Cortes na despesa, onde cortar?
ticojuno666 Escreveu:mapaman Escreveu:bar38 Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Hoje às 11:22
Universidade do Porto reduz professores, corta em disciplinas e suspende obras
A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Espectáculo ,25€ menos que propina máxima será com certeza uma grande ajuda!
Parece-me que pagar 999 euros/ano de propinas naquela que é reconhecida como uma das melhores Universidades do País é manifestamente pouco,mas até percebo que comprar um iphone xpto para o menino/menina ou uma bimby é muito mais prioritário do que pagar 99 euros/mês para se ter uma boa formação e um futuro aqui ou noutro lado qualquer.
Tive a sorte de estudar na U. de Lisboa,faculdade de ciências,e aprendi a dar valor aos gastos brutais com material utilizado de forma gratuita e ao mesmo tempo a fugir a sete pés dessa mentalidade de que tudo têm de ser à borla ou quase.
O valor das propinas em Portugal continua a valores ridiculos.
Só têm de escolher entre o LCD,o ultimo apple da moda,a bimby para fazer o arroz ou formação de qualidade.
1 curso de engenharia na UP( em propinas) é igual a 5 bimbys![]()
Depois não se queixem.
Paguei o meu curso superior do meu bolso durante 6 anos numa faculdade de medicina bem reputada a nivel europeu. Os meus pais ao inves de comprarem um BMW ou ou Mercedes optaram por me proporcionar estudos de alta qualidade.
Supreende me ver o parque automovel dos estudantes universitarios portugueses, na CZ 99.99 por cento nao tinham carro e viviam nas residencias universitarias. Fico pasmado quando se considera o valor das propinas em POrtugal elevado quando depois se percebe que o nivel de vida dos estudantes e muito confortavel.
No entanto tenho a acrecentar que na republica checa o ensino universitario e universalmente gratuito.
Totalmente de acordo ticojuno666, também tive de pagar o meu, e se existe coisa que nunca entendi é o facto dos estudantes reclamarem das propinas e ver muitos deles a "estoirar" aos 50€ e mais, nas noitadas, a cada fim de semana... Por este rumo, possivelmente serão muitos deles os nossos governantes no futuro...
Rir
inda está para durar o processo em torno da demissão de Cristina Azevedo da presidência da Fundação Cidade de Guimarães (FCG). A ex-líder da organização da Capital Europeia da Cultura (CEC) exige em tribunal uma indemnização de 420 mil euros. Mas há outra rescisão de contrato que pode condicionar esta intenção: Azevedo devia ter retomado funções na Euronext Lisboa, mas negociou a saída desta empresa que gere a bolsa da capital por mútuo acordo, o que pode ser um trunfo para a Guimarães 2012.
Quando optou pelo abandono de funções na CEC, onde recebia 14.500 euros por mês (12 mil depois do corte de 30%, determinado após o PÚBLICO ter divulgado a folha de vencimentos da administração), Cristina Azevedo estabeleceu um acordo com a organização. As duas partes decidiram que a gestora seria indemnizada num valor a apurar pela diferença entre aquilo que recebia antes de ser convidada para presidir à Guimarães 2012, como vogal da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e as suas futuras funções profissionais. Nessa altura, o presidente do Conselho Geral da FCG, Jorge Sampaio, esclareceu que a ex-presidente da administração regressaria à Euronext, aos quadros a que pertencia.
Porém, Cristina Azevedo não voltou a trabalhar na empresa, alegadamente por falta de vagas, e é no facto de não ter sido readmitida que baseia o procedimento judicial contra a FCG, apresentado em meados deste mês no Tribunal de Varas Mistas de Guimarães. Nele, a gestora exige 420 mil euros de compensação pela sua demissão, valor que é apurado tendo como referência os 6900 euros de salário que auferia na CCDR-N e os 61 meses de contrato que ainda tinha com a Guimarães 2012.
Mas a forma como a ex-presidente da Guimarães 2012 saiu da empresa bolsista pode pôr em causa esta intenção. "Houve uma rescisão por mútuo acordo com Cristina Azevedo", garantiu ao PÚBLICO a assessora de imprensa da Euronext Lisboa. A Fundação de Guimarães deverá usar este facto como argumento para contrariar o procedimento judicial lançado por Azevedo, justificando que a ex-presidente não retomou o posto de trabalho original por vontade sua e que, por isso, o pedido de indemnização perde razão de ser.
Neste momento ainda decorre o período legal durante o qual a FCG poderá pronunciar-se no âmbito do processo. A organização da Guimarães 2012 tem recusado fazer comentários públicos a este caso. O mesmo acontece com Cristina Azevedo, que se tem limitado a dizer nas últimas semanas que "confia na justiça portuguesa", sempre que os jornalistas a confrontam.
Despedida "sem justa causa"
A rescisão da ex-presidente da FCG foi negociada em Julho de 2011 e selada através de um contrato que continha uma "cláusula de silêncio", que impede os vários protagonistas de se pronunciarem sobre a saída. O acordo foi estabelecido à margem de um Conselho Geral da FCG convocado por Sampaio para analisar a quebra de confiança entre a Câmara Municipal de Guimarães e Azevedo.
Desde os primeiros meses desse ano que a administração foi alvo de várias críticas das associações culturais locais, pelo fraco envolvimento da população na preparação do evento, mas acabou por ser o autarca António Magalhães a dar a "machadada final" na relação com a gestora. Em causa estavam atrasos na apresentação de candidaturas a fundos comunitários e o adiamento de contratos de produção com a cooperativa municipal A Oficina, que também gere o Centro Cultural Vila Flor.
Este processo não é, porém, o único que a fundação terá de enfrentar por causa da mudança de protagonistas no Verão do ano passado. A vogal da administração liderada por Azevedo, Carla Morais, que foi demitida em Agosto, exige o pagamento de mais de 800 mil euros em tribunal. A antiga responsável pela organização financeira da capital da cultura diz ter sido despedida "sem justa causa" e sem o seu consentimento.
O valor da indemnização é apurado tendo por base o vencimento auferido desde o início das suas funções (12.500 euros/mês) e até ao final do contrato, previsto até 2015. O salário teve também um corte de 30%, mas Morais diz nunca ter concordado com a medida, pelo que exige a indemnização por inteiro.
Quando optou pelo abandono de funções na CEC, onde recebia 14.500 euros por mês (12 mil depois do corte de 30%, determinado após o PÚBLICO ter divulgado a folha de vencimentos da administração), Cristina Azevedo estabeleceu um acordo com a organização. As duas partes decidiram que a gestora seria indemnizada num valor a apurar pela diferença entre aquilo que recebia antes de ser convidada para presidir à Guimarães 2012, como vogal da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e as suas futuras funções profissionais. Nessa altura, o presidente do Conselho Geral da FCG, Jorge Sampaio, esclareceu que a ex-presidente da administração regressaria à Euronext, aos quadros a que pertencia.
Porém, Cristina Azevedo não voltou a trabalhar na empresa, alegadamente por falta de vagas, e é no facto de não ter sido readmitida que baseia o procedimento judicial contra a FCG, apresentado em meados deste mês no Tribunal de Varas Mistas de Guimarães. Nele, a gestora exige 420 mil euros de compensação pela sua demissão, valor que é apurado tendo como referência os 6900 euros de salário que auferia na CCDR-N e os 61 meses de contrato que ainda tinha com a Guimarães 2012.
Mas a forma como a ex-presidente da Guimarães 2012 saiu da empresa bolsista pode pôr em causa esta intenção. "Houve uma rescisão por mútuo acordo com Cristina Azevedo", garantiu ao PÚBLICO a assessora de imprensa da Euronext Lisboa. A Fundação de Guimarães deverá usar este facto como argumento para contrariar o procedimento judicial lançado por Azevedo, justificando que a ex-presidente não retomou o posto de trabalho original por vontade sua e que, por isso, o pedido de indemnização perde razão de ser.
Neste momento ainda decorre o período legal durante o qual a FCG poderá pronunciar-se no âmbito do processo. A organização da Guimarães 2012 tem recusado fazer comentários públicos a este caso. O mesmo acontece com Cristina Azevedo, que se tem limitado a dizer nas últimas semanas que "confia na justiça portuguesa", sempre que os jornalistas a confrontam.
Despedida "sem justa causa"
A rescisão da ex-presidente da FCG foi negociada em Julho de 2011 e selada através de um contrato que continha uma "cláusula de silêncio", que impede os vários protagonistas de se pronunciarem sobre a saída. O acordo foi estabelecido à margem de um Conselho Geral da FCG convocado por Sampaio para analisar a quebra de confiança entre a Câmara Municipal de Guimarães e Azevedo.
Desde os primeiros meses desse ano que a administração foi alvo de várias críticas das associações culturais locais, pelo fraco envolvimento da população na preparação do evento, mas acabou por ser o autarca António Magalhães a dar a "machadada final" na relação com a gestora. Em causa estavam atrasos na apresentação de candidaturas a fundos comunitários e o adiamento de contratos de produção com a cooperativa municipal A Oficina, que também gere o Centro Cultural Vila Flor.
Este processo não é, porém, o único que a fundação terá de enfrentar por causa da mudança de protagonistas no Verão do ano passado. A vogal da administração liderada por Azevedo, Carla Morais, que foi demitida em Agosto, exige o pagamento de mais de 800 mil euros em tribunal. A antiga responsável pela organização financeira da capital da cultura diz ter sido despedida "sem justa causa" e sem o seu consentimento.
O valor da indemnização é apurado tendo por base o vencimento auferido desde o início das suas funções (12.500 euros/mês) e até ao final do contrato, previsto até 2015. O salário teve também um corte de 30%, mas Morais diz nunca ter concordado com a medida, pelo que exige a indemnização por inteiro.
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Recebi um "recado" da escola do meu filho mais novo que está no 4ºano, acabaram-se as toalhitas de papel nas casas de banho, a junta de freguesia não tem verba para continuar a comprar, assim como os trabalhos serão reduzidos porque não há verba para material.
Até compreendo o necessidade dos cortes, só não aceito é que antes de cortar nestas coisas básicas não cortem nas mordomias dos deputados e de outros governantes.
Até compreendo o necessidade dos cortes, só não aceito é que antes de cortar nestas coisas básicas não cortem nas mordomias dos deputados e de outros governantes.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
alexandre7ias Escreveu:Cortes deixarão universidades "abaixo da linha de água"
Publicado hoje às 10"A boa gestão faz-se nos detalhes, poupamos um bocadinho aqui, outro acolá, encontramos uma receita adicional além", sintetiza João Gabriel Silva, salientando que a UC "tem tido bastante sucesso na atração de estudantes estrangeiros".
A UC, que em dezembro de 2011 era frequentada por cerca de 3.700 alunos estrangeiros,.
Afinal boa gestão só nestes últimos anos!!! e agora quem paga a ma' gestão anterior.
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.Cortes deixarão universidades "abaixo da linha de água"
Publicado hoje às 10:09
Lusa, publicado por Graciosa Silva
Foto: Fernando Fontes/Global Imagens
O reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva, espera que "o bom senso prevaleça" e que os anunciados cortes orçamentais nas universidades para o próximo ano não se concretizem.
"Vamos intensificar todos os esforços para explicar ao Governo" que o caminho que está a seguir "é uma via insustentável para o ensino superior" e que os cortes para 2013 deixarão "todas as universidades portuguesas abaixo da linha de água", afirma João Gabriel Silva em declarações à agência Lusa.
As universidades "já deram uma contribuição desproporcionada para a consolidação orçamental do país", sublinha o reitor da UC, sustentando que "isto não pode continuar, isto tem de parar".
O Orçamento de Estado para 2013, prevê "um corte adicional da ordem dos dez por cento" na dotação para as universidades, que significa "uma redução global de cerca de 40%" em três anos.
"É uma barbaridade", salienta o reitor da UC, concluindo que "este Governo não quer universidades".
Se "todos os setores da despesa pública tivessem um corte de 30%, já tínhamos despedido a 'troika'", afirma o reitor, explicitando: "basicamente, quero dizer que para o ensino superior acabou, chega , já demos uma contribuição desproporcionada", basta de "confundir esforço, empenho e boa gestão com gorduras".
O Governo, perante "a atitude construtiva" e "o imenso esforço" das universidades para "manterem tudo a funcionar e sem perdas relevantes", entende que se elas "aguentaram os cortes anteriores, podem aguentar mais cortes", mas, adverte João Gabriel Silva, nesta lógica, "o caminho que resta é o da degradação".
Os cortes já efetuados não prejudicaram de modo muito relevante o funcionamento da UC, mas "as soluções encontradas são de curto prazo", pois "os investimentos pararam" e "não houve substituição de pessoas" que saíram, "essencialmente, para a aposentação", exemplifica.
Além da redução do corpo docente e quadro de outros funcionários, sobretudo provocada por aquele tipo de saídas, a UC também baixou a despesa com serviços, como os de limpeza e vigilância, que vinham sendo prestados por empresas contratadas para o efeito, e são, agora, desempenhados por funcionários de outros setores da instituição.
"A boa gestão faz-se nos detalhes, poupamos um bocadinho aqui, outro acolá, encontramos uma receita adicional além", sintetiza João Gabriel Silva, salientando que a UC "tem tido bastante sucesso na atração de estudantes estrangeiros".
A UC, que em dezembro de 2011 era frequentada por cerca de 3.700 alunos estrangeiros, "é a universidade que, fora do Brasil, mais estudantes brasileiros bolseiros possui -- há perto de mil bolseiros, pagos pelo governo do Brasil, a estudar em Coimbra", que representam uma receita, em propinas, da ordem de um milhão de euros, por ano.
http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Quanto a conversa do parque automóvel, dos iphones e restante, devo dizer que os alunos não tem € logo sao os pais a comprar/dar possivelmente com uma idade de 45 para cima talvez um pouco mais. E são esses os responsáveis em grande parte pelo estado de Portugal.
Ao que me queria referir , não era se o ensino e' caro ou barato o que muito discutível na Suécia recebes bolsas de estudo de 1000€ ,mas si ao embandeirar a portuguesa com medidas que nem servem os alunos nem as faculdades.ticojuno666 Escreveu:mapaman Escreveu:bar38 Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Hoje às 11:22
Universidade do Porto reduz professores, corta em disciplinas e suspende obras
A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Espectáculo ,25€ menos que propina máxima será com certeza uma grande ajuda!
Parece-me que pagar 999 euros/ano de propinas naquela que é reconhecida como uma das melhores Universidades do País é manifestamente pouco,mas até percebo que comprar um iphone xpto para o menino/menina ou uma bimby é muito mais prioritário do que pagar 99 euros/mês para se ter uma boa formação e um futuro aqui ou noutro lado qualquer.
Tive a sorte de estudar na U. de Lisboa,faculdade de ciências,e aprendi a dar valor aos gastos brutais com material utilizado de forma gratuita e ao mesmo tempo a fugir a sete pés dessa mentalidade de que tudo têm de ser à borla ou quase.
O valor das propinas em Portugal continua a valores ridiculos.
Só têm de escolher entre o LCD,o ultimo apple da moda,a bimby para fazer o arroz ou formação de qualidade.
1 curso de engenharia na UP( em propinas) é igual a 5 bimbys![]()
Depois não se queixem.
Paguei o meu curso superior do meu bolso durante 6 anos numa faculdade de medicina bem reputada a nivel europeu. Os meus pais ao inves de comprarem um BMW ou ou Mercedes optaram por me proporcionar estudos de alta qualidade.
Supreende me ver o parque automovel dos estudantes universitarios portugueses, na CZ 99.99 por cento nao tinham carro e viviam nas residencias universitarias. Fico pasmado quando se considera o valor das propinas em POrtugal elevado quando depois se percebe que o nivel de vida dos estudantes e muito confortavel.
No entanto tenho a acrecentar que na republica checa o ensino universitario e universalmente gratuito.
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mapaman Escreveu:bar38 Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Hoje às 11:22
Universidade do Porto reduz professores, corta em disciplinas e suspende obras
A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Espectáculo ,25€ menos que propina máxima será com certeza uma grande ajuda!
Parece-me que pagar 999 euros/ano de propinas naquela que é reconhecida como uma das melhores Universidades do País é manifestamente pouco,mas até percebo que comprar um iphone xpto para o menino/menina ou uma bimby é muito mais prioritário do que pagar 99 euros/mês para se ter uma boa formação e um futuro aqui ou noutro lado qualquer.
Tive a sorte de estudar na U. de Lisboa,faculdade de ciências,e aprendi a dar valor aos gastos brutais com material utilizado de forma gratuita e ao mesmo tempo a fugir a sete pés dessa mentalidade de que tudo têm de ser à borla ou quase.
O valor das propinas em Portugal continua a valores ridiculos.
Só têm de escolher entre o LCD,o ultimo apple da moda,a bimby para fazer o arroz ou formação de qualidade.
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Depois não se queixem.
mapamen, mais de 90% dos estudantes universitários não podem optar entre bimbys e o curso superior. Muito menos quando se têm de deslocar da zona de residência e pagar uma renda.
Concordo que as propinas sejam reduzidas em Portugal, mas apenas 10% da população pode pagar mais.
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o valor da propina acaba por ser relativo. Reparem, no publico, o valor da propina não cobre todas as despesas relativas aos serviços que estão a ser prestados. Ou seja, por exemplo, um curso de engenharia tem +- um custo médio por aluno de 7000 euros por ano. 1000 euros são pagos pelos pais através das propinas. O restante é pago pelos pais através de IRS e IVA e pelas empresas através de IRC (genericamente).
o valor das propinas é apenas um valor para que directamente a maioria das pessoa possa contribuir, mas no fundo pagas tudo à mesma. Apenas aqueles que tem menos possibilidades é que acabam por pagar menos (porque contribuem menos com IRS, IVA etc não chegam para cobrir a sua parte). Essa é paga por aqueles que contribuíram mais do que o serviço que lhes está a ser prestado. Ou seja ser "gratuito" ou não acaba por ser "irrelevante", o custo está lá e será pago, directa ou indirectamente pelos contribuintes. Agora se meterem propinas muito elevadas, algumas pessoas não as vão conseguir pagar "directamente". Mas também existem apoios sociais...
o valor das propinas é apenas um valor para que directamente a maioria das pessoa possa contribuir, mas no fundo pagas tudo à mesma. Apenas aqueles que tem menos possibilidades é que acabam por pagar menos (porque contribuem menos com IRS, IVA etc não chegam para cobrir a sua parte). Essa é paga por aqueles que contribuíram mais do que o serviço que lhes está a ser prestado. Ou seja ser "gratuito" ou não acaba por ser "irrelevante", o custo está lá e será pago, directa ou indirectamente pelos contribuintes. Agora se meterem propinas muito elevadas, algumas pessoas não as vão conseguir pagar "directamente". Mas também existem apoios sociais...
mapaman Escreveu:bar38 Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Hoje às 11:22
Universidade do Porto reduz professores, corta em disciplinas e suspende obras
A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Espectáculo ,25€ menos que propina máxima será com certeza uma grande ajuda!
Parece-me que pagar 999 euros/ano de propinas naquela que é reconhecida como uma das melhores Universidades do País é manifestamente pouco,mas até percebo que comprar um iphone xpto para o menino/menina ou uma bimby é muito mais prioritário do que pagar 99 euros/mês para se ter uma boa formação e um futuro aqui ou noutro lado qualquer.
Tive a sorte de estudar na U. de Lisboa,faculdade de ciências,e aprendi a dar valor aos gastos brutais com material utilizado de forma gratuita e ao mesmo tempo a fugir a sete pés dessa mentalidade de que tudo têm de ser à borla ou quase.
O valor das propinas em Portugal continua a valores ridiculos.
Só têm de escolher entre o LCD,o ultimo apple da moda,a bimby para fazer o arroz ou formação de qualidade.
1 curso de engenharia na UP( em propinas) é igual a 5 bimbys![]()
Depois não se queixem.
Paguei o meu curso superior do meu bolso durante 6 anos numa faculdade de medicina bem reputada a nivel europeu. Os meus pais ao inves de comprarem um BMW ou ou Mercedes optaram por me proporcionar estudos de alta qualidade.
Supreende me ver o parque automovel dos estudantes universitarios portugueses, na CZ 99.99 por cento nao tinham carro e viviam nas residencias universitarias. Fico pasmado quando se considera o valor das propinas em POrtugal elevado quando depois se percebe que o nivel de vida dos estudantes e muito confortavel.
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O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu
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A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Espectáculo ,25€ menos que propina máxima será com certeza uma grande ajuda!
Parece-me que pagar 999 euros/ano de propinas naquela que é reconhecida como uma das melhores Universidades do País é manifestamente pouco,mas até percebo que comprar um iphone xpto para o menino/menina ou uma bimby é muito mais prioritário do que pagar 99 euros/mês para se ter uma boa formação e um futuro aqui ou noutro lado qualquer.
Tive a sorte de estudar na U. de Lisboa,faculdade de ciências,e aprendi a dar valor aos gastos brutais com material utilizado de forma gratuita e ao mesmo tempo a fugir a sete pés dessa mentalidade de que tudo têm de ser à borla ou quase.
O valor das propinas em Portugal continua a valores ridiculos.
Só têm de escolher entre o LCD,o ultimo apple da moda,a bimby para fazer o arroz ou formação de qualidade.
1 curso de engenharia na UP( em propinas) é igual a 5 bimbys

Depois não se queixem.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
alexandre7ias Escreveu:.Hoje às 11:22
Universidade do Porto reduz professores, corta em disciplinas e suspende obras
A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Espectáculo ,25€ menos que propina máxima será com certeza uma grande ajuda!
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alexandre7ias Escreveu:.Hoje às 11:22
Universidade do Porto reduz professores, corta em disciplinas e suspende obras
A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
Bons velhos tempos em que todos os anos havia PCs novos a cada semestre.
9,1M são uma gota de água é fácil poupar bem mais do que isso sem ter grande impacto no desempenho das instituições académicas.
.Portugueses cortam na diversão, viagens e refeições fora
Económico com Lusa
03/11/12 11:16
Um autor que se proponha romancear o período de dificuldades que a população portuguesa atravessa e quiser baptizar a crise com algum rigor matemático pode chamar-lhe 'senhora dez por cento'.
Dados reunidos pela agência Lusa revelam que é à volta dessa percentagem que se situam muitas das quedas no consumo apuradas durante o presente ano, relativamente a 2011, quando a queda na disponibilidade financeira das pessoas já era acentuada.
Os números com maiores dimensões surgem no transporte pesado que são os comboios. Este ano, até final de setembro, a quebra no número de passageiros da CP ultrapassou os 10,7 milhões de passageiros, em relação ao mesmo período de 2011, revelam os números disponibilizados à Lusa pelas relações públicas da empresa.
A descida é de 11% e traduz-se numa queda de 95,6 milhões de utentes para 84,9 milhões, quando se comparam os dois períodos de nove meses.
Tendência parecida surge quando se aborda a questão do transporte rodoviário. A queda no consumo de combustíveis lá está a rondar os mesmos 10%.
Os últimos dados disponibilizados pela Direcção Geral da Energia e Geologia, referentes a Agosto passado, situam o decréscimo dos gastos nos postos de abastecimento de combustíveis em 9,2% no caso da gasolina e de 9,3% no gasóleo. A única excepção à quebra foi o gás GPL para automóveis, cujo consumo aumentou 8,1%.
A deslocarem-se menos, é natural que esse corte se reflicta em termos na diversão e nas chamadas saídas à noite. Percentagens calculadas com base nos dados da empresa que disponibiliza o pagamento a através de cartões bancários indicam que a descida nesse campo foi de 11,1% Setembro, se comparado com o que aconteceu no mesmo mês de 2011.
Embora excluam os pagamentos feitos a dinheiro, estes são os elementos em que se baseiam as análises estatísticas, feitas pelo portal www.conheceracrise.com, que pelo mesmo método calculam a descida nos almoços ou jantares fora de casa em 7,9%.
A sair menos e a fazer menos refeições fora de casa, surge como natural uma queda nas idas ao cinema, neste caso bem acima dos tais "dez por cento", atingindo os 17% no primeiro semestre deste ano, relativamente aos primeiros seis meses de 2011.
No mesmo patamar surgem os cortes nas viagens, que em Setembro foram de menos 16,9%, em relação ao mês homólogo do ano passado.
O recurso ao alojamento na hotelaria nacional também acusa os tempos difíceis e apresenta quebras que vão desde a descida de 6,1 por cento em Agosto, o mês de maior procura, aos -21,4% em Abril ou -9,6 por cento em Maio.
Ir cuidar da boa forma física para ginásios também desceu um quinto em Setembro (-19,7%) e as deslocações para aprimorar a imagem nos cabeleireiros caiu igualmente, em 17,1%.
Acentuada foi também a redução nas idas ao futebol, que se pode calcular em 15%, quando comparada a média das sete jornadas cumpridas este ano na Liga Zon Sagres, o campeonato principal, com o número de espectadores que em cada jornada foram aos estádios no ano passado.
Em 2011, a média de pessoas que assistiu aos oito jogos de cada jornada na época passada foi de 87.665, valor que baixou para 73.709 na presente temporada.
Agora só falta os políticos seguirem esta medida!
.Portugueses cortam na diversão, viagens e refeições fora
Económico com Lusa
03/11/12 11:16
Um autor que se proponha romancear o período de dificuldades que a população portuguesa atravessa e quiser baptizar a crise com algum rigor matemático pode chamar-lhe 'senhora dez por cento'.
Dados reunidos pela agência Lusa revelam que é à volta dessa percentagem que se situam muitas das quedas no consumo apuradas durante o presente ano, relativamente a 2011, quando a queda na disponibilidade financeira das pessoas já era acentuada.
Os números com maiores dimensões surgem no transporte pesado que são os comboios. Este ano, até final de setembro, a quebra no número de passageiros da CP ultrapassou os 10,7 milhões de passageiros, em relação ao mesmo período de 2011, revelam os números disponibilizados à Lusa pelas relações públicas da empresa.
A descida é de 11% e traduz-se numa queda de 95,6 milhões de utentes para 84,9 milhões, quando se comparam os dois períodos de nove meses.
Tendência parecida surge quando se aborda a questão do transporte rodoviário. A queda no consumo de combustíveis lá está a rondar os mesmos 10%.
Os últimos dados disponibilizados pela Direcção Geral da Energia e Geologia, referentes a Agosto passado, situam o decréscimo dos gastos nos postos de abastecimento de combustíveis em 9,2% no caso da gasolina e de 9,3% no gasóleo. A única excepção à quebra foi o gás GPL para automóveis, cujo consumo aumentou 8,1%.
A deslocarem-se menos, é natural que esse corte se reflicta em termos na diversão e nas chamadas saídas à noite. Percentagens calculadas com base nos dados da empresa que disponibiliza o pagamento a através de cartões bancários indicam que a descida nesse campo foi de 11,1% Setembro, se comparado com o que aconteceu no mesmo mês de 2011.
Embora excluam os pagamentos feitos a dinheiro, estes são os elementos em que se baseiam as análises estatísticas, feitas pelo portal www.conheceracrise.com, que pelo mesmo método calculam a descida nos almoços ou jantares fora de casa em 7,9%.
A sair menos e a fazer menos refeições fora de casa, surge como natural uma queda nas idas ao cinema, neste caso bem acima dos tais "dez por cento", atingindo os 17% no primeiro semestre deste ano, relativamente aos primeiros seis meses de 2011.
No mesmo patamar surgem os cortes nas viagens, que em Setembro foram de menos 16,9%, em relação ao mês homólogo do ano passado.
O recurso ao alojamento na hotelaria nacional também acusa os tempos difíceis e apresenta quebras que vão desde a descida de 6,1 por cento em Agosto, o mês de maior procura, aos -21,4% em Abril ou -9,6 por cento em Maio.
Ir cuidar da boa forma física para ginásios também desceu um quinto em Setembro (-19,7%) e as deslocações para aprimorar a imagem nos cabeleireiros caiu igualmente, em 17,1%.
Acentuada foi também a redução nas idas ao futebol, que se pode calcular em 15%, quando comparada a média das sete jornadas cumpridas este ano na Liga Zon Sagres, o campeonato principal, com o número de espectadores que em cada jornada foram aos estádios no ano passado.
Em 2011, a média de pessoas que assistiu aos oito jogos de cada jornada na época passada foi de 87.665, valor que baixou para 73.709 na presente temporada.
Agora só falta os políticos seguirem esta medida!
.Hoje às 11:22
Universidade do Porto reduz professores, corta em disciplinas e suspende obras
A redução de professores convidados e de disciplinas optativas, o cancelamento de novas obras e o desinvestimento na manutenção de edifícios são medidas que a Universidade do Porto levará a cabo com corte estatal de 9,1 milhões de euros.
A Universidade do Porto (UP) vai receber em 2013 menos 9,1 milhões de euros do Estado, um «rombo inimaginável» e «surpreendente» que compromete o normal funcionamento da maior universidade portuguesa, admitiu à Lusa o reitor, Marques dos Santos.
«Vamos lutar para que não se concretize este corte», afirmou à agência Lusa o reitor, afirmando que foi «surpreendido» com o corte real de 9,1 milhões de euros para a UP e que não foi «sério» da parte do Governo, a universidade ter tido conhecimento daquela redução através do documento do Orçamento do Estado sem ter havido diálogo.
Em entrevista à Lusa, Marques dos Santos, admitiu que o dinheiro que a UP receberá do Estado não chega para pagar os recursos humanos e que só vai conseguir pagar os ordenados dos funcionários «com verbas das receitas próprias».
Com a proposta de um corte de 9,1 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2013 não haverá dinheiro suficiente para renovar contratos de professores convidados ou não será possível realizar a manutenção de edifícios e laboratórios.
A UP não está a praticar a propina máxima de 1.024 euros, está a praticar a propina do ano anterior – 999 euros, uma decisão do Conselho Geral daquela universidade, «tendo em conta as dificuldades que o país atravessa e que os estudantes atravessam», adiantou fonte da assessoria de imprensa da UP.
Marques dos Santos adiantou que com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos «18 milhões de euros».
A UP apresentou, em 2011, um lucro de 23,3 milhões de euros, aumentando o resultado líquido em 143 por cento face a 2010, revelou o Relatório de Contas daquela instituição universitária.
A Universidade do Porto é a mais bem classificada em Portugal em sete dos principais rankings internacionais e está entre as 100 melhores universidades da Europa, revela o Relatório de Contas daquela instituição de ensino superior.
Lusa/SOL
Sr_SNiper Escreveu:Estes números estão corretos? Onde os foste buscar?
Se não estão, anda muito perto.
Fonte da noticia:
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=62234
No fim de Setembro a divida directa era de quase 190 mil milhões de €.
http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2012/E ... _Flows.xls
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
alexandre7ias Escreveu:.No último ano e meio, a dívida pública portuguesa foi a segunda que mais cresceu em toda a Europa, subindo a um ritmo três vezes superior à média dos seus parceiros do euro. E dentro de poucos meses irá ultrapassar a barreira dos 200 mil milhões de euros, um valor nunca imaginado pela troika quando chegou a Portugal.
Se o Governo tem tido dificuldades em controlar as metas do défice orçamental – seja através de medidas extraordinárias ou mais tempo – a dívida pública está a ter uma evolução que dá sinais de descontrolo e que ‘abre portas’ a um eventual perdão dos credores, como foi efectuado à Grécia no início deste ano.
A intervenção externa da troika acelerou esta tendência e a austeridade imposta fez o resto. Apesar de continuarem a sublinhar que a dívida portuguesa é sustentável, os credores externos (compostos pelo Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) continuam a ver a dívida do Estado a subir sem parar e a um ritmo que nem o Governo, nem os credores esperavam.
A cada revisão trimestral, a troika tem sido obrigada a rever em alta a evolução da dívida. Em cinco visitas, foram cinco revisões em alta. Os credores continuam a referir que a dívida permanece num nível sustentável, mas o tom parece estar a mudar. No relatório sobre a quinta avaliação, feito pelo FMI e divulgado ontem, a troika alertou que a margem de manobra para controlar a evolução da dívida portuguesa é, cada vez, «mais estreita». Em reacção, o Governo informou que irá alargar o programa de privatizações – originalmente orçado em 5 mil milhões de euros – para tentar baixar a dívida pública.
Quando desenharam o programa de assistência a Portugal – corria o mês de Junho de 2011 –, os credores externos acreditavam que a dívida pública iria atingir um pico de 198 mil milhões de euros apenas nos quatro anos seguintes, ou seja, em 2015. Mas essa marca foi ultrapassada em Junho passado – exactamente um ano depois –, segundo dados revelados, esta semana, pelo Eurostat.
Portugal lidera subidas
O gabinete de estatística da CE revelou outros valores: a dívida lusa foi a segunda que mais subiu em toda a União Europeia – atrás do Chipre – entre o primeiro trimestre de 2011 e o final de Junho deste ano (um salto de 10,6 pontos percentuais até 117,5% do PIB, o que corresponde a um aumento de 10,3%). E a dívida do Estado português está também a crescer a um ritmo três vezes superior à média da Zona Euro (3%). O facto de Portugal estar a endividar-se três vezes mais do que os seus parceiros do euro é apenas um dos sinais de como a dívida pública está a entrar num patamar insustentável.
Apesar de, em percentagem do PIB atingir um máximo no próximo ano, a dívida em valor absoluto vai continuar a crescer, pelo menos, até 2016 – atingindo 214 mil milhões de euros, um valor eventualmente pesado para uma economia que não vai crescer até 2014 e em que as exportações contam apenas para 30% do PIB.
O ‘fardo’ do endividamento irá continuar a pesar nos encargos com juros nas contas públicas até 2016 – um preço médio de 5% do PIB ou 8 mil milhões de euros todos os anos – dificultando as metas do défice orçamental, as condições de financiamento do país e das empresas, e impossibilitando a eventual subida dos ratings. Portugal está a gastar mais em juros do que em despesas na Educação, por exemplo.
A renegociação da dívida é uma hipótese cada vez mais discutida entre economistas, governantes e analistas, e vista por muitos como um evento inevitável. Só esta semana, essa solução foi sugerida pela Economist Intelligence Unit, as três agências de rating (segundo o DN) e Miguel Cadilhe, ex-ministro das Finanças.
A solução de um perdão de dívida – por exemplo, o não pagamento de metade colocaria a dívida nos 60% do PIB, nível exigido por Bruxelas e valor equivalente ao de Portugal nos anos anteriores à crise – é uma das hipótese mais comentadas. É violenta, mas os impactos na resolução do endividamento poderiam marcar um novo início. Recorde-se que em 2007, a dívida pública portuguesa estava ao nível da alemã e ligeiramente abaixo da média europeia, rondando os 70% do PIB.
Apesar de ser, fortemente, penalizador para a imagem de um país – nomeadamente, afastando investidores estrangeiros – o facto é que um perdão de dívida poderá não ter os efeitos catastróficos e de contágio que muitos preconizam. Veja-se o caso grego. Atenas avançou para uma reestruturação da dívida dos credores privados em Março de 2012. E após o resgate e as acções de Bruxelas, a pressão sobre os juros desceu de forma significativa em toda a periferia, desde a Irlanda, à Grécia ou Portugal. No nosso caso, por exemplo, os juros a dois anos recuaram de um máximo de mais de 20% em Fevereiro de 2012 para níveis de 5%, abaixo do cobrado antes do resgate.
Estes valores evidenciam que, se apoiada com medidas ao nível europeu – como foi o reforço dos fundos de resgate ou as operações de liquidez do BCE – este tipo de operações poderá ter resultados benéficos e limitar o efeito de contágio, como aconteceu na Grécia.
A discussão sobre um eventual perdão da dívida deverá continuar como ponto central nos próximos meses. Se Portugal não conseguir regressar aos mercados em 2013, como acordado com a troika, e tiver de accionar um segundo resgate, Lisboa poderá seguir as pisadas de Atenas.
Viva a Tróika, sem duvida estão a fazer um bom trabalho!
Estes números estão corretos? Onde os foste buscar?
Lose your opinion, not your money
.No último ano e meio, a dívida pública portuguesa foi a segunda que mais cresceu em toda a Europa, subindo a um ritmo três vezes superior à média dos seus parceiros do euro. E dentro de poucos meses irá ultrapassar a barreira dos 200 mil milhões de euros, um valor nunca imaginado pela troika quando chegou a Portugal.
Se o Governo tem tido dificuldades em controlar as metas do défice orçamental – seja através de medidas extraordinárias ou mais tempo – a dívida pública está a ter uma evolução que dá sinais de descontrolo e que ‘abre portas’ a um eventual perdão dos credores, como foi efectuado à Grécia no início deste ano.
A intervenção externa da troika acelerou esta tendência e a austeridade imposta fez o resto. Apesar de continuarem a sublinhar que a dívida portuguesa é sustentável, os credores externos (compostos pelo Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) continuam a ver a dívida do Estado a subir sem parar e a um ritmo que nem o Governo, nem os credores esperavam.
A cada revisão trimestral, a troika tem sido obrigada a rever em alta a evolução da dívida. Em cinco visitas, foram cinco revisões em alta. Os credores continuam a referir que a dívida permanece num nível sustentável, mas o tom parece estar a mudar. No relatório sobre a quinta avaliação, feito pelo FMI e divulgado ontem, a troika alertou que a margem de manobra para controlar a evolução da dívida portuguesa é, cada vez, «mais estreita». Em reacção, o Governo informou que irá alargar o programa de privatizações – originalmente orçado em 5 mil milhões de euros – para tentar baixar a dívida pública.
Quando desenharam o programa de assistência a Portugal – corria o mês de Junho de 2011 –, os credores externos acreditavam que a dívida pública iria atingir um pico de 198 mil milhões de euros apenas nos quatro anos seguintes, ou seja, em 2015. Mas essa marca foi ultrapassada em Junho passado – exactamente um ano depois –, segundo dados revelados, esta semana, pelo Eurostat.
Portugal lidera subidas
O gabinete de estatística da CE revelou outros valores: a dívida lusa foi a segunda que mais subiu em toda a União Europeia – atrás do Chipre – entre o primeiro trimestre de 2011 e o final de Junho deste ano (um salto de 10,6 pontos percentuais até 117,5% do PIB, o que corresponde a um aumento de 10,3%). E a dívida do Estado português está também a crescer a um ritmo três vezes superior à média da Zona Euro (3%). O facto de Portugal estar a endividar-se três vezes mais do que os seus parceiros do euro é apenas um dos sinais de como a dívida pública está a entrar num patamar insustentável.
Apesar de, em percentagem do PIB atingir um máximo no próximo ano, a dívida em valor absoluto vai continuar a crescer, pelo menos, até 2016 – atingindo 214 mil milhões de euros, um valor eventualmente pesado para uma economia que não vai crescer até 2014 e em que as exportações contam apenas para 30% do PIB.
O ‘fardo’ do endividamento irá continuar a pesar nos encargos com juros nas contas públicas até 2016 – um preço médio de 5% do PIB ou 8 mil milhões de euros todos os anos – dificultando as metas do défice orçamental, as condições de financiamento do país e das empresas, e impossibilitando a eventual subida dos ratings. Portugal está a gastar mais em juros do que em despesas na Educação, por exemplo.
A renegociação da dívida é uma hipótese cada vez mais discutida entre economistas, governantes e analistas, e vista por muitos como um evento inevitável. Só esta semana, essa solução foi sugerida pela Economist Intelligence Unit, as três agências de rating (segundo o DN) e Miguel Cadilhe, ex-ministro das Finanças.
A solução de um perdão de dívida – por exemplo, o não pagamento de metade colocaria a dívida nos 60% do PIB, nível exigido por Bruxelas e valor equivalente ao de Portugal nos anos anteriores à crise – é uma das hipótese mais comentadas. É violenta, mas os impactos na resolução do endividamento poderiam marcar um novo início. Recorde-se que em 2007, a dívida pública portuguesa estava ao nível da alemã e ligeiramente abaixo da média europeia, rondando os 70% do PIB.
Apesar de ser, fortemente, penalizador para a imagem de um país – nomeadamente, afastando investidores estrangeiros – o facto é que um perdão de dívida poderá não ter os efeitos catastróficos e de contágio que muitos preconizam. Veja-se o caso grego. Atenas avançou para uma reestruturação da dívida dos credores privados em Março de 2012. E após o resgate e as acções de Bruxelas, a pressão sobre os juros desceu de forma significativa em toda a periferia, desde a Irlanda, à Grécia ou Portugal. No nosso caso, por exemplo, os juros a dois anos recuaram de um máximo de mais de 20% em Fevereiro de 2012 para níveis de 5%, abaixo do cobrado antes do resgate.
Estes valores evidenciam que, se apoiada com medidas ao nível europeu – como foi o reforço dos fundos de resgate ou as operações de liquidez do BCE – este tipo de operações poderá ter resultados benéficos e limitar o efeito de contágio, como aconteceu na Grécia.
A discussão sobre um eventual perdão da dívida deverá continuar como ponto central nos próximos meses. Se Portugal não conseguir regressar aos mercados em 2013, como acordado com a troika, e tiver de accionar um segundo resgate, Lisboa poderá seguir as pisadas de Atenas.
Viva a Tróika, sem duvida estão a fazer um bom trabalho!
mais_um Escreveu:Renegade Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com a totalidade dos apoios às fundações, acabar com os benefícios fiscais das fundações,
Cada caso é um caso.
Na minha cidade, Porto, a Fundação Serralves faz um trabalho IMPAR à população. Nas inúmeras e constantes iniciativas que estas Fundação tem, aquilo fica cheio como um ovo, é meia cidade que lá cai.
O que a CMP faz de menos com a cultura, esta Fundação faz um óptimo trabalho para complementar essa falta.
Disclaimer: Não trabalho, nem conheço ninguém que trabalhe directa ou indirectamente com esta Fundação.
Conheço a Fundação Serralves, não questiono o interesse publico (desta e de outras fundações), mas neste momento há que canalizar os recursos públicos para áreas mais importantes como a saúde ou educação.
Também conheço bastante bem a Fundação de Serralves e mesmo a Casa da Musica, mas não posso deixar de estar de acordo com o mais_um, se fosse cortado por completo o apoio às fundações, aí sim, se veria quais aquelas que realmente são fundações de raiz. Duvido que veriamos dezenas e dezenas delas a fechar de imediato, principalmente as que têm nomes mais sonantes, como Fundação Mario Soares, Luis Figo, Vitor Baía, etc, etc, etc...
artista, estou a par dos cortes na Educação dos últimos anos, o que só reforça os argumentos que apresento defendendo que não é possível cortar mais (a discussão é sobre o futuro, certo?) nesta área.
No post acima tentei chamar a atenção para um factor que muitas vezes é esquecido nestes debates e que certamente é um dos mais importantes na decisão política: a força dos lobbys interessados na decisão.
Em relação à Segurança Social, o Banesto respondeu de facto à pergunta.
Neste momento, o sector do Estado com mais potencial para grupos privados parece ser mesmo a Saúde, daí tudo levar a crer que os cortes sigam nessa direcção.
No post acima tentei chamar a atenção para um factor que muitas vezes é esquecido nestes debates e que certamente é um dos mais importantes na decisão política: a força dos lobbys interessados na decisão.
Em relação à Segurança Social, o Banesto respondeu de facto à pergunta.
Neste momento, o sector do Estado com mais potencial para grupos privados parece ser mesmo a Saúde, daí tudo levar a crer que os cortes sigam nessa direcção.
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mais_um Escreveu:Claro que falta! Esse mapa é só da administração central, falta a segurança social, por exemplo.
Este tem as contas todas:
http://www.dgo.pt/execucaoorcamental/Pa ... es=Outubro
Leiam o documento todo para perceberem os mapas.
Obrigado pelo esclarecimento, da 1ª vez que abri o documento fiquei com a impressão que esse 1º mapa resumia todos os gastos no global.
artista Escreveu:Não percebi qual a relação entre os bancos e um possível corte na segurança social?!
Não sou o K. mas penso que ele poderia estar a referir-se à situação de privatização de parte da Seg. Social, e que beneficiaria bancos e financeiras como consequência do aumento da comercialização de PPR e outros fundos de poupança. Como sairiam beneficiados, estes agentes tenderiam a exercer pressão para que a liberalização neste sector fosse para a frente.
Renegade Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com a totalidade dos apoios às fundações, acabar com os benefícios fiscais das fundações,
Cada caso é um caso.
Na minha cidade, Porto, a Fundação Serralves faz um trabalho IMPAR à população. Nas inúmeras e constantes iniciativas que estas Fundação tem, aquilo fica cheio como um ovo, é meia cidade que lá cai.
O que a CMP faz de menos com a cultura, esta Fundação faz um óptimo trabalho para complementar essa falta.
Disclaimer: Não trabalho, nem conheço ninguém que trabalhe directa ou indirectamente com esta Fundação.
Conheço a Fundação Serralves, não questiono o interesse publico (desta e de outras fundações), mas neste momento há que canalizar os recursos públicos para áreas mais importantes como a saúde ou educação.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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