Argentina expropria YFP à espanhola Repsol
.AutoMech Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Como contribuinte as privatizações não foram boas para mim, como consumidor também não.
Nesse caso o melhor é não privatizarmos a TAP nem a RTP. Continuamos alegremente a suportar prejuízos.
Engraçado que essas não privatizam eles!
Mas a Galp, EDP dava prejuízos é isso?
Passo bem sem a TAP e sem a RTP até as podem fechar se quiserem.
Mas entendi a tua questão

pmatos23 Escreveu:Mais um tiro nos pés na Argentina.
A curto prazo, até pode subir o ego do povo, mas a médio e longo prazo é desastroso.
Se a Argentina já estava banida dos mercados desde a sua bancarrota, agora pôe-se em causa o investimento estrangeiro. Ou seja, toda e qualquer empresa que tivesse planos de investimento neste pais, neste momento deve estar a pensar, "espera ai que estes gajos são malucos.."
Tavaverquenao, a Argentina, como qualquer outro pais, pode impor a sua vontade através de legislação, regulação e fiscalização, em qualquer sector, inclusive o petrolifero, sem necessidade de ter participações nas empresas, directamente.
Mas, se o estado entender que as mesmas são estratégicas, então pode comprá-las. A nacionalização ou expropriação só deve ser utilizada em ultimo recurso, aqui não foi o caso. Aliás, a pouca vergonha é tal, que, nem a lei tinha sido aprovada, e já uma delegação do governo estava na empresa a expulsar vários gestores espanhois. Ao menos que fossem condignos e não parecessem um bando de larápios apressados.
Ah e já agora, quero como, quanto e quando vão pagar á Repsol o valor da empresa, e ainda mais uma indemnização.. talvez daqui a 20 anos.. mas quando a privatizaram quiseram logo o guito na hora, ou em prazos apertados e previamente estabelecidos...
Ah, e ainda outra questão, uma vez que o capital da YPF não é todo da Repsol (+-53%) porque é que não se nacionaliza também o restante, que pertence a um grupo Argentino (26%) e está disperso em bolsa? é a caça ao Espanhol? E porque só a YPf e não outras empresas do sector?
Bom, independentemente do motivo, esta nacionalização, da maneira que é feita é uma vergonha.
true, só espero que não tenham as mesmas ideias no brasiuuu
Mais um tiro nos pés na Argentina.
A curto prazo, até pode subir o ego do povo, mas a médio e longo prazo é desastroso.
Se a Argentina já estava banida dos mercados desde a sua bancarrota, agora pôe-se em causa o investimento estrangeiro. Ou seja, toda e qualquer empresa que tivesse planos de investimento neste pais, neste momento deve estar a pensar, "espera ai que estes gajos são malucos.."
Tavaverquenao, a Argentina, como qualquer outro pais, pode impor a sua vontade através de legislação, regulação e fiscalização, em qualquer sector, inclusive o petrolifero, sem necessidade de ter participações nas empresas, directamente.
Mas, se o estado entender que as mesmas são estratégicas, então pode comprá-las. A nacionalização ou expropriação só deve ser utilizada em ultimo recurso, aqui não foi o caso. Aliás, a pouca vergonha é tal, que, nem a lei tinha sido aprovada, e já uma delegação do governo estava na empresa a expulsar vários gestores espanhois. Ao menos que fossem condignos e não parecessem um bando de larápios apressados.
Ah e já agora, quero como, quanto e quando vão pagar á Repsol o valor da empresa, e ainda mais uma indemnização.. talvez daqui a 20 anos.. mas quando a privatizaram quiseram logo o guito na hora, ou em prazos apertados e previamente estabelecidos...
Ah, e ainda outra questão, uma vez que o capital da YPF não é todo da Repsol (+-53%) porque é que não se nacionaliza também o restante, que pertence a um grupo Argentino (26%) e está disperso em bolsa? é a caça ao Espanhol? E porque só a YPf e não outras empresas do sector?
Bom, independentemente do motivo, esta nacionalização, da maneira que é feita é uma vergonha.
A curto prazo, até pode subir o ego do povo, mas a médio e longo prazo é desastroso.
Se a Argentina já estava banida dos mercados desde a sua bancarrota, agora pôe-se em causa o investimento estrangeiro. Ou seja, toda e qualquer empresa que tivesse planos de investimento neste pais, neste momento deve estar a pensar, "espera ai que estes gajos são malucos.."
Tavaverquenao, a Argentina, como qualquer outro pais, pode impor a sua vontade através de legislação, regulação e fiscalização, em qualquer sector, inclusive o petrolifero, sem necessidade de ter participações nas empresas, directamente.
Mas, se o estado entender que as mesmas são estratégicas, então pode comprá-las. A nacionalização ou expropriação só deve ser utilizada em ultimo recurso, aqui não foi o caso. Aliás, a pouca vergonha é tal, que, nem a lei tinha sido aprovada, e já uma delegação do governo estava na empresa a expulsar vários gestores espanhois. Ao menos que fossem condignos e não parecessem um bando de larápios apressados.
Ah e já agora, quero como, quanto e quando vão pagar á Repsol o valor da empresa, e ainda mais uma indemnização.. talvez daqui a 20 anos.. mas quando a privatizaram quiseram logo o guito na hora, ou em prazos apertados e previamente estabelecidos...
Ah, e ainda outra questão, uma vez que o capital da YPF não é todo da Repsol (+-53%) porque é que não se nacionaliza também o restante, que pertence a um grupo Argentino (26%) e está disperso em bolsa? é a caça ao Espanhol? E porque só a YPf e não outras empresas do sector?
Bom, independentemente do motivo, esta nacionalização, da maneira que é feita é uma vergonha.
Lion, voltando ao tema, vamos lá ver se eu entendo: tu passas o tempo a dizer (e a protestar) que vivemos num país socialista...
Mas quando na Argentina pretendem nacionalizar numa decisão unilateral uma empresa estrangeira, já achas bem e achas que cá deviamos fazer o mesmo?
Mas quando na Argentina pretendem nacionalizar numa decisão unilateral uma empresa estrangeira, já achas bem e achas que cá deviamos fazer o mesmo?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Exacto, agora é do tipo "se nos hipermercados podem vender mais barato, porque é que a GALP não pode?"
resposta: "o meu amigo tem bom remédio, não abasteça na GALP"
e o primeiro novamente: "ah, mas eu não ponho lá nem uma gota"
mas então... porque é que queixa?
resposta: "o meu amigo tem bom remédio, não abasteça na GALP"
e o primeiro novamente: "ah, mas eu não ponho lá nem uma gota"
mas então... porque é que queixa?

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Elias Escreveu:Marco, o descontentamento das pessoas não tem tanto a ver com os preços serem tabelados ou livres, mas sim com o facto de estarem a pagar mais do que gostariam.
O ponto é que as pessoas - ou por outra, muitas delas - protestam sempre e acham qie problema de pagarem muito (ie, mais do que gostariam) é do sistema actual, seja ele qual for.
Projectam a "culpa" dos preços estarem elevados no modelo e portanto no seu entender é preciso alterar o modelo, dado que criam uma expectativa de que com um sistema alternativo pagariam menos.
Aliás, isto passa-se a vários níveis: nota que desde que se inciou o processo de liberalização, o mercado já mudou substancialmente.
No início, os preços eram iguais em todo o lado não obstante estar liberalizado e as pessoas viam isso como um problema (argumento: não há liberdade de escolha nem concorrência); agora o mercado está mais liberalizado ainda com preços que diferem (como é suposto e como exigiam as pessoas) mas as pessoas continuam a protestar e agora o problema é precisamente a diferença de preços: nas auto-estradas é muito caro, determinadas petrolíferas cobram muito (supostamente mais do que devem, seja lá isso o que for), etc.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
tavaverquenao2 Escreveu:Eu não disse que a edp deve ser privatizada, apesar de não ter concordado com a privatização. Mas neste caso, que é uma empresa estratégica, o governo deveria acautelar o fornecimento do serviço a todos. Quero respeitar os compromissos assumidos, mas não falhem o penico.
O estado pode e deve assegurar o acesso de todos a bens e serviços essenciais SEM ser o dono das empresas respetivas. Pelo contrário, isso, a prazo, só dá mau resultado porque o estado é um péssimo gestor.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Marco, o descontentamento das pessoas não tem tanto a ver com os preços serem tabelados ou livres, mas sim com o facto de estarem a pagar mais do que gostariam.
Genericamente, parece-me que as pessoas são a favor de alteração de sistema de fixação de preços, desde que isso implique uma redução de preço.
Genericamente, parece-me que as pessoas são a favor de alteração de sistema de fixação de preços, desde que isso implique uma redução de preço.

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Já agora, coloco aqui este texto para se ver qual era o contexto orçamental das variações dos preços dos combustíveis no final da década de 90 e um pouco antes de finalmente se ter começado a liberalizar os preços dos combustíveis:
http://docentes.esgs.pt/fernando-gaspar ... tiveis.pdf
É giro ver hoje as pessoas protestarem contra as petrolíferas mas eu lembro-me perfeitamente que havia um descontentamente generalizado contra os preços fixados pelo Estado antes da liberalização aqui há 10~12 anos atrás.
Este texto de cima mostra e ajuda a perceber como o preço dos combustíveis era utilizado como um instrumento orçamental, não seguindo de todo o preço do petróleo.
http://docentes.esgs.pt/fernando-gaspar ... tiveis.pdf
É giro ver hoje as pessoas protestarem contra as petrolíferas mas eu lembro-me perfeitamente que havia um descontentamente generalizado contra os preços fixados pelo Estado antes da liberalização aqui há 10~12 anos atrás.
Este texto de cima mostra e ajuda a perceber como o preço dos combustíveis era utilizado como um instrumento orçamental, não seguindo de todo o preço do petróleo.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Concordo plenamente com o Ulisses, é roubo descarado. Lion, a empresa não estava à venda, logo, esquece a teoria das indemnizações. Isto é de uma gravidade inacreditável mas certamente que as empresas estrangeiras que lá operam em breve começarão a reagir. Tenho poucas dúvidas que isto não seja dos maiores tiros nos pés que se possa dar em termos políticos. Parece mesmo suicida.
Lion_Heart Escreveu:Ja agora alguem me sabe dizer o defice que existia nos combustiveis antes do mercado ser liberalizado? Ou seja, quando era tabelado!
A situação dos combustíveis era algo diferente, porque não era praticada propriamente uma tarifa anual. O valor era variável não obstante o Estado/Governo o alterar poucas vezes, mas chegaram a ocorrer várias alterações num só ano o que não se passa nas tarifas reguladas por exemplo do Gas, Luz, etc como vinhamos tendo.
À data (a discussão começou ainda no tempo do António Guterres muito embora a mudança efectiva só ocorresse mais tarde) o maior problema era a incerteza gerada na receita no orçamento de Estado dado que o petróleo é muito volátil e não era prático o Estado estar sempre constantemente a alterar preços (de resto, contrariava completamente o propósito de ter preços fixos pelo Estado).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:Ja agora alguem me sabe dizer o defice que existia nos combustiveis antes do mercado ser liberalizado? Ou seja, quando era tabelado!
eu acho que não havia sempre défice. Quando o petróleo baixou aos 20 euros havia superavit porque o estado se fartou de papar imposto.
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BULIM123 Escreveu:Considero, que não é roubar, mas sim dar um aviso às empresas de energia, que têem que realmente de deixar de consertar os preços, ou não é o que acontece cá vejamos o GAZ NATURAL, vai aumentar 6,9%, porquê, afinal qual a media dos preços da energia na Europa, serão mais baratos, portanto, os gestores das companhias energeticas, só têm d eouvir dos Governos, Meus Srs aqui em Portugal os senhores não aumentam os 6,9% aqui não senão vejam a media Europeia e não aumenta para cima da média.
PS: Só que isso tá quieto, é uma vergonha o nosso governo não ter coragem para fazer isto. Mas mais tarde ou mais cedo, os preços estarão tabelados pelo Governo.
Bulim,
Acho que estás a misturar várias coisas:
- os preços não são concertados, são tabelados
- estes preços estarão em vigor apenas até final do ano, após o que se entrará na versão liberalizada do mercado - ver http://expresso.sapo.pt/gas-natural-aum ... z1sK4SqA3V
Não percebo se és a favor de preços tabelados ou liberalizados.
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EuroVerde Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:E como se isso não tivesse impacto nenhum nas yields!
Estará a Argentina a caminho de uma nova pressão/retaliação dos mercados?
Os mercados são vingativos...![]()
Ela arriscou em nome do interesse da Argentina, (não quer ficar atrás do vizinho Brasil) agora vamos ver se os especuladores começam puxar pelas yields.
Amigo a Argentina, já nao vai aos mercados ha muitos ANos...
Ulisses Pereira Escreveu:Elias, a notícia é suficientemente importante para justificar um novo tópico.
Lion, acho incrível que aches que a solução do nosso país é roubar o que não é nosso...
Um abraço,
Ulisses
Considero, que não é roubar, mas sim dar um aviso às empresas de energia, que têem que realmente de deixar de consertar os preços, ou não é o que acontece cá vejamos o GAZ NATURAL, vai aumentar 6,9%, porquê, afinal qual a media dos preços da energia na Europa, serão mais baratos, portanto, os gestores das companhias energeticas, só têm d eouvir dos Governos, Meus Srs aqui em Portugal os senhores não aumentam os 6,9% aqui não senão vejam a media Europeia e não aumenta para cima da média.
PS: Só que isso tá quieto, é uma vergonha o nosso governo não ter coragem para fazer isto. Mas mais tarde ou mais cedo, os preços estarão tabelados pelo Governo.
.Las_Vegas Escreveu:o que é mais giro é serem normalmente os mais dependentes do estado (xuxas, fp, reformados, etc) a acharem que a política da revolução e da nacionalização seria boa para eles.
Já pensaram de onde vem o dinheiro para os vossos salários?
Que eu saiba uma boa parte vem dum empréstimo do FMI.
Mais trabalho e menos revolução camaradas
O teu não sei mas o meu vem do meu trabalho, agora onde a minha empresa o vai buscar já não sei nem me interessa.
Como contribuinte as privatizações não foram boas para mim, como consumidor também não. Esta a vista de todos e é por isso que o FMI está aqui, e o tal dinheiro.
alexandre7ias Escreveu: Agora se vai ser melhor ou nao é outra coisa!
Mas pelos vistos não deve ser muito mau..
Não vai ser nada mal para o pequeno grupo de sempre.
Seja na Argentina, na Venezuela ou em Cuba!
O Povo tem as costas largas, e ainda aplaude.
Tal como ontem, hoje e amanhã.
Tenho dito.
Presa35
o que é mais giro é serem normalmente os mais dependentes do estado (xuxas, fp, reformados, etc) a acharem que a política da revolução e da nacionalização seria boa para eles.
Já pensaram de onde vem o dinheiro para os vossos salários?
Que eu saiba uma boa parte vem dum empréstimo do FMI.
Mais trabalho e menos revolução camaradas
Já pensaram de onde vem o dinheiro para os vossos salários?
Que eu saiba uma boa parte vem dum empréstimo do FMI.
Mais trabalho e menos revolução camaradas

tavaverquenao2 Escreveu:Eu não disse que a edp deve ser privatizada, apesar de não ter concordado com a privatização. Mas neste caso, que é uma empresa estratégica, o governo deveria acautelar o fornecimento do serviço a todos. Quero respeitar os compromissos assumidos, mas não falhem o penico.
Meu caro para isso é que existem as leis!
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