Portugueses são os que +querem cortar nas despesas do Estado
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Blasar Escreveu:Os portugueses (ou broncogueses como, carinhosamente, gosto de nos apelidar) são sempre muito lestos a cortar nas despesas do Estado, que pensamos sempre que são os "outros".
No entanto, quando esses mesmo cortes tiverem repercussões no nosso quotidiano (menos deduções fiscais; aumento de tarifas; aumento de taxas; etc.), já a história é outra.
Na minha opinião, a grande maioria das pessoas que responderam a essas questões, nem sabia do que estava a falar, nem tão pouco teria noção do que as suas sugestões de "corte"(se é que fizeram algumas) implicariam.
Mas tudo bem, nada de novo, apenas mais do mesmo. Como o ditado diz, e muito bem (infelizmente): "Os cães ladram, mas a caravana passa."
Admiro os nossos concidadãos que defendem com veemência o nosso país (e tudo aquilo que ele representa), pois eu não o consigo fazer (com excepção do vinho, gastronomia, clima, e mais alguns aspectos do costume, etc.).
Diria mais, muitas vezes envergonho-me de ser português, não por causa do país, mas sim por causa de algumas pessoas que cá andam, e que nada bem têm feito à nação, sem, contudo, sofrerem qualquer penalização por esse facto.
Enfim... cortem, cortem no que quiserem, mas não nos atirem (mais) areia para os olhos.
(...)
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Os portugueses (ou broncogueses como, carinhosamente, gosto de nos apelidar) são sempre muito lestos a cortar nas despesas do Estado, que pensamos sempre que são os "outros".
No entanto, quando esses mesmo cortes tiverem repercussões no nosso quotidiano (menos deduções fiscais; aumento de tarifas; aumento de taxas; etc.), já a história é outra.
Na minha opinião, a grande maioria das pessoas que responderam a essas questões, nem sabia do que estava a falar, nem tão pouco teria noção do que as suas sugestões de "corte"(se é que fizeram algumas) implicariam.
Mas tudo bem, nada de novo, apenas mais do mesmo. Como o ditado diz, e muito bem (infelizmente): "Os cães ladram, mas a caravana passa."
Admiro os nossos concidadãos que defendem com veemência o nosso país (e tudo aquilo que ele representa), pois eu não o consigo fazer (com excepção do vinho, gastronomia, clima, e mais alguns aspectos do costume, etc.).
Diria mais, muitas vezes envergonho-me de ser português, não por causa do país, mas sim por causa de algumas pessoas que cá andam, e que nada bem têm feito à nação, sem, contudo, sofrerem qualquer penalização por esse facto.
Enfim... cortem, cortem no que quiserem, mas não nos atirem (mais) areia para os olhos.
No entanto, quando esses mesmo cortes tiverem repercussões no nosso quotidiano (menos deduções fiscais; aumento de tarifas; aumento de taxas; etc.), já a história é outra.
Na minha opinião, a grande maioria das pessoas que responderam a essas questões, nem sabia do que estava a falar, nem tão pouco teria noção do que as suas sugestões de "corte"(se é que fizeram algumas) implicariam.
Mas tudo bem, nada de novo, apenas mais do mesmo. Como o ditado diz, e muito bem (infelizmente): "Os cães ladram, mas a caravana passa."
Admiro os nossos concidadãos que defendem com veemência o nosso país (e tudo aquilo que ele representa), pois eu não o consigo fazer (com excepção do vinho, gastronomia, clima, e mais alguns aspectos do costume, etc.).
Diria mais, muitas vezes envergonho-me de ser português, não por causa do país, mas sim por causa de algumas pessoas que cá andam, e que nada bem têm feito à nação, sem, contudo, sofrerem qualquer penalização por esse facto.
Enfim... cortem, cortem no que quiserem, mas não nos atirem (mais) areia para os olhos.
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vdap Escreveu:Como não tenho nada de muito útil para acrescentar resolvi citar Saramago,
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a **** que os pariu a todos.»![]()
José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148
"...privatize-se o prémio de UM MILHÃO do nóbél...ai não, espera...deixa-me lá estar caladinho que ainda começam com ideias. Afinal, o que é meu, é meu...o que é teu, é nosso."
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habanero04 Escreveu:Os tempos eram outros, a vida era outra, o país era diferente e as oportunidades também não eram muitas.
Tu é que devias ter batido com os costados no Ultramar e ser enfiado no meio do mato numa guerra que não era a tua que logo falavas de outra maneira de quem lá andou.
Tenho todo o respeito do mundo por esses militares que lá andaram. A esmagadora maioria é relativamente pobre e ainda hoje tem problemas, fruto do tempo que lá passou (pelo menos os que estiveram em cenário de guerra).
Infelizmente a minoria usou essa desculpa para fazer subir as patentes, dar grandes golpes e enriquecer ainda mais e tudo à custa da burrice da maioria, e é desses que eu falo.
habanero04 Escreveu:Tu é que devias ter batido com os costados no Ultramar e ser enfiado no meio do mato numa guerra que não era a tua que logo falavas de outra maneira de quem lá andou.
Foi exactamente essa atitude que nos fez perder a Guerra. A malta que ia para lá colonizar, roubar e explorar os recursos dessas regiões, achava que aquilo era nosso. A malta que foi para lá combater, nunca achou que aquilo fosse nosso.
Quanto ao bater os costados, felizmente não sou desse tempo - tenho consciência que eram tempos difíceis. Mas bati os costados a estudar, tirei um curso superior e fiz um MBA, tudo pago com o suor do meu trabalho. Além disso, sempre paguei impostos.
Agora faço o que gosto - no estrangeiro, é claro - e faço o que posso pelo meu país. Defendo o que é nosso com tanta garra que qualquer combatente. Se todos fizessem o mesmo, tenho certeza que viviamos num país melhor.
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artista Escreveu:Pickbull Escreveu:Quatro em cada cinco cidadãos portugueses (80%) são a favor de um corte das despesas por parte do Estado.
Eu acrescentaria: "desde que esses cortes não sejam nos seus "direitos adquiridos" como por exemplo saúde "de borla".[/i]
Não diria melhor!!
rmachado, o "de borla" está entre aspas, não é de borla mas é próxima disso, o problema é que o estado está já muito próximo de legalizar a escravidão em alguns cortes, basta ver o que estão a fazer com os professores não colocados que há anos que tinham colocação, inventaram uma interpretação nova da lei para não lhes pagar a indemnização por fim de contrato (segundo eles é uma contratação "especial"![]()
), agora parece que estão a inventar uns contratos mensais
(diziam há pouco na SICN, mas eles já existem há muito em casos de substituição, se calhar estão a alargá-los a outras situações), também já se falou em acabar com o subsídio de desemprego para estes
![]()
...
Mas tens noção que na saúde já se cortou imenso? No entanto devido a péssima gestão de recursos e ao conflito de interesse público/privado ainda se gasta muito em coisas que não fazem sentido...
Como é possivel teres médicos reformados que ganham mais agora trabalhando para o SNS via empresa contratada?
Como é possivel fazeres determinadas cirurgias não pq são estritamente necessárias mas pq o médico vai ganhar mais pois possivelmente a mesma é feita "fora de horas" ou via privado?
etc, etc.. etc...
E sim contratos de um mês são ridiculos e termos profs a prazo de 20 anos tb.
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habanero04 Escreveu:fooman Escreveu:E agora venham prái postar que os militares é que são os gaijos fixes e que precisamos deles e que deram a vida no Ultramar e o diabo a quatro. Só vai para militar, assim como só vai para político, quem não sabe fazer mais nada! Por isso é que quando há guerras, geralmente são estas duas "estirpes" que as decidem fazer. O resto está demasiado ocupado a trabalhar para pagar-lhes o salário.
Os tempos eram outros, a vida era outra, o país era diferente e as oportunidades também não eram muitas.
Tu é que devias ter batido com os costados no Ultramar e ser enfiado no meio do mato numa guerra que não era a tua que logo falavas de outra maneira de quem lá andou.
Falar dos outros é sempre fácil, ainda para mais quem andou na guerra. Ter o descaramento de dizer que foi para lá quem não sabia fazer mais nada... enfim, nem vou comentar, o habanero já respondeu e o que eu teria para dizer provavelmente seria bloqueado! Por mim devias era ser raptado por um desses grupos extremistas e ires parar ao afeganistão!!
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Pickbull Escreveu:Quatro em cada cinco cidadãos portugueses (80%) são a favor de um corte das despesas por parte do Estado.
Eu acrescentaria: "desde que esses cortes não sejam nos seus "direitos adquiridos" como por exemplo saúde "de borla".[/i]
Não diria melhor!!
rmachado, o "de borla" está entre aspas, não é de borla mas é próxima disso, o problema é que o estado está já muito próximo de legalizar a escravidão em alguns cortes, basta ver o que estão a fazer com os professores não colocados que há anos que tinham colocação, inventaram uma interpretação nova da lei para não lhes pagar a indemnização por fim de contrato (segundo eles é uma contratação "especial"





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fooman Escreveu:E agora venham prái postar que os militares é que são os gaijos fixes e que precisamos deles e que deram a vida no Ultramar e o diabo a quatro. Só vai para militar, assim como só vai para político, quem não sabe fazer mais nada! Por isso é que quando há guerras, geralmente são estas duas "estirpes" que as decidem fazer. O resto está demasiado ocupado a trabalhar para pagar-lhes o salário.
Os tempos eram outros, a vida era outra, o país era diferente e as oportunidades também não eram muitas.
Tu é que devias ter batido com os costados no Ultramar e ser enfiado no meio do mato numa guerra que não era a tua que logo falavas de outra maneira de quem lá andou.
Pickbull Escreveu:Quatro em cada cinco cidadãos portugueses (80%) são a favor de um corte das despesas por parte do Estado.
Eu acrescentaria: "desde que esses cortes não sejam nos seus "direitos adquiridos" como por exemplo saúde "de borla".[/i]
De borla?...
Então tenho de pedir a devolução dos meus impostos... e do seguro de saúde que pago...
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Como não tenho nada de muito útil para acrescentar resolvi citar Saramago,
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a **** que os pariu a todos.»
José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a **** que os pariu a todos.»

José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148
Não é preciso ser-se génio para perceber onde é que têm que acontecer os cortes.
Defesa, o ministério sorvedouro! Uma cambada de grandes ****** que permitem que gente como o Valentim Loureiro - julgado e condenado numa lista enorme de crimes - ainda possa usar o título de Major. Além dele, outros tantos que praí andam que a única coisa que sabem fazer é usar os títulos para sacar mais umas coroas...
E agora venham prái postar que os militares é que são os gaijos fixes e que precisamos deles e que deram a vida no Ultramar e o diabo a quatro. Só vai para militar, assim como só vai para político, quem não sabe fazer mais nada! Por isso é que quando há guerras, geralmente são estas duas "estirpes" que as decidem fazer. O resto está demasiado ocupado a trabalhar para pagar-lhes o salário.
É claro que há excepções e grandes homens que definem gerações e futuros, mas infelizmente esses são a minoria.
Para que raio precisamos de 30 e tal mil militares, além da GNR, se não estamos em guerra com ninguém? E o pior é que a maior parte é graduado, praças baratinhos há poucos.
PS - não confundir a defesa (militares) com a administração interna (polícias).
Defesa, o ministério sorvedouro! Uma cambada de grandes ****** que permitem que gente como o Valentim Loureiro - julgado e condenado numa lista enorme de crimes - ainda possa usar o título de Major. Além dele, outros tantos que praí andam que a única coisa que sabem fazer é usar os títulos para sacar mais umas coroas...
E agora venham prái postar que os militares é que são os gaijos fixes e que precisamos deles e que deram a vida no Ultramar e o diabo a quatro. Só vai para militar, assim como só vai para político, quem não sabe fazer mais nada! Por isso é que quando há guerras, geralmente são estas duas "estirpes" que as decidem fazer. O resto está demasiado ocupado a trabalhar para pagar-lhes o salário.
É claro que há excepções e grandes homens que definem gerações e futuros, mas infelizmente esses são a minoria.
Para que raio precisamos de 30 e tal mil militares, além da GNR, se não estamos em guerra com ninguém? E o pior é que a maior parte é graduado, praças baratinhos há poucos.
PS - não confundir a defesa (militares) com a administração interna (polícias).
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tavaverquenao2 Escreveu:Esse estudo assenta que nem uma luva nas pretensões deste governo, até parece encomendado, parece.
O estudo não é português porém (incluindo uma série de países) e já se faz há vários anos, aparentemente.
Em todo o caso, ainda não tendo acedido directamente ao estudo, ele não diz onde é que se pretende cortar (onde é que os portugueses querem cortar). Certamente, cada um (de uma forma geral) terá uma ideia e não estará propriamente a conceber cortes "a eito" mas seguindo determinados critérios...
Em parte, isto já foi abordado pelo pickbull mas o meu reparo é bastante mais genérico. Entretanto darei uma olhada ao estudo a ver se se consegue extrair algo mais de útil do que isto (dado a sequência de aumentos de impostos e outros medidas de austeridade, é perfeitamente natural que os portugueses estejam fortemente inclinados para que o estado português emagreça, isso só por si não me parece nada de especial francamente).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
E quando é que se começa a cortar a sério?
Sim, eliminaram alguns cargos. Pudera, juntaram ministérios é bom que eliminem cargos - pena é que as pessoas voltam para o antigo posto de trabalho.
Um dia destes espero que comecem finalmente a atacar as comissões de serviço e regalias, etc... Espero que comecem realmente a olhar para a orgânica dos vários orgnismos - é escandaloso ver.
O que lhes vale é que temos jornalistas de brincadeira que apenas investigam o que lhes mandam...
Sim, eliminaram alguns cargos. Pudera, juntaram ministérios é bom que eliminem cargos - pena é que as pessoas voltam para o antigo posto de trabalho.
Um dia destes espero que comecem finalmente a atacar as comissões de serviço e regalias, etc... Espero que comecem realmente a olhar para a orgânica dos vários orgnismos - é escandaloso ver.
O que lhes vale é que temos jornalistas de brincadeira que apenas investigam o que lhes mandam...
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Quatro em cada cinco cidadãos portugueses (80%) são a favor de um corte das despesas por parte do Estado.
Eu acrescentaria: "desde que esses cortes não sejam nos seus "direitos adquiridos" como por exemplo saúde "de borla".[/i]
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
Portugueses são os que +querem cortar nas despesas do Estado
14 Setembro 2011 | 16:27
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Quatro em cada cinco cidadãos portugueses (80%) são a favor de um corte das despesas por parte do Estado.
Esta é a percentagem mais elevada entre os 14 países que participam no estudo “Transatlantic Trends 2011”, levado a cabo pelo German Marshall Fund of the United States.
Os 80% de portugueses que querem um corte de despesa comparam com os 64% de espanhóis que têm a mesma ideia. Em França, a percentagem é de 62%, na Alemanha de 52% e em Itália de 49%.
A Suécia, que este ano integra pela primeira vez o estudo que se realiza há 10 anos, tem a percentagem mais baixa: apenas 25% dos suecos pensam que o Estado deve cortar nas suas despesas.
Por outro lado, apenas 6% dos entrevistados lusos acreditam que o Estado devia aumentar as despesas para impulsionar o crescimento económico. E se os 80% são a proporção mais elevada entre os que querem diminuir os desembolsos do Estado, estes 6% representam o valor mais baixo entre os que querem aumentá-los, relativamente aos outros países incluídos no inquérito.
O corte dos gastos públicos é uma das formas encontradas pelos Governos para fazerem face a um défice orçamental acima do desejável. É, precisamente, uma das bandeiras do actual Executivo português. O primeiro-ministro Passos Coelho tem sido criticado, aliás, por ainda não ter implementado medidas de forte impacto do lado das despesas, como anunciou.
Defesa é uma opção para o corte para quase metade dos portugueses
O “Transatlantic Trends 2011” mostra igualmente que os portugueses estão disponíveis para cortar nos gastos que o Estado tem com a Defesa. Quase metade dos entrevistados nacionais (49%) diz que estas despesas podem ser reduzidas, um número apenas superado pelos 50% registados pela Espanha.
Apenas 10% dos cidadãos lusos entrevistados querem elevar as despesas com a Defesa nacional, contra 38% que preferem uma manutenção dos gastos públicos neste sector nos níveis actuais.
O estudo “Transatlantic Trends” integra respostas de 12 países da União Europeia- França, Alemanha, Itália, Holanda, Polónia, Reino Unido, Portugal, Eslováquia, Espanha, Bulgária, Roménia e Suécia –, e ainda a Turquia e os Estados Unidos.
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Quatro em cada cinco cidadãos portugueses (80%) são a favor de um corte das despesas por parte do Estado.
Esta é a percentagem mais elevada entre os 14 países que participam no estudo “Transatlantic Trends 2011”, levado a cabo pelo German Marshall Fund of the United States.
Os 80% de portugueses que querem um corte de despesa comparam com os 64% de espanhóis que têm a mesma ideia. Em França, a percentagem é de 62%, na Alemanha de 52% e em Itália de 49%.
A Suécia, que este ano integra pela primeira vez o estudo que se realiza há 10 anos, tem a percentagem mais baixa: apenas 25% dos suecos pensam que o Estado deve cortar nas suas despesas.
Por outro lado, apenas 6% dos entrevistados lusos acreditam que o Estado devia aumentar as despesas para impulsionar o crescimento económico. E se os 80% são a proporção mais elevada entre os que querem diminuir os desembolsos do Estado, estes 6% representam o valor mais baixo entre os que querem aumentá-los, relativamente aos outros países incluídos no inquérito.
O corte dos gastos públicos é uma das formas encontradas pelos Governos para fazerem face a um défice orçamental acima do desejável. É, precisamente, uma das bandeiras do actual Executivo português. O primeiro-ministro Passos Coelho tem sido criticado, aliás, por ainda não ter implementado medidas de forte impacto do lado das despesas, como anunciou.
Defesa é uma opção para o corte para quase metade dos portugueses
O “Transatlantic Trends 2011” mostra igualmente que os portugueses estão disponíveis para cortar nos gastos que o Estado tem com a Defesa. Quase metade dos entrevistados nacionais (49%) diz que estas despesas podem ser reduzidas, um número apenas superado pelos 50% registados pela Espanha.
Apenas 10% dos cidadãos lusos entrevistados querem elevar as despesas com a Defesa nacional, contra 38% que preferem uma manutenção dos gastos públicos neste sector nos níveis actuais.
O estudo “Transatlantic Trends” integra respostas de 12 países da União Europeia- França, Alemanha, Itália, Holanda, Polónia, Reino Unido, Portugal, Eslováquia, Espanha, Bulgária, Roménia e Suécia –, e ainda a Turquia e os Estados Unidos.
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