OT - Mundo Automóvel
mjsreis Escreveu:Como? Os 1800kW.h que mencionei são obtidos da rede pública por isso obviamente para calcular a autonomia terão de ser utilizados os kW.h gastos da rede pública para carregar a bateria desde zero.
mjsreis, não entendo bem qual é a duvida: tens a capacidade da bateria, tens a energia gasta e tens a kilometragem, então tens tudo o que precisas para calcular a autonomia real (já incluindo obviamente as perdas em condições reais).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
mjsreis Escreveu:Não pode realizar essas contas pois os valores que circulam para as capacidades da bateria não são oficiais e além disso o consumo que mencionei é da rede pública e não da bateria (há perdas de energia na carga da bateria).
Para carregar a bateria a partir do zero gastei 25,5kW.h da rede pública (uma das razões pelas quais quis esvaziar a bateria era saber esse valor). Nesse caso daria uma autonomia média de 9500/1800 x 25.5 = 134,58km.
Até podias gastar 30Kw para a carregar (supoem que ela tinha um problema)
O que interessa para os calculos são os 24Kw que ficam armazenados/disponiveis.
Tou certo ou tou errado Marco ?
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
mjsreis Escreveu:Não pode realizar essas contas pois os valores que circulam para as capacidades da bateria não são oficiais e além disso o consumo que mencionei é da rede pública e não da bateria (há perdas de energia na carga da bateria).
A capacidade da bateria é conhecida.
As perdas já estão incorporadas no cálculo, como é óbvio!
mjsreis Escreveu:Para carregar a bateria a partir do zero gastei 25,5kW.h da rede pública (uma das razões pelas quais quis esvaziar a bateria era saber esse valor). Nesse caso daria uma autonomia média de 9500/1800 x 25.5 = 134,58km.
Isto seria a autonomia sem perdas. Para que queres saber este valor?
O valor que interessa é o que eu indiquei...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não pode realizar essas contas pois os valores que circulam para as capacidades da bateria não são oficiais e além disso o consumo que mencionei é da rede pública e não da bateria (há perdas de energia na carga da bateria).
Para carregar a bateria a partir do zero gastei 25,5kW.h da rede pública (uma das razões pelas quais quis esvaziar a bateria era saber esse valor). Nesse caso daria uma autonomia média de 9500/1800 x 25.5 = 134,58km.
Para carregar a bateria a partir do zero gastei 25,5kW.h da rede pública (uma das razões pelas quais quis esvaziar a bateria era saber esse valor). Nesse caso daria uma autonomia média de 9500/1800 x 25.5 = 134,58km.
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mjsreis Escreveu:
Como obteve o valor de 120km de autonomia?
Penso que será 1800Kw/24Kw = 75
9500Km/75 = 126 Km
24Kw Capacidade da bateria.
75 = numero de vezes que carregaste a bateria.
p.s. OOps enquanto escrevia o Marco antecipou-se

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
mjsreis Escreveu:Em média o carro fez 79 km por dia (9500km / 120 dias)
Em termos de autonomia até a bateria ficar vazia isso só aconteceu uma vez em condições controladas para testar o processo e conhecer o comportamento do carro em condições de bateria muito fraca. Nessa vez fiz 130km. Houve no entanto situações em que já fiz mais de 150km com uma carga, sem no entanto deixar entrar no modo de potência limitada. Tudo depende das condições de utilização.
Como obteve o valor de 120km de autonomia?
A bateria tem uma capacidade utilizável da ordem dos 23Kwh: se gastou 1800Kwh em 9500Km então a autonomia média é da ordem dos 120Km.
Com o tempo a bateria irá perder propriedades, a autonomia vai baixar (e o custo por km vai subir um pouco). Mas não se sabe bem em que grau (e não está coberto pela garantia).
Outras marcas estão a apostar na refrigeração activa da bateria para prolongar o seu tempo de vida mas a Nissan não o está a fazer. É uma incógnita como as baterias se vão comportar no longo-prazo em condições reais de utilização...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 9/11/2011 19:10, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Em média o carro fez 79 km por dia (9500km / 120 dias)
Em termos de autonomia até a bateria ficar vazia isso só aconteceu uma vez em condições controladas para testar o processo e conhecer o comportamento do carro em condições de bateria muito fraca. Nessa vez fiz 130km. Houve no entanto situações em que já fiz mais de 150km com uma carga, sem no entanto deixar entrar no modo de potência limitada. Tudo depende das condições de utilização.
Como obteve o valor de 120km de autonomia?
Em termos de autonomia até a bateria ficar vazia isso só aconteceu uma vez em condições controladas para testar o processo e conhecer o comportamento do carro em condições de bateria muito fraca. Nessa vez fiz 130km. Houve no entanto situações em que já fiz mais de 150km com uma carga, sem no entanto deixar entrar no modo de potência limitada. Tudo depende das condições de utilização.
Como obteve o valor de 120km de autonomia?
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mjsreis Escreveu:Sou um dos 76 proprietários do Nissan LEAF, tendo recebido o carro em Julho.
O incentivo só foi recebido em Setembro mas neste momento segundo informações que tenho de outros proprietários mais recentes está a ser bastante mais rápida a recepção do incentivo (até 2 semanas).
Em 4 meses já fiz 9500km e gastei 1800kW.h em energia, sempre em horas de vazio. Considerando o novo IVA a 23% dá cerca de 0,09 €/kW.h, ou 1,70€/100km.
Isso dá uma autonomia média da ordem dos 120Km.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Sou um dos 76 proprietários do Nissan LEAF, tendo recebido o carro em Julho.
O incentivo só foi recebido em Setembro mas neste momento segundo informações que tenho de outros proprietários mais recentes está a ser bastante mais rápida a recepção do incentivo (até 2 semanas).
Em 4 meses já fiz 9500km e gastei 1800kW.h em energia, sempre em horas de vazio. Considerando o novo IVA a 23% dá cerca de 0,09 €/kW.h, ou 1,70€/100km.
O incentivo só foi recebido em Setembro mas neste momento segundo informações que tenho de outros proprietários mais recentes está a ser bastante mais rápida a recepção do incentivo (até 2 semanas).
Em 4 meses já fiz 9500km e gastei 1800kW.h em energia, sempre em horas de vazio. Considerando o novo IVA a 23% dá cerca de 0,09 €/kW.h, ou 1,70€/100km.
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A conta-gotas, os eléctricos vão chegando ao mercados. Agora é a vez do Ford Focus eléctrico, que anuncia nos Estados Unidos um preço de $40.000, mais $4 mil que o Nissan LEAF.
A bateria tem praticamente a mesma capacidade do Nissan LEAF e a autonomia (ou "mpg equivalente") é alegadamente semelhante também. O único ponto em que aparentemente apresenta uma vantagem clara é no tempo de carga, que tem sido uma bandeira da Ford em relação a este Ford eléctrico em comparação com o LEAF.
Aquele valor pode ir para os ~$32.500 com ajudas estatais mas num país onde o Focus a gasolina custa uns $18.000 sem ajudas nenhumas.
Em Portugal, extrapolando, se ele chegar cá deverá custar na ordem dos 34.000 ou 35.000 euros com ajudas (enquanto durarem) e 39.000 ou 40.000 euros sem ajudas.
Já agora, deixo os volumes de vendas de eléctricos em Portugal entre Janeiro e Agosto deste ano, segundo a ACAP:
Isto representa 0.1% do mercado de ligeiros de passageiros em Portugal no mesmo período (aproximadamente um veículo eléctrico vendido por cada 1000 novas viaturas ligeiras).
A bateria tem praticamente a mesma capacidade do Nissan LEAF e a autonomia (ou "mpg equivalente") é alegadamente semelhante também. O único ponto em que aparentemente apresenta uma vantagem clara é no tempo de carga, que tem sido uma bandeira da Ford em relação a este Ford eléctrico em comparação com o LEAF.
Aquele valor pode ir para os ~$32.500 com ajudas estatais mas num país onde o Focus a gasolina custa uns $18.000 sem ajudas nenhumas.
Em Portugal, extrapolando, se ele chegar cá deverá custar na ordem dos 34.000 ou 35.000 euros com ajudas (enquanto durarem) e 39.000 ou 40.000 euros sem ajudas.
Já agora, deixo os volumes de vendas de eléctricos em Portugal entre Janeiro e Agosto deste ano, segundo a ACAP:
Nissan Leaf – 76 unidades
Mitsubishi i-MiEV – 21 unidades
Peugeot iOn – 13 unidades
Fmart Fortwo EV – 12 unidades
Citroën C-Zero – 6 unidades
Isto representa 0.1% do mercado de ligeiros de passageiros em Portugal no mesmo período (aproximadamente um veículo eléctrico vendido por cada 1000 novas viaturas ligeiras).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O Opel Ampera - a versão europeia do Volt - já está no site da Opel com preço.
Bom, o "quase eléctrico" custa a módica quantia de 45 mil euros apesar de estar isento de ISV.
(glup)
Bom, o "quase eléctrico" custa a módica quantia de 45 mil euros apesar de estar isento de ISV.
(glup)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Smart Forvision concept revealed
Smart is outlining its very green vision for the Fortwo's replacement at this year's Frankfurt motor show. It's called the Smart Forvision concept. It's electric. And it has plastic wheels.
The wheels are part of Smart's slightly neurotic drive to replace heft with technology: it's teamed up with auto chemical giant BASF to create lots of exciting new mass-conscious materials.
See more pics of the Smart Forvision concept here
The doors, which sport an intriguing crashed-into look, are made from carbon-fiber-reinforced epoxy resin, which drops weight by 50 per cent from the steel efforts. Then there's the placcy rims, which save three kilograms per wheel and are currently being tested for production.
There's some interesting paintwork, too. It reflects heat so the cabin doesn't get too hot, keeping passengers from cranking up the air-con on a hot day. BASF reckon it'll keep the car up to 20 degrees cooler on a hot day. The best bit? It's feasible for production.
On top, there's the concept-obligatory solar panel roof, though this one has a twist. The photovoltaic tiles are see-through, which means you get sunshine power and a panoramic lid.
As you'd imagine, the Forvision's powered by the next-gen Smart electric drive system, which according to Daimler adds around 20 per cent to the current ‘lectric Smart's range, upping it to 110 miles. We'll have to wait till next year to check out the new ED system up close, though.

Smart is outlining its very green vision for the Fortwo's replacement at this year's Frankfurt motor show. It's called the Smart Forvision concept. It's electric. And it has plastic wheels.
The wheels are part of Smart's slightly neurotic drive to replace heft with technology: it's teamed up with auto chemical giant BASF to create lots of exciting new mass-conscious materials.
See more pics of the Smart Forvision concept here
The doors, which sport an intriguing crashed-into look, are made from carbon-fiber-reinforced epoxy resin, which drops weight by 50 per cent from the steel efforts. Then there's the placcy rims, which save three kilograms per wheel and are currently being tested for production.
There's some interesting paintwork, too. It reflects heat so the cabin doesn't get too hot, keeping passengers from cranking up the air-con on a hot day. BASF reckon it'll keep the car up to 20 degrees cooler on a hot day. The best bit? It's feasible for production.
On top, there's the concept-obligatory solar panel roof, though this one has a twist. The photovoltaic tiles are see-through, which means you get sunshine power and a panoramic lid.
As you'd imagine, the Forvision's powered by the next-gen Smart electric drive system, which according to Daimler adds around 20 per cent to the current ‘lectric Smart's range, upping it to 110 miles. We'll have to wait till next year to check out the new ED system up close, though.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Atomez Escreveu:A caixa de velocidades é um acessório a mais que é preciso usar nos motores a gasolina/gasóleo porque o motor é basicamente defeituoso.
Não é bem assim (lê o post que eu coloquei).

Ela é mais necessária num motor de combustão interna (e mais útil também). A necessidade e vantagem num motor eléctrico não são tão grandes e os construtores têm passado sem elas. Mas eventualmente acabarão também por incluí-las nos automóveis eléctrico se conseguirem compensar os custos e o peso no rendimento...
Tendo em conta que, pelo que tenho acompanhado, a autonomia continua a travar muito a compra dos eléctricos (há dias li sobre umas polls relativamente ao tema) os construtores podem valorizar também mais ainda o rendimento adicional que uma "caixa" pode trazer.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Como a maior parte saberá, os automóveis eléctricos não têm "caixa de velocidades". Isto porque, como muitos ainda saberão e já aqui foi discutido, um motor eléctrico tem o binário máximo disponível desde as zero rotações pelo que, ao contrário de um motor de combustão interna, dispensa algo com uma caixa de velocidades.
Eu não li o tópico todo e tenho vindo a fazer as perguntas à medida que tenho dúvidas, por isso desculpem lá se isto é repetido. Se não tem caixa de velocidades, como é que a coisa funciona ? É sempre a carregar no acelerador e ele vai aumentando a velocidade, mais ou menos como nos automáticos ? E presumo que só tenha, assim, acelerador e travão ?
É isso mesmo. Se andares num elétrico da Carris vês que é assim.
A caixa de velocidades é um acessório a mais que é preciso usar nos motores a gasolina/gasóleo porque o motor é basicamente defeituoso.
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AutoMech Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Como a maior parte saberá, os automóveis eléctricos não têm "caixa de velocidades". Isto porque, como muitos ainda saberão e já aqui foi discutido, um motor eléctrico tem o binário máximo disponível desde as zero rotações pelo que, ao contrário de um motor de combustão interna, dispensa algo com uma caixa de velocidades.
Eu não li o tópico todo e tenho vindo a fazer as perguntas à medida que tenho dúvidas, por isso desculpem lá se isto é repetido. Se não tem caixa de velocidades, como é que a coisa funciona ? É sempre a carregar no acelerador e ele vai aumentando a velocidade, mais ou menos como nos automáticos ? E presumo que só tenha, assim, acelerador e travão ?
Yeap!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Como a maior parte saberá, os automóveis eléctricos não têm "caixa de velocidades". Isto porque, como muitos ainda saberão e já aqui foi discutido, um motor eléctrico tem o binário máximo disponível desde as zero rotações pelo que, ao contrário de um motor de combustão interna, dispensa algo com uma caixa de velocidades.
Eu não li o tópico todo e tenho vindo a fazer as perguntas à medida que tenho dúvidas, por isso desculpem lá se isto é repetido. Se não tem caixa de velocidades, como é que a coisa funciona ? É sempre a carregar no acelerador e ele vai aumentando a velocidade, mais ou menos como nos automáticos ? E presumo que só tenha, assim, acelerador e travão ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Lion_Heart Escreveu:http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=39822&bl=1
Ao ler este artigo percebo pq somos os pobres da Europa mas ricos em bens (que pouco ou nada valem em tempos de crise).
Reparem onde esta a Alemanha por exemplo. Os BMW , Mercedes, Audi , VW , Porsche ,nao sao feitos la?
Qual é a admiração?
É que somos também os mais pobres da Europa e portanto temos que nos contentar com os carros mais baratos, mais pequenos, menos potentes, mais lentos, menores cilindradas, menos seguros...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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As transmissões multi-speed poderão chegar aos veículos eléctricos...
Como a maior parte saberá, os automóveis eléctricos não têm "caixa de velocidades". Isto porque, como muitos ainda saberão e já aqui foi discutido, um motor eléctrico tem o binário máximo disponível desde as zero rotações pelo que, ao contrário de um motor de combustão interna, dispensa algo com uma caixa de velocidades. Em contraste, um motor CI apresenta uma gama de rotações utilizável bastante menor e uma curva de potência muítissmo mais pronunciada (a potência é o produto do binário e velocidade).
Este gráfico em anexo que retirei de outro site apresenta simultaneamente as curvas de binario e potência típica para um eléctrico e um combustão interna:
Mas, apesar de dispensar uma transmissão com várias velocidades, não significa necessariamente que esteja seja - em termos de eficiência - a melhor solução: na verdade, a eficiência energética não é a mesma para qualquer velocidade, sendo que a região em que o motor é mais eficiência encontra-se algures a meio com o motor em carga e velocidades médias. Este é a região onde a relação entre a potência (ou o trabalho) realizada e a energia dispendida é a melhor.
Isto significa no final de contas que se se conseguir colocar o motor a trabalhar mais tempo nessa zona, o veículo acabará por percorrer maiores distâncias para a mesma energia consumida, ou seja, um aumento da autonomia e uma poupança energética para as mesmas distâncias percorridas.
Existe contudo um trade-off a considerar como é óbvio: uma transmissão multi-speed aumenta o peso e complexidade do veículo e acresce aos custos. Daí que até aqui - e a questão não é propriamente nova - as marcas têm considerado que não compensa e optado pela solução mais simples.
Mas, talvez porque as baterias e a autonomia continuam com tudo o que isso acarreta a ser o calcanhar de aquiles do veículo eléctrico, a solução alternativa continua a pairar no ar. Supostamente, segundo uma das empresas que investe nesta área, uma caixa de duas velocidades aumenta a eficiência em 5 a 10%, sendo que estão a trabalhar ainda em soluções mais complexas até 6 velocidades.
O futuro poderá trazer-nos portanto veículos eléctricos ainda mais semelhantes aos clássicos combustão interna, com a "velha caixa" (entre aspas porque as caixas não são realmente mecanicamente iguais).
Como a maior parte saberá, os automóveis eléctricos não têm "caixa de velocidades". Isto porque, como muitos ainda saberão e já aqui foi discutido, um motor eléctrico tem o binário máximo disponível desde as zero rotações pelo que, ao contrário de um motor de combustão interna, dispensa algo com uma caixa de velocidades. Em contraste, um motor CI apresenta uma gama de rotações utilizável bastante menor e uma curva de potência muítissmo mais pronunciada (a potência é o produto do binário e velocidade).
Este gráfico em anexo que retirei de outro site apresenta simultaneamente as curvas de binario e potência típica para um eléctrico e um combustão interna:

Mas, apesar de dispensar uma transmissão com várias velocidades, não significa necessariamente que esteja seja - em termos de eficiência - a melhor solução: na verdade, a eficiência energética não é a mesma para qualquer velocidade, sendo que a região em que o motor é mais eficiência encontra-se algures a meio com o motor em carga e velocidades médias. Este é a região onde a relação entre a potência (ou o trabalho) realizada e a energia dispendida é a melhor.
Isto significa no final de contas que se se conseguir colocar o motor a trabalhar mais tempo nessa zona, o veículo acabará por percorrer maiores distâncias para a mesma energia consumida, ou seja, um aumento da autonomia e uma poupança energética para as mesmas distâncias percorridas.
Existe contudo um trade-off a considerar como é óbvio: uma transmissão multi-speed aumenta o peso e complexidade do veículo e acresce aos custos. Daí que até aqui - e a questão não é propriamente nova - as marcas têm considerado que não compensa e optado pela solução mais simples.
Mas, talvez porque as baterias e a autonomia continuam com tudo o que isso acarreta a ser o calcanhar de aquiles do veículo eléctrico, a solução alternativa continua a pairar no ar. Supostamente, segundo uma das empresas que investe nesta área, uma caixa de duas velocidades aumenta a eficiência em 5 a 10%, sendo que estão a trabalhar ainda em soluções mais complexas até 6 velocidades.
O futuro poderá trazer-nos portanto veículos eléctricos ainda mais semelhantes aos clássicos combustão interna, com a "velha caixa" (entre aspas porque as caixas não são realmente mecanicamente iguais).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=39822&bl=1
Ao ler este artigo percebo pq somos os pobres da Europa mas ricos em bens (que pouco ou nada valem em tempos de crise).
Reparem onde esta a Alemanha por exemplo. Os BMW , Mercedes, Audi , VW , Porsche ,nao sao feitos la?
Podem sempre ficar a dormir no carro se entretanto tiverem que entregar a casa ao banco. Então se tiver bancos aquecidos e com massagem ...
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?m ... 39822&bl=1
Ao ler este artigo percebo pq somos os pobres da Europa mas ricos em bens (que pouco ou nada valem em tempos de crise).
Reparem onde esta a Alemanha por exemplo. Os BMW , Mercedes, Audi , VW , Porsche ,nao sao feitos la?
Ao ler este artigo percebo pq somos os pobres da Europa mas ricos em bens (que pouco ou nada valem em tempos de crise).
Reparem onde esta a Alemanha por exemplo. Os BMW , Mercedes, Audi , VW , Porsche ,nao sao feitos la?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Nivelei os impostos e fiz umas contas sobre eléctrico vs híbrido vs diesel no meu blog:
http://luzligada.blogspot.com/2011/06/e ... do-as.html
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Elias Escreveu:Desde o início do ano, foram apenas comercializados 122 veículos eléctricos (num universo de 91.905 automóveis ligeiros de passageiros). Um número que o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, considera ainda reduzido, mas que, antevê, "tenderá a ganhar um peso relativo num mercado que está a crescer".
São 0.13% do mercado português, portanto. Nos Estados Unidos representou 0.21% no primeiro semestre deste ano, não são números muito diferentes...
Já agora, segundo esta peça:
http://www.veiculoselectricospt.com/ven ... -portugal/
terão sido vendidos 81 Nissan LEAF, 20 Mitsubishi i-MiEV e 12 Peugeot iOn até a aquela altura (possivelmente números que dizem respeito ao primeiro semestre do ano).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Baixo número de carros eléctricos força carregamento gratuito
20.07.2011 - 07:52 Por Pedro Crisóstomo
Fase concorrencial no abastecimento já arrancou, mas, para dinamizar o sector, o livre acesso nos carregamentos nas auto-estradas vai manter-se
Os utilizadores do carro eléctrico vão poder continuar a aceder de forma gratuita ao carregamento de baterias nas auto-estradas onde já existem postos de abastecimento com o sistema. Apesar de a fase experimental do programa português de mobilidade eléctrica, o Mobi-e, já ter terminado, a Galp vai manter o livre acesso aos pontos de abastecimento nas cinco áreas de serviço a nível nacional onde existe o serviço.
A medida, que a gasolineira confirmou ontem ao PÚBLICO depois de há duas semanas ter recebido luz verde da Direcção-Geral de Energia e Geologia para comercializar o carregamento eléctrico, foi decidida como forma de dinamizar a procura num segmento de mercado ainda com pouco peso no total de veículos em circulação nas estradas portuguesas.
Para já, apenas estão instalados sistemas nas estações de serviço de Aveiras e Pombal, na A1, e na estação de Oeiras, na A5, mas o projecto da Mobi-e prevê que a gasolineira alargue o fornecimento a outros eixos de circulação, para instalar uma rede nacional que cubra, até 2012, "os principais eixos de entradas e saídas" nos centros urbanos, explica o porta-voz da Galp, Pedro Marques Pereira.
Neste momento, a gasolineira não adianta o número, nem a localização dos postos onde deverão ser instalados mais postos de carregamento rápido no curto prazo, já que a instalação dos protótipos "dependerá da adesão e do número de viaturas que forem sendo disponibilizadas".
Da rede Mobi-e consta a colocação de 1300 pontos de abastecimento normal - nos quais um carregamento eléctrico demora entre seis e oito horas a estar completo - e outros 50 de carregamento rápido - os que abrangem os postos da Galp e onde o carregamento demora entre 20 e 30 minutos, para uma autonomia próxima dos cem quilómetros.
Desde o início do ano, foram apenas comercializados 122 veículos eléctricos (num universo de 91.905 automóveis ligeiros de passageiros). Um número que o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, considera ainda reduzido, mas que, antevê, "tenderá a ganhar um peso relativo num mercado que está a crescer".
Notícia substituída às 8h38
20.07.2011 - 07:52 Por Pedro Crisóstomo
Fase concorrencial no abastecimento já arrancou, mas, para dinamizar o sector, o livre acesso nos carregamentos nas auto-estradas vai manter-se
Os utilizadores do carro eléctrico vão poder continuar a aceder de forma gratuita ao carregamento de baterias nas auto-estradas onde já existem postos de abastecimento com o sistema. Apesar de a fase experimental do programa português de mobilidade eléctrica, o Mobi-e, já ter terminado, a Galp vai manter o livre acesso aos pontos de abastecimento nas cinco áreas de serviço a nível nacional onde existe o serviço.
A medida, que a gasolineira confirmou ontem ao PÚBLICO depois de há duas semanas ter recebido luz verde da Direcção-Geral de Energia e Geologia para comercializar o carregamento eléctrico, foi decidida como forma de dinamizar a procura num segmento de mercado ainda com pouco peso no total de veículos em circulação nas estradas portuguesas.
Para já, apenas estão instalados sistemas nas estações de serviço de Aveiras e Pombal, na A1, e na estação de Oeiras, na A5, mas o projecto da Mobi-e prevê que a gasolineira alargue o fornecimento a outros eixos de circulação, para instalar uma rede nacional que cubra, até 2012, "os principais eixos de entradas e saídas" nos centros urbanos, explica o porta-voz da Galp, Pedro Marques Pereira.
Neste momento, a gasolineira não adianta o número, nem a localização dos postos onde deverão ser instalados mais postos de carregamento rápido no curto prazo, já que a instalação dos protótipos "dependerá da adesão e do número de viaturas que forem sendo disponibilizadas".
Da rede Mobi-e consta a colocação de 1300 pontos de abastecimento normal - nos quais um carregamento eléctrico demora entre seis e oito horas a estar completo - e outros 50 de carregamento rápido - os que abrangem os postos da Galp e onde o carregamento demora entre 20 e 30 minutos, para uma autonomia próxima dos cem quilómetros.
Desde o início do ano, foram apenas comercializados 122 veículos eléctricos (num universo de 91.905 automóveis ligeiros de passageiros). Um número que o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, considera ainda reduzido, mas que, antevê, "tenderá a ganhar um peso relativo num mercado que está a crescer".
Notícia substituída às 8h38
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