Deutsche Bank condenado por investir dinheiro de clientes em
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Pastel Escreveu:djovarius Escreveu:Seguramente, quem quer assumir riscos terá de começar a assinar papéis e compromissos...
Abraço
dj
Isso já acontece salvo erro há 2 anos, a MFID é tramada, a burocracia é inacreditável, e pelo que ouvi dizer esta semana, a MFID 2 vai ser mil vezes pior.
Abre conta conta, é avisado, subscreve é avisado, advertido e aconselhado e alertado, e assina subscrição e advertências.....
Se isto sucedeu antes da MFID ainda compreendo, se foi depois, não vejo como!djovarius Escreveu:vão ter de investir na informação clara e concisa dos produtos que estão a disponibilizar.
Informação clara, de acordo, agora se os produtos forem complexos, não há como ser conciso, por definição é impossível.
E esse investimento já está a ser feito desde que se soube que a MFID ia entrar em vigor.
PS: Na minha óptica de gestor de conta, até acho que a informação que tem de se prestar aos clientes é tanta que acaba por ser excessiva, os clientes "afogam-se" em papéis
É a minha opinião Pastel. No fim de tudo, quando estas coisas acontecem, as empresas mudam, criam um quilo de papel para entregar aos clientes, dizem para assinar aqui, aqui, aqui e aqui e, embora formalmente seja diferente, na prática fica tudo quase na mesma.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
djovarius Escreveu:Seguramente, quem quer assumir riscos terá de começar a assinar papéis e compromissos...
Abraço
dj
Isso já acontece salvo erro há 2 anos, a MFID é tramada, a burocracia é inacreditável, e pelo que ouvi dizer esta semana, a MFID 2 vai ser mil vezes pior.
Abre conta conta, é avisado, subscreve é avisado, advertido e aconselhado e alertado, e assina subscrição e advertências.....
Se isto sucedeu antes da MFID ainda compreendo, se foi depois, não vejo como!
djovarius Escreveu:vão ter de investir na informação clara e concisa dos produtos que estão a disponibilizar.
Informação clara, de acordo, agora se os produtos forem complexos, não há como ser conciso, por definição é impossível.
E esse investimento já está a ser feito desde que se soube que a MFID ia entrar em vigor.
PS: Na minha óptica de gestor de conta, até acho que a informação que tem de se prestar aos clientes é tanta que acaba por ser excessiva, os clientes "afogam-se" em papéis
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Boas,
Vocês já deviam saber que na Alemanha não se brinca em serviço. Em Portugal, isto não ía a lado nenhum.
Esta jurisprudência é importante porque quer Bancos quer Seguradoras e outras empresas de grande porte vão ter de investir na informação clara e concisa dos produtos que estão a disponibilizar.
Seguramente, quem quer assumir riscos terá de começar a assinar papéis e compromissos...
Abraço
dj
Vocês já deviam saber que na Alemanha não se brinca em serviço. Em Portugal, isto não ía a lado nenhum.
Esta jurisprudência é importante porque quer Bancos quer Seguradoras e outras empresas de grande porte vão ter de investir na informação clara e concisa dos produtos que estão a disponibilizar.
Seguramente, quem quer assumir riscos terá de começar a assinar papéis e compromissos...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Deutsche Bank condenado por investir dinheiro de clientes em
Deutsche Bank condenado por investir dinheiro de clientes em produtos de alto risco
22 Março 2011 | 13:11
O Supremo Tribunal alemão condenou o maior banco privado do país a indemnizar a empresa Ille Papier Service em 540.000 euros. A empresa foi prejudicada por negócios de alto risco propostos por assessores do banco que provocaram avultadas perdas, de acordo com o "El Mundo".
A Ille Papier Service foi vítima de perdas com o fundo de investimento “Spread Ladder Swaps”, um produto financeiro que aposta na diferença entre as taxas de juro de longo-prazo e curto-prazo.
O banco apostou que as taxas de juro de longo-prazo iriam subir mais rapidamente que as taxas de juro de curto prazo, o que acabou por levar a que vários investidores perdessem dinheiro.
Trata-se da primeira sentença na Alemanha que obriga um banco a indemnizar por investir o capital de um cliente em negócios de alto risco. Pelo banco de que se trata e pela sanção estabelecida, a sentença assume-se como uma exemplo e estabelece uma dura jurisprudência.
“Estamos muito contentes com esta sentença. Quando decidimos apresentar a queixa não pensámos que pudéssemos ganhar esta luta de David contra Golias. Torna-nos ainda mais felizes que esta decisão abra um precedente”, disse o fundador da Ille Papier Service, Wilhelm Blatz.
Os advogados da Ille Papier Service declararam que centenas de investidores acederam a este tipo de negócios e que agora podem também recorrer aos tribunais, apoiados por esta sentença do Supremo Tribunal.
“Com o seu valente processo contra o Deutsche Bank, a Ille Papier Service assumiu um papel pioneiro nas responsabilidades exigidas aos bancos depois da crise financeira, especialmente nos negócios dos 'swaps' que geraram perdas em todo o país e no resto do mundo”, disse Jochen Weck, advogado que representa a empresa.
Já o advogado do banco punido, Reiner Hall, defendeu a instituição com base no pressuposto de que os investidores tinham sido desde sempre advertidos convenientemente sobre os riscos do produto.
Na sentença, o Tribunal considerou que o aconselhamento do risco não foi suficiente e não ilibou a entidade bancária de responsabilidade por ter arriscado capital dos seus clientes ao ponto de causar perdas tão significativas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=474851
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