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Caldeirão da Bolsa

Todas as medidas de Austeridade para 2010-2011

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 4/10/2010 9:33

Krupper Escreveu:O Almeida Santos fazia bem era em reformar-se de uma vez... É cada tiro, cada melro. Ainda me lembro de quando disse que um dos motivos para meter o aeroporto na Ota é que os terroristas podiam destruir as pontos sobre o tejo e depois ficávamos sem ligação entre o aeroporto e Lisboa...


Exacto, mas esse problema só acontece com o aeroporto em Rio Frio, porque em Alcochete essa questão não se coloca :roll:
 
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por Krupper » 4/10/2010 9:32

O Almeida Santos fazia bem era em reformar-se de uma vez... É cada tiro, cada melro. Ainda me lembro de quando disse que um dos motivos para meter o aeroporto na Ota é que os terroristas podiam destruir as pontes sobre o tejo e depois ficávamos sem ligação entre o aeroporto e Lisboa...
Editado pela última vez por Krupper em 4/10/2010 9:37, num total de 1 vez.
 
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por smiile » 4/10/2010 8:59

Marcelo critica Almeida Santos por afirmações acerca da crise
Hoje às 07:26

Marcelo criticou o presidente do PS por dizer que o povo tem de sofrer como o Governo e ironizou que há uma forma de fazer com que «Almeida Santos e os seus amigos não sofram tanto».


Na sexta-feira, falando das medidas de austeridade que o Governo quer incluir no Orçamento do Estado de 2011, Almeida Santos defendeu que «o povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre».

«Uma declaração surrealista de Almeida Santos», na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa. O professor, que falava no seu habitual espaço de comentário na TVI, este domingo, defendeu que «o que sofre um Governo não tem comparação com o que o sofre o povo».

Enquanto um «governante dorme melhor ou pior, como diz Teixeira dos Santos, e ganha ou perde eleições», o povo precisa de ter «dinheiro para pagar o leite, o pão e a consulta».

Para Marcelo, estas declarações revelam «indiferença». «Há uma formula que os portugueses, em tempo oportuno, poderão utilizar para que Almeida Santos e os seus amigos não sofram tanto», passando-os para a oposição, lembrou.

O social-democrata disse ainda que «é exemplar não comprar um carro por 140 mil euros, como agora compraram para a cimeira da Nato», nem ganhar «cinco milhões [de euros] em blindados», numa crítica à postura do Executivo.

Na opinião do comentador, era necessário implementar medidas como as aplicadas em Inglaterra, onde membros do executivo passaram a ter menos carros, assessores e secretárias.

«Que redução há de vencimentos para além dos 10 por cento nos gestores das empresas públicas?», questionou ainda.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1677800
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por Marco Martins » 4/10/2010 1:41

Acho bem que o governo explique direito onde está o buraco do estado para este ano necessitar, não de 5mil milhões (aumentos de Maio) mas sim de 10mil milhões (aumentos de Setembro)!!!!

Se o governo se desculpa com os submarinos, só quer dizer que não faz a mínima ideia do que é governar!! Os submarinos já deveriam estar contabilizados nas contas dos orçamentos. Se não estavam, então tenham muito medo, pois o TGV e outras grandes obras também não serão contabilizadas!!!
 
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por mais_um » 3/10/2010 23:31

artista Escreveu:
fafite Escreveu:Coitadinhos, tenho tanta pena . Acho até que os artistas nacionais deviam dar um espectaculo de beneficiência a favor deles.

Pobres coitados, só ganham num mês o que a maioria ganha em seis.


Estás a referir-te a quem? e, já agora, esclarece lá os números que te levam a essas conclusões... se quiseres claro! Mandar "bitaites para o ar" sem qualquer tipo de fundamento/argumento é sempre fácil, debater as questões com argumentos e sentido auto-critico é que mais difícil!

artista


Parece-me obvio que o comentário da fafite é sobre o Cavaco, Socrates e ministros e não sobre os coitadinhos dos professores.

Mas só ela é que puderá confirmar.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por moppie85 » 3/10/2010 22:45

artista Escreveu:
fafite Escreveu:Coitadinhos, tenho tanta pena . Acho até que os artistas nacionais deviam dar um espectaculo de beneficiência a favor deles.

Pobres coitados, só ganham num mês o que a maioria ganha em seis.


Estás a referir-te a quem? e, já agora, esclarece lá os números que te levam a essas conclusões... se quiseres claro! Mandar "bitaites para o ar" sem qualquer tipo de fundamento/argumento é sempre fácil, debater as questões com argumentos e sentido auto-critico é que mais difícil!

artista


Claro que não vai rebater, pura e simplesmente pq é falso...

Um prof no 8º escalão (antigo 9º) recebe BRUTOS cerca de 2700€
Agora retira-lhe o IRS e a CGA e "só" no recibo do ordenado ficam €1800.

Logo, 1800 / 450 = 4

Claro que isto estamos a falar para um professor com erm... 30 anos de carreira.

Porque a maioria dos ditos cujos professores andam a penar de escola em escola, de contrato em contrato e, não são nem de perto nem de longe do 8º escalão.
E quando chegam a efectivos, com sorte, ao fim dos ditos 30 anos, lá chegam a esse ordenado.

LOGO é óbvio que a afirmação é falsa.
Nem que todos os professores estivessem no 10º escalão (recentemente criado), seria de 6x o SMN.


PS: e isto utilizando o SMN como referencia e nem sequer estou a usar o rendimento médio mensal... porque se usares o rendimento médio mensal nao chega a 3x
 
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por artista_ » 3/10/2010 12:19

fafite Escreveu:Coitadinhos, tenho tanta pena . Acho até que os artistas nacionais deviam dar um espectaculo de beneficiência a favor deles.

Pobres coitados, só ganham num mês o que a maioria ganha em seis.


Estás a referir-te a quem? e, já agora, esclarece lá os números que te levam a essas conclusões... se quiseres claro! Mandar "bitaites para o ar" sem qualquer tipo de fundamento/argumento é sempre fácil, debater as questões com argumentos e sentido auto-critico é que mais difícil!

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por aaugustobb_69 » 3/10/2010 12:09

Acabei de ler no correio da manhã que a cunhada de Socrates foi contratada para acessora da Epal... :shock:
 
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Re: Dúvidas

por moppie85 » 3/10/2010 11:12

FGRACIA3 Escreveu:Boa noite. Sou Policia há cerca de 20 anos. A partir de 1 de janeiro deste ano, ficámos a pertencer à função pública, o que presumo com isto que iremos ser abrangidos pelos cortes da função pública. Tenho um salário bruto de 2005 euros e um salário base de 1407 euros. Gostaria de saber se irei descontar 3,5 % ou mais. Se mais, quanto, uma vez que o que ouvi até hoje é que os cortes iriam incidir sobre o vencimento iliquido entre 3,5% e 10%, mas até agora não vi qualquer explicação ou tabela em como se iria processar este desconto. Desde já o meu obrigado.


niguém sabe, uma vez que só foi dito que iriam cortar.

O unico escalao que falaram foi o de 3,5% até aos 2000 euro brutos.
Como recebes 2005€, deves ser apanhado pelo 2º escalão dos cortes.
 
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por moppie85 » 3/10/2010 3:53

fafite Escreveu:Coitadinhos, tenho tanta pena . Acho até que os artistas nacionais deviam dar um espectaculo de beneficiência a favor deles.

Pobres coitados, só ganham num mês o que a maioria ganha em seis.


Isso é falso.
 
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Dúvidas

por FGRACIA3 » 3/10/2010 3:09

Boa noite. Sou Policia há cerca de 20 anos. A partir de 1 de janeiro deste ano, ficámos a pertencer à função pública, o que presumo com isto que iremos ser abrangidos pelos cortes da função pública. Tenho um salário bruto de 2005 euros e um salário base de 1407 euros. Gostaria de saber se irei descontar 3,5 % ou mais. Se mais, quanto, uma vez que o que ouvi até hoje é que os cortes iriam incidir sobre o vencimento iliquido entre 3,5% e 10%, mas até agora não vi qualquer explicação ou tabela em como se iria processar este desconto. Desde já o meu obrigado.
 
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por Automech » 2/10/2010 22:14

Mcmad Escreveu:
AutoMech Escreveu:Pois, só com o consentimento expresso do trabalhador (o que faz sentido na minha opinião).


Presumo que nem assim..


Tens razão Mcmad. Só em caso de layoff ou redução de horário. Deve ser para evitar coacção sobre o trabalhador.
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por tonirai » 2/10/2010 21:47

MarcoAntonio Escreveu:Segundo o que está aqui, o corte dá-se sobre o vencimento base (nenhum dos indicados tem na prática esses vencimentos mas superiores).

Isto contradiz a resposta que tinha sido dada aqui no Forum a uma questão do Painonense que referia que o vencimento base era 1145 mas com horas, fins de semana, etc por vezes ultrapassava os 1500 euros (a resposta tinha sido que nesses meses teria o corte de 3.5%).

Portanto, se o que está aqui é exacto, o Paionense não terá corte mesmo nos meses em que o vencimento total ultrapassa os 1500 euros, porque o que conta e define o valor do corte é o vencimento base.

Falta saber se realmente é assim, claro...

Acho que fui eu que dei essa resposta, mas entretanto editei para a ignorarem e respondi de novo mais abaixo (não apaguei directamente porque o Elias já tinha respondido, e perderia o sentido);

Isto porque meti os pés pelas mãos àquelas horas da madrugada, e já estava a tratar a dúvida como se de um aumento de IRS se tratasse;
Depois de perceber minha confusão, também achei que só deveria incidir no salário base, e que nesse caso ele não seria afectado.

Mas, como bem dizes, falta saber se é mesmo assim...
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por Mcmad » 2/10/2010 21:32

AutoMech Escreveu:Pois, só com o consentimento expresso do trabalhador (o que faz sentido na minha opinião).


Presumo que nem assim..
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por fatimafaria » 2/10/2010 21:22

Coitadinhos, tenho tanta pena . Acho até que os artistas nacionais deviam dar um espectaculo de beneficiência a favor deles.

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por alexandre7ias » 2/10/2010 21:21

Governo admitiu um professor por cada 38 reformados desde 2007, diz Mário Nogueira
19h58m

O secretário geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse hoje, sábado, à agência Lusa que, desde 2007, entrou nos quadros do Ministério da Educação apenas "um professor por cada 38,4 que foram para a reforma".

"Um terço dos professores que estão nas escolas são contratados", afirmou Mário Nogueira no Porto, à margem do colóquio "Educação e Res Pública", organizado pelo jornal Página da Educação e pelo Sindicato dos Professores do Norte.

O sindicalista acusou o Ministério da Educação de ter aumentado a precariedade da profissão docente quando, em 2006, acabou com os concursos anuais, reduzindo os quadros em proporções muito superiores à regra de uma admissão na função pública por cada dois ou três reformados.

Mário Nogueira referiu que, "entre 01 de Janeiro de 2007 e 01 de Setembro de 2010, saíram 15.210 professores e entraram nos quadros 396".

Neste período, o número de professores contratados quase quintuplicou, atingindo os 17.297 este ano, a que se vão juntar mais 1.787 que vão preencher as chamadas ofertas de escola.

O secretário geral da Fenprof salientou que este cenário se irá agravar com as medidas de austeridade anunciadas quarta feira pelo Governo, que incluem o congelamento de admissões na função pública.

Mário Nogueira afirmou que a Fenprof vai pedir uma reunião urgente com a ministra da Educação, Isabel Alçada, para esclarecer os impactos que estas medidas terão no sector, nomeadamente se o ministério vai cumprir ou não o compromisso de abrir um concurso para admissão de professores em 2011.

"Há um compromisso político assinado até 2013", lembrou, realçando que os sindicatos estão a cumprir a sua parte, pelo que o Governo tem de cumprir também a sua.

O líder sindical salientou que, caso o Governo persista em não admitir mais professores, a precariedade vai agravar-se, porque mais docentes irão sair dos quadros, para evitar uma redução salarial superior à penalização pela antecipação da reforma.

Mário Nogueira sublinhou que as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo estão a acentuar a "revolta dos professores", que irão participar "de corpo e alma" na greve marcada pela CGTP para 24 de Novembro.

"Mas não vamos ficar por aí", frisou o sindicalista, admitindo que nas próximas reuniões dos sindicatos da função pública, quarta feira, e do Secretariado Nacional da Fenprof, quarta e quinta feira, sejam aprovadas novas formas de luta, nomeadamente manifestações e/ou greves.

"Portugal tem um sistema de ensino subfinanciado", alertou, referindo que essa conclusão consta num recente relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que indica que "em Portugal se gasta menos 1.200 euros por aluno do que na média da OCDE".
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por MarcoAntonio » 2/10/2010 21:06

Segundo o que está aqui, o corte dá-se sobre o vencimento base (nenhum dos indicados tem na prática esses vencimentos mas superiores).

Isto contradiz a resposta que tinha sido dada aqui no Forum a uma questão do Painonense que referia que o vencimento base era 1145 mas com horas, fins de semana, etc por vezes ultrapassava os 1500 euros (a resposta tinha sido que nesses meses teria o corte de 3.5%).

Portanto, se o que está aqui é exacto, o Paionense não terá corte mesmo nos meses em que o vencimento total ultrapassa os 1500 euros, porque o que conta e define o valor do corte é o vencimento base.

Falta saber se realmente é assim, claro...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Elias » 2/10/2010 20:11

Cavaco, Sócrates e ministros perdem dois meses de ordenado

por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
dn.pt

Cavaco, Sócrates e ministros perdem dois meses de ordenado

Corte de 10% anunciado na quarta-feira é "cumulativo" com o de 5% decidido pelo Parlamento no Verão. Os ministros vão receber por mês menos 900 euros. Governo 'poupa' meio milhão com estas reduções, que equivalem em média à perda de dois salários/ano.

Com as medidas de austeridade tomadas este ano, o primeiro-ministro, José Sócrates, arrisca levar um corte no ordenado de 830 euros por mês, relativamente ao que auferia mensalmente antes dos sucessivos PEC (5723 euros). Aliás, caso o Orçamento seja aprovado nos moldes que o Executivo quer, todos os cargos políticos vão levar cortes significativos, uma vez que fonte do gabinete do primeiro-ministro garantiu ao DN que os cortes até 10% divulgados na quarta-feira são "cumulativos". Ou seja: juntam-se às reduções de 5% que já haviam sido impostas aos salários dos políticos e gestores públicos em Julho, pelo PSD e contra vontade do Governo.

O Ministério das Finanças ainda não relevou a tabela, além de a medida ainda depender da aprovação do Orçamento do Estado (OE). No entanto, caso a oposição viabilize o OE, é provável que o primeiro-ministro (tal como o Presidente e os ministros) sofram a redução máxima ou um valor muito próximo da décima de ordenado.

Caso leve o corte máximo (10%), Sócrates sofrerá uma perda anual, em 2011, superior a 11 mil euros e passa a ganhar menos de cinco mil euros mensais (4893 euros). Pior está o Presidente da República, que pelo menos em Janeiro e Fevereiro de 2011 (em Março há eleições) vai receber menos 1105 euros por mês (salário passa a 6525 euros), relativamente ao período homólogo do ano anterior. Caso vença as eleições, as perdas de Cavaco podem no final do ano atingir os 15 470 euros.

O presidente da Assembleia da República é o segundo político mais afectado, caso a medida siga em frente. Jaime Gama perderá 894 euros por mês e 12 526 euros por ano.

Já quanto aos deputados que dirige não é garantido que sofram a redução máxima. Isto porque auferem como salário-base "apenas" 3815 euros.

Já os ministros, que recebem mensalmente 4960 euros, arriscam a taxa de 10%. Caso seja aplicada, cada um dos 16 ministros do Governo vai perder 719 euros/mês, passando a receber 4241 euros. Em situação idêntica estão os 37 secretários de Estado que com a redução de um décimo do salário-base perderão 633 euros por mês. Ficam a ganhar 3915 euros.

No total - incluindo secretários de Estado, ministros e primeiro- -ministro - a massa salarial de todo o Governo será reduzida em mais de meio milhão: 516 110 euros. Em média, perderão todos dois meses de salário por ano.

Os membros do Executivo socialista verão também suspensas ajudas de custo e de transporte. A estes cortes acresce o aumento do IRS e o 1% a mais para a Caixa Geral de Aposentações. Nas contas feitas pelo DN, apenas foi tido em conta o salário-base.
 
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Bem haja

por lunas99 » 2/10/2010 6:39

Parabéns ao Senhor Primeiro Ministro pela coragem tomada.
Pela primeira vez um político toma medidas de austeridade que o irão afectar directamente, ao reduzir as comparticipações nos medicamentos para as doenças mentais entre as quais a doença bipolar.
Abraço
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.

Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
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por Automech » 1/10/2010 22:29

Pois, só com o consentimento expresso do trabalhador (o que faz sentido na minha opinião).
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por Elias » 1/10/2010 20:48

fafite Escreveu:Não acho que se abra precedente nenhum. Não se podem misturar as coisas. No sector privado normalmente o ordenado é acordado entre o empregador e o empregado, ou não?.


Pois mas uma vez acordado não pode ser reduzido.
 
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por fatimafaria » 1/10/2010 20:37

Não acho que se abra precedente nenhum. Não se podem misturar as coisas. No sector privado normalmente o ordenado é acordado entre o empregador e o empregado, ou não?.

Não estão a falar em cortar no salário minimo pois não?
 
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por Nyk » 1/10/2010 19:15

Lista mensal de Aposentados e Reformados Caixa Geral de Aposentações.

http://www.cga.pt/listamensalDR.asp
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Elias » 1/10/2010 19:12

Governo mexe no Código do Trabalho para cortar salários
01 Outubro 2010 | 17:40
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt

O Executivo vai aproveitar a Lei do Orçamento do Estado para introduzir uma derrogação ao Código do Trabalho que permita avançar com cortes salariais ao pessoal das empresas públicas, Institutos Públicos e entidades reguladoras.

A Lei do Orçamento do Estado para 2011 vai incluir uma norma destinada a derrogar o princípio geral do Código do Trabalho segundo o qual não é permitido ao empregador diminuir a retribuição, apurou o Negócios.

O objectivo é permitir aplicar a medida de corte salarial, anunciada esta semana, também aos trabalhadores de entidades públicas que tenham contratos individuais de trabalho e não tenham propriamente um vínculo à função pública.

Recorde-se que o Governo anunciou anteontem um corte de 5% da massa salarial dos funcionários públicos, o qual é aplicado de forma progressiva, com uma taxa que varia entre 3,5% e 10%. Acontece que quem não tenha um contrato de trabalho em funções públicas ou não esteja num cargo de nomeação, está abrangido pelo Código do Trabalho. E este prevê, muito claramente, que é proibido ao empregador diminuir a retribuição. Para evitar uma ilegalidade, o Executivo vai avançar com uma derrogação, através de uma Lei especial - no caso o Orçamento do Estado para 2011 - que afastará a Lei geral, ou seja, o Código do Trabalho.

O objectivo é tornar possível cortar salários a pessoal de empresas públicas, empresas municipais, hospitais EPE ou universidades, da CMVM ou do Banco de Portugal, entre outros, desde que aufiram remunerações superiores a 1.500 euros mensais.

Abre-se um precedente

Com estas medidas, o Estado abre caminho a que, por parte do sector privado, os empregadores exijam medidas semelhantes.

Já hoje, em entrevista à Antena 1, o presidente da CIP, António Saraiva, admitia que dada a situação financeira das empresas "o quadro salarial tem de ser muito moderado" e que "nalguns sectores de actividade expostos à concorrência internacional, deveriam produzir-se alguns cortes salariais".
 
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reformas

por jlpa » 1/10/2010 19:02

concordam também com os acessos às reformas dos funcionáros publicos e privados......
há 8 anos com 36 anos de serviço um professsor primário reformava-se com o ùltimo vencimento, e o privado teria de ter 62 anos e os 10 dos melhores 15 anos para reforma e com um tecto de 80%,,,,,
agora vão levar todos pela mesma medida..lindooooooooo
 
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