"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[pasil74]

(...)

Eu digo novo nunca mais pelos menos peugeot!!!

Lá está... cada caso é um caso
Em minha casa, apenas o 1º carro do meu pai (em solteiro, até depois de ter casado) é que não foi novo e não foi Peugeot;

Depois disso, vieram um Peugeot 304 (não me lembro quantos anos), um 309 gasolina (vendido com 17 anos e ainda rola), um 106 diesel (dado para abate aos 12 anos), um 206 hdi (tem agora 6 anos) e um 207 gasolina (tem 1 ano).

Eu reconheço que tive azar! Citroens a gasolina ja tive varios e fiquei muito contente, a gasoleo foi o primeiro e enquanto me lembrar não quero outro!!
agora penso comprar uma skoda Superb e a ver pelos outros skodas e seats meus e de familiares, acho que não me vou arrepender!!!
Para trabalho logo que possa vendo este cancro e penso ir para a VW.

Nunca nenhum deles precisou de oficina por avarias

[MarcoAntonio]

Pois, eu já mencionei isso acima. Em muitos casos, a venda só é entre uma empresa e um particular na "aparência", porque é possível contornar a situação por forma a que não ocorra entre uma empresaa e um particular mas entre um particular e um particular.

A verdade é que para veículos usados muito baratos (que nem se vão encontrar à venda em determinados stands que não querem recorrer a subterfugios e se posicionam noutro mercado) é completamente inviável estar a dar-lhes garantia. Porque a garantia ia custar mais do que o valor do automóvel, nalguns casos. Eu penso saber que os stands ao dar garantia (e porque não podem correr/assumir o risco que lhes comia as margens todas) a cobrem com seguros que fazem sobre os veículos. E esses seguros especiais que os stands fazem ainda custam umas centenas de euros por ano.

Ora, há veículos à venda que custam 500 e 1000 e 1500 euros. Dar garantia sobre um veículo destes rasa o absurdo. E mais do que rasar o absurdo, o cliente não está a beneficiar nada em ter garantia sobre ele porque vai ter de a pagar, é tudo uma grande ilusão. Porque o stand ou encarece o preço de venda para cobrir o risco de avaria ou lhe faz um seguro para a poder dar descansado e reflectindo esse seguro obviamente no preço (o que em carros de baixo valor é um inflacionamento brutal).

Este problema surge a miúdo pois as pessoas tendem a ver só o benefício visível e quando discutem estas matérias não se apercebem que esse benefício tem custos para elas: não andam com carros usados comprados com garantia "de borla", andam a pagar essas garantias que se reflectem nos preços a que os carros acabam sendo comercializados.

Eu não estou a defender os stands que "contornam a lei" no sentido de dizer que são todos uns santinhos (há de tudo). Estou a dizer que isto também acontece por necessidade e se alguns são uns grandes artistas (que à primeira oportunidade fecham o stand e abrem com outro nome ou fogem do país ou etc ou etc) também há outros que o fazem apenas porque só assim o mercado em que se situam funcionaria (e há clientes - interessados - para esse mercado!).

[Fenicio]

Um stand de usados tem de dar sempre garantia de 2 anos na venda de uma viatura usada, excepto com a assinatura de um documento em que o cliente comprador aceita a diminuição para um ano em troca de desconto ou serviços.

Venda de viaturas sem garantia não existe, apesar de teres assinado esse documento.

Não sei o tipo de validade ou legalidade do documento e o que estava escrito quando assinaste.
Esse documento pode provocar chatices com advogados, tribunais e o carro para do com a avaria até estar resolvido. Espero que não avarie!

Quanto aos comerciantes de usados existem de todo o tipo, visto que são dezenas de milhar em Portugal. Tem é de ser bem escolhidos pelo comprador de forma a não terem chatices ou más surpresas no futuro.

Mas há aqui um grande "a não ser que..."!

Alguns stands actuam apenas como intermediários entre particulares, portanto, tudo o que já foi dito aqui está correcto, "a não ser que" o stand tenha actuado como um mero intermediário entre 2 particulares.

[acintra]

Um stand de usados tem de dar sempre garantia de 2 anos na venda de uma viatura usada, excepto com a assinatura de um documento em que o cliente comprador aceita a diminuição para um ano em troca de desconto ou serviços.

Venda de viaturas sem garantia não existe, apesar de teres assinado esse documento.

Não sei o tipo de validade ou legalidade do documento e o que estava escrito quando assinaste.
Esse documento pode provocar chatices com advogados, tribunais e o carro para do com a avaria até estar resolvido. Espero que não avarie!

Quanto aos comerciantes de usados existem de todo o tipo, visto que são dezenas de milhar em Portugal. Tem é de ser bem escolhidos pelo comprador de forma a não terem chatices ou más surpresas no futuro.

[agany]

Audi A3 prontinho.
1700 "bufunfas" para a oficina (caixinha de velocidades usada, kit de embraiagem, valvulina, óleo e mão de obra). Pensei que ia ficar mais caro.
Vou buscar o Yaris 1.4D e este passa a esposa

[Scorpio]

Marco António, muito obrigado pelo testamento...

Espero não vir a precisar, mas esse foi também o entendimento que tive da lei, quando a li agora à posteriori. A minha dúvida principal seria mesmo a do valor jurídico da dita declaração. Foi óptimo confirmar que a minha visão não estava de todo errada.

Obrigado a todos pelo contributo!
Cumprimentos.

[Iniciado]

Scorpio...as condições de garantia de um carro usado são como o MA explica...
Cumprimentos

[tonirai]

(...)

Eu digo novo nunca mais pelos menos peugeot!!!

Lá está... cada caso é um caso
Em minha casa, apenas o 1º carro do meu pai (em solteiro, até depois de ter casado) é que não foi novo e não foi Peugeot;

Depois disso, vieram um Peugeot 304 (não me lembro quantos anos), um 309 gasolina (vendido com 17 anos e ainda rola), um 106 diesel (dado para abate aos 12 anos), um 206 hdi (tem agora 6 anos) e um 207 gasolina (tem 1 ano).

Nunca nenhum deles precisou de oficina por avarias

[Lion_Heart]

Agany tu deves gostar mesmo do Socas.

Comprar um carro novo em Portugal é coisa para malucos , pagar 50% ou mais em IVA e IA ou la como se chama hoje em dia.
E estar a dar dinheiro a quem o gere mal e porcamente.

Depois, como em tudo neste País tens os artistas . Stands aos montes , mal geridos , a encobrir negocios obscuros e etc. A ASAE ai nao aparece.
Mas tambem tens stands bons, stands das marcas , carros de serviço e etc. . Quase so é enganado quem quer.

Infelizmente (aprendi da pior maneira) quando quero fazer um negocio daqui para a frente levo sempre um advogado para garantir que esta tudo nos conformes (País de artistas pede que sejamos espertos).

Portanto fazer uma escolha selectiva e profissional do stand e nao qq stand de estrada.
Levar o carro a um mecanico amigo para dar uma vista de olhos.
Levar o contrato a um advogado antes de assinar.

Assim se faz bons negocios.

Alternativa vais ao UK , ou a Alemanha (stands oficiais) e compras um.

[tugatuga11]

O meu skoda fabia de 2000 tem um enorme problema pois bebe cerca de 1 litro de oleo por cada 100 km. O problema é dos segmentos e uns aneis que devem estar ovalizados. Para abrir o motor fica um balurdio por isso fui aconselhado a meter um motor que o meu mecanico (meu amigo há uns anitos) vai tentar arranjar a um sucateiro (talvez de um polo). O factor sorte vai contar...
Abraço.

[Fingerspitzengefuhl]

A questão aqui é a robustez do motor. E ísso só se encontra nos motores dos fabricantes que citei.

Não é bem assim... Não é raro os motores a gasolina da Renault fazerem quilometragens muito elevadas sem problemas de maior, mesmo o modesto 1.2 60cv do Clio é muito fiável.

[agany]

Isso é verdade, porque, cada vez há mais intercâmbio de marcas. Normalmente quem recebe um "motor superior" fica a ganhar. O Colt (Mitsubishi) com motor da Mercedes (Smart) penso que ficou a ganhar,o Corsa com motor Isuzu, nos anos 90, também era jeitoso e o KIA com motor da Mercedes.

Um conselho: abram o capô do carro e vejam se a marca do motor coincide.

Uma coisa é o problema ao nível das velas, injectoras, amortecedores, isso, quase todos os carros têm, a partir de uma certa quilometragem. A questão aqui é a robustez do motor. E ísso só se encontra nos motores dos fabricantes que citei.

[Fingerspitzengefuhl]

E novos, só japonês ou alemão: Toyota ou Mercedes.
Aliás, hoje fiz um teste drive com o Auris e gostei. O Audi A3, depois de arranjado, já tem o destino traçado. O Yaris, para o dia-a-dia do trabalho, também está jeitosinho.

Os Mercedes actuais (não estamos a falar dos tanques de guerra dos anos 80...) avariam como os outros carros, não são raros problemas nos injectores, caixas automáticas, e as reparações nalguns modelos menos vistos podem custar pequenas fortunas....

Regra geral todas as marcas têm modelos e motores mais ou menos problemáticos, quando se compra um modelo que acabou de ser lançado no mercado a probabilidade de vir a avariar é maior do que se for comprado um modelo com 3 ou 4 anos de mercado, no qual já foram identificados e corrigidos a maior parte dos defeitos de nascença do produto

[pasil74]

Usados, nunca mais. Só se for para oferecer ao meu inimigo.

Nem todos têm esse azar com os usados.
Acontece!

Isso é verdade comprei em 2001 um usado e ainda não me deu chatices e o novo comprado em 2008 mesmo em garantia andava mais tempo em oficina que na estrada e mesmo depois da garantia acabar já tive que a mandar para a oficina de reboque!

Eu digo novo nunca mais pelos menos peugeot!!!

[Mcmad]

Do meu CC tudo o que o MA disse esta correcto.

[agany]

Usados, nunca mais. Só se for para oferecer ao meu inimigo.

Nem todos têm esse azar com os usados.
Acontece!

E novos, só japonês ou alemão: Toyota ou Mercedes.
Aliás, hoje fiz um teste drive com o Auris e gostei. O Audi A3, depois de arranjado, já tem o destino traçado. O Yaris, para o dia-a-dia do trabalho, também está jeitosinho.

[MarcoAntonio]

Agany, não exageremos, eu conheço montes de pessoas que adquiriram usados (até mais do que um nalguns casos) e que nunca tiveram problemas. Eu próprio até hoje comprei dois carros, um novo e outro usado. Não aconteceu nada de especial com o usado. Comprar um usado (é um mercado enorme, e não um mercado marginal, logo não deve ser descartado) pode ser um bom negócio e uma boa opção (especialmente em Portugal onde se paga à cabeça uma "barbaridade" em ISV [nota: confesso que já estive mais contra o alto valor do ISV do que estou actualmente]).

Claro que tb há pessoas que compram usados e têm problemas. Mas isso até com carros novos (tb há quem tenha montes de dores de cabeça de problemas sérios em automóveis novos e a lidar directamente com as Marcas, mas admitamos que acontece menos vezes).




Scorpio, sobre as garantias, quando é entre uma empresa e um particular, a lei diz que a garantia por defeito é 2 anos mas que por acordo entre as partes pode ser reduzida a um ano (normalmente em "troca" por um desconto). Se nada for assinado nesse sentido, é de dois anos.

Não é legal vender um carro usado sem garantia, quando vendido por uma empresa. Agora, o que aparentemente acontece é que muitos stands contornam isto actuando só como intermediários (entre o antigo proprietário e o novo) e não dão assim qualquer garantia porque "efectivamente" a venda não foi entre uma empresa e um particular mas entre um particular e outro particular (nem tão pouco passam recibo da venda em nome da empresa, que serviria de comprovativo para garantia).


Assim, e para responder directamente à tua questão, se a venda foi feita pelo stand e tens recibo desse pagamento passado pelo stand ou outro comprovativo, tens 2 anos de garantia. Se assinaste um papel a dizer que aceitavas só com um ano, então tens um ano. Eu suponho que se assinaste um papel a dizer que aceitas sem garantia nenhuma, esse papel é inválido e passas a ter dois anos que é o estipulado pela lei.


O decreto lei que define isso é o 67/2003 (com alterações no 84/2008).


Bom, isto é o que eu sei sobre a matéria. Penso que há por aí pessoal no forum bem mais dentro deste mercado do que eu pelo que já vi de outros tópicos passados...

[tugatuga11]

Usados, nunca mais. Só se for para oferecer ao meu inimigo.

Nem todos têm esse azar com os usados.
Acontece!

[agany]

Boas. Desde já agradeço qualquer informação que me possa ser facultada em relação a este caso.

Pelo crescimento da família, troquei em Maio último a minha viatura por um outro veículo usado, num stand de usados. Nunca antes tinha comprado um usado. Na altura o vendedor tinha o carro em venda no stand com uma garantia de uma ano e foi-me proposto abdicar da garantia, em troca de um desconto de cerca de 10% do preço do veículo.

Na altura, informei-me com meia dúzia de pessoas conhecidas e apurei que isto era mais ou menos prática corrente no mercado dos stands de usados, e optei por comprar o automóvel com o dito desconto, assinando uma declaração em como aceitava a viatura sem qualquer garantia. Aqui tenho de fazer um mea culpa, pois devia ter-me informado melhor.

Acontece que agora, calhei a tocar no assunto com um profissional da área dos seguros, que me disse que a garantia dada aos veículos usados é sempre de dois anos, a menos que a redução para um ano seja acordada entre vendedor e comprador.

Como é óbvio, senti-me baralhado e de certa forma enganado (em grande parte por minha culpa, reconheço), e venho até aqui solicitar a alguém que tenha eventualmente alguma experiência neste ramo que me elucide se afinal de contas, tenho ou não direito a algum tipo de protecção à viatura, uma vez que ainda não tive qualquer problema, mas ainda faltam uns meses para passar um ano sobre a compra e nunca se sabe o que poderá surgir.

Desde já o meu obrigado por qualquer coisa lançada à discussão.

Cumprimentos.

Então, vai rezando para que o carro não dê chatices.
Comprei um Audi A3, usado, há 8 meses com um ano de garantia para as partes mecânicas. Há 15 dias tive uma avaria na caixa e descobri que o stand estava insolvente e o tipo tinha-se pirado para Inglaterra. E mais, o carro que eu tinha dado em troca, ainda constava em meu nome, nas Finanças!
Tive que ir aos Registos notariados, à DGV e a policia. Agora, ando com uma mão cheia de documentos para provar que o carro já não é meu e uma avaria por resolver.

Usados, nunca mais. Só se for para oferecer ao meu inimigo.

[Scorpio]

Boas. Desde já agradeço qualquer informação que me possa ser facultada em relação a este caso.

Pelo crescimento da família, troquei em Maio último a minha viatura por um outro veículo usado, num stand de usados. Nunca antes tinha comprado um usado. Na altura o vendedor tinha o carro em venda no stand com uma garantia de uma ano e foi-me proposto abdicar da garantia, em troca de um desconto de cerca de 10% do preço do veículo.

Na altura, informei-me com meia dúzia de pessoas conhecidas e apurei que isto era mais ou menos prática corrente no mercado dos stands de usados, e optei por comprar o automóvel com o dito desconto, assinando uma declaração em como aceitava a viatura sem qualquer garantia. Aqui tenho de fazer um mea culpa, pois devia ter-me informado melhor.

Acontece que agora, calhei a tocar no assunto com um profissional da área dos seguros, que me disse que a garantia dada aos veículos usados é sempre de dois anos, a menos que a redução para um ano seja acordada entre vendedor e comprador.

Como é óbvio, senti-me baralhado e de certa forma enganado (em grande parte por minha culpa, reconheço), e venho até aqui solicitar a alguém que tenha eventualmente alguma experiência neste ramo que me elucide se afinal de contas, tenho ou não direito a algum tipo de protecção à viatura, uma vez que ainda não tive qualquer problema, mas ainda faltam uns meses para passar um ano sobre a compra e nunca se sabe o que poderá surgir.

Desde já o meu obrigado por qualquer coisa lançada à discussão.

Cumprimentos.