Caldeirão da Bolsa

Galp - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por majomo » 23/1/2009 19:05

trial Escreveu:...

Aproveitado o dia livre resolvi voltar foi excelente ( estava 100% liquido) na abertura apontei a PT e Galp .

Mas estou com um amargo de boca.

Sempre tive uma duvida, os profissionais conseguem nestas situações vender em máximos, se isso tivesse acontecido hoje teria mais 2 000 na minha conta .


Concordo é mesmo uma chatice, mais 2000€

Boa sorte para a próxima.

Em relação aos profissionais, são os mesmos que negociaram a galp a 18/19€...
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É muito simples...

por sinatras » 23/1/2009 19:00

trial Escreveu:“...os profissionais conseguem nestas situações vender em máximos..."


Os profissionais são, acho, os que estão ao serviço daqueles que geram ou fazem gerar as notícias sobre as sucessivas descobertas de petróleo... Para dar alguma coerência ( e eventual eficácia ) à notícia, são os mesmos que compram e vendem, articuladamente, a preços mais elevados, procurando puxar a cotação, neste caso numa espécie de esforço de preparação para o confronto próximo com a época de resultados das empresas, que vai certamente fazer bastantes mais estragos, infelizmente...
Acho que idêntica estratégia está a ser seguida pela PT, cujas notícias sobre a situação patrimonial são unânimes quanto ao caminho da degradação, mas os especialistas/profissionais já arrancaram também com o tema Telefónica/Vivo, que estava um tanto adormecido e cujo agitar pode dar um empurrão...
É a minha opinião, que admito possa não corresponder à realidade, como é natural.
Bom fim de semana.
 
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por Matzagrin » 23/1/2009 18:52

A Galp estava a fazer um triabgulo simétrico perfeito.

Quebrou o triângulo em alta, mas num mercado bear isso é comum, acabando por descer ao fim de 1 ou 2 dias.

Vamos ver o que acontece para a semana ;)

Deixo o "meco"

Imagem
 
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por Safe » 23/1/2009 18:46

trial,

e se no leilão a cotação fosse para 7,5, ficavas com um amargo na boca? :wink:
A disciplina a isso obrigada temos definido um limite para o profit e quando é atingido aí vão elas.
Penso que o leilão não está relacionado com as descobertas, mas sim com a OPEP querer que o preço do barril suba para os $70.
 
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por trial » 23/1/2009 18:32

“A Galp Energia e a Petrobras anunciaram hoje a descoberta de petróleo e de gás num poço “onshore” no Brasil. Ainda não está confirmada a viabilidade comercial desta descoberta.”

Esta noticia é das 10 :00, como compreender o final desta acção para não falar do salto no leilão final.

Eu cedi a meio do caminho aos 8,10 euros.

Aproveitado o dia livre resolvi voltar foi excelente ( estava 100% liquido) na abertura apontei a PT e Galp .

Mas estou com um amargo de boca.

Sempre tive uma duvida, os profissionais conseguem nestas situações vender em máximos, se isso tivesse acontecido hoje teria mais 2 000 na minha conta .
 
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por Nyk » 23/1/2009 11:42

Galp Energia e Petrobras descobrem petróleo e gás no Brasil
A Galp Energia e a Petrobras anunciaram hoje a descoberta de petróleo e de gás num poço "onshore" no Brasil. Ainda não está confirmada a viabilidade comercial desta descoberta.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Galp Energia e a Petrobras anunciaram hoje a descoberta de petróleo e de gás num poço “onshore” no Brasil. Ainda não está confirmada a viabilidade comercial desta descoberta.

De acordo com o comunicado publicado no “site” oficial da Agência Nacional de Petróleo (ANP) do Brasil, a descoberta de vestígios de petróleo e gás foi efectuada num poço na Bacia de Sergipe.

Nem companhia nacional, que detém 50% da licença de exploração, como a Petrobras, que detém os restantes 50%, declaram ainda a viabilidade comercial desta descoberta, revela a ANP, num documento citado pela Bloomberg.

As acções da Galp Energia seguem a desvalorizar 0,41% para 7,818 euros, numa sessão negativa para a generalidade das cotadas da bolsa nacional, e também para os restantes mercados da Europa.
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por Nyk » 22/1/2009 19:15

Galp Energia manifesta desinteresse nos activos de gás da Unión Fenosa
A Galp Energia manifestou-se desinteressada na aquisição dos activos de gás que a espanhola Unión Fenosa poderá aliar. A Galp Energia não tem nenhuma negociação em curso sobre os activos de gás da Fenosa. Nem prevemos vir a ter , disse ao Negócios o presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira.

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Miguel Prado
Miguelprado@mediafin.pt


A Galp Energia manifestou-se desinteressada na aquisição dos activos de gás que a espanhola Unión Fenosa poderá aliar. “A Galp Energia não tem nenhuma negociação em curso sobre os activos de gás da Fenosa. Nem prevemos vir a ter”, disse ao Negócios o presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira.

Por outro lado, o líder da petrolífera portuguesa, afastou um cenário de consolidação que tem sido alvo de rumores, nomeadamente, uma aliança com a espanhola Repsol.

“Nunca existiram conversas entre a Galp e a Repsol a esse nível”, comentou Ferreira de Oliveira, à margem do encontro empresarial hispano-português, que está a decorrer em Madrid, promovido pela Associação Industrial Portuguesa e a sua congénere espanhola CEOE.

No encontro empresarial, que teve a energia e infraestruturas como temas centrais, participou o vice-presidente da AIP, Nuno Ribeiro da Silva, que se mostrou algo crítico sobre a forma como o governo português está a lidar com a crise económica.

“Actuar apenas pelo investimento publico em Estados que não têm folga, actuar apenas pelo consumo interno, não é solução para o futuro”, disse Ribeiro da Silva, também presidente da Endesa Portugal.

A solução, segundo o vice-presidente da AIP, passa por “promover a competitividade das exportações e atrair investimento externo”.

O presidente da comissão de economia da CEOS, José Luís Feito, salientou a crise vivida em Espanha. “O motor fundamental da queda do PIB este ano em Espanha não está na construção. Vai ser a queda do consumo”, alertou.

No encontro empresarial participam os líderes de várias empresas portuguesas, entre as quais a EDP, a REN, a Gap e a Brisa.
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por Ludacris » 22/1/2009 11:47

Como seria de prever já a temos a escalar.
Resta saber até quanto.
Para mim poderá levar-nos facilmente até aos 8,70.
A ver vamos
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por Açor3 » 22/1/2009 9:19

ING corta preço-alvo da Galp em 7%
Pedro Duarte
22/01/09 07:49


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Collapse Comunidade
Partilhe: O banco holandês ING anunciou hoje ter reduzido de 13,60 para 12,60 euros o seu 'price-target' para as acções da Galp.

Para além da petrolífera portuguesa, o ING reviu hoje em baixa os seus preços-alvo para as empresas energéticas europeias, em particular a espanhola Repsol, a francesa Total, as britânicas BP e BG, a anglo-holandesa Royal Dutch Shell e a holandesa Statoil Hydro, noticia a Reuters.

Das 17 casas de análise que acompanham a Galo, 14 têm recomendações de "comprar" para o papel, ao passo que três recomendam "manter".

A Galp Energia encerrou a sessão de ontem na Euronext Lisbon nos 7,75 euros, encontrando-se agora com uma valorização de 7,44% em 2009.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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por Nyk » 21/1/2009 20:33

Consórcio entre Petrobras, Galp e Sonangol sairá "em breve"
A realização de um consórcio petrolífero em São Tomé e Príncipe entre a brasileira Petrobras, a portuguesa Galp e a angolana Sonangol pode ocorrer em breve, afirmou hoje à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros do arquipélago africano.

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Jornal de Negócios com Lusa


A realização de um consórcio petrolífero em São Tomé e Príncipe entre a brasileira Petrobras, a portuguesa Galp e a angolana Sonangol pode ocorrer em breve, afirmou hoje à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros do arquipélago africano.

"Isto está sobre a mesa, está a ser trabalhado e, julgo eu, encontrará realização brevemente", assinalou Carlos Tiny, que termina hoje sua visita oficial ao Brasil, iniciada no último dia 12.

"A Petrobras tem know-how em águas ultra-profundas, um conhecimento tecnológico que nos faz falta, de modo que é um casamento de coração", acrescentou Tiny.

Já anteriormente, outros governos são-tomenses tinham manifestado a intenção de criar um consórcio, com empresas de países de língua portuguesa para a exploração na zona económica exclusiva.

Em Abril de 2008, o então primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, considerou, em entrevista à Lusa, que a proximidade cultural entre os países lusófonos "facilita o negócio".

Nas declarações feitas hoje à Lusa, o MNE admitiu, contudo, que a crise mundial pode afectar os esforços do arquipélago em explorar o petróleo e destacou que o Orçamento de 2009 do país não é centrado nos recursos petrolíferos.

Carlos Tiny avançou que várias missões brasileiras, inclusive do sector petrolífero, irão a São Tomé e Príncipe no primeiro semestre deste ano.

Neste período será realizada também uma visita ao Brasil do primeiro-ministro Rafael Branco, ainda sem data precisa.

Tiny disse que o seu país quer ter uma relação estratégica com o Brasil, lembrando que São Tomé e Príncipe já tem dois parceiros estratégicos - Portugal e Angola."Caminhamos para uma relação de parceria estratégica com o Brasil e eu estou aqui justamente para formatar isto", assinalou.

Em Brasília, após ter visitado Rio de Janeiro e Salvador, Carlos Tiny teve encontros com seu homólogo brasileiro, Celso Amorim, e com o ministro da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, além de reuniões em outros órgãos e ministérios.

Dos dois acordos assinados na visita ao Itamaraty, sede da diplomacia brasileira, um refere-se à realização de mais uma etapa do programa Alfabetização Solidária, que já beneficiou mais de 10 mil pessoas no arquipélago africano desde 2001.

O outro acordo foi na área de pesca e insere-se dentro do plano do governo são-tomense de dar impulso a três sectores estratégicos - segurança alimentar, infra-estruturas, água e energia e turismo.

Um estudo recente do Governo de São Tomé e Príncipe, financiado pelo Programa Alimentar Mundial, indicou que a insegurança alimentar afecta mais de 36 mil pessoas no país, cuja população gira em torno de 150 mil habitantes.

Segundo o MNE Carlos Tiny, cerca de 40 por cento das proteínas animais consumidas pelos são-tomenses vêm da pesca.

Na avaliação do ministro brasileiro da Pesca, o documento assinado terça-feira é importante por criar as bases legais para a ampliação da cooperação em várias áreas da pesca com São Tomé e Príncipe.

"Nós já temos um diagnóstico do sector pesqueiro do arquipélago e, a partir disso, vamos cooperar, começando pelo apoio na elaboração do Plano de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura desse país", afirmou Gregolin.

O ministro brasileiro destacou ainda que há um potencial grande para desenvolver a produção cultivada de peixes, camarão, ostras, mariscos e mexilhões nesse país africano de língua portuguesa.De Brasília, o MNE são-tomense segue hoje à noite para Lisboa.
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por rsacramento » 21/1/2009 20:18

embora não seja muito convincente (tal como o do psi), faz lembrar o triângulo que o psi está a fazer (também semanal)
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por Ludacris » 21/1/2009 18:26

Com a conflexão das duas linhas de tendência de curto prazo (LTA e LTD) a aproximarem-se creio que vamos ter em breve uma reacção violenta em breve.
Pode ser para baixo ou para cima mas tal como a análise do tiago creio que será de subida.
Vou estar atento pois parece-me razoável entrar nesta altura e talvez amanhã arrisque uma entrada na GALP.
Pode notar-se que ainda não testou a LTD.
O dia de amanhã pode ditar o rumo a Norte.
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por tiagopt2 » 20/1/2009 6:38

Deixo uma visão ao gráfico da Galp, numa altura que me parece importante.
A tendência vigente mantém-se de baixa, o que aumenta as probabilidades de o padrão ser quebrado nesse sentido. No entanto, há dois pontos a favor dos touros. A anterior quebra daquela LTd de médio prazo (embora com baixos volumes) e o facto de ter havido uma falha no toque à linha de base do padrão.
Através dessas falhas é possível perceber qual o lado que demonstra mais força. Neste caso, os touros foram mais fortes, conseguindo afastar as cotações desse previsível ponto de suporte.
Se houver quebra em alta, tem de ser com volume significativo para se considerar relevante.
Dou-lhe o benefício da dúvida, embora com pouca confiança :lol:

Nota: Os suportes/resistências horizontais foram retirados, para facilitar a percepção do padrão em causa
Anexos
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por Açor3 » 19/1/2009 14:28

Goldman prevê "recuperação violenta" do petróleo no segundo semestre de 2009


19/01/2009


O Goldman Sachs acredita que os mínimos do petróleo poderão já ter sido atingidos e perspectiva uma “recuperação violenta” nas cotações da matéria-prima no segundo semestre deste ano. Coloca o preço do barril próximo dos 65 dólares no final de 2009.

Jeffrey Currie, analista de “commodities” do Goldman Sachs afirmou, hoje, numa conferência realizada em Londres, na Inglaterra, citada pela Bloomberg, que espera uma “recuperação violenta” nos preços da energia, incluindo o petróleo, apontando para um valor na casa dos 65 dólares no final do ano.

Acrescentou que os preços da matéria-prima já deverão ter atingido os mínimos, depois de terem caído para os 30/40 dólares por barril. O West Texas Intermediate (WTI) negociou nos 32,40 dólares, em meados de Dezembro, o valor mais baixo desde o final de 2004.

Hoje, o WTI está a cotar nos 35,17 dólares, a cair 3,64%, enquanto o Brent está a ser negociado cerca de dez dólares mais caro. O barril de petróleo negociado em Londres recua 2,64% para 45,37 dólares.

O Goldman Sachs estima que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que efectuou, recentemente, dois cortes na produção, o último em Dezembro, cumpra em 75% as novas quotas e prevê uma redução na procura global, de 1,6 milhões de barris por dia, este ano.

O analista do banco de investimento norte-americano debruçou-se também sobre o “contango”, situação em os preços dos contratos futuros estão mais altos do que o custo do produto para entrega imediata.

Para o Goldman Sachs, o armazenamento de petróleo durante alguns meses para conseguir melhores preços de venda, lucrando a diferença, deverá ter os dias contados, sublinhando que ganhar com esta prática é, agora, “difícil”.

Nas últimas semanas tem-se assistido a aumento da procura dos bancos de investimento pelo aluguer de superpetroleiros, para armazenarem mais petróleo no mar, em busca de lucros. Hoje é notícia que o Morgan Stanley contratou um petroleiro e que o cargueiro do Fortis vai ficar ancorado indefinidamente na Escócia.
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por Açor3 » 19/1/2009 10:57

Incêndio na refinaria de Sines sem "impacto material" nas acções da Galp
O incêndio na refinaria de Sines, que deflagrou na sequência de uma avaria numa turbina da central eléctrica, tem um impacto "negativo" na Galp Energia, de acordo com os analistas do BPI e do ES Research. No entanto, este último banco de investimento não prevê qualquer "impacto material nas acções".

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O incêndio na refinaria de Sines, que deflagrou na sequência de uma avaria numa turbina da central eléctrica, tem um impacto "negativo" na Galp Energia, de acordo com os analistas do BPI e do ES Research. No entanto, este último banco de investimento não prevê qualquer “impacto material nas acções”.

“Não antecipamos qualquer impacto material nas acções já que o segura da empresa deverá cobrir a maior parte dos custos”, referem os analistas Pedro Morais e Fernando Garcia, do ES Research. Ainda assim, a notícia é “ligeiramente negativa” para a petrolífera nacional. Opinião idêntica tem o BPI.

O BPI lembra que a refinaria de Sines tem uma capacidade de refinação de aproximadamente 10,5 milhões de toneladas de crude por ano (220 mil barris por dia), “representando 71% da capacidade instalada total da Galp Energia em Portugal”.

“Após uma primeira avaliação, prevê-se que a refinaria permaneça em paragem por um período de até seis semanas, devendo reiniciar a sua actividade de forma gradual após esse prazo”, revelou a Galp Energia no comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A refinaria de Sines representa “15% da avaliação” que o BPI faz da companhia. O “target” do banco de investimento é de 9,60 euros, sendo a recomendação de “comprar”. O ES Research também recomenda aos investidores a compra de títulos da Galp Energia, avaliando-os em 12,60 euros. Os títulos seguem a cair 0,49% para 7,732 euros
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Galp encerra refinaria de Sines até seis semanas

por tghmc » 19/1/2009 0:07

Galp encerra refinaria de Sines até seis semanas devido a incêndio
A refinaria de Sines vai estar encerrada num período até seis semanas, anunciou hoje a Galp Energia em comunicado, na sequência de um incêndio que ocorreu sábado na central eléctrica.

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Jornal de Negócios com Lusa


"Após uma primeira avaliação, prevê-se que a refinaria permaneça em paragem por um período de até seis semanas, devendo reiniciar a sua actividade de forma gradual após esse prazo", pode ler-se no comunicado divulgado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O incêndio teve início às 21:00 de sábado, na fábrica de utilidades, segundo a Galp, na sequência de uma avaria numa turbina da central eléctrica, disse à Lusa o Presidente da Câmara Municipal de Sines.

A Galp diz que o incêndio não provocou danos pessoais ou ambientais e remete para mais tarde uma avaliação dos prejuízos físicos causados.

Segundo a empresa, os seguros existentes cobrem "os riscos de perda de exploração, danos materiais e responsabilidade civil".


"O impacto económico deste incidente, deduzido das compensações previstas ao abrigo do programa de seguros, será divulgado assim que possível", pode ler-se no comunicado.


A refinaria de Sines entrou em operação em 1979 e dispõe de uma capacidade de destilação de aproximadamente 10,5 milhões de toneladas de crude por ano (220 mil barris por dia).
Um abraço

TGHMC
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por newtrade » 16/1/2009 23:46

Quando são apresentados os resultados?
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por Nyk » 15/1/2009 8:49

Galp Energia vai explorar gás natural no Golfo da Guiné
O Golfo da Guiné vai ser a próxima aposta da Galp Energia na área do gás. A petrolífera portuguesa assinou no final da semana passada um MoU (sigla em inglês para acordo de entendimento) com a alemã E.ON, a espanhola Union Fenosa e a local Sonagas, soube o Negócios.

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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt


O Golfo da Guiné vai ser a próxima aposta da Galp Energia na área do gás. A petrolífera portuguesa assinou no final da semana passada um MoU (sigla em inglês para acordo de entendimento) com a alemã E.ON, a espanhola Union Fenosa e a local Sonagas, soube o Negócios.

O acordo, firmado no dia 8 de Janeiro na capital da Guiné Equatorial, Malabo, visa a criação e organização de uma empresa de fornecimento de gás que irá ser a dona do Consórcio 3G - Gathering System in the Gulf Of Guinea.

O Negócios questionou o Ministério de Minas, Indústria e Energia da Guiné-Equatorial (MIEGE) sobre mais detalhes deste consórcio, nomeadamente, a estrutura accionista, mas David Shaw, consultor técnico, remeteu todos os esclarecimentos para um comunicado disponível no site do MIEGE.
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por DuarteTB » 15/1/2009 2:26

lmmj Escreveu:Ora ai está uma pergunta bem pertinente. Questiono também se a pretensão da GALP vender uma parte da rede de postos em Portugal estará ligada à necessidade de investimento no domínio da produção de petróleo?


Penso que não seja esse o objectivo. Para mim, o objectivo da galp ao vender estes postos ( que provavelmente são os que menos rendem) será diminuir a sua expressão no mercado da venda de combustiveis em portugal. Isto porque com a quantidade de postos que possuiem poderá ser quase considerado monopólio, e assim em vez de terem de os vender mais tarde a preços mais baratos, porque hipoteticamente no futuro, alguem os processa e podem ainda por a Europa ao barulho. vendem nos já e ainda fazem uns dinheirinhos para ajudar as contas.

Não estou a condena-los, antes pelo contrario, uma vez que irão trazer valor aos accionistas.

Isto não passa da minha opinião, por isso gostava que corrigissem se estive enganda e/ou mal fundamentada.

Boa Noite,
Duarte.
 
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por lmmj » 15/1/2009 1:41

In jornal de negocios:

Internacionalização
Galp Energia vai explorar gás natural no Golfo da Guiné
O Golfo da Guiné vai ser a próxima aposta da Galp Energia na área do gás. A petrolífera portuguesa assinou no final da semana passada um MoU (sigla em inglês para acordo de entendimento) com a alemã E.ON, a espanhola Union Fenosa e a local Sonagas, soube o Negócios.

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Tânia Ferreira
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O Golfo da Guiné vai ser a próxima aposta da Galp Energia na área do gás. A petrolífera portuguesa assinou no final da semana passada um MoU (sigla em inglês para acordo de entendimento) com a alemã E.ON, a espanhola Union Fenosa e a local Sonagas, soube o Negócios.

O acordo, firmado no dia 8 de Janeiro na capital da Guiné Equatorial, Malabo, visa a criação e organização de uma empresa de fornecimento de gás que irá ser a dona do Consórcio 3G - Gathering System in the Gulf Of Guinea.

O Negócios questionou o Ministério de Minas, Indústria e Energia da Guiné-Equatorial (MIEGE) sobre mais detalhes deste consórcio, nomeadamente, a estrutura accionista, mas David Shaw, consultor técnico, remeteu todos os esclarecimentos para um comunicado disponível no site do MIEGE.
 
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por lmmj » 14/1/2009 23:56

Ora ai está uma pergunta bem pertinente. Questiono também se a pretensão da GALP vender uma parte da rede de postos em Portugal estará ligada à necessidade de investimento no domínio da produção de petróleo?
 
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por ejadias » 14/1/2009 23:48

Tenho visto, várias vezes, valores dos investimentos dos parceiros da GALP, ali para os lados do TUPI...
mas ainda não vi ninguém da GALP a dizer quanto ou quando vai investir e os reflexos nas contas da GALP!!

Acho que seria uma informação importante.
Alguém sabe?
 
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por Nyk » 14/1/2009 15:43

UBS mantém Galp nas "top pick" mas corta "target" para 14,5 euros
O UBS reviu em baixa a avaliação atribuída às acções da Galp Energia. O preço-alvo caiu para 14,50 euros, mas a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira manteve-se na lista das "top pick" do sector, para 2009, do banco de investimento suíço. A recomendação é de "comprar".

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O UBS reviu em baixa a avaliação atribuída às acções da Galp Energia. O preço-alvo caiu para 14,50 euros, mas a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira manteve-se na lista das “top pick” do sector do banco de investimento suíço, para 2009. A recomendação é de “comprar”.

Numa nota de investimento, a que o Negócios teve acesso, em que o UBS actualizou as suas previsões para as companhias do sector petrolífero da Europa, o banco sublinha que este ano as condições não devem registar melhoras significativas, em termos da conjuntura económica, o que manterá sob pressão os preços do petróleo.

Neste sentido, o UBS actualizou as estimativas de resultados das várias companhias, incluindo a Galp Energia. A empresa nacional, que continua a figurar entre as “top pick”, sofreu um corte de 5% nas previsões de resultados líquidos por acção para este ano, e também para 2010.

O “target” atribuído pela equipa de “research” liderada por Jon Rigby desceu em 9,4%, de 16,00 euros para 14,50 euros, um reflexo da revisão negativa à previsão de lucros. Apesar do corte, dada a cotação actual de 7,80 euros, as acções da Galp Energia apresentam um potencial de valorização elevado, de 85,9%, para este ano.

“Acreditamos que a Galp Energia está a ser subestimada pelo mercado”, sublinha o UBS, que identifica uma série de catalisadores para o título. A venda da posição do Estado, e o aumento da liquidez que tal trará às acções, e a exploração de petróleo em Angola e no Brasil destacam-se.

No Brasil, o UBS considera as estimativas reservas na Bacia de Santos de “conservadoras”. Relativamente ao financiamento das operações naquele país, o banco destaca o facto da empresa apresentar uma situação de liquidez confortável e que “não há preocupações de curto-prazo”.

“No longo-prazo, temos alguns receios [no que respeita à capacidade financeira da Galp para explorar petróleo no Brasil], mas vemos uma série de opções”. Entre elas está um “aumento de capital, a venda de uma posição num dos campos petrolíferos do Brasil, a securitização das reservas brasileiras, ou a dispersão do negócio de gás e electricidade”.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 14/1/2009 15:29

As acções da Galp Energia não reagiram com grande entusiasmo ao anúncio de mais descobertas de petróleo no Brasil.

Segundo avançou o analista da Lisbon Brokers, John dos Santos, à Agência Financeira, é normal que não ocorram grandes reacções, já que «esta descoberta é mais pequena relativamente à da Bacia de Santos».

O mesmo analista lembra, que «a Bacia de Santos conta actualmente com 50 a 70 biliões de barris de reservas e, por isso, os investidores estão mais preocupados com esta, visto que é muito maior. Todas as outras descobertas (em menor escala) vêm por acréscimo», acrescentou à AF.

Recorde-se que ontem a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) anunciou que a petrolífera portuguesa e a Petrobras encontraram indícios de petróleo num dos seus blocos de exploração em terra («onshore») no Brasil.

A descoberta foi feita no poço 1GALP27BA e 1GALP11SE nos respectivos blocos ES-T-227 e SEAL-T-412.

Os títulos da petrolífera seguem a ganhar uns ligeiros 0,3% para os 7,87 euros.
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por Nandor » 13/1/2009 18:41

Esta nossa "amiga", continua a presenter-nos com uma enorme volatilidade...
Creio que o valor do petróleo poderá ter algo a ver, mas amanhã como se ficará a saber o actual estado das reservas dos etates, poderá acontecer o oposto!!!!
:(
Até mete medo...

Abraços,
Nandor
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