Mota Engil - Tópico Geral
Re: Mota Engil - Tópico Geral
MarcoAntonio Escreveu:Começando desde já com o disclaimer de que não sou economista, contabilista ou afim, penso que não há dúvida de que a venda de uma concessão é, normalmente, considerado um resultado não recorrente. A menos que a atividade se centre ou passe por comprar/vender concessões regularmente. Penso que é isto. Não sei se estou a perceber bem a dúvida ou motivo para a discussão.
Nem eu. Não há dúvida nenhuma nem eu disse que concessões eram rendimentos recorrentes (apesar de na mota serem frequentes). O que eu disse foi não fazer sentido a mota atingir targets com base na venda da participação da martifer(algo único e irrepetível).... (Como sugerido pelo outro colega)
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Começando desde já com o disclaimer de que não sou economista, contabilista ou afim, penso que não há dúvida de que a venda de uma concessão é, normalmente, considerado um resultado não recorrente. A menos que a atividade se centre ou passe por comprar/vender concessões regularmente. Penso que é isto. Não sei se estou a perceber bem a dúvida ou motivo para a discussão.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Agosto animado na Mota Engil
nuuuuno Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:Nuuuuno,
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:nuuuuno Escreveu:essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Errada em quê? Agora refugia.se na interpretação do IFRS para por no mesmo saco a venda de concessões com a venda de uma participação... Enfim...
É verdade, o meu desplante já viu, "refugiei-me" em termos e princípio financeiros num fórum.... financeiro. Foi quase tão absurdo como usar princípios da química para explicar porque é que o sal se dissolve na água.
Repito o essencial: contabilisticamente, venda de concessões e venda de participações têm classificações diferentes (IAS/IFRS são claros nisso). Mas, do ponto de vista da análise de resultados de uma cotada, o efeito económico é o mesmo:



Se essa constatação lhe parece “meter no mesmo saco”, então o saco chama-se “resultados não recorrentes”, é aí que ambos pertencem.
Re: Agosto animado na Mota Engil
Rolling_Trader Escreveu:Nuuuuno,
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:nuuuuno Escreveu:essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Errada em quê? Agora refugia.se na interpretação do IFRS para por no mesmo saco a venda de concessões com a venda de uma participação... Enfim...
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Re: Agosto animado na Mota Engil
NirSup Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
EPPUR SI MUOVE...
A venda de ativos (parques eólicos e fotovoltaicos) faz parte da estratégia e do modelo de negócio da EDPR.
Que me importa a mim, na condição de investidor, que isso não seja considerado como receitas/lucros recorrentes se eu sei que todos os anos parte das receitas/lucros da EDPR vão ser gerados a partir da venda de ativos?
A avaliação que eu faço da EDPR é a contar com essas receitas e lucros.
Nada a opôr Nirsup,
Aliás, também na Mota Engil, a estratégia de rotação de ativos é muito bem vinda porque permite reeinvestir o valor da venda e aí sim aumentar a rentabilidade no exercício seguinte (pressupondo um ROI positivo claro).
Mas daí a dizer que os 180M€ de lucros previstos para 2026 se vão dever apenas ao aumento da rentabilidade... vai um esticão. É essa a minha crítica à crítica do nuuuuno,
Re: Agosto animado na Mota Engil
Rolling_Trader Escreveu:Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
EPPUR SI MUOVE...
A venda de ativos (parques eólicos e fotovoltaicos) faz parte da estratégia e do modelo de negócio da EDPR.
Que me importa a mim, na condição de investidor, que isso não seja considerado como receitas/lucros recorrentes se eu sei que todos os anos parte das receitas/lucros da EDPR vão ser gerados a partir da venda de ativos?
A avaliação que eu faço da EDPR é a contar com essas receitas e lucros.
É fácil ganhar dinheiro na Bolsa. Difícil, difícil, é acertar no cavalo vencedor. E só ele leva o prémio.
Re: Agosto animado na Mota Engil
Nuuuuno,
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:
nuuuuno Escreveu:essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Re: Agosto animado na Mota Engil
Rolling_Trader Escreveu:
essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.[/quote]
Nuno,
Caso não tenha lido os relatórios de contas dos últimos 3 anos, a Mota-Engil tem vindo a fazer rotação de ativos, vendendo concessões maduras e reinvestindo o dinheiro nas suas operações core mais rentáveis.
Em mais valias não recorrentes (efeitos extraordinários como lhe chamou), a Mota-Engil encaixou, em 2022, 49M€, em 2023, 40M€ e em 2024, 80M€.
A continuidade da política de rotação de ativos foi vincada pela Mota-Engil como sendo para continuar em 2025 da seguinte forma: "Política em curso de rotação de ativos a extrair consistentemente valor das concessões e a impactar positivamente o resultado líquido".
A Mota-Engil ainda tem várias concessões em desenvolvimento com um valor de balanço de 277M€, os quais pretende vender por um valor 1.88x superior, prevendo liberar mais valias na ordem dos 245M€.
Parte deste valor oculto nas concessões será certamente liberado em vendas de concessões em 2025 e será sem dúvida determinante para atingir a meta do resultado líquido de 180M€ em 2026.
Foi por isso que, no meu cenário 1, eu referi que essa projeção de 180M€ passaria para 180M€ + 75M€ = 255M€ caso a Mota-Engil vendesse a posição que tem na Martifer ao valor estabelecido para a OPA.
Espero que tenha ficado mais claro para si agora.[/quote]
Nao ficou mais claro e esta a misturar concessões com vendas de participacoes financeiras em empresas que sao topicos completamente distintos. A venda de concessões, é algo inerente ao negocio da mota sendo por isso recorrente (podem nao acontecer todos os anos, mas sao frequentes). Conforme referiu, esta estratégia foi anunciado ha varios semestres. O que sugeriu, venda de uma participação significante noutra empresa, é algo nao recorrente e uma possivel mais valia seria sem qualquer duvida um evento pontual (nao ha registo nos ultimos 10 anos de algo semelhante). Eu como investidor na mota espero melhorias de rentabilidade sustentaveis e nao one time effects. Espero que tenha ficado mais claro para si.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Rolling Trader,
A Mota não vai também lançar em breve o novo plano estratégico até 2030?
Isso vai também de certeza impulsionar a cotação.
A Mota não vai também lançar em breve o novo plano estratégico até 2030?
Isso vai também de certeza impulsionar a cotação.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
A subida já vai longa e os indicadores já demasiadamente esticados...

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Re: Mota Engil - Tópico Geral "uma Opinião"
E porque hoje é sexta-feira...
CumPrim/
ValeAquilino
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Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Re: Mota Engil - Tópico Geral
E os Curtos? Será que a vão deitar abaixo novamente?
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Investor Tuga Escreveu:Não me parece que as subidas dos últimos dias se deva a esta OPA na Martifer (embora esta possa ter ajudado).
A subida começou bem antes e consolidou-se nos últimos dias.
Amanhã (minha previsão) será dia de correção à Mota.
Antes de continuar a subida até... (quem sabe?).
A grande dúvida a curto prazo é: como serão os resultados do 1 SEM 25?
E, a maior dúvida ainda, como reagirá o mercado (sobretudo os tubarões curtos e longos) aos mesmos.
A seguir atentamente...
Não aceitei na previsão...faço a minha mea culpa

Ensaiou um novo disparo mas ficou-se pelo ensaio.
Mas resistiu muito bem a tentativas de a fazer descer, parece forte...ajudada também pelo contexto externo e pelo bom momento dos mercados.
Comprei algumas algures pelo meio.
A previsão (minha) é de continuar a subir, com alguma eventual correção pelo meio (se eventualmente houverem fatores externos com impacto negativo).
A seguir os próximos capítulos...
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Re: Mota Engil - Tópico Geral "uma Opinião"
Apenas uma atualização... optimista...
CumPrim/
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CumPrim/
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José Ortega Y Gasset
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Investor Tuga Escreveu:@nmv! Escreveu:amanhã vai descer porquê?
não me parece, que amanhã seja dia para descidas!
Vai descer porque é a Mota…é preciso mais alguma razão?
A ver vamos quem tem razão meu caro…
É capaz de acertar, pelo menos tem 33.33% de hipótese de acertar, mas o colega fundamentou com grafico, cmps
Eu acho q sobe
.
É preciso viver..nao apenas existir.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Penso que amanhã será dia de correção para a ME , devido ao facto dos acionistas actuais da Martifer não estarem muito interessados que a ação venha ao valor proposto pelos oferentes da OPA de 2,05 €....
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
@nmv! Escreveu:amanhã vai descer porquê?
não me parece, que amanhã seja dia para descidas!
Vai descer porque é a Mota…é preciso mais alguma razão?
A ver vamos quem tem razão meu caro…
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Pode estar já com boas subidas mas pelos indicadores tem folga para pe,o menos ir aos 5.80 -6!
Mesmo o contexto neste momento é de euforial internacional, logo deixar rolar os lucros..
Mesmo o contexto neste momento é de euforial internacional, logo deixar rolar os lucros..
.
É preciso viver..nao apenas existir.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
amanhã vai descer porquê?
não me parece, que amanhã seja dia para descidas!

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Re: Agosto animado na Mota Engil
Rolling_Trader Escreveu:Massao1 Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:
(...)
Foi por isso que, no meu cenário 1, eu referi que essa projeção de 180M€ passaria para 180M€ + 75M€ = 255M€ caso a Mota-Engil vendesse a posição que tem na Martifer ao valor estabelecido para a OPA.
Tenho uma duvida
O ativo que a ME tem no seu balanço relativamente à participação na Martifer é neutral, seja a sua venda ou a sua manutenção no balanço. De recordar factos permutativos ou modaficativos.
fatos contábeis permutativos implicam trocas entre elementos considerados ativos e passivos, porém em nada alteram o patrimônio líquido, como, por exemplo, a compra de um maquinário.
Os fatos contábeis modificativos influenciam diretamente o patrimônio líquido da empresa (para mais ou para menos), como, por exemplo, valor recebido por pagamento de aluguel.
Os fatos contábeis mistos, por sua vez, resultam tanto em trocas entre os ativos e passivos quanto em mudanças no patrimônio líquido. Tem-se como exemplo o recebimento de duplicatas com juros.
Massao,
Sim é verdade, acho que me pus aqui a fazer contas de merceeiro. O encaixe seria de 75M€ mas efetivamente, em termos contabilísticos, na apresentação de resultados apenas seria contabilizado como mais valia líquida o Valor de venda - Valor contabilístico do ativo - Custos diretamente atribuíveis à transação.
No relatório de contas de 2024 da Mota-Engil, a Martifer é uma associada com valor de balanço de 28M€, pelo que o contributo da mais valia para o resultado líquido rondaria os 75M€ - 28M€ = 47M€ (desprezando custos).
Mas efetivamente o cenário da venda não me parece ser o mais provável, tal como referiu há pouco o forista que justifica as suas afirmações com sinais de pontuação escritos por extenso (deve ser algum loophole nas regras do fórum).
Em vez de usar sinais de pontuação, prefiro citar fontes. Reparem nesta notícia, de hoje, do Jornal de Negócios:In Jornal de Negócios
Irmãos Martins estão de saída da Martifer
(...)
Com a OPA, querem adquirir o "free float" - que representa 12,6% dos direitos de voto e 14,5% do capital - de forma a que Visabeira e Mota-Engil fiquem, cada uma, com 37,5% da empresa, enquanto a “holding” dos irmãos Carlos e Jorge Martins desce a sua participação dos atuais 48% para 25%.
O Negócios sabe que se trata do princípio do fim dos irmãos Martins na Martifer, que fundaram em 1990 e de onde estão de saída, sendo que desde há muito tempo que Jorge Martins manifestava a intenção de abandonar a companhia liderada pelo irmão mais velho, que continuará a ocupar o cargo de “chairman”, pelo menos até à saída da empresa do mercado de capitais. A redução da posição agora acordada é apenas uma primeira fase da sua saída gradual.
O acordo tripartido determina o direito de preferência dos sócios pelos 25% da I’M. Para já, os três sócios estão “amarrados” ao compromisso de não venderem as suas ações durante dois anos, havendo penalizações para o caso de violarem o acordado.
(...)
Pelo menos durante dois anos não devem existir alterações a esta estrutura de controle, depois disso não teria tanta certeza. Reticências.
Em 2024 a Martifer gerou um ganho operacional de 7.9M€ à Mota-Engil e prevê-se efetivamente que este valor venha a crescer substancialmente nos próximos anos. Ponto e vírgula.
Segundo a notícia, aparentemente há rumores que os irmãos Martins acabarão por vender a sua posição e nessa altura a Mota pode mesmo até reforçar sua posição na Martifer, ou vender, tudo depende da conjetura e estratégia da Mota na altura.
Ponto final.
Martifer ganha nova vida com controlo da Mota Engil e Visabeira e deixa irmãos Martins minoritários
Com lucros a ganhar expressão, depois de uma fase de recuperação, a Visabeira vai passar a ser acionista da Martifer em pé de igualdade com Mota-Engil. Duas empresas fundadas por empresários portugueses que entram no capital de outra empresa fundada por portugueses. Uma OPA à mistura e um grande cliente que já foi acionista, o dono da TVI e da Dpuro Azul, Mário Ferreira
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Não me parece que as subidas dos últimos dias se deva a esta OPA na Martifer (embora esta possa ter ajudado).
A subida começou bem antes e consolidou-se nos últimos dias.
Amanhã (minha previsão) será dia de correção à Mota.
Antes de continuar a subida até... (quem sabe?
).
A grande dúvida a curto prazo é: como serão os resultados do 1 SEM 25?
E, a maior dúvida ainda, como reagirá o mercado (sobretudo os tubarões curtos e longos) aos mesmos.
A seguir atentamente...
A subida começou bem antes e consolidou-se nos últimos dias.
Amanhã (minha previsão) será dia de correção à Mota.
Antes de continuar a subida até... (quem sabe?

A grande dúvida a curto prazo é: como serão os resultados do 1 SEM 25?
E, a maior dúvida ainda, como reagirá o mercado (sobretudo os tubarões curtos e longos) aos mesmos.
A seguir atentamente...
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Re: Agosto animado na Mota Engil
Massao1 Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:
(...)
Foi por isso que, no meu cenário 1, eu referi que essa projeção de 180M€ passaria para 180M€ + 75M€ = 255M€ caso a Mota-Engil vendesse a posição que tem na Martifer ao valor estabelecido para a OPA.
Tenho uma duvida
O ativo que a ME tem no seu balanço relativamente à participação na Martifer é neutral, seja a sua venda ou a sua manutenção no balanço. De recordar factos permutativos ou modaficativos.
fatos contábeis permutativos implicam trocas entre elementos considerados ativos e passivos, porém em nada alteram o patrimônio líquido, como, por exemplo, a compra de um maquinário.
Os fatos contábeis modificativos influenciam diretamente o patrimônio líquido da empresa (para mais ou para menos), como, por exemplo, valor recebido por pagamento de aluguel.
Os fatos contábeis mistos, por sua vez, resultam tanto em trocas entre os ativos e passivos quanto em mudanças no patrimônio líquido. Tem-se como exemplo o recebimento de duplicatas com juros.
Massao,
Sim é verdade, acho que me pus aqui a fazer contas de merceeiro. O encaixe seria de 75M€ mas efetivamente, em termos contabilísticos, na apresentação de resultados apenas seria contabilizado como mais valia líquida o Valor de venda - Valor contabilístico do ativo - Custos diretamente atribuíveis à transação.
No relatório de contas de 2024 da Mota-Engil, a Martifer é uma associada com valor de balanço de 28M€, pelo que o contributo da mais valia para o resultado líquido rondaria os 75M€ - 28M€ = 47M€ (desprezando custos).
Mas efetivamente o cenário da venda não me parece ser o mais provável, tal como referiu há pouco o forista que justifica as suas afirmações com sinais de pontuação escritos por extenso (deve ser algum loophole nas regras do fórum).
Em vez de usar sinais de pontuação, prefiro citar fontes. Reparem nesta notícia, de hoje, do Jornal de Negócios:
In Jornal de Negócios
Irmãos Martins estão de saída da Martifer
(...)
Com a OPA, querem adquirir o "free float" - que representa 12,6% dos direitos de voto e 14,5% do capital - de forma a que Visabeira e Mota-Engil fiquem, cada uma, com 37,5% da empresa, enquanto a “holding” dos irmãos Carlos e Jorge Martins desce a sua participação dos atuais 48% para 25%.
O Negócios sabe que se trata do princípio do fim dos irmãos Martins na Martifer, que fundaram em 1990 e de onde estão de saída, sendo que desde há muito tempo que Jorge Martins manifestava a intenção de abandonar a companhia liderada pelo irmão mais velho, que continuará a ocupar o cargo de “chairman”, pelo menos até à saída da empresa do mercado de capitais. A redução da posição agora acordada é apenas uma primeira fase da sua saída gradual.
O acordo tripartido determina o direito de preferência dos sócios pelos 25% da I’M. Para já, os três sócios estão “amarrados” ao compromisso de não venderem as suas ações durante dois anos, havendo penalizações para o caso de violarem o acordado.
(...)
Pelo menos durante dois anos não devem existir alterações a esta estrutura de controle, depois disso não teria tanta certeza. Reticências.
Em 2024 a Martifer gerou um ganho operacional de 7.9M€ à Mota-Engil e prevê-se efetivamente que este valor venha a crescer substancialmente nos próximos anos. Ponto e vírgula.
Segundo a notícia, aparentemente há rumores que os irmãos Martins acabarão por vender a sua posição e nessa altura a Mota pode mesmo até reforçar sua posição na Martifer, ou vender, tudo depende da conjetura e estratégia da Mota na altura.
Ponto final.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
A Star is born"
Ou explode(divida) ou vira tubarão gigante (obras aprovadas e q virao).
Bem gerido e com economia ajudar tem.tudo para subir forte.
Ou explode(divida) ou vira tubarão gigante (obras aprovadas e q virao).
Bem gerido e com economia ajudar tem.tudo para subir forte.
.
É preciso viver..nao apenas existir.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
NirSup Escreveu:A Rocket Stock / Moonshot Stock Is Born
A Mota-Engil não vai vender a sua participação na MARTIFER. Ponto.
A Mota-Engil NUNCA pensou vender a sua participação na MARTIFER. Ponto.
A MARTIFER está a preparar-se para altos voos, nomeadamente com a ferrovia em alta velocidade e com o eólico off-shore.
Com a nova estrutura acionista, a MARTIFER ganha músculo financeiro que não tinha antes. E essa pode ser a razão da recente reestruturação acionista.
By Nirvana
Concordo
Se a ME vender a sua participação na Martifer tem uma mais valia que não se repete no anos futuros.
Se mantiver a Martifer e com a valorização ao longo do tempo os ganhos serão sucessivos..
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
A Rocket Stock / Moonshot Stock Is Born
A Mota-Engil não vai vender a sua participação na MARTIFER. Ponto.
A Mota-Engil NUNCA pensou vender a sua participação na MARTIFER. Ponto.
A MARTIFER está a preparar-se para altos voos, nomeadamente com a ferrovia em alta velocidade e com o eólico off-shore.
Com a nova estrutura acionista, a MARTIFER ganha músculo financeiro que não tinha antes. E essa pode ser a razão da recente reestruturação acionista.
By Nirvana
A Mota-Engil não vai vender a sua participação na MARTIFER. Ponto.
A Mota-Engil NUNCA pensou vender a sua participação na MARTIFER. Ponto.
A MARTIFER está a preparar-se para altos voos, nomeadamente com a ferrovia em alta velocidade e com o eólico off-shore.
Com a nova estrutura acionista, a MARTIFER ganha músculo financeiro que não tinha antes. E essa pode ser a razão da recente reestruturação acionista.
By Nirvana
É fácil ganhar dinheiro na Bolsa. Difícil, difícil, é acertar no cavalo vencedor. E só ele leva o prémio.
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