OT - Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Orçamento do estado 2025: 6 propostas para o governo
O Governo vai apresentar a proposta do Orçamento do Estado para 2025. A DECO PROteste faz propostas relativas aos produtos financeiros.
Propostas DECO PROteste
O objetivo das propostas é criar condições mais justas para o aforrador e investidor português
A 10 de outubro, em princípio, o Governo apresentará a proposta do Orçamento do Estado para 2025. No mês passado, decorreram as negociações com os grupos parlamentares.
Enquanto organização defensora dos direitos do consumidor, integrada no grupo Euroconsumers, compete à DECO PROteste lutar por melhores condições no mercado dos produtos financeiros. Assim, relembramos seis das dez medidas já anteriormente enviadas ao Governo e aos grupos parlamentares, que urgem serem aprovadas.
Medidas propostas
O objetivo é criar condições mais justas para o aforrador e investidor português, de forma a que o País deixe de ter uma das mais baixas taxas de poupança da zona euro.
Para dar conhecimento do que propomos, enviaremos, de novo, cartas com as medidas enunciadas em baixo.
Diminuir o imposto sobre produtos de poupança
A taxa que incide sobre os juros de depósitos e outro tipo de rendimentos equiparados é, desde 2013, de 28%, quase dez pontos percentuais acima da taxa aplicada em Espanha ao rendimento dos depósitos até 6000 euros. Na Bélgica, os juros estão isentos de imposto até 1020 euros por pessoa (valor de 2024). É urgente baixar o imposto sobre produtos de poupança, em Portugal.
Criar conta que sirva de fundo de emergência
Segundo o Barómetro anual da DECO PROteste, só 7% das famílias portuguesas não têm dificuldade em poupar. É essencial incentivar as restantes a criarem uma almofada financeira para fazer face a dificuldades inesperadas. Deve ser criada uma conta de poupança isenta de imposto até certo montante, como já existe noutros países.
Reordenar os rendimentos dos títulos do estado
Os Certificados de Aforro são os títulos de dívida com maior liquidez. Por isso, os Certificados do Tesouro Poupança Valor deveriam render mais, pois só podem ser resgatados após o primeiro ano, não capitalizam juros e têm prazo mais curto. Quanto às OTRV (incluindo as de taxa variável), seria oportuno que houvesse mais emissões.
Aumentar as vantagens e os benefícios dos PPR
Muitos contribuintes não conseguem aproveitar o benefício fiscal dos PPR, porque está sujeito aos limites das deduções à coleta no seu todo. É necessário voltar a autonomizar o benefício fiscal que proporcionam. Após findarem, em 2024, as exceções de resgate sem penalização, deveria voltar a estimular-se a poupança, através destes produtos.
Estender a isenção das mais-valias
As mais-valias que resultam da venda de criptoativos detidos há mais de 365 dias estão isentos de IRS. A lei de 2023 cria uma situação de desigualdade fiscal, dado que os restantes produtos financeiros, como fundos, ações, etc., são tributados a 28% (ou mais), mesmo que detidos há mais de um ano. Esta isenção tem de ser estendida a outros ativos. Privilegiar ativos especulativos, como criptos, não faz sentido.
Tributar, em 48%, fundos, ETF, ações... é exagero
Esta taxa, que se aplica quando os ativos, como ações, ETF, obrigações, entre outros, são detidos por um período inferior a 365 dias e o rendimento coletável é igual ou superior ao valor do último escalão de IRS (80 000 euros), desincentiva o investimento no mercado bolsista, sobretudo o nacional, que peca por falta de dinamismo.
https://www.deco.proteste.pt/investe/in ... -o-governo
Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:Não posso fazer isso porque posso ser processado.
Mas basta procuras no idealista, tens bastante exemplos.
Já procurei e nao encontrei...por isso queria que me desses exemplos...
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Re: Políticas para Portugal
Não posso fazer isso porque posso ser processado.
Mas basta procuras no idealista, tens bastante exemplos.
Mas basta procuras no idealista, tens bastante exemplos.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
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Re: Políticas para Portugaldo
Do artigo do escritor tudo está no último parágrafo quando a Europa se tiver tornado uma mesquita .
Também ele coloca a questão que ha muito penso com essa cultura a Europa será pobre como os países de onde vem os nossos substitutos.
O progresso pode não acontecer por uma má decisão, o Império Otomano estava a frente da Europa por questões religiosa quando se inventa a tipografia eles proibiram essa invenção a Europa tinha milhares livros pouco tempo depois ,vejam o resultado . Não proíbam a IA .
« No entanto, há uma questão para a qual não viverei o suficiente para ver a res-posta:
os emigrantes muçulmanos instalados na Europa, transformando-a e tornando-a cada vez mais sua, poderão talvez escapar à miséria que deixaram para trás, mas aqueles que fogem do rigor islâmico e das suas consequências, para onde irão para se refugiar quando toda a Europa se tiver tornado uma mesquita?
Também ele coloca a questão que ha muito penso com essa cultura a Europa será pobre como os países de onde vem os nossos substitutos.
O progresso pode não acontecer por uma má decisão, o Império Otomano estava a frente da Europa por questões religiosa quando se inventa a tipografia eles proibiram essa invenção a Europa tinha milhares livros pouco tempo depois ,vejam o resultado . Não proíbam a IA .
« No entanto, há uma questão para a qual não viverei o suficiente para ver a res-posta:
os emigrantes muçulmanos instalados na Europa, transformando-a e tornando-a cada vez mais sua, poderão talvez escapar à miséria que deixaram para trás, mas aqueles que fogem do rigor islâmico e das suas consequências, para onde irão para se refugiar quando toda a Europa se tiver tornado uma mesquita?
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Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:Nightrader Escreveu:Se o pai trabalha e a mãe trabalha e não há onde deixar as crianças, os casais em vez de terem dois ou três filhos têm um ou dois (ou zero).
Como é que raios se pode pensar em ter filhos se barracas podres de 40m2 custam 400k euros?
Só tem filhos quem vive em habitação social e tem casa paga pelos contribuintes.
Manda ai uns exemplos de casas podres de 40m2 que custam 400k...
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Re: Políticas para Portugal
Uma mudança que acho que seria importante na justiça, e que já foi referida por especialistas na televisão em vários casos, é haver a delação premiada ou colaboração premiada, como existe em países como Itália, Brasil e EUA. Isto ajudaria a saber quem eram os mandantes dos crimes e, por exemplo, no caso do preso que foi encontrado em Marrocos, poderia ser útil para ele dizer onde estão os outros e quem os ajudou na fuga. Sem haver isso, há muitos crimes que ficam por resolver completamente
Delação Premiada: Conceito e Seus Benefícios.
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/de ... /734517546
Re: Políticas para Portugal
Se Portugal seguisse os bons exemplos, talvez a bandalheira terminasse. Infelizmente um rei fraco faz fraca a forte gente. Já o Luís conseguia ver mais só com um olho.
Hungria vai deixar de aplicar regras de asilo da UE
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/h ... Principais
Hungria vai deixar de aplicar regras de asilo da UE
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/h ... Principais
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Re: Políticas para Portugal
Nightrader Escreveu:Não é bem assim.
Esse refugiado Afegão é suspeito de ter assassinado a própria esposa e matou duas assistentes sociais quando recebeu um telefonema a dizer que não estava autorizado a ir para a Suíça como pretendia. Aliás já tinha ido para a Alemanha e foi devolvido a Portugal.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfaqueam ... oa_em_2023
Sim, parece que foi como dizes.
Nao acompanhei as investigações, lembrava só do q tinham dito inicialmente
Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu: e não lhe resolviam os papéis necessários para poder trabalhar.

Como se fossem necessários papeis para trabalhar.
Nunca ouviste falar em andar á jeira.
100 euros por dia limpos de impostos, qualquer aldeia tem emprego.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Há alguns anos, ou no ano passado, houve um caso em Portugal de um refugiado que tinha perdido a mulher devido a uma guerra. Ele queria trabalhar, mas não tinha onde deixar os 3 filhos e não lhe resolviam os papéis necessários para poder trabalhar. A situação arrastou-se vários meses, e ele acabou por matar uma ou duas assistentes sociais, ou algo semelhante
Não é bem assim.
Esse refugiado Afegão é suspeito de ter assassinado a própria esposa e matou duas assistentes sociais quando recebeu um telefonema a dizer que não estava autorizado a ir para a Suíça como pretendia. Aliás já tinha ido para a Alemanha e foi devolvido a Portugal.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfaqueam ... oa_em_2023
Re: Políticas para Portugal
Há alguns anos, ou no ano passado, houve um caso em Portugal de um refugiado que tinha perdido a mulher devido a uma guerra. Ele queria trabalhar, mas não tinha onde deixar os 3 filhos e não lhe resolviam os papéis necessários para poder trabalhar. A situação arrastou-se vários meses, e ele acabou por matar uma ou duas assistentes sociais, ou algo semelhante
Re: Políticas para Portugal
Nightrader Escreveu:Se o pai trabalha e a mãe trabalha e não há onde deixar as crianças, os casais em vez de terem dois ou três filhos têm um ou dois (ou zero).
Como é que raios se pode pensar em ter filhos se barracas podres de 40m2 custam 400k euros?
Só tem filhos quem vive em habitação social e tem casa paga pelos contribuintes.
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Re: Políticas para Portugal
Azerbaijan reveals minimum wage for next year
The minimum wage in Azerbaijan currently is 345 manat ($202.9).
In addition, the average monthly salary in Azerbaijan is expected to reach 930 manat ($547.1) this year.
https://en.trend.az/azerbaijan/society/3818709.html
Não conheces a cultura, nesses países a economia paralela é maior do que a regulada. O salário médio real em Baku é similar ao de Lisboa.
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― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
Algumas coisas que dizem podem não ser exatamente como dizem
Azerbaijan reveals minimum wage for next year
The minimum wage in Azerbaijan currently is 345 manat ($202.9).
In addition, the average monthly salary in Azerbaijan is expected to reach 930 manat ($547.1) this year.
https://en.trend.az/azerbaijan/society/3818709.html
Romania opens borders to South Asian workers to replace emigrants
With its 1,100 beds spread over three buildings, the Komitat South workers' hostel is a veritable melting pot of cultures. Nepalese, Indian, Bangladeshi, Sri Lankan...
https://www.lemonde.fr/en/economy/artic ... 56_19.html
Romania Sees Surge in Foreign Workers, Primarily From South Asia
Over 211,000 foreign workers were registered in Romania by the end of last year, primarily from South Asia, with Nepal leading at nine per cent.
https://schengen.news/romania-sees-surg ... outh-asia/
Re: Políticas para Portugal
Opcard Escreveu:OPINIÃO ARTURO PÉREZ-REVERTE
Sejamos claros: a imigração não deve ser travada nem é possível fazê-lo, porque para além de ser inevitável, é necessária. Sem esta força de trabalho, sem sangue novo, a vida aqui seria insustentável, a economia acabaria por se desmoronar, a pirâmide populacional seria monstruosamente invertida e a Segurança Social seria impossível.
Retórica contrariada pelos dados. Os países onde não há imigrantes são os que mais crescem. Roménia, Polónia, Hungria e países Bálticos por exemplo, estão a duplicar o PIB per capita a cada 20 anos. Em Portugal, em 2023 o PIB cresceu 2.4% e legalizamos 330 mil imigrantes o que significa que o PIB per capita caiu. Estive duas semanas na Roménia este ano e não vi um único africano ou indiano. Por exemplo, todos os UBER que usei eram conduzidos por cidadãos romenos. Para 2024 o cenário é pior. A economia está estagnada e estamos a legalizar mais de 100 mil imigrantes por mês. Em Maio foram legalizados 110 mil imigrantes e desde então já aumentamos a capacidade para aumentar a taxa a que os imigrantes são legalizados.
As razões pela qual a imigração é negativa para economia são bem conhecidas e estudadas: 1) O aumento de população canaliza os recursos para o acolhimento de mais população, desviando esses recursos do investimento e 2) O crescimento do PIB per capita depende do nível de qualificação dos trabalhadores.
Quanto à Segurança Social, os imigrantes não estão a salvar a SS, muito pelo contrário dão um prejuízo anual de centenas de milhões de euros.
A taxa de natalidade em Portugal é mais baixa do que seria desejável, mas isso acontece pelas falta de condições para que a classe média possa ter mais filhos. Por exemplo, faltam dezenas de milhares de lugares em creches. Se o pai trabalha e a mãe trabalha e não há onde deixar as crianças, os casais em vez de terem dois ou três filhos têm um ou dois (ou zero). Seja como for, a população diminuir não é nenhum drama. Há países na Europa em que a população está a diminuir e os indicadores de qualidade de vida está a melhorar substancialmente.
Re: Políticas para Portugal
Opcard Escreveu:a economia acabaria por se desmoronar, a pirâmide populacional seria monstruosamente invertida e a Segurança Social seria impossível.
Até quando é que acham que os imigrantes vão continuar a tolerar que lhe retirem rendimentos para pagar pensões de gente com a qual não têm afinidade? Sem SS as famílias tinham de ter filhos porque antigamente era assim a SS eram os filhos. Agora eu pago a pensão de gente que não conheço muitos não a merecem como por exemplo o hipócrita Guterres...
Por outro lado a imigração não faz crescer a economia per capita. Perdeu-se produtividade e cada vez temos mais escassez de recursos básicos como habitação e SNS.
Chegam aos milhões por ano no entanto não se consegue arranjar mão de obra para a construção. Nos países árabes constroem em massa existe muita oferta e qualquer um tem facilmente acesso a um lar digno.
Não só digna, mesmo países como Tunísia ou Marrocos constroem casas com arquiteturas ornamentadas com espaços amplos, que para se construir no ocidente seria na ordem do milhão de euros. Ali são vendidas por 100 mil euros chave não mão e sem impostos.
Nesses países faltam algumas infraestruturas (e têm problemas sérios com poluição)mas facilmente em 20-30 anos vão ter um nível de vida muito superior ao ocidente.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Esteve em Portugal o maior escritor espanhol vivo para mais uns dos seus livros, durante 20 anos foi repórter de guerra esteve em várias guerra numa outra entrevista li outra verdade sobre o homem, ele viu gentis de manhã a tarde estavam a matar prisioneiros de guerra e a violar as mulheres , o drama é seremos governados hoje por gente sem vida e pouca leitura .
Hoje um artigo dele no Diário de Notícias que toda a Europa devia ler :
«… Em troca, a classe empresarial obtém trabalho escravo barato. A esquerda mais vociferante também tem as suas vantagens: esquecendo as mulheres que são retaliadas e assassinadas no mundo islâmico, onde a extrema-direita religiosa considera as mulheres e os homossexuais sujeitos à vontade de Deus, a demagogia europeia que vive de fraudes subsidiadas tem a oportunidade de levantar faixas, usar kufiyas, chamar crianças a criminosos de dezassete anos, qualificar como racistas aqueles que protestam quando o seu telemóvel é roubado ou a sua filha é violada, ou manifestar-se em apoio aos fundamentalistas islâmicos… »
OPINIÃO ARTURO PÉREZ-REVERTE
Estou na esplanada de um café numa cidade no norte de Itália e, em meia-hora, vejo passar uma dúzia de mulheres muçulmanas com a cara tapada à exceção dos olhos. Umas levam crianças pela mão, outras carrinhos de compras, e ao vê-las penso na fria fatalidade da História, em que a transformação geopolítica da Europa chega hoje num barco e em que as vagas de imigrantes são um irreversível fator de civilização. De um novo mundo que em nada se parece com o outro. No entanto, concluo que perceber isto quando se é velho e se tem uma biblioteca não é dramático nem terrível. A História é feita de civilizações colapsadas e nem sempre temos o privilégio de testemunhar o declínio de uma delas.
É de notar que a Europa sempre foi um lugar mestiço onde muitas vezes as desgraças vieram de fanáticos do purismo de raça, religião, família ou tribo, e que aqueles que se vangloriam de ter oito apelidos impolutos foram a causa de muitos males e tragédias. Mas aqui falamos de outra coisa. Já não se trata de línguas, territórios ou religiões, mas de conglomerados socioculturais, cidades balcanizadas em comunidades estranhas umas às outras. Outra Europa está a chegar e nada pode ser feito para o impedir. Talvez nunca tenha sido possível e acontece que agora as badaladas do relógio da História tocam mais alto.
Sejamos claros: a imigração não deve ser travada nem é possível fazê-lo, porque para além de ser inevitável, é necessária. Sem esta força de trabalho, sem sangue novo, a vida aqui seria insustentável, a economia acabaria por se desmoronar, a pirâmide populacional seria monstruosamente invertida e a Segurança Social seria impossível. O cidadão europeu, criado no bem-estar e por ele enfraquecido, é deslocado pelo sangue jovem, pela ambição legítima e pela tenacidade de pessoas mais duras e famintas. Basta um olhar para ver quem merece o futuro e quem merece a sarjeta da vida. O multiculturalismo é uma história complicada. A História mostra que algumas culturas empurram outras, absorvendo-as, mas acaba sempre por prevalecer a mais vigorosa, aquela que é mais bem sustentada por aqueles que a trazem consigo. E na Europa de hoje, a mais coerente é o Islão.
Este é, na minha opinião, o principal problema que o velho continente enfrenta: conflitos insolúveis, consequência da cobardia, da ganância e da estupidez europeias. Todos os Governos, temendo ser apelidados de islamofóbicos ou racistas, cometem erros idênticos há décadas, sem aprenderem nada com os problemas de segurança, a formação de guetos e a implementação de leis islâmicas nas cidades e vilas. Quase toda a Europa olha para o outro lado face às mesmas atrocidades que os opressores sociais-religiosos islâmicos perpetram nos seus países contra a liberdade de expressão, a democracia, a igualdade de género ou a orientação sexual; e só superficialmente condena ou persegue o transplante de tais infâmias. Em Espanha, apesar do exemplo próximo da França, a apatia roça o criminoso. As autoridades de todos os matizes e cores ignoram a realidade dos bairros marginais e o que é dito em algumas mesquitas. Tal como não aprenderam com a França, não aprendem com Marrocos, onde uma boa parte dos imãs potencialmente conflituosos são comprados pelo Governo. Por alguma razão será.
E o facto é que em Espanha, como no resto da Europa, cada um com a sua imigração, o que é interessante é beneficiar da questão, vendendo-nos a ausência de conflitos visíveis como prova de assimilação e integração. Em troca, a classe empresarial obtém trabalho escravo barato. A esquerda mais vociferante também tem as suas vantagens: esquecendo as mulheres que são retaliadas e assassinadas no mundo islâmico, onde a extrema-direita religiosa considera as mulheres e os homossexuais sujeitos à vontade de Deus, a demagogia europeia que vive de fraudes subsidiadas tem a oportunidade de levantar faixas, usar kufiyas, chamar crianças a criminosos de dezassete anos, qualificar como racistas aqueles que protestam quando o seu telemóvel é roubado ou a sua filha é violada, ou manifestar-se em apoio aos fundamentalistas islâmicos, que confundem com os muçulmanos em geral, misturando-os com os excluídos da terra, a luta contra o capital, o imperialismo americano e o desgastado imprevisto do franquismo (ignorando que nunca houve uma política mais eficaz de amizade e boa vizinhança com Marrocos do que a mantida pelo ditador Franco, que os conhecia desde o serviço militar). Como é desconfortável recordar os avisos contra o véu e a submissão das mulheres pronunciados por feministas autênticas, como Élisabeth Badinter ou a espanhola Rosa Montero. Seria bom que muitas pessoas simples e menos bem informadas pudessem falar com as enrijecidas feministas argelinas, endurecidas por dez horríveis anos de luta contra o terrorismo islâmico. Isto coloca-nos no centro da questão: imigrantes muçulmanos que deixam a miséria para trás, mas trazem a sua religião e o modo de vida. Dado que a Europa, egoísta e estúpida, não foi capaz de lhes oferecer uma verdadeira integração e igualdade, eles sentem-se mais confortáveis com os seus próprios métodos e costumes. É por isso que uma boa parte dos emigrantes muçulmanos não educa os seus filhos com a mentalidade do país de acolhimento, mas com a do país de onde provêm. Têm as suas próprias mesquitas, os seus bairros, as suas escolas e a sua televisão; gozam de direitos impossíveis nos seus países de origem, mas no que toca ao respeito das obrigações exigem um tratamento diferenciado devido à sua religião. E como de parvos não têm nada, apoiam-se na nossa própria retórica. Os jovens desprezam-nos como fracos e contraditórios, enquanto veem o Islão radical como forte e atraente. A Europa é o cancro, gritam, o Islão é a solução. Com a vossa democracia, destruiremos a vossa democracia. Etc. A palavra foi inventada pelos gregos: oikofobia, ódio à casa, ao local onde se vive.
O problema reside nesta contradição. Por necessidade social, o imigrante deve ser aceite e integrado; mas o seu património cultural e histórico opõe-se ao de uma Europa que também não se esclarece. Por isso, estes muçulmanos precisam de continuar a ser eles: professores denunciados por falarem de presunto ou mencionarem a Reconquista, protestos nos autocarros e locais onde há cães, animal impuro segundo o Corão, na Semana Santa, por publicidade com meninas com pouca roupa, por nudez nas praias. Acrescente-se a isto os imãs que explicam como sesorte as mulheres que lutam nos países islâmicos e as que sofreram e lutaram pela sua liberdade na Europa e no mundo.
Para muitos muçulmanos, uma mulher velada não é uma cidadã comum, mas antes um animal doméstico que o homem protege e sobre o qual decide. Nenhuma democracia pode tolerar isso. É certo que se uma rapariga mostra as cue-cas, outra tem o direito de cobrir a cabeça, e que aí o bom senso é decisivo. Neste contexto, o lenço é perfeitamente aceitá-vel. Outra coisa é testar o modelo dos direitos e liberdades ocidentais. Devemos distinguir, e as mulheres muçulmanas devem saber distinguir. Quando alguma é impedida de usar véu ou de cobrir o rosto em locais inapropriados e criticada por isso, a sua liberdade não é atacada, mas sim protegida. Por vezes, da sua família e do seu ambiente. Outros, dela própria.
Cada uma destas concessões tem sido uma batalha perdida na Europa, muitas vezes sem se saber que foi travada. A extrema-direita islâmica está cada vez mais arrogante e ousada, embora não apareça nos noticiários. Um em cada dois ou três jovens de origem muçulmana coloca a sua identidade religiosa acima da nacio-nal, e também a do país de origem antes da do país de acolhimento, concorda com a lei islâmica e defende que a transgressão deve ser duramente punida. Em alguns locais, a polícia islâmica de certos imãs radicais atua impunemente: as mulheres não muçulmanas são insultadas nas ruas, ninguém apresenta queixas por medo de represálias, e o rebelde é condenado à morte social, o seu negócio é boi-cotado, a sua família é marginalizada. Em breve os agentes de segurança do Estado terão de ser muçulmanos para entrar em determinadas zonas, ou entrar em grupos e armados como já está a acontecer noutros locais da Europa. Já vi isso em Paris, em Génova, em Marselha.
Não há solução possível. Desengane-se quem diz que nada acontece, assim como quem prevê um apocalipse mourisco.
Tudo está a acontecer lenta e naturalmen-te. É apenas a História, que gira. Aindale-vará tempo, uma vez que trinta séculos de civilização não podem ser eliminados por um véu islâmico. É interessante, em todo o caso, testemunhar o declínio de um mundo com a lucidez que a cultura proporcio-na, semelhante a um analgésico: não elimina a causa da dor, mas ajuda a suportá-
-la.
No entanto, há uma questão para a qual não viverei o suficiente para ver a res-posta: os emigrantes muçulmanos instalados na Europa, transformando-a e tornando-a cada vez mais sua, poderão talvez escapar à miséria que deixaram para trás, mas aqueles que fogem do rigor islâmico e das suas consequências, para onde irão para se refugiar quando toda a Europa se tiver tornado uma mesquita?
Hoje um artigo dele no Diário de Notícias que toda a Europa devia ler :
«… Em troca, a classe empresarial obtém trabalho escravo barato. A esquerda mais vociferante também tem as suas vantagens: esquecendo as mulheres que são retaliadas e assassinadas no mundo islâmico, onde a extrema-direita religiosa considera as mulheres e os homossexuais sujeitos à vontade de Deus, a demagogia europeia que vive de fraudes subsidiadas tem a oportunidade de levantar faixas, usar kufiyas, chamar crianças a criminosos de dezassete anos, qualificar como racistas aqueles que protestam quando o seu telemóvel é roubado ou a sua filha é violada, ou manifestar-se em apoio aos fundamentalistas islâmicos… »
OPINIÃO ARTURO PÉREZ-REVERTE
Estou na esplanada de um café numa cidade no norte de Itália e, em meia-hora, vejo passar uma dúzia de mulheres muçulmanas com a cara tapada à exceção dos olhos. Umas levam crianças pela mão, outras carrinhos de compras, e ao vê-las penso na fria fatalidade da História, em que a transformação geopolítica da Europa chega hoje num barco e em que as vagas de imigrantes são um irreversível fator de civilização. De um novo mundo que em nada se parece com o outro. No entanto, concluo que perceber isto quando se é velho e se tem uma biblioteca não é dramático nem terrível. A História é feita de civilizações colapsadas e nem sempre temos o privilégio de testemunhar o declínio de uma delas.
É de notar que a Europa sempre foi um lugar mestiço onde muitas vezes as desgraças vieram de fanáticos do purismo de raça, religião, família ou tribo, e que aqueles que se vangloriam de ter oito apelidos impolutos foram a causa de muitos males e tragédias. Mas aqui falamos de outra coisa. Já não se trata de línguas, territórios ou religiões, mas de conglomerados socioculturais, cidades balcanizadas em comunidades estranhas umas às outras. Outra Europa está a chegar e nada pode ser feito para o impedir. Talvez nunca tenha sido possível e acontece que agora as badaladas do relógio da História tocam mais alto.
Sejamos claros: a imigração não deve ser travada nem é possível fazê-lo, porque para além de ser inevitável, é necessária. Sem esta força de trabalho, sem sangue novo, a vida aqui seria insustentável, a economia acabaria por se desmoronar, a pirâmide populacional seria monstruosamente invertida e a Segurança Social seria impossível. O cidadão europeu, criado no bem-estar e por ele enfraquecido, é deslocado pelo sangue jovem, pela ambição legítima e pela tenacidade de pessoas mais duras e famintas. Basta um olhar para ver quem merece o futuro e quem merece a sarjeta da vida. O multiculturalismo é uma história complicada. A História mostra que algumas culturas empurram outras, absorvendo-as, mas acaba sempre por prevalecer a mais vigorosa, aquela que é mais bem sustentada por aqueles que a trazem consigo. E na Europa de hoje, a mais coerente é o Islão.
Este é, na minha opinião, o principal problema que o velho continente enfrenta: conflitos insolúveis, consequência da cobardia, da ganância e da estupidez europeias. Todos os Governos, temendo ser apelidados de islamofóbicos ou racistas, cometem erros idênticos há décadas, sem aprenderem nada com os problemas de segurança, a formação de guetos e a implementação de leis islâmicas nas cidades e vilas. Quase toda a Europa olha para o outro lado face às mesmas atrocidades que os opressores sociais-religiosos islâmicos perpetram nos seus países contra a liberdade de expressão, a democracia, a igualdade de género ou a orientação sexual; e só superficialmente condena ou persegue o transplante de tais infâmias. Em Espanha, apesar do exemplo próximo da França, a apatia roça o criminoso. As autoridades de todos os matizes e cores ignoram a realidade dos bairros marginais e o que é dito em algumas mesquitas. Tal como não aprenderam com a França, não aprendem com Marrocos, onde uma boa parte dos imãs potencialmente conflituosos são comprados pelo Governo. Por alguma razão será.
E o facto é que em Espanha, como no resto da Europa, cada um com a sua imigração, o que é interessante é beneficiar da questão, vendendo-nos a ausência de conflitos visíveis como prova de assimilação e integração. Em troca, a classe empresarial obtém trabalho escravo barato. A esquerda mais vociferante também tem as suas vantagens: esquecendo as mulheres que são retaliadas e assassinadas no mundo islâmico, onde a extrema-direita religiosa considera as mulheres e os homossexuais sujeitos à vontade de Deus, a demagogia europeia que vive de fraudes subsidiadas tem a oportunidade de levantar faixas, usar kufiyas, chamar crianças a criminosos de dezassete anos, qualificar como racistas aqueles que protestam quando o seu telemóvel é roubado ou a sua filha é violada, ou manifestar-se em apoio aos fundamentalistas islâmicos, que confundem com os muçulmanos em geral, misturando-os com os excluídos da terra, a luta contra o capital, o imperialismo americano e o desgastado imprevisto do franquismo (ignorando que nunca houve uma política mais eficaz de amizade e boa vizinhança com Marrocos do que a mantida pelo ditador Franco, que os conhecia desde o serviço militar). Como é desconfortável recordar os avisos contra o véu e a submissão das mulheres pronunciados por feministas autênticas, como Élisabeth Badinter ou a espanhola Rosa Montero. Seria bom que muitas pessoas simples e menos bem informadas pudessem falar com as enrijecidas feministas argelinas, endurecidas por dez horríveis anos de luta contra o terrorismo islâmico. Isto coloca-nos no centro da questão: imigrantes muçulmanos que deixam a miséria para trás, mas trazem a sua religião e o modo de vida. Dado que a Europa, egoísta e estúpida, não foi capaz de lhes oferecer uma verdadeira integração e igualdade, eles sentem-se mais confortáveis com os seus próprios métodos e costumes. É por isso que uma boa parte dos emigrantes muçulmanos não educa os seus filhos com a mentalidade do país de acolhimento, mas com a do país de onde provêm. Têm as suas próprias mesquitas, os seus bairros, as suas escolas e a sua televisão; gozam de direitos impossíveis nos seus países de origem, mas no que toca ao respeito das obrigações exigem um tratamento diferenciado devido à sua religião. E como de parvos não têm nada, apoiam-se na nossa própria retórica. Os jovens desprezam-nos como fracos e contraditórios, enquanto veem o Islão radical como forte e atraente. A Europa é o cancro, gritam, o Islão é a solução. Com a vossa democracia, destruiremos a vossa democracia. Etc. A palavra foi inventada pelos gregos: oikofobia, ódio à casa, ao local onde se vive.
O problema reside nesta contradição. Por necessidade social, o imigrante deve ser aceite e integrado; mas o seu património cultural e histórico opõe-se ao de uma Europa que também não se esclarece. Por isso, estes muçulmanos precisam de continuar a ser eles: professores denunciados por falarem de presunto ou mencionarem a Reconquista, protestos nos autocarros e locais onde há cães, animal impuro segundo o Corão, na Semana Santa, por publicidade com meninas com pouca roupa, por nudez nas praias. Acrescente-se a isto os imãs que explicam como sesorte as mulheres que lutam nos países islâmicos e as que sofreram e lutaram pela sua liberdade na Europa e no mundo.
Para muitos muçulmanos, uma mulher velada não é uma cidadã comum, mas antes um animal doméstico que o homem protege e sobre o qual decide. Nenhuma democracia pode tolerar isso. É certo que se uma rapariga mostra as cue-cas, outra tem o direito de cobrir a cabeça, e que aí o bom senso é decisivo. Neste contexto, o lenço é perfeitamente aceitá-vel. Outra coisa é testar o modelo dos direitos e liberdades ocidentais. Devemos distinguir, e as mulheres muçulmanas devem saber distinguir. Quando alguma é impedida de usar véu ou de cobrir o rosto em locais inapropriados e criticada por isso, a sua liberdade não é atacada, mas sim protegida. Por vezes, da sua família e do seu ambiente. Outros, dela própria.
Cada uma destas concessões tem sido uma batalha perdida na Europa, muitas vezes sem se saber que foi travada. A extrema-direita islâmica está cada vez mais arrogante e ousada, embora não apareça nos noticiários. Um em cada dois ou três jovens de origem muçulmana coloca a sua identidade religiosa acima da nacio-nal, e também a do país de origem antes da do país de acolhimento, concorda com a lei islâmica e defende que a transgressão deve ser duramente punida. Em alguns locais, a polícia islâmica de certos imãs radicais atua impunemente: as mulheres não muçulmanas são insultadas nas ruas, ninguém apresenta queixas por medo de represálias, e o rebelde é condenado à morte social, o seu negócio é boi-cotado, a sua família é marginalizada. Em breve os agentes de segurança do Estado terão de ser muçulmanos para entrar em determinadas zonas, ou entrar em grupos e armados como já está a acontecer noutros locais da Europa. Já vi isso em Paris, em Génova, em Marselha.
Não há solução possível. Desengane-se quem diz que nada acontece, assim como quem prevê um apocalipse mourisco.
Tudo está a acontecer lenta e naturalmen-te. É apenas a História, que gira. Aindale-vará tempo, uma vez que trinta séculos de civilização não podem ser eliminados por um véu islâmico. É interessante, em todo o caso, testemunhar o declínio de um mundo com a lucidez que a cultura proporcio-na, semelhante a um analgésico: não elimina a causa da dor, mas ajuda a suportá-
-la.
No entanto, há uma questão para a qual não viverei o suficiente para ver a res-posta: os emigrantes muçulmanos instalados na Europa, transformando-a e tornando-a cada vez mais sua, poderão talvez escapar à miséria que deixaram para trás, mas aqueles que fogem do rigor islâmico e das suas consequências, para onde irão para se refugiar quando toda a Europa se tiver tornado uma mesquita?
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Re: Políticas para Portugal
Há mais uma agência a cobrir a dívida portuguesa. E o "rating" estreia-se no nível A
Portugal é um dos 39 países que passaram a ser avaliados por mais uma agência de notação financeira. A primeira avaliação feita à dívida soberana portuguesa é de A+.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
O Porto foi eleito como a “melhor cidade culinária emergente da Europa"
A distinção é dos World Culinary Awards e para trás ficaram as cidades de Batumi, Berlim, Cannes e Dubrovnik.
https://www.timeout.pt/porto/pt/noticia ... j6BPZD5cEg
Re: Políticas para Portugal
Portugal é o único país de portas abertas ( nãoesquecer que temos livre circulação com os Palpos que mais ninguém tem na Europa ) Alemanha repõe o controlo na fronteira o tema número um do novo governo francês e controlar a imigração ,toda a esquerda nórdica mudou depois Holanda , Áustria todo não querem mais e os que querem tomam medidas para ter quem precisam .
“ Já, para refinar as quotas por sector de actividade e rastrear os "maus empregadores", está previsto estabelecer um sistema de pré-candidaturas.
E, para detectar pedidos suspeitos, atravessar as bases de dados das autoridades fiscais, da Segurança Social, do Ministério do interior, das câmaras de comércio. Antes da emissão do visto, o empregador terá de confirmar a realidade da oferta de emprego, e quem não tiver assinado um contrato será proibido de apresentar um Novo Pedido durante três anos.
Para cumprir o prazo de oito dias após a entrada, o "contrato de permanência" será assinado eletronicamente. Para aumentar as forças de trabalho disponíveis, está previsto que, no final de um contrato sazonal, o trabalhador não seja obrigado a sair imediatamente, mas terá 60 dias para encontrar um contrato de trabalho permanente ou a termo.
Para proteger as vítimas de exploração, o governo tomou uma medida antiga: aqueles que, tendo entrado legalmente, denunciarão os empregadores proprietários de “escravos”, bem como aqueles que cooperarão com o sistema judiciário, devem ser protegidos por uma autorização de residência de seis meses, renovável por um ano.
Eles receberão (6.000 euros por ano) e serão treinados para atender às necessidades dos empregadores. "Esta norma já existe desde 1998, é muito raramente aplicada porque as prefeituras da polícia relutam em conceder autorizações de residência", explica Jean-ren9 Bilongo.
Outra medida já planeada mas nunca aplicada: o registo das impressões digitais dos trabalhadores sazonais. A única notícia real para o crédito:
Os vistos de trabalho são suspensos para os nacionais do Bangladesh, Sri Lanka e Paquistão, onde o mercado de vistos é galopante. E os requerentes de asilo terão de permitir que os seus telemóveis sejam inspeccionados pelas agências de aplicação da lei, para verificar a sua identidade e a sua origem geográfica.”
“ Já, para refinar as quotas por sector de actividade e rastrear os "maus empregadores", está previsto estabelecer um sistema de pré-candidaturas.
E, para detectar pedidos suspeitos, atravessar as bases de dados das autoridades fiscais, da Segurança Social, do Ministério do interior, das câmaras de comércio. Antes da emissão do visto, o empregador terá de confirmar a realidade da oferta de emprego, e quem não tiver assinado um contrato será proibido de apresentar um Novo Pedido durante três anos.
Para cumprir o prazo de oito dias após a entrada, o "contrato de permanência" será assinado eletronicamente. Para aumentar as forças de trabalho disponíveis, está previsto que, no final de um contrato sazonal, o trabalhador não seja obrigado a sair imediatamente, mas terá 60 dias para encontrar um contrato de trabalho permanente ou a termo.
Para proteger as vítimas de exploração, o governo tomou uma medida antiga: aqueles que, tendo entrado legalmente, denunciarão os empregadores proprietários de “escravos”, bem como aqueles que cooperarão com o sistema judiciário, devem ser protegidos por uma autorização de residência de seis meses, renovável por um ano.
Eles receberão (6.000 euros por ano) e serão treinados para atender às necessidades dos empregadores. "Esta norma já existe desde 1998, é muito raramente aplicada porque as prefeituras da polícia relutam em conceder autorizações de residência", explica Jean-ren9 Bilongo.
Outra medida já planeada mas nunca aplicada: o registo das impressões digitais dos trabalhadores sazonais. A única notícia real para o crédito:
Os vistos de trabalho são suspensos para os nacionais do Bangladesh, Sri Lanka e Paquistão, onde o mercado de vistos é galopante. E os requerentes de asilo terão de permitir que os seus telemóveis sejam inspeccionados pelas agências de aplicação da lei, para verificar a sua identidade e a sua origem geográfica.”
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Re: Políticas para Portugal
A crise nas urgências de obstetrícia deve-se ao turismo de natalidade, mas o país prefere discutir a falta de médicos. A demissão de Marta Temido foi justiça poética, pois foi o PS que permitiu esta bagunça, mas espera-se que o Governo da AD ponha termo a este abuso do contribuinte português.
Não sei para que são precisos tantos motoristas da Uber, tantos estafetas da Glovo, etc, etc. Esses imigrantes fazem falta para quê? Esta economia não contribui em nada para o desenvolvimento do país. É uma imigração que está a dar um balão de oxigénio a "empresas" que deviam falir, pois perpetuam um modelo de baixa produtividade e baixos salários.
Portugal tem de ser mais exigente e não aceitar tudo o que vem de fora.
Não sei para que são precisos tantos motoristas da Uber, tantos estafetas da Glovo, etc, etc. Esses imigrantes fazem falta para quê? Esta economia não contribui em nada para o desenvolvimento do país. É uma imigração que está a dar um balão de oxigénio a "empresas" que deviam falir, pois perpetuam um modelo de baixa produtividade e baixos salários.
Portugal tem de ser mais exigente e não aceitar tudo o que vem de fora.
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Re: Políticas para Portugal
Mas mesmo com 930 indivíduos legalizados não se consegue arranjar gente para trabalhar na construção.
O que vem para ca a fazer essa gente?
Talvez o ChatGPT saiba a resposta...
Como se não basta-se virtualmente 0 são médicos e muito poucos são da área da saúde.
Para além de provocarem escassez na habitação saturam o SNS...
O que vem para ca a fazer essa gente?
Talvez o ChatGPT saiba a resposta...
Como se não basta-se virtualmente 0 são médicos e muito poucos são da área da saúde.
Para além de provocarem escassez na habitação saturam o SNS...

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:FMI alerta para deterioração “significativa” da acessibilidade à habitação em Portugal
...
o FMI defende que é “essencial abordar a escassez local de oferta habitacional para corresponder à procura das famílias”. Para isso, recomenda “ações necessárias para reduzir barreiras regulatórias e administrativas e resolver a escassez de mão-de-obra no setor da construção”.
Eu gostava é de entender como è entra mais de milhao de imigrantes nos ultimos anos e temos falta de mão-de-obra no setor da construção...
Mistérios do assentamento feudal designado Portugal.
Eu vou explicar, em 2023 foram legalizados 330 mil imigrantes e estavam pendentes 600 mil no final do ano, o que dá 930 mil legalizados e pendentes em 2023 (e faltam os ilegais).
Lisboa tem 500 mil habitantes e o Porto tem 280, o que dá 780 mil.
Ou seja, para alojar convenientemente os legalizados e pendentes de 2023 precisávamos de construir uma nova cidade de Lisboa e uma nova cidade do Porto. Obviamente que não há mão de obra para isso.
Re: Políticas para Portugal
FMI alerta para deterioração “significativa” da acessibilidade à habitação em Portugal
...
o FMI defende que é “essencial abordar a escassez local de oferta habitacional para corresponder à procura das famílias”. Para isso, recomenda “ações necessárias para reduzir barreiras regulatórias e administrativas e resolver a escassez de mão-de-obra no setor da construção”.
Eu gostava é de entender como è entra mais de milhao de imigrantes nos ultimos anos e temos falta de mão-de-obra no setor da construção...
Mistérios do assentamento feudal designado Portugal.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
A direita está descontente com as cedências do Governo ao PS no orçamento. Pois, mas esta é a consequência do impasse que resultou das eleições de Março. Não existe uma maioria absoluta de direita no Parlamento, porque o Chega não serve para nada, nem um partido é. Vive da exposição mediática de um jagunço da bola, colando-se a tudo o que é descontentamento social, ao mesmo tempo que viabiliza todas as propostas de aumento da despesa pública e redistribuição do PS, porque grande parte do seu eleitorado quer redistribuição seja de que maneira for.
Como é que o partido do "bas-fond" da sociedade é compatível com políticas reformistas? Podem arranjar "causas" de extrema-direita, como o ódio aos ciganos e a estrangeiros, para mobilizar as massas pobres desafetas e assim conseguir muitos votos, que foi o que fez o Chega, mas governar com isto é outra coisa. É isso que quem queria que Luís Montenegro não tivesse linhas vermelha com o Chega não entende. O Chega é um esquema para caçar votos à pala de todos os falhanços (e são bastantes) da sociedade portuguesa, mas daqui não se traduz nenhuma agenda de mudança que possa ser reproduzível num programa de governo coerente e estável, muito menos num programa de modernização.
Calculo que o Governo prefira ceder agora alguma coisa ao PS para poder ter uma oportunidade para demonstrar que é capaz de fazer melhor do que os socialistas, com o seu orçamento. Mesmo assim, acho que o Governo muito tem feito em circunstâncias muito difíceis. O PS não quer deixar a AD ter oportunidade para governar, porque se correr bem, não volta ao poder tão cedo. O PS compara mal com a AD em todos os níveis, e quanto mais tempo passar, mais isso será evidente, por isso não acredito que o PS se abstenha na votação do orçamento. É uma questão de sobrevivência para Pedro Nuno Santos e para toda a gente que o apoia, uma gente sedenta de poder, que não riscou enquanto Costa liderou o PS, e julgava ter agora a sua oportunidade. Mas não esperavam que este Governo se conseguisse desenvencilhar, senão a esta hora nem estaríamos a ter qualquer tipo de encontro entre os líderes dos dois maiores partidos. É o que temos.
Como é que o partido do "bas-fond" da sociedade é compatível com políticas reformistas? Podem arranjar "causas" de extrema-direita, como o ódio aos ciganos e a estrangeiros, para mobilizar as massas pobres desafetas e assim conseguir muitos votos, que foi o que fez o Chega, mas governar com isto é outra coisa. É isso que quem queria que Luís Montenegro não tivesse linhas vermelha com o Chega não entende. O Chega é um esquema para caçar votos à pala de todos os falhanços (e são bastantes) da sociedade portuguesa, mas daqui não se traduz nenhuma agenda de mudança que possa ser reproduzível num programa de governo coerente e estável, muito menos num programa de modernização.
Calculo que o Governo prefira ceder agora alguma coisa ao PS para poder ter uma oportunidade para demonstrar que é capaz de fazer melhor do que os socialistas, com o seu orçamento. Mesmo assim, acho que o Governo muito tem feito em circunstâncias muito difíceis. O PS não quer deixar a AD ter oportunidade para governar, porque se correr bem, não volta ao poder tão cedo. O PS compara mal com a AD em todos os níveis, e quanto mais tempo passar, mais isso será evidente, por isso não acredito que o PS se abstenha na votação do orçamento. É uma questão de sobrevivência para Pedro Nuno Santos e para toda a gente que o apoia, uma gente sedenta de poder, que não riscou enquanto Costa liderou o PS, e julgava ter agora a sua oportunidade. Mas não esperavam que este Governo se conseguisse desenvencilhar, senão a esta hora nem estaríamos a ter qualquer tipo de encontro entre os líderes dos dois maiores partidos. É o que temos.
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