Novo artigo: "Governo morto, mercado vivo"
Enough is enough
Não seria mais produtivo prosseguirem a quezília em privado?
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Re: Re
JAS Escreveu:Se passou a andar ao contrário, e nota que estamos a analisar um período muito curto de apenas 3 dias, é porque a crise teve influência, como tu próprio admites.
Eu não admiti, eu defendi. Defendi que houve uma influência ligeira.
JAS Escreveu:Se teve influência há que a quantificar.
Precisamente!
E é essa (tua) quantificação que eu tenho estado a questionar, nada mais.
JAS Escreveu:Ou será que a tua expectativa era de que naqueles 3 dias o PSI iria cair apesar de esperares que os outros mercados iam subir?
A expectativa é que o PSI20 tivesse valorizado menos do que o pior dos restantes mercados, tal como vinha acontecendo.
JAS Escreveu:Não interessa muito se a subida devia ter sido 0,1% ou 2%...Isso já são pormenores sem importância.
Não interessa? Então não havia que quantificar?
JAS Escreveu:Para mim a crise já nos custou mais de 2,5% (entre quedas e não subidas).
OK. E é da justificação para esse número que eu estou à espera.
Tendo por base aquilo que o PSI20 vinha fazendo esses numeros não têm fundamento...
JAS Escreveu:Se para ti só custou 1% melhor.
Na ordem do 1%, sim.
Com base na projecção de Novembro ou com base na projecção de segunda+terça ou com base na diferença média para o pior dos outros mercados a projecção daría sempre algo na casa do 1%.
Já agora acrescento que era suposto o PSI20 ter ficado practicamente em casa no conjunto das três sessões (quarta, quinta e sexta-feira).
Isto é o que era suposto com base nos factos. Como o PSI20 perdeu na realidade 1% podemos afirmar que, tendo por base o passado recente do PSI20 e dos restantes mercados, então o impacto da crise (que pelos vistos até já passou pois o PSI20 hoje está a bater os restantes mercados) terá sido naquelas 3 sessões da ordem do 1%.
JAS Escreveu:Mas continuar esta discussão é pura perda de tempo.
Sem dúvida!
Quando alguém diz que é preciso quantificar e logo a seguir diz que se devería ser 0.1% ou 2.0% é um pormenor sem importância, só há uma conclusão a tirar... estamos a perder tempo!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re
Marco António Escreveu:O que disse e reafirmo é que o impacto foi bastante reduzido (na ordem do 1%). E para tal apresentei os numeros do passado recente do PSI e dos restantes mercados...
Portanto tu dizes que houve impacto e que foi só de 1%, não é?
Marco António Escreveu:O que tens vindo a defender é que o PSI20 terá perdido na casa dos 2 e tal % e para tal baseaste-te num comportamento que dizes que era expectável que tivesse sido o de quarta, quinta e sexta-feira quando no passado recente o PSI20 não tem feito isso.
O que eu disse foi que achava que era maior do que o teu 1% pois os outros mercados tinham subido e o nosso PSI teve quedas.
Pelos teus próprios números vês que em Novembro o PSI teve um comportamneto mais suave que os outros mercados mas que se manteve dentro da tendência deles.
Portanto para mim e para muita gente, o comportamento normal, sem a crise política, seria que se mantivésse dentro da mesma tendência dos outros.
Se passou a andar ao contrário, e nota que estamos a analisar um período muito curto de apenas 3 dias, é porque a crise teve influência, como tu próprio admites.
Se teve influência há que a quantificar.
Ou será que a tua expectativa era de que naqueles 3 dias o PSI iria cair apesar de esperares que os outros mercados iam subir?
Não interessa muito se a subida devia ter sido 0,1% ou 2%...Isso já são pormenores sem importância.
Para mim a crise já nos custou mais de 2,5% (entre quedas e não subidas).
Se para ti só custou 1% melhor.
Mas continuar esta discussão é pura perda de tempo.
JAS
Re: Re
JAS Escreveu:Eu já justifiquei e até mostrei as contas.
Não justificaste nada, JAS, e sabes perfeitamente que não justificaste!
Por favor, aqui somos pessoas inteligentes, não vires o bico ao prego...
O que tu disseste antes é que era expectável o PSI20 ter valorizado entre o pior e a média e chegaste a um valor de perda teorica de 2 e tal %.
O que eu te demonstrei foi que o mercado, quer em todo o mes de Novembro quer na segunda e terça-feira comportou-se claramente pior do que o pior dos outros mercados.
Em Novembro perdeu 1.6% para o pior dos restantes mercados e na segunda+terça perdeu perdeu 0.7% para o pior dos restantes mercados.
Porque diabo dizes que era expectável ter-se comportado na quarta, quinta e sexta-feira entre os 0.8% do pior e os 1.5% da média?
Porque dá jeito?
JAS Escreveu:Marco Escreveu:Na minha opinião o impacto está a ser (como era de prever) bastante reduzido.
Quanto ao "envolver-te" apenas respondi a esta tua afirmação que está na página 2...
Aí é que está, JAS!
Não foste capaz de me responder aqui e tentas-me responder indirectamente noutro tópico, sem qualquer argumento?
O que disse e reafirmo é que o impacto foi bastante reduzido (na ordem do 1%). E para tal apresentei os numeros do passado recente do PSI e dos restantes mercados...
O que tens vindo a defender é que o PSI20 terá perdido na casa dos 2 e tal % e para tal baseaste-te num comportamento que dizes que era expectável que tivesse sido o de quarta, quinta e sexta-feira quando no passado recente o PSI20 não tem feito isso.
Porque é que na quarta, quinta e sexta-feira era expectável que o PSI20 ficasse alinhado (variação entre as variações dos restantes mercados) se antes não o vinha fazendo e vinha sendo claramente batido por todos os outros?
Todos os dados de que disponho apontam no sentido do que eu disse: houve uma influencia mas ligeira, menor do que a ilusória de 2 e tal % de que vinhas a falar, que se baseiam em números que não têm fundamento.
E é bastante desagradável ver-te agora mudar de argumento dizendo que era suposto o PSI20 ter subido porque os outros subiram, agora já sem qualquer numero... subir quanto, JAS? 0.1%? 0.5%?
E porque estou eu com isto?
Porque como acabaste de admitir usaste um outro tópico para me responder (em tom de brincadeira) quando aqui não foste capaz (em tom sério e com base nos factos)...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re
MarcoAntonio Escreveu:Sim, bem me parecía que não ías conseguir justificar o injustificável. Terá sido por isso que envolveste o meu nome no teu exercício?
Eu já justifiquei e até mostrei as contas.
Se tu preferes pensar o contrário quem sou eu para te contrariar...
JAS Escreveu:Na minha opinião o impacto está a ser (como era de prever) bastante reduzido.
Quanto ao "envolver-te" apenas respondi a esta tua afirmação que está na página 2...
JAS
Sim, bem me parecía que não ías conseguir justificar o injustificável. Terá sido por isso que envolveste o meu nome no teu exercício?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re
JAS Escreveu:Antes da crise, em Novembro, o nosso PSI subia tal como os outros embora o fizesse de uma forma mais suave.
Na 3º feira também caía como os outros.
A partir daí caíu e os outros subiram.
Mas cada um tira as conclusões que quiser...
Eu não tenho mais nada a acrescentar nem vou continuar a discussão.
JAS
Re: Re
JAS Escreveu:
Simples.
Antes da crise, em Novembro, o nosso PSI subia tal como os outros embora o fizesse de uma forma mais suave.
Na 3º feira também caía como os outros.
A partir daí caíu e os outros subiram.
A pergunta não foi essa porque o que tu afirmaste antes não foi isso.
O que tu afirmaste, assumiste e consideraste é que era expectável que o PSI20 devería ter-se comportado mais ou menos em linha com os restantes mercados (mais especificamente disseste que era suposto ter subido algo entre +0.8% e +1.5%).
Quando puderes responda à minha pergunta, não respondas a outras perguntas que eu não fiz.
Cábula:
JAS Escreveu:Disto tudo eu concluo que em condições normais, sem a crise política, era expectavel que o nosso PSI tivésse subido entre os míseros +0,80% do CAC aos 1,50% da média.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re
MarcoAntonio Escreveu:Porque assumes que o PSI20 se tería comportado mais ou menos em linha com os restantes mercados se antes da «crise» ele já não o vinha fazendo?
Simples.
Antes da crise, em Novembro, o nosso PSI subia tal como os outros embora o fizesse de uma forma mais suave.
Na 3º feira também caía como os outros.
A partir daí caíu e os outros subiram.
Mas cada um tira as conclusões que quiser...
JAS
JAS, já que envolves o meu nome no teu «exercício» - essa cabecinha sempre a pensar em mim - relembro-te da questão pertinente à qual ainda não respondeste:
Porque assumes que o PSI20 se tería comportado mais ou menos em linha com os restantes mercados se antes da «crise» ele já não o vinha fazendo?
Cábula:
Mês de Novembro nos diversos mercados:
DAX... +4.8%
CAC... +3.5%
SPX... +4.1%
DOW... +4.0%
FTSE... +2.4%
IBEX... +3.3%
COMP... +6.2%
Melhor... +6.2%
Pior... +2.4%
Média... +4.0%
PSI20... +0.8%
------------------------
Segunda e Terça nos diversos mercados:
DAX... -0.1%
CAC... -0.4%
SPX... -0.3%
DOW... -0.9%
FTSE... -0.1%
IBEX... -0.5%
COMP... -0.2%
Melhor... -0.1%
Pior... -0.9%
Média... -0.4%
PSI20... -1.1%
Porque assumes que o PSI20 se tería comportado mais ou menos em linha com os restantes mercados se antes da «crise» ele já não o vinha fazendo?
Cábula:
Mês de Novembro nos diversos mercados:
DAX... +4.8%
CAC... +3.5%
SPX... +4.1%
DOW... +4.0%
FTSE... +2.4%
IBEX... +3.3%
COMP... +6.2%
Melhor... +6.2%
Pior... +2.4%
Média... +4.0%
PSI20... +0.8%
------------------------
Segunda e Terça nos diversos mercados:
DAX... -0.1%
CAC... -0.4%
SPX... -0.3%
DOW... -0.9%
FTSE... -0.1%
IBEX... -0.5%
COMP... -0.2%
Melhor... -0.1%
Pior... -0.9%
Média... -0.4%
PSI20... -1.1%
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
JAS Escreveu:Vamos ver agora quanto deixámos de ganhar ao não acompanharmos os outros mercados...
Os índices mundiais para que eu olho habitualmente são o DAX e o NAS pelo que até admito que estaria influenciado pela ideia de "maiores subidas".
Eles variaram +2,01% e +2,43% respectivamente pelo que eu tinha a ideia de que teríamos perdido uma subida da ordem dos 2%.
Ora, ora... Nos últimos 2 meses (outubro e novembro e antes da decisão do PR) o PSI subiu cerca de... 2%!
O DAX subiu quase... 8%.
O SPX subiu quase... 7%.
O Nasdaq Composite subiu quase... 14%.
Isto foi o que se passou nos últimos dois meses e antes da decisão do PR.
JAS Escreveu:Mas admito que o comportamento do PSI seja mais suave e que se deva comparar com outras praças.
Temos então:
IBEX +1,09%
CAC +0,80%
BEL +1,54%
AEX +1,87%
MIB +1,11%
FTSE +0,96%
DOW +1,57%
S&P +1,44%
Portanto, entre 10 índices apontados, temos uma subida generalizada cuja média é +1,48%.
Disto tudo eu concluo que em condições normais, sem a crise política, era expectavel que o nosso PSI tivésse subido entre os míseros +0,80% do CAC aos 1,50% da média.
Porque assumes que o PSI20 se tería comportado mais ou menos em linha com os restantes mercados se antes da «crise» ele já não o vinha fazendo?
Comparemos o nosso mês de Novembro, por exemplo, com o dos restantes mercados...
PSI20... +0.8%
DAX... +4.8%
CAC... +3.5%
SPX... +4.1%
DOW... +4.0%
FTSE... +2.4%
IBEX... +3.3%
COMP... +6.2%
Em todo o caso eu não estou a dizer que não influenciou (nada), estou a dizer que influenciou pouco e que o nosso mercado (exceptuando a reacção matinal de quarta-feira) comportou-se na quarta, quinta e sexta-feira sensivelmente como já se vinha a comportar desde segunda.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
JAS dá -me ideia que estás a ser faccioso é a historia da sondagem que ninguem viu é a historia do grande tombo no PSI 20 quando o que de facto se trata é apenas de uma interrupção na ligeirissima tendencia ascendente que o PSI 20 tinha feito em Novembro !
Um abraço
Vasco
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Re
Se falamos em matemática é conveniente fazermos as continhas todas pois não é lógico contabilizar a nossa queda esquecendo "o que devia ter subido"...
Se bem te lembras eu na 3ª feira até escrevi que a nossa bolsa estava com um bom comportamento e de repente, no final da tarde... Bum, caíu...
Atribuí o facto a "insiders de Belém" mas ao consultar gráficos de outros índices até verifiquei que o fenómeno foi generalizado, queda a partir das 15horas, pelo que não parece que tenha havido essa influência.
Portanto podemos admitir que no fecho de 3ª feira o nosso PSI ainda estava "alheio à crise".
Sendo assim temos que comparar os fechos de 6ª feira com o de 3ª feira e apenas isso.
Dá, como tu indicaste, que o PSI perdeu -1,08%.
Vamos ver agora quanto deixámos de ganhar ao não acompanharmos os outros mercados...
Os índices mundiais para que eu olho habitualmente são o DAX e o NAS pelo que até admito que estaria influenciado pela ideia de "maiores subidas".
Eles variaram +2,01% e +2,43% respectivamente pelo que eu tinha a ideia de que teríamos perdido uma subida da ordem dos 2%.
Mas admito que o comportamento do PSI seja mais suave e que se deva comparar com outras praças.
Temos então:
IBEX +1,09%
CAC +0,80%
BEL +1,54%
AEX +1,87%
MIB +1,11%
FTSE +0,96%
DOW +1,57%
S&P +1,44%
Portanto, entre 10 índices apontados, temos uma subida generalizada cuja média é +1,48%.
Disto tudo eu concluo que em condições normais, sem a crise política, era expectavel que o nosso PSI tivésse subido entre os míseros +0,80% do CAC aos 1,50% da média.
Cabe a cada um decidir qual é o seu índice de referência para contabilizar o custo da crise...
Mas cá para mim temos -(1,07+1,48) = - 2,55%
E se acharem que foi pouco... Bom talvez para a semana haja mais.
Um abraço e bfs,
JAS
Se bem te lembras eu na 3ª feira até escrevi que a nossa bolsa estava com um bom comportamento e de repente, no final da tarde... Bum, caíu...
Atribuí o facto a "insiders de Belém" mas ao consultar gráficos de outros índices até verifiquei que o fenómeno foi generalizado, queda a partir das 15horas, pelo que não parece que tenha havido essa influência.
Portanto podemos admitir que no fecho de 3ª feira o nosso PSI ainda estava "alheio à crise".
Sendo assim temos que comparar os fechos de 6ª feira com o de 3ª feira e apenas isso.
Dá, como tu indicaste, que o PSI perdeu -1,08%.
Vamos ver agora quanto deixámos de ganhar ao não acompanharmos os outros mercados...
Os índices mundiais para que eu olho habitualmente são o DAX e o NAS pelo que até admito que estaria influenciado pela ideia de "maiores subidas".
Eles variaram +2,01% e +2,43% respectivamente pelo que eu tinha a ideia de que teríamos perdido uma subida da ordem dos 2%.
Mas admito que o comportamento do PSI seja mais suave e que se deva comparar com outras praças.
Temos então:
IBEX +1,09%
CAC +0,80%
BEL +1,54%
AEX +1,87%
MIB +1,11%
FTSE +0,96%
DOW +1,57%
S&P +1,44%
Portanto, entre 10 índices apontados, temos uma subida generalizada cuja média é +1,48%.
Disto tudo eu concluo que em condições normais, sem a crise política, era expectavel que o nosso PSI tivésse subido entre os míseros +0,80% do CAC aos 1,50% da média.
Cabe a cada um decidir qual é o seu índice de referência para contabilizar o custo da crise...
Mas cá para mim temos -(1,07+1,48) = - 2,55%
E se acharem que foi pouco... Bom talvez para a semana haja mais.
Um abraço e bfs,
JAS
Parabéns Marco António pela forma matemática como analisa a presente situação do nosso mercado. Concordo plenamente com a forma como avaliou a queda do Psi-20 após anuncio de queda do governo. Aliás, até fiquei "estúpido" quando vi certos orgãos de comunicação referirem que na quarta-feira passada a nossa bolsa tinha dado um "tombo" perante uma queda de 0,5%, já que a queda de 2ª-feira até foi superior(- 0,7%). Penso que poderemos continuar com alguma instabilidade, que em minha opinião será "apagada" num espaço de um mês. Bom fim de semana.
Re: A crise...
JAS Escreveu:Jornal de Negócios Escreveu:A bolsa nacional registou esta semana uma queda de 2,15%, a maior dos últimos seis meses, devido à instabilidade política derivada da intenção do presidente da República dissolver o Parlamento. A Sonae, BCP e EDP foram os títulos mais penalizados.
(...)
Atenção JAS que essa avaliação não está correcta: desde a decisão do PR (terça-feira já após o fecho do mercado) a nossa praça caiu apenas 1.08%...
Segunda e terça-feira, ainda antes de conhecida a decisão a nossa praça já tinha tido duas sessões de queda. Não deixa de ser curioso que tenha caído 1% nesses dois dias e se dê tanta relevância ao outro 1% que caiu entre quarta, quinta e sexta-feira (afinal caiu menos por sessão do que já tinha caido na segunda e terça-feira).
JAS Escreveu:Jornal de Negócios Escreveu:Pelo contrário, na Europa e em Wall Street, a semana foi de ganhos, evidenciando que a causa da queda em Lisboa se ficou a dever à instabilidade política, que é um facto sempre evitado pelos investidores e terá levado à saída de capitais da praça portuguesa.
Na minha opinião o impacto está a ser (como era de prever) bastante reduzido.
Relativamente ao underperformance face aos restantes mercados, já o tinhamos antes da decisão (já era isso que o nosso mercado vinha fazendo).
Relativamente à queda após a decisão, cifra-se nesta altura nuns meros 1%, nada de mais. Esta é a tendência jornalística de sempre de justificar tudo pelo processo mais fácil sem analisar as coisas em profundidade...
Ora, fala-se de uma queda de 2% quando após a decisão a praça portuguesa caiu apenas 1%. Não se toma em consideração o facto de já antes da decisão estar em queda e quando se compara com o comportamento dos restantes mercados mais uma vez não se compara os mesmos comportamentos antes e depois da decisão.
JAS Escreveu:Não restam dúvidas que a decisão afectou significativamente a nossa Bolsa.
Eu substituía o significativamente por ligeiramente.
JAS Escreveu:É uma ilusão dizer que a queda se limitou a 2,15% pois, na realidade, deveríamos adiccionar-lhe a valorização média das cogéneres europeias.
É uma ilusão dizer que foi 2,15%... não foi tanto!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
A crise...
Jornal de Negócios Escreveu:A bolsa nacional registou esta semana uma queda de 2,15%, a maior dos últimos seis meses, devido à instabilidade política derivada da intenção do presidente da República dissolver o Parlamento. A Sonae, BCP e EDP foram os títulos mais penalizados.
(...)
Pelo contrário, na Europa e em Wall Street, a semana foi de ganhos, evidenciando que a causa da queda em Lisboa se ficou a dever à instabilidade política, que é um facto sempre evitado pelos investidores e terá levado à saída de capitais da praça portuguesa.
Não restam dúvidas que a decisão afectou significativamente a nossa Bolsa.
É uma ilusão dizer que a queda se limitou a 2,15% pois, na realidade, deveríamos adiccionar-lhe a valorização média das cogéneres europeias.
A interrogação passa agora para o médio prazo pois no curto prazo já estamos esclarecidos...
JAS
Queria ainda dizer sobre o assunto inicial deste tópico, e sobre o qual já aqui me pronunciei, que o Prémio Nobel da economia de visita a Portugal, e cujo o nome não me recordo agora, defende que esta crise política não terá qualquer impacto na nossa economia.
Cumprimentos,
Touro
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JAS Escreveu:Eu não estou maluquinho...ainda.
A mim parece-me que foi o PS (no tempo do Ferro Rodrigues)que criticou a contenção orçamental e a subida do IVA para 19%, mas se calhar estou enganado. Enfim, um partido duas políticas...
Já ouvi o Luís Delgado a dizer que este orçamento era mais comunista que os do PS
Maisum, a resposta à sua questão será dada nas próximas eleições.
Cumprimentos,
Touro
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Re: Re
JAS Escreveu:Eu não estou maluquinho...ainda.
Ninguém te chamou maluquinho, obviamente. Mas podes perfeitamente ter ouvido mal. É uma possibilidade, digo eu...
JAS Escreveu:De facto ouvi aquele resultado na SICNotícias e o que me chamou a tenção foi ser exactamento contrário ao que julgava admissível.
Acho que era uma sondagem on-line insirida num programa qualquer.
Mas sondagens valem o que valem, dependem da forma de fazer a pergunta e são muitas vezes influenciadas por determinadas opiniões expressas nos momentos anteriores.
Nem mais. Foi precisamente o que eu disse, não sabia qual era a questão da dita sondagem, se tinha ficha técnica ou não e portanto em que circunstâncias foi realizada.
JAS Escreveu:Mas que há resultados contraditórios entre várias sondagens, lá isso há...
Tirando a sondagem que referiste, JAS, não encontrei qualquer outra que apontasse valores diferentes. Já depois de colocar o post encontrei mais duas auscultações identicas (uma delas no site do Sapo com mais de 30 mil votos na altura) e os resultados eram idênticos (cerca de 67% concordavam com a decisão).
Só mesmo a sondagem que referiste apontou valores diferentes (e quase invertidos), o que é estranho (por essa mesma razão coloquei a hipotese de teres ouvido mal e já agora coloco ainda a hipotese de o jornalista se ter enganado ao enunciar os resultados). Só digo isto porque esses valores são quase perfeitamente invertidos face ao geral das auscultações online que encontrei e da única sondagem até ao momento que foi apresentada com ficha técnica (a mais credível, portanto).
PS: Há uma sondagem que um visitante colocou aqui neste topico mas convém esclarecer que essa sondagem tem mais de um mês e não está actualizada!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re
Eu não estou maluquinho...ainda.
De facto ouvi aquele resultado na SICNotícias e o que me chamou a tenção foi ser exactamento contrário ao que julgava admissível.
Acho que era uma sondagem on-line insirida num programa qualquer.
Mas sondagens valem o que valem, dependem da forma de fazer a pergunta e são muitas vezes influenciadas por determinadas opiniões expressas nos momentos anteriores.
Mas que há resultados contraditórios entre várias sondagens, lá isso há...
JAS
De facto ouvi aquele resultado na SICNotícias e o que me chamou a tenção foi ser exactamento contrário ao que julgava admissível.
Acho que era uma sondagem on-line insirida num programa qualquer.
Mas sondagens valem o que valem, dependem da forma de fazer a pergunta e são muitas vezes influenciadas por determinadas opiniões expressas nos momentos anteriores.
Mas que há resultados contraditórios entre várias sondagens, lá isso há...
JAS
O que fica por fazer? Para já, pára tudo!
03-12-2004 15:40
Judite França
Com eleições antecipadas, o Governo só pode gerir. Há leis que ficam na gaveta e projectos que não passam do papel. É o caso da lei do arrendamento, do TGV, do fim das Scut ou dos exames do 9º ano
As alterações legislativas já publicadas passam a vigorar. As outras ficam no papel. Até Fevereiro, o Governo só poderá realizar actos de gestão e as propostas do Executivo
de Santana Lopes vão perder-se nas secretárias dos Ministérios.
Com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas, a Lei do Arrendamento, as Scut, o TGV, a autonomia do Ensino Superior, as alterações do Ensino Especial, a Lei de Bases, as taxas diferenciadas no Serviço
Nacional de Saúde, o pacto da Justiça, a reprodução
assistida e o alargamento dos hospitais S.A. ficam pelo caminho.
No caso do TGV, e segundo o Diário Económico, o dossier fica pronto até ao final de Dezembro, e António Mexia quer a todo o custo levá-lo até ao fim. Até porque, o ministro dos Transportes quer ver aprovados os fundos comunitários para poder ver o TGV sobre carris.
Já a morte anunciada das auto-estradas sem custos para o utilizador não vai ressuscitar. O PortugalDiário sabe que os estudos de impacto económico pedidos por Mexia só ficam prontos por altura da Primavera e as eleições deverão ser marcadas para Fevereiro. Portanto, naquele
«alcatrão» o actual ministro não vai poder mexer.
Tendo ainda em conta a forte oposição com que o Governo se deparou nesta matéria - cortes de estrada e debates aguerridos no Parlamento -, esta não seria a melhor altura para a coligação PSD/PP prosseguir nesta medida. Mas se Santana regressar como primeiro-ministro eleito, como o próprio já vaticinou, o fim das Scut será uma das bandeiras mais emblemáticas.
Na pasta da Educação, a autonomia do Ensino Superior, as alterações do Ensino Especial, a Lei de Bases e os exames do 9.º ano não passam do papel. Sobre as regras dos concursos de professores a dúvida paira. É que o Ministério
da Educação pode vir a alterar as regras, mesmo com uma gestão a prazo. Ainda durante este mês o diploma deve baixar a Conselho de Ministros.
A Lei de Bases da Educação, que foi vetada pelo Presidente da República, fica por (re)fazer. Os alunos podem respirar de alívio: os exames do 9.º ano nas disciplinas de Português e Matemática não serão obrigatórios. Não tinham ainda passado da vontade da ministra. E, por isso, não vão atormentar os mais pequenos.
O código da Estrada, que será aprovado em Conselho de Ministros, precisará de promulgação do Presidente da República. Ora, Sampaio já deixou claro que Parlamento e Governo ainda estão em funções, o que significa que o Chefe de Estado, apesar da dissolução, quer continuar a ver trabalho.
Segundo o jornal Público, as alterações ao Código da Estrada foram introduzidas pelo Governo através de uma proposta de autorização legislativa que foi aprovada em plenário na Assembleia da República e já publicada em Diário da República. Portanto, para o processo prosseguir, é agora necessário que o diploma seja novamente aprovado em Conselho de Ministros, o que dependerá apenas da vontade política do Governo, e posteriormente promulgado por Jorge Sampaio.
A lei do arrendamento, que necessita de autorização legislativa, será outra das reformas de fundo que termina sem sequer começar. O Ministério das Cidades, em gestão corrente, não terá capacidade para concretizar a nova lei.
O pacto da Justiça, que previa a alteração do Código Penal e o Código Processo Penal, entre outras alterações, da autoria do ministro José Pedro Aguiar Branco, é agora quebrado pelo fim do governo.
As eleições antecipadas põem também fim às taxas moderadoras diferenciadas. Mas o alargamento dos hospitais S.A. ainda pode vingar. O diploma poderá ir a Conselho de Ministros e ser aprovado. Segundo o jornal Público, o decreto-lei que alarga as proibições de fumar às discotecas, restaurantes e locais de trabalho pode também passar.
03-12-2004 15:40
Judite França
Com eleições antecipadas, o Governo só pode gerir. Há leis que ficam na gaveta e projectos que não passam do papel. É o caso da lei do arrendamento, do TGV, do fim das Scut ou dos exames do 9º ano
As alterações legislativas já publicadas passam a vigorar. As outras ficam no papel. Até Fevereiro, o Governo só poderá realizar actos de gestão e as propostas do Executivo
de Santana Lopes vão perder-se nas secretárias dos Ministérios.
Com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas, a Lei do Arrendamento, as Scut, o TGV, a autonomia do Ensino Superior, as alterações do Ensino Especial, a Lei de Bases, as taxas diferenciadas no Serviço
Nacional de Saúde, o pacto da Justiça, a reprodução
assistida e o alargamento dos hospitais S.A. ficam pelo caminho.
No caso do TGV, e segundo o Diário Económico, o dossier fica pronto até ao final de Dezembro, e António Mexia quer a todo o custo levá-lo até ao fim. Até porque, o ministro dos Transportes quer ver aprovados os fundos comunitários para poder ver o TGV sobre carris.
Já a morte anunciada das auto-estradas sem custos para o utilizador não vai ressuscitar. O PortugalDiário sabe que os estudos de impacto económico pedidos por Mexia só ficam prontos por altura da Primavera e as eleições deverão ser marcadas para Fevereiro. Portanto, naquele
«alcatrão» o actual ministro não vai poder mexer.
Tendo ainda em conta a forte oposição com que o Governo se deparou nesta matéria - cortes de estrada e debates aguerridos no Parlamento -, esta não seria a melhor altura para a coligação PSD/PP prosseguir nesta medida. Mas se Santana regressar como primeiro-ministro eleito, como o próprio já vaticinou, o fim das Scut será uma das bandeiras mais emblemáticas.
Na pasta da Educação, a autonomia do Ensino Superior, as alterações do Ensino Especial, a Lei de Bases e os exames do 9.º ano não passam do papel. Sobre as regras dos concursos de professores a dúvida paira. É que o Ministério
da Educação pode vir a alterar as regras, mesmo com uma gestão a prazo. Ainda durante este mês o diploma deve baixar a Conselho de Ministros.
A Lei de Bases da Educação, que foi vetada pelo Presidente da República, fica por (re)fazer. Os alunos podem respirar de alívio: os exames do 9.º ano nas disciplinas de Português e Matemática não serão obrigatórios. Não tinham ainda passado da vontade da ministra. E, por isso, não vão atormentar os mais pequenos.
O código da Estrada, que será aprovado em Conselho de Ministros, precisará de promulgação do Presidente da República. Ora, Sampaio já deixou claro que Parlamento e Governo ainda estão em funções, o que significa que o Chefe de Estado, apesar da dissolução, quer continuar a ver trabalho.
Segundo o jornal Público, as alterações ao Código da Estrada foram introduzidas pelo Governo através de uma proposta de autorização legislativa que foi aprovada em plenário na Assembleia da República e já publicada em Diário da República. Portanto, para o processo prosseguir, é agora necessário que o diploma seja novamente aprovado em Conselho de Ministros, o que dependerá apenas da vontade política do Governo, e posteriormente promulgado por Jorge Sampaio.
A lei do arrendamento, que necessita de autorização legislativa, será outra das reformas de fundo que termina sem sequer começar. O Ministério das Cidades, em gestão corrente, não terá capacidade para concretizar a nova lei.
O pacto da Justiça, que previa a alteração do Código Penal e o Código Processo Penal, entre outras alterações, da autoria do ministro José Pedro Aguiar Branco, é agora quebrado pelo fim do governo.
As eleições antecipadas põem também fim às taxas moderadoras diferenciadas. Mas o alargamento dos hospitais S.A. ainda pode vingar. O diploma poderá ir a Conselho de Ministros e ser aprovado. Segundo o jornal Público, o decreto-lei que alarga as proibições de fumar às discotecas, restaurantes e locais de trabalho pode também passar.
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