OT-Isabel Jonet e o Banco Alimentar
Não sei se alguém consegue colocar aqui o video, a minha opinião é extamente coincidente com a que Marcelo Rebelo de Sousa expressou hoje na TVI... poucas vezes estive tão sincronizado com ele!
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MKlop Escreveu:eu acho que as pessoas criticam muito facilmente. E só deve criticar - ainda por cima tão ferozmente - quem já tentou fazer também. Falar é fácil e grátis. Mas falar com propriedade moral já é completamente diferente.
Continuas a insistir, as críticas não têm a ver com o que ela faz, ou pouco têm a ver com isso, têm a ver sim com o que ela disse! Se ela disser "Em Portugal os pobres são todos uns malandros que não querem fazer nada", continuarás a achar que o que ela diz não é criticável porque apenas está a dar a sua opinião?!
Ela não disse isso, nem eu estou sequer a comparar, apenas a dar um exemplo que provavelmente teria unanimidade nas críticas, ou seja, estou a provar-te que o facto de ela ser quem é não lhe confere a imunidade a críticas em relação ao que diz... Este não tem a unanimidade mas há muita gente que acha criticável, sejam as críticas mais ou menos "ferozes"! Da mesma forma que há pessoas que a acharam corajosa... cada um tem o direito à sua opinião!
MKlop Escreveu:Eu só referi a questão dos FP's por um user ter usado um comentário anterior da I.Jonet sobre os mesmos para lhe estabelecer uma relação de carácter.
Deve haver por aí um tópico sobre FP's e terei todo o prazer em dar-te a minha opinião pormenorizada, pois este já tem um propósito especifico.
Mas responderei brevemente às tuas questões:
1) para mim não se deve medir a necessidade de funcionários públicos em proporção ao nº de cidadãos. A eficiência de serviços e qualidade dos funcionários é que deve ser a pedra-de-toque.
Sim eu sei, os portugueses gostam de ter bons serviços públicos, não querem é pagar, não me estás a dar novidade nenhuma! Ou melhor, queres exigir que os nosso funcionários sejam melhores que os outros e conseguir fazer com metade o que os outros fazem com o dobro!

No fundo é isso que estás a dizer, porque achas que se deve "reduzir fortemente", sem teres noção do que está em causa...
MKlop Escreveu:1.1) Portanto, sim acho que há funcionários públicos a mais. E a culpa especifica é dos políticos, deputados e sindicalistas irresponsáveis que permitiram esta estrutura. na generalidade é a culpa de todos nós.
Porque é que há funcionários a mais?! Queres que eles trabalhem mais ou achas que o estado devia oferecer menos serviços, ou serviços mais pobres?... Ah já sei, queres fazer mais com menos, é o que todos querem, eu também queria mas em muitos casos não será fácil, será mesmo muito difícil!
MKlop Escreveu:2) quanto à questão do profissionalismo. Não sei se te sentiste atingido pela questão e se isso te turvou a perspectiva; nem que idade tens e experiência das entranhas do Estado (e aqui incluo os funcionários municipais) pelo que aceito a tua perspectiva com essa incógnita em mente. Os FP's assinaram um contrato que é prejudicial ao País: a culpa não é deles; é dos anteriormente referidos. Mas isso não invalida que não se procure um solução para o mal que existe.
Eu disse isso porque conheço muitos FP's, sobretudo numa área e também porque uso muitos serviços públicos e privados e, genericamente, não vejo diferenças entre os dois...
A minha opinião é diferente da tua, eles não assinaram nenhum contrato prejudicial para o país, esse contrato tornou-se prejudicial a partir do momento em que os políticos endividaram colossalmente o país em investimentos megalómanos, não fosse isso o problema não existiriam, ou seria facilmente corrigido!
Já agora, não sei se já te deste conta que nos últimos dois anos o número de trabalhadores do estado já foi reduzido significativamente?!
MKlop Escreveu:Mas eis a minha opinião (e já era óbvio de que se tratava da minha opinião, era escusado ter referido...) que se baseia na minha experiência de já ter trabalhado no Estado (que incluiu chefia, portanto avaliação).
A maioria dos FP's não vive constantemente com uma postura profissional. Há várias gerações de FP's que se habituaram a ter o pai-Estado como sustento: ou seja, como o risco de serem dispensados tem sido muito pequeno não se esforçam, não se dedicam, não melhoram a sua formação. Se as suas actividades forem executadas com prejuízo para o Estado e para particulares especificamente, têm tido a tendência de não se mexerem para obter uma solução e cumprir o seu dever. Porque é de DEVER que se trata qd nos referimos às funções de um FP.
É claro que há FP's que são excelentes. Uns que o poderiam ser, mas são mal orientados e aproveitados. uns que vão fazendo, mas não muito, por diversos motivos da dinâmica de grupo. Enfim...
Em suma, os FP's emergiram do povo português que não é muito dado à integridade no trabalho. As pessoas, na generalidade trabalham mal se não é o capital delas que está em risco. Qd há um conforto garantido pelo Estado, ainda pior.
É apenas a tua opinião, eu não concordo muito com ela, acho que é uma avaliação que assinaria há 10 ou 20 anos atrás, não agora! Mas a minha também é apenas uma opinião!
Já agora, se Portugal é dos países com menos funcionários por habitante, e os esses funcionários têm maioritariamente o perfil que referes, os serviços públicos portugueses devem ser mesmo muito maus, não?! Eu diria que serão certamente os piores da UE27!

MKlop Escreveu:Sim, a redução tem que ser feita de uma forma agreste (quero dizer célere). Mas pode, ao mesmo tempo, sê-lo de uma forma inteligente e que potencie ex-FP's para o mercado privado.
Dói, mas o certo é que não é justo nem desejável para a maior parte da população continuar a suportar uma máquina desengonçada como esta.
(alonguei-me demais. Para outro tópico, sugiro)
Tenho pena é que te tenhas esquecido de comentar os custos que o estado terá em fazer essa "forte redução". E, certamente também te esqueceste, de comentar o facto de o estado não cumprir as Leis no despedimento de alguns funcionários... é do género "que se lixem, o estado gasta menos, pode ser que tenha eu de contribuir menos também"!
Funcionários para o privado?! Para onde???



Ainda assim, como já disse o estado deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para reduzir a despesa, o que certamente afetará fortemente os FP's. Mas há duas grandes diferenças entre o que eu defendo e o que tu sugeres, uma é que eu acho que será mais fácil paro o governo fazê-lo pela redução de salários e não por despedimentos, evitam-se os custos brutais das indemnizações e o aumento do desemprego. A outra diferença é que nunca verei os FP´s como os malandros que sugeres, vejo-os como vítimas disto tudo... mas é claro que vê-los como malandros dá mais jeito, não nos sentimos tão culpados por achar que eles devem ser metidos na rua, de preferência sem qualquer tipo de custo extra!

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Depois de ouvir a srª Isabel Jonet e reouvi-la não fiquei indignado nem chocado com o que ela disse pois é a pura das realidades. Compreendi o " reaprender a viver mais pobres" com a necessidade de todos nós mudarmos de hábitos, quer alimentares quer de consumo, numa sociedade consumista sem condições para tal. Na minha opinião o alvo era a classe média e não os pobres a quem o BA e todas as IPSS prestam um serviço louvável. Muita gente a critica pelas suas declarações ao dizer que em Portugal não há a miséria que viu na Grécia e se não a há é por cá haver um estado social que minimiza esse aspeto. Não me quero alongar mais mas vejo que fácilmente se deturpam comentários ou declarações para proveito político de alguns elementos.
Todo o economista é um leigo, todo o leigo é economia.
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Elias Escreveu:pvg80713 Escreveu:QuimPorta Escreveu:pvg80713 Escreveu:QuimPorta Escreveu:Elias Escreveu:JMHP Escreveu:A Dra. Isabel Jonet esclareceu hoje, na Rádio Renascença, a tão "polémica" entrevista
Ênfase em "doutora"
E mesmo essa a parte nuclear da notícia a que e importante para dar ênfase
a sra é licenciada pela Católica,foi colega do Gaspar e aluna do Cavaco. Foi boa aluna.
a mim parece-me que pode usar o Dra.
Nem foi ela que o usou. Foi quem passou a noticia.
e quem usou o titulo, fez bem...
eu não vejo problema nenhum.
O problema é a forma parola como em Portugal se usam os títulos académicos.
Ainda há dias ouvi um conhecido político português, salvo erro na SIC notícias, dizer algo como isto "A senhora Merkel e o senhor Trichet já tinham dito ao doutor Passos Coelho..."
Angela Merkel é doutorada, Passos Coelho não. Mas é a este último que é concedido o título de doutor. A Merkel leva com o "senhora" e já é uma sorte...
Viva o nacionalparolismo
Lindo

tavaverquenao2 Escreveu:QuimPorta Escreveu:Mas realmente, e se há quem ache isso mal, há uma alternativa que me escapava. Criamos uma taxa, e suportas tu isso tudo com os teus impostos! Topas?
Abraço
Claro que topo, já estou a fazer, e ninguém me pediu se queria e, como já disse, não está a ir para os mais necessitados.MKlop Escreveu:temos noções completamente diferentes sobre o que é um nível decente de humanidade e compaixão na sociedade: parece-te que o aumento no nº de tonelagens revela uma melhoria no capital moral do País??
Parece-me que temos noções diferentes sim, para mim, mais tonelagem e em teoria, significa mais bocas alimentadas, o resto é treta.ul Escreveu:Em Portugal e no mundo encontramos grupos para ajudar os pobres, afetos a igrejas e a diversas organizações , mas nunca afetos a esquerda ou extrema esquerda , os meus amigos de esquerda preferem ajudar os pobres pela ideologia e nunca pela comida.
Estranha forma de ajudar quem necessita, mais odeiam quem ajuda , eu quando dou esmola ouço sermão dos colegas esquerdistas.
Agora compreendo porque Stalin e Mao Tse Tung deixaram morrer dezenas de milhões de crianças , mulheres e homens a fome .
Já reparaste que eu podia dizer o mesmo em sentido contrário, mas não digo, é completamente demagógico.
sim, mais quilos de comida dada - mas muuuito longe de serem suficientes - apagam todos os desequilíbrios morais na nossas sociedade quanto à ajuda ao próximo...
...tu que ainda há pouco mandavas a Isabel Jonet, gestora do fundo privado de recolha e distribuição de alimentos, "quieta e caladinha para o seu cantinho"...
está-se a ver o teu nível...esse é que é da treta.
QuimPorta Escreveu:Mas realmente, e se há quem ache isso mal, há uma alternativa que me escapava. Criamos uma taxa, e suportas tu isso tudo com os teus impostos! Topas?
Abraço
Claro que topo, já estou a fazer, e ninguém me pediu se queria e, como já disse, não está a ir para os mais necessitados.
MKlop Escreveu:temos noções completamente diferentes sobre o que é um nível decente de humanidade e compaixão na sociedade: parece-te que o aumento no nº de tonelagens revela uma melhoria no capital moral do País??
Parece-me que temos noções diferentes sim, para mim, mais tonelagem e em teoria, significa mais bocas alimentadas, o resto é treta.
ul Escreveu:Em Portugal e no mundo encontramos grupos para ajudar os pobres, afetos a igrejas e a diversas organizações , mas nunca afetos a esquerda ou extrema esquerda , os meus amigos de esquerda preferem ajudar os pobres pela ideologia e nunca pela comida.
Estranha forma de ajudar quem necessita, mais odeiam quem ajuda , eu quando dou esmola ouço sermão dos colegas esquerdistas.
Agora compreendo porque Stalin e Mao Tse Tung deixaram morrer dezenas de milhões de crianças , mulheres e homens a fome .
Já reparaste que eu podia dizer o mesmo em sentido contrário, mas não digo, é completamente demagógico.
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Em relação às IPSS, obviamente que há pessoas a aproveitarem-se, onde está a duvida? Alguém acredita que as todas pessoas que trabalham nas IPSS são santas? Se até há padres que gastam o dinheiro da caixa de esmolas em proveito próprio.
Não serão a maioria mas que há pessoas a aproveitarem-se há. Tenho um conhecido que a mãe trabalha numa IPSS, um dia apareceu no trabalho com um pacote de bolachas, que a embalagem dizia que era oferecido pelo programa de ajuda alimentar europeu.... e os colegas caíram em cima dele.... não é preciso dizer mais nada pois não?
Mas não é pelo facto de existirem estes "desvios" que vou deixar de contribuir e de aplaudir as pessoas que fazem voluntariado neste tipo de iniciativas.
EDIT:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... ource=mail
Não serão a maioria mas que há pessoas a aproveitarem-se há. Tenho um conhecido que a mãe trabalha numa IPSS, um dia apareceu no trabalho com um pacote de bolachas, que a embalagem dizia que era oferecido pelo programa de ajuda alimentar europeu.... e os colegas caíram em cima dele.... não é preciso dizer mais nada pois não?
Mas não é pelo facto de existirem estes "desvios" que vou deixar de contribuir e de aplaudir as pessoas que fazem voluntariado neste tipo de iniciativas.
EDIT:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... ource=mail
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
artista Escreveu:MKlop Escreveu:As pessoas não param de me surpreender pela negativa:
1º quem critica com tanta ferocidade a Isabel Jonet pelos seus comentários deveria primeiro perguntar-se se já dedicou tanto tempo e esforço a alimentar os necessitados quanto ela. A resposta é simples: a grande maior parte das pessoas não fez, faz ou irá fazer praticamente nada de fundamental pelo Outro. A realidade é que o nível de humanidade e compaixão desta sociedade é muito baixo (e não é dar uns pacotes de massa e arroz por ano que nos eleva)
Vamos lá ver, estar a misturar críticas ao que uma pessoa disse com o que ela faz ou representa, é completamente descabido. Para ti, alguém que já fez algo de muito bom em alguma área fica automaticamente imune a críticas, sobretudo se vierem de pessoas que fizeram muito menos que essa pessoa na mesma área! Rídiculo...
Seguindo o teu raciocínio ninguém pode critica o que o Mourinho disser, porque vais vir aqui dizer-nos que só o poderemos fazer quando alguém ganhar os títulos que ele já ganhou!MKlop Escreveu:2º apesar de o comentário pudesse ter sido estruturado de outra forma a não ser mal interpretado, o facto é que é uma opinião muito válida. A observação - penso eu -não quis desejar pobreza e miséria às pessoas, mas antes relevar que a nossa sociedade terá se equilibrar no consumo porque estivemo-nos a portal muito mal nestas últimas décadas.
Muito bem, é a tua opinião e eu respeito-a, mesmo tendo uma opinião algo diferente, ou complementarmente diferente, sobre o assunto!MKlop Escreveu:3º ainda, concordo com ela quando disse que os funcionário públicos têm sido privilegiados. A função pública tal como tem existido tem sido mais um fardo do que um mecanismo desejável para o País. Ora isto não quer dizer que todos os F.P's são maus ou imorais ou incompetentes. Sou da opinião que a FP tem que ser grandemente reduzida: mas isso não quer dizer que desejo a miséria e aniquilação das pessoas.
Mais uma vez uma opinião, que eu respeito mas estou em total desacordo. Em primeiro lugar Portugal é dos países da UE27 com menos funcionários públicos por habitante, não fosse o forte endividamento que o país tem, e seria perfeitamente sustentável manter o número de funcionários que temos, ou até aumentá-lo ligeiramente. E, esse endividamento, não foi maioritariamente devido ao que o país gasta com FP's, mas com negociatas com os privados, PPP's, banca, autarquias, etc...
E, mesmo que os funcionários públicos possam ter ganho mais que os outros (essa discussão é muito relativa e dava pano para mangas), apenas aceitaram condições de trabalho que lhe foram propostas numa determinada fase. E, neste momento, estão a ser mais vítimas do que outra coisa, podemos defender que seja como for é preciso cortar (é o que eu penso) mas dizer que eles é que são os privilegiados parece-me um desrespeito por aqueles que aceitaram um trabalho e o têm cumprido com profissionalismo, na minha opinião, a grande maioria!
Quando defendes que o número de funcionários tem de ser "grandemente reduzido" tens noção de que já somos o país que temos menos por habitante na UE27? E a tua ideia é o quê? Mandá-los para a rua e pronto? É que pagar as indemnizações custa dinheiro, muito dinheiro... a não ser que defendas que o estado faça, o que fez comigo, e com mais uns milhares de professores contratados, despedir a custo zero, sem indemnizações?!... algo digno de uma ditadura, não de um governo dito democrático! não achas?MKlop Escreveu:Este País tem que reconhecer que tem que passar por um processo de transformação para melhor: tem ossos deslocados e estes têm que ser colocados no sítio; e isso dói e muito. Mas se não colocarmos os ossos no sítio os órgãos vão começar a falhar*
* desculpem a analogia com a medicina![]()
Concordo na generalidade, provavelmente teríamos muitas divergências na especialidade!
Artista,
eu acho que as pessoas criticam muito facilmente. E só deve criticar - ainda por cima tão ferozmente - quem já tentou fazer também. Falar é fácil e grátis. Mas falar com propriedade moral já é completamente diferente.
Eu só referi a questão dos FP's por um user ter usado um comentário anterior da I.Jonet sobre os mesmos para lhe estabelecer uma relação de carácter.
Deve haver por aí um tópico sobre FP's e terei todo o prazer em dar-te a minha opinião pormenorizada, pois este já tem um propósito especifico.
Mas responderei brevemente às tuas questões:
1) para mim não se deve medir a necessidade de funcionários públicos em proporção ao nº de cidadãos. A eficiência de serviços e qualidade dos funcionários é que deve ser a pedra-de-toque.
1.1) Portanto, sim acho que há funcionários públicos a mais. E a culpa especifica é dos políticos, deputados e sindicalistas irresponsáveis que permitiram esta estrutura. na generalidade é a culpa de todos nós.
2) quanto à questão do profissionalismo. Não sei se te sentiste atingido pela questão e se isso te turvou a perspectiva; nem que idade tens e experiência das entranhas do Estado (e aqui incluo os funcionários municipais) pelo que aceito a tua perspectiva com essa incógnita em mente. Os FP's assinaram um contrato que é prejudicial ao País: a culpa não é deles; é dos anteriormente referidos. Mas isso não invalida que não se procure um solução para o mal que existe.
Mas eis a minha opinião (e já era óbvio de que se tratava da minha opinião, era escusado ter referido...) que se baseia na minha experiência de já ter trabalhado no Estado (que incluiu chefia, portanto avaliação).
A maioria dos FP's não vive constantemente com uma postura profissional. Há várias gerações de FP's que se habituaram a ter o pai-Estado como sustento: ou seja, como o risco de serem dispensados tem sido muito pequeno não se esforçam, não se dedicam, não melhoram a sua formação. Se as suas actividades forem executadas com prejuízo para o Estado e para particulares especificamente, têm tido a tendência de não se mexerem para obter uma solução e cumprir o seu dever. Porque é de DEVER que se trata qd nos referimos às funções de um FP.
É claro que há FP's que são excelentes. Uns que o poderiam ser, mas são mal orientados e aproveitados. uns que vão fazendo, mas não muito, por diversos motivos da dinâmica de grupo. Enfim...
Em suma, os FP's emergiram do povo português que não é muito dado à integridade no trabalho. As pessoas, na generalidade trabalham mal se não é o capital delas que está em risco. Qd há um conforto garantido pelo Estado, ainda pior.
Sim, a redução tem que ser feita de uma forma agreste (quero dizer célere). Mas pode, ao mesmo tempo, sê-lo de uma forma inteligente e que potencie ex-FP's para o mercado privado.
Dói, mas o certo é que não é justo nem desejável para a maior parte da população continuar a suportar uma máquina desengonçada como esta.
(alonguei-me demais. Para outro tópico, sugiro)
Em Portugal e no mundo encontramos grupos para ajudar os pobres, afetos a igrejas e a diversas organizações , mas nunca afetos a esquerda ou extrema esquerda , os meus amigos de esquerda preferem ajudar os pobres pela ideologia e nunca pela comida.
Estranha forma de ajudar quem necessita, mais odeiam quem ajuda , eu quando dou esmola ouço sermão dos colegas esquerdistas.
Agora compreendo porque Stalin e Mao Tse Tung deixaram morrer dezenas de milhões de crianças , mulheres e homens a fome .
Estranha forma de ajudar quem necessita, mais odeiam quem ajuda , eu quando dou esmola ouço sermão dos colegas esquerdistas.
Agora compreendo porque Stalin e Mao Tse Tung deixaram morrer dezenas de milhões de crianças , mulheres e homens a fome .
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tavaverquenao2 Escreveu:MKlop Escreveu:A realidade é que o nível de humanidade e compaixão desta sociedade é muito baixo (e não é dar uns pacotes de massa e arroz por ano que nos eleva)
O que as estatísticas têm comprovado é o contrário do que dizes. Temos batido máximos anteriores em quantidade, se nos eleva o nível ou não, quem dá não se preocupa muito com protagonismos, pelo menos a maioria.MKlop Escreveu:2º apesar de o comentário pudesse ter sido estruturado de outra forma a não ser mal interpretado, o facto é que é uma opinião muito válida. A observação - penso eu -não quis desejar pobreza e miséria às pessoas, mas antes relevar que a nossa sociedade terá se equilibrar no consumo porque estivemo-nos a portal muito mal nestas últimas décadas.
A começar logo por ela, com a educação dos filhos, que crédito ela tem para vir dizer que os outros fazem mal? Ela disse que não é politica, ninguém disse que era, mas se vem fazer julgamentos em público com algum cariz politico, tem de se sujeitar às criticas. Nunca ninguém tinha feito qualquer referência ao trabalho da ap ou da senhora, porque que é que ela não ficou no seu cantinho? Volto a repetir, quem diz o que quer ouve o que não quer.
Viva,
temos noções completamente diferentes sobre o que é um nível decente de humanidade e compaixão na sociedade: parece-te que o aumento no nº de tonelagens revela uma melhoria no capital moral do País??
Num país que dá mais dinheiro, proporcionalmente, para o futebol profissional e outras tretas, do que para o desenvolvimento interpessoal das pessoas com deficiência...(só para dar um pequeno exemplo).
Eu tenHo conceitos de humanidade muito diferentes, pelo que não estamos na mesma página.
E o "cantinho dela", como referes, é um lugar de suprema importância. Fazes melhor?
tavaverquenao2 Escreveu:E Só hoje disse que deve haver malta a orientar-se com a coisa, depois dos factos, que há ipss a cobrar os apoios.
Ahh... os tais factos que estavam "na net"

A ver se me faço entender assim.
Alguém disse que viu na net a minha prima, num cinema doméstico com uma equipa de pólo. Quer dizer, ele acha que é de pólo, mas realmente era só ela e os cavalos.
A diferença é que a minha prima não presta ajuda a milhares de carenciados para se lhe arruinar a reputação com suspeições gratuitas, tás a ver ?
Mas eu também conheço factos, que não vi na net ("factos" chegava), e que talvez possam também esclarecer alguns espíritos.
Colaboro como voluntário com uma IPSS que cobra os seus serviços aos utentes (crianças deficientes, no caso). Cobraria provavelmente mais se eu, o contabilista, a arquitecta que fez o projecto do edifício, o advogado que tratou dos escrituras, o professor de música meu amigo, etc, recebêssemos "o nosso".
Mas realmente, e se há quem ache isso mal, há uma alternativa que me escapava. Criamos uma taxa, e suportas tu isso tudo com os teus impostos! Topas?
desculpa a linguagem "gráfica", mas sei que não levas a mal.
Abraço
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
mcarvalho, temos aqui várias opiniões, umas a favor outras contra, porque só te referes a mim, principalmente por causa da parte dos objectivos obscuros.? Estou a perguntar isto na boa, tem alguma coisa que ver com a minha escolha politica? 

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MKlop Escreveu:As pessoas não param de me surpreender pela negativa:
1º quem critica com tanta ferocidade a Isabel Jonet pelos seus comentários deveria primeiro perguntar-se se já dedicou tanto tempo e esforço a alimentar os necessitados quanto ela. A resposta é simples: a grande maior parte das pessoas não fez, faz ou irá fazer praticamente nada de fundamental pelo Outro. A realidade é que o nível de humanidade e compaixão desta sociedade é muito baixo (e não é dar uns pacotes de massa e arroz por ano que nos eleva)
Vamos lá ver, estar a misturar críticas ao que uma pessoa disse com o que ela faz ou representa, é completamente descabido. Para ti, alguém que já fez algo de muito bom em alguma área fica automaticamente imune a críticas, sobretudo se vierem de pessoas que fizeram muito menos que essa pessoa na mesma área! Rídiculo...
Seguindo o teu raciocínio ninguém pode critica o que o Mourinho disser, porque vais vir aqui dizer-nos que só o poderemos fazer quando alguém ganhar os títulos que ele já ganhou!

MKlop Escreveu:2º apesar de o comentário pudesse ter sido estruturado de outra forma a não ser mal interpretado, o facto é que é uma opinião muito válida. A observação - penso eu -não quis desejar pobreza e miséria às pessoas, mas antes relevar que a nossa sociedade terá se equilibrar no consumo porque estivemo-nos a portal muito mal nestas últimas décadas.
Muito bem, é a tua opinião e eu respeito-a, mesmo tendo uma opinião algo diferente, ou complementarmente diferente, sobre o assunto!
MKlop Escreveu:3º ainda, concordo com ela quando disse que os funcionário públicos têm sido privilegiados. A função pública tal como tem existido tem sido mais um fardo do que um mecanismo desejável para o País. Ora isto não quer dizer que todos os F.P's são maus ou imorais ou incompetentes. Sou da opinião que a FP tem que ser grandemente reduzida: mas isso não quer dizer que desejo a miséria e aniquilação das pessoas.
Mais uma vez uma opinião, que eu respeito mas estou em total desacordo. Em primeiro lugar Portugal é dos países da UE27 com menos funcionários públicos por habitante, não fosse o forte endividamento que o país tem, e seria perfeitamente sustentável manter o número de funcionários que temos, ou até aumentá-lo ligeiramente. E, esse endividamento, não foi maioritariamente devido ao que o país gasta com FP's, mas com negociatas com os privados, PPP's, banca, autarquias, etc...
E, mesmo que os funcionários públicos possam ter ganho mais que os outros (essa discussão é muito relativa e dava pano para mangas), apenas aceitaram condições de trabalho que lhe foram propostas numa determinada fase. E, neste momento, estão a ser mais vítimas do que outra coisa, podemos defender que seja como for é preciso cortar (é o que eu penso) mas dizer que eles é que são os privilegiados parece-me um desrespeito por aqueles que aceitaram um trabalho e o têm cumprido com profissionalismo, na minha opinião, a grande maioria!
Quando defendes que o número de funcionários tem de ser "grandemente reduzido" tens noção de que já somos o país que temos menos por habitante na UE27? E a tua ideia é o quê? Mandá-los para a rua e pronto? É que pagar as indemnizações custa dinheiro, muito dinheiro... a não ser que defendas que o estado faça, o que fez comigo, e com mais uns milhares de professores contratados, despedir a custo zero, sem indemnizações?!... algo digno de uma ditadura, não de um governo dito democrático! não achas?
MKlop Escreveu:Este País tem que reconhecer que tem que passar por um processo de transformação para melhor: tem ossos deslocados e estes têm que ser colocados no sítio; e isso dói e muito. Mas se não colocarmos os ossos no sítio os órgãos vão começar a falhar*
* desculpem a analogia com a medicina![]()
Concordo na generalidade, provavelmente teríamos muitas divergências na especialidade!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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mcarvalho Escreveu:PUXA!!!!!!!
vocês ainda são mais "pobres" que os pobres...
ao menos os pobres necessitados já almoçaram porque tiveram alguém que se preocupasse com eles
vocês .. os intelectuais .. que vivem à custa das ideias... ainda não tiveram quem vos pagasse o almoço.. ou ainda estão a ruminar a lagosta da noitada de ontem???????![]()
disclaimer..
não é dirigido a ninguém .. é só ..
tavaaverquenão...
admiro a a Tua coragem e a forma como defendes a tua opinião.
só "suplico" é que o faças em regime de voluntariado e não com um objectivo obscuro... pois .. garanto-te.. para mim .. seria como ser enganado pela nonagésima nona vez..
por favor faz-me acreditar que és sincero e que estás convencido disso ..
ab
mcarvalho
ps . quando alguém é coerente com o que defende e tem coragem para o demonstrar no dia a dia.. merece o meu respeito e admiração
mcarvalho
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MKlop Escreveu:A realidade é que o nível de humanidade e compaixão desta sociedade é muito baixo (e não é dar uns pacotes de massa e arroz por ano que nos eleva)
O que as estatísticas têm comprovado é o contrário do que dizes. Temos batido máximos anteriores em quantidade, se nos eleva o nível ou não, quem dá não se preocupa muito com protagonismos, pelo menos a maioria.
MKlop Escreveu:2º apesar de o comentário pudesse ter sido estruturado de outra forma a não ser mal interpretado, o facto é que é uma opinião muito válida. A observação - penso eu -não quis desejar pobreza e miséria às pessoas, mas antes relevar que a nossa sociedade terá se equilibrar no consumo porque estivemo-nos a portal muito mal nestas últimas décadas.
A começar logo por ela, com a educação dos filhos, que crédito ela tem para vir dizer que os outros fazem mal? Ela disse que não é politica, ninguém disse que era, mas se vem fazer julgamentos em público com algum cariz politico, tem de se sujeitar às criticas. Nunca ninguém tinha feito qualquer referência ao trabalho da ap ou da senhora, porque que é que ela não ficou no seu cantinho? Volto a repetir, quem diz o que quer ouve o que não quer.

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As pessoas não param de me surpreender pela negativa:
1º quem critica com tanta ferocidade a Isabel Jonet pelos seus comentários deveria primeiro perguntar-se se já dedicou tanto tempo e esforço a alimentar os necessitados quanto ela. A resposta é simples: a grande maior parte das pessoas não fez, faz ou irá fazer praticamente nada de fundamental pelo Outro. A realidade é que o nível de humanidade e compaixão desta sociedade é muito baixo (e não é dar uns pacotes de massa e arroz por ano que nos eleva)
2º apesar de o comentário pudesse ter sido estruturado de outra forma a não ser mal interpretado, o facto é que é uma opinião muito válida. A observação - penso eu -não quis desejar pobreza e miséria às pessoas, mas antes relevar que a nossa sociedade terá se equilibrar no consumo porque estivemo-nos a portal muito mal nestas últimas décadas.
3º ainda, concordo com ela quando disse que os funcionário públicos têm sido privilegiados. A função pública tal como tem existido tem sido mais um fardo do que um mecanismo desejável para o País. Ora isto não quer dizer que todos os F.P's são maus ou imorais ou incompetentes. Sou da opinião que a FP tem que ser grandemente reduzida: mas isso não quer dizer que desejo a miséria e aniquilação das pessoas.
Este País tem que reconhecer que tem que passar por um processo de transformação para melhor: tem ossos deslocados e estes têm que ser colocados no sítio; e isso dói e muito. Mas se não colocarmos os ossos no sítio os órgãos vão começar a falhar*
* desculpem a analogia com a medicina
1º quem critica com tanta ferocidade a Isabel Jonet pelos seus comentários deveria primeiro perguntar-se se já dedicou tanto tempo e esforço a alimentar os necessitados quanto ela. A resposta é simples: a grande maior parte das pessoas não fez, faz ou irá fazer praticamente nada de fundamental pelo Outro. A realidade é que o nível de humanidade e compaixão desta sociedade é muito baixo (e não é dar uns pacotes de massa e arroz por ano que nos eleva)
2º apesar de o comentário pudesse ter sido estruturado de outra forma a não ser mal interpretado, o facto é que é uma opinião muito válida. A observação - penso eu -não quis desejar pobreza e miséria às pessoas, mas antes relevar que a nossa sociedade terá se equilibrar no consumo porque estivemo-nos a portal muito mal nestas últimas décadas.
3º ainda, concordo com ela quando disse que os funcionário públicos têm sido privilegiados. A função pública tal como tem existido tem sido mais um fardo do que um mecanismo desejável para o País. Ora isto não quer dizer que todos os F.P's são maus ou imorais ou incompetentes. Sou da opinião que a FP tem que ser grandemente reduzida: mas isso não quer dizer que desejo a miséria e aniquilação das pessoas.
Este País tem que reconhecer que tem que passar por um processo de transformação para melhor: tem ossos deslocados e estes têm que ser colocados no sítio; e isso dói e muito. Mas se não colocarmos os ossos no sítio os órgãos vão começar a falhar*
* desculpem a analogia com a medicina

PUXA!!!!!!!
vocês ainda são mais "pobres" que os pobres...
ao menos os pobres necessitados já almoçaram porque tiveram alguém que se preocupasse com eles
vocês .. os intelectuais .. que vivem à custa das ideias... ainda não tiveram quem vos pagasse o almoço.. ou ainda estão a ruminar a lagosta da noitada de ontem???????
disclaimer..
não é dirigido a ninguém .. é só ..
vocês ainda são mais "pobres" que os pobres...
ao menos os pobres necessitados já almoçaram porque tiveram alguém que se preocupasse com eles
vocês .. os intelectuais .. que vivem à custa das ideias... ainda não tiveram quem vos pagasse o almoço.. ou ainda estão a ruminar a lagosta da noitada de ontem???????

disclaimer..
não é dirigido a ninguém .. é só ..

Editado pela última vez por mcarvalho em 11/11/2012 15:49, num total de 2 vezes.
mcarvalho
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Epá, eu fui dos mais suaves nas críticas, eu critiquei a senhora, não a obra, e nunca disse que iria deixar de ajudar ou que achava que os outros deviam deixar de ajudar, mas também acho que ninguém é insubstituível. Só hoje disse que deve haver malta a orientar-se com a coisa, depois dos factos, que há ipss a cobrar os apoios. Eu sei bem que o trabalho não fica feito só com os donativos, há toda uma logísticas até chegar a quem precisa e é aqui que entra o voluntariado. Eu sou ateu, acredito em boas pessoas mas não em santos. 

Plan the trade and trade the plan
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- Localização: Lisboa
pvg80713 Escreveu:artista Escreveu:
É assim tão difícil perceber que vocês é que estão a negar o direito a ter opinião a alguém?! Quem a critica (e eu até sou dos que lhe fez criticas mais moderadas) não tem o direito a ter essa opinião sobre o que ela disse?!
Ou seja, qualquer um pode dizer o que quiser, desde que seja a sua opinião, mas ninguém tem o direito de criticar essa opinião. Ou será que ninguém tem o direito de ter uma opinião sobre essa opinião diferente da vossa?!
eu estou de acordo com as tuas palavras. e tu?
este fórum, espelho da sociedade Portuguesa, está a ficar muito intolerante.
Eu o quê? Encontraste alguma coisa que torne incoerente o que afirmei? Fico à espera!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Palavras erradas quando mais eram precisas as certas: Ajudem
Eu fui dos que ficaram de queixo caído ao ouvir as palavras de Jonet, se bem que não inteiramente surpreendido....
Uns meses atras ouvi uma declaração dessa senhora que tambem me deixou preplexo (embora nem por sombra tão graves) : os funcionarios publicos não tinham motivos para se queixarem do corte dos subsídios, porque tinham emprego...
Conclusão (minha): A senhora é uma conservadora à moda antiga. Pura e dura.
Generaliza e faz juizos de valor inoportunos, quando mais do que nunca devia mobilizar todos e mais alguém em torno do projeto que dá a cara. Era disso que aqueles que procuram o BA precisavam. Não do seu protagonismo.
Eu vou continuar a ajudar o BA. Mais do que antes ajudava. Os destinatários precisam. Oxa la precisem por pouco tempo.
Quero mas é vê-los a comprar muitos bifes do lombo. O quanto antes. E que o BA e a Sra Jonet não sejam precisos para mais nada. (refiro me à causa publica, obviamente).
Uns meses atras ouvi uma declaração dessa senhora que tambem me deixou preplexo (embora nem por sombra tão graves) : os funcionarios publicos não tinham motivos para se queixarem do corte dos subsídios, porque tinham emprego...
Conclusão (minha): A senhora é uma conservadora à moda antiga. Pura e dura.
Generaliza e faz juizos de valor inoportunos, quando mais do que nunca devia mobilizar todos e mais alguém em torno do projeto que dá a cara. Era disso que aqueles que procuram o BA precisavam. Não do seu protagonismo.
Eu vou continuar a ajudar o BA. Mais do que antes ajudava. Os destinatários precisam. Oxa la precisem por pouco tempo.
Quero mas é vê-los a comprar muitos bifes do lombo. O quanto antes. E que o BA e a Sra Jonet não sejam precisos para mais nada. (refiro me à causa publica, obviamente).
tavaverquenao2 Escreveu:Quim, essa devia ser uma das prioridades do estado, mas o que acontece é o estado dar apoio "social" aos bancos e aos grandes grupos económicos. A factura já a estamos a pagar, os beneficiários é que são outros.
TVVQN , não digo que não tenhas razão nisso, com vários "mas" que agora não vem ao caso.
Agora reflecte tambem num ponto. Onde e que isso entra em conflito com a existência de instituições privadas, apoiadas na boa vontade e no voluntariado e nao nos impostos, que complementem o Estado onde ele não chega?
Outra pergunta: tu, e não só, lançaste suspeiçoes completamente gratuitas e nao fundamentedas sobre centenas de IPSS e milhares de pessoas cuja actividade não conheces. Achas isso bem?
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Quim, essa devia ser uma das prioridades do estado, mas o que acontece é o estado dar apoio "social" aos bancos e aos grandes grupos económicos. A factura já a estamos a pagar, os beneficiários é que são outros. 

Plan the trade and trade the plan
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- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
As IPSS sao o suporte moral e material de centenas de milhar de pessoas deste país.
Ainda para mais consegue manter essa assistência com muito pouco mais do que a boa vontade de particulares.
Naturalmente era óptimo que a situação do país dispensasse isso, e em alternativa, que o Estado tivesse capacidade para assumir esses problemas.
Já não sei é se algumas pessoas iam gostar assim tanto quando o Estado lhes apresentasse a conta, na forma de impostos. Melhor ainda seria pedir o dinheiro aos impostos dos alemães .
Mas out of the box mesmo é pensar-se que que alguns profissionais que trabalham na operação do banco alimentar teriam que ser pagos em gamelas de arroz Carolino.
Esta discussão em volta de umas declarações infelizes está a fazer gente sensata perder alguma dessa sensatez.
Ainda para mais consegue manter essa assistência com muito pouco mais do que a boa vontade de particulares.
Naturalmente era óptimo que a situação do país dispensasse isso, e em alternativa, que o Estado tivesse capacidade para assumir esses problemas.
Já não sei é se algumas pessoas iam gostar assim tanto quando o Estado lhes apresentasse a conta, na forma de impostos. Melhor ainda seria pedir o dinheiro aos impostos dos alemães .
Mas out of the box mesmo é pensar-se que que alguns profissionais que trabalham na operação do banco alimentar teriam que ser pagos em gamelas de arroz Carolino.
Esta discussão em volta de umas declarações infelizes está a fazer gente sensata perder alguma dessa sensatez.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Las_Vegas Escreveu:Elias Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Para o que servem está aqui:
http://bancoalimentar.pt/article/8
E também está aqui:O princípio da gratuidade é reafirmado no que se refere às entregas de produtos às instituições. Na relação instituição/pessoas apoiadas, a contribuição dos beneficiários pode traduzir-se num pagamento em dinheiro que deve ser mínimo.
http://bancoalimentar.pt/article/11?pg=2
Ou seja, efectivamente as instituições podem vender aquilo que recebem gratuitamente.
Donde se conclui que os BA servem para as IPSS eventualmente fazerem negócio.
O bold é meu.
A senhora Jonet e o senhor Silva estão bem é um para o outro.
Um não se consegue orientar com a reforma que têm e a outra julga que são todos iguais ao senhor Silva.
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