OT-Isabel Jonet e o Banco Alimentar
Sim já o fiz , não por necessidade mas numa aposta entre amigos , deviam estar mais atento ,pois tinha escrito, eu sei do que falo
MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Um ...Eles são as centenas, mesmo sem totoloto, a media salarial hora de um arrumador livre de impostos , sem o vicio da droga , dava para viver a grande e eu sei do que falo ,
Afinal muitos precisam dos pobres|MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Algum que a aqui escrevem , tem o vicio dos políticos que aproveitam a miséria com objectivos pessoais , não sabendo do que falam, conhecem números.
A minha aldeia era pobre, sem luz , agua , estradas ..., mas só os alcoólicos eram miseraveis , ao longa da vida todos os casos de miséria que conheci e foram muitos ,estavam sempre associadados a outras disfunções .
Outros tem o vicio de pegar num arrumador e fazer do caso dele um exemplo qualquer..
Cada um com a sua..
Face a todas essas vantagens deduzo que sejas arrumador, certo?
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MiamiBlueHeart Escreveu:crybaby Escreveu:É uma questão de moeda... Podemos ganhar 70000 funinis e depois o funini valer 0,07 euros...
Se assim parecer mais...
"com os males dos outros, vivo eu bem"..
Fica bem
Oh homem, por mim ganhávamos todos 20 mil euros por mês... Aliás, vou concorrer a prometer isso!
Agora a realidade, isso não conta para nada...
500 euros não é muito nem pouco, é o que há, ou é o que "há cá" como se costuma dizer...
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migasl Escreveu:crybaby Escreveu:mais_um Escreveu:crybaby Escreveu:Parte deles construiu vivendas aos filhos e tem boas contas no bancos.
Tens isso bem controlado! Então quantos são que estão nessa situação?
Vivo numa aldeia de 100 pessoas em que conheço 5 casos... Agora há escala nacional, nem quero fazer contas...
O sr. que acha 250 euros por mês pouco para quem não descontou ou nada ou praticamente nada, não terá sido dos que ficou calado quando havia malta a reformar-se com 40 anos não... Nunca passou na cabeça que se calhar era um bocado abuso e que não dá para tudo...
Vota xuxalismo=vida boa p todos
reformas p quem nunca descontou, reformas aos 50,varios rendimentos minimos por pessoa, panoplias de subsidios p people...
E os bilionários da classe media alta q paguem ou a titia merkel q empreste ao pessoal
Omeu sogro recebe subsidios pq tem dois sobreiros e uma burra.
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crybaby Escreveu:mais_um Escreveu:crybaby Escreveu:Parte deles construiu vivendas aos filhos e tem boas contas no bancos.
Tens isso bem controlado! Então quantos são que estão nessa situação?
Vivo numa aldeia de 100 pessoas em que conheço 5 casos... Agora há escala nacional, nem quero fazer contas...
O sr. que acha 250 euros por mês pouco para quem não descontou ou nada ou praticamente nada, não terá sido dos que ficou calado quando havia malta a reformar-se com 40 anos não... Nunca passou na cabeça que se calhar era um bocado abuso e que não dá para tudo...
Vota xuxalismo=vida boa p todos
reformas p quem nunca descontou, reformas aos 50,varios rendimentos minimos por pessoa, panoplias de subsidios p people...
E os bilionários da classe media alta q paguem ou a titia merkel q empreste ao pessoal
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ul Escreveu:Um ...Eles são as centenas, mesmo sem totoloto, a media salarial hora de um arrumador livre de impostos , sem o vicio da droga , dava para viver a grande e eu sei do que falo ,
Afinal muitos precisam dos pobres|MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Algum que a aqui escrevem , tem o vicio dos políticos que aproveitam a miséria com objectivos pessoais , não sabendo do que falam, conhecem números.
A minha aldeia era pobre, sem luz , agua , estradas ..., mas só os alcoólicos eram miseraveis , ao longa da vida todos os casos de miséria que conheci e foram muitos ,estavam sempre associadados a outras disfunções .
Outros tem o vicio de pegar num arrumador e fazer do caso dele um exemplo qualquer..
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Um ...Eles são as centenas, mesmo sem totoloto, a media salarial hora de um arrumador livre de impostos , sem o vicio da droga , dava para viver a grande e eu sei do que falo ,
Afinal muitos precisam dos pobres|
Afinal muitos precisam dos pobres|
MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Algum que a aqui escrevem , tem o vicio dos políticos que aproveitam a miséria com objectivos pessoais , não sabendo do que falam, conhecem números.
A minha aldeia era pobre, sem luz , agua , estradas ..., mas só os alcoólicos eram miseraveis , ao longa da vida todos os casos de miséria que conheci e foram muitos ,estavam sempre associadados a outras disfunções .
Outros tem o vicio de pegar num arrumador e fazer do caso dele um exemplo qualquer..
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mais_um Escreveu:crybaby Escreveu:
Sim, é em Portugal.
E mais:
Países europeus com um ordenado mínimo inferior ao de Portugal (por hora de trabalho):
Albânia; Armenia; Azerbaijão; Bielorrússia; Bósnia-Herzegovina; Bulgária; República Checa; Estónia; Geórgia; Hungria; Letónia; Lituânia; Moldávia; Montenegro; Roménia; Rússia; Sérvia; Eslováquia; Ucrânia.
Sinceramente achas que estamos mais perto destes, ou mais perto da Alemanha, Suécia, Holanda e afins?
Estamos mais perto da 1ª lista.
http://observatorio-das-desigualdades.c ... ors&id=216
Pois, é mesmo aí que quero chegar... Que fez Portugal para ter salário mínimo superior há Rep. Checa ou Hungria por exemplo?
Já em relação à Alemanha, Suécia, em termos de organização, civismo, cidadania, estamos anos luz...
Portanto o estarmos no intermédio já é o menos mal...
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MiamiBlueHeart Escreveu:crybaby Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Alguém me pode confirmar se em Portugal o salário mínimo, sempre é de 485 euros e o salário médio é ronda os 800/900 euros?
E já agora, é em Portugal que existem reformas de 150/200 euros/mês??
Sim, é em Portugal.
E mais:
Países europeus com um ordenado mínimo inferior ao de Portugal (por hora de trabalho):
Albânia; Armenia; Azerbaijão; Bielorrússia; Bósnia-Herzegovina; Bulgária; República Checa; Estónia; Geórgia; Hungria; Letónia; Lituânia; Moldávia; Montenegro; Roménia; Rússia; Sérvia; Eslováquia; Ucrânia.
Sinceramente achas que estamos mais perto destes, ou mais perto da Alemanha, Suécia, Holanda e afins?
E também é em Portugal que há reformas de 200 euros, maioritariamente para pessoas que nunca descontaram um chavo e que agora ainda lhes calha alguma coisa...
Parte deles construiu vivendas aos filhos e tem boas contas no bancos.
Só vêm sempre metade da história... Só os direitos, nunca os deveres...
Afinal 500 euros é muito ou pouco dinheiro?
É uma questão de moeda... Podemos ganhar 70000 funinis e depois o funini valer 0,07 euros...
Se assim parecer mais...
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crybaby Escreveu:
Sim, é em Portugal.
E mais:
Países europeus com um ordenado mínimo inferior ao de Portugal (por hora de trabalho):
Albânia; Armenia; Azerbaijão; Bielorrússia; Bósnia-Herzegovina; Bulgária; República Checa; Estónia; Geórgia; Hungria; Letónia; Lituânia; Moldávia; Montenegro; Roménia; Rússia; Sérvia; Eslováquia; Ucrânia.
Sinceramente achas que estamos mais perto destes, ou mais perto da Alemanha, Suécia, Holanda e afins?
Estamos mais perto da 1ª lista.
http://observatorio-das-desigualdades.c ... ors&id=216
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:crybaby Escreveu:Parte deles construiu vivendas aos filhos e tem boas contas no bancos.
Tens isso bem controlado! Então quantos são que estão nessa situação?
Vivo numa aldeia de 100 pessoas em que conheço 5 casos... Agora há escala nacional, nem quero fazer contas...
O sr. que acha 250 euros por mês pouco para quem não descontou ou nada ou praticamente nada, não terá sido dos que ficou calado quando havia malta a reformar-se com 40 anos não... Nunca passou na cabeça que se calhar era um bocado abuso e que não dá para tudo...
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crybaby Escreveu:Parte deles construiu vivendas aos filhos e tem boas contas no bancos.
Tens isso bem controlado! Então quantos são que estão nessa situação?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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crybaby Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Alguém me pode confirmar se em Portugal o salário mínimo, sempre é de 485 euros e o salário médio é ronda os 800/900 euros?
E já agora, é em Portugal que existem reformas de 150/200 euros/mês??
Sim, é em Portugal.
E mais:
Países europeus com um ordenado mínimo inferior ao de Portugal (por hora de trabalho):
Albânia; Armenia; Azerbaijão; Bielorrússia; Bósnia-Herzegovina; Bulgária; República Checa; Estónia; Geórgia; Hungria; Letónia; Lituânia; Moldávia; Montenegro; Roménia; Rússia; Sérvia; Eslováquia; Ucrânia.
Sinceramente achas que estamos mais perto destes, ou mais perto da Alemanha, Suécia, Holanda e afins?
E também é em Portugal que há reformas de 200 euros, maioritariamente para pessoas que nunca descontaram um chavo e que agora ainda lhes calha alguma coisa...
Parte deles construiu vivendas aos filhos e tem boas contas no bancos.
Só vêm sempre metade da história... Só os direitos, nunca os deveres...
Afinal 500 euros é muito ou pouco dinheiro?
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ul Escreveu:Algum que a aqui escrevem , tem o vicio dos políticos que aproveitam a miséria com objectivos pessoais , não sabendo do que falam, conhecem números.
A minha aldeia era pobre, sem luz , agua , estradas ..., mas só os alcoólicos eram miseraveis , ao longa da vida todos os casos de miséria que conheci e foram muitos ,estavam sempre associadados a outras disfunções .
Outros tem o vicio de pegar num arrumador e fazer do caso dele um exemplo qualquer..
Cada um com a sua..
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rmachado Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Alguém me pode confirmar se em Portugal o salário mínimo, sempre é de 485 euros e o salário médio é ronda os 800/900 euros?
E já agora, é em Portugal que existem reformas de 150/200 euros/mês??
Segundo dados recentes:
Salário médio ronda os 1000
Salário mediano ronda os 700.
E são reformas especificas (de sobrevivência) que "fogem" as regras das reformas "normais".
Tens tb o complemento de reforma para idosos.
Sempre o mesmo, só direitos... Na altura de trabalhar, de descontar, de não fugir aos impostos, de pedir factura, aí já ninguém se preocupa como se pagam esses direitos...
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MiamiBlueHeart Escreveu:Alguém me pode confirmar se em Portugal o salário mínimo, sempre é de 485 euros e o salário médio é ronda os 800/900 euros?
E já agora, é em Portugal que existem reformas de 150/200 euros/mês??
Segundo dados recentes:
Salário médio ronda os 1000
Salário mediano ronda os 700.
E são reformas especificas (de sobrevivência) que "fogem" as regras das reformas "normais".
Tens tb o complemento de reforma para idosos.
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Algum que a aqui escrevem , tem o vicio dos políticos que aproveitam a miséria com objectivos pessoais , não sabendo do que falam, conhecem números.
A minha aldeia era pobre, sem luz , agua , estradas ..., mas só os alcoólicos eram miseraveis , ao longa da vida todos os casos de miséria que conheci e foram muitos ,estavam sempre associadados a outras disfunções .
A minha aldeia era pobre, sem luz , agua , estradas ..., mas só os alcoólicos eram miseraveis , ao longa da vida todos os casos de miséria que conheci e foram muitos ,estavam sempre associadados a outras disfunções .
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MiamiBlueHeart Escreveu:Alguém me pode confirmar se em Portugal o salário mínimo, sempre é de 485 euros e o salário médio é ronda os 800/900 euros?
E já agora, é em Portugal que existem reformas de 150/200 euros/mês??
Sim, é em Portugal.
E mais:
Países europeus com um ordenado mínimo inferior ao de Portugal (por hora de trabalho):
Albânia; Armenia; Azerbaijão; Bielorrússia; Bósnia-Herzegovina; Bulgária; República Checa; Estónia; Geórgia; Hungria; Letónia; Lituânia; Moldávia; Montenegro; Roménia; Rússia; Sérvia; Eslováquia; Ucrânia.
Sinceramente achas que estamos mais perto destes, ou mais perto da Alemanha, Suécia, Holanda e afins?
E também é em Portugal que há reformas de 200 euros, maioritariamente para pessoas que nunca descontaram um chavo e que agora ainda lhes calha alguma coisa...
Parte deles construiu vivendas aos filhos e tem boas contas no bancos.
Só vêm sempre metade da história... Só os direitos, nunca os deveres...
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JMHP Escreveu:Miséria, pobreza, horrores... chamem-lhe o que quiserem, mas tudo isso é milenar e infelizmente é lado negro das nossas sociedades desde que o homem pisou a terra pela 1ª vez.
Sem duvida, eu não questiono isso nem sou utopico ao ponto de pensar que é possivel irradicar definitivamente quer a miseria ou pobreza extrema, como queiras chamar.
O ponto é o facto de A RESPONSAVEL MAXIMA por uma organização de apoio a este tipo de situações afirmar que não existe miséria em Portugal.
E das duas uma, ou desconhece a realidade ou tem um conceito muito estranho de miséria, em ambos os casos não devia estar à frente da organização.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
JMHP Escreveu:Artista porque perguntas tu isso a mim?!... Liga para o BA e questiona tu próprio a autora, se de facto estás assim tão interessado em conhecer a miséria da Grécia.
Tu disseste: "tenho sérias duvidas se todos nós entendemos ou fazemos distinção entre pobreza e miséria"... por isso gostava que me explicasses, eu não te pedi para me dizeres o que ela encontrou, mas para me dizeres o que é que poderia ter encontrado que pudesse fazer a diferença entre pobreza e miséria?!
JMHP Escreveu:A senhora explicou bem, o que ela viu na Grécia foi miséria, que felizmente é muito diferente da pobreza que ela conhece bem em Portugal.
Em concreto a mensagem que ela tentou passar é de que se as pessoas acham que já bateram no fundo, então estão muito enganadas porque é possível e até provável que ainda vamos experimentar e viver com muito menos do que temos hoje.
Qual é o espanto destas afirmações?!... E porque razão uma voz como a dela que é reconhecida como experiência e conhecimento no tema, não pode livremente dizer publicamente o que pensa e considera útil alertar as pessoas para a dura realidade que vão ter de enfrentar?!
Claro que pode, e deve, e então? Por dizer o que pensa está livre de ser criticada? Alguém está?! Eu também acho muito exagerados algumas reações, mas a mesma liberdade que lhe permite dizer o que pensa, permite também a que todos a critiquem!
JMHP Escreveu:Confesso que nunca percebi a mentalidade redutora de julgar as pessoas pelo pensamento livre e a frontalidade como assumem publicamente a opinião contraria instalada da maioria das pessoas.
A forte critica em jeito de "manada" contra o pensamento livre e contrário à demagogia e mentalidades instaladas adormecidas, é toda ela prova do reduzido alcance dos seus próprios horizontes, da ausência de coragem e da dependência colectiva instalada.
São provas evidentes do medo e cobardia instalados que dominam a nossa sociedade, isso sim é pobreza e miséria de espírito.
Ui, filosofia... isso para mim não colhe! Podes aplicá-la para responderes a outros, não a mim!
Ela disse algo, eu dei a minha opinião, tu deste a tua, outros deram a deles, isto é viver em liberdade. Para ti parece que liberdade é todos concordarem contigo, pensarem da mesma forma, caso contrário levam com a tua filosofia barata (não digo isto de forma pejorativa)!
Editado pela última vez por artista_ em 9/11/2012 17:51, num total de 1 vez.
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Na Europa , a verdadeira Miseria nao é material e essa miseria não tem solução , os politicos tem o habito de atirar dinheiro para o problema .
"Adriano arrumava carros quando ganhou o totoloto, desbaratou a fortuna e já voltou às ruas de Espinho
Agosto de 2001. Adriano Casal Ribeiro, arrumador de carros da cidade de Espinho, assiste, incrédulo, à sorte grande que lhe bate à porta: um seis no Totoloto transforma-o no mais recente milionário do país, e seguramente um dos mais improváveis.
Com os 400 mil euros ganhos - 365 mil depois de descontados os impostos -, sente ter obtido a recompensa justa de uma vida feita de reveses.
Boa-fé ou ingenuidade
Janeiro de 2003. O mesmo protagonista regressa às ruas - a menos de dois quarteirões do antigo "posto de trabalho" -, para espanto dos que ainda se recordam das abordagens constantes e do súbito assédio feminino de que foi alvo.
O que aconteceu, entretanto, para que a fortuna se desvanecesse? Em rigor, nem o próprio sabe. O ex-milionário assegura apenas ter sido vítima da sua boa-vontade e fala de empréstimos em massa a desconhecidos que desapareceram logo sem deixar rasto.
"Dava aos dois, três mil euros de cada vez a quem me pedisse", diz, assegurando ainda que os burlões não eram os seu colegas, mas "pessoas bem colocadas na vida que se aproveitaram da minha fraqueza".
Resultado: em pouco mais de um ano viu esfumar-se o dinheiro que, em condições normais, serviria para que passasse o resto dos seus dias sem preocupações financeiras.
Jogo e mulheres
A tese da ingenuidade extrema, que estaria na origem da perda da avultada soma em dinheiro, não é defendida por todos. Contactados pelo JN, amigos do arrumador garantem que a inacreditável crendice não é o único motivo da miséria actual. Histórias de "quantias fabulosas de dinheiro gastas no jogo e em mulheres" são desfiadas em catadupa em qualquer café da cidade. O ex-milionário nega tudo: "Se gastei cinco mil euros nesses vícios, terá sido muito. ".
Recuperar o dinheiro é tarefa que Adriano considera "perdida", pois afirma não ter "espírito vingativo" para ir atrás dos que o ludibriaram. O recurso aos tribunais está fora de hipótese, porque "não há papéis que comprovem os empréstimos. Fiei-me na honestidade dos outros e perdi tudo ".
Vergonha e culpa
O sentimento dominante é o da vergonha, por não ter levado em consideração os avisos dos poucos amigos que lhe restaram. Daí que tenha optado por voltar ao trabalho numa discreta rua do centro de Espinho, onde os tostões obtidos, apesar de parcos, ajudam a engordar uma pensão mínima de invalidez.
Com a vida transformada "num inferno" e arrependido por não ter partilhado o prémio com os necessitados, Adriano é um homem abatido. "Ainda hoje não acredito no que me está acontecer. Nunca fiz mal a ninguém".
O infortúnio teima em visitar, com enervante assiduidade, a vida de Adriano Casal Ribeiro. Em 1979, sofreu um gravíssimo acidente de viação, de que resultou a morte do pai e uma invalidez permanente, motivo suficiente para afastá-lo da profissão de serralheiro. O falecimento dos restantes familiares mais próximos e a separação da mulher foram deteriorando, aos poucos, as suas condições de vida, até porque a pensão de invalidez que recebe, de 200 euros, mal chega para as necessidades. Em 1996, "farto de passar fome", decidiu arrumar carros numa das zonas centrais de Espinho, onde nasceu há 51 anos. Depressa ganhou a confiança dos seus novos colegas - "fui aceite sem problemas e fiz várias amizades" -, embora garanta que nada tem que ver com os vícios que a maioria da população associa aos arrumadores. "Nunca bebi álcool e rejeito a droga. É difícil acreditar, mas tudo o que ganhava por arrumar carros era para o meu sustento". Da fortuna recebida, as únicas excentricidades cometidas foram uma viagem à Madeira e uma motorizada, que foi obrigado a vender após ter sido interceptado por quatro vezes a conduzir sem carta. "Só em multas gastei mais de quatro mil euros. Se a Polícia me apanhasse outra vez, iria preso", lamenta-se."
"Adriano arrumava carros quando ganhou o totoloto, desbaratou a fortuna e já voltou às ruas de Espinho
Agosto de 2001. Adriano Casal Ribeiro, arrumador de carros da cidade de Espinho, assiste, incrédulo, à sorte grande que lhe bate à porta: um seis no Totoloto transforma-o no mais recente milionário do país, e seguramente um dos mais improváveis.
Com os 400 mil euros ganhos - 365 mil depois de descontados os impostos -, sente ter obtido a recompensa justa de uma vida feita de reveses.
Boa-fé ou ingenuidade
Janeiro de 2003. O mesmo protagonista regressa às ruas - a menos de dois quarteirões do antigo "posto de trabalho" -, para espanto dos que ainda se recordam das abordagens constantes e do súbito assédio feminino de que foi alvo.
O que aconteceu, entretanto, para que a fortuna se desvanecesse? Em rigor, nem o próprio sabe. O ex-milionário assegura apenas ter sido vítima da sua boa-vontade e fala de empréstimos em massa a desconhecidos que desapareceram logo sem deixar rasto.
"Dava aos dois, três mil euros de cada vez a quem me pedisse", diz, assegurando ainda que os burlões não eram os seu colegas, mas "pessoas bem colocadas na vida que se aproveitaram da minha fraqueza".
Resultado: em pouco mais de um ano viu esfumar-se o dinheiro que, em condições normais, serviria para que passasse o resto dos seus dias sem preocupações financeiras.
Jogo e mulheres
A tese da ingenuidade extrema, que estaria na origem da perda da avultada soma em dinheiro, não é defendida por todos. Contactados pelo JN, amigos do arrumador garantem que a inacreditável crendice não é o único motivo da miséria actual. Histórias de "quantias fabulosas de dinheiro gastas no jogo e em mulheres" são desfiadas em catadupa em qualquer café da cidade. O ex-milionário nega tudo: "Se gastei cinco mil euros nesses vícios, terá sido muito. ".
Recuperar o dinheiro é tarefa que Adriano considera "perdida", pois afirma não ter "espírito vingativo" para ir atrás dos que o ludibriaram. O recurso aos tribunais está fora de hipótese, porque "não há papéis que comprovem os empréstimos. Fiei-me na honestidade dos outros e perdi tudo ".
Vergonha e culpa
O sentimento dominante é o da vergonha, por não ter levado em consideração os avisos dos poucos amigos que lhe restaram. Daí que tenha optado por voltar ao trabalho numa discreta rua do centro de Espinho, onde os tostões obtidos, apesar de parcos, ajudam a engordar uma pensão mínima de invalidez.
Com a vida transformada "num inferno" e arrependido por não ter partilhado o prémio com os necessitados, Adriano é um homem abatido. "Ainda hoje não acredito no que me está acontecer. Nunca fiz mal a ninguém".
O infortúnio teima em visitar, com enervante assiduidade, a vida de Adriano Casal Ribeiro. Em 1979, sofreu um gravíssimo acidente de viação, de que resultou a morte do pai e uma invalidez permanente, motivo suficiente para afastá-lo da profissão de serralheiro. O falecimento dos restantes familiares mais próximos e a separação da mulher foram deteriorando, aos poucos, as suas condições de vida, até porque a pensão de invalidez que recebe, de 200 euros, mal chega para as necessidades. Em 1996, "farto de passar fome", decidiu arrumar carros numa das zonas centrais de Espinho, onde nasceu há 51 anos. Depressa ganhou a confiança dos seus novos colegas - "fui aceite sem problemas e fiz várias amizades" -, embora garanta que nada tem que ver com os vícios que a maioria da população associa aos arrumadores. "Nunca bebi álcool e rejeito a droga. É difícil acreditar, mas tudo o que ganhava por arrumar carros era para o meu sustento". Da fortuna recebida, as únicas excentricidades cometidas foram uma viagem à Madeira e uma motorizada, que foi obrigado a vender após ter sido interceptado por quatro vezes a conduzir sem carta. "Só em multas gastei mais de quatro mil euros. Se a Polícia me apanhasse outra vez, iria preso", lamenta-se."
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ferradura Escreveu:
Quanto aos senhores que defendem essa senhora, muito honestamente, custa-me a acreditar que não tenham qualquer proveito com o banco alimentar.
Ferradura... mas tu agora parece-me que estás a querer abusar.

Eu vou acreditar que só e apenas embarcaste na onda de dizer coisas sem reflectir e essa acusação foi um mero deslize.
Pelo menos que te sirva para perceber que as palavras nem sempre saem como as pessoas querem, e fiquemos por aqui.
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