Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
MiamiBlueHeart Escreveu:artista Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:“Não haverá despedimentos no Estado em 2013”
Secretário de Estado garante que as reformas serão suficientes para cumprir objectivo da troika
Não percebo esta frase.
Porque não começa o Governo a avançar aos poucos com rescisões amigáveis? Conforme vai reorganizando os Organismos públicos.
Não ouviste falar da diminuição de contratados? Fala-se em 40 mil... se juntares a isto mais os milhares que se reformam e que eles não substituem, a redução de funcionários será significativa!
Mas como eles não consideram "despedir" quando não renovam contratos... mesmo que os contratos tivessem anos, mesmo que os sucessivos governos tenham prometido que as situações seria regularizadas, mesmo que os metam na rua sem nenhuma indemnização!
Obviamente que não despedem ninguém, porque eles só usariam esse termo se despedissem alguém que está nos quadros. Acontece que esses sairiam muito caros despedir, no curto prazo significariam despesas extra significativas, incomportáveis! Mas não se admirem que o estado se torne menos eficiente quando reduz significativamente os seus colaboradores e o critério para a redução é "ficar com os mais velhos"!
Artista,
A minha incompreensão vem pelos motivos que apresentaste.
O objectivo não é tornar os Estado mais eficiente??
...
Eu acho que seria, mas...
Por um lado penso que o estado devia ser racionalizado, de alto a baixo, por outro isso custaria muito no curto prazo, sobretudo para financiar os despedimentos que seriam necessários.
Além disto, era preciso muita coragem política para fazer as mudanças necessárias, porque muitos dos que iriam para a rua têm o cartão dos partidos!
ou seja, estamos lixados... com "F" grande!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:“Não haverá despedimentos no Estado em 2013”
Secretário de Estado garante que as reformas serão suficientes para cumprir objectivo da troika
Não percebo esta frase.
Porque não começa o Governo a avançar aos poucos com rescisões amigáveis? Conforme vai reorganizando os Organismos públicos.
Não ouviste falar da diminuição de contratados? Fala-se em 40 mil... se juntares a isto mais os milhares que se reformam e que eles não substituem, a redução de funcionários será significativa!
Mas como eles não consideram "despedir" quando não renovam contratos... mesmo que os contratos tivessem anos, mesmo que os sucessivos governos tenham prometido que as situações seria regularizadas, mesmo que os metam na rua sem nenhuma indemnização!
Obviamente que não despedem ninguém, porque eles só usariam esse termo se despedissem alguém que está nos quadros. Acontece que esses sairiam muito caros despedir, no curto prazo significariam despesas extra significativas, incomportáveis! Mas não se admirem que o estado se torne menos eficiente quando reduz significativamente os seus colaboradores e o critério para a redução é "ficar com os mais velhos"!
Artista,
A minha incompreensão vem pelos motivos que apresentaste.
O objectivo não é tornar os Estado mais eficiente??
Uma nota:
Felicito o Ministro da Economia pela iniciativa de industrialização de portugal.
"O Governo vai lançar um plano estratégico até 2020 para a reindustrialização. E admite a criação de títulos de dívida emitidos para o desenvolvimento. Álvaro Santos Pereira quer, também, tornar Portugal o país mais competitivo no sector mineiro na Europa."
Espero que os empresários sejam chamados a participar activamente no programa.
Industrialização
Aumento da produtividade
Aumento da Eficiência
O único caminho que nos levará a não ser a China europeia.
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No atual espectro partidário não há um que se aproveite…
São todos aldrabões (veja-se as promessas eleitorais), corruptos
(veja-se os casos dos submarinos, sobreiros, freeport, bpn, …),
Sem vergonha (veja-se a facilidade com que esquecem as suas
culpas, como albergam os seus boys em lugares altamente remunerados, como atribuem a si próprios reformas milionárias após meia dúzia de anos de serviço…) e pior que tudo, desprezam quem lhes paga as suas
vidas faustosas (refeições em restaurantes de 3 estrelas Michelin,
aquisição de viaturas de elevado custo, estadias em hotéis topo de gama,
…). E o mais que se poderia dizer!
COMO A MEMÓRIA DO POVO É CURTA...AQUI VAI UM AVIVAR DE MEMÓRIA
Vê o que em teu nome o PS assinou em Maio do ano passado..!
http://www.youtube.com/watch?v=hulEV5elBUk
São todos aldrabões (veja-se as promessas eleitorais), corruptos
(veja-se os casos dos submarinos, sobreiros, freeport, bpn, …),
Sem vergonha (veja-se a facilidade com que esquecem as suas
culpas, como albergam os seus boys em lugares altamente remunerados, como atribuem a si próprios reformas milionárias após meia dúzia de anos de serviço…) e pior que tudo, desprezam quem lhes paga as suas
vidas faustosas (refeições em restaurantes de 3 estrelas Michelin,
aquisição de viaturas de elevado custo, estadias em hotéis topo de gama,
…). E o mais que se poderia dizer!
COMO A MEMÓRIA DO POVO É CURTA...AQUI VAI UM AVIVAR DE MEMÓRIA
Vê o que em teu nome o PS assinou em Maio do ano passado..!
http://www.youtube.com/watch?v=hulEV5elBUk
mcarvalho
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MiamiBlueHeart Escreveu:“Não haverá despedimentos no Estado em 2013”
Secretário de Estado garante que as reformas serão suficientes para cumprir objectivo da troika
Não percebo esta frase.
Porque não começa o Governo a avançar aos poucos com rescisões amigáveis? Conforme vai reorganizando os Organismos públicos.
Não ouviste falar da diminuição de contratados? Fala-se em 40 mil... se juntares a isto mais os milhares que se reformam e que eles não substituem, a redução de funcionários será significativa!
Mas como eles não consideram "despedir" quando não renovam contratos... mesmo que os contratos tivessem anos, mesmo que os sucessivos governos tenham prometido que as situações seria regularizadas, mesmo que os metam na rua sem nenhuma indemnização!
Obviamente que não despedem ninguém, porque eles só usariam esse termo se despedissem alguém que está nos quadros. Acontece que esses sairiam muito caros despedir, no curto prazo significariam despesas extra significativas, incomportáveis! Mas não se admirem que o estado se torne menos eficiente quando reduz significativamente os seus colaboradores e o critério para a redução é "ficar com os mais velhos"!

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Foi o termo "nacinalizar" não foi? Ainda faz urticária a muito boa gente. Mas desta é diferente, a nacionaliz... o roubo começou nos pobres.
Mas hoje já estou melhor porque os maus foram derrotados nos states, só faltam esta cambada e a gorda. 


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“Não haverá despedimentos no Estado em 2013”
Secretário de Estado garante que as reformas serão suficientes para cumprir objectivo da troika
Não percebo esta frase.
Porque não começa o Governo a avançar aos poucos com rescisões amigáveis? Conforme vai reorganizando os Organismos públicos.
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tavaverquenao2 Escreveu:“Quando o crescimento económico de um país abranda, a política correcta é precisamente deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública."
Parece que o Cavaco está a seguir á risca aquilo que defendia nesse tempo que era exactamente num fazer nada.
"deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública."

JMHP Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:Não há outra solução? Tem de haver, nem que se nacionalize fortunas temporáriamente, tirar o pão da boca de quem já só tem pão para comer é que não. E quem fugir fica sem património, e em ultimo caso, é vendido para contribuir para o esforço nacional, paciência. O outro vem falar que são precisas décadas de acerto? Mas o gajo tá maluco ou quê?
Maluco ele não é, embora eu pessoalmente só se fosse doido é que aceitaria estar no lugar dele.
Mas tu não sei... Cuidado com o que desejas. Um dia quem sabe nesse Portugal que tu tanto desejas, ainda entram pela tua casa dentro e levam-te a "sopa e o pão".
Relembrar a Comprativa...
http://www.youtube.com/watch?v=CbxGF7Zh ... re=related
Deixou de ser socialista para ser comunista.
Cada vez tem menos noção do que diz.
Com a sua idade e já assim...a doença está a desenvolver-se rapidamente.É mau.
Mas ainda pior é se for ao médico e ele não diagnosticar nada .É que não há muito o que se possa fazer para melhorar o QI.
A330
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tavaverquenao2 Escreveu:Não há outra solução? Tem de haver, nem que se nacionalize fortunas temporáriamente, tirar o pão da boca de quem já só tem pão para comer é que não. E quem fugir fica sem património, e em ultimo caso, é vendido para contribuir para o esforço nacional, paciência. O outro vem falar que são precisas décadas de acerto? Mas o gajo tá maluco ou quê?
Maluco ele não é, embora eu pessoalmente só se fosse doido é que aceitaria estar no lugar dele.
Mas tu não sei... Cuidado com o que desejas. Um dia quem sabe nesse Portugal que tu tanto desejas, ainda entram pela tua casa dentro e levam-te a "sopa e o pão".
Relembrar a Comprativa...
http://www.youtube.com/watch?v=CbxGF7Zh ... re=related
5000 policias gritaram:
Gatunos, gatunos.. gatunos
aonde vamos parar?!!
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=84141
Gatunos, gatunos.. gatunos
aonde vamos parar?!!
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=84141

mcarvalho
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tavaverquenao2 Escreveu:Não há outra solução? Tem de haver, nem que se nacionalize fortunas temporáriamente, tirar o pão da boca de quem já só tem pão para comer é que não. E quem fugir fica sem património, e em ultimo caso, é vendido para contribuir para o esforço nacional, paciência. O outro vem falar que são precisas décadas de acerto? Mas o gajo tá maluco ou quê?
Confesso que me faz confusão dar pão a quem não faz nada para ganhar o seu próprio pão, viver à custa de quem trabalha e poupou não é algo que eu defenda.
E olha que há muitos que andam por ai a reivindicar nesta situação...
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Não há outra solução? Tem de haver, nem que se nacionalize fortunas temporáriamente, tirar o pão da boca de quem já só tem pão para comer é que não. E quem fugir fica sem património, e em ultimo caso, é vendido para contribuir para o esforço nacional, paciência. O outro vem falar que são precisas décadas de acerto? Mas o gajo tá maluco ou quê?
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joaoventura Escreveu:Richard Wilkinson: How economic inequality harms societies
...
Excelente joaoventura!
tavaverquenao2... lol Esse é um malandro keynesiano!
Mas verdade seja dita, e defendendo o Sr. reformado (coisa que me desagrada, diga-se), no momento actual não há alternativa.
Desde 2001 que acumulamos desvíos, que em 2011 se tornaram insustentáveis. Para Portugal não há grandes alternativas (enquanto estivermos no Euro).
O Estado tem que gastar menos, ou produzir mais com o que gasta.
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Quem disse isto?
por Sérgio Lavos
“Quando o crescimento económico de um país abranda, a política correcta é precisamente deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública. (...) Se quando um país é atingido por uma crise económica se cortasse a despesa pública, a crise ainda se agravava mais. É por isso que não se deve fazê-lo”.
“Como é que é possível que os assessores do primeiro-ministro não lhe tenham explicado que este é um caso em que não há similitude entre o comportamento correcto para as famílias e para o Estado?”.
- John Maynard Keynes
- Friedrich von Hayek
- Paul Krugman
- Um mimo qualquer
- O Presidente da nossa querida República
Resposta aqui:
No tempo em que Cavaco falava
Por Ana Sá Lopes, publicado em 5 Nov 2012 - 03:00 | Actualizado há 1 dia 7 horas
Cortar na despesa pública em tempos de crise faz agravar a crise, Cavaco dixit
Passei o último feriado do dia do pão por Deus a arrumar livros, o sudário de Penélope da geração pré-Kindle. Eis senão quando, de uma pilha improvável, saltou o livro do prof. Cavaco Silva “Crónicas de uma Crise Anunciada”, de 2001, que reúne textos publicados em vários jornais no tempo em que o prof. Cavaco era “apenas” um catedrático de Economia – mas já em trânsito para uma candidatura vencedora às Presidenciais, após aquela tentativa de 1996 para esquecer. Vale a pena ler ou reler o livro que inclui o famoso texto “O monstro” (relativo às despesas do Estado), mas que tem outros igualmente interessantes, a começar por um intitulado “A mentira”, publicado em Junho de 2001 no Público.
Estávamos no estertor do guterrismo – Guterres demitir-se-á seis meses depois na sequência da derrota autárquica. Cavaco refuta a justificação de Guterres de que o abrandamento do crescimento económico obrigou o governo a avançar com uma redução de 150 milhões de contos em despesa pública. Ora, Cavaco explica – e bem – que defender a redução da despesa pública em tempos de crise económica “é uma proposição errada”. “O que terão pensado os meus alunos da Universidade ao ouvirem o primeiro-ministro e o ministro das Finanças afirmarem perante as câmaras de televisão precisamente o contrário do que lhes ensinei e que leram nos livros de macroeconomia e de finanças públicas? Porque estamos em época de exames, entendi que era meu dever não ficar calado. O argumento é falso”.
É o professor a falar: “Quando o crescimento económico de um país abranda, a política correcta é precisamente deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública. (...) Se quando um país é atingido por uma crise económica se cortasse a despesa pública, a crise ainda se agravava mais. É por isso que não se deve fazê-lo”. Em Junho de 2001, o professor está estupefacto com a ignorância económica de Guterres: “Como é que é possível que os assessores do primeiro-ministro não lhe tenham explicado que este é um caso em que não há similitude entre o comportamento correcto para as famílias e para o Estado?”.
O professor catedrático sabe que o governo está a destruir o país, mas a maioria absoluta e a bênção de Berlim paralisa-o. E, nesse livro, há um outro texto que ajuda a explicar o actual silêncio de Cavaco – chama-se “Uma missão patriótica” e nele, o então professor defende que só existem “dois grupos da nossa sociedade com força e capacidade para persuadir o governo a mudar de comportamento: os jornalistas e os empresários”. “Devemos todos apoiar os jornalistas e empresários nesta missão patriótica de pressionar o governo para que passe a governar. Neles está a esperança de todos os portugueses (...)”. Esqueçam Belém: Cavaco não acredita na força do Presidente da República.
http://arrastao.org/2679000.html
http://www.ionline.pt/opiniao/no-tempo-cavaco-falava
por Sérgio Lavos
“Quando o crescimento económico de um país abranda, a política correcta é precisamente deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública. (...) Se quando um país é atingido por uma crise económica se cortasse a despesa pública, a crise ainda se agravava mais. É por isso que não se deve fazê-lo”.
“Como é que é possível que os assessores do primeiro-ministro não lhe tenham explicado que este é um caso em que não há similitude entre o comportamento correcto para as famílias e para o Estado?”.
- John Maynard Keynes
- Friedrich von Hayek
- Paul Krugman
- Um mimo qualquer
- O Presidente da nossa querida República
Resposta aqui:
No tempo em que Cavaco falava
Por Ana Sá Lopes, publicado em 5 Nov 2012 - 03:00 | Actualizado há 1 dia 7 horas
Cortar na despesa pública em tempos de crise faz agravar a crise, Cavaco dixit
Passei o último feriado do dia do pão por Deus a arrumar livros, o sudário de Penélope da geração pré-Kindle. Eis senão quando, de uma pilha improvável, saltou o livro do prof. Cavaco Silva “Crónicas de uma Crise Anunciada”, de 2001, que reúne textos publicados em vários jornais no tempo em que o prof. Cavaco era “apenas” um catedrático de Economia – mas já em trânsito para uma candidatura vencedora às Presidenciais, após aquela tentativa de 1996 para esquecer. Vale a pena ler ou reler o livro que inclui o famoso texto “O monstro” (relativo às despesas do Estado), mas que tem outros igualmente interessantes, a começar por um intitulado “A mentira”, publicado em Junho de 2001 no Público.
Estávamos no estertor do guterrismo – Guterres demitir-se-á seis meses depois na sequência da derrota autárquica. Cavaco refuta a justificação de Guterres de que o abrandamento do crescimento económico obrigou o governo a avançar com uma redução de 150 milhões de contos em despesa pública. Ora, Cavaco explica – e bem – que defender a redução da despesa pública em tempos de crise económica “é uma proposição errada”. “O que terão pensado os meus alunos da Universidade ao ouvirem o primeiro-ministro e o ministro das Finanças afirmarem perante as câmaras de televisão precisamente o contrário do que lhes ensinei e que leram nos livros de macroeconomia e de finanças públicas? Porque estamos em época de exames, entendi que era meu dever não ficar calado. O argumento é falso”.
É o professor a falar: “Quando o crescimento económico de um país abranda, a política correcta é precisamente deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública. (...) Se quando um país é atingido por uma crise económica se cortasse a despesa pública, a crise ainda se agravava mais. É por isso que não se deve fazê-lo”. Em Junho de 2001, o professor está estupefacto com a ignorância económica de Guterres: “Como é que é possível que os assessores do primeiro-ministro não lhe tenham explicado que este é um caso em que não há similitude entre o comportamento correcto para as famílias e para o Estado?”.
O professor catedrático sabe que o governo está a destruir o país, mas a maioria absoluta e a bênção de Berlim paralisa-o. E, nesse livro, há um outro texto que ajuda a explicar o actual silêncio de Cavaco – chama-se “Uma missão patriótica” e nele, o então professor defende que só existem “dois grupos da nossa sociedade com força e capacidade para persuadir o governo a mudar de comportamento: os jornalistas e os empresários”. “Devemos todos apoiar os jornalistas e empresários nesta missão patriótica de pressionar o governo para que passe a governar. Neles está a esperança de todos os portugueses (...)”. Esqueçam Belém: Cavaco não acredita na força do Presidente da República.
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Dinheiro Vivo Escreveu:Entre impostos e taxas, o Estado leva quase dois terços. E ainda penaliza os PPR
Rica reforma: pensões de 20 mil perdem 12 mil em taxas
As pensões mais altas vão ser duplamente penalizadas no próximo Orçamento: primeiro, podem perder até dois terços em impostos, depois, o novo regime penaliza a acumulação de rendas de PPR com o resto do rendimento. Tudo porque a contribuição extraordinária de solidariedade - que vai incidir sobre todas as reformas acima de 1350 euros - também abrangerá valores pagos aos reformados que optarem por receber o seu PPR sob a forma de renda mensal. A contribuição entra em vigor em janeiro de 2013 e começa em 3,5%, mas alonga-se até 40% nas reformas acima de 7545 euros.
A taxa, tal como prevê o Orçamento do Estado para o próximo ano, vai subindo de forma gradual entre os 3,5% e os 10% para as reformas até 3750 euros, mas não se fica por aqui. Os reformados com pensões mais elevadas são ainda chamados a pagar mais 15% na parte da pensão que oscile entre 5050 euros e 7545 euros. Acima deste valor, a contribuição cresce para 40%.
Eta sucessão cumulativa de taxas fará uma pensão mensal ilíquida de 8 mil euros baixar para 6641 euros, enquanto uma de 20 mil levará um corte de 7359 euros, restando 12 641 euros. Em ambos os casos, os pensionistas terão ainda de subtrair a retenção mensal na fonte do IRS que, no caso da reforma de 12 641 euros, se traduz este ano numa taxa de 40%, ou seja, 5056 euros. Tudo somado, a pensão original de 20 mil euros irá ficar em 7565 euros líquidos, cerca de um terço.
A este corte - que já existiu em 2012, mas só para pensões acima de 5030 euros - o OE 2013 vem precisar que, para determinar as percentagens da contribuição extraordinária, são consideradas as pensões regulares e "todas as prestações pecuniárias vitalícias devidas a qualquer título a aposentados, reformados, pré-aposentados ou equiparados que não estejam expressamente excluídas por disposição legal".
Além disto, determina-se que a CES se verifica independentemente de se tratar de uma proteção de "base complementar ou poupança individual, quer tenha sido subscrita e suportada exclusivamente pelo próprio e ou pelo empregador".
Para Mónica Respício, associada sénior da RFF advogados, esta disposição da proposta orçamental permite concluir que os PPR "pagos através de pensão vitalícia, sob a forma de renda mensal, estarão também, à partida, abrangidos pela contribuição extraordinária de solidariedade". Integrar as rendas mensais pagas como complementos de reforma, via PPR ou fundos de pensões privados, na alçada daquela contribuição faz que mais pessoas sejam chamadas a pagar e acaba por penalizar os que optaram por receber o seu PPR em prestações mensais, em vez de resgatarem todo o valor investido de uma vez.
Além da disponibilidade financeira, a opção por uma ou outra modalidade tinha um tratamento fiscal diferente. Enquanto as rendas mensais são consideradas como rendimento de pensões e têm, por isso, de ser englobadas na declaração de IRS, o resgate total paga uma taxa de 8% sobre a mais-valia, quando o dono do PPR reúne as condições para resgatar o dinheiro (estar reformado e ter o produto há mais de cinco anos). Em 2013, se a proposta do OE não sofrer alterações, quem optou pela renda mensal será chamado a pagar aquela contribuição.
Com as taxas cumulativas, quem recebe 20 mil euros irá ficar apenas com um terço
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... tml?page=0
.CHEDV: Quase 25% dos trabalhadores com taxas moderadoras por pagar
Sofia Morais
Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga
O dado foi revelado à TSF por uma fonte do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga, no dia em que o JN diz que os funcionários viram as taxas moderadoras serem descontadas no salário de outubro.
São entre 20 ea 25 por cento os funcionários com pagamentos em falta.
Fonte do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga garante à TSF que foi dado um prazo de 30 dias para que as dívidas fossem regularizadas e só depois foi feita a cobrança coerciva, ou seja, os valores das taxas moderadoras por pagar foram retiradas dos ordenados de outubro.
A mesma fonte do Centro Hospitalar sublinha ainda que, antes desta decisão, os funcionários já tinham sido várias vezes avisados das dividas por falta de pagamento de taxas moderadoras por isso restou apenas uma solução: retirar dos vencimentos o valor em falta, que atinge nalguns casos os 200 euros.
Esta é uma medida considerada ilegal por alguns destes funcionários que alegam não ter sido notificados por carta registada. Além disso, dizem, há dividas que estão a ser cobradas e que têm mais de três anos, ou seja, já prescreveram.
Contactada pela TSF, o presidente da Administração Central do Sistema de saúde garante que este caso vai ser investigado. João Carvalho das Neves diz que o gabinete juridico vai contactar amanhã o conselho de administração do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga para aferir se existe uma situação irregular que tenha de ser corrigida.
Ouvido pela TSF, o penalista Paulo Saragoça da Mata, entende que o desconto está dentro da lei, mas acredita que houve procedimentos que não foram cumpridos.

http://madespesapublica.blogspot.pt/201 ... tados.html
o ex deputados são ou não fp? .. ou são ex fp?
vale tudo .. a estes fp
disclaimer fp pode ser funcionários publicos ou não
interprete à sua vontade .. para já ainda é livre.. mas .. ponha-se a pau .. com o futuro com efeitos retroactivos
o ex deputados são ou não fp? .. ou são ex fp?
vale tudo .. a estes fp
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mcarvalho
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Richard Wilkinson: How economic inequality harms societies
Não sei se este vídeo já passou por aqui. Dados que mostram a correlação entre inigualdade economica e "performance" dos países em termos económicos e sociais. É com muita pena minha que vejo "Portugal" consistentemente mal colocado nos gráficos.
Geralmente estas TED Talks são muito concorridas (e com um preço bem alto), pelo que a qualidade dos oradores tende a ser bastante alta. Resumindo: Vale a pena ver!
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Não sei se este vídeo já passou por aqui. Dados que mostram a correlação entre inigualdade economica e "performance" dos países em termos económicos e sociais. É com muita pena minha que vejo "Portugal" consistentemente mal colocado nos gráficos.
Geralmente estas TED Talks são muito concorridas (e com um preço bem alto), pelo que a qualidade dos oradores tende a ser bastante alta. Resumindo: Vale a pena ver!

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