Situação na Grécia - Tópico Geral
De acordo com o programa hoje aprovado, os gregos deverão trabalhar mais tempo, até aos 67 anos, além de que as reformas e as prestações sociais e de saúde foram também revistas em baixa.
O plano plurianual de austeridade reduz ainda até 27% os salários dos altos funcionários, fixando o salário bruto mensal excluindo subsídios nos 1.872 euros para o chefe de Estado-Maior do Exército e nos 1.459 euros para professores universitários.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=588975
O plano plurianual de austeridade reduz ainda até 27% os salários dos altos funcionários, fixando o salário bruto mensal excluindo subsídios nos 1.872 euros para o chefe de Estado-Maior do Exército e nos 1.459 euros para professores universitários.
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richardj Escreveu:Banesco o que o pessoal queria era que a troika fosse embora. Isto da austeridade é uma massada, as pessoas querem ser felizes no seu mundo, não querem saber de onde ou como o dinheiro vem e aparece. Isto de passar a vida a resolver os problemas dos outros é uma coisa ingrata, és enchovalhado pelas decisões que tens de tomar hoje porque alguns políticos não tiveram coragem para as tomar quando puderam. Passas por mau da fita da historia e ainda vem dizer-te que não resolveste nada, e que todos os males são culpa tua e que no tempo dos outros a vida é que era. Não tinhas a varinha magica certa para fazer plin plin plin e resolvido o problema.
Concordo em pleno.
Banesco o que o pessoal queria era que a troika fosse embora. Isto da austeridade é uma massada, as pessoas querem ser felizes no seu mundo, não querem saber de onde ou como o dinheiro vem e aparece. Isto de passar a vida a resolver os problemas dos outros é uma coisa ingrata, és enchovalhado pelas decisões que tens de tomar hoje porque alguns políticos não tiveram coragem para as tomar quando puderam. Passas por mau da fita da historia e ainda vem dizer-te que não resolveste nada, e que todos os males são culpa tua e que no tempo dos outros a vida é que era. Não tinhas a varinha magica certa para fazer plin plin plin e resolvido o problema.
Banesco Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Já alguém reparou que quem esta a mandar na Grécia não esta a conseguir resolver nada!
São os mesmos que estão a mandar em Portugal certo?
Tróika, FMI, etc etc
E os mesmos que estavam a "mandar" na Irlanda (fala-se tão pouco dela, né).![]()
O problema está na modelo financeiro dos países, que os levou para a crise e que ainda não foi corrigido. Até isso acontecer a austeridade, e recessão como consequência desta, vai continuar. E no fundo tudo se resume a uma equação simples, a de a despesa não ser maior que a receita.
Deixo esta notícia de 2010. É engraçado que os países que agora têm a crise da dívida são aqueles em que mais greves ocorreram nas últimas décadas.
Depois digam que não foi, também, o povo que pediu a crise que agora temos. Os fundos para pagar as reivindicações e a perda de produtividade tiveram que vir de algum lado.JN Escreveu:Grécia é a campeã das greves gerais
Publicado em 2010-11-22
Portugal não é dos países europeus com o maior número de greves gerais convocadas. O campeão é a Grécia. Em 30 anos, contam-se no nosso país seis greves gerais, sem incluir a que está prevista para quarta-feira, a segunda convocada pelas duas centrais sindicais.
A última greve geral que teve lugar no nosso país foi a 30 de Maio de 2007, convocada pela CGTP, para protestar contra a política social de José Sócrates. Antes, foi a revisão do Código de Trabalho que esteve na base da contestação, a 10 de Dezembro de 2002.
Nessa altura, a CGTP falou numa adesão na ordem dos 87%, enquanto o então ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, do Governo de Durão Barroso, contrapôs uma adesão de 15%. Números à parte, a reforma do Código Laboral entrou em vigor em 2003, tendo o Governo PS já feito alterações ao documento.
É preciso recuar até 1988 para ter notícia de outra greve geral, esta convocada, pela primeira vez, pelas duas centrais sindicais (CGTP e UGT). Em causa estava a reforma laboral lançada pelo Governo de Cavaco Silva, que na altura tinha maioria absoluta no Parlamento. No dia da greve, Cavaco Silva falou, no Porto, de uma greve "parcialíssima", enquanto os sindicatos reivindicavam a maior adesão de sempre.
A história do país, após o 25 de Abril de 1974, conta apenas com mais duas greves gerais. A primeira, a 12 de Fevereiro de 1982, com um carácter político. As palavras de ordem eram contra o Governo AD (PPD, CDS e PPM) presidido por Francisco Pinto Balsemão. A segunda foi convocada após os confrontos do 1.º de Maio, para 11 de Maio de 1982.
Grécia no topo
Na Grécia, as greves gerais desde 1980 até 2010 contam-se em quase cinco dezenas, 47 ao todo, sendo que só este ano ocorreram oito greves gerais, algumas encadeadas noutras, provocando a paralisação do país durante dias, tendo mesmo chegado a haver confrontos entre a polícia e os grevistas. As causas, este ano, são sempre as mesmas: contra as medidas de austeridade.
Também contra igual tipo de medidas protestaram os italianos em duas greves gerais este ano. Desde 1980, este país já conta com 16 greves gerais. A França está logo a seguir com 15 greves do mesmo género. Só este ano, os franceses já viveram quatro protestos gerais contra o aumento da idade da reforma. A verdade é que apesar de quase terem parado o país, a alteração foi aprovada.
Dos países com dezenas de greves só falta a Espanha, 12, desde 1980, sendo que quatro aconteceram este ano também contra as medidas de austeridade.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
Não deixa de ser curioso como se consegue deturpar o conteúdo de uma notícia, ao afirmar-se algo que a própria noticia desmente e esquecendo-se da história recente dos países.
Portugal tem muitas greves ? ( Note que a noticia é de 2010) Nem por isso, tendo em conta a própria noticia existem muitos mais países com greves gerais que Portugal. Já agora, as greves fazem mais sentido em países como Portugal, Espanha, Grécia do que na França, Alemanha. Estamos a comparar dados de 30 anos em que ( não nos podemos esquecer) foram anos muito atribulados nestes países ( democracias recentes em que o povo poucos ou nenhuns direitos tinham )
( Não sou por principio contra as greves, até digo que foram algo que na realidade ajudaram e muito na construção da nossa democracia)
Mas neste momento, honestamente, até acho que deviamos todos fazer greve aos impostos, dado a enorme falta de "honestidade" de quem nos tem governado.
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alexandre7ias Escreveu:Pois as greves são um problema! Só não entendo porque continuam a querer ajudar este povo Grego! Faz-me confusão!
Será por pena?
1º - Questões políticas;
2º - Exposição dos bancos da França e Alemanha. Vê este gráfico porreiro: http://www.bbc.co.uk/news/business-15748696
Posso-te dar um exemplo de um Estado que teve default e não está a ser muito ajudado: Argentina. Ainda hoje não conseguem ir aos mercados financiar-se e os credores ainda andam atrás deles para cobrar. Ainda há uns dias apreenderam um barco (!) deles em África por ordem dum fundo americano, para abater à dívida.
.Banesco Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Já alguém reparou que quem esta a mandar na Grécia não esta a conseguir resolver nada!
São os mesmos que estão a mandar em Portugal certo?
Tróika, FMI, etc etc
E os mesmos que estavam a "mandar" na Irlanda (fala-se tão pouco dela, né).![]()
O problema está na modelo financeiro dos países, que os levou para a crise e que ainda não foi corrigido. Até isso acontecer a austeridade, e recessão como consequência desta, vai continuar. E no fundo tudo se resume a uma equação simples, a de a despesa não ser maior que a receita.
Deixo esta notícia de 2010. É engraçado que os países que agora têm a crise da dívida são aqueles em que mais greves ocorreram nas últimas décadas.
Depois digam que não foi o povo que pediu a crise que agora temos. Os fundos para pagar as reivindicações e a perda de produtividade tiveram que vir de algum lado.JN Escreveu:Grécia é a campeã das greves gerais
Publicado em 2010-11-22
Portugal não é dos países europeus com o maior número de greves gerais convocadas. O campeão é a Grécia. Em 30 anos, contam-se no nosso país seis greves gerais, sem incluir a que está prevista para quarta-feira, a segunda convocada pelas duas centrais sindicais.
A última greve geral que teve lugar no nosso país foi a 30 de Maio de 2007, convocada pela CGTP, para protestar contra a política social de José Sócrates. Antes, foi a revisão do Código de Trabalho que esteve na base da contestação, a 10 de Dezembro de 2002.
Nessa altura, a CGTP falou numa adesão na ordem dos 87%, enquanto o então ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, do Governo de Durão Barroso, contrapôs uma adesão de 15%. Números à parte, a reforma do Código Laboral entrou em vigor em 2003, tendo o Governo PS já feito alterações ao documento.
É preciso recuar até 1988 para ter notícia de outra greve geral, esta convocada, pela primeira vez, pelas duas centrais sindicais (CGTP e UGT). Em causa estava a reforma laboral lançada pelo Governo de Cavaco Silva, que na altura tinha maioria absoluta no Parlamento. No dia da greve, Cavaco Silva falou, no Porto, de uma greve "parcialíssima", enquanto os sindicatos reivindicavam a maior adesão de sempre.
A história do país, após o 25 de Abril de 1974, conta apenas com mais duas greves gerais. A primeira, a 12 de Fevereiro de 1982, com um carácter político. As palavras de ordem eram contra o Governo AD (PPD, CDS e PPM) presidido por Francisco Pinto Balsemão. A segunda foi convocada após os confrontos do 1.º de Maio, para 11 de Maio de 1982.
Grécia no topo
Na Grécia, as greves gerais desde 1980 até 2010 contam-se em quase cinco dezenas, 47 ao todo, sendo que só este ano ocorreram oito greves gerais, algumas encadeadas noutras, provocando a paralisação do país durante dias, tendo mesmo chegado a haver confrontos entre a polícia e os grevistas. As causas, este ano, são sempre as mesmas: contra as medidas de austeridade.
Também contra igual tipo de medidas protestaram os italianos em duas greves gerais este ano. Desde 1980, este país já conta com 16 greves gerais. A França está logo a seguir com 15 greves do mesmo género. Só este ano, os franceses já viveram quatro protestos gerais contra o aumento da idade da reforma. A verdade é que apesar de quase terem parado o país, a alteração foi aprovada.
Dos países com dezenas de greves só falta a Espanha, 12, desde 1980, sendo que quatro aconteceram este ano também contra as medidas de austeridade.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
Pois as greves são um problema! Só não entendo porque continuam a querer ajudar este povo Grego! Faz-me confusão!
Será por pena?
alexandre7ias Escreveu:Já alguém reparou que quem esta a mandar na Grécia não esta a conseguir resolver nada!
São os mesmos que estão a mandar em Portugal certo?
Tróika, FMI, etc etc
E os mesmos que estavam a "mandar" na Irlanda (fala-se tão pouco dela, né).

O problema está na modelo financeiro dos países, que os levou para a crise e que ainda não foi corrigido. Até isso acontecer a austeridade, e recessão como consequência desta, vai continuar. E no fundo tudo se resume a uma equação simples, a de a despesa não ser maior que a receita.
Deixo esta notícia de 2010. É engraçado que os países que agora têm a crise da dívida são aqueles em que mais greves ocorreram nas últimas décadas.
Depois digam que não foi, também, o povo que pediu a crise que agora temos. Os fundos para pagar as reivindicações e a perda de produtividade tiveram que vir de algum lado.
JN Escreveu:Grécia é a campeã das greves gerais
Publicado em 2010-11-22
Portugal não é dos países europeus com o maior número de greves gerais convocadas. O campeão é a Grécia. Em 30 anos, contam-se no nosso país seis greves gerais, sem incluir a que está prevista para quarta-feira, a segunda convocada pelas duas centrais sindicais.
A última greve geral que teve lugar no nosso país foi a 30 de Maio de 2007, convocada pela CGTP, para protestar contra a política social de José Sócrates. Antes, foi a revisão do Código de Trabalho que esteve na base da contestação, a 10 de Dezembro de 2002.
Nessa altura, a CGTP falou numa adesão na ordem dos 87%, enquanto o então ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, do Governo de Durão Barroso, contrapôs uma adesão de 15%. Números à parte, a reforma do Código Laboral entrou em vigor em 2003, tendo o Governo PS já feito alterações ao documento.
É preciso recuar até 1988 para ter notícia de outra greve geral, esta convocada, pela primeira vez, pelas duas centrais sindicais (CGTP e UGT). Em causa estava a reforma laboral lançada pelo Governo de Cavaco Silva, que na altura tinha maioria absoluta no Parlamento. No dia da greve, Cavaco Silva falou, no Porto, de uma greve "parcialíssima", enquanto os sindicatos reivindicavam a maior adesão de sempre.
A história do país, após o 25 de Abril de 1974, conta apenas com mais duas greves gerais. A primeira, a 12 de Fevereiro de 1982, com um carácter político. As palavras de ordem eram contra o Governo AD (PPD, CDS e PPM) presidido por Francisco Pinto Balsemão. A segunda foi convocada após os confrontos do 1.º de Maio, para 11 de Maio de 1982.
Grécia no topo
Na Grécia, as greves gerais desde 1980 até 2010 contam-se em quase cinco dezenas, 47 ao todo, sendo que só este ano ocorreram oito greves gerais, algumas encadeadas noutras, provocando a paralisação do país durante dias, tendo mesmo chegado a haver confrontos entre a polícia e os grevistas. As causas, este ano, são sempre as mesmas: contra as medidas de austeridade.
Também contra igual tipo de medidas protestaram os italianos em duas greves gerais este ano. Desde 1980, este país já conta com 16 greves gerais. A França está logo a seguir com 15 greves do mesmo género. Só este ano, os franceses já viveram quatro protestos gerais contra o aumento da idade da reforma. A verdade é que apesar de quase terem parado o país, a alteração foi aprovada.
Dos países com dezenas de greves só falta a Espanha, 12, desde 1980, sendo que quatro aconteceram este ano também contra as medidas de austeridade.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
.Marco Martins Escreveu:Bolsa da Grécia recua 5% e afunda pela sexta sessão consecutiva Escreveu:01 Novembro 2012 | 17:49
Um deputado de um dos partidos da coligação anunciou que passou a ser independente e vai votar contra as medidas de austeridade. A incerteza política na Grécia e as dúvidas em relação à economia continuam a pressionar a bolsa de Atenas.
A bolsa da Grécia afundou hoje mais de 5% e deu continuidade a um ciclo de seis sessões consecutivas de deslizes. A incerteza política e as suas consequências no programa de ajustamento económico é o motivo para a queda.
O índice geral ASE perdeu 5% para os 761,24, acumulando uma desvalorização de 14% neste período. Já o índice reduzido, o FTSE/ASE 20, recuou 6,48% para os 274,33 pontos.
Os grandes bancos registaram perdas na ordem dos dois dígitos. O Pirareus Bank caiu 16%, o National Bank of Greece perdeu 12%, o Alpha Bank desvalorizou-se 11% enquanto o Eurobank Ergasias cedeu 10%, segundo dados disponibilizados pela Bloomberg.
O cenário não foi muito diferente fora da banca, com a eléctrica Public Power a ceder 11% para os 3,95 euros, depois de já ontem ter recuado 7,1%, como refere a agência.
Previsões pessimistas
Ontem, o governo grego anunciou as estimativas para a economia grega nos próximos anos e indicou que prevê uma contracção do produto interno bruto (PIB) de 4,5% para 2013, com crescimento expectável apenas no ano seguinte. A ideia de que a recessão económica vai ser agravada, juntamente com a subida do rácio da dívida pública para 189,1% do PIB no próximo ano, trouxe receios para a economia.
Além disso, a Grécia reduziu a meta das receitas a alcançar com a privatização de activos, esperando agora 2,6 mil milhões de euros no próximo ano. A questão foi discutida no parlamento e aprovada por 148 dos 293 deputados presentes.
Coligação em risco
"A partir do momento em que 30 deputados dos dois partidos mais pequenos da coligação não apoiaram a legislação, houve uma crescente especulação, ontem à tarde, relativamente à coesão da coligação governamental, isto num momento em que se antecipa a votação crucial no orçamento e nas reformas estruturais, na próxima semana", considerou à agência Bloomberg Manos Giakoumis, da Euroxx Securities. Na próxima semana, será votado o pacote de austeridade de 13,5 mil milhões de euros que o governo está, há meses a negociar com a troika, para receber a próxima parcela da ajuda externa.
O governo helénico tem o apoio do Nova Democracia, o partido do primeiro-ministro Antonis Samaras, do socialista Pasok, do anterior governo, e do Esquerda Democrática. Neste momento, o Nova Democracia conta com 127 assentos parlamentares, a que se juntam os 33 deputados do Pasok e os 16 do partido mais à esquerda do espectro político. Ao todo, são 175 deputados das forças que apoiam o governo.
Mas este número vai ser reduzido. O socialista Michailis Kassis anunciou que vai deixar o partido antes da votação das medidas de austeridade, reduzindo o número de deputados da coligação para 174 em 300 possíveis. Contudo, como salienta a Associated Press, também os deputados do Esquerda Democrática assinalaram que votam contra aquele pacote de austeridade se incluíram as medidas de reforma laboral.
Estas notícias têm intensificado a especulação de que possa ser difícil aprovar mais medidas de austeridade na Grécia, já atingida por medidas de contenção orçamental há vários anos. O país destrói riqueza há já cinco anos consecutivos.
Espero que os entendidos que querem que o nosso governo e o nosso povo tenha as mesmas atitudes de finca pé da Grécia, acompanhem bem o que por lá se passa... e respondam se aqui querem o mesmo...
Afinal
.Há 3 horas
Portugal já 'faliu' seis vezes
Luís Gonçalves
Desde 1800, Espanha já entrou em incumprimento treze vezes e Alemanha, oito. Falências de Estados é norma.
Um perdão de dívida, a recusa de pagamento aos credores ou a insolvência de um país são eventos que constituem mais a norma do que a excepção na história financeira moderna do Mundo.
Apesar de nos últimos anos, a falência da Argentina, em 2001 ou a maior reestruturação de dívida alguma vez feita (Grécia em 2011) terem sido casos amplamente debatidos e considerados como eventos extraordinários, a realidade é que as ‘ondas’ de falências de nações são cíclicas e até habituais.
As duas mais recentes sucederam-se nas décadas de 80 e 90 do século passado com as economias emergentes da América Latina. Anteriormente, nos períodos da Grande Depressão e pós-Segunda Guerra Mundial, a vaga afectou as economias mais desenvolvidas, nomeadamente, da Europa. A próxima onda poderá atingir o centro da moeda única europeia e da União Europeia. Grécia, Portugal, Hungria, Eslovénia, Espanha e Itália estão entre os alvos mais prováveis.
Grécia, 100 anos em default Segundo o livro This time is different de Kenneth S. Rogoff e Carmen Reinhart, docentes da Universidade norte-americana de Harvard, que analisa as crises financeiras passadas, só nos últimos 200 anos existiram, pelo menos, 250 falências de países, alguns deles várias vezes.
A História revela sempre dados curiosos. Desde 1800 até aos dias de hoje, Portugal entrou em incumprimento seis vezes, Alemanha e França oito vezes e a Espanha 13 vezes. Os espanhóis, aliás, foram os que mais processos de falência perante os seus credores registaram em todo o Mundo. Já países como os EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda ou Suécia cumpriram sempre as suas obrigações perante os seus credores internos e externos.
Os dois autores estudaram ainda a duração da falência de um país, ou seja o número de anos em que este não pagou aos seus credores. A Grécia aparece em destaque com uma história de incumprimento único: desde 1839 até hoje, mais de metade destes quase 200 anos foram passados em default, adianta o estudo. No top dos campeões do incumprimentos, segue-se a maioria da América Latina (40% dos últimos dois séculos em falência).
As causas para o incumprimento de um país são várias, mas nos últimos dois séculos, foram sobretudo desencadeados pela queda abrupta dos preços das matérias-primas, fuga repentina de capitais ou choques na confiança dos investidores.
Ninguém aprende com erros Os dois autores referem que, ao longo dos anos, países e credores sofrem do síndrome de «desta vez será diferente», uma espécie de ilusão de que se aprendeu com os erros do passado, após uma crise, e que no futuro estes não se irão repetir.
Porém, basta olhar para o paralelo entre as crises de incumprimento argentina e grega, ou a entre as ‘bolhas’ das dotcom e do subprime nos EUA (eventos separados por menos de dez anos entre si), para se perceber o quanto dura a memória de políticos e dos mercados. Como concluem Rogoff e Reinhart no seu livro: «a capacidade de os governantes e investidores se iludirem, abrindo portas a um período de euforia que normalmente acaba em lágrimas, permanece uma constante».
Fonte: Sol
.Segundo a ANA, a agência de notícias semioficial grega, os 30 magistrados do Tribunal Constitucional que estiveram hoje reunidos consideraram unanimemente que a redução das pensões, a quinta que ocorre nos últimos tempos, e a supressão do 13º e 14º mês nos salários de alguns trabalhadores do setor privado e para todos os funcionários públicos são contrários à Constituição helénica.
Sob a pressão dos credores - União Europeia e Fundo Monetário Internacional - o Governo grego deve reduzir proporcionalmente entre 5 a 15% as pensões de reforma que ultrapassam os 1000 euros por mês e aumentar em dois anos a idade de reforma, de 65 anos para 67 anos, a partir de janeiro de 2013. O objetivo é, segundo a troika, reduzir a despesa e o défice públicos e garantir o apoio financeiro ao Estado.
Nem o governo grego nem as centrais sindicais reagiram ainda a este anúncio. Apesar do conflito social que as medidas anunciadas estão a provocar e das críticas de alguns deputados dos partidos que compõem a coligação governamental, o ministro grego das Finanças, Yannis Stournaras insiste na manutenção das novas medidas que vão ser discutidas e votadas na próxima semana no Parlamento, em Atenas.Dinheiro Vivo | Lusa
E os tribunais ainda pioram mais. Que pena existirem!

Fonte Gobulling;
"A recompra voluntária de dívida grega emergiu como a opção preferida da Zona Euro para a Grécia reduzir a sua dívida, contudo, esta possibilidade também apresenta vários problemas: se os bancos gregos não participarem, as poupanças nacionais serão menores; se aceitarem participar, acabarão falidos, tornando necessária mais ajuda."
E esta hein? Falidos! LOL
Realmente, a Grécia, movimenta-se entre a Espada e a Parede.
Deve ser porque os bancos foram compra-las ao mercado primário, e "elas" estão neste momento muito abaixo do seu valor nominal.Suponho ser isso!
"A recompra voluntária de dívida grega emergiu como a opção preferida da Zona Euro para a Grécia reduzir a sua dívida, contudo, esta possibilidade também apresenta vários problemas: se os bancos gregos não participarem, as poupanças nacionais serão menores; se aceitarem participar, acabarão falidos, tornando necessária mais ajuda."
E esta hein? Falidos! LOL
Realmente, a Grécia, movimenta-se entre a Espada e a Parede.
Deve ser porque os bancos foram compra-las ao mercado primário, e "elas" estão neste momento muito abaixo do seu valor nominal.Suponho ser isso!
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
kuppka Escreveu:Marco Martins Escreveu:Bolsa da Grécia recua 5% e afunda pela sexta sessão consecutiva Escreveu:01 Novembro 2012 | 17:49
Um deputado de um dos partidos da coligação anunciou que passou a ser independente e vai votar contra as medidas de austeridade. A incerteza política na Grécia e as dúvidas em relação à economia continuam a pressionar a bolsa de Atenas.
A bolsa da Grécia afundou hoje mais de 5% e deu continuidade a um ciclo de seis sessões consecutivas de deslizes. A incerteza política e as suas consequências no programa de ajustamento económico é o motivo para a queda.
O índice geral ASE perdeu 5% para os 761,24, acumulando uma desvalorização de 14% neste período. Já o índice reduzido, o FTSE/ASE 20, recuou 6,48% para os 274,33 pontos.
Os grandes bancos registaram perdas na ordem dos dois dígitos. O Pirareus Bank caiu 16%, o National Bank of Greece perdeu 12%, o Alpha Bank desvalorizou-se 11% enquanto o Eurobank Ergasias cedeu 10%, segundo dados disponibilizados pela Bloomberg.
O cenário não foi muito diferente fora da banca, com a eléctrica Public Power a ceder 11% para os 3,95 euros, depois de já ontem ter recuado 7,1%, como refere a agência.
Previsões pessimistas
Ontem, o governo grego anunciou as estimativas para a economia grega nos próximos anos e indicou que prevê uma contracção do produto interno bruto (PIB) de 4,5% para 2013, com crescimento expectável apenas no ano seguinte. A ideia de que a recessão económica vai ser agravada, juntamente com a subida do rácio da dívida pública para 189,1% do PIB no próximo ano, trouxe receios para a economia.
Além disso, a Grécia reduziu a meta das receitas a alcançar com a privatização de activos, esperando agora 2,6 mil milhões de euros no próximo ano. A questão foi discutida no parlamento e aprovada por 148 dos 293 deputados presentes.
Coligação em risco
"A partir do momento em que 30 deputados dos dois partidos mais pequenos da coligação não apoiaram a legislação, houve uma crescente especulação, ontem à tarde, relativamente à coesão da coligação governamental, isto num momento em que se antecipa a votação crucial no orçamento e nas reformas estruturais, na próxima semana", considerou à agência Bloomberg Manos Giakoumis, da Euroxx Securities. Na próxima semana, será votado o pacote de austeridade de 13,5 mil milhões de euros que o governo está, há meses a negociar com a troika, para receber a próxima parcela da ajuda externa.
O governo helénico tem o apoio do Nova Democracia, o partido do primeiro-ministro Antonis Samaras, do socialista Pasok, do anterior governo, e do Esquerda Democrática. Neste momento, o Nova Democracia conta com 127 assentos parlamentares, a que se juntam os 33 deputados do Pasok e os 16 do partido mais à esquerda do espectro político. Ao todo, são 175 deputados das forças que apoiam o governo.
Mas este número vai ser reduzido. O socialista Michailis Kassis anunciou que vai deixar o partido antes da votação das medidas de austeridade, reduzindo o número de deputados da coligação para 174 em 300 possíveis. Contudo, como salienta a Associated Press, também os deputados do Esquerda Democrática assinalaram que votam contra aquele pacote de austeridade se incluíram as medidas de reforma laboral.
Estas notícias têm intensificado a especulação de que possa ser difícil aprovar mais medidas de austeridade na Grécia, já atingida por medidas de contenção orçamental há vários anos. O país destrói riqueza há já cinco anos consecutivos.
Espero que os entendidos que querem que o nosso governo e o nosso povo tenha as mesmas atitudes de finca pé da Grécia, acompanhem bem o que por lá se passa... e respondam se aqui querem o mesmo...
Em Portugal, 70% dos funerais já são pagos com recurso ao crédito. O cenário agravou-se no ano passado quando o Governo reduziu para um sexto o subsídio de apoio por morte, e deverá voltar a agravar-se caso a redução de 50% seja aprovada no Orçamento do Estado para 2013, avança hoje o “Jornal de Notícias”.
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Cmps!
Tb axo q é uma mentira, mas n é 1 de Abril.
"O aumento dos salários dos germânicos foi, em Julho passado, de 3,2%, superando as subidas registadas em Abril e em Janeiro."
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Marco Martins Escreveu:Bolsa da Grécia recua 5% e afunda pela sexta sessão consecutiva Escreveu:01 Novembro 2012 | 17:49
Um deputado de um dos partidos da coligação anunciou que passou a ser independente e vai votar contra as medidas de austeridade. A incerteza política na Grécia e as dúvidas em relação à economia continuam a pressionar a bolsa de Atenas.
A bolsa da Grécia afundou hoje mais de 5% e deu continuidade a um ciclo de seis sessões consecutivas de deslizes. A incerteza política e as suas consequências no programa de ajustamento económico é o motivo para a queda.
O índice geral ASE perdeu 5% para os 761,24, acumulando uma desvalorização de 14% neste período. Já o índice reduzido, o FTSE/ASE 20, recuou 6,48% para os 274,33 pontos.
Os grandes bancos registaram perdas na ordem dos dois dígitos. O Pirareus Bank caiu 16%, o National Bank of Greece perdeu 12%, o Alpha Bank desvalorizou-se 11% enquanto o Eurobank Ergasias cedeu 10%, segundo dados disponibilizados pela Bloomberg.
O cenário não foi muito diferente fora da banca, com a eléctrica Public Power a ceder 11% para os 3,95 euros, depois de já ontem ter recuado 7,1%, como refere a agência.
Previsões pessimistas
Ontem, o governo grego anunciou as estimativas para a economia grega nos próximos anos e indicou que prevê uma contracção do produto interno bruto (PIB) de 4,5% para 2013, com crescimento expectável apenas no ano seguinte. A ideia de que a recessão económica vai ser agravada, juntamente com a subida do rácio da dívida pública para 189,1% do PIB no próximo ano, trouxe receios para a economia.
Além disso, a Grécia reduziu a meta das receitas a alcançar com a privatização de activos, esperando agora 2,6 mil milhões de euros no próximo ano. A questão foi discutida no parlamento e aprovada por 148 dos 293 deputados presentes.
Coligação em risco
"A partir do momento em que 30 deputados dos dois partidos mais pequenos da coligação não apoiaram a legislação, houve uma crescente especulação, ontem à tarde, relativamente à coesão da coligação governamental, isto num momento em que se antecipa a votação crucial no orçamento e nas reformas estruturais, na próxima semana", considerou à agência Bloomberg Manos Giakoumis, da Euroxx Securities. Na próxima semana, será votado o pacote de austeridade de 13,5 mil milhões de euros que o governo está, há meses a negociar com a troika, para receber a próxima parcela da ajuda externa.
O governo helénico tem o apoio do Nova Democracia, o partido do primeiro-ministro Antonis Samaras, do socialista Pasok, do anterior governo, e do Esquerda Democrática. Neste momento, o Nova Democracia conta com 127 assentos parlamentares, a que se juntam os 33 deputados do Pasok e os 16 do partido mais à esquerda do espectro político. Ao todo, são 175 deputados das forças que apoiam o governo.
Mas este número vai ser reduzido. O socialista Michailis Kassis anunciou que vai deixar o partido antes da votação das medidas de austeridade, reduzindo o número de deputados da coligação para 174 em 300 possíveis. Contudo, como salienta a Associated Press, também os deputados do Esquerda Democrática assinalaram que votam contra aquele pacote de austeridade se incluíram as medidas de reforma laboral.
Estas notícias têm intensificado a especulação de que possa ser difícil aprovar mais medidas de austeridade na Grécia, já atingida por medidas de contenção orçamental há vários anos. O país destrói riqueza há já cinco anos consecutivos.
Espero que os entendidos que querem que o nosso governo e o nosso povo tenha as mesmas atitudes de finca pé da Grécia, acompanhem bem o que por lá se passa... e respondam se aqui querem o mesmo...
Em Portugal, 70% dos funerais já são pagos com recurso ao crédito. O cenário agravou-se no ano passado quando o Governo reduziu para um sexto o subsídio de apoio por morte, e deverá voltar a agravar-se caso a redução de 50% seja aprovada no Orçamento do Estado para 2013, avança hoje o “Jornal de Notícias”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=587667
Cmps!
Tb axo q é uma mentira, mas n é 1 de Abril.
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Bolsa da Grécia recua 5% e afunda pela sexta sessão consecutiva Escreveu:01 Novembro 2012 | 17:49
Um deputado de um dos partidos da coligação anunciou que passou a ser independente e vai votar contra as medidas de austeridade. A incerteza política na Grécia e as dúvidas em relação à economia continuam a pressionar a bolsa de Atenas.
A bolsa da Grécia afundou hoje mais de 5% e deu continuidade a um ciclo de seis sessões consecutivas de deslizes. A incerteza política e as suas consequências no programa de ajustamento económico é o motivo para a queda.
O índice geral ASE perdeu 5% para os 761,24, acumulando uma desvalorização de 14% neste período. Já o índice reduzido, o FTSE/ASE 20, recuou 6,48% para os 274,33 pontos.
Os grandes bancos registaram perdas na ordem dos dois dígitos. O Pirareus Bank caiu 16%, o National Bank of Greece perdeu 12%, o Alpha Bank desvalorizou-se 11% enquanto o Eurobank Ergasias cedeu 10%, segundo dados disponibilizados pela Bloomberg.
O cenário não foi muito diferente fora da banca, com a eléctrica Public Power a ceder 11% para os 3,95 euros, depois de já ontem ter recuado 7,1%, como refere a agência.
Previsões pessimistas
Ontem, o governo grego anunciou as estimativas para a economia grega nos próximos anos e indicou que prevê uma contracção do produto interno bruto (PIB) de 4,5% para 2013, com crescimento expectável apenas no ano seguinte. A ideia de que a recessão económica vai ser agravada, juntamente com a subida do rácio da dívida pública para 189,1% do PIB no próximo ano, trouxe receios para a economia.
Além disso, a Grécia reduziu a meta das receitas a alcançar com a privatização de activos, esperando agora 2,6 mil milhões de euros no próximo ano. A questão foi discutida no parlamento e aprovada por 148 dos 293 deputados presentes.
Coligação em risco
"A partir do momento em que 30 deputados dos dois partidos mais pequenos da coligação não apoiaram a legislação, houve uma crescente especulação, ontem à tarde, relativamente à coesão da coligação governamental, isto num momento em que se antecipa a votação crucial no orçamento e nas reformas estruturais, na próxima semana", considerou à agência Bloomberg Manos Giakoumis, da Euroxx Securities. Na próxima semana, será votado o pacote de austeridade de 13,5 mil milhões de euros que o governo está, há meses a negociar com a troika, para receber a próxima parcela da ajuda externa.
O governo helénico tem o apoio do Nova Democracia, o partido do primeiro-ministro Antonis Samaras, do socialista Pasok, do anterior governo, e do Esquerda Democrática. Neste momento, o Nova Democracia conta com 127 assentos parlamentares, a que se juntam os 33 deputados do Pasok e os 16 do partido mais à esquerda do espectro político. Ao todo, são 175 deputados das forças que apoiam o governo.
Mas este número vai ser reduzido. O socialista Michailis Kassis anunciou que vai deixar o partido antes da votação das medidas de austeridade, reduzindo o número de deputados da coligação para 174 em 300 possíveis. Contudo, como salienta a Associated Press, também os deputados do Esquerda Democrática assinalaram que votam contra aquele pacote de austeridade se incluíram as medidas de reforma laboral.
Estas notícias têm intensificado a especulação de que possa ser difícil aprovar mais medidas de austeridade na Grécia, já atingida por medidas de contenção orçamental há vários anos. O país destrói riqueza há já cinco anos consecutivos.
Espero que os entendidos que querem que o nosso governo e o nosso povo tenha as mesmas atitudes de finca pé da Grécia, acompanhem bem o que por lá se passa... e respondam se aqui querem o mesmo...
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01.NOV.2012 15:14
Grécia. Dois históricos do PASOK apresentaram a demissão
Grécia. Dois históricos do PASOK apresentaram a demissão (Foto: D.R.)
Deputado Michalis Kassis e Mariliza Xenogiannakopoulou, antiga ministra da Saúde do governo socialista estão contra as novas medidas
Dois socialistas gregos demitiram-se do PASOK em protesto contra as novas medidas de austeridade e a lei de privatizações que vão ser votadas para a semana no Parlamento de Atenas.
O deputado Michalis Kassis e Mariliza Xenogiannakopoulou, antiga ministra da Saúde do governo socialista (PASOK), mostram-se contra as novas medidas que foram apresentadas na quarta-feira e que devem ser votadas para a semana.
Os credores internacionais insistem no novo pacote de reformas como condição para a manutenção do resgate financeiro para que o país não venha a atingir a bancarrota.
"Este governo escolheu os mesmos caminhos das políticas sem retorno com graves consequências financeiras e sociais que todos conhecemos", escreveu Xenogiannakopoulou, figura carismática do PASOK, numa mensagem dirigida aos líderes do partido que faz parte da coligação governamental.
O PASOK, um partido progressista, histórico e afirmativo transformou-se num pequeno departamento da política de centro-direita, adotando os mesmos valores neoliberais", acrescentou a antiga ministra da Saúde.
A coligação governamental, chefiada pelos conservadores da Nova Democracia (ND), foi formada após as eleições de junho, depois de Antonis Samaras, líder do ND, ter conseguido a coligação com os socialistas do PASOK e o partido da Democracia de Esquerda.
Recentemente, a coligação tem sido abalada por divergências relacionadas com as novas medidas de austeridade que incluem as privatizações e que vão ser votadas no Parlamento com a ameaça de rejeição por parte da Democracia de Esquerda que considera o novo pacote legislativo uma "machadada" contra os direitos laborais.
A demissão de Kassis, do PASOK, reduz em um lugar a representação parlamentar dos partidos que apoiam o governo e que passa a contar com 175 deputados num Parlamento de 300 membros.Dinheiro Vivo /Lusa
Pata-Hari Escreveu:Vixium, vais-me perdoar mas não vou concordar contigo. Mas és livre da tua opinião, claro, e é válida. Entendo que aches isso apesar de não concordar. Do mesmo modo que critico duramente e exijo dos meus filhos e não critico os dos outros por quem não sou responsável. Tenho o direito e a obrigação de exigir mais dos serviços pagos por mim e feitos para me servirem. Do mesmo modo que enquanto moderadora, também sou participante e não vejo porque razão não possa ter opiniões fortes e vocais sobre muitos temas (aliás, o moderadora e criadora do fórum só existem por isso mesmo.)
Voltando ao tema, no meu trabalho, eu sou responsabilizada pessoalmente por todos os erros de todas as pessoas que comigo trabalham de cada vez que existem erros. Parece que simplesmente não existe essa cultura nos serviços pagos por mim e onde ainda sou gozada. A culpa nunca é de ninguém, é assim mesmo, cometem-se erros mas isso não é um problema, "erro? nosso? prove que eu disse isso!", eu só tenho que pagar e calar (aposto que também não gostas da expressão - mas consegues sugerir outra para descrever?).
O teu exemplo do hospital: eu não uso alguns hospitais privados por isso mesmo. A diferença é que sou livre de usar o que bem entender dado que os vou pagar. Nos que uso, por vezes ligo e pergunto como estão as consultas. Achas isso possível num público? (curiosamente, se estiveres em contacto com o pessoal médico, sim, isto já é possível. Mais uma vez, o pessoal médico e de apoio médico é inexedivel no público).
Still, point taken. Mesmo não concordando.
Pata-Hari
Quem sou eu para perdoar ou deixar de perdoar. Mas perdoo, seguramente. Nisso tenho uma cultura muito judaico-cristã. Estou seguro que serão mais os pontos de intersecção na forma de pensar do que os de divergência. Ficou a minha visão, porém, sobre a forma de exposição. A liberdade de expressão é válida com a veemência que se quiser, dizes tu. E eu de facto não educo os teus filhos, isso não. Mas um dia que me venham parar às mãos podes ter a certeza que os vou levar ao limite e que também é minha função educá-los. Tirar-lhes o «você...» quando se dirigem a um professor. Dotá-los de instrumentos que lhes permitam pensar e comportar-se no mercado de trabalho. E dar o tudo por tudo para que sejam os melhores e lá fora o demonstrem. E há mais de 20 anos que o vêm demonstrando na minha área.
That's all folks.

Obrigado
VIXIUM
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Vixium, vais-me perdoar mas não vou concordar contigo. Mas és livre da tua opinião, claro, e é válida. Entendo que aches isso apesar de não concordar. Do mesmo modo que critico duramente e exijo dos meus filhos e não critico os dos outros por quem não sou responsável. Tenho o direito e a obrigação de exigir mais dos serviços pagos por mim e feitos para me servirem. Do mesmo modo que enquanto moderadora, também sou participante e não vejo porque razão não possa ter opiniões fortes e vocais sobre muitos temas (aliás, o moderadora e criadora do fórum só existem por isso mesmo.)
Voltando ao tema, no meu trabalho, eu sou responsabilizada pessoalmente por todos os erros de todas as pessoas que comigo trabalham de cada vez que existem erros. Parece que simplesmente não existe essa cultura nos serviços pagos por mim e onde ainda sou gozada. A culpa nunca é de ninguém, é assim mesmo, cometem-se erros mas isso não é um problema, "erro? nosso? prove que eu disse isso!", eu só tenho que pagar e calar (aposto que também não gostas da expressão - mas consegues sugerir outra para descrever?).
O teu exemplo do hospital: eu não uso alguns hospitais privados por isso mesmo. A diferença é que sou livre de usar o que bem entender dado que os vou pagar. Nos que uso, por vezes ligo e pergunto como estão as consultas. Achas isso possível num público? (curiosamente, se estiveres em contacto com o pessoal médico, sim, isto já é possível. Mais uma vez, o pessoal médico e de apoio médico é inexedivel no público).
Still, point taken. Mesmo não concordando
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Voltando ao tema, no meu trabalho, eu sou responsabilizada pessoalmente por todos os erros de todas as pessoas que comigo trabalham de cada vez que existem erros. Parece que simplesmente não existe essa cultura nos serviços pagos por mim e onde ainda sou gozada. A culpa nunca é de ninguém, é assim mesmo, cometem-se erros mas isso não é um problema, "erro? nosso? prove que eu disse isso!", eu só tenho que pagar e calar (aposto que também não gostas da expressão - mas consegues sugerir outra para descrever?).
O teu exemplo do hospital: eu não uso alguns hospitais privados por isso mesmo. A diferença é que sou livre de usar o que bem entender dado que os vou pagar. Nos que uso, por vezes ligo e pergunto como estão as consultas. Achas isso possível num público? (curiosamente, se estiveres em contacto com o pessoal médico, sim, isto já é possível. Mais uma vez, o pessoal médico e de apoio médico é inexedivel no público).
Still, point taken. Mesmo não concordando

setas Escreveu:Então mas nao foi o Passos Coelho que disse que não era preciso aumentar impostos ?
Ou foi o socrates ?
Foram os dois... em mentiras não ficam muito um atrás do outro!
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