Cortes na despesa, onde cortar?
K. Escreveu:artista, numa discussão do género há uns meses atrás, tentei deixar alguns sinais que me levam a crer que o debate sobre os serviços de saúde iria passar para a ordem do dia. Progressivamente, é o que está a acontecer.
O debate político está feito de forma a confundir as pessoas. Quando se trata de cortes na despesa, a questão relevante não é "Onde cortar?",
mas sim
"Onde cortar a despesa de forma a gerar mais oportunidade de negócio?"
Poderia ser na Segurança Social, mas com os Bancos neste estado não há lobby para isso.
Poderia ser na Educação, mas com a falta de recursos da população não há dinheiro para isso.
Resta a Saúde. Há lobby, há dinheiro (para além do mercado nacional há o turismo de saúde). Como é algo muito difícil de aceitar politicamente, vai ser apresentado como uma inevitabilidade. Claro que isto é apenas a minha especulação sobre o assunto...
K, a situação da educação eu conheço relativamente bem e posso-te garantir que os cortes têm sido violentos. Não sei o que se passará daqui para a frente mas até agora foi forte e feio... posso-te garantir que nos últimos 3 anos, só em professores eles cortaram cerca de 30 mil... números por baixo, não me surpreende que tenham sido mais.
Além disso, se eles têm de cortar 4 mil milhões de euros certamente não o poderão fazer tudo na saúde!
Não percebi qual a relação entre os bancos e um possível corte na segurança social?!
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Blue Epsilon Escreveu:pocoyo Escreveu:Renegade Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com a totalidade dos apoios às fundações, acabar com os benefícios fiscais das fundações,
Cada caso é um caso.
Na minha cidade, Porto, a Fundação Serralves faz um trabalho IMPAR à população. Nas inúmeras e constantes iniciativas que estas Fundação tem, aquilo fica cheio como um ovo, é meia cidade que lá cai.
O que a CMP faz de menos com a cultura, esta Fundação faz um óptimo trabalho para complementar essa falta.
Disclaimer: Não trabalho, nem conheço ninguém que trabalhe directa ou indirectamente com esta Fundação.
Eu sou do Porto, e essa gente que lá vai deve pagar por esses eventos, e aí sim poderemos ver se realmente as pessoas dão valor aquilo.
Se metade das fundações deste país fizesse um trabalho tão exemplar como a F.Serralves, de certeza que Portugal seria um pais melhor.
Desculpem a frontalidade, mas as fundações de que se fala para aí não são fundações!!!
Uma Fundação não precisa de dinheiro externo, é um fundo deixado ou doado por alguém e ponto. A gestão desse fundo gera lucros. Estes lucros deverão então servir os objetivos para que a fundação foi criada, sejam eles culturais, sociais, investigação, tratamentos médicos, ensino, etc...
Aquilo de que se fala não são fundações, são buracos... ... no orçamento de estado!!!!
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
pocoyo Escreveu:Renegade Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com a totalidade dos apoios às fundações, acabar com os benefícios fiscais das fundações,
Cada caso é um caso.
Na minha cidade, Porto, a Fundação Serralves faz um trabalho IMPAR à população. Nas inúmeras e constantes iniciativas que estas Fundação tem, aquilo fica cheio como um ovo, é meia cidade que lá cai.
O que a CMP faz de menos com a cultura, esta Fundação faz um óptimo trabalho para complementar essa falta.
Disclaimer: Não trabalho, nem conheço ninguém que trabalhe directa ou indirectamente com esta Fundação.
Eu sou do Porto, e essa gente que lá vai deve pagar por esses eventos, e aí sim poderemos ver se realmente as pessoas dão valor aquilo.
Se metade das fundações deste país fizesse um trabalho tão exemplar como a F.Serralves, de certeza que Portugal seria um pais melhor.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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Re: Cortar na Taxa do Audio-visual
alvim Escreveu:cortar na taxa do audiovisual!
aparentemente, parece absurdo, mas NAO É !
Pois:quando semafros, piscinas, jardins, iluminaçao publica, camaras, hospitais, tribunais, escolas, cemiterios, etc, etc, etc, pagam essa taxa...., estamos a falar de Milhoes !!!
Se acabarmos com este roubo, sao menos uns milhoes a menos que se paga á EDP. Dinheiro que fica nos nossos bolsos e cofres do Estado.
Ja agora...; o serviço do pagamento da taxa de audiovisual, custa 11% !!!
Á pois. A EDP, cobra 11% para nos cobrar o audiovisual. Ou seja: Pagamos para nos taxarem.
Parece-me que o dinheiro dessa taxa não vai para a EDP, mas sim....adivinhaste... vai mesmo para o Estado!
Edit: Claro que a EDP ficar com 11% é uma brutalidade. Isto devia descer para 1%.
Editado pela última vez por Blue Epsilon em 3/11/2012 1:15, num total de 1 vez.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Em termos de despesas acho que ainda ninguém falou na ADSE.
Mas para mim tao ou mais importante que a redução da despesa seria privatização de grande parte para não dizer tudo o que são empresas publicas que servem apenas de tacho com gestões ruinosas de ex governantes sem qualificações.
Mas para mim tao ou mais importante que a redução da despesa seria privatização de grande parte para não dizer tudo o que são empresas publicas que servem apenas de tacho com gestões ruinosas de ex governantes sem qualificações.
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Cortar na Taxa do Audio-visual
cortar na taxa do audiovisual!
aparentemente, parece absurdo, mas NAO É !
Pois:quando semafros, piscinas, jardins, iluminaçao publica, camaras, hospitais, tribunais, escolas, cemiterios, etc, etc, etc, pagam essa taxa...., estamos a falar de Milhoes !!!
Se acabarmos com este roubo, sao menos uns milhoes a menos que se paga á EDP. Dinheiro que fica nos nossos bolsos e cofres do Estado.
Ja agora...; o serviço do pagamento da taxa de audiovisual, custa 11% !!!
Á pois. A EDP, cobra 11% para nos cobrar o audiovisual. Ou seja: Pagamos para nos taxarem.
aparentemente, parece absurdo, mas NAO É !
Pois:quando semafros, piscinas, jardins, iluminaçao publica, camaras, hospitais, tribunais, escolas, cemiterios, etc, etc, etc, pagam essa taxa...., estamos a falar de Milhoes !!!
Se acabarmos com este roubo, sao menos uns milhoes a menos que se paga á EDP. Dinheiro que fica nos nossos bolsos e cofres do Estado.
Ja agora...; o serviço do pagamento da taxa de audiovisual, custa 11% !!!
Á pois. A EDP, cobra 11% para nos cobrar o audiovisual. Ou seja: Pagamos para nos taxarem.
.Corte de 500 milhões abrange Justiça, MAI e Defesa
A ministra da Justiça admitiu hoje estar previsto um corte de 500 milhões de euros na área da segurança, mas observou que esse montante será repartido entre os ministérios da Justiça, Administração Interna e Defesa.
Falando à margem de um seminário sobre alterações ao Código Penal e Código de Processo Penal, realizado pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Paula Teixeira da Cruz referiu que a Justiça contribuirá «objectivamente» para esse «esforço», estando o assunto a ser estudado.
A ministra confessou não gostar do termo «refundação do Estado Social», preferindo falar em «revisitar as funções do Estado», o que é «algo muito mais importante».
Paula Teixeira da Cruz assegurou que o actual Governo promove a «paz social», mas que, tendo sido exigidos «sacrifícios muito grandes aos portugueses», há que «compreender» os protestos de rua e a «reacção» que tais medidas provocam nas pessoas.
«Temos que olhar para esse fenómeno com compreensão e com atenção», frisou.
Na quinta-feira um membro do Governo disse à agência Lusa que o executivo começou há uma semana um conjunto de reuniões com alguns técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) para preparar a reforma do Estado.
«Estão a ser realizadas reuniões com os ministérios para análise das principais áreas de despesa e para percepção do que pode ser feito em matéria de reformas», explicou à Lusa a fonte governamental.
Na quarta-feira, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes anunciou num programa da TVI 24, que as reuniões aconteceram nos ministérios da Administração Interna e na Defesa.
Anteriormente, Passos Coelho tinha dito que até 2014 vai realizar-se uma reforma do Estado que constituirá «uma refundação do memorando de entendimento» e defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo.
De acordo com Passos Coelho, esta «nova fase» de redução da despesa através da reorganização das estruturas e funções do Estado vai ser «uma transformação para melhor e não uma compressão ou redução daquilo que existia até agora», feita «em nome do interesse comum de todos os portugueses».
Fonte: Sol
Quero ver se a segurança dos políticos vai ser reduzida!
Renegade Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com a totalidade dos apoios às fundações, acabar com os benefícios fiscais das fundações,
Cada caso é um caso.
Na minha cidade, Porto, a Fundação Serralves faz um trabalho IMPAR à população. Nas inúmeras e constantes iniciativas que estas Fundação tem, aquilo fica cheio como um ovo, é meia cidade que lá cai.
O que a CMP faz de menos com a cultura, esta Fundação faz um óptimo trabalho para complementar essa falta.
Disclaimer: Não trabalho, nem conheço ninguém que trabalhe directa ou indirectamente com esta Fundação.
Eu sou do Porto, e essa gente que lá vai deve pagar por esses eventos, e aí sim poderemos ver se realmente as pessoas dão valor aquilo.
mais_um Escreveu:acabar com a totalidade dos apoios às fundações, acabar com os benefícios fiscais das fundações,
Cada caso é um caso.
Na minha cidade, Porto, a Fundação Serralves faz um trabalho IMPAR à população. Nas inúmeras e constantes iniciativas que estas Fundação tem, aquilo fica cheio como um ovo, é meia cidade que lá cai.
O que a CMP faz de menos com a cultura, esta Fundação faz um óptimo trabalho para complementar essa falta.
Disclaimer: Não trabalho, nem conheço ninguém que trabalhe directa ou indirectamente com esta Fundação.
artista Escreveu:EDIT: Esquici-me de dizer que pretendo olhar com mais atenção para as tabelas... e, já agora, gostaria de saber qual é a tua opinião sobre como/onde se deve cortar?!
Antes de começar a cortar na carne, deviamos eliminar as gorduras, como referi no topico Construção de um Orçamento Zero:
acabar com a totalidade dos apoios às fundações, acabar com os benefícios fiscais das fundações,
reduzir os vencimentos e abonos dos cargos políticos a 50%,
acabar com as subvenções publicas aos partidos,
proibir a contratação de assessores para os gabinetes dos ministros e afins,
eliminar as empresas municipais,
despedir os FP excedentários,
acabar com a reforma antecipada na AP,
estabelecer um tecto máximo para as reformas, entre 2000€ a 2500€,
racionalizar os cursos superiores que não tem saídas profissionais,
racionalizar as autarquias,
eliminar as estruturas duplicadas nas forças de segurança e nas forças armadas,
eliminar os subsídios RSI e apoios sociais (excepto o desemprego e baixas) a quem tenha património imobiliário superior a 150 mil€ e/ou 25000€ mobiliário/depósitos.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... c&start=25
Depois de cortar a gordura viamos se o doente ainda tinha peso a mais, só então passariamos para a carne.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Obrigado pelo link mais_um, dei uma vista de olhos e pareceu-me bastante interessante... ainda assim, não percebi porque é que a educação não aparece discriminada, apenas aparece nos quadros gerais. Também não percebo porque é que num desses quadros gerais a saúde aparece como tendo uma despesa de 19 mil milhões, quando em todos os outros aparece com uma despesa bem inferior a 10 mil milhões!
Ainda assim parece que o grosso da despesa está claramente na segurança social, o que não é novidade para ninguém.
EDIT: Esquici-me de dizer que pretendo olhar com mais atenção para as tabelas... e, já agora, gostaria de saber qual é a tua opinião sobre como/onde se deve cortar?!
Ainda assim parece que o grosso da despesa está claramente na segurança social, o que não é novidade para ninguém.
EDIT: Esquici-me de dizer que pretendo olhar com mais atenção para as tabelas... e, já agora, gostaria de saber qual é a tua opinião sobre como/onde se deve cortar?!
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artista, numa discussão do género há uns meses atrás, tentei deixar alguns sinais que me levam a crer que o debate sobre os serviços de saúde iria passar para a ordem do dia. Progressivamente, é o que está a acontecer.
O debate político está feito de forma a confundir as pessoas. Quando se trata de cortes na despesa, a questão relevante não é "Onde cortar?",
mas sim
"Onde cortar a despesa de forma a gerar mais oportunidade de negócio?"
Poderia ser na Segurança Social, mas com os Bancos neste estado não há lobby para isso.
Poderia ser na Educação, mas com a falta de recursos da população não há dinheiro para isso.
Resta a Saúde. Há lobby, há dinheiro (para além do mercado nacional há o turismo de saúde). Como é algo muito difícil de aceitar politicamente, vai ser apresentado como uma inevitabilidade. Claro que isto é apenas a minha especulação sobre o assunto...
O debate político está feito de forma a confundir as pessoas. Quando se trata de cortes na despesa, a questão relevante não é "Onde cortar?",
mas sim
"Onde cortar a despesa de forma a gerar mais oportunidade de negócio?"
Poderia ser na Segurança Social, mas com os Bancos neste estado não há lobby para isso.
Poderia ser na Educação, mas com a falta de recursos da população não há dinheiro para isso.
Resta a Saúde. Há lobby, há dinheiro (para além do mercado nacional há o turismo de saúde). Como é algo muito difícil de aceitar politicamente, vai ser apresentado como uma inevitabilidade. Claro que isto é apenas a minha especulação sobre o assunto...
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- Registado: 28/5/2008 1:17
artista Escreveu:Banesco Escreveu:
Ok, fui ver uma fonte mais fiável, a DGO, e encontrei dados parecidos, não sei o que possa estar a escapar. Aqui fica a a Síntese da Execução Orçamental deste ano, até setembro.
Obrigado mas parece-me que continuam a faltar aí dados, não me parece possível que a despesa, nos primeiros 9 meses do ano, ainda não tenha chegado a metade do total!
Claro que falta! Esse mapa é só da administração central, falta a segurança social, por exemplo.
Este tem as contas todas:
http://www.dgo.pt/execucaoorcamental/Pa ... es=Outubro
Leiam o documento todo para perceberem os mapas.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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artista Escreveu:Estive a ver o opinião pública da Sic Notícias, mais do mesmo, informação importante não há!
O debate do orçamento de estado foi o que foi, e o exemplo devia vir de cima. Eu esperava que no debate do orçamento se falassem de números, os números que o governo apresenta e alternativas a esses números. Mas o que todos vimos foi um passar das culpas da situação do país, de uns para os outros!
Custa-me que o governo e os políticos em geral, não informem cabalmente os contribuintes sobre este assunto, mas também me custa que poucos estejam interessados em os conhecer. Cada um diz que se devia cortar aqui ou ali mas desconhece por completo quanto se gasta nisso, para além de nem sequer saber se realmente se pode cortar em muito do que se refere...
Cada analista que fala sobre o assunto dá-nos valores diferentes, afinal alguém sabe com certeza quanto gasta o estado português na Educação? ou na Saúde? Será que nem o governo português sabe?! Esta era a primeira coisa que os portugueses deviam exigir, ser informados destes números pelo governo, de uma forma cabal, que não oferecesse dúvidas!
Só assim elas podem perceber melhor onde se pode cortar, só assim podem fazer opções. Sem informação correta e abrangente as opções que tomam dependem de fatores idênticos aos que os levam a escolher ser adepto deste ou daquele clube!
















De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Banesco Escreveu:
Ok, fui ver uma fonte mais fiável, a DGO, e encontrei dados parecidos, não sei o que possa estar a escapar. Aqui fica a a Síntese da Execução Orçamental deste ano, até setembro.
Obrigado mas parece-me que continuam a faltar aí dados, não me parece possível que a despesa, nos primeiros 9 meses do ano, ainda não tenha chegado a metade do total!

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Estive a ver o opinião pública da Sic Notícias, mais do mesmo, informação importante não há!
O debate do orçamento de estado foi o que foi, e o exemplo devia vir de cima. Eu esperava que no debate do orçamento se falassem de números, os números que o governo apresenta e alternativas a esses números. Mas o que todos vimos foi um passar das culpas da situação do país, de uns para os outros!
Custa-me que o governo e os políticos em geral, não informem cabalmente os contribuintes sobre este assunto, mas também me custa que poucos estejam interessados em os conhecer. Cada um diz que se devia cortar aqui ou ali mas desconhece por completo quanto se gasta nisso, para além de nem sequer saber se realmente se pode cortar em muito do que se refere...
Cada analista que fala sobre o assunto dá-nos valores diferentes, afinal alguém sabe com certeza quanto gasta o estado português na Educação? ou na Saúde? Será que nem o governo português sabe?! Esta era a primeira coisa que os portugueses deviam exigir, ser informados destes números pelo governo, de uma forma cabal, que não oferecesse dúvidas!
Só assim elas podem perceber melhor onde se pode cortar, só assim podem fazer opções. Sem informação correta e abrangente as opções que tomam dependem de fatores idênticos aos que os levam a escolher ser adepto deste ou daquele clube!
O debate do orçamento de estado foi o que foi, e o exemplo devia vir de cima. Eu esperava que no debate do orçamento se falassem de números, os números que o governo apresenta e alternativas a esses números. Mas o que todos vimos foi um passar das culpas da situação do país, de uns para os outros!
Custa-me que o governo e os políticos em geral, não informem cabalmente os contribuintes sobre este assunto, mas também me custa que poucos estejam interessados em os conhecer. Cada um diz que se devia cortar aqui ou ali mas desconhece por completo quanto se gasta nisso, para além de nem sequer saber se realmente se pode cortar em muito do que se refere...
Cada analista que fala sobre o assunto dá-nos valores diferentes, afinal alguém sabe com certeza quanto gasta o estado português na Educação? ou na Saúde? Será que nem o governo português sabe?! Esta era a primeira coisa que os portugueses deviam exigir, ser informados destes números pelo governo, de uma forma cabal, que não oferecesse dúvidas!
Só assim elas podem perceber melhor onde se pode cortar, só assim podem fazer opções. Sem informação correta e abrangente as opções que tomam dependem de fatores idênticos aos que os levam a escolher ser adepto deste ou daquele clube!
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E que tal cortar já com as televisões para mortos nos cemitérios
Nos semáforos não, assim dá sempre para estar a par das notícias!
.Autarca contesta taxa de audiovisual paga por semáforos e cemitérios
Publicado às 00.30
HUGO SILVA
27 0 0
"Mas faz algum sentido o cemitério pagar taxa de audiovisual?" - farto de taxas e mais taxas, o presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, exige que o Governe elimine aquela contribuição (incluída na fatura da eletricidade) nos equipamentos públicos.
foto ARQUIVO
"Absurdo", diz Bragança Fernandes
"É um escândalo", insiste o autarca social-democrata, lembrando que além dos cemitérios, também os semáforos, a iluminação pública ou os sistemas de rega pagam a taxa de audiovisual. Todos os contadores pagam. A lei determina que só quem consuma menos de 400 kwh por anos está isento.
Leia mais na versão e-paper ou na edição impressa.
Nos semáforos não, assim dá sempre para estar a par das notícias!
Sr_SNiper Escreveu:O limite máximo das pensões que tanto se fala não traria um limite também nos descontos, o que faria a segurança social colapsar mais rápido? Uma pessoa que desconta sobre um salário de 10k tem uma reforma nessa ordem de grandeza, passaria a fazer o mesmo desconto para na reforma receber 1k, ou existiria também um teto máximo para os descontos?
Neste momento isso não é possível. Tera que ser como sempre foi : um imposto e não uma contribuição.
Alias essa é mais uma das falacias e demagogia que existe neste País.
Ninguém esta a "guardar" ou "contribuir" para a sua futura reforma , mas sim a pagar a quem já a recebe , e mesmo assim não chega, paga também através de impostos.
Depois também como se sabe que é justo o valor que recebe? Com base no ordenado e anos de desconto? Ok, mas e se a pessoa dura tempo a mais? É morto? e se dura menos? A família recebe o extra?
Eu quando comecei a contribuir supostamente ia receber x , agora ja vou receber x-y-z e a continuar assim vou receber x-y-z-a-b-c... , mas pago sempre o mesmo (ou mais) , não me baixaram apesar de ir receber cada vez menos
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Sr_SNiper Escreveu:O limite máximo das pensões que tanto se fala não traria um limite também nos descontos, o que faria a segurança social colapsar mais rápido? Uma pessoa que desconta sobre um salário de 10k tem uma reforma nessa ordem de grandeza, passaria a fazer o mesmo desconto para na reforma receber 1k, ou existiria também um teto máximo para os descontos?
O problema é considerar-se que os descontos são uma espécie de poupança reforma, quando deveriam ser encarados simplesmente como impostos.
O que não dá é esses impostos servirem para sustentar reformas prateadas (inventei agora, são os que ganham pelos melhores 10 anos dos últimos 15) e o dinheiro esgotar-se pelo caminho. Isso é que não permite que se pense sequer em diminuir as contribuições de quem ganha mais, a não ser que a mesma quantia se transforme em IRS. Ou seja, a Segurança Social é que é o verdadeiro "teto máximo" de certos reformados ('teto: o m. q. teta ou mamilo dos órgãos mamários', in meu dicionário que está aqui ao lado).
E neste país não estamos prontos para pagar impostos semelhantes aos países nórdicos, porque o Estado não está pronto para corresponder em serviços. Na prática já os pagamos, provavelmente, mas a parte da TSU faz de conta que é um fundo que está lá guardadinho para a reforma. E assim vamos andando calados, os que contam com reformas razoáveis ou minimamente dignas. Agora quando a coisa explodir e se acabar o "teto", para os que o têm e para nós que ainda lá queremos chegar, talvez se acabem os brandos costumes... ou não.
É a minha humilde opinião, se estiver atabalhoada é da hora tardia.
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O limite máximo das pensões que tanto se fala não traria um limite também nos descontos, o que faria a segurança social colapsar mais rápido? Uma pessoa que desconta sobre um salário de 10k tem uma reforma nessa ordem de grandeza, passaria a fazer o mesmo desconto para na reforma receber 1k, ou existiria também um teto máximo para os descontos?
Lose your opinion, not your money
artista Escreveu:Falta ai qualquer coisa, relativamente ao ano de 2011, somados os parciais, estamos longe dos cerca de 70 mil milhões do orçamento!
Ok, fui ver uma fonte mais fiável, a DGO, e encontrei dados parecidos, não sei o que possa estar a escapar

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Bom, acho que para começar seria importante ter dados corretos sobre quanto é que o estado gasta em cada setor, educação, saúde, etc...
Estive à procura e não consegui encontrar estes dados. O que não deixa de ser estranho, assim como é muito estranho que pessoas com responsabilidades políticas debitem constantemente números diferentes. Afinal não seria este tipo de informação a primeira coisa que todos deviam conhecer para perceberem do que estamos a falar? Ou será que também aos políticos interessa que os portugueses não tenham esta informação correta, para poderem baralha-los ainda mais?!
Estive à procura e não consegui encontrar estes dados. O que não deixa de ser estranho, assim como é muito estranho que pessoas com responsabilidades políticas debitem constantemente números diferentes. Afinal não seria este tipo de informação a primeira coisa que todos deviam conhecer para perceberem do que estamos a falar? Ou será que também aos políticos interessa que os portugueses não tenham esta informação correta, para poderem baralha-los ainda mais?!
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- Fins dos ajustes directos para todos os valores de compra nas Camaras Municipais! Concurso publico obrigatorio independentemente do valor da compra;
- Cadastreamento de todas as propriedade publicas como de todos os arrendamentos publicos a privados. Anulação de arrendamentos, quando existir imovel publico equivalente;
Proibição de contratação de assessores por parte das camaras (tecto maximo por tamanho da camara) e funcionários tb;
- Fusão de Policias, conheço caso de quarteis da GNR a 500 metros de esquadras de Policia!
- Viagens ao estrangeiro por parte de membros do estado em turistica sempre e tecto maximo de custo por dia por estadia (hotem de 3 estrelas chega);
- Software livre obrigatório em todo o Estado.
- Arrendamento de espaços publicos (de que serve escolas fechadas ao fim-de-semana, se podem ser arrendadas salas e pavilhões desportivos);
- Exploração de todos os recursos publicos, fim de terrenos publicos abandonados. Se não os usam, arrendem ou conssionem mesmo por preços simbolicos;
- Tecto nos salarios publicos nos 3500 euros, em cargos de média importancia (presidentes de camaras pequenas, directores de escola, etc);
- Fecho das piscinas, complexos desportivos, etc que não são nenhuma necessidade primária e que não lucros. Conversão destes em lares ou o que se puder fazer deles que possa gerar lucro ou rendimento.
- Cadastreamento de todas as propriedade publicas como de todos os arrendamentos publicos a privados. Anulação de arrendamentos, quando existir imovel publico equivalente;
Proibição de contratação de assessores por parte das camaras (tecto maximo por tamanho da camara) e funcionários tb;
- Fusão de Policias, conheço caso de quarteis da GNR a 500 metros de esquadras de Policia!
- Viagens ao estrangeiro por parte de membros do estado em turistica sempre e tecto maximo de custo por dia por estadia (hotem de 3 estrelas chega);
- Software livre obrigatório em todo o Estado.
- Arrendamento de espaços publicos (de que serve escolas fechadas ao fim-de-semana, se podem ser arrendadas salas e pavilhões desportivos);
- Exploração de todos os recursos publicos, fim de terrenos publicos abandonados. Se não os usam, arrendem ou conssionem mesmo por preços simbolicos;
- Tecto nos salarios publicos nos 3500 euros, em cargos de média importancia (presidentes de camaras pequenas, directores de escola, etc);
- Fecho das piscinas, complexos desportivos, etc que não são nenhuma necessidade primária e que não lucros. Conversão destes em lares ou o que se puder fazer deles que possa gerar lucro ou rendimento.
- Mensagens: 125
- Registado: 28/4/2010 9:02
- Localização: 16
artista Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:artista Escreveu:Mas essa é mesmo a minha questão, se vão cortar mais onde mais se gasta não seria na saúde e educação que deveriam cortar mais, já que apenas representam 20% do orçamento.
artista, os gastos na saúde, educação e seg social são 75% do orçamento, se queremos cortar a sério vai ter de ser nessas áreas...
Mas de onde é que tiraste essas contas? O orçamento da Educação de 2013 nem chega a 7 mil milhões, o da saúde é um pouco mais. Os dois juntos não chegam aos 20%... como é que com a segurança social (que acho que ronda os 20 mil milhões) se chega aos 75%?!
Olhando por alto para:
http://www.portugal.gov.pt/pt/para-onde ... ostos.aspx
A educação e saude é cerca de 28% e segurança social 35% dando um total de 63%.
Mas atenção que a fonte não é de se confiar!

Não faz mal!...
Boa Noite:
Há algumas medidas que podem ser tomadas de imediato, sem mexidas na Constituição:
1) Plafonar todas as reformas a um máximo de 1.500 euros. Tudo o que esteja acima disso reduz-se para 1.500 euros. Noutros países da Europa há plafonamento e não vem mal ao mundo por isso;
2) Terminar todas as missões externas do exército e guarda republicana ao exterior;
3) Deixar de financiar, na totalidade, a maioria das fundações onde agora foram apenas cortadas alguns financiamentos;
4) Fundir Câmaras Municipais duas a duas. Sem excepções mesmo para as maiores. Eliminar as redundâncias Municipais e as gorduras do poder local, despedindo;
5) Escalonar os pagamentos à saúde conforme o rendimento. Nos dois últimos escalões do IRS os pagamentos deverão ser feitos em igualdade com o privado (o que vai diminuir a procura e pode levar a melhor funcionamento de alguns serviços);
6) Proceder a um pagamento de mais 100 euros anuais por cada aluno nos diversos graus de ensino, desde o básico ao superior. No básico e secundário deixaria de ser gratuito muito embora ainda simbólico. No superior seria um aumento de 100 euros às proprinas anuais.
Com isto, e contas feitas, teriam bastante mais de quatro mil milhões de euros e poderiam devolver efectivamente quer o extra de 4% em termos de IRS a todos quer, ainda, o 14º salário aos FPs que ficam e que trabalham e que já tiveram um corte de 30% e com este novo orçamento passarão facilmente a ter o seu salário reduzido em 40% ou em 50%.
Obrigado.
VIXIUM
PS. Um texto um bocadinho panfletário, bem sei.
Há algumas medidas que podem ser tomadas de imediato, sem mexidas na Constituição:
1) Plafonar todas as reformas a um máximo de 1.500 euros. Tudo o que esteja acima disso reduz-se para 1.500 euros. Noutros países da Europa há plafonamento e não vem mal ao mundo por isso;
2) Terminar todas as missões externas do exército e guarda republicana ao exterior;
3) Deixar de financiar, na totalidade, a maioria das fundações onde agora foram apenas cortadas alguns financiamentos;
4) Fundir Câmaras Municipais duas a duas. Sem excepções mesmo para as maiores. Eliminar as redundâncias Municipais e as gorduras do poder local, despedindo;
5) Escalonar os pagamentos à saúde conforme o rendimento. Nos dois últimos escalões do IRS os pagamentos deverão ser feitos em igualdade com o privado (o que vai diminuir a procura e pode levar a melhor funcionamento de alguns serviços);
6) Proceder a um pagamento de mais 100 euros anuais por cada aluno nos diversos graus de ensino, desde o básico ao superior. No básico e secundário deixaria de ser gratuito muito embora ainda simbólico. No superior seria um aumento de 100 euros às proprinas anuais.
Com isto, e contas feitas, teriam bastante mais de quatro mil milhões de euros e poderiam devolver efectivamente quer o extra de 4% em termos de IRS a todos quer, ainda, o 14º salário aos FPs que ficam e que trabalham e que já tiveram um corte de 30% e com este novo orçamento passarão facilmente a ter o seu salário reduzido em 40% ou em 50%.
Obrigado.
VIXIUM
PS. Um texto um bocadinho panfletário, bem sei.
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