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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Pourra !

por bboniek33 » 31/10/2012 16:55

diminuiram as oportunidades em Portugal !

(ref. Passos Coelho, b. 24Jul1964, Coimbra/Sé Nova/Portugal)
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por artista_ » 31/10/2012 15:30

Bom esta descida em setembro, logo neste mês, só se pode dever a factores que não têm propriamente a ver com a situação real do país. Ou muitas pessoas emigraram, ou muitas desistiram de estar inscritas nos centros de emprego... ou as duas coisas juntas! Este mês tinha tudo para ser dos que mais subia, por isso também me pergunto se não houve algum procedimento que gerou esta descida, algo que nos escape, porque lógica não tem nenhum. No mês de setembro ficaram desempregados uns milhares de professores. Também terão ficado nessa situação muitos trabalhadores que conseguiram uma ocupação durante o verão na hotelaria e turismo. Por outro lado chegam-nos todos os dias notícias de mais falências e despedimentos! Onde é que se estão a criar os empregos que, não só compensaram estas perdas todas como ainda acrescentaram mais empregos para a descida verificada?! :roll: :shock:
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por Mcmad » 31/10/2012 15:01

alexandre7ias Escreveu:
PMACS Escreveu:
Taxa de desemprego caiu em Portugal pela primeira vez em quinze meses



Pela primeira vez em 15 meses, a taxa de desemprego em Portugal sofreu um recuo, ainda que muito ligeiro.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego cifrou-se em 15,7% em Setembro, o que traduz uma descida de uma décima face a Agosto, mês em que o desemprego se elevou a 15,8%, valor hoje também revisto em baixo relativamente aos 15,9% que o departamento de estatística da União Europeia havia inicialmente reportado.

A última vez que a taxa de desemprego em Portugal inverteu a trajectória de subida foi em Junho de 2011, tendo então passado de 12,6% para 12,5%, segundo as séries estatísticas europeias.

Também a taxa de desemprego entre os mais jovens registou um primeiro recuo em largos meses, ao passar de 35,7% em Agosto para 35,1% em Setembro.

Portugal foi um dois quatro escassoos países europeus onde a taxa de desemprego caiu em Setembro. Em média, a taxa subiu uma décima, para 11,6%, na Zona Euro, e permaneceu inalterada em 10,6% para o conjunto dos países da União Europeia.

Estes dados não alteram a circunstância de Portugal permanecer entre os países europeus com desemprego mais elevado: é o terceiro entre os 17 da Zona Euro e o quarto entre os 27 da União Europeia, com as tabelas do desemprego a serem lideradas pela vizinha Espanha (25,8% em Setembro), seguida da Grécia (25,1% em Julho, último mês para o qual há dados comparáveis).
Já Áustria (4,4%), Luxemburgo (5,2%), Alemanha e Holanda ( com 5,4%) são os países europeus onde as taxas de desemprego são mais baixas, permanecendo em níveis historicamente reduzidos.

Nas estimativas do Eurostat, em Setembro o universo de desempregados na UE elevava-se a 25.751 milhões na UE, 18.490 milhões dos quais na Zona Euro, o que significa mais 2.145 milhões e 2.174 milhões, respectivamente, por comparação com Setembro de 2011.

Entre os mais jovens (idade inferior a 25 anos), o número de desempregados na UE está agora já acima de 5,5 milhões, 3.493 milhões dos quais na Zona Euro, com Espanha a explicar o maior parcela deste fenómeno: 54,2% dos jovens espanhóis estão desempregados.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=587453
.


Feitas as contas pelo menos 85 portugueses sairam do país todos os dias.
A contabilização foi feita ontem pela TSF. Contando as anulações nas inscrições nos centros de emprego nos primeiros quatro meses do ano por motivo de emigração, registou-se um crescimento de 42 por cento face a igual periodo de 2011.
Os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional a que a TSF teve acesso, indicam que foram ao todo 10.202 os portugueses nestas circunstâncias.
Em 2011, entre Janeiro e Abril, tinham sido apenas 7183, num número que já representava uma subida em relação a 2008 (5270) e 2009 (6093), noticia esta rádio.
.

Esta noticia é de Maio, imaginem agora!

Daqui a pouco dizem que já estamos em franca recuperação. Ao lado destas notícias de desemprego deviam aparecer quantos postos de trabalho foram criados!


E mais, a taxa de desemprego pode ter descida pelo aumento da população ativa de um mês para o outro... De qualquer forma antes o do eurostat, que o INE...
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por mais_um » 31/10/2012 15:00

A nossa taxa de desepego não é mais elevada devido à emigração.

Este mês foi mais um amigo meu para Angola e há dois meses já tinha ido outro.
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por alexandre7ias » 31/10/2012 14:54

PMACS Escreveu:
Taxa de desemprego caiu em Portugal pela primeira vez em quinze meses



Pela primeira vez em 15 meses, a taxa de desemprego em Portugal sofreu um recuo, ainda que muito ligeiro.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego cifrou-se em 15,7% em Setembro, o que traduz uma descida de uma décima face a Agosto, mês em que o desemprego se elevou a 15,8%, valor hoje também revisto em baixo relativamente aos 15,9% que o departamento de estatística da União Europeia havia inicialmente reportado.

A última vez que a taxa de desemprego em Portugal inverteu a trajectória de subida foi em Junho de 2011, tendo então passado de 12,6% para 12,5%, segundo as séries estatísticas europeias.

Também a taxa de desemprego entre os mais jovens registou um primeiro recuo em largos meses, ao passar de 35,7% em Agosto para 35,1% em Setembro.

Portugal foi um dois quatro escassoos países europeus onde a taxa de desemprego caiu em Setembro. Em média, a taxa subiu uma décima, para 11,6%, na Zona Euro, e permaneceu inalterada em 10,6% para o conjunto dos países da União Europeia.

Estes dados não alteram a circunstância de Portugal permanecer entre os países europeus com desemprego mais elevado: é o terceiro entre os 17 da Zona Euro e o quarto entre os 27 da União Europeia, com as tabelas do desemprego a serem lideradas pela vizinha Espanha (25,8% em Setembro), seguida da Grécia (25,1% em Julho, último mês para o qual há dados comparáveis).
Já Áustria (4,4%), Luxemburgo (5,2%), Alemanha e Holanda ( com 5,4%) são os países europeus onde as taxas de desemprego são mais baixas, permanecendo em níveis historicamente reduzidos.

Nas estimativas do Eurostat, em Setembro o universo de desempregados na UE elevava-se a 25.751 milhões na UE, 18.490 milhões dos quais na Zona Euro, o que significa mais 2.145 milhões e 2.174 milhões, respectivamente, por comparação com Setembro de 2011.

Entre os mais jovens (idade inferior a 25 anos), o número de desempregados na UE está agora já acima de 5,5 milhões, 3.493 milhões dos quais na Zona Euro, com Espanha a explicar o maior parcela deste fenómeno: 54,2% dos jovens espanhóis estão desempregados.

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Feitas as contas pelo menos 85 portugueses sairam do país todos os dias.
A contabilização foi feita ontem pela TSF. Contando as anulações nas inscrições nos centros de emprego nos primeiros quatro meses do ano por motivo de emigração, registou-se um crescimento de 42 por cento face a igual periodo de 2011.
Os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional a que a TSF teve acesso, indicam que foram ao todo 10.202 os portugueses nestas circunstâncias.
Em 2011, entre Janeiro e Abril, tinham sido apenas 7183, num número que já representava uma subida em relação a 2008 (5270) e 2009 (6093), noticia esta rádio.
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por Hramos3 » 31/10/2012 12:55

PMACS Escreveu:
Taxa de desemprego caiu em Portugal pela primeira vez em quinze meses



Pela primeira vez em 15 meses, a taxa de desemprego em Portugal sofreu um recuo, ainda que muito ligeiro.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego cifrou-se em 15,7% em Setembro, o que traduz uma descida de uma décima face a Agosto, mês em que o desemprego se elevou a 15,8%, valor hoje também revisto em baixo relativamente aos 15,9% que o departamento de estatística da União Europeia havia inicialmente reportado.

A última vez que a taxa de desemprego em Portugal inverteu a trajectória de subida foi em Junho de 2011, tendo então passado de 12,6% para 12,5%, segundo as séries estatísticas europeias.

Também a taxa de desemprego entre os mais jovens registou um primeiro recuo em largos meses, ao passar de 35,7% em Agosto para 35,1% em Setembro.

Portugal foi um dois quatro escassoos países europeus onde a taxa de desemprego caiu em Setembro. Em média, a taxa subiu uma décima, para 11,6%, na Zona Euro, e permaneceu inalterada em 10,6% para o conjunto dos países da União Europeia.

Estes dados não alteram a circunstância de Portugal permanecer entre os países europeus com desemprego mais elevado: é o terceiro entre os 17 da Zona Euro e o quarto entre os 27 da União Europeia, com as tabelas do desemprego a serem lideradas pela vizinha Espanha (25,8% em Setembro), seguida da Grécia (25,1% em Julho, último mês para o qual há dados comparáveis).
Já Áustria (4,4%), Luxemburgo (5,2%), Alemanha e Holanda ( com 5,4%) são os países europeus onde as taxas de desemprego são mais baixas, permanecendo em níveis historicamente reduzidos.

Nas estimativas do Eurostat, em Setembro o universo de desempregados na UE elevava-se a 25.751 milhões na UE, 18.490 milhões dos quais na Zona Euro, o que significa mais 2.145 milhões e 2.174 milhões, respectivamente, por comparação com Setembro de 2011.

Entre os mais jovens (idade inferior a 25 anos), o número de desempregados na UE está agora já acima de 5,5 milhões, 3.493 milhões dos quais na Zona Euro, com Espanha a explicar o maior parcela deste fenómeno: 54,2% dos jovens espanhóis estão desempregados.

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Ou isso ou a taxa de desempregados com telefone fixo levou um tombo também... Oh well.. :roll:
 
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por PMACS » 31/10/2012 12:17

Taxa de desemprego caiu em Portugal pela primeira vez em quinze meses



Pela primeira vez em 15 meses, a taxa de desemprego em Portugal sofreu um recuo, ainda que muito ligeiro.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego cifrou-se em 15,7% em Setembro, o que traduz uma descida de uma décima face a Agosto, mês em que o desemprego se elevou a 15,8%, valor hoje também revisto em baixo relativamente aos 15,9% que o departamento de estatística da União Europeia havia inicialmente reportado.

A última vez que a taxa de desemprego em Portugal inverteu a trajectória de subida foi em Junho de 2011, tendo então passado de 12,6% para 12,5%, segundo as séries estatísticas europeias.

Também a taxa de desemprego entre os mais jovens registou um primeiro recuo em largos meses, ao passar de 35,7% em Agosto para 35,1% em Setembro.

Portugal foi um dois quatro escassoos países europeus onde a taxa de desemprego caiu em Setembro. Em média, a taxa subiu uma décima, para 11,6%, na Zona Euro, e permaneceu inalterada em 10,6% para o conjunto dos países da União Europeia.

Estes dados não alteram a circunstância de Portugal permanecer entre os países europeus com desemprego mais elevado: é o terceiro entre os 17 da Zona Euro e o quarto entre os 27 da União Europeia, com as tabelas do desemprego a serem lideradas pela vizinha Espanha (25,8% em Setembro), seguida da Grécia (25,1% em Julho, último mês para o qual há dados comparáveis).
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Nas estimativas do Eurostat, em Setembro o universo de desempregados na UE elevava-se a 25.751 milhões na UE, 18.490 milhões dos quais na Zona Euro, o que significa mais 2.145 milhões e 2.174 milhões, respectivamente, por comparação com Setembro de 2011.

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por alexandre7ias » 30/10/2012 22:08

30.OUT.2012 19:30
Construção despede 10 mil pessoas por mês

Guru (Foto: D.R.)
Sector já perdeu mais de 100 mil empregos, com 30 empresas a desaparecerem por dia desde o início da crise. 2013 será ainda pior

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção afirmou hoje que o número de despedimentos no sector já ultrapassou os 100 mil, advertindo que ao ritmo médio de supressão de 10 mil postos de trabalho por mês, a situação vai "disparar" já em janeiro.

"O desemprego neste momento não pode ser científico. Não posso dizer que há apenas 90 mil trabalhadores, pois há mais 10 ou 15 mil que trabalhavam para empresas e que não faziam descontos e não têm direito ao subsídio de desemprego", afirmou o presidente do sindicato, Albano Ribeiro.

O sindicalista referiu que a situação real aponta para 115 mil trabalhadores desempregados, um ritmo que tem vindo a agravar-se desde janeiro deste ano. "O ritmo por dia". Albano Ribeiro falava aos jornalistas à porta do Ministério da Economia, em Lisboa, onde uma centena de trabalhadores da construção, vindos do Porto, se manifestou esta tarde.

O presidente do Sindicato trazia consigo uma proposta para apresentar a Álvaro Santos Pereira, na qual defende que o Governo deve destinar cerca de 5 mil milhões de euros do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para o setor da construção, um "setor que está a ser varrido".

Na impossibilidade de ser recebido pelo ministro da tutela, Albano Ribeiro rejeitou entregar a proposta do Sindicato a um assessor do ministro e aguarda agora ser convocado para uma audiência, disse ainda aos jornalistas.

De acordo com o relatório mensal promovido pela FEPICOP -- Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas, citado pelo jornal Público, o número de desempregados oriundos do setor da construção inscritos nos centros de emprego totalizou os 97.874 no final de agosto.

A Federação que representa as empresas do setor alerta igualmente para o facto de a atual carteira de encomendas só garantir trabalho na construção até ao próximo mês de abril, segundo o mesmo jornal. Se o Governo nada fizer, adverte o Sindicato, 2013 será um ano "de muitas lutas e de muita contestação nas ruas".Dinheiro Vivo | Lusa
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por alexandre7ias » 25/10/2012 17:45

alexandre7ias Escreveu:
FMI: Aumento da pobreza deve-se mais ao desemprego do que à austeridade

Abebe Selassie, chefe de missão do FMI (Foto: D.R.)
Abebe Selassie relativizou hoje o impacto dos cortes na despesa e da carga fiscal no aumento da pobreza em Portugal

O aumento da pobreza em Portugal nos últimos anos está mais ligado ao desemprego que à austeridade, disse hoje o chefe de missão para Portugal do Fundo Monetário Internacional (FMI)

"A pobreza nos últimos anos é mais efeito do crescimento do desemprego que dos cortes na despesa e dos aumentos de impostos em si mesmos", disse Abebe Aemro Selassie numa conferência de imprensa por telefone.

Selassie disse ainda que, durante a quinta revisão do memorando de entendimento, houve "muitas discussões" entre a 'troika' e o Governo para que os cortes fossem "o mais progressivos possível".

"Tentámos seguir o conselho do Governo quanto às áreas onde se poderia cortar despesa sem sobrecarregar os mais pobres", continuou o funcionário etíope do FMI.

Na quarta-feira, o comité executivo do FMI aprovou o pagamento de uma nova tranche de 1.500 milhões de euros da sua parte do empréstimo de 78 mil milhões de euros a Portugal.

No relatório da quinta revisão do memorando entre Portugal e a 'troika', o FMI entende que o programa de assistência entrou "numa fase mais complexa", com mais contestação social e política. O FMI adverte ainda que a margem para novas derrapagens orçamentais "é muito limitada".
Dinheiro Vivo | Lusa
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Mas já sabem ao menos porque aumentou o desemprego?
.

Agora
FMI defende redução da duração do subsídio de desemprego em Portugal

O Fundo Monetário Internacional (FMI) louva o Governo pelas reformas laborais já efectuadas mas insiste que continua a ser necessário reduzir a duração do subsídio de desemprego, que é «o mais generoso da Europa».

No relatório da quinta revisão do memorando de entendimento com Portugal, o FMI assinala que o Governo já tratou de todas as «distorções ao mercado de trabalho induzidas pela legislação».

Entre estas distorções estavam o «nível extremo de protecção dos trabalhadores» e as «pressões salariais induzidas por fortes aumentos do salário mínimo».

O que confere ao sistema português de protecção do emprego a sua «notável generosidade» é contudo a duração dos benefícios pagos a desempregados.

A esse respeito, o FMI nota que a duração mínima de pagamento dos subsídios já foi reduzida de 270 para 120 dias.

«Contudo, esta é uma área em que se pode fazer mais», lê-se no documento do FMI. «O sistema continua a ser complexo, com muitos escalões etários, permitindo a certos trabalhadores receber subsídios durante um período até 26 meses».

Na quarta-feira, o comité executivo do FMI aprovou o pagamento de uma nova tranche de 1.500 milhões de euros da sua parte do empréstimo de 78 mil milhões de euros a Portugal.

Em comunicado divulgado na quarta-feira à noite, depois da aprovação do pagamento da nova tranche, o FMI considerou que as perspectivas externas e o desemprego em Portugal dificultam o cumprimento dos objectivos do programa de ajustamento, sublinhando que «são precisos esforços adicionais» para consolidar as contas e impulsionar o crescimento.

Lusa/SOL
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Esta tudo dito!
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por alexandre7ias » 25/10/2012 17:33

FMI: Aumento da pobreza deve-se mais ao desemprego do que à austeridade

Abebe Selassie, chefe de missão do FMI (Foto: D.R.)
Abebe Selassie relativizou hoje o impacto dos cortes na despesa e da carga fiscal no aumento da pobreza em Portugal

O aumento da pobreza em Portugal nos últimos anos está mais ligado ao desemprego que à austeridade, disse hoje o chefe de missão para Portugal do Fundo Monetário Internacional (FMI)

"A pobreza nos últimos anos é mais efeito do crescimento do desemprego que dos cortes na despesa e dos aumentos de impostos em si mesmos", disse Abebe Aemro Selassie numa conferência de imprensa por telefone.

Selassie disse ainda que, durante a quinta revisão do memorando de entendimento, houve "muitas discussões" entre a 'troika' e o Governo para que os cortes fossem "o mais progressivos possível".

"Tentámos seguir o conselho do Governo quanto às áreas onde se poderia cortar despesa sem sobrecarregar os mais pobres", continuou o funcionário etíope do FMI.

Na quarta-feira, o comité executivo do FMI aprovou o pagamento de uma nova tranche de 1.500 milhões de euros da sua parte do empréstimo de 78 mil milhões de euros a Portugal.

No relatório da quinta revisão do memorando entre Portugal e a 'troika', o FMI entende que o programa de assistência entrou "numa fase mais complexa", com mais contestação social e política. O FMI adverte ainda que a margem para novas derrapagens orçamentais "é muito limitada".
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Mas já sabem ao menos porque aumentou o desemprego?
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por alexandre7ias » 24/10/2012 21:11

24.OUT.2012 17:13
Secil avança com despedimento coletivo de 56 trabalhadores
Decisão da empresa de cimentos deve-se à "inquestionável necessidade de redução da dimensão da estrutura e dos custos"

A Secil vai avançar com um processo de despedimento coletivo, que abrange um total de 56 trabalhadores, decorrente da "inquestionável necessidade de redução da dimensão da estrutura e dos custos", disse à Lusa fonte oficial da empresa.

Questionada pela Lusa, a empresa de cimentos, detida maioritariamente pelo grupo Semapa, confirmou ter apresentado hoje aos trabalhadores um plano de redução de pessoal que envolve as fábricas do Outão, em Setúbal, de Maceira, em Leiria, e de Pataias, em Alcobaça, que abrange um total de 56 trabalhadores.

"O despedimento coletivo, mecanismo legal que foi adotado, garante o melhor enquadramento dos trabalhadores na situação de desemprego e assegura integralmente o cumprimento dos seus direitos", adiantou à Lusa fonte oficial da cimenteira, que emprega cerca de 700 pessoas.

De acordo com a mesma fonte, "o objetivo comum é a viabilidade a longo prazo da Secil, honrando a sua história e preservando o papel importante que tem para a economia do País, num período de incomparável dificuldade e incerteza, bem como para todos que trabalham ou trabalharam ao longo de mais de oito décadas".

A empresa do grupo liderado por Pedro Queiroz Pereira explicou à Lusa que "o processo de ajustamento económico em curso em Portugal e na Europa tem tido enorme impacto no setor da construção civil e obras públicas, do qual a Secil e as suas empresas associadas dependem quase integralmente, não existindo perspetivas de recuperação do mercado".

"O consumo nacional de cimento deverá atingir apenas 3,5 milhões de toneladas em 2012, menos de um terço do volume de 11,5 milhões de toneladas atingidos em 2002", acrescentou, realçando que "na atual conjuntura, espera-se ainda maior contração do mercado nos próximos anos".

O recurso ao despedimento coletivo vem no seguimento de um conjunto de ações de adaptação e redimensionamento, visando adequar a empresa à atual conjuntura económica, tanto nas áreas fabris como nas funções técnicas e administrativas, iniciado em 2011.

Há uma semana, a Cimpor também avançou com um processo de reestruturação que passa pela redução de 60 trabalhadores, através de 40 pré-reformas e 20 rescisões por mútuo acordo, com o objetivo de ajustar a estrutura da cimenteira à realidade do país.

O presidente do conselho de administração da Cimpor, Daniel Proença de Carvalho, confirmou então à Lusa que a empresa está a desenvolver um processo de reestruturação, que tem em conta "a redução do volume de negócios, que se tem vindo a registar nos últimos anos, de forma consistente, ao nível do mercado interno" e sem que estejam previstas melhorias nos próximos anos.
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por alexandre7ias » 24/10/2012 3:47

Ontem às 19:47
UTAO: Governo subestimou aumento do desemprego

O aumento da taxa de desemprego era previsível mas foi subestimado pelo Governo no seu orçamento inicial para 2012, afirmam os técnicos de apoio à comissão parlamentar do Orçamento.

Numa análise ao segundo orçamento rectificativo para este ano, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) regista que o Governo prevê actualmente que o Produto Interno Bruto se reduza 3 por cento este ano, e que a taxa de desemprego cresça 2,8 pontos percentuais (atingindo os 15,5 por cento).

Ora, o cenário inicial do Governo para o PIB já era esse – uma recessão de 3 por cento. Para o desemprego, contudo, o Executivo previa apenas um aumento de 0,9 pontos percentuais, para uma taxa de 13,6 por cento.

O Governo, tal como a ‘troika’, manifestou a sua surpresa pela evolução acima do esperado do desemprego, que tem vindo a bater sucessivos máximos históricos este ano. Em Junho, o Executivo apresentou um estudo para analisar a evolução do mercado de trabalho, que incluía novas previsões para a taxa de desemprego.

No entanto, lê-se no relatório da UTAO, «a taxa de desemprego varia habitualmente em contraciclo com a actividade económica» numa relação semelhante à que se tem registado este ano.

Ou seja, os números agora apresentados pelo Governo «não se afastam de uma relação empírica muito rudimentar» que pode ser calculada entre a variação da economia e do desemprego.

Esta relação fica mais clara num gráfico de dispersão incluído no relatório da UTAO. Nesse gráfico, os pontos relativos ao crescimento económico e à variação do desemprego entre 1998 e 2012 aglutinam-se junto a uma recta. A previsão actual incluída no segundo rectificativo coincide quase exactamente com a recta; a previsão do orçamento inicial é a que está mais distante.

O erro de previsão do Governo, ao «subestimar significativamente a taxa média de desemprego», teve «consequências negativas na consolidação orçamental». Ou seja, como o número de desempregados aumentou mais do que o previsto, «as previsões iniciais para a receita fiscal e contributiva e para as prestações sociais revelaram-se desajustadas».

Lusa/SOL
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Utao já começam a ser muitas falhas ;)
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por artista_ » 20/10/2012 13:49

alexandre7ias Escreveu:
O Governo prevê uma redução acumulada de 40 mil trabalhadores do Estado em três anos, ou seja, até ao final de 2014, esclareceu hoje fonte oficial do gabinete do secretário de Estado da Administração pública, Hélder Rosalino.


Engraçado esses números. Ou eles reduzem os cortes nos próximos anos, ou só em professores cortarão eles esses 40 mil! Só este ano devem ter cortado um número a rondar os 20 mil, nem precisam de cortar tanto nos dois próximos anos para conseguirem chegar aos 40 mil em 2014...
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por mais_um » 19/10/2012 21:08

Está a dar no canal historia um programa sobre a grande depressão.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por alexandre7ias » 17/10/2012 17:33

O Governo prevê uma redução acumulada de 40 mil trabalhadores do Estado em três anos, ou seja, até ao final de 2014, esclareceu hoje fonte oficial do gabinete do secretário de Estado da Administração pública, Hélder Rosalino.

«Tendo por referência o número de 613.852 trabalhadores existentes no final de 2011 (no universo das Administrações Públicas), o Governo admite que até ao final de 2014 (em três anos) o número de funcionários possa sofrer uma redução acumulada mínima que se venha a situar próximo dos 40.000 trabalhadores, fruto sobretudo da passagem à situação de reforma», esclarece o Ministério das Finanças.

No âmbito do compromisso assumido pelo Governo ao abrigo do memorando de entendimento assinado com a 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), o objectivo mínimo do Executivo é o de reduzir anualmente 2% dos trabalhadores das Administrações Públicas.

Ao nível da Administração Central do Estado o número de funcionários públicos no final de 2011 era de 458.281 (óptica das contas nacionais), sendo de esperar que fique abaixo dos 450.000 já no final deste ano, segundo a mesma fonte oficial.

O Ministério reforça ainda que «a estratégia do Governo assenta, fundamentalmente, num forte controlo das admissões e na passagem natural dos trabalhadores à situação de reforma», tendo, a este propósito, «que o Governo manteve, ao nível da caixa Geral de Aposentações (CGA), a possibilidade de aceder à passagem à situação de reforma antecipada».

O esclarecimento do Ministério das Finanças foi solicitado pelos jornalistas na sequência de uma audição de Hélder Rosalino, esta manhã, na Comissão do Orçamento, Finanças e Administração Pública, no Parlamento.

O secretário de Estado, que foi ouvido no âmbito das alterações laborais na função pública, reforçou que «não há qualquer intenção deste Governo em fazer despedimentos» e explicou que a meta de redução de 2% ao ano no número de efectivos «é um esforço que está a ser feito permitindo que as pessoas passem à reforma antecipada».

Apesar de, na altura, não ter presente o número real de trabalhadores que actualmente trabalham para o Estado, Hélder Rosalino disse estimar que "se este ritmo se mantiver, com certeza dentro de três, quatro anos, é natural que a administração pública" seja reduzida em 50 mil trabalhadores.

E acrescentou: «Dentro de três a quatro anos a administração central vai ter abaixo de 450 mil funcionários públicos».

Lusa/SOL
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por _urbanista_ » 17/10/2012 0:38

Associação da restauração prevê a falência de 40 mil empresas até 2013

Quebra do consumo e IVA a 23% ameaçam 100 mil empregos, alerta a AHRESP.

A proposta de Orçamento do Estado para 2013 confirma as previsões mais pessimistas da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). "Manter o Imposto sobre o Valor Acrescentado a 23% neste sector revela a insensibilidade do Governo. É o enterro que estão a promover para as micro e pequenas empresas", defende o secretário-geral da AHRESP, Manuel Esteves, que prevê o encerramento de 40 mil empresas do sector até ao próximo ano.

Manuel Esteves socorre-se do estudo da AHRESP - elaborado pela consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) e pela Sociedade de Advogados Espanha & Associados, a pedido do Governo -, o qual prevê que, com a manutenção da taxa de IVA a 23%, o volume de negócios no sector irá reduzir cerca de 1.750 milhões de euros, entre 2012 e 2013. A mesma análise estima ainda o encerramento de perto de 40 mil empresas do sector, sendo extintos aproximadamente 100 mil postos de trabalho até ao próximo ano.

No entanto, não será apenas o tecido empresarial a ser afectado, também as contas públicas serão atingidas. De acordo com o mesmo estudo, o impacto para as contas doEstado será negativo até 854 milhões de euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/assoc ... 54126.html
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por alexandre7ias » 16/10/2012 14:22


Emprego
Portugal com terceira maior queda de emprego na OCDE

16.10.2012 - 11:27 Félix Ribeiro

Foto: Samuel Kubani /AFP

O emprego na zona euro caiu em contraciclo com os países da OCDE e restante União Europeia

A taxa de emprego em Portugal caiu 2,4 pontos percentuais em relação a 2011, aproximando-se do resultado espanhol. O país tem a terceira maior queda dentro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), de acordo com o relatório para o segundo trimestre de 2012, publicado nesta terça-feira.

O emprego em Portugal encontrava-se nos 64,7% em 2011, caindo, até ao final de Junho de 2012, para os 62,3%.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) registou também uma queda de 0,2 pontos percentuais na taxa de emprego portuguesa em relação ao primeiro trimestre do ano, igual descida à da média da zona euro.

A taxa de emprego é calculada pela proporção de indivíduos em idade activa que se encontram empregados. No que toca aos países da união monetária europeia, a nova queda do emprego entre Maio e Junho é o quarto trimestre de descida consecutiva, algo que acontece em contraciclo com a média dos restantes países da União Europeia e OCDE.

Grécia, Espanha e Portugal são os países com uma “descida significativa” no cálculo do emprego. Segundo o relatório, a Grécia perdeu 4,7 pontos percentuais em relação a 2011. Espanha, com números próximos aos portugueses, caiu 2,7 pontos.

© Público Comunicação Social SA
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por alexandre7ias » 15/10/2012 21:12

Impresa fecha cinco revistas e negoceia saída de 50 trabalhadores
Publicado hoje às 16:46

Impresa fecha cinco revistas e negoceia saída de 50 trabalhadores. O anúncio do encerramento de várias revistas, na área da decoração e do setor automóvel, incluindo a Autosport e Volante, foi feito esta segunda-feira.
O grupo Impresa implementará o plano de rescisões amigáveis com 50 trabalhadores, entre os quais 9 jornalistas, em consequência do encerramento de cinco revistas nas área da decoração e do setor automóvel.

"A Impresa Publishing decidiu descontinuar as suas marcas na área da decoração (com exceção do título Caras Decoração, líder deste segmento) e na área automóvel, o que inclui as revistas Casa Cláudia, Casa Cláudia Ideias, Arquitectura & Construção, do segmento de decoração, e os títulos Autosport e Volante, do setor automóvel. Os sites Relvado e Mygames serão igualmente descontinuados", anunciou o grupo de Francisco Pinto Balsemão em comunicado.

O grupo explica que "decidiu reorganizar o seu portfólio de publicações, na sequência de uma reflexão estratégica que teve como base a definição das áreas editoriais em que a empresa quer estar presente".

Ainda de acordo com o mesmo texto, as decisões "terão efeito imediato, tendo sido comunicadas internamente hoje, estando integradas num processo de reorganização da Impresa, o qual pretende reforçar a aposta nos títulos e marcas em que o grupo é líder e prepará-lo para enfrentar com sucesso os enormes desafios que o futuro dos media coloca a todos os operadores".

Artigo parcial

.

http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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por db7 » 13/10/2012 19:09

Mas alguém acredita que os números do desemprego atuais são os apresentados??

Acrescentem-lhe mais uns 3 ou 4%...
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por artista_ » 13/10/2012 16:30

alexandre7ias Escreveu:... no final de setembro, havia 20.130 inscritos nos centros de emprego deste grupo profissional, mais 69,5% em relação ao período homólogo.


Só?! Já percebo porque é que o desemprego real é muito superior à taxa oficial. Esse deve ser o número de professores desempregados que tem, ou teve recentemente, direito a subsídio de desemprego! Depois haverá mais uns milhares que nem ao centro de emprego se vão inscrever! Eu diria que o número real estará próximo dos 40 mil... basta ver que no dia 1 de Setembro ficaram de fora cerca de 46 mil professores. Alguns milhares conseguiram colocação durante o mês de Setembro mas duvido que fossem muitos mais que 6 mil...

EDIT: Convém notar que uma grande parte dos professores que foram colocados têm horários incompletos (eu diria que deverão ser mais de metade dos contratados, mas não tenho números concretos, no meu grupo de recrutamento são com toda a certeza), muitos com horários a meio tempo e menos que isso...
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por alexandre7ias » 13/10/2012 4:13

Número de professores do secundário e superior desempregados aumenta 70% em setembro

O número de professores do ensino secundário e superior, inscritos nos centros de emprego, aumentou 69,5% em setembro face ao período homólogo e 42% face ao mês anterior, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

As estatísticas mensais do IEFP revelam que, no final de setembro, havia 20.130 inscritos nos centros de emprego deste grupo profissional, mais 69,5% em relação ao período homólogo.

No mês de setembro, inscreveram-se mais quase 6.000 docentes do ensino secundário, superior e profissões similares nos centros de emprego, o que representa um aumento de 42,4% face ao mês anterior.

"Em comparação com o mês homólogo do ano passado, o desemprego aumentou em todos os grupos profissionais, verificando-se os acréscimos percentuais mais elevados nos quadros superiores da administração pública, grupo que se apresenta pouco expressivo no total de desemprego registado, e nos docentes do ensino secundário, superior e profissões similares", lê-se no documento.

Segundo o IEFP, o pessoal dos serviços, de proteção e de segurança é o grupo mais afetado, representando cerca de 12,2 por cento dos inscritos, seguido pelos trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio, que no final de setembro, representavam 10,9 por cento.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... id=2825859
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por alexandre7ias » 13/10/2012 4:11

Mais 10 mil licenciados no desemprego num mês

O número de indivíduos com formação superior inscritos como desempregados nos centros de emprego subiu em dez mil no espaço de um mês, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional

As estatísticas mensais do IEFP revelam que o número total de desempregados inscritos nos centros de emprego chegou aos 683557 em setembro, número 23,4% superior ao que se verificava no mesmo mês do ano passado.

Destes desempregados, 93430 têm o ensino superior. Em agosto, havia 83497 licenciados no desemprego. Este aumento muito substancial poderá estar relacionado com a chegada ao mercado de trabalho em setembro de muitos estudantes que concluíram o curso.

O número de desempregados com ensino superior é superior em 45,2% ao que se registava em setembro do ano passado.

A quota dos licenciados no número total do desemprego registado subiu em setembro para 13,7%, bastante acima dos 11,6% que se registavam no período homólogo.

Ainda assim, o maior grupo de desempregados continua a ser os que têm o ensino básico (até ao nono ano), que representam 59 por cento do total do desemprego registado.

Os dados do IEFP são relativos ao desemprego registado, ou seja, aos desempregados inscritos em centros de emprego.

A taxa de desemprego oficial é calculada através de um inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE). No segundo trimestre, a taxa era de 15 por cento da população ativa, o equivalente a 827 mil pessoas.

O Governo prevê que este ano a taxa de desemprego atinja os 16%.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... 59&page=-1
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por mais_um » 12/10/2012 22:45


O número desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 23,4% em Setembro, face ao período homólogo.

O número de inscritos nos centros de emprego aumentou 23,4% em Setembro em termos homólogos e agravou-se 1,5% face ao mês anterior, para 683.557 desempregados, segundo o IEFP.

De acordo com a informação mensal publicada hoje pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Setembro encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 129.471 indivíduos do que um ano antes.

Face a Agosto, o número de desempregados aumentou 10.136 pessoas. Segundo o IEFP, o desemprego subiu em ambos os géneros face a Setembro de 2011, mas especialmente nos homens, com o valor a aumentar 29,8%, enquanto nas mulheres o valor avançou 17,9%.

Por grupo etário, no período de um ano, o segmento jovem foi o que registou um maior agravamento, com um acréscimo de 28,7%, enquanto os adultos tiveram um aumento 22,6%.

Quanto ao tempo de inscrição dos desempregados, os inscritos há menos de um ano aumentaram 28,8%, enquanto os desempregados de longa duração registaram um acréscimo de 15,6%.

"O aumento percentual do desemprego foi mais significativo na procura do primeiro emprego, de 28%, do que naqueles que procuravam um novo emprego, de 23%", lê-se no documento.

De acordo com a análise dos técnicos do IEFP, todos os níveis de habilitação escolar apresentaram mais desempregados do que há um ano, mas o aumento percentual mais elevado verificou-se ao nível do ensino superior, com mais 45,2%, seguido do secundário, com 31,1%.

Por regiões, o número de desempregados inscritos aumentou em todas em relação ao ano anterior, com destaque para o Alentejo (35,1%), a Madeira (31,6%) e os Açores (31,5%).

No final de Setembro, havia 12120 ofertas de emprego por satisfazer nos centros de emprego, uma descida de cerca de 7,5% em relação ao mês homólogo e um aumento de 1,4% face ao mês anterior.

Neste período, as colocações realizadas ao longo do mês de Setembro alcançaram 6.201, uma queda de 6,4% em relação ao mês homólogo.

http://economico.sapo.pt/noticias/numer ... 53853.html

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por artista_ » 12/10/2012 2:12

mais_um Escreveu:Restauração e afins, sector automóvel, vestuário e calçado devem ser duramente atingidos.

Ainda na 3ª feira fui a um restaurante aqui nas Caldas para jantar e estava deserto e deserto significa não ter um cliente! E este restaurante tinha sempre bastantes clientes.

E aposto que o crédito mal parado também vai subir bastante.


Os meus pais têm um café/restaurante que está alugado há mais de 20 anos. Em frente há outro café, os dois estão abertos há cerca de 30 anos, sem nunca terem qualquer tipo de problema, o dos meus pais sempre foi uma "mina", embora o trabalho seja muito desgastante!

Ao fim destes anos todos o café da frente fechou e o dos meus pais está com bastante dificuldades, o meu pai já baixou a renda e tudo, impensável há bem pouco tempo! :|
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por _urbanista_ » 12/10/2012 0:49

mais_um Escreveu:Restauração e afins, sector automóvel, vestuário e calçado devem ser duramente atingidos.

E aposto que o crédito mal parado também vai subir bastante.


Nem mais, vai ser terrível...
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