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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 1/11/2012 15:22

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01.NOV.2012 13:10
Governo já discute há uma semana com o FMI a reforma do Estado

Abe (Foto: D.R.)
"Estão a ser realizadas reuniões com os ministérios para análise das principais áreas de despesa", garante fonte governamental

O Governo português começou há uma semana um conjunto de reuniões com alguns técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) para preparar a reforma do Estado, disse à Lusa um membro do Governo.

"Estão a ser realizadas reuniões com os ministérios para análise das principais áreas de despesa e para perceção do que pode ser feito em matéria de reformas", explicou à Lusa a fonte governamental, que precisou que se trata de "uma missão técnica preparatória para a sexta revisão do programa de ajustamento, sobretudo para recolha de informação e realização de um primeiro diagnóstico sobre a composição da despesa pública", que se iniciou há uma semana.

Na quarta-feira, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes anunciou no programa Política Mesmo, na TVI 24, que as reuniões aconteceram nos ministérios da Administração Interna e na Defesa.

De acordo com o antigo líder social-democrata e atual conselheiro de Estado, as alterações podem passar por mais concessões a privados, nomeadamente nos centros de saúde e nos transportes públicos, pelo aprofundamento da mobilidade especial na função pública e por um aumento dos copagamentos dos cidadãos na Saúde e na Educação.

No programa, Marques Mendes revelou também os 'timings' destas alterações, afirmando que a ideia é aprovar o estudo em 2013 para depois ser implementado no ano seguinte. Assim, em novembro o Executivo apresentaria à 'troika' de credores internacionais os princípios essenciais das reformas no Estado e depois em fevereiro elencaria o conjunto de medidas concretas a tomar para concretizá-los.

O primeiro-ministro afirmou no sábado que até 2014 vai realizar-se uma reforma do Estado que constituirá "uma refundação do memorando de entendimento" e defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo.

No encerramento das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República, Pedro Passos Coelho afirmou que essa reforma do Estado constituirá "não uma renegociação", mas sim "uma refundação do memorando de entendimento" e "deve comprometer todos aqueles que assinaram ou negociaram o memorando de entendimento", como é o caso do PS.

Passos Coelho adiantou na altura: "isso deve ser assim porque o novo patamar" que se pretende atingir, "quer na despesa pública, quer na forma como o Estado se apresenta perante os cidadãos não deve estar circunscrito à conjuntura de qualquer Governo, embora esteja evidentemente ligado ao momento crítico que todo o país nesta altura vive, e com este Governo e com esta maioria".

De acordo com Passos Coelho, esta "nova fase" de redução da despesa através da reorganização das estruturas e funções do Estado vai ser "uma transformação para melhor e não uma compressão ou redução daquilo que existia até agora", feita "em nome do interesse comum de todos os portugueses".

Sem se referir a nenhuma área ou função em concreto, o primeiro-ministro defendeu que "o Estado só deve fazer aquilo que faz bem, e deve fazer muito melhor aquilo que não pode deixar de fazer".

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por artista_ » 1/11/2012 13:12

alexandre7ias Escreveu:
Crise
Rui Rio culpa políticos pela crise
Económico com Lusa
31/10/12 15:19
Crise é culpa dos políticos que gastam "dinheiro" para ganhar eleições.
O social-democrata Rui Rio afirmou hoje que a crise é culpa de "opções políticas completamente erradas" de ministros, primeiros ministros e presidentes de câmara que gastaram "dinheiro dos impostos das pessoas no seu benefício político", nomeadamente para ganhar eleições.
"Na origem do endividamento público gigantesco estão opções políticas erradas em que o ministro, o primeiro-ministro ou presidente de câmara gastou dinheiro dos impostos das pessoas, endividou a câmara e o país no seu benefício político directo, ou seja, para ganhar as próximas eleições", afirmou o presidente da Câmara do Porto.
Rui Rio falava no Porto, no 1º Congresso Internacional "Ciência, Empreendedorismo e Empregabilidade", sustentando que foi isto "que aconteceu no país e à escala municipal, em muitas câmaras municipais, ao longo dos anos".
"Por isso estamos aqui e por isso estamos a sofrer. Na base disto estão opções politicas completamente erradas, para não dizer nada sérias, nada honestas. É bom que se explique que foi assim para aprendermos qualquer coisa", defendeu.
Para o social-democrata, "a miserável situação em que nos
encontramos" tem origem "na política, na falta de conhecimento de muitos políticos e, acima de tudo, na falta de seriedade dos políticos".
"A maior parte era consciente e sabia que estava a fazer o errado", acusou. Também o endividamento externo é culpa da política, porque "o discurso político foi todo ele errado no sentido de apresentar facilidades e conseguir ganhar a confiança das pessoas com algo que sabíamos não ser possível sustentar", acrescentou.
Considerando "difícil" que surjam notícias de "alguma recuperação económica" em breve, Rio admitiu que em "algum dia há de ser". Nessa altura, avisa, não serão precisos mais de dois ou três meses para "surgir outra vez o discurso do temos de rasgar horizontes, não podemos ser economicistas, temos de ter ambição".
Nesse contexto, "voltaremos facilmente a esquecer a desgraça em que nos metemos", antecipa o autarca, para quem é importante "fazer pedagogia" agora, "no momento em que há alguma capacidade para ouvir por via do sofrimento".
Rui Rio culpa também o "défice de produtividade" pela crise a que o país chegou considerando que: "não tínhamos competitividade para ter o nível de vida que tivemos".
"Metemos dentro do país aquilo que foi o trabalho dos outros e ficamos a dever. Consumimos o que os outros fizeram. [Para contrariar isso] Ou baixávamos o nível de vida ou subíamos a produtividade. Temos de ajustar nível de vida ao que produzimos", defendeu.
A "única solução" para o problema é "incorporar mais conhecimento na produção" e para isso a "ligação entre as universidades e as empresas é vital".
.


Fonte: Económico


Ora aqui está porque eu gosto tanto deste gajo, pensa exatamente como eu... ou serei eu que penso como ele?!

Os erros não são das pessoas, que trabalham todos os dias. Endividaram o país para muita coisa, algumas de utilidade duvidosa, outras que embora úteis o país não poderia pagar... e agora colocam as pessoas umas contra as outras, privados contra públicos, desempregados contra empregados, pobres contra ricos, etc... o problema não veio daí!

E agora? Bom, agora o mal tá feito, teremos todos de sofrer, mas o mínimo que se esperaria de uma classe política responsável era que assumisse as suas responsabilidades e fossem os primeiros a dar o exemplo da austeridade! Mas não é isso que estamos a ver...
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por Lion_Heart » 1/11/2012 5:34

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por alexandre7ias » 1/11/2012 4:39

Crise
Rui Rio culpa políticos pela crise
Económico com Lusa
31/10/12 15:19
Crise é culpa dos políticos que gastam "dinheiro" para ganhar eleições.
O social-democrata Rui Rio afirmou hoje que a crise é culpa de "opções políticas completamente erradas" de ministros, primeiros ministros e presidentes de câmara que gastaram "dinheiro dos impostos das pessoas no seu benefício político", nomeadamente para ganhar eleições.
"Na origem do endividamento público gigantesco estão opções políticas erradas em que o ministro, o primeiro-ministro ou presidente de câmara gastou dinheiro dos impostos das pessoas, endividou a câmara e o país no seu benefício político directo, ou seja, para ganhar as próximas eleições", afirmou o presidente da Câmara do Porto.
Rui Rio falava no Porto, no 1º Congresso Internacional "Ciência, Empreendedorismo e Empregabilidade", sustentando que foi isto "que aconteceu no país e à escala municipal, em muitas câmaras municipais, ao longo dos anos".
"Por isso estamos aqui e por isso estamos a sofrer. Na base disto estão opções politicas completamente erradas, para não dizer nada sérias, nada honestas. É bom que se explique que foi assim para aprendermos qualquer coisa", defendeu.
Para o social-democrata, "a miserável situação em que nos
encontramos" tem origem "na política, na falta de conhecimento de muitos políticos e, acima de tudo, na falta de seriedade dos políticos".
"A maior parte era consciente e sabia que estava a fazer o errado", acusou. Também o endividamento externo é culpa da política, porque "o discurso político foi todo ele errado no sentido de apresentar facilidades e conseguir ganhar a confiança das pessoas com algo que sabíamos não ser possível sustentar", acrescentou.
Considerando "difícil" que surjam notícias de "alguma recuperação económica" em breve, Rio admitiu que em "algum dia há de ser". Nessa altura, avisa, não serão precisos mais de dois ou três meses para "surgir outra vez o discurso do temos de rasgar horizontes, não podemos ser economicistas, temos de ter ambição".
Nesse contexto, "voltaremos facilmente a esquecer a desgraça em que nos metemos", antecipa o autarca, para quem é importante "fazer pedagogia" agora, "no momento em que há alguma capacidade para ouvir por via do sofrimento".
Rui Rio culpa também o "défice de produtividade" pela crise a que o país chegou considerando que: "não tínhamos competitividade para ter o nível de vida que tivemos".
"Metemos dentro do país aquilo que foi o trabalho dos outros e ficamos a dever. Consumimos o que os outros fizeram. [Para contrariar isso] Ou baixávamos o nível de vida ou subíamos a produtividade. Temos de ajustar nível de vida ao que produzimos", defendeu.
A "única solução" para o problema é "incorporar mais conhecimento na produção" e para isso a "ligação entre as universidades e as empresas é vital".
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Fonte: Económico
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por alexandre7ias » 31/10/2012 22:17

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31.OUT.2012 20:23
Marques Guedes: Direito à manifestação é "legítimo", mas deve ser exercido sem violência

Marques Guedes, secretário de Estado (Foto: Natacha Cardoso)
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros lamentou excessos em frente ao Parlamento

O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros lamentou hoje eventuais "cenas de alguma violência" em frente ao Parlamento, sublinhando que o direito à manifestação é "constitucional" e "legítimo", mas deve ser exercido de forma ordeira.

Marques Guedes falava na conferência de imprensa que decorreu no final da reunião do Conselho de Ministros de hoje e começou por dizer que "o Conselho de Ministros não acompanhou a manifestação" e que "teve uma agenda própria".

"Seguramente que o senhor ministro da Administração Interna o deve ter feito", acrescentou, remetendo qualquer posição sobre o protesto e a forma como decorreu para o titular desta pasta, Miguel Macedo.

Ressalvando que desconhecia a ocorrência de "cenas na manifestação de alguma violência", estando apenas "a seguir" e "a usar palavras" do jornalista que lhe colocou a questão, Marques Guedes acrescentou: "Se isso aconteceu, obviamente só tenho a lamentar que o direito de manifestação seja confundido com o uso de violência. O direito à manifestação é um direito constitucional, legítimo, de todos os portugueses, mas que o devem fazer obviamente na defesa das suas ideias e das suas posições de uma forma ordeira e não de uma forma violenta".

Centenas de pessoas estão a manifestar-se em frente da Assembleia da República contra o Orçamento do Estado de 2013, que foi hoje aprovado pelos deputados na generalidade.

Estruturas sindicais e movimentos ligados aos protestos de rua marcaram as concentrações junto à Assembleia da República, para assinalarem a votação do Orçamento, que acusam de "hipotecar o futuro" do país.

Uma "vigília de protesto", prevista para se prolongar noite dentro, visa denunciar a austeridade que está a ser imposta aos portugueses e exigir a demissão de "um Governo que está ao mando da 'troika'", como afirmam os vários grupos e movimentos que aderiram ao apelo "Que se lixe a Troika! Este Orçamento não passará".Dinheiro Vivo | Lusa


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por MiamiBlue » 31/10/2012 20:55

O Orçamento que não se discute

Artigo de Paulo macedo

Passos Coelho fez um brilharete esta manhã no Parlamento. Ouvi o primeiro-ministro com muita atenção. Li e reli o discurso que fez. Fiquei embasbacado. Não se discutiu o Orçamento de 2013. Mal se falou do assunto.


Este facto poderia ser considerado algo irreal, no entanto, é algo normal, a quem já ninguém liga, face à incompetência ou simples inexistência de qualidade dos políticos portugueses que fazem parte da Assembleia da Republica.
 
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por artista_ » 31/10/2012 17:38

JMHP Escreveu:
O repensar o Estado já deveria ter acontecido à pelo menos duas décadas atrás, se fosse realizado na altura própria hoje certamente o país não estaria na bancarrota.


Eu acho que o estado não precisava nada de ter sido repensado. Se não se cometessem alguns erros ele estaria a funcionar em pleno e sem problemas. Bastaria não ter cometido alguns erros, daqueles que qualquer tipo minimamente organizado não cometeria.

Os salários só subiriam de acordo com as possibilidades e o estado só investiria o que tinha. Ponto final.

A partir do momento em que se aumentaram salários acima do possível (ou se contratou gente a mais para o que o estado poderia pagar) e se juntou a isso investimentos descabidos à conta do endividamento, criaram-se as condições para colocar tudo em causa. Na realidade seria simples se o estado não metesse onde não deve... e o pior, ou aquilo que custa mais a aceitar, é que muito provavelmente esses gastos não resultaram propriamente de erros de avaliação (que seriam desculpáveis), mas antes de trafulhices e currupção de uma boa parte dos políticos... espero que não de todos! :|
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por capbr » 31/10/2012 17:26

eu entendo que nada mais ha a discutir!!

o 2º resgate esta ai a porta!! e Claro querem envolver o PS!!!

O governo diz que nao!! è tudo mentira!! Tambem era mentira ha 1 anos atras quando todos perceberam na televisao o gaspar a dizer ao ouvido do ministro das finanças alemao, " precisamos de mais tempo ", o governo tb disse que era mentira!!

neste momento temos 2 soluçoes para sair deste buraco!!

Ou saimos do EURO rapidamente, porque por este andar quando vamos vender tudo o que nos resta de bom no pais e ficamos mais miseraveis ainda!!

Ou de uma vez por todas o contribuinte vai para a rua e faz o que se fez na Islandia!!

O mais incrivel disto tudo é que quer queiramos quer nao, os unicos que disseram publicamente do que iria acontecer e que este jamais seria o caminho foram os partidos sem poder BE, VERDES e CDU!!!

Caminhamos claramente no mesmo sentido da grecia, so nao ve quem nao quer!!

è mau de mais!! Desde a historia da TSU que ficou claro como a agua, que mais uma vez quem esta no governo, governa se, simplesmente isso!!

Se ate a pouco tempo tinha vergonha de todos os que se sentam na assembleia, neste momento tenho nojo de toda aquela gente, nao merecem um centimo dos contribuintes!!

Enterrem o Euro a bem de todos.
É oficial o PIB per Capita da Grécia é já menor do aquando da entrada do Euro.
 
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por MiamiBlue » 31/10/2012 12:19

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:A discussão é tão pobre e inócua que o próprio Governo que nem ainda tem este Orçamento aprovado, já vem falar de um Plano B e quantifica o dinheiro que necessita adicionalmente. O Orçamento ainda nem começou a ser executado!!!

Resumindo, o Governo vem aprovar um OE2013 em que não acredita e sabe que não é exequível.

E isso é que deveria estar a ser discutido, o repensar o Estado deverá ter o seu período e momento próprio de discussão.

É triste ver aquele espectáculo..


O Plano B foi imposto pela Troika e a oposição no parlamento como era de esperar colocou-o no centro do debate que na realidade não é algo desfasado do OE 2013, logo não estou a ver o problema algum nessa discussão que neste caso é por iniciativa da oposição parlamentar.

O repensar o Estado já deveria ter acontecido à pelo menos duas décadas atrás, se fosse realizado na altura própria hoje certamente o país não estaria na bancarrota.

Dai que que quanto mais for adiada a refundação do Estado e as reformas estruturais, o futuro esse fica cada vez mais distante e vamos cavando cada vez mais o nosso buraco.


JMHP,

O OE2013 que se encontrar em análise já incluí as medidas de reestruturação do Estado?

Se a resposta é negativa, não é este o momento para discutir a reestruturação do Estado. São assuntos importantes mas diferentes. E misturar estes temas só introduz entropia e leva a que no final não se discuta nada - provavelmente é esse mesmo o objectivo.

O Governo e Oposição deveriam estar a discutir, a razoabilidade das previsões, as origem/causas dos erros do OE2012 para não se repetir novamente o que está a suceder este ano e medidas alternativas que pelo menos, minimizem as consequências na economia real e com pouca influência no défice.

Quanto ao plano B, o OE2013 nem sequer foi aprovado. E se é expectável que o OE falhe, era conveniente alterá-lo de imediato.

Quanto à reestruturação do Estado, já me pronunciei relativamente à sua importância mas reafirmo, não é durante a discussão de um OE que se encontra para aprovação que se discute esse assunto.
 
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por JMHP » 31/10/2012 11:21

MiamiBlueHeart Escreveu:A discussão é tão pobre e inócua que o próprio Governo que nem ainda tem este Orçamento aprovado, já vem falar de um Plano B e quantifica o dinheiro que necessita adicionalmente. O Orçamento ainda nem começou a ser executado!!!

Resumindo, o Governo vem aprovar um OE2013 em que não acredita e sabe que não é exequível.

E isso é que deveria estar a ser discutido, o repensar o Estado deverá ter o seu período e momento próprio de discussão.

É triste ver aquele espectáculo..


O Plano B foi imposto pela Troika e a oposição no parlamento como era de esperar colocou-o no centro do debate que na realidade não é algo desfasado do OE 2013, logo não estou a ver o problema algum nessa discussão que neste caso é por iniciativa da oposição parlamentar.

O repensar o Estado já deveria ter acontecido à pelo menos duas décadas atrás, se fosse realizado na altura própria hoje certamente o país não estaria na bancarrota.

Dai que que quanto mais for adiada a refundação do Estado e as reformas estruturais, o futuro esse fica cada vez mais distante e vamos cavando cada vez mais o nosso buraco.
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por MiamiBlue » 31/10/2012 9:55

artista Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:A questão de repensar as funções e o funcionamento do Estado faz todo o sentido e é fundamental.

Mas o debate que está a decorrer na Assembleia da Republica não é sobre o OE 2013???!!!


Eu diria que aquilo foi uma boa parte uns a empurrar as culpas para os outros... no fundo é um bocado reflexo da sociedade, basta ver o que muitos fazem aqui no forum! :roll:


Artista,

A presente discussão deveria ser sobre o OE 2013, ponto final. Mas a qualidade paupérrima dos nossos deputados leva a que se fale de tudo, menos do que se deveria efectivamente discutir.

A discussão é tão pobre e inócua que o próprio Governo que nem ainda tem este Orçamento aprovado, já vem falar de um Plano B e quantifica o dinheiro que necessita adicionalmente. O Orçamento ainda nem começou a ser executado!!!

Resumindo, o Governo vem aprovar um OE2013 em que não acredita e sabe que não é exequível.

E isso é que deveria estar a ser discutido, o repensar o Estado deverá ter o seu período e momento próprio de discussão.

É triste ver aquele espectáculo..
 
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por alexandre7ias » 30/10/2012 22:23

Hoje às 15:54
'Se for necessário' há 'Plano B', diz Passos

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, falou hoje sobre um eventual 'plano B' que o Governo terá acordado com a 'troika', para o caso de as medidas já anunciadas e contidas no Orçamento do Estado não serem suficientes.

Passos Coelho respondeu que "em todos os memorandos desde o seu início, há uma regra de que o Governo se compromete a adoptar todas as medidas contingentes necessárias para poder suprir quaisquer desvios de execução".

"O que esta regra que o senhor deputado apresentou como sendo um plano B significa é que, no corte adicional de quatro mil milhões de euros que o Governo se comprometeu a concretizar até 2014, o Governo está na disposição de adoptar medidas contingentes até 0,5 por cento do produto, se isso for necessário, e é isso que nós iremos fazer", afirmou, depois de confrontado acerca do significado de um 'plano B' pelo deputado comunista Honório Novo.

Mais tarde, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, clarificou que, a serem usadas, estas medidas contingentes serão cumpridas "predominantemente, ou quase exclusivamente, do lado da despesa".

No debate do Orçamento do Estado, o primeiro-ministro recusou ainda qualquer "ocultação" por parte do Governo e afirmou que deve "ficar bem claro" que o Executivo não está a preparar nenhum pedido de resgate.

"Que fique muito claro perante o país e os senhores deputados, porque não vale a pena insistir em fantasias, o Governo não está a preparar nenhum pedido de resgate", declarou Passos Coelho no debate do Orçamento do Estado para 2012 no Parlamento, em resposta a uma pergunta que Luís Fazenda (BE) tinha feito anteriormente e que o chefe de Governo não tinha ainda respondido.

Ainda sobre a eventualidade de um segundo resgate, Passos Coelho sublinhou que "não há nenhuma ocultação" quanto ao que o Governo está a fazer e que não pode ficar "nenhuma dúvida a esse respeito".

"O Governo nem está a preparar nenhum segundo resgate, nem está a preparar o caminho para um segundo resgate. Seria até perverso que um primeiro-ministro que vem aqui dizer quais são as condições importantes para cumprir o memorando de entendimento e poder com sucesso fechar o programa de ajustamento, que isso significa que está a preparar um segundo programa ou um segundo resgate", afirmou.

"Não está a preparar tal coisa", reforçou.

Em resposta ao secretário-geral do PS, António José Seguro, que perguntou a Passos Coelho quando informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Presidente da República, Cavaco Silva, sobre a intenção de refundar o memorando de entendimento, o primeiro-ministro disse que o "espírito de refundação" é "o que está implícito na conclusão da quinta reavaliação".

"A reavaliação evidentemente inclui os nossos parceiros, quer europeus, quer do FMI e da qual o senhor Presidente da República foi a primeira pessoa a ser informada, evidentemente", disse.

SOL/ Lusa
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Pedro, Pedrinho muito bem. Depois do A vem o B e se for preciso tens o C também ok !
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por artista_ » 30/10/2012 21:17

MiamiBlueHeart Escreveu:A questão de repensar as funções e o funcionamento do Estado faz todo o sentido e é fundamental.

Mas o debate que está a decorrer na Assembleia da Republica não é sobre o OE 2013???!!!


Eu diria que aquilo foi uma boa parte uns a empurrar as culpas para os outros... no fundo é um bocado reflexo da sociedade, basta ver o que muitos fazem aqui no forum! :roll:
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por MiamiBlue » 30/10/2012 19:53

A questão de repensar as funções e o funcionamento do Estado faz todo o sentido e é fundamental.

Mas o debate que está a decorrer na Assembleia da Republica não é sobre o OE 2013???!!!
 
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por Hramos3 » 30/10/2012 19:27

12h17 - O primeiro-ministro refere que é vital conduzir o país a um nível de dívida sustentável.

17h17 - "O que está em causa é fundamental: a sustentabilidade do Estado Social e a sua viabilidade financeira", lembrou o ministro das Finanças.

17h58 - "Não existe qualquer insustentabilidade da dívida no caso português" garante Vítor Gaspar


:roll:
 
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por alexandre7ias » 30/10/2012 18:37

Protestos contra Merkel podem 'descambar em violência'

O Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) considera «bastante provável» que a contestação social aumente durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel a Portugal e receia que alguns protestos possam vir a «descambar em violência».

A visita da chefe do governo alemão a Portugal, prevista para 12 de Novembro, é uma visita de alto risco e já está a ser preparada ao mais alto nível pelas forças e serviços de segurança portuguesas.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz do OSCOT, Felipe Pathé Duarte, disse ser «bastante provável» que o nível de contestação social nas ruas «suba para outro patamar» devido à «forte carga simbólica» que a visita de Angela Merkel terá.

«É bastante provável que o nível de contestação social aumente e que esta ascenda a um patamar mais violento, já que se vai tentar chamar a atenção da própria Angela Merkel para a situação portuguesa. E isso pode descambar em violência», afirmou.

Esta visita, lembrou, decorre num altura em que Portugal atravessa momentos de «forte contestação social e política» - e relatórios, quer do Serviço de Informações de Segurança (SIS), quer do Sistema de Segurança Interna, apontam para a possibilidade de haver violência associada às manifestações sociais.

«Atravessamos um momento difícil em que estão todas as condições reunidas para que isso possa acontecer», garante Pathé Duarte, ressalvando, contudo, que Portugal «não tem uma tradição de contestação social violenta» como existe na Grécia, Espanha ou Itália.

Um eventual aumento da violência associada aos protestos, a registar-se em Portugal, acontecerá «sempre de forma pontual e espontânea», refere este especialista, que, contudo, duvida que possam surgir actos violentos organizados «contra o Governo ou a própria Angela Merkel».

Mesmo assim, Felipe Pathé Duarte sublinha o «efeito mobilizador» da chanceler alemã, que acaba por ser um «símbolo da austeridade».

«A contestação vai subir de patamar também porque é muito mais mobilizador. Mesmo que nem todos – que fazem da austeridade a sua razão de luta - reconheçam Angela Merkel como a responsável ou arqui-inimiga», precisou.

A chefe do governo alemão desloca-se a Portugal para se reunir com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Merkel, que se fará acompanhar de uma comitiva de empresários, vai participar também numa conferência de investidores, em Lisboa.

Pathé Duarte lembrou que da mesma forma que as diversas plataformas, organizações e movimentos ligados aos protestos de rua já estão organizar as acções, as autoridades também já preparam minuciosamente essa visita, que vai decorrer sob «apertadas medidas de segurança».

«Não tenho sombra de dúvidas que as forças e serviços de segurança já estão atentos a essa situação e estarão à altura» da mesma, vincou.

Lusa/SOL


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Re: Conclusão

por Pantone » 30/10/2012 15:19

alexandre7ias Escreveu:
pepi Escreveu:
LedZeplin Escreveu:Este senhor com a sua politica Ultra Liberal vai levar o país para a miséria.


N te preocupes, a Constituição protege-te desses ultra liberais...
:roll:


Não deves ter visto!

Aqui fica mais uma vez para não teres duvidas que a culpa não foi da Constituição e que a tua afirmação não corresponde a verdade!


alexandre, estás a ver a história ao contrário...
Quem se comporta como quem é apontado no vídeo são os que estão protegidos pela constituição (são aliás os que a conceberam...).
 
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Re: Conclusão

por alexandre7ias » 30/10/2012 14:54

pepi Escreveu:
LedZeplin Escreveu:Este senhor com a sua politica Ultra Liberal vai levar o país para a miséria.


N te preocupes, a Constituição protege-te desses ultra liberais...
:roll:


Não deves ter visto!

Aqui fica mais uma vez para não teres duvidas que a culpa não foi da Constituição e que a tua afirmação não corresponde a verdade!

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Re: Conclusão

por pepi » 30/10/2012 14:43

LedZeplin Escreveu:Este senhor com a sua politica Ultra Liberal vai levar o país para a miséria.


N te preocupes, a Constituição protege-te desses ultra liberais...
:roll:
 
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por alexandre7ias » 30/10/2012 14:40

JMHP Escreveu:"Vale de muito pouco a Constituição proteger direitos sociais se o Estado não tem dinheiro para os pagar"


Primeiro-ministro defende que faltam recursos ao Estado e que é, por isso, necessário reformar o Estado Social. Mas o objectivo, garante, não é reduzi-lo.
Respondendo às críticas de Jerónimo de Sousa, que acusava o Governo de querer reduzir o Estado Social, Passos refutou. “É exactamente o contrário”, defendeu. “Num País que viu muitos dos seus líderes políticos falar mais na cultura dos direitos do que dos deveres, constatámos que esses políticos, quando estavam à frente do Governo, conduziram sempre para um caminho de insustentabilidade as políticas q deviam assegurar” os direitos sociais, denunciou.

“Vale de pouco, vale de muito pouco a Constituição proteger os direitos sociais quando o Estado não tem dinheiro para os pagar”, sublinhou, no debate do Orçamento do Estado. “Se queremos direitos sociais temos que acabar com a insustentabilidade da dívida e falta de rigor” com que os orçamentos de Estado são executados, projectou.

Em resposta a Nuno Magalhães, que disse não ser necessário mexer na Constituição para modificar o Estado Social, o primeiro-ministro mostrou estar de acordo. “Não precisamos de mexer na Constituição para fazer uma reforma mais profunda do Estado. Mas não podemos excluir essa hipótese. É isso que significa fazer um debate que não tenha qualquer preconceito ideológico ou de outra natureza”, destacou.

Passos apontou o Orçamento do Estado ao futuro de resolução da crise. “Queremos com este OE criar condições para, em conjunto com um corte permanente de despesa até 2014, dar garantia aos nossos parceiros de que estaremos em condições de cumprir o nosso memorando e de virar a página, uma das mais difíceis da nossa história”.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=587187


Vale de muito pouco os Portugueses pagarem impostos e serem mansos se o Estado nada dá aos mesmos!
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Re: Conclusão

por Pantone » 30/10/2012 14:38

LedZeplin Escreveu:Este senhor com a sua politica Ultra Liberal vai levar o país para a miséria.

Um radical das políticas ultra-liberais! Aliás, basta consultar os manuais e vê-se imediatamente que esses malandros defendem subidas de impostos e intervenção do Estado na Economia às pázadas!

O que eu tenho pena, é que o disparate não pague imposto, pelo menos assim ficava menos para os outros pagarem...
 
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por Pemides » 30/10/2012 14:37

Finalmente estamos a chegar a algum lado... quando é que foi a última vez que portugal registou um superavit?

O estado gasta consistentemente mais dinheiro do que as receitas que recebe. E é aparente que os portugueses não querem pagar mais impostos. Só há uma solução: cortar na despesa a todo o custo. Começar pelas gorduras, muito bem, mas se não chegarem, é preciso cortar carne e osso.
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Conclusão

por Massao1 » 30/10/2012 13:55

JMHP Escreveu:"Vale de muito pouco a Constituição proteger direitos sociais se o Estado não tem dinheiro para os pagar"


Primeiro-ministro defende que faltam recursos ao Estado e que é, por isso, necessário reformar o Estado Social. Mas o objectivo, garante, não é reduzi-lo.
Respondendo às críticas de Jerónimo de Sousa, que acusava o Governo de querer reduzir o Estado Social, Passos refutou. “É exactamente o contrário”, defendeu. “Num País que viu muitos dos seus líderes políticos falar mais na cultura dos direitos do que dos deveres, constatámos que esses políticos, quando estavam à frente do Governo, conduziram sempre para um caminho de insustentabilidade as políticas q deviam assegurar” os direitos sociais, denunciou.

“Vale de pouco, vale de muito pouco a Constituição proteger os direitos sociais quando o Estado não tem dinheiro para os pagar”, sublinhou, no debate do Orçamento do Estado. “Se queremos direitos sociais temos que acabar com a insustentabilidade da dívida e falta de rigor” com que os orçamentos de Estado são executados, projectou.

Em resposta a Nuno Magalhães, que disse não ser necessário mexer na Constituição para modificar o Estado Social, o primeiro-ministro mostrou estar de acordo. “Não precisamos de mexer na Constituição para fazer uma reforma mais profunda do Estado. Mas não podemos excluir essa hipótese. É isso que significa fazer um debate que não tenha qualquer preconceito ideológico ou de outra natureza”, destacou.

Passos apontou o Orçamento do Estado ao futuro de resolução da crise. “Queremos com este OE criar condições para, em conjunto com um corte permanente de despesa até 2014, dar garantia aos nossos parceiros de que estaremos em condições de cumprir o nosso memorando e de virar a página, uma das mais difíceis da nossa história”.

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Este senhor com a sua politica Ultra Liberal vai levar o país para a miséria.
 
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por JMHP » 30/10/2012 13:40

"Vale de muito pouco a Constituição proteger direitos sociais se o Estado não tem dinheiro para os pagar"


Primeiro-ministro defende que faltam recursos ao Estado e que é, por isso, necessário reformar o Estado Social. Mas o objectivo, garante, não é reduzi-lo.
Respondendo às críticas de Jerónimo de Sousa, que acusava o Governo de querer reduzir o Estado Social, Passos refutou. “É exactamente o contrário”, defendeu. “Num País que viu muitos dos seus líderes políticos falar mais na cultura dos direitos do que dos deveres, constatámos que esses políticos, quando estavam à frente do Governo, conduziram sempre para um caminho de insustentabilidade as políticas q deviam assegurar” os direitos sociais, denunciou.

“Vale de pouco, vale de muito pouco a Constituição proteger os direitos sociais quando o Estado não tem dinheiro para os pagar”, sublinhou, no debate do Orçamento do Estado. “Se queremos direitos sociais temos que acabar com a insustentabilidade da dívida e falta de rigor” com que os orçamentos de Estado são executados, projectou.

Em resposta a Nuno Magalhães, que disse não ser necessário mexer na Constituição para modificar o Estado Social, o primeiro-ministro mostrou estar de acordo. “Não precisamos de mexer na Constituição para fazer uma reforma mais profunda do Estado. Mas não podemos excluir essa hipótese. É isso que significa fazer um debate que não tenha qualquer preconceito ideológico ou de outra natureza”, destacou.

Passos apontou o Orçamento do Estado ao futuro de resolução da crise. “Queremos com este OE criar condições para, em conjunto com um corte permanente de despesa até 2014, dar garantia aos nossos parceiros de que estaremos em condições de cumprir o nosso memorando e de virar a página, uma das mais difíceis da nossa história”.

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por mcarvalho » 30/10/2012 8:07

Perplexidades orçamentais 2006-2013

O povo que pode trabalhar decresceu nos últimos seis anos (2006-2011), o PIB cresceu a menos de 1% ao ano, mas o preço da casa da democracia aumentará mais de 65% entre 2006 e 2013, e o forrobodó das empresas públicas e sacos azuis escondidos do orçamento aumentou a fatura fiscal em mais de 730%. Como não exigir a refundação do regime?

OAM

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