OffTopic_Greves
Braço de ferro entre o Governo e os maiores sindicatos dos trabalhadores portuários pode ser o embrião de um protesto globalizado. Como nunca se viu noutro sector.
Quando os estivadores começarem hoje às 13.00 a desfilar da Praça do Município em direção à Assembleia da República, cerca de 200 portos em toda a Europa vão parar. A solidariedade dos estivadores de vários países com os portugueses transforma este protesto numa luta global no Velho Continente e, nesta fase, acreditam, já imparável. Na génese de tudo isto, um grupo de pouco mais de três centenas de estivadores irreverentes - o núcleo duro dos grevistas - que têm dado muitas dores de cabeça à polícia e gostam de se fazer anunciar ao som de petardos. As organizações sindicais dos trabalhadores portuários europeus estão de olhos fixos em Lisboa e destacaram dirigentes para ancorarem na capital portuguesa. São esperados cerca de uma centena.
A importância desta ação de protesto está bem patente na "manchete" do site do Conselho Mundial dos Trabalhadores Portuários (IDC - International Dockworkers Council), onde o destaque vai para o anúncio da manifestação dos estivadores portugueses contra a nova lei, que deverá ser hoje aprovada no Parlamento. A frase "we'll never walk alone. Proud to be a docker" (Nunca mais vais caminhar sozinho. Orgulho em ser estivador) - uma referência ao lema da dura greve dos estivadores do porto de Liverpool nos anos 90.
Fonte dn
Comparado com isto qualquer greve geral em Portugal é coisa de meninos.Pode-se gostar ou não mas quem não gostaria de ter este tipo de apoio.
E depois ainda dizem que os sindicatos não servem para nada.
Uma outra noticia interessante: A dualidade de condições entre gente a fazer o mesmo e a ganhar de forma diferente.De um lado os direitos adquiridos sabe-se lá como (se alguem os pediu,alguem os deu) e do outro a carne para canhão da estiva,dos que precisam do trabalham e por isso sujeitam-se ao que aparace.Pelo meio,o intermediário que sem fazer nenhum,ganha o seu à custa do trabalho dos outros.
O “esquema” de cada porto é único e só há uma regra comum a todos: quem falar vai ter problemas. No caso do porto de Leixões, os trabalhadores efetivos (cerca de 90) não falam “para não serem perseguidos” e os contratados a prazo – apenas 28, mas a trabalhar, segundo afirmam, dois turnos por dia sistematicamente – só falam sob anonimato “para não irem parar ao desemprego”.
“Os estivadores começavam na profissão porque tinham alguém da família no meio. Hoje, esses que nos trouxeram, e que também foram precários há décadas, deitam a mão ao peito quando vêem os direitos que conquistaram serem retirados aos filhos e aos netos”, explica um dos estivadores de Leixões, cujo contrato é renovado anualmente.
Garante que gostava de ter folgas como os trabalhadores “normais” e gostava de não ter de trabalhar dois turnos por dia (das 8 às 24 horas) para ganhar pouco mais de mil euros por mês. “Só ganhamos horas extra a partir do 21.º turno trabalhado”, refere, dizendo-se “explorado” a todos os níveis.
“Veja-se o exemplo do trabalho de estiva: há a ganga [equipa] de estiva [no navio] e a ganga de peação [prende a carga no navio], teoricamente são duas equipas e ao armador é faturado o trabalho de duas equipas. Mas nós fazemos o trabalho de ambas e ganhamos só uma. Quem mete o resto ao bolso?”, questiona outro estivador a termo, desses que têm tendência a vir a ser a norma, uma vez que “não há vagas para efetivos no porto”.
Com um salário base de 725€, resta aos temporários trabalhar e “não levantar ondas”.
“Apoiamos a greve dos colegas do Sul, se pudessemos também a faziamos. Quem assinou o acordo foi um sindicato onde ninguém se revê e ao qual não temos acesso também: já nos avisaram para nem pensar em nos sindicalizarmos, pois não renovam o contrato”, refere.
Com o porto de Leixões a “trabalhar a 300%”, agravam-se as condições de trabalho que os estivadores afirmam ser desumanas: “Os efetivos não ficam mais de duas horas numa máquina elevatória, pois dá cabo das costas. Nós fazemos turnos de 16 horas lá em cima e até a refeição temos de levar”, aponta o jovem estivador.
“Somos carne para canhão”, conclui o jovem estivador.
Contactada pelo JN/Dinheiro Vivo, a Administração dos Portos do Douro e de Leixões negou ter conhecimento das situações relatadas.
A Associação GPL (Empresa de Trabalho Portuário Douro Leixões) respondeu, por seu turno, que a polivalência de funções é essencial à produtividade do porto de Leixões, desmentindo que haja turnos de 16 horas.
“Em Leixões, extinguiu-se há muito a perversa monovalência profissional, instituindo-se em definitivo a polivalência funcional que fez caducar o retrógrado princípio da especialização artificial que ancorava cada trabalhador no privilégio da sua disponibilidade para executar uma função única, independentemente das necessidades de serviço, o que gerava improdutividades insuportáveis para a economia portuária”, afirma a administração da GPL.
A empresa atribui as greves do Sul a lutas sindicais e diz que Leixões sempre teve um “historial de pacificidade laboral e propensão sindical para privilegiar o diálogo cooperante para a solução dos problemas“.
Quando os estivadores começarem hoje às 13.00 a desfilar da Praça do Município em direção à Assembleia da República, cerca de 200 portos em toda a Europa vão parar. A solidariedade dos estivadores de vários países com os portugueses transforma este protesto numa luta global no Velho Continente e, nesta fase, acreditam, já imparável. Na génese de tudo isto, um grupo de pouco mais de três centenas de estivadores irreverentes - o núcleo duro dos grevistas - que têm dado muitas dores de cabeça à polícia e gostam de se fazer anunciar ao som de petardos. As organizações sindicais dos trabalhadores portuários europeus estão de olhos fixos em Lisboa e destacaram dirigentes para ancorarem na capital portuguesa. São esperados cerca de uma centena.
A importância desta ação de protesto está bem patente na "manchete" do site do Conselho Mundial dos Trabalhadores Portuários (IDC - International Dockworkers Council), onde o destaque vai para o anúncio da manifestação dos estivadores portugueses contra a nova lei, que deverá ser hoje aprovada no Parlamento. A frase "we'll never walk alone. Proud to be a docker" (Nunca mais vais caminhar sozinho. Orgulho em ser estivador) - uma referência ao lema da dura greve dos estivadores do porto de Liverpool nos anos 90.
Fonte dn
Comparado com isto qualquer greve geral em Portugal é coisa de meninos.Pode-se gostar ou não mas quem não gostaria de ter este tipo de apoio.
E depois ainda dizem que os sindicatos não servem para nada.
Uma outra noticia interessante: A dualidade de condições entre gente a fazer o mesmo e a ganhar de forma diferente.De um lado os direitos adquiridos sabe-se lá como (se alguem os pediu,alguem os deu) e do outro a carne para canhão da estiva,dos que precisam do trabalham e por isso sujeitam-se ao que aparace.Pelo meio,o intermediário que sem fazer nenhum,ganha o seu à custa do trabalho dos outros.
O “esquema” de cada porto é único e só há uma regra comum a todos: quem falar vai ter problemas. No caso do porto de Leixões, os trabalhadores efetivos (cerca de 90) não falam “para não serem perseguidos” e os contratados a prazo – apenas 28, mas a trabalhar, segundo afirmam, dois turnos por dia sistematicamente – só falam sob anonimato “para não irem parar ao desemprego”.
“Os estivadores começavam na profissão porque tinham alguém da família no meio. Hoje, esses que nos trouxeram, e que também foram precários há décadas, deitam a mão ao peito quando vêem os direitos que conquistaram serem retirados aos filhos e aos netos”, explica um dos estivadores de Leixões, cujo contrato é renovado anualmente.
Garante que gostava de ter folgas como os trabalhadores “normais” e gostava de não ter de trabalhar dois turnos por dia (das 8 às 24 horas) para ganhar pouco mais de mil euros por mês. “Só ganhamos horas extra a partir do 21.º turno trabalhado”, refere, dizendo-se “explorado” a todos os níveis.
“Veja-se o exemplo do trabalho de estiva: há a ganga [equipa] de estiva [no navio] e a ganga de peação [prende a carga no navio], teoricamente são duas equipas e ao armador é faturado o trabalho de duas equipas. Mas nós fazemos o trabalho de ambas e ganhamos só uma. Quem mete o resto ao bolso?”, questiona outro estivador a termo, desses que têm tendência a vir a ser a norma, uma vez que “não há vagas para efetivos no porto”.
Com um salário base de 725€, resta aos temporários trabalhar e “não levantar ondas”.
“Apoiamos a greve dos colegas do Sul, se pudessemos também a faziamos. Quem assinou o acordo foi um sindicato onde ninguém se revê e ao qual não temos acesso também: já nos avisaram para nem pensar em nos sindicalizarmos, pois não renovam o contrato”, refere.
Com o porto de Leixões a “trabalhar a 300%”, agravam-se as condições de trabalho que os estivadores afirmam ser desumanas: “Os efetivos não ficam mais de duas horas numa máquina elevatória, pois dá cabo das costas. Nós fazemos turnos de 16 horas lá em cima e até a refeição temos de levar”, aponta o jovem estivador.
“Somos carne para canhão”, conclui o jovem estivador.
Contactada pelo JN/Dinheiro Vivo, a Administração dos Portos do Douro e de Leixões negou ter conhecimento das situações relatadas.
A Associação GPL (Empresa de Trabalho Portuário Douro Leixões) respondeu, por seu turno, que a polivalência de funções é essencial à produtividade do porto de Leixões, desmentindo que haja turnos de 16 horas.
“Em Leixões, extinguiu-se há muito a perversa monovalência profissional, instituindo-se em definitivo a polivalência funcional que fez caducar o retrógrado princípio da especialização artificial que ancorava cada trabalhador no privilégio da sua disponibilidade para executar uma função única, independentemente das necessidades de serviço, o que gerava improdutividades insuportáveis para a economia portuária”, afirma a administração da GPL.
A empresa atribui as greves do Sul a lutas sindicais e diz que Leixões sempre teve um “historial de pacificidade laboral e propensão sindical para privilegiar o diálogo cooperante para a solução dos problemas“.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
.Hoje às 11:10
João Proença: 'Faço greve no dia 14'
Manuel A. Magalhães
A UGT não se junta à greve geral decretada pela CGTP, mas João Proença fará greve, porque a FESAP aderiu. E desconta um dia de salário.
Angela Merkel vem a Lisboa. A UGT estará nas manifestações de protesto?
Não. Merkel é ‘a mulher da austeridade’, que põe em causa o futuro da Europa. Mas nunca contestaria a visita de um chefe de Estado, a não ser a vinda de um ditador.
Dois dias depois tem uma greve geral, convocada pela CGTP, a que a UGT não adere, e se transformou numa greve geral europeia.
Não há uma greve geral europeia, tentou vender-se essa ideia. Em nenhum país do centro da Europa vai haver greves. Há é uma jornada europeia com manifestações e várias formas de luta. Greves só nos países do Sul.
Há uma greve ibérica, pelo menos.
Não há uma greve ibérica. Cada greve tem os seus motivos. E em Portugal haverá sindicatos da UGT que farão greve nesse dia, nomeadamente da Função Pública.
O João Proença é funcionário público. Faz greve?
Farei, sim. Como sempre fiz, quando o meu sindicato [a FESAP] decretou greves. E darei indicações para me descontarem um dia de salário. Tecnicamente, portanto, estarei em greve no dia 14.
A CGTP inviabilizou a greve conjunta por não ter falado com a UGT?
Tem de haver discussão para objectivos comuns. Mesmo em 1998, na primeira greve geral, em que não havia relações ente a UGT e a CGTP houve reuniões privadas. Agora tentou-se impor um calendário e não houve respeito pela UGT. Mas apoiaremos os nossos sindicatos que fizerem greve no dia 14.
Quando é que acha que este governo cai? Era bom ter eleições antecipadas?
Não sei, mas a instabilidade é indesejável. Eleições antecipadas seriam um mau sinal, embora admito que se possa chegar a um momento em que sejam inevitáveis. Agora, esperamos que haja uma remodelação do Governo. Seria muito importante.
Porquê?
Porque este Governo tem uma estrutura que não faz sentido. Não funciona. Ninguém faz a coordenação económica. Tem excesso de secretários de Estado, muitos incompetentes. E ministérios sobre-dimensionados. Há directores-gerais na Administração Pública que nunca falaram com um ministro deste Governo.
Fonte: Sol
PS: A corrupção existe de facto em todo o lado
Bem sei que a culpa não e' das pessoas mas sim de quem criou esta monstruosidade de estado dependentes que e' cada vez mais visível nestas greves e manifestações e alguma coisa terá de ser feita porque e' impossível continuar a sustentar o actual chamado estado social ajuste esse que terá ser feito pelo lado da despesa que e onde esta o problema.
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artista Escreveu:Ok, eu percebo isso, mas acho que estás a orientar mal as tuas críticas... e, sobretudo, estás a ser injusto na forma como as orientas, na forma como expressas as críticas!
Injusto?... com quem?!.. Mas alguma daquela gente, está preocupada com a minha reforma daqui 27 anos?!
De uma coisa estou certo, o interesse deles são os meus impostos que nem com aumento brutal que vou levar em 2013, não chegam para sustentar aquela gente toda.
Ok, eu percebo isso, mas acho que estás a orientar mal as tuas críticas... e, sobretudo, estás a ser injusto na forma como as orientas, na forma como expressas as críticas!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:JMHP Escreveu:bar38 Escreveu:E´a completa banalização do direito a´greve e o grande problema do estado a mais.
Mas ainda alguém ouve essa gente?!... Eles fazem parte da Despesa de que os contribuintes portugueses querem-se ver livres.
Podes não concordar, eu provavelmente também não concordo. Mas o teu comentário é infeliz... as pessoas são a despesa que os contribuintes se querem ver livres, mas essas pessoas também têm acordos estabelecidos que estão todos os dias a ser quebrados. Essas pessoas têm famílias e despesas para pagar e, digo eu, legitimamente, não se sentem culpadas pela situação a que o país chegou, não se sentem culpadas por uns tipos que mandam nisto decidirem endividar o país para construir auto-estradas, comprar submarinos, ou salvar bancos. Como não se sentem culpadas de essas mesmas pessoas estarem a decidir cortar nos mesmos e deixar os do costume de fora!
Olhar só para o lado que nos dá jeito não me parece boa prática, ainda para mais com comentários do género dos que fizeste!
Mas devo ser eu que estou a ver mal!
Oh Artista... Como BOM contribuinte e trabalhador que sou, eu só quero é que os meus impostos sejam bem geridos e aplicados, o resto é conversa.
40 anos de despesismos e um Estado a engordar sem limites para mim são motivos suficientes para eu duvidar deste Estado Social que mais parece um polvo que nos puxa a todos para a pobreza.
Por fim, sou adulto o suficiente e tenho a inteligência para perceber que o que hoje pago de impostos jamais me será retribuído na minha reforma, pois quando chegar a devida altura, ela por e simples não existirá.
JMHP Escreveu:bar38 Escreveu:E´a completa banalização do direito a´greve e o grande problema do estado a mais.
Mas ainda alguém ouve essa gente?!... Eles fazem parte da Despesa de que os contribuintes portugueses querem-se ver livres.
Podes não concordar, eu provavelmente também não concordo. Mas o teu comentário é infeliz... as pessoas são a despesa que os contribuintes se querem ver livres, mas essas pessoas também têm acordos estabelecidos que estão todos os dias a ser quebrados. Essas pessoas têm famílias e despesas para pagar e, digo eu, legitimamente, não se sentem culpadas pela situação a que o país chegou, não se sentem culpadas por uns tipos que mandam nisto decidirem endividar o país para construir auto-estradas, comprar submarinos, ou salvar bancos. Como não se sentem culpadas de essas mesmas pessoas estarem a decidir cortar nos mesmos e deixar os do costume de fora!
Olhar só para o lado que nos dá jeito não me parece boa prática, ainda para mais com comentários do género dos que fizeste!
Mas devo ser eu que estou a ver mal!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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O problema não são as greves mas sim as suas causas e muitas delas têm por base conceitos de gestão baseados em orientações politicas.
Na empresa congenere da minha lá para os lados da Inglaterra,terra pobre e atrasada a empresa têm 4 sindicalistas a tempo inteiro ao seu serviço que não fazem mais nada do que percorrer o País de ponta a ponta como elo de ligação entre a administração central e os funcionários.
Na Alemanha,o representante sindical têm direito a gabinete e viatura de empresa.
Conclusão obvia: Sindicalismo saudável e livre de amarras politicas resulta em bom ambiente de trabalho e crescimento da empresa.
Passem bem.
Na empresa congenere da minha lá para os lados da Inglaterra,terra pobre e atrasada a empresa têm 4 sindicalistas a tempo inteiro ao seu serviço que não fazem mais nada do que percorrer o País de ponta a ponta como elo de ligação entre a administração central e os funcionários.
Na Alemanha,o representante sindical têm direito a gabinete e viatura de empresa.
Conclusão obvia: Sindicalismo saudável e livre de amarras politicas resulta em bom ambiente de trabalho e crescimento da empresa.
Passem bem.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Só faz greve quem pode, não é quem quer.
A greve ao contrario do que muitos julgam é uma invenção do Capitalismo pois no Comunismo Não se faz greves.
O problema é que em Países fracos como Portugal cada um com um pouco de força faz o que quer.
A greve ao contrario do que muitos julgam é uma invenção do Capitalismo pois no Comunismo Não se faz greves.
O problema é que em Países fracos como Portugal cada um com um pouco de força faz o que quer.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Las_Vegas Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Trabalhadores da STCP fazem greve dia 14
Publicado às 13.05
...
blablabla queremos subsídios blablabla
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Os ex-trabalhadores da STCP continuam a angariar assinaturas para reunirem uma verba necessária para pagar a um advogado que interponha uma providência cautelar para travar a retirada dos passes gratuitos daqueles funcionários.
Ex-trabalhadores? e também fazem greve? vai ser o caos!
Será que eles estão a contar em pagar os honorários do advogado ou pedem uma verba ao Estado para pagar?!

alexandre7ias Escreveu:Trabalhadores da STCP fazem greve dia 14
Publicado às 13.05
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blablabla queremos subsídios blablabla
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Os ex-trabalhadores da STCP continuam a angariar assinaturas para reunirem uma verba necessária para pagar a um advogado que interponha uma providência cautelar para travar a retirada dos passes gratuitos daqueles funcionários.
Ex-trabalhadores? e também fazem greve? vai ser o caos!
Este tópico começa a mostrar como chegamos onde chegamos... torna-se ridículo o número de greves... Este país está a precisar de uma requisição civil para toda a Função pública e outras de interesse nacional
(ps:sou funcionário público embora a prazo)
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Trabalhadores da STCP fazem greve dia 14
Publicado às 13.05
Os mais de 300 trabalhadores da Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto, em greve contra a concessão da rede de transportes públicos, aprovaram, esta terça-feira, por unanimidade, uma moção de adesão à greve de 14 de novembro.
Trabalhadores da STCP aderem à greve geral
Foi por "unanimidade" que os trabalhadores da da Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto (STCP) decidiram, num plenário realizado junto da Recolha de Francos, no Porto, a adesão à greve de 14 de novembro e a aprovação de uma moção para entregar ao Conselho de Administração da empresa pública.
"Temos uma moção para entregar junto da administração. Queremos ir para a mesa negocial, conhecer qual é a realidade e o que pretendem fazer com a STCP", disse à Lusa Vítor Costa, dirigente do Sindicato Nacional de Motoristas.
Segundo aquele sindicalista, o "fundamental" para os trabalhadores é "participar", para assim poderem dar sugestões e para poderem contribuir para que a "STCP se mantenha como operadora principal na área metropolitana do Porto".
"Para isso, o Conselho de Administração tem de estar disponível para vir para a mesa negocial e discutir com as organizações representativas dos trabalhadores", disse.
Os trabalhadores da STCP estão a realizar uma greve e a paralisação afetará o normal serviço dos transportes públicos entre as 09.30 horas e as 16.30 horas.
Depois da primeira ação de luta dos trabalhadores da STCP - a adesão à greve de 14 de novembro -, e caso a administração não esteja disponível para discutir, Vítor Costa admitiu que as "ações de luta" podem "provavelmente ser intensificadas".
"Se não vierem ao nosso encontro, poderemos intensificar até ao final do ano e no início do próximo ano", declarou à Lusa.
Com uma faixa onde se podia ler "Trabalhadores da STCP contra roubo dos salários. Contra a redução dos transportes aos utentes", os funcionários em greve desfilaram até à sede da STCP, para entregar a moção ao Conselho de Administração da empresa.
Os trabalhadores "estão contra o Plano Estratégico dos Transportes (PET), que prevê a reestruturação da empresa, a sua fusão com a Metro do Porto e a concessão de toda a operação da STCP".
Cortes salariais, redução do pagamento nos feriados e horas extraordinárias, redução de oferta ao público, falta de efetivo de motoristas e entrega de concessões a custo zero são alguns dos motivos da luta dos trabalhadores da STCP.
Os ex-trabalhadores da STCP continuam a angariar assinaturas para reunirem uma verba necessária para pagar a um advogado que interponha uma providência cautelar para travar a retirada dos passes gratuitos daqueles funcionários.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... 57&page=-1
Ontem às 15:07
Função Pública adere à greve de 14 de Novembro
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) anunciou hoje uma greve dos trabalhadores da administração pública a 14 de Novembro, o mesmo dia da paralisação convocada pela CGTP contra as medidas de austeridade. O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) também anunciou este fim-de-semana que vai marcar uma greve para 14 Novembro, contra as medidas de austeridade.
Em comunicado, o STE adianta que os seus associados se pronunciaram «por larga maioria» a favor de uma greve nacional, “porque não é possível continuar a assistir sem agir ao delírio de medidas penalizadoras de quem trabalha e, de modo especial, de quem trabalha na administração pública, com uma incompreensível sanha persecutória”.
Na base do protesto dos trabalhadores da função pública estão medidas como o corte de um mês de salário (um subsídio), o corte de, em média, 5% nas remunerações superiores a 1.500 euros, o congelamento de promoções e progressões, a redução do valor das pensões e alteração da idade de reforma e o alargamento dos descontos às horas extraordinárias e suplementos remuneratórios.
Também criticadas pelo STE são a diminuição do pagamento do trabalho extraordinário (para valores “abaixo do sector privado”), a redução em 10% na remuneração base diária para baixas médicas a partir do 4.º e até ao 30.º dia, o corte, para metade, do valor das licenças extraordinárias dos trabalhadores em mobilidade especial e as alterações ao IRS. Segundo o STE, os trabalhadores da administração pública perderam, em termos reais, “entre 11 e 17,5%” em 2012 e “14 a 26,9%” entre 2010 e 2012.
Já o SINTAP alega, em comunicado emitido no sábado, depois de uma reunião do conselho geral, que «o Orçamento do Estado apresentado pelo Governo pretende impor aos portugueses uma ultra-austeridade totalmente inaceitável, que exige sacrifícios brutais, agrava a crise económica, provoca um acentuado aumento do desemprego e da pobreza e exclusão e aumenta gravemente a injustiça fiscal e social».
O SINTAP aponta que «o Governo exigiu grandes sacrifícios em 2012, em especial aos trabalhadores da Administração Pública e, apesar disso, não foi capaz de cumprir os objetivos do défice, face ao falhanço nas receitas provenientes do IVA e do IRC, para o qual contribuiu o aumento da fraude fiscal».
(notícia actualizada às 17h17.)
Lusa/SOL
Trabalhadores do Metro juntam-se à greve geral da CGTP
Metro de Lisboa (Foto: João Girão)
Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa contestam os despedimentos previstos no Orçamento do Estado para 2013
Cerca de 400 trabalhadores do Metropolitano de Lisboa reunidos hoje em plenário decidiram juntar-se à greve geral decretada para 14 de novembro e preparar novas formas de luta depois disso, para contestar os despedimentos previstos no Orçamento do Estado.
Numa moção aprovada por unanimidade e aclamação, os trabalhadores dizem estar "conscientes da necessidade de derrotar toda a ofensiva imposta quer pelo governo quer pela administração".
Por isso, vão entregar terça-feira uma proposta de revisão parcial do Acordo de Empresa (AE) e "prosseguir a luta, caso o Conselho de Administração, em tempo oportuno, não responder à proposta reivindicativa".
Em declarações à Lusa, Paulo Alves, da Comissão de Trabalhadores, explicou que "o que está em causa é o não cumprimento do AE no que respeita ao pagamento das horas extraordinárias e dos subsídios de férias e de natal".
Em causa está também o despedimento de 20% dos funcionários previsto no Orçamento do Estado para 2013, o que representa 300 trabalhadores, e a "tentativa do Estado de privatizar a empresa a todo o custo", disse.
Presente no plenário, o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Pedro Filipe Soares disse à Lusa estar a mostrar "solidariedade num momento em que, segundo a previsão do OE, 20% dos trabalhadores serão despedidos".
"Temos de defender os trabalhadores porque o desemprego que existe já é o bastante, o Governo não precisa de criar mais", frisou.
O deputado criticou a possibilidade de privatização da empresa, afirmando que é "um mau negócio para os trabalhadores".
O plenário dos trabalhadores do metro foi feito à porta da sede da empresa, em Lisboa, por a administração ter recusado que se realizasse dentro das instalações.
Para a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) está é "uma atitude prepotente, sem procedentes na história do Metropolitano de Lisboa".
Contactada pela Lusa, a administração do Metropolitano de Lisboa disse "não ter conhecimento do caderno reivindicativo dos trabalhadores que foi hoje apresentado no plenário, e desconhece as matérias discutidas".
A administração "aguarda que lhe seja entregue o documento, como é habitual nestas circunstâncias, que será analisado e sobre o qual oportunamente se pronunciará".
Dinheiro Vivo | Lusa
Inspetores do SEF vão fazer greve
Publicado hoje às 13:00
O Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização (SCIF) do SEF anunciou, esta segunda-feira, que vai realizar uma greve e uma paralisação às horas extraordinárias por tempo indeterminado por considerarem o Orçamento de Estado "ilegítimo".
"Vamos de facto fazer greve, porque é isso que os associados nos pedem", disse à agência Lusa o presidente do sindicato, Acácio Pereira, após esta estrutura ter realizado plenários com os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em vários locais do país.
O presidente do SCIF adiantou que o dia da greve e as datas para a paralisação às horas extraordinárias por tempo indeterminado vão ser decididos em breve, após a realização dos plenários com os trabalhadores dos Açores e da Madeira, que se realizam, na quarta-feira na e quinta-feira.
Em causa estão as medidas que constam no Orçamento de Estado para 2013 e a não realização de admissões de inspetores no SEF desde 2004.
"Temos um Orçamento de Estado que do nosso ponto de vista é ilegítimo", disse Acácio Pereira, sublinhando que os inspetores do SEF sentem-se "duplamente penalizados" e "discriminados" em relação aos outros órgãos de polícia criminal tutelados pelo Ministério da Administração Interna.
O sindicalista sustentou que "há um tratamento discriminativo por parte do Governo em relação ao SEF face aos outros órgãos de polícia criminal", nomeadamente no que toca à admissões e promoções.
"Os outros têm possibilidade de admissões, o SEF não tem; os outros têm possibilidades de promoções, o SEF não tem; aos outros aplica-se a Lei 12/A, ao SEF não é aplicada. Nós não admitimos ser tratados desta maneira, que, do nosso ponto de vista, é indigna", frisou.
Acácio Pereira referiu também que desde 2004 "não há admissões de pessoal no SEF", numa altura em que o tráfego e o número de passageiros têm vindo a aumentar.
"Os inspetores do SEF não reivindicam dinheiro, não são questões monetárias que estão em cima da mesa. São fatores de gestão, que põem em causa a segurança do país e a soberania nacional", disse.
Segundo o presidente do sindicato, a greve às horas extraordinárias pode por em causa as operações de fiscalização do SEF e o trabalho de escolta, uma vez que a maioria destes serviços se realiza após o turno de trabalho e sem receberem qualquer tipo de remuneração.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
.CGTP entregou pré-aviso de greve geral
Publicado ontem às 15:06
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, criticou, esta segunda-feira, o Orçamento do Estado para 2013 e lembrou que a política de direita está a destruir as relações de trabalho e a acentuar a pobreza em Portugal.
"Este é um orçamento descredibilizado não só pela oposição, mas também por pessoas que apoiam o Governo neste momento", disse o líder da central sindical aquando da entrega do pré-aviso de greve para dia 14 de novembro no Ministério da Economia, em Lisboa.
As políticas que têm sido desenvolvidas e que "emanam do memorando da 'troika' - Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - em simultâneo com a política de direita estão a destruir as relações de trabalho e, acima de tudo, a acentuar as desigualdades e a pobreza em Portugal", destacou Arménio Carlos.
O dirigente sindical manifestou também a sua confiança quanto à adesão à greve de 14 de novembro, tendo dito que se de trata de uma reação "à agressão a todos os trabalhadores, independentemente dos partidos em quem votaram - PSD, PS, CDS-PP, PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes e noutros partidos sem filiação".
No fundo, a mensagem pretende sublinhar que "a ofensiva é global, portanto a resposta tem de ser geral", concluiu.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Contra proposta do OE2013
Magistrados do Ministério Público admitem fazer greve até final de Novembro
Sindicato diz que magistrados não vão aderir à greve geral de 14 de Novembro (Foto: Adriano Miranda)
Os magistrados do Ministério Público admitem marcar uma greve em protesto pela proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013, que reduz em cerca de 40% os seus salários, em relação a 2010.
A decisão foi tomada no sábado durante a reunião da assembleia-geral do sindicato, em Coimbra. Os magistrados alegam que a proposta do OE viola a Constituição da República, e defendem que os sacrifícios pedidos aos portugueses não lhes trouxeram, até ao momento, quaisquer benefícios.
Citado pelo Correio da Manhã, o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Rui Cardoso, disse que a paralisação poderá acontecer antes da aprovação do Orçamento, prevista para final de Novembro. No entanto, o sindicato recusa aderir à greve geral marcada para dia 14.
"Estamos muito preocupados e consideramos que é necessário fazer alguma coisa. Há que tentar impedir que esta constante compressão da Constituição se mantenha. Os magistrados sofrerão o dobro dos sacrifícios dos portugueses, devido ao seu apertado regime de exclusividade sem paralelo", afirmou.
.Trabalhadores da STCP em greve no dia 30
Publicado hoje às 15:40
JN
STCP estão em greve no próximo dia 30
Foto: Leonel de Castro / Global Imagens
Os trabalhadores da STCP marcaram uma greve para o próximo dia 30 de outubro contra a suspensão do contrato coletivo de trabalho e a perda direitos.
Em causa, estão as medidas do Plano Estratégico de Transportes e do Orçamento de Estado para 2013 que suspenderam o contrato coletivo de trabalho, explicou Vítor Pereira da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, em declarações ao JN.
A greve foi convocada para o próximo dia 30, das 8 às 16 horas. Para o mesmo dia está marcado um plenário geral, na estação de Francos, no qual serão decididas mais medidas a tomar pelos trabalhadores da empresa.
"Os trabalhadores não vão receber o trabalho suplementar no valor que estava acordado e os reformados e familiares dos perdem o direito ao transporte", esclareceu Vítor Pereira.
"Estão a esvaziar e a desmantelar a empresa para a privatizarem", disse o dirigente sindical, recordando o anunciado corte de 20% nos postos de trabalho, inscrito no Orçamento de Estado.
"O corte coloca em causa não só os postos de trabalho, mas também significa um corte na oferta de transporte às populações", acrescentou Vítor Pereira.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Greve geral em Espanha a 14 de novembro
Publicado hoje às 14:20
As duas principais centrais sindicais espanholas, CCOO e UGT, apelaram, esta sexta-feira, à realização de uma greve geral dia 14 de novembro para protestar contra as medidas de austeridade sem precedentes no país.
"A 14 de novembro haverá greve geral", anunciou o porta-voz da CCOO, Fernando Lezcano, antes de uma reunião do central sindical para analisar a adesão em Espanha a mobilizações idênticas contra a austeridade previstas, nomeadamente, em Portugal.
Estes protestos respondem ao apelo da Confederação Europeia de Sindicatos que convocou para 14 de novembro uma "jornada de ação" em toda a União Europeia, para protestar contra a atual situação económica e social.
Fernando Lezcano acredita que o apoio à greve geral será "massivo" e que os sindicatos têm inúmeras razões para avançar para uma greve geral.
No mesmo sentido, a UGT indicou que "há razões mais do que justificadas" para uma paralisação geral em Espanha e apelou a todos os trabalhadores para vencerem "o medo de perder um dia de salário".
"O medo existe, mas responder é necessário", frisou Toni Ferrer, da UGT, para defender: "com os ajustes e cortes (da austeridade) não se perde um dia de salário, perde-se o salário".
Esta será a sétima greve geral em Espanha e a terceira num governo liderado pelo PP. A última paralisação de 24 horas com Mariano Rajoy no poder foi a 29 de março.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Ainda dizem que este Governo é Neo Liberal, pois eu garanto que em Nenhum País Socialista isto continuava a acontecer quanto mais num País Liberal.
Uns estão em grave há um ano ou mais e ninguém faz nada. O tuga paga bilhete , paga passe e fica em terra.
Os Outros andam em graves constantes a fechar portos e também ninguém faz nada.
Os sindicatos realmente fazem muito mal a este País.
Uns estão em grave há um ano ou mais e ninguém faz nada. O tuga paga bilhete , paga passe e fica em terra.
Os Outros andam em graves constantes a fechar portos e também ninguém faz nada.
Os sindicatos realmente fazem muito mal a este País.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Associação de Comerciantes e Agentes de Navegação criticam a greve, Sindicato fala em defesa dos postos de trabalho
Greve nos portos dura há mais de um mês
19/10/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O presidente da Associação Comercial de Lisboa, Bruno Bobone, assegura que as greves nos portos de Lisboa e Setúbal, que se prolongam há um mês já causaram prejuízos superiores a mil milhões de euros. Só no porto de Lisboa os prejuízos mensais rondam os 4254 milhões de euros, afirma, dizendo que é uma avaliação “prudente”.
No seu entender, “o país está a sofrer enormemente com esta greve, sendo que esta é promovida pela intersindical e pelo PCP, e estão a aproveitar um momento de crise terrível para os trabalhadores portugueses para os prejudicar”.
O presidente da Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários, Vítor Dias defende-se dizendo que os trabalhadores dos portos “estão a bater-se pela defesa dos postos de trabalho”, sublinhando que estão contra a decisão do Governo “de desprofissionalizar este sector vital para a economia, ao pretender despedir 50% dos trabalhadores qualificados e substituir por trabalhadores contratados à jorna sem qualquer qualificação”.
No entender de Vítor Dias “o Governo pensa que se formos todos ‘chineses’ a competitividade cresce e fica tudo mais barato, mas neste sector é fundamental a qualificação”.
Os Agentes de Navegação também criticam a greve nos portos, acusando os trabalhadores “de falta de patriotismo e de quererem perpetuar privilégios”, sublinhando que em média “têm uma remuneração muito acima da generalidade dos portugueses”.
De acordo com a Associação dos Agentes de Navegação de Portugal, os trabalhadores dos portos recebem em média "segundo informação da ETP de Lisboa, cerca de 3500 euros mensais, o que levaria a esperar que fossem muito mais patriotas e não provocassem danos tão graves ao país para perpetuarem os seus privilégios".
O Sindicato responde que “o que está em causa são postos de trabalho e isso não são privilégios, o trabalho ainda está consagrado na Constituição Portuguesa”, e acrescenta, "parece um crime ser trabalhador qualificado, e retirar essa qualificação no setor é o país que perde".
O Sindicato garante que vai continuar a greve, ao segundo turno, "enquanto for materialmente possível e enquanto o Governo não perceber que a legislação que está a impor para o sector não é a correta".
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... tml?page=0
A Agência Lusa iniciou à meia-noite desta quinta-feira uma greve que se prolongará até domingo, em protesto contra o corte de 30% no contrato-programa com o Governo, previsto na proposta do novo Orçamento do Estado (OE) para 2013.
A principal agência noticiosa do país publica quase 12 mil notícias por mês – o equivalente a cerca de 392 por dia.
Em nota divulgada aos seus clientes, a Lusa referiu apenas que «o serviço poderá ser restabelecido caso existam condições para tal».
Em declarações citadas pelo jornal i, Rosário Rato, a vice-presidente do sindicato dos trabalhadores da Lusa, não especificou «quantas pessoas vão aderir à greve», mas que «arriscaria a dizer» que a adesão será «total».
A dirigente lembrou ainda que a Lusa não é obrigada a prestar serviços mínimos, pois a empresa «não presta serviços com necessidades sociais impreteríveis».
Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro e Finanças, sublinhou que o corte é «irreversível» e os despedimentos «inevitáveis», ao justificar que o contrato-programa do Estado com a agência Lusa «é muito caro».
Por este motivo, também a redacção do SOL estará substancialmente condicionada pela ausência do serviço da Agência Lusa, essencial para o acompanhamento diário da actualidade noticiosa do país.
SOL
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