Despesa Publica
in Público de hoje:
"Maioria PSD/CDS quer aproveitar OE para reduzir carros do Estado
A maioria parlamentar PSD/CDS quer saber quantos automóveis estão ao serviço do Estado para reduzir o parque automóvel, apurou o PÚBLICO.
Esta é uma das propostas que as bancadas vão levar à decisão do Governo para incluir na proposta de Orçamento do Estado para 2013, com vista a reduzir a despesa pública.
Os deputados sociais-democratas e centristas recomendam ao Governo que faça um inventário dos automóveis (e das respectivas cilindradas) da administração central, local e regional para permitir cortar e gerar poupanças."
Comentário: Patético! É preciso mais de um ano para se lembrarem disto? E apenas porque em Espanha o fizeram? Não sabem quantos carros tem o Estado? Mas o que anda a fazer esta gente?
"Maioria PSD/CDS quer aproveitar OE para reduzir carros do Estado
A maioria parlamentar PSD/CDS quer saber quantos automóveis estão ao serviço do Estado para reduzir o parque automóvel, apurou o PÚBLICO.
Esta é uma das propostas que as bancadas vão levar à decisão do Governo para incluir na proposta de Orçamento do Estado para 2013, com vista a reduzir a despesa pública.
Os deputados sociais-democratas e centristas recomendam ao Governo que faça um inventário dos automóveis (e das respectivas cilindradas) da administração central, local e regional para permitir cortar e gerar poupanças."
Comentário: Patético! É preciso mais de um ano para se lembrarem disto? E apenas porque em Espanha o fizeram? Não sabem quantos carros tem o Estado? Mas o que anda a fazer esta gente?
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Vamos lá preencher “o vazio” do professor Marcelo
Hoje, no Público, dei algumas sugestões sobre onde começar a cortar quatro mil milhões. E propus começar por onde o Estado é ineficiente, como no quase monopólio da Educação:
Segundo o professor Marcelo, estamos a discutir “o vazio”. Ou “o nada”. Porque “nada” parece dar conteúdo ao debate sobre as funções do Estado para que o primeiro-ministro desafiou o PS. Mesmo descontando o facto, que não é pequeno, de esse “nada” estar quantificado em quatro mil milhões de euros, vale que o professor parece nutrir mais atracção pelo “vazio” do que a Natureza tem de horror ao dito cujo. Porque, na verdade, não é difícil começar a preencher esse “nada”, uma vez que muitas são e muito custam as funções do Estado. Não contemos é com o professor, que ele nunca se compromete. Mesmo quando isso era bom para preencher o “vazio” de que se queixa.
Os grandes números são fáceis de entender. Em 2012 o Estado gastará 78 mil milhões de euros (depois de ter gasto mais de 87 mil milhões em 2010) e só terá 70 mil milhões de receitas, ou seja, há um buraco de oito mil milhões. Daí que não surpreenda querer cortar, de “forma permanente”, quatro mil milhões – o que surpreende é só se querer cortar metade do buraco. Sendo assim, que tal trocarmos umas ideias mais sérias e menos “vazias” sobre o assunto?
Quando falamos de despesas do Estado, falamos antes do mais em salários dos funcionários públicos e em despesas sociais: as da Segurança Social e as com a Educação e com a Saúde. É também preciso ter noção que as despesas com Saúde e com Segurança Social tenderão sempre a crescer, mesmo que só queiramos manter os actuais níveis de serviços e prestações. Umas, as de Saúde, porque há uma contínua evolução da medicina associada a uma maior esperança de vida e, no caso português, a uma das populações mais envelhecidas da Europa, uma realidade demográfica que levará décadas a alterar. Este último factor também condiciona as despesas com a Segurança Social, um sector que no ano 2000 consumia menos de 10% do PIB e hoje está a tocar nos 20%, apesar de duas reformas pelo meio e muitos cortes de “direitos adquiridos”. Pior, se possível: o que a maioria dos nossos reformados recebe como pensão mensal continua a ser muito miserável. Em 2011, no regime geral da Segurança Social, nem 6% dos beneficiários recebia mais de mil euros por mês; e apenas 15% do total dos beneficiários recebia mais de 500 euros – ou seja, 1,4 milhões dos 1,66 milhões de pensionistas recebiam menos de 500 euros mensais (estes números não incluem os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações, cujas reformas são mais generosas).
Face aos desafios colocados pela Saúde e Segurança Social, a Educação até parece simples, e de novo por razões demográficas: os idosos que sobram naqueles dois sistemas correspondem aos jovens que faltam no sistema educativo. A mesma demografia que pesa sobre o sistema assistencial está a aliviar o sistema educativo. Por isso, mas não só, vou começar por ele.
Olhando de novo para os grandes números. Descontando a inflação (utilizando uma tabela de preços constantes com base em 2006), o ano em que o Estado gastou mais neste sector foi 2009, onde a despesa chegou a 8,2 mil milhões de euros. O ano passado já recuara para 7,2 mil milhões, sensivelmente o mesmo que em 2001. Só que com menos 100 mil alunos no ensino básico, menos 100 mil no ensino secundário regular e apenas mais 8500 no ensino superior. Isto significa que o custo por aluno tem vindo a aumentar sem que se note qualquer melhoria significativa na qualidade do sistema. Há pois margem para continuar a cortar. Acontece porém que não chega “gerir melhor” o sistema – é também preciso olhar de forma crítica para os seus fundamentos.
Há muito que defendo que o actual modelo, em que o Estado procura cobrir todas as necessidades da população através de escolas estatais, não é o melhor para a qualidade do sistema de ensino, para a liberdade de educação e para a equidade. Até há pouco tempo não sabia, mas desconfiava, que também não era o melhor para as finanças públicas. Agora sei, graças a um estudo do Tribunal de Contas, que comparando o custo por aluno nas escolas estatais do ensino público com o custo por aluno nas escolas privadas com contrato de associação (e que funcionam, por isso, como escolas públicas de acesso universal), ele é mais baixo nas escolas privadas: 4522 euros contra 4921 euros por ano nos 2º e 3º ciclos e no ensino secundário. Eu sei que o estudo tem várias limitações, mas delas resulta que a diferença deve ser ainda maior.
Aquilo que antes era recomendável – mudar o sistema de ensino público, abrindo-o à concorrência entre diferentes operadores, tanto públicos como privados ou cooperativos, dando mais liberdade de escolha às famílias, assim as responsabilizando também mais – é agora imperioso. O antigo ministro da Educação Roberto Carneiro já o veio defender neste jornal (31 de Outubro) com argumentos que não vou repetir. O exemplo de vários países nórdicos, da Holanda, do Reino Unido ou da Nova Zelândia também aponta o mesmo caminho. O tempo do monopólio estatal dos serviços educativos pertence ao passado, as redes escolares de nova geração, com mais liberdade de escolha e a mesma garantia de equidade (através de cheques-ensino, por exemplo), ganham adeptos por todo o lado.
Não creio, infelizmente, que o nosso sistema vá mudar de um dia para o outro apenas por sobre ele cair a tesoura dos 4 mil milhões – mas a economia que a mudança de paradigma possibilita tem de permitir que se associe aos “cortes permanentes” uma ruptura também permanente com um sistema estatista, burocrático e centralista que, além de produzir resultados medíocres, é mais caro do que as alternativas.
Os caminhos para a reformar a Saúde e o sistema de pensões também andarão por aqui, isto é, por onde se valoriza a liberdade e a responsabilidade dos cidadãos e se estimula a concorrência entre alternativas diferentes.
Portugal, se quiser voltar a crescer sem voltar a cair na armadilha da dívida, tem de encontrar novos consensos. A começar pelo que quer de um Estado para o qual não é mais possível continuar apenas a pagar impostos atrás de impostos.
http://blasfemias.net/2012/11/09/vamos- ... r-marcelo/
Hoje, no Público, dei algumas sugestões sobre onde começar a cortar quatro mil milhões. E propus começar por onde o Estado é ineficiente, como no quase monopólio da Educação:
Segundo o professor Marcelo, estamos a discutir “o vazio”. Ou “o nada”. Porque “nada” parece dar conteúdo ao debate sobre as funções do Estado para que o primeiro-ministro desafiou o PS. Mesmo descontando o facto, que não é pequeno, de esse “nada” estar quantificado em quatro mil milhões de euros, vale que o professor parece nutrir mais atracção pelo “vazio” do que a Natureza tem de horror ao dito cujo. Porque, na verdade, não é difícil começar a preencher esse “nada”, uma vez que muitas são e muito custam as funções do Estado. Não contemos é com o professor, que ele nunca se compromete. Mesmo quando isso era bom para preencher o “vazio” de que se queixa.
Os grandes números são fáceis de entender. Em 2012 o Estado gastará 78 mil milhões de euros (depois de ter gasto mais de 87 mil milhões em 2010) e só terá 70 mil milhões de receitas, ou seja, há um buraco de oito mil milhões. Daí que não surpreenda querer cortar, de “forma permanente”, quatro mil milhões – o que surpreende é só se querer cortar metade do buraco. Sendo assim, que tal trocarmos umas ideias mais sérias e menos “vazias” sobre o assunto?
Quando falamos de despesas do Estado, falamos antes do mais em salários dos funcionários públicos e em despesas sociais: as da Segurança Social e as com a Educação e com a Saúde. É também preciso ter noção que as despesas com Saúde e com Segurança Social tenderão sempre a crescer, mesmo que só queiramos manter os actuais níveis de serviços e prestações. Umas, as de Saúde, porque há uma contínua evolução da medicina associada a uma maior esperança de vida e, no caso português, a uma das populações mais envelhecidas da Europa, uma realidade demográfica que levará décadas a alterar. Este último factor também condiciona as despesas com a Segurança Social, um sector que no ano 2000 consumia menos de 10% do PIB e hoje está a tocar nos 20%, apesar de duas reformas pelo meio e muitos cortes de “direitos adquiridos”. Pior, se possível: o que a maioria dos nossos reformados recebe como pensão mensal continua a ser muito miserável. Em 2011, no regime geral da Segurança Social, nem 6% dos beneficiários recebia mais de mil euros por mês; e apenas 15% do total dos beneficiários recebia mais de 500 euros – ou seja, 1,4 milhões dos 1,66 milhões de pensionistas recebiam menos de 500 euros mensais (estes números não incluem os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações, cujas reformas são mais generosas).
Face aos desafios colocados pela Saúde e Segurança Social, a Educação até parece simples, e de novo por razões demográficas: os idosos que sobram naqueles dois sistemas correspondem aos jovens que faltam no sistema educativo. A mesma demografia que pesa sobre o sistema assistencial está a aliviar o sistema educativo. Por isso, mas não só, vou começar por ele.
Olhando de novo para os grandes números. Descontando a inflação (utilizando uma tabela de preços constantes com base em 2006), o ano em que o Estado gastou mais neste sector foi 2009, onde a despesa chegou a 8,2 mil milhões de euros. O ano passado já recuara para 7,2 mil milhões, sensivelmente o mesmo que em 2001. Só que com menos 100 mil alunos no ensino básico, menos 100 mil no ensino secundário regular e apenas mais 8500 no ensino superior. Isto significa que o custo por aluno tem vindo a aumentar sem que se note qualquer melhoria significativa na qualidade do sistema. Há pois margem para continuar a cortar. Acontece porém que não chega “gerir melhor” o sistema – é também preciso olhar de forma crítica para os seus fundamentos.
Há muito que defendo que o actual modelo, em que o Estado procura cobrir todas as necessidades da população através de escolas estatais, não é o melhor para a qualidade do sistema de ensino, para a liberdade de educação e para a equidade. Até há pouco tempo não sabia, mas desconfiava, que também não era o melhor para as finanças públicas. Agora sei, graças a um estudo do Tribunal de Contas, que comparando o custo por aluno nas escolas estatais do ensino público com o custo por aluno nas escolas privadas com contrato de associação (e que funcionam, por isso, como escolas públicas de acesso universal), ele é mais baixo nas escolas privadas: 4522 euros contra 4921 euros por ano nos 2º e 3º ciclos e no ensino secundário. Eu sei que o estudo tem várias limitações, mas delas resulta que a diferença deve ser ainda maior.
Aquilo que antes era recomendável – mudar o sistema de ensino público, abrindo-o à concorrência entre diferentes operadores, tanto públicos como privados ou cooperativos, dando mais liberdade de escolha às famílias, assim as responsabilizando também mais – é agora imperioso. O antigo ministro da Educação Roberto Carneiro já o veio defender neste jornal (31 de Outubro) com argumentos que não vou repetir. O exemplo de vários países nórdicos, da Holanda, do Reino Unido ou da Nova Zelândia também aponta o mesmo caminho. O tempo do monopólio estatal dos serviços educativos pertence ao passado, as redes escolares de nova geração, com mais liberdade de escolha e a mesma garantia de equidade (através de cheques-ensino, por exemplo), ganham adeptos por todo o lado.
Não creio, infelizmente, que o nosso sistema vá mudar de um dia para o outro apenas por sobre ele cair a tesoura dos 4 mil milhões – mas a economia que a mudança de paradigma possibilita tem de permitir que se associe aos “cortes permanentes” uma ruptura também permanente com um sistema estatista, burocrático e centralista que, além de produzir resultados medíocres, é mais caro do que as alternativas.
Os caminhos para a reformar a Saúde e o sistema de pensões também andarão por aqui, isto é, por onde se valoriza a liberdade e a responsabilidade dos cidadãos e se estimula a concorrência entre alternativas diferentes.
Portugal, se quiser voltar a crescer sem voltar a cair na armadilha da dívida, tem de encontrar novos consensos. A começar pelo que quer de um Estado para o qual não é mais possível continuar apenas a pagar impostos atrás de impostos.
http://blasfemias.net/2012/11/09/vamos- ... r-marcelo/
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AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:Em Portugal a bicicleta é usada sobretudo como transporte de lazer: para fazer turismo, dar umas voltas ao fim-de-semana, fazer umas corridas ou simplesmente para uns treinos.
Esta situação contrasta fortemente com países como a Holanda, a Dinamarca, a Alemanha e até certas cidades de Itália, onde a bicícleta é usada por milhares de pessoas nas suas deslocações diárias.
Além da questão cultural, tem também muito a ver com o relevo.
Subir a Calçada de Carriche, subir do Rossio ao Saldanha, subir do Marquês às Amoreiras ou andar ali pelo Chiado, etc, não é para qualquer um. Pelo contrário, em Amesterdão qualquer pessoa circula facilmente. Não há subidas dignas desse nome.
por outro lado, zonas como a marginal e as novas avenidas é suficientemente plano para não chegar ao trabalho a suar

mas sim, não gastem muito dinheiro em ciclovias, isto não está para brincadeiras...
Quero isto para os nossos parlamentares, quero a divulgação de todos as despesas efectuadas pelos deputados.
http://www.ted.com/talks/heather_brooke ... ption.html
http://www.ted.com/talks/heather_brooke ... ption.html
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.Há 1 hora
Alerta máximo para visita de Merkel
Sónia Graça*
O Governo vai enfrentar dias de alta tensão na primeira quinzena de Novembro. A visita da chanceler alemã a Portugal, a 12 de Novembro, será um dos pontos altos. Dois dias depois há greve geral, com a ameaça de paralisação em vários sectores.
Na próxima semana, as autoridades organizam-se para a visita da chanceler. Virá a Portugal uma equipa de dois responsáveis pela segurança pessoal de Merkel para, em conjunto com a PSP, analisar os itinerários e os locais da visita. O Gabinete Coordenador de Segurança reúne, também na próxima semana, para garantir a coordenação de todos os serviços, incluindo o SIS, e definir, se for o caso, um plano especial de segurança.
Além de uma manifestação da CGTP haverá outras. Nas redes sociais, sucedem-se apelos para que os cidadãos saiam à rua, à semelhança do que aconteceu na recente passagem pela Grécia da chanceler. Sob o lema Dia de Luto e Luta Nacional! De forma ordeira e legal... vamos parar Portugal!, é proposto colocar bandeiras negras nos prédios por onde Merkel deve passar, fazer um buzinão, circular a baixa velocidade na Ponte 25 de Abril, não usar Multibanco e evitar centros comerciais ou ‘entupir ‘os centros de emprego.
Na semana anterior, realiza-se uma previsível dura manifestação de polícias. A convocatória para 6 de Novembro não foi desmarcada apesar de o ministro Miguel Macedo ter anunciado a abertura de dois concursos para promoção de agentes e chefes. Quatro dias depois, a 10, há uma concentração de militares.
*com Helena Pereira e Sofia Rainho
Fonte: Sol
Era bom saber quanto isto vai custar!
Elias Escreveu:Em Portugal a bicicleta é usada sobretudo como transporte de lazer: para fazer turismo, dar umas voltas ao fim-de-semana, fazer umas corridas ou simplesmente para uns treinos.
Esta situação contrasta fortemente com países como a Holanda, a Dinamarca, a Alemanha e até certas cidades de Itália, onde a bicícleta é usada por milhares de pessoas nas suas deslocações diárias.
Além da questão cultural, tem também muito a ver com o relevo.
Subir a Calçada de Carriche, subir do Rossio ao Saldanha, subir do Marquês às Amoreiras ou andar ali pelo Chiado, etc, não é para qualquer um. Pelo contrário, em Amesterdão qualquer pessoa circula facilmente. Não há subidas dignas desse nome.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
[quote="Elias"]Em Portugal a bicicleta é usada sobretudo como transporte de lazer: para fazer turismo, dar umas voltas ao fim-de-semana, fazer umas corridas ou simplesmente para uns treinos.
Esta situação contrasta fortemente com países como a Holanda, a Dinamarca, a Alemanha e até certas cidades de Itália, onde a bicícleta é usada por milhares de pessoas nas suas deslocações diárias.[/quote
Algumas cidades Belgas também, milhares delas..
Esta situação contrasta fortemente com países como a Holanda, a Dinamarca, a Alemanha e até certas cidades de Itália, onde a bicícleta é usada por milhares de pessoas nas suas deslocações diárias.[/quote
Algumas cidades Belgas também, milhares delas..
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Em Portugal a bicicleta é usada sobretudo como transporte de lazer: para fazer turismo, dar umas voltas ao fim-de-semana, fazer umas corridas ou simplesmente para uns treinos.
Esta situação contrasta fortemente com países como a Holanda, a Dinamarca, a Alemanha e até certas cidades de Itália, onde a bicícleta é usada por milhares de pessoas nas suas deslocações diárias.
Esta situação contrasta fortemente com países como a Holanda, a Dinamarca, a Alemanha e até certas cidades de Itália, onde a bicícleta é usada por milhares de pessoas nas suas deslocações diárias.
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ainda sobre as ciclovias 8-)
Sondagem do sapo.
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alexandre7ias Escreveu:.
Cálculos pedidos pelo Parlamento
Um aluno na escola pública custa 4415 euros. No privado chega aos 4522
26.10.2012 - 00:18 Clara Viana
Joana Van Hellemond/arquivo
Devido aos cortes na educação, o custo médio por aluno é menor do que foi apurado pelo Tribunal de Contas
O custo médio por aluno nas escolas públicas estava, em 2009/2010, nos 4415 euros. Nos colégios com contratos de associação situava-se nos 4522 euros. Os cálculos foram efectuados pelo Tribunal de Contas (TC) e os valores divulgados na quinta-feira, mas a utilidade, como reconhece o próprio tribunal, é praticamente nula.
No relatório explica-se que, quando o processo se iniciou, em Setembro de 2011, o último ano lectivo para o qual “existiam dados estatísticos e financeiros definitivos” era o de 2009/2010. De então para cá, tanto os sucessivos pacotes de austeridade, como medidas do Ministério da Educação e Ciência (MEC), resultaram numa diminuição significativa das despesas na educação. Em resultado desta contracção, o TC concluiu no relatório que o custo médio apurado para o ano lectivo de 2009/2010 “não deve ser considerado para anos subsequentes”.
O TC calculou o custo médio por aluno considerando também os cerca de 200 mil adultos que então se encontravam em actividades de educação e formação – uma oferta que foi agora drasticamente reduzida. Segundo o TC, a inclusão dos adultos neste cálculo deve-se ao facto de os dados financeiro disponíveis no ministério não se encontrarem desagregados por tipo de ofertas, também “não se encontrando definido qualquer critério que permita essa desagregação”.
No final de 2011, quando já decorria a auditoria, o MEC constituiu um novo grupo de trabalho a quem foi atribuída a missão de apurar qual “o custo real dos alunos do ensino público por ano de escolaridade”. Até agora não são conhecidos resultados. O PÚBLICO questionou o MEC, mas não obteve respostas.
A auditoria do TC foi decidida depois de uma resolução aprovada em Abril de 2011 pela Assembleia da República, na qual se solicitava que o tribunal aferisse qual o custo médio por aluno nas escolas públicas no ano lectivo 2010/2011.
A resolução foi aprovada na sequência de uma iniciativa do grupo parlamentar do PSD em resposta aos cortes no financiamento dos colégios particulares com contratos de associação com o Estado. Como foi referido, o cálculo do TC não diz respeito ao ano lectivo indicado na resolução do parlamento, mas sim ao anterior.
Em Fevereiro de 2011, durante uma audição no parlamento, a então ministra da Educação, Isabel Alçada, justificou a redução de financiamento dos colégios com contratos de associação de 114 mil euros por turma para 85 mil com a contenção da despesa nas escolas públicas. Segundo Alçada, o custo por aluno nas escolas pública era, naquele ano lectivo, de 3735 euros, prevendo-se uma redução para 3330 euros em 2011/2012.
No relatório do TC recomenda-se ao MEC que pondere “a necessidade de manutenção dos contratos de associação no âmbito da reorganização escolar”. Este ano lectivo o ministério vai continuar a pagar 85 mil euros por turma aos 93 colégios com contratos de associação para garantirem ensino gratuito a mais de 2000 turmas.Estes protocolos com o Estado iniciaram-se na década de 1980, numa altura em que a oferta de escolas públicas era inexistente em diversas zonas do país.
© Público Comunicação Social SA
Quem diria, olhem olhem.
O tribunal de contas não meteu despesas do estado em amortizações de equipamentos.
"A média apontada por aluno no Estado não é comparável com o contrato de associação pois integra os alunos do 1º ciclo (onde o custo é muito mais baixo) e o contrato de associação não abrange o 1º ciclo. Comparando os alunos dos 2º e 3º ciclos, onde há CA, verifica-se uma diferença de 399,44 euros por alunos a favor do EPC"
Bastava meter as despesas com equipamentos que a diferença seria brutal a favor do privado.
Contas encomendadas...
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Cálculos pedidos pelo Parlamento
Um aluno na escola pública custa 4415 euros. No privado chega aos 4522
26.10.2012 - 00:18 Clara Viana
Joana Van Hellemond/arquivo
Devido aos cortes na educação, o custo médio por aluno é menor do que foi apurado pelo Tribunal de Contas
O custo médio por aluno nas escolas públicas estava, em 2009/2010, nos 4415 euros. Nos colégios com contratos de associação situava-se nos 4522 euros. Os cálculos foram efectuados pelo Tribunal de Contas (TC) e os valores divulgados na quinta-feira, mas a utilidade, como reconhece o próprio tribunal, é praticamente nula.
No relatório explica-se que, quando o processo se iniciou, em Setembro de 2011, o último ano lectivo para o qual “existiam dados estatísticos e financeiros definitivos” era o de 2009/2010. De então para cá, tanto os sucessivos pacotes de austeridade, como medidas do Ministério da Educação e Ciência (MEC), resultaram numa diminuição significativa das despesas na educação. Em resultado desta contracção, o TC concluiu no relatório que o custo médio apurado para o ano lectivo de 2009/2010 “não deve ser considerado para anos subsequentes”.
O TC calculou o custo médio por aluno considerando também os cerca de 200 mil adultos que então se encontravam em actividades de educação e formação – uma oferta que foi agora drasticamente reduzida. Segundo o TC, a inclusão dos adultos neste cálculo deve-se ao facto de os dados financeiro disponíveis no ministério não se encontrarem desagregados por tipo de ofertas, também “não se encontrando definido qualquer critério que permita essa desagregação”.
No final de 2011, quando já decorria a auditoria, o MEC constituiu um novo grupo de trabalho a quem foi atribuída a missão de apurar qual “o custo real dos alunos do ensino público por ano de escolaridade”. Até agora não são conhecidos resultados. O PÚBLICO questionou o MEC, mas não obteve respostas.
A auditoria do TC foi decidida depois de uma resolução aprovada em Abril de 2011 pela Assembleia da República, na qual se solicitava que o tribunal aferisse qual o custo médio por aluno nas escolas públicas no ano lectivo 2010/2011.
A resolução foi aprovada na sequência de uma iniciativa do grupo parlamentar do PSD em resposta aos cortes no financiamento dos colégios particulares com contratos de associação com o Estado. Como foi referido, o cálculo do TC não diz respeito ao ano lectivo indicado na resolução do parlamento, mas sim ao anterior.
Em Fevereiro de 2011, durante uma audição no parlamento, a então ministra da Educação, Isabel Alçada, justificou a redução de financiamento dos colégios com contratos de associação de 114 mil euros por turma para 85 mil com a contenção da despesa nas escolas públicas. Segundo Alçada, o custo por aluno nas escolas pública era, naquele ano lectivo, de 3735 euros, prevendo-se uma redução para 3330 euros em 2011/2012.
No relatório do TC recomenda-se ao MEC que pondere “a necessidade de manutenção dos contratos de associação no âmbito da reorganização escolar”. Este ano lectivo o ministério vai continuar a pagar 85 mil euros por turma aos 93 colégios com contratos de associação para garantirem ensino gratuito a mais de 2000 turmas.Estes protocolos com o Estado iniciaram-se na década de 1980, numa altura em que a oferta de escolas públicas era inexistente em diversas zonas do país.
© Público Comunicação Social SA
Quem diria, olhem olhem.
_urbanista_ Escreveu:JMHP Escreveu:Daniel Bessa diz não ser possível mexer na despesa sem repensar Estado
O antigo ministro da Economia Daniel Bessa disse hoje que não é possível realizar cortes no campo da despesa sem que antes se repense aquilo que se quer do Estado.
"Não acho que seja possível mexer na despesa sem uma discussão sobre as funções do Estado. Tenho aliás as maiores reservas sobre estas medidas que andam a ser tomadas em matéria de despesa, 'vou cortar não sei quanto nos hospitais', 'vou cortar não sei quanto na educação', 'vou reduzir no rendimento social de inserção'", afirmou Daniel Bessa durante uma intervenção sobre o Orçamento do Estado para 2013 na Porto Business School.
O antigo governante e director-geral da COTEC Portugal reconheceu entender que "numa situação de aflição se façam coisas dessas", mas disse discordar que seja "um problema de gorduras e de eficiência".
"No essencial não é isso, no essencial é um problema de funções do Estado. Mexer na despesa obriga a saber até onde queremos levar a gratuitidade da educação, da saúde e a generosidade das pensões", declarou Daniel Bessa, sublinhando as três áreas como as mais importantes no que toca ao papel do Estado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=586489
vá lá que aperceu alguém que alguma coisa de jeito.
Pois, como já disse há muito tempo, o problema foi termos criado esta dívida, que nos aniquilou por completo. Sem esta dívida teríamos uma fatura de juros bem mais pequena, o suficiente para não precisarmos de cortar tanto. Não cortando tanto a economia comportava-se melhor, as receitas seriam superiores, o desemprego bem menor... é aquilo que se chama o efeito "bola de neve" que acho que vai acabar com um calote do estado português! Neste momento é difícil pensar num país que não seja miserável por alguns anos!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Como se enviezam estudos atrás de estudos.
O Relatório do dgtc vem informar que se gasta em média por aluno, mais no privado do que no estado.
Mas depois não é considerado os custos amortizações do imobilizado, incluem os alunos do 1º ciclo, quando no privado não há pagamento para esses alunos.
Mas que treta de contas são estas pá, andam a pagar estudos e mais estudos e depois não servem para nada porque estão incompletos?
Deve ser como aquele estudo que fica sai mais caro ao parlamento utilizar agua da torneira do que engarrafada.
Andam mesmo a brincar com esta me....
O Relatório do dgtc vem informar que se gasta em média por aluno, mais no privado do que no estado.
Mas depois não é considerado os custos amortizações do imobilizado, incluem os alunos do 1º ciclo, quando no privado não há pagamento para esses alunos.
Mas que treta de contas são estas pá, andam a pagar estudos e mais estudos e depois não servem para nada porque estão incompletos?
Deve ser como aquele estudo que fica sai mais caro ao parlamento utilizar agua da torneira do que engarrafada.
Andam mesmo a brincar com esta me....
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3 novos secretários de estado
Mas é preciso tanta gente a ver 3 secretários de estado a assinar um papel?
Vão trabalhar seus malandros, estou a pagar-vos para quê?
Vão trabalhar seus malandros, estou a pagar-vos para quê?
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JMHP Escreveu:Daniel Bessa diz não ser possível mexer na despesa sem repensar Estado
O antigo ministro da Economia Daniel Bessa disse hoje que não é possível realizar cortes no campo da despesa sem que antes se repense aquilo que se quer do Estado.
"Não acho que seja possível mexer na despesa sem uma discussão sobre as funções do Estado. Tenho aliás as maiores reservas sobre estas medidas que andam a ser tomadas em matéria de despesa, 'vou cortar não sei quanto nos hospitais', 'vou cortar não sei quanto na educação', 'vou reduzir no rendimento social de inserção'", afirmou Daniel Bessa durante uma intervenção sobre o Orçamento do Estado para 2013 na Porto Business School.
O antigo governante e director-geral da COTEC Portugal reconheceu entender que "numa situação de aflição se façam coisas dessas", mas disse discordar que seja "um problema de gorduras e de eficiência".
"No essencial não é isso, no essencial é um problema de funções do Estado. Mexer na despesa obriga a saber até onde queremos levar a gratuitidade da educação, da saúde e a generosidade das pensões", declarou Daniel Bessa, sublinhando as três áreas como as mais importantes no que toca ao papel do Estado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=586489
vá lá que aperceu alguém que alguma coisa de jeito.
Re: Sócrates
LedZeplin Escreveu:Podes voltar Sócrates. O povo vai perdoar-te. Podes ser candidato à presidência que o povo vai votar em ti.
só se for para sacar mais uns milhões ...
Daniel Bessa diz não ser possível mexer na despesa sem repensar Estado
O antigo ministro da Economia Daniel Bessa disse hoje que não é possível realizar cortes no campo da despesa sem que antes se repense aquilo que se quer do Estado.
"Não acho que seja possível mexer na despesa sem uma discussão sobre as funções do Estado. Tenho aliás as maiores reservas sobre estas medidas que andam a ser tomadas em matéria de despesa, 'vou cortar não sei quanto nos hospitais', 'vou cortar não sei quanto na educação', 'vou reduzir no rendimento social de inserção'", afirmou Daniel Bessa durante uma intervenção sobre o Orçamento do Estado para 2013 na Porto Business School.
O antigo governante e director-geral da COTEC Portugal reconheceu entender que "numa situação de aflição se façam coisas dessas", mas disse discordar que seja "um problema de gorduras e de eficiência".
"No essencial não é isso, no essencial é um problema de funções do Estado. Mexer na despesa obriga a saber até onde queremos levar a gratuitidade da educação, da saúde e a generosidade das pensões", declarou Daniel Bessa, sublinhando as três áreas como as mais importantes no que toca ao papel do Estado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=586489
O antigo ministro da Economia Daniel Bessa disse hoje que não é possível realizar cortes no campo da despesa sem que antes se repense aquilo que se quer do Estado.
"Não acho que seja possível mexer na despesa sem uma discussão sobre as funções do Estado. Tenho aliás as maiores reservas sobre estas medidas que andam a ser tomadas em matéria de despesa, 'vou cortar não sei quanto nos hospitais', 'vou cortar não sei quanto na educação', 'vou reduzir no rendimento social de inserção'", afirmou Daniel Bessa durante uma intervenção sobre o Orçamento do Estado para 2013 na Porto Business School.
O antigo governante e director-geral da COTEC Portugal reconheceu entender que "numa situação de aflição se façam coisas dessas", mas disse discordar que seja "um problema de gorduras e de eficiência".
"No essencial não é isso, no essencial é um problema de funções do Estado. Mexer na despesa obriga a saber até onde queremos levar a gratuitidade da educação, da saúde e a generosidade das pensões", declarou Daniel Bessa, sublinhando as três áreas como as mais importantes no que toca ao papel do Estado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=586489
Eu ainda não sei bem o que é despesa publica.
Que eu saiba na conta da luz e da agua eu pago uma série de taxas e impostos para as câmaras ,para além do IMI , IRS, IRC e etc. mas por exemplo a câmara de Braga cortou a luz nocturna em metade da cidade.
Eu já não me lembro de ver um policia a pé a patrulhar a cidade e o mais engraçado é que mesmo que um grupo de comerciantes ou vizinhos queira contratar vigilância para a sua rua esta é proibida
E depois temos o lado oposto, a câmara a fazer obras megalómanas (esta a substituir passeios e estradas no centro Histórico , passeios com dezenas e centenas de anos e a substituir por mármore a material menos nobre que esta sempre a partir (mas mais caro). Assim como a acabar com jardins.
A despesa publica parece ser sempre fazer obra e deixar o que já esta feito correr por si propio.
Que eu saiba na conta da luz e da agua eu pago uma série de taxas e impostos para as câmaras ,para além do IMI , IRS, IRC e etc. mas por exemplo a câmara de Braga cortou a luz nocturna em metade da cidade.
Eu já não me lembro de ver um policia a pé a patrulhar a cidade e o mais engraçado é que mesmo que um grupo de comerciantes ou vizinhos queira contratar vigilância para a sua rua esta é proibida

E depois temos o lado oposto, a câmara a fazer obras megalómanas (esta a substituir passeios e estradas no centro Histórico , passeios com dezenas e centenas de anos e a substituir por mármore a material menos nobre que esta sempre a partir (mas mais caro). Assim como a acabar com jardins.
A despesa publica parece ser sempre fazer obra e deixar o que já esta feito correr por si propio.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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nos países nórdicos tudo funciona melhor e não são necessários gestores de topo nem carros de topo, nem motoristas nem mordomias...
e aqui para que algo funcione bastava a justiça funcionar.
O que se faz neste país é surreal...
Como algo do género
Eu estou a pagar uma casa ao banco pago €500 mês e como acho que não estou satisfeito vou renegociar. Em vez de baixar este custo o banco dá-me uma serie de benesses como empregada doméstica, e paga todas os custos mensais e manutenção da casa, mas no final do mês teria que pagar 5000 euros mas só começo a pagar no próximo ano. E eu acho fantástico não ter que fazer nada, chego a casa e tenho o jantar na mesa, de manhã acordo tomo um duche e já tenho ali a roupa em cima da cama para vestir, pequeno almoço na mesa, etc etc
Depois chega o novo ano e eu lembro-me que não tenho dinheiro para pagar....
no caso do país, o tuga que pague...
e depois há boys que tem a lata de dizer que fizeram um negócio excelente para o estado, e choram que até perdem dinheiro a trabalhar para o estádo e que tem que pedir dinheiro ao papá para se alimentar...
Nestes casos como muitos outros do género, estes tipos já deveriam de estar a ver o sol aos quadradinhos...
Qual presunção de inocência qual quê...
se houvessem leis duras se a justiça fosse mais célere e eficaz, nada era como é. SE SE SE .....
e aqui para que algo funcione bastava a justiça funcionar.
O que se faz neste país é surreal...
Como algo do género

Eu estou a pagar uma casa ao banco pago €500 mês e como acho que não estou satisfeito vou renegociar. Em vez de baixar este custo o banco dá-me uma serie de benesses como empregada doméstica, e paga todas os custos mensais e manutenção da casa, mas no final do mês teria que pagar 5000 euros mas só começo a pagar no próximo ano. E eu acho fantástico não ter que fazer nada, chego a casa e tenho o jantar na mesa, de manhã acordo tomo um duche e já tenho ali a roupa em cima da cama para vestir, pequeno almoço na mesa, etc etc
Depois chega o novo ano e eu lembro-me que não tenho dinheiro para pagar....
no caso do país, o tuga que pague...
e depois há boys que tem a lata de dizer que fizeram um negócio excelente para o estado, e choram que até perdem dinheiro a trabalhar para o estádo e que tem que pedir dinheiro ao papá para se alimentar...
Nestes casos como muitos outros do género, estes tipos já deveriam de estar a ver o sol aos quadradinhos...
Qual presunção de inocência qual quê...
se houvessem leis duras se a justiça fosse mais célere e eficaz, nada era como é. SE SE SE .....
Eu até gosto de politica mas nunca me meti nos partidos porque nao tenho "perfil" para guerrinhas e "follow the leader"... Obviamente, não fiz amiguinhos no partido para me arranjarem tachinhos e tetas para mam@r.
Então agora voces querem por os politicos, de presidente da camara para baixo, a trabalhar em regime de voluntariado? E estao com medo que nao haja ninguem disponivel para ocupar cargos? É que eu prontifico-me já para ficar com um cargo... e não me preocupa nada em não receber salario no fim do mês. Com o que ia sacar de luvas e de contratos entregues às empresas do meu cunhado, primo e amigos, tinha mais que suficiente.
E o melhor de tudo é que recebendo zero oficialmente, ia ter muito menos preocupação moral por me estar a encher por fora...
Sinceramente acho uma bela treta toda essa historia de cortar no vencimento e regalias dos politicos.
Em primeiro lugar porque em democracia somos nós que os escolhemos para, supostamente, liderarem o país. Com o que recebem actualmente, qualquer homem ou mulher com capacidades acima da media irá optar pelo "dinheirinho" do cargo de administrador de uma boa empresa, onde se fizer um trabalho que dê frutos, terá como recompensa um salario muito apetecível. Os actuais vencimentos dos politicos (especialmente os de 2a e 3a linha), só são apeteciveis para gente mediocre que encara o cargo como uma oportunidade para encaixar cacau por fora, em quantidades que estariam fora do seu alcance pela via do mérito empresarial. E quem está ao leme das empresas sabe que assim sendo, mais vale usar as suas capacidades para manipular os imbecis que estão no poleiro, acenando com uma verdinha para garantir negócios de muitas verdinhas.
Em segundo lugar porque acho que se formos fazer as contas, pouca diferença faria nos números globais. Talvez a velhinha da aldeia levasse mais 1€ para casa por mês. Talvez o custo de ter mediocres com a mão estendida por baixo da mesa seja bem mais alto, para a sociedade, do que ter grandes gestores (eles existem) com ordenados incurruptíveis e com competencia para levar o pais para a frente. Mas estes ultimos não têm um discurso que ganhe eleições, nem paciencia para gramar insultos pessoais, nem para aparecerem em pseudos escandalos/imoralidades no correio da manhã com foto ao lado das fotos das gajas da casa dos segredos e afins...
Então agora voces querem por os politicos, de presidente da camara para baixo, a trabalhar em regime de voluntariado? E estao com medo que nao haja ninguem disponivel para ocupar cargos? É que eu prontifico-me já para ficar com um cargo... e não me preocupa nada em não receber salario no fim do mês. Com o que ia sacar de luvas e de contratos entregues às empresas do meu cunhado, primo e amigos, tinha mais que suficiente.
E o melhor de tudo é que recebendo zero oficialmente, ia ter muito menos preocupação moral por me estar a encher por fora...
Sinceramente acho uma bela treta toda essa historia de cortar no vencimento e regalias dos politicos.
Em primeiro lugar porque em democracia somos nós que os escolhemos para, supostamente, liderarem o país. Com o que recebem actualmente, qualquer homem ou mulher com capacidades acima da media irá optar pelo "dinheirinho" do cargo de administrador de uma boa empresa, onde se fizer um trabalho que dê frutos, terá como recompensa um salario muito apetecível. Os actuais vencimentos dos politicos (especialmente os de 2a e 3a linha), só são apeteciveis para gente mediocre que encara o cargo como uma oportunidade para encaixar cacau por fora, em quantidades que estariam fora do seu alcance pela via do mérito empresarial. E quem está ao leme das empresas sabe que assim sendo, mais vale usar as suas capacidades para manipular os imbecis que estão no poleiro, acenando com uma verdinha para garantir negócios de muitas verdinhas.
Em segundo lugar porque acho que se formos fazer as contas, pouca diferença faria nos números globais. Talvez a velhinha da aldeia levasse mais 1€ para casa por mês. Talvez o custo de ter mediocres com a mão estendida por baixo da mesa seja bem mais alto, para a sociedade, do que ter grandes gestores (eles existem) com ordenados incurruptíveis e com competencia para levar o pais para a frente. Mas estes ultimos não têm um discurso que ganhe eleições, nem paciencia para gramar insultos pessoais, nem para aparecerem em pseudos escandalos/imoralidades no correio da manhã com foto ao lado das fotos das gajas da casa dos segredos e afins...
Elias Escreveu:_urbanista_ Escreveu:É óbvio que se as ambulâncias vão recolher um acidentado ou se vão apagar um incêndio, tem um custo, mas o custo não seria superior se a isso acrescentarmos salários?
Claro que seria superior.
O que eu não vejo é porque é que esses serviços de emergência (que são essenciais à sociedade) deveriam ser assegurados por voluntários.
Já agora, porque não voluntarizar os polícias, os militares, os professores, os médicos, os enfermeiros, os juízes e os homens do lixo?
Os serviços de emergência são assegurados pelo inem e pelos bombeiros não sei como funciona essa articulação.
Mas acho que o serviço que temos não é mau. pois ha acidentes menos graves e transporte de doentes, não vejo porquê pagar mais para alguem fazer esse serviço.
afinal o objectivo não é diminuir a despesa pública?
Não vamos entrar nesses exageros...
_urbanista_ Escreveu:É óbvio que se as ambulâncias vão recolher um acidentado ou se vão apagar um incêndio, tem um custo, mas o custo não seria superior se a isso acrescentarmos salários?
Claro que seria superior.
O que eu não vejo é porque é que esses serviços de emergência (que são essenciais à sociedade) deveriam ser assegurados por voluntários.
Já agora, porque não voluntarizar os polícias, os militares, os professores, os médicos, os enfermeiros, os juízes e os homens do lixo?
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Elias Escreveu:_urbanista_ Escreveu:os bombeiros voluntários por exemplo cumprem e tem outras funções...
Muitas associações de bombeiros nem sequer são necessárias e só existem porque recebem financiamento do Estado.
Um bom corpo de bombeiros é algo essencial ao país e devia ser totalmente profissionalizado. É um disparate estar assente em forças voluntárias...
É óbvio que se as ambulâncias vão recolher um acidentado ou se vão apagar um incêndio, tem um custo, mas o custo não seria superior se a isso acrescentarmos salários?
Elias Escreveu:artista Escreveu:E porque é que não se obrigam estas mesmas câmaras a poupar mais?!
Já ouviste falar da Lei dos Compromissos?
Já, e o que é que ela interessa quando parece que as transferências do OE2013 aumentam em relação a 2011?! Se fossem obrigadas a cortar como se está a cortar na Saúde e Educação de quanto seria a poupança?! Acho que nas duas a poupança em 2012 será de percentualmente de dois dígitos, se as autarquias fossem obrigadas a fazer o mesmo, nem que fosse à força, quanto é que se pouparia?! Mas não, ali estão os boys de todos os partidos, não dá jeito!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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