Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Boas,
Palavras, palavras, palavras...
tanta coisa para se chegar à conclusão óbvia.
Teremos de dar um calote e começar do zero.
Se alguém nos emprestasse $$$ a um ou dois porcento, ainda poderíamos respirar, mas, sem Economia, sem nada de jeito, como poderemos gastar só em juros 4 ou 5% do PIB todos os anos ? E a dívida em termos relativos e absolutos não pára de crescer !!!
O calote será ainda mais complexo do que a situação atual, mas pelo menos podemos renascer das cinzas...
A única forma de fugir a isso, seria a federalização da Europa, mas ainda assim, a austeridade máxima não seria evitada...
Se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come...
dj
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tanta coisa para se chegar à conclusão óbvia.
Teremos de dar um calote e começar do zero.
Se alguém nos emprestasse $$$ a um ou dois porcento, ainda poderíamos respirar, mas, sem Economia, sem nada de jeito, como poderemos gastar só em juros 4 ou 5% do PIB todos os anos ? E a dívida em termos relativos e absolutos não pára de crescer !!!
O calote será ainda mais complexo do que a situação atual, mas pelo menos podemos renascer das cinzas...
A única forma de fugir a isso, seria a federalização da Europa, mas ainda assim, a austeridade máxima não seria evitada...
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dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
otangas Escreveu:MPC_finance Escreveu:Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Hollande quer alternativas à austeridade para Portugal e Espanha
Este aparentemente esta ao nosso lado!
Comentei o Hollande um pouco atrás. Ele pergunta, recessão ou défice?
É que como estamos, estamos com as 2 coisas. Como é impossível pagar a dívida e reduzir o défice estando em recessão, é melhor aliviar a carga fiscal para ver se isto cresce um bocadito e assim, conforme as nossas possibilidades, ir pagando.
Renegade
Vale a pena ouvir o Victor Bento na entrvista do PSG
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=584519
são 17 minutos de conhecimento!
O pior é que recusou ser ministro deste governo, ou seja, recusou tentar fazer parte da solução (se é que existe solução...).
Mas é conselheiro. Não é necessário ser ministro para ajudar!
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MPC_finance Escreveu:Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Hollande quer alternativas à austeridade para Portugal e Espanha
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Comentei o Hollande um pouco atrás. Ele pergunta, recessão ou défice?
É que como estamos, estamos com as 2 coisas. Como é impossível pagar a dívida e reduzir o défice estando em recessão, é melhor aliviar a carga fiscal para ver se isto cresce um bocadito e assim, conforme as nossas possibilidades, ir pagando.
Renegade
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O pior é que recusou ser ministro deste governo, ou seja, recusou tentar fazer parte da solução (se é que existe solução...).
Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Hollande quer alternativas à austeridade para Portugal e Espanha
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Comentei o Hollande um pouco atrás. Ele pergunta, recessão ou défice?
É que como estamos, estamos com as 2 coisas. Como é impossível pagar a dívida e reduzir o défice estando em recessão, é melhor aliviar a carga fiscal para ver se isto cresce um bocadito e assim, conforme as nossas possibilidades, ir pagando.
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alexandre7ias Escreveu:Hollande quer alternativas à austeridade para Portugal e Espanha
Este aparentemente esta ao nosso lado!
Comentei o Hollande um pouco atrás. Ele pergunta, recessão ou défice?
É que como estamos, estamos com as 2 coisas. Como é impossível pagar a dívida e reduzir o défice estando em recessão, é melhor aliviar a carga fiscal para ver se isto cresce um bocadito e assim, conforme as nossas possibilidades, ir pagando.
JMHP Escreveu:richardj Escreveu:a ideia que eu tenho é de que os juros da troika só começam a ser pagos depois de 2014. Depois de acabar o programa. Penso ter visto isso num gráfico...
Lembro-me que logo depois do nosso regaste de 73 mil milhões de Euros, um dos nossos reconhecidos economistas (não recordo quem... ) ter afirmado que o montante dos juros correspondente ao resgate ficaram retidos de imediato e que as parcelas do empréstimo seriam faseadas apôs aprovação de avaliações periódicas.
Pelo que entendi (se entendi bem...) os juros já foram liquidados e os empréstimo serão pagos nos prazos e timings acordados.
http://www.efsf.europa.eu/attachments/e ... al_ffa.pdf
http://ec.europa.eu/economy_finance/eu_ ... dex_en.htm
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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alexandre7ias Escreveu:Lamento mas as más notícias continuamCatólica prevê o dobro da recessão e desemprego de 16,7% em 2013
17.10.2012 - 13:42 Ana Rita Faria
Daniel Rocha
Previsões de Vítor Gaspar têm vindo a ser postas em causa
Previsões da Universidade Católica contrariam as do Governo e antecipam uma queda da economia no próximo ano que pode chegar aos 2,6%. A taxa de desemprego chegará aos 16,7%. E a incerteza, avisam os economistas, é “excepcionalmente” elevada.
O Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica actualizou hoje as suas previsões para Portugal, na sequência da proposta do Orçamento do Estado (OE) de 2013.
O “agravamento da conjuntura externa” e o facto de o ajustamento orçamental exigido para 2013 ser superior ao antecipado levam os economistas da Católica a antecipar um “cenário mais recessivo”, com uma quebra de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. O NECEP diz mesmo que o intervalo da sua estimativa – a queda do PIB poderá ir de 1,4% a 2,6% - exclui a actual previsão do Governo, que aponta para uma contracção de apenas 1%. A anterior previsão do NECEP, datada de Julho, apontava para uma contracção de 0,9%.
Também a previsão para a taxa de desemprego é pior do que a do Governo. O NECEP antecipa que o número de desempregados atinja os 16,7% da população activa, enquanto o OE aponta para uma taxa de 16,4% em 2013.
Nos últimos dias, vários economistas têm vindo a pôr em causa das previsões macroeconómicas do Governo, por considerarem que o impacto que a nova dose de austeridade e, sobretudo, que o “enorme aumento de impostos” terá na economia será superior ao estimado pelo executivo.
Aliás, de acordo com o NECEP, as previsões do núcleo “permanecem envoltas num grau de incerteza excepcionalmente elevado”. A Católica destaca, nomeadamente, as dúvidas sobre o cumprimento dos objectivos orçamentais no próximo ano, “num enquadramento político e social menos favorável do que em 2012”. Além disso, há também “fenómenos externos” que poderão ter impacto nas previsões, com destaque para os sinais de desaceleração da economia mundial, questões políticas ligadas aos resultados das eleições americanas e, nomeadamente, as dúvidas sobre a resolução da crise na zona euro.
Para 2012, o NECEP reviu ligeiramente a queda do PIB, antecipando que a economia cai 2,8%, e não 3% como prevê o Governo. A Católica destaca que, apesar do quadro muito recessivo, a consolidação orçamental foi menos forte do que o previsto este ano e as exportações tiveram um bom comportamento.
© Público Comunicação Social SA
Esta até me parece uma boa notícia, se no final de 2013 o desemprego só estiver nos 16,7% e o PIB só cair 2%, não me parece nada mau!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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.JMHP Escreveu:Lamento, mas ainda há boas notícias
Enquanto este governo faz aquilo que os governos desta república socialista sempre fizeram (aumentar impostos para alimentar uma despesa incontrolável e mui constitucional), o país real continua a trabalhar e a dar boas notícias. Perante um desprezo olímpico do país mediático, as exportações continuam a aumentar (13,7%). Com ou sem amor, o Made in Portugal continua a ganhar adeptos por esse mundo fora, mesmo nesta conjuntura de má fama para Portugal. Merece particular destaque o crescimento das exportações fora da zona euro (mais de 30% em alguns países). Esta economia exportadora vai ser a nossa tábua de salvação, com ou sem Euro, e não merecia ser invisível aos olhos das redacções.
Mais boas notícias? Ao contrário dos espanhóis e dos gregos, os portugueses estão a depositar cada vez mais dinheiro em contas poupança dentro do seu próprio país. Esta é outra mudança silenciosa mas fundamental: se não criarmos poupança interna, continuaremos dependentes dos tais mercados externos. Mais? No sector estatal e no sector privado, o consumismo desenfreado assente no crédito foi a primeira causa da crise, logo, os sinais de maior prudência consumista serão sempre positivos, mesmo que impliquem menos consumo e, por arrastamento, mais desemprego. E, de facto, parece que a prudência está a chegar aos portugueses na hora das compras. Há dias, o Expresso dizia que os portugueses estão a descobrir o conceito de smart shopping, coisa comum lá nos países das saunas e dos suicídios . O que é isso de smart shopping? Não comprar tudo à bruta e à francesa. Ora, os portugueses deixaram de comprar telemóveis à bruta e à francesa (-30% no primeiro trimestre). E o mesmo pode ser dito sobre o sector automóvel. Menos compras de carros e de telemóveis são sinais positivos depois do regabofe consumista das últimas décadas. Mas, infelizmente, estes factos aparecem nos média com um enorme manto de populismo negro, ai, ai, a crise, não comprei o último modelo que é quase idêntico ao anterior, ai, ai, a crise.
Mais? Tal como salientou João Vieira Pereira, a PT tornou-se na terceira empresa portuguesa a conseguir regressar aos mercados internacionais de dívida, depois da Brisa e EDP. Isto é um indício de que os mercados internacionais começam a abrir as portas a Portugal. E convém recordar que nós temos a troika no Terreiro do Paço, porque os mercados internacionais fecharam a porta aos nossos pedidos de empréstimos. Portanto, quando três empresas portuguesas conseguem entrar nesses mercados, estamos perante um sinal importante. Mas, como todos os sinais de viragem positiva, este facto tem sido pouco salientado. O Apocalipse tuga é que vende.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/lamento-mas-ain ... z29Ys9auAm
Lamento mas as más notícias continuam
Católica prevê o dobro da recessão e desemprego de 16,7% em 2013
17.10.2012 - 13:42 Ana Rita Faria
Daniel Rocha
Previsões de Vítor Gaspar têm vindo a ser postas em causa
Previsões da Universidade Católica contrariam as do Governo e antecipam uma queda da economia no próximo ano que pode chegar aos 2,6%. A taxa de desemprego chegará aos 16,7%. E a incerteza, avisam os economistas, é “excepcionalmente” elevada.
O Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica actualizou hoje as suas previsões para Portugal, na sequência da proposta do Orçamento do Estado (OE) de 2013.
O “agravamento da conjuntura externa” e o facto de o ajustamento orçamental exigido para 2013 ser superior ao antecipado levam os economistas da Católica a antecipar um “cenário mais recessivo”, com uma quebra de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. O NECEP diz mesmo que o intervalo da sua estimativa – a queda do PIB poderá ir de 1,4% a 2,6% - exclui a actual previsão do Governo, que aponta para uma contracção de apenas 1%. A anterior previsão do NECEP, datada de Julho, apontava para uma contracção de 0,9%.
Também a previsão para a taxa de desemprego é pior do que a do Governo. O NECEP antecipa que o número de desempregados atinja os 16,7% da população activa, enquanto o OE aponta para uma taxa de 16,4% em 2013.
Nos últimos dias, vários economistas têm vindo a pôr em causa das previsões macroeconómicas do Governo, por considerarem que o impacto que a nova dose de austeridade e, sobretudo, que o “enorme aumento de impostos” terá na economia será superior ao estimado pelo executivo.
Aliás, de acordo com o NECEP, as previsões do núcleo “permanecem envoltas num grau de incerteza excepcionalmente elevado”. A Católica destaca, nomeadamente, as dúvidas sobre o cumprimento dos objectivos orçamentais no próximo ano, “num enquadramento político e social menos favorável do que em 2012”. Além disso, há também “fenómenos externos” que poderão ter impacto nas previsões, com destaque para os sinais de desaceleração da economia mundial, questões políticas ligadas aos resultados das eleições americanas e, nomeadamente, as dúvidas sobre a resolução da crise na zona euro.
Para 2012, o NECEP reviu ligeiramente a queda do PIB, antecipando que a economia cai 2,8%, e não 3% como prevê o Governo. A Católica destaca que, apesar do quadro muito recessivo, a consolidação orçamental foi menos forte do que o previsto este ano e as exportações tiveram um bom comportamento.
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.artista Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Home » Economia
Austeridade
FMI prevê descalabro da economia portuguesa em 2013
Económico
17/10/12 12:58
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu os seus cálculos sobre a contracção da economia portuguesa em 2013 e considera que esta pode triplicar ou mesmo quintuplicar os 1% que o Governo tinha previsto.
Segundo os novos cálculos do FMI, citados hoje pelo Jornal Público, é de prever que as políticas de austeridade levem a uma queda do PIB até um máximo de 5,3% em 2013, mas nunca inferior a 2,8%. O Governo tinha previsto uma queda na ordem de 1%.
O FMI admitiu, na semana passada, que calculou de forma errónea o impacto das medidas de austeridade na economia. Até então, as contas apontam para que, por cada euro de medidas de austeridade, a economia sofria uma contracção adicional de 50 cêntimos. As novas contas apontam para entre 90 cêntimos e 1,70 euros.
Uma diferença que o FMI justifica com a experiência das políticas levadas a cabo desde o início da actual crise financeira que obriga a introduzir uma correcção no modo de fazer os cálculos.
Os objectivos do Governo ficam assim em causa, sendo que o Orçamento estará desde já viciado e as suas contas, baseadas num multiplicador errado, só poderão acertar muito ao lado das previsões.
Podem começar as apostas para as próximas medidas de austeridade!
Mais medidas de austeridade só podem passar por acabar com a democracia! Não estou a ver alternativas, ou alteram o programa, ou damos o calote! Falta saber de quem é a maior culpa da insistência neste programa, se do governo, se das autoridades internacionais. Não deixa de ser estranho que tanta gente lá fora diga que o excesso de austeridade não é solução, mas Portugal a continue a aplicar em doze recordista! Afinal quem é que é o arquiteto disto tudo?!
Agora
Hollande quer alternativas à austeridade para Portugal e Espanha
O Presidente da República francesa, François Hollande, disse hoje, em entrevista a vários jornais europeus, que portugueses e espanhóis estão a pagar caro a desregulamentação dos outros e que é preciso dar-lhes alternativas à austeridade.
Questionado sobre o que diria a um grego no desemprego, ou sem dinheiro para aceder a cuidados de saúde, Hollande afirmou que «faria» tudo para o país permanecer na zona euro, «sem que seja necessário» exigir-lhe mais medidas de austeridade.
«Mas dirijo-me também aos espanhóis e aos portugueses, que estão a pagar caro a desregulamentação que outros levaram a cabo: chegou a altura de oferecer-lhes uma perspectiva para além da austeridade», acrescentou o Presidente francês na entrevista conjunta hoje divulgada, na véspera do Conselho Europeu.
François Hollande voltou a insistir que «a união orçamental deve ser concluída através de uma mutualização parcial das dívidas, através dos ‘eurobonds’».
«Todos participamos na solidariedade, não apenas os alemães! Paremos de pensar que haveria apenas um país a pagar por todos os outros. Isso é falso», acrescentou o Presidente francês.
O socialista mostrou-se «de acordo» com a Alemanha a respeito do «problema da monitorização» das ajudas aos países em dificuldades: «Quem paga deve controlar, quem paga deve sancionar», afirmou.
Hollande considerou ainda que «o regresso ao crescimento implica a mobilização de fundos em toda a Europa, mas também a melhoria da competitividade [de todos os países], e a coordenação das [suas] políticas económicas».
O chefe de Estado francês defendeu que os países da zona euro que não são deficitários devem estimular a sua procura interna para ajudar os que atravessam maiores dificuldades e não podem abandonar o rigor orçamental devido à crise das dívidas soberanas.
«Os países excedentários devem estimular a sua procura interna através de um aumento dos salários e de uma diminuição de impostos, é a melhor expressão da sua solidariedade. Hoje, aquilo que nos ameaça é tanto a recessão como os défices», acrescentou.
Lusa/SOL
Este aparentemente esta ao nosso lado!
richardj Escreveu:a ideia que eu tenho é de que os juros da troika só começam a ser pagos depois de 2014. Depois de acabar o programa. Penso ter visto isso num gráfico...
Lembro-me que logo depois do nosso regaste de 73 mil milhões de Euros, um dos nossos reconhecidos economistas (não recordo quem... ) ter afirmado que o montante dos juros correspondente ao resgate ficaram retidos de imediato e que as parcelas do empréstimo seriam faseadas apôs aprovação de avaliações periódicas.
Pelo que entendi (se entendi bem...) os juros já foram liquidados e os empréstimo serão pagos nos prazos e timings acordados.
Saída de Portugal do euro teria impacto de 2,4 biliões de euros no crescimento global
Um estudo de um "think tank" alemão, citado pelo "Spiegel Online", prevê perdas de 17 biliões de euros caso os países do sul da Europa abandonassem a moeda única.
Caso a Grécia, Portugal, Espanha e Itália abandonassem a Zona Euro, o crescimento global teria de absorver perdas na ordem dos 17 biliões de euros. As contas partem de um novo estudo de um think tank germânico, o Prognos, citado hoje, quarta-feira, pelo "Spiegel Online".
O instituto Prognos estima perdas de 17,2 biliões de euros no crescimento global que se regista até 2020. O cálculo é feito com as perdas que os credores teriam de assumir e o impacto económico nas principais economias mundiais.
Como salienta o jornal alemão, uma saída da Grécia da Zona Euro teria um "impacto relativamente reduzido sobre a economia mundial". Caso fosse apenas a Grécia a abandonar a união monetária, seria algo que se conseguiria gerir, pelo menos do ponto de vista económico. Isso iria custar 73 mil milhões de euros do PIB alemão entre 2013 e 2020, de acordo com o estudo citado pela publicação alemã.
Apesar de só representar 2,9% do PIB alemão, a saída helénica do euro poderia ditar o abandono de outras nações europeias. Aí, o impacto sobre a economia mundial poderia ser "devastador".
Se Portugal seguisse a Grécia e abandonasse a região, as perdas sentidas a nível global seriam de 2,4 biliões de euros até 2020. 225 mil milhões de euros seriam suportados pela Alemanha, que teria de reconhecer imparidades na ordem dos 99 mil milhões de euros, segundo o "Spiegel Online". Os Estados Unidos teriam perdas de 365 mil milhões de euros, enquanto a China sofreria um impacto de 275 mil milhões de euros.
O estudo aponta ainda para perdas possíveis com as saídas de Espanha e Itália. Com o primeiro caso, a destruição de riqueza seria de 7,9 biliões de euros. Se o país transalpino também se separasse do euro, "a situação sairia totalmente do controlo".
O estudo, feito por uma entidade alemã, faz a avaliação da situação económica germânica nesta eventualidade. Aí, a Alemanha iria perder 1,7 biliões de euros do Produto Interno Bruto (PIB). Mais de um milhão de germânicos iriam juntar-se à lista de desempregados até 2015.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=584839
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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artista Escreveu:Renegade Escreveu:gorgol Escreveu:Mais tempo é mais juros e mais dívida. No final não há crescimento porque a economia tem de deixar de ser de construção e consumo para poupança e criatividade. Quem tem ciatividade desenvolve negócios lucrativos, quem tem poupança empresta aos empreendedores com uma remuneração.
O mal está feito. Quando podiamos ter crescido sem ser artificialmente, não o fizemos.
Mas agora que precisamos de mais tempo porque o ajuste não é possível de ser feito nestes moldes, só poderemos sair disto com mais tempo e dinheiro (mais divida). Renegoceie-se os juros e o tempo.
Hoje o Hollande (por quem nunca prestei particular atenção) referiu algo que gostava que comentassem e discutissem:
Preferem dívida ou recessão?
A questão que gostaria de colocar ao sr Hollande é se mais dívida não é empurrar para a frente a recessão, só que num grau maior?
Esta questão é importante, duvido que alguém saiba o que realmente deve ser feito, já vi pessoas que supostamente percebem da coisa a defender coisas diferentes, umas que acham que quanto mais depressa se corrigir melhor (Campos e Cunha, Miguel Beleza, etc) outras que acham que este não é o caminho e precisamos de mais tempo, acho que a maioria!
Eu tenho a tendência a pensar como a maioria, precisamos de mais tempo, precisamos de um programa mais favorável. É preciso não esquecer que muitos dos países aos quais devemos beneficiaram bastante com o crescimento da nossa dívida uma vez que lhes comprámos muitos mais produtos do que compraríamos se tivéssemos uma dívida menor. Por outro lado, se têm todo o interesse em que paguemos não estou a ver qual é o interesse deles em que a nossa economia se degrade de uma forma tão perigosa. Se isso acontecer nunca pagaremos, não interessa se queremos ou não!
Se é preferível mais dívida ou mais recessão?
A resposta correcta é: mais controlo da despesa e reformulação dos impostos! E quando falo na reformulação não significa o aumento das taxas dos impostos, mas sim, a racionalização dos impostos que permita maximizar a receita.
A partir do momento que haja coragem e inteligência para mexer nestes 2 pontos, será possível controlar a divida e a recessão.
E até ao momento, não vi o Hollande a abordar o controle da despesa. As soluções actuais dele passam por empurar os problemas para a frente, e culpar a Europa dos problemas existentes...
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richardj Escreveu:a ideia que eu tenho é de que os juros da troika só começam a ser pagos depois de 2014. Depois de acabar o programa. Penso ter visto isso num gráfico...
Alguém tem que pagar os juros anuais dos emprestimos feitos por essas entidades para nos emprestarem o dinheiro.... presumo que não sejam oferecidos....

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Renegade Escreveu:gorgol Escreveu:Mais tempo é mais juros e mais dívida. No final não há crescimento porque a economia tem de deixar de ser de construção e consumo para poupança e criatividade. Quem tem ciatividade desenvolve negócios lucrativos, quem tem poupança empresta aos empreendedores com uma remuneração.
O mal está feito. Quando podiamos ter crescido sem ser artificialmente, não o fizemos.
Mas agora que precisamos de mais tempo porque o ajuste não é possível de ser feito nestes moldes, só poderemos sair disto com mais tempo e dinheiro (mais divida). Renegoceie-se os juros e o tempo.
Hoje o Hollande (por quem nunca prestei particular atenção) referiu algo que gostava que comentassem e discutissem:
Preferem dívida ou recessão?
A questão que gostaria de colocar ao sr Hollande é se mais dívida não é empurrar para a frente a recessão, só que num grau maior?
Esta questão é importante, duvido que alguém saiba o que realmente deve ser feito, já vi pessoas que supostamente percebem da coisa a defender coisas diferentes, umas que acham que quanto mais depressa se corrigir melhor (Campos e Cunha, Miguel Beleza, etc) outras que acham que este não é o caminho e precisamos de mais tempo, acho que a maioria!
Eu tenho a tendência a pensar como a maioria, precisamos de mais tempo, precisamos de um programa mais favorável. É preciso não esquecer que muitos dos países aos quais devemos beneficiaram bastante com o crescimento da nossa dívida uma vez que lhes comprámos muitos mais produtos do que compraríamos se tivéssemos uma dívida menor. Por outro lado, se têm todo o interesse em que paguemos não estou a ver qual é o interesse deles em que a nossa economia se degrade de uma forma tão perigosa. Se isso acontecer nunca pagaremos, não interessa se queremos ou não!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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mais_um Escreveu:gorgol Escreveu:Num trabalho da PWC, sobre as contas publicas e o orçamento 2013.
Relevo a redução dos juros em relação ao orçamento de 2012. Com a súbida da dívida e ainda assim vamos pagar menos 1,6 mil milhões em juros. Só pode ser porque os juros da Troika e BT estão a juros mais baixos.
Pela enésima vez, os juros da troika não estão mais baixos e a divida aumentou de 2011 para 2012. Uma explicação possivel é que parte dos juros são pagos a quando da amortização das OT (diferença entre o valor nominal e o valor do leilão) e este ano o governo amortizou mais OT (+/- 10 mil milhões)do que vai fazer para o ano (+/- 6 mil milhões).
Outra é que o governo enganou-se nas previsões deste ou do proximo ano.
a ideia que eu tenho é de que os juros da troika só começam a ser pagos depois de 2014. Depois de acabar o programa. Penso ter visto isso num gráfico...
gorgol Escreveu:Mais tempo é mais juros e mais dívida. No final não há crescimento porque a economia tem de deixar de ser de construção e consumo para poupança e criatividade. Quem tem ciatividade desenvolve negócios lucrativos, quem tem poupança empresta aos empreendedores com uma remuneração.
O mal está feito. Quando podiamos ter crescido sem ser artificialmente, não o fizemos.
Mas agora que precisamos de mais tempo porque o ajuste não é possível de ser feito nestes moldes, só poderemos sair disto com mais tempo e dinheiro (mais divida). Renegoceie-se os juros e o tempo.
Hoje o Hollande (por quem nunca prestei particular atenção) referiu algo que gostava que comentassem e discutissem:
Preferem dívida ou recessão?
lfhm Escreveu:mapaman Escreveu:O que se passa neste Portugal é que finalmente a pimenta está a chegar a todos.É ver TODOS aqueles que contribuíram para isto a ganir.
Gaspar têm o mérito de arrasar tudo e todos, parece um bulldozer que não olha nem ouve ninguém,é sempre em frente a limpar.
È bem verdade, a responsabilidade disto tudo num é só do estado mas da sociedade no geral. A verdade é que milhões de pessoas foram benificiadas com o crescimento artificial e nessa altura ninguém se queixava (alguém fez as obras públicas, alguém meteu o dinheiro ao bolso, o dinheiro da dívida ficou em bolsos portugueses na nossa indústria, ainda hoje nos contratos da PPP o dinheiro fica em empresas nacionais). Agora o que se fez ao dinheiro é outra história, como não temos industria de consumiveis é tudo importado, carros, tlms, comida, etc... parece que nada que o consumidor final usa é produzido neste país.
Agora vêm com lamechices a pedir que a dívida se paga com crescimento. Só que para haver crescimento teria de se aumentar a dívida nos próximos 3,4 anos para valors do tipo 150% se fosse com o Sócates por cada 1% de crescimento era logo com 10% de dívida.
Bem caraterizado. Mais tempo é mais juros e mais dívida. No final não há crescimento porque a economia tem de deixar de ser de construção e consumo para poupança e criatividade. Quem tem ciatividade desenvolve negócios lucrativos, quem tem poupança empresta aos empreendedores com uma remuneração.
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Lamento, mas ainda há boas notícias
Enquanto este governo faz aquilo que os governos desta república socialista sempre fizeram (aumentar impostos para alimentar uma despesa incontrolável e mui constitucional), o país real continua a trabalhar e a dar boas notícias. Perante um desprezo olímpico do país mediático, as exportações continuam a aumentar (13,7%). Com ou sem amor, o Made in Portugal continua a ganhar adeptos por esse mundo fora, mesmo nesta conjuntura de má fama para Portugal. Merece particular destaque o crescimento das exportações fora da zona euro (mais de 30% em alguns países). Esta economia exportadora vai ser a nossa tábua de salvação, com ou sem Euro, e não merecia ser invisível aos olhos das redacções.
Mais boas notícias? Ao contrário dos espanhóis e dos gregos, os portugueses estão a depositar cada vez mais dinheiro em contas poupança dentro do seu próprio país. Esta é outra mudança silenciosa mas fundamental: se não criarmos poupança interna, continuaremos dependentes dos tais mercados externos. Mais? No sector estatal e no sector privado, o consumismo desenfreado assente no crédito foi a primeira causa da crise, logo, os sinais de maior prudência consumista serão sempre positivos, mesmo que impliquem menos consumo e, por arrastamento, mais desemprego. E, de facto, parece que a prudência está a chegar aos portugueses na hora das compras. Há dias, o Expresso dizia que os portugueses estão a descobrir o conceito de smart shopping, coisa comum lá nos países das saunas e dos suicídios . O que é isso de smart shopping? Não comprar tudo à bruta e à francesa. Ora, os portugueses deixaram de comprar telemóveis à bruta e à francesa (-30% no primeiro trimestre). E o mesmo pode ser dito sobre o sector automóvel. Menos compras de carros e de telemóveis são sinais positivos depois do regabofe consumista das últimas décadas. Mas, infelizmente, estes factos aparecem nos média com um enorme manto de populismo negro, ai, ai, a crise, não comprei o último modelo que é quase idêntico ao anterior, ai, ai, a crise.
Mais? Tal como salientou João Vieira Pereira, a PT tornou-se na terceira empresa portuguesa a conseguir regressar aos mercados internacionais de dívida, depois da Brisa e EDP. Isto é um indício de que os mercados internacionais começam a abrir as portas a Portugal. E convém recordar que nós temos a troika no Terreiro do Paço, porque os mercados internacionais fecharam a porta aos nossos pedidos de empréstimos. Portanto, quando três empresas portuguesas conseguem entrar nesses mercados, estamos perante um sinal importante. Mas, como todos os sinais de viragem positiva, este facto tem sido pouco salientado. O Apocalipse tuga é que vende.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/lamento-mas-ain ... z29Ys9auAm
Enquanto este governo faz aquilo que os governos desta república socialista sempre fizeram (aumentar impostos para alimentar uma despesa incontrolável e mui constitucional), o país real continua a trabalhar e a dar boas notícias. Perante um desprezo olímpico do país mediático, as exportações continuam a aumentar (13,7%). Com ou sem amor, o Made in Portugal continua a ganhar adeptos por esse mundo fora, mesmo nesta conjuntura de má fama para Portugal. Merece particular destaque o crescimento das exportações fora da zona euro (mais de 30% em alguns países). Esta economia exportadora vai ser a nossa tábua de salvação, com ou sem Euro, e não merecia ser invisível aos olhos das redacções.
Mais boas notícias? Ao contrário dos espanhóis e dos gregos, os portugueses estão a depositar cada vez mais dinheiro em contas poupança dentro do seu próprio país. Esta é outra mudança silenciosa mas fundamental: se não criarmos poupança interna, continuaremos dependentes dos tais mercados externos. Mais? No sector estatal e no sector privado, o consumismo desenfreado assente no crédito foi a primeira causa da crise, logo, os sinais de maior prudência consumista serão sempre positivos, mesmo que impliquem menos consumo e, por arrastamento, mais desemprego. E, de facto, parece que a prudência está a chegar aos portugueses na hora das compras. Há dias, o Expresso dizia que os portugueses estão a descobrir o conceito de smart shopping, coisa comum lá nos países das saunas e dos suicídios . O que é isso de smart shopping? Não comprar tudo à bruta e à francesa. Ora, os portugueses deixaram de comprar telemóveis à bruta e à francesa (-30% no primeiro trimestre). E o mesmo pode ser dito sobre o sector automóvel. Menos compras de carros e de telemóveis são sinais positivos depois do regabofe consumista das últimas décadas. Mas, infelizmente, estes factos aparecem nos média com um enorme manto de populismo negro, ai, ai, a crise, não comprei o último modelo que é quase idêntico ao anterior, ai, ai, a crise.
Mais? Tal como salientou João Vieira Pereira, a PT tornou-se na terceira empresa portuguesa a conseguir regressar aos mercados internacionais de dívida, depois da Brisa e EDP. Isto é um indício de que os mercados internacionais começam a abrir as portas a Portugal. E convém recordar que nós temos a troika no Terreiro do Paço, porque os mercados internacionais fecharam a porta aos nossos pedidos de empréstimos. Portanto, quando três empresas portuguesas conseguem entrar nesses mercados, estamos perante um sinal importante. Mas, como todos os sinais de viragem positiva, este facto tem sido pouco salientado. O Apocalipse tuga é que vende.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/lamento-mas-ain ... z29Ys9auAm
mapaman Escreveu:O que se passa neste Portugal é que finalmente a pimenta está a chegar a todos.É ver TODOS aqueles que contribuíram para isto a ganir.
Gaspar têm o mérito de arrasar tudo e todos, parece um bulldozer que não olha nem ouve ninguém,é sempre em frente a limpar.
È bem verdade, a responsabilidade disto tudo num é só do estado mas da sociedade no geral. A verdade é que milhões de pessoas foram benificiadas com o crescimento artificial e nessa altura ninguém se queixava (alguém fez as obras públicas, alguém meteu o dinheiro ao bolso, o dinheiro da dívida ficou em bolsos portugueses na nossa indústria, ainda hoje nos contratos da PPP o dinheiro fica em empresas nacionais). Agora o que se fez ao dinheiro é outra história, como não temos industria de consumiveis é tudo importado, carros, tlms, comida, etc... parece que nada que o consumidor final usa é produzido neste país.
Agora vêm com lamechices a pedir que a dívida se paga com crescimento. Só que para haver crescimento teria de se aumentar a dívida nos próximos 3,4 anos para valors do tipo 150% se fosse com o Sócates por cada 1% de crescimento era logo com 10% de dívida.
MPC_finance Escreveu:mais_um Escreveu: este ano o governo amortizou mais OT (+/- 10 mil milhões)do que vai fazer para o ano (+/- 6 mil milhões).
.
Então ainda bem é sinal que amortizou mais este ano e para o ano amortiza menos.
Humm...bom sinal? Não percebo o teu raciocinio, até porque parte do que era para amortizar para o proximo ano foi adiado para 2015 a uma taxa de juro de 5,1..% bem superior ao que estamos a pagar por BT (aparentemente a amortização das OT de 2013 será feita por BT emitidos durante o proximo ano).
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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alexandre7ias Escreveu:.Home » Economia
Austeridade
FMI prevê descalabro da economia portuguesa em 2013
Económico
17/10/12 12:58
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu os seus cálculos sobre a contracção da economia portuguesa em 2013 e considera que esta pode triplicar ou mesmo quintuplicar os 1% que o Governo tinha previsto.
Segundo os novos cálculos do FMI, citados hoje pelo Jornal Público, é de prever que as políticas de austeridade levem a uma queda do PIB até um máximo de 5,3% em 2013, mas nunca inferior a 2,8%. O Governo tinha previsto uma queda na ordem de 1%.
O FMI admitiu, na semana passada, que calculou de forma errónea o impacto das medidas de austeridade na economia. Até então, as contas apontam para que, por cada euro de medidas de austeridade, a economia sofria uma contracção adicional de 50 cêntimos. As novas contas apontam para entre 90 cêntimos e 1,70 euros.
Uma diferença que o FMI justifica com a experiência das políticas levadas a cabo desde o início da actual crise financeira que obriga a introduzir uma correcção no modo de fazer os cálculos.
Os objectivos do Governo ficam assim em causa, sendo que o Orçamento estará desde já viciado e as suas contas, baseadas num multiplicador errado, só poderão acertar muito ao lado das previsões.
Podem começar as apostas para as próximas medidas de austeridade!
Mais medidas de austeridade só podem passar por acabar com a democracia! Não estou a ver alternativas, ou alteram o programa, ou damos o calote! Falta saber de quem é a maior culpa da insistência neste programa, se do governo, se das autoridades internacionais. Não deixa de ser estranho que tanta gente lá fora diga que o excesso de austeridade não é solução, mas Portugal a continue a aplicar em doze recordista! Afinal quem é que é o arquiteto disto tudo?!

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Austeridade
FMI prevê descalabro da economia portuguesa em 2013
Económico
17/10/12 12:58
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu os seus cálculos sobre a contracção da economia portuguesa em 2013 e considera que esta pode triplicar ou mesmo quintuplicar os 1% que o Governo tinha previsto.
Segundo os novos cálculos do FMI, citados hoje pelo Jornal Público, é de prever que as políticas de austeridade levem a uma queda do PIB até um máximo de 5,3% em 2013, mas nunca inferior a 2,8%. O Governo tinha previsto uma queda na ordem de 1%.
O FMI admitiu, na semana passada, que calculou de forma errónea o impacto das medidas de austeridade na economia. Até então, as contas apontam para que, por cada euro de medidas de austeridade, a economia sofria uma contracção adicional de 50 cêntimos. As novas contas apontam para entre 90 cêntimos e 1,70 euros.
Uma diferença que o FMI justifica com a experiência das políticas levadas a cabo desde o início da actual crise financeira que obriga a introduzir uma correcção no modo de fazer os cálculos.
Os objectivos do Governo ficam assim em causa, sendo que o Orçamento estará desde já viciado e as suas contas, baseadas num multiplicador errado, só poderão acertar muito ao lado das previsões.
Podem começar as apostas para as próximas medidas de austeridade!
mais_um Escreveu:Outra é que o governo enganou-se nas previsões deste ou do proximo ano.
Embora possível, parece-me pouco provável, este governo tem demonstrado grande competência nas previsões que faz, não me parece justo que se pense sequer que não o será agora!






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gorgol Escreveu:Num trabalho da PWC, sobre as contas publicas e o orçamento 2013.
Relevo a redução dos juros em relação ao orçamento de 2012. Com a súbida da dívida e ainda assim vamos pagar menos 1,6 mil milhões em juros. Só pode ser porque os juros da Troika e BT estão a juros mais baixos.
Pela enésima vez, os juros da troika não estão mais baixos e a divida aumentou de 2011 para 2012. Uma explicação possivel é que parte dos juros são pagos a quando da amortização das OT (diferença entre o valor nominal e o valor do leilão) e este ano o governo amortizou mais OT (+/- 10 mil milhões)do que vai fazer para o ano (+/- 6 mil milhões).
Outra é que o governo enganou-se nas previsões deste ou do proximo ano

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