Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:devia ser substituído por um governo de iniciativa presidencial
tenho ideia que a figura do "governo de iniciativa presidencial" foi eliminada da constituição
Não me parece, com a história da TSU houve vários políticos a defender essa possibilidade.
Artigo 187.º
1. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Dom_Quixote Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Em agosto, a Troika já adiou o cumprimento das metas de défice, o que era impossível segundo o Governo e muitas pessoas 3/5 meses antes. Resumindo, algo impossível subitamente tornou-se possível.
Toda a gente sabia que era necessário mais tempo e menor juro.
Mais tempo era impossível. Agora já é possível.
Menor juro ainda é impossível... por enquanto. Os credores querem receber, ou não?
Eu compreendo a questão do tempo, mais tempo significa mais défice, logo mais divida, embora no volume da nossa divida demorar mais dois ou 3 anos significa ter mais 3%/4% de divida, não era dramático mas em 2011, quando o programa foi definido, pareceu-me exequível, desde que se atacasse o problema pelo lado da despesa e não pelo lado da receita, esse foi o 1º erro do actual governo.
O 2º erro foi perder a confiança da população (com a história da TSU), que era uma componente essencial para o sucesso do programa e não podem acusar o anterior governo disso. A responsabilidade do actual governo é total, as pessoas deixaram de acreditar e não acredito que voltem a recuperar, tal como em 2011 o Sócrates era parte do problema e para bem do país era importante afastar-se do poder, o actual governo está esgotado, tirando o Paulo Macedo, o resto são uma cambada de incompetentes, devia ser substituído por um governo de iniciativa presidencial, como em Itália.
Em relação ao juro, excepto a parte do FMI, estamos a pagar o que custa às entidades que nos emprestam o dinheiro, ou seja para pagarmos menos alguém tem que pagar a conta....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
.Há 3 horas
Polícias fazem aviso a Passos Coelho
Sónia Graça
Em carta ao 1.º-ministro, o maior sindicato da PSP responsabiliza-o pelo que acontecer na segurança nacional – que dizem que ficará em risco com os cortes anunciados.
«Sabemos das dificuldades do país, temos consciência que é difícil responder a todas as necessidades. No entanto, no actual contexto, a Polícia é um pilar basilar no funcionamento das instituições democráticas e do país» – este foi um dos avisos que, ontem, Passos Coelho recebeu numa carta enviada pelo maior sindicato da PSP, em reacção aos novos cortes na área da segurança anunciados pelo ministro das Finanças na semana passada.
Na missiva, a que o SOL teve acesso, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) dirigiu-se pela primeira vez ao representante máximo de um Governo para avisar que uma nova dose de austeridade neste sector pode comprometer a segurança nacional: «As decisões caberão obviamente ao Governo que V. Ex.ª lidera. No entanto, o resultado e consequências das medidas que interferem com a segurança das pessoas e do país serão da inteira responsabilidade de V. Ex.ª, como responsável máximo do Governo em representação do Estado português».
Objectivo não é ‘reclamar’ mas ‘sensibilizar’ Numa altura em que a contestação social sobe de tom, com constantes manifestações e ataques a figuras do Governo, quase 11 mil polícias – que têm agendada nova manifestação para o dia 6 de Novembro – pediram ontem ao primeiro-ministro que «pondere bem» as opções anunciadas por Vítor Gaspar no passado dia 3, dado o «impacto que poderão ter, numa primeira fase na PSP enquanto instituição, e numa segunda, na economia e segurança interna» do país.
O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse ao SOL que o objectivo desta carta não é «reclamar», mas «sensibilizar» o Governo: «Tendo em conta que nos últimos anos a capacidade de resposta da PSP atingiu o limite, cortar mais é pôr em causa a nossa missão e a segurança dos portugueses, que é um direito constitucional».
O dirigente vai mais longe: «Quando se trata de defender um interesse superior e a própria instituição, claro que o maior sindicato da PSP tem legitimidade para agir e evoluir para outro tipo de acções de protesto».
Ao longo de três páginas, são enumeradas várias situações que ilustram o clima de ruptura que a instituição atravessa, da «inoperacionalidade da frota automóvel à profunda degradação de instalações que ameaçam ruir a todo o momento» – como é o caso da divisão de trânsito do Comando do Porto, das instalações do Corpo de Intervenção na Calçada da Ajuda, em Lisboa, e da esquadra da Bela Vista, no Porto.
Efectivo cada vez mais envelhecido «Saberá porventura V. Ex.ª [Passos Coelho] que os orçamentos minimalistas na PSP têm contribuído para aumentar a despesa com prejuízos claros para a qualidade da segurança pública?» – interpela a ASPP, sublinhando que a falta de equipamento de protecção «tem posto em causa a vida» dos agentes, nomeadamente dos motociclistas, «como aconteceu uns dias atrás com um profissional no Porto que, devido a uma pequena queda em resultado de um acidente de viação em serviço, por não ter equipamento apropriado, ficou paraplégico».
«Como pode um polícia manter os níveis de motivação necessários ao cumprimento da sua missão quando o trabalho é cada vez mais complexo, mais arriscado, mais exigente e delicado, mas todos os dias se confronta com redução de direitos?», adverte a associação sindical, referindo-se ao facto de até hoje 17 mil profissionais ainda não terem sido colocados na nova tabela remuneratória, em vigor desde 2010, nem recebido os retroactivos em falta.
Mas não só. Quando o Governo se prepara para aumentar a idade da pré-aposentação dos 55 para os 59 anos na PSP, a ASPP avisa que as actuais regras já «levaram ao envelhecimento do efectivo e a desequilíbrios importantes» no funcionamento da instituição. «Como pode um Comando de Polícia ser gerido para dar cumprimento ao serviço operacional onde a grande maioria dos polícias tem mais de 50 anos? A maioria dos polícias com mais de 53 anos estão ausentes por longos períodos de tempo devido a doenças provocadas por desgaste ao longo dos anos».
Sem direito a qualquer compensação, nem monetária, nem em tempo, por trabalhar em feriados, nem ao pagamento de horas extra, «o desinvestimento na PSP», conclui a ASPP, «teria marcado a imagem e até a credibilidade desta Polícia, não fosse o enorme sentido de responsabilidade e dever do efectivo».
Cuidado Pedro!
MPC_finance Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:
O FMI já está a dizer o mesmo e a demonstrar com estudos. Tu desvalorizas esses factos.
Em agosto, a Troika já adiou o cumprimento das metas de défice, o que era impossível segundo o Governo e muitas pessoas 3/5 meses antes. Resumindo, algo impossível subitamente tornou-se possível.
Dizes que o FMI diz o mesmo, mas é a opinião pessoal de algum funcionário ou é oficial se for diz onde isso está para eu ler.
Mesmo que assim seja,
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=58849
Este é que paga, este é que manda.
Não há dinheiro.
Se a Reserva Federal Americana imprimisse uma notas para nos emprestarem dinheiro...mas teimam em dizer que não.
Aqui vai a noticia..
PT_Trader Escreveu:FMI reconhece que calculou mal o impacto da austeridade na economia
09.10.2012 - 13:29 Por Sérgio Aníbal, com Pedro Crisóstomo e Isabel Arriaga e Cunha
No relatório em que reviu em baixa as previsões para a economia mundial, o FMI começou a corrigir algumas contas: por cada euro de austeridade, a economia não cai 0,5 euros, mas sim entre 0,9 e 1,7 euros.
Ao fim de mais de dois anos de austeridade na Europa, com várias previsões de crescimento revistas em baixa, o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou mais um mea culpa, algo que já se começa a tornar hábito na instituição.
No relatório semestral sobre o estado da economia mundial tornado público ontem à noite, o FMI reconhece, que as medidas de contenção orçamental aplicadas em vários países em todo o Globo estão a ter, nos últimos anos, um impacto negativo na economia muito maior do que aquilo que os modelos que estão a ser utilizados previam. Entre as vítimas destes erros de cálculo estão os países que, na Europa, têm vindo, ainda sem sucesso, a apostar em políticas de forte austeridade para resolver os seus problemas orçamentais, como a Grécia e Portugal.
Numa caixa intitulada "Estaremos a subestimar os multiplicadores orçamentais de curto prazo?", os responsáveis do Fundo tentam perceber porque é que as suas previsões (e também as de outras instituições) para a evolução das economias têm vindo a falhar durante esta crise.
E a conclusão a que chegam é impressionante. Enquanto que nos modelos de projecção usados, se estimava que, por cada euro de cortes de despesa pública ou de agravamento de impostos se perdia 0,5 euros no PIB, a realidade mostrava que esse impacto (os chamados multiplicadores) é muito maior. Afinal, desde que começou a Grande Recessão, em 2008, o que os dados económicos mostram é que por cada euro de austeridade, o PIB está a perder um valor que se situa no intervalo entre 0,9 e 1,7 euros.
"Esta descoberta é consistente com investigação que sugere que, no actual ambiente de fraca utilização da capacidade produtiva, de política monetária limitada pelas taxas de juro zero e de ajustamento da política orçamental simultâneo em vários países, os multiplicadores podem estar bem acima de um", escreve-se no relatório do FMI. A conclusão: "Mais trabalho sobre como os multiplicadores orçamentais dependem do tempo e das condições económicas é necessário".
.
De realçar, o estudo mostra que por cada euro de austeridade a economia diminui o dobro/triplo do que era estimado.
E assim se compreende, que apesar de alguma baixa nos gastos do Estado, o défice é praticamente igual ao do ano passado.
Quando ao que diz a Alemanha??
Bem, é comparar o ordena a Alemanha com o resultado da austeridade nos diversos países e os resultados do estudo do FMI.
- Mensagens: 1399
- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
MiamiBlueHeart Escreveu:Em agosto, a Troika já adiou o cumprimento das metas de défice, o que era impossível segundo o Governo e muitas pessoas 3/5 meses antes. Resumindo, algo impossível subitamente tornou-se possível.
Toda a gente sabia que era necessário mais tempo e menor juro.
Mais tempo era impossível. Agora já é possível.
Menor juro ainda é impossível... por enquanto. Os credores querem receber, ou não?

MiamiBlueHeart Escreveu:
O FMI já está a dizer o mesmo e a demonstrar com estudos. Tu desvalorizas esses factos.
Em agosto, a Troika já adiou o cumprimento das metas de défice, o que era impossível segundo o Governo e muitas pessoas 3/5 meses antes. Resumindo, algo impossível subitamente tornou-se possível.
Dizes que o FMI diz o mesmo, mas é a opinião pessoal de algum funcionário ou é oficial se for diz onde isso está para eu ler.
Mesmo que assim seja,
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=58849
Este é que paga, este é que manda.
Não há dinheiro.
Se a Reserva Federal Americana imprimisse uma notas para nos emprestarem dinheiro...mas teimam em dizer que não.
- Mensagens: 358
- Registado: 23/12/2011 1:41
A-330 Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:A-330 Escreveu:
Um comportamento comum aos incompetentes é por as culpas nos outros para justificar os seus falhanços.
A330
A330,
Tu não colocas em causa a estratégia definida. Portugal precisa de austeridade, precisa-se de reestruturar mas não vai lá com esta receita aplicada desta forma.
Pelos vistos, até o FMI já detetou problemas graves na receita que está a ser aplicada. Incrivelmente muitos ignoram esse facto.
Imagina o seguinte desafio: Em 3 meses, tens de ser capaz de saltar 2,5m em altura.
Se no fim no fim não conseguires, é por seres incompetente?? Ou o desafio era impossível de concretizar??
Por isso, a atual situação não pode ser vista como preto ou branco.
1.Em primeiro lugar ,o país tem que saltar 2,5m em altura porque foi incompetente.Pôs-se a jeito.Não foi a TRoika que nos pôs na bancarrota.
2.Tem que saltar 2,5 m em altura e continua a não fazer o trabalho de casa bem feito. Logo há que carregar nos impostos.
3.Quem nos empresta o dinheiro até é bonzinho mas não é trouxa.
Pôs condições , se calhar como diz o FMI não foram as melhores ,isso é um problema do credor , mas muito mais de quem deve.
Mais uma razão para cortar nas gorduras, não tendo assim que subir tanto os impostos ou por tanto tempo , reduzindo assim os efeitos colaterais na economia.
4.O tratamento é doloroso , mas não há alternativa.Se acha que a situação atual da economia é má ,não imagina uma bancarrota.Quando a troika chegou estávamos a um mês de não ter dinheiro para pagar salários e serviços. Já pensou o que era as pessoas não com o salário reduzido , mas completamente sem salário? Era pior , não era?
5. O comum cidadão , principal afetado por isto tudo continua a não entender que a Troika está a fazer um favor. Não há porque culpar a troika.
Há que fazer uma manifestação ou mais , todas as semanas, contra os previlégios da classe governante.
Isso só não paga a troika? É verdade , não paga , mas começa a impor moralidade na classe política nem que seja à força , e assim fazer com quem está lá em cima sinta na carne o que sente o Zé Povinho.
É fazer que só va para um cargo político quem realmente quer fazer o melhor pelo país e não os oportunistas e alpinistas sociais que lá estão atualmente.
Esses , se tivessem o tratamento dos governantes suecos nunca para lá teriam ido.Ou já teriam saltado.
A330
Temos opiniões diferentes, ponto final.
Tu não questionas o caminho que está a ser seguido, nem avalias se é possível ele ser cumprido ou não. Eu defendo que para ambas as partes terem sucesso, o caminho tem que ser alterado.
O FMI já está a dizer o mesmo e a demonstrar com estudos. Tu desvalorizas esses factos.
Em agosto, a Troika já adiou o cumprimento das metas de défice, o que era impossível segundo o Governo e muitas pessoas 3/5 meses antes. Resumindo, algo impossível subitamente tornou-se possível.
E com este OE, daqui a uns meses vamos ver muita coisa impossível a tornar-se possível.
E relativamente aos políticos, estou completamente de acordo, mas infelizmente quem sofre são as pessoas. E as mais frágeis, mais sofrem..
Com Sócrates tínhamos os defensores do despesismo, com PPC temos os que defendem que que só sofrendo em elevada escala, sendo punidos gravemente, é que merecemos ser salvos.
Uns e outros, seguindo esses extremos, são igualmente prejudiciais para o país.
- Mensagens: 1399
- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
Lançada "petição" para ver Francisco Assis andar de Clio
Publicado hoje às 16:58
Daniela Espírito Santo
Uma alegada declaração de Francisco Assis, do PS, tem dado que falar na Internet nas últimas horas. A Renault Portugal não deixou escapar a oportunidade e lançou uma "petição" para ver o político a andar de Clio.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId=2825215&page=1
Afinal não sou só eu.....
Comissão Europeia (CE) alerta o governo português para o risco acrescido de derrapagens orçamentais contido na estratégia que assenta a redução do défice mais do lado da receita. O aviso está no relatório da quinta avaliação regular do programa da troika, publicado ontem pela Comissão. Se os riscos se materializarem, Bruxelas quer ver mais austeridade: o governo deverá ter um plano B com mais cortes de despesa para corrigir eventuais desvios na receita. “O ajustamento orçamental deslocou-se fortemente para o lado da receita no curto prazo”, nota a Comissão, uma das entidades da troika. “Na medida em que isto implica riscos de insuficiência na receita o governo tem de preparar medidas de contingência, principalmente do lado da despesa”. A probabilidade das coisas correrem mal é significativa, na opinião da Comissão presidida por Durão Barroso. “Os riscos para o cenário macroeconómico continuam orientados para o lado negativo”, identifica. A continuação da crise na zona euro e a tempestade em Espanha “têm potencial para contagiarem Portugal através das exportações, dos mercados financeiros [crédito para a economia] ou da confiança”, nota a Comissão. Adicionalmente, “há também o risco de que o forte ajustamento orçamental tenha um efeito mais adverso na economia, com transmissão mais adversa às contas públicas do que o projectado”, junta o relatório. O facto do governo assentar a consolidação mais do lado da receita fiscal constitui, na opinião dos técnicos em Bruxelas, um risco adicional. Em 2012, com um cenário semelhante, os planos orçamentais do governo e da troika foram destruídos pelo colapso não antecipado da receita dos impostos sobre o consumo e das contribuições sociais. Em 2013 Bruxelas prevê que o mesmo possa acontecer (apesar do aumento de impostos ir a rendimentos mais rígidos, como salários, pensões e património). Entre os riscos e a dureza da medida, a Comissão alerta para a “importância crucial da capacidade de construção de consensos”, à luz das “recentes fissuras na textura política e social” – por outras palavras, o governo terá ainda que encontrar formas de aguentar social e politicamente a tensão. Aviso sobre 2012 A Comissão alerta também para a eventualidade do Eurostat não aprovar a operação que Vítor Gaspar quer fazer com a concessão da ANA (a gestora dos aeroportos). “Há riscos negativos para o objectivo de 5% de défice em 2012, particularmente se a venda da concessão aeroportuária não for classificada como medida de redução do défice pelas autoridades estatísticas”, lê-se no relatório de avaliação da CE. A venda da concessão da ANA foi a forma encontrada pelo governo para contornar as regras europeias que impedem que as receitas de privatizações sirvam para abater ao défice. Esta semana, o “Expresso” noticiou que o Eurostat chumbou a manobra numa decisão preliminar, algo negado posteriormente pelo executivo. A CE avisa que o chumbo aumentará o défice de 2012 em 0,7% do PIB.
Fonte: Jornal i
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
11 secretárias
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, exonerou uma das suas 11 secretárias pessoais, Helena Belmar Costa, por, alegadamente, ter utilizado indevidamente bens do chefe do Executivo, noticia hoje o “Correio da Manhã”.
O despacho com a exoneração da secretária foi ontem publicado em Diário da República, com produção de efeitos a partir de 24 de Setembro. De acordo com o “CM”, citando fontes do PSD, o motivo que estará na origem da demissão é o uso abusivo de bens do primeiro-ministro. Questionado pelo jornal, o gabinete de Passos Coelho disse não ter “qualquer comentário a fazer”.
O nome de Helena Belmar surge hoje na notícia do “Público”, sobre o favorecimento de Relvas, durante o seu mandato como secretário de Estado da Administração Local, à empresa que era então administrada pelo actual primeiro-ministro, Passos Coelho. Helena Belmar era, na altura, secretária pessoal de Relvas. A secretária colaborou com o PSD durante vários anos.
Por isso está cada vez mais velho
O despacho com a exoneração da secretária foi ontem publicado em Diário da República, com produção de efeitos a partir de 24 de Setembro. De acordo com o “CM”, citando fontes do PSD, o motivo que estará na origem da demissão é o uso abusivo de bens do primeiro-ministro. Questionado pelo jornal, o gabinete de Passos Coelho disse não ter “qualquer comentário a fazer”.
O nome de Helena Belmar surge hoje na notícia do “Público”, sobre o favorecimento de Relvas, durante o seu mandato como secretário de Estado da Administração Local, à empresa que era então administrada pelo actual primeiro-ministro, Passos Coelho. Helena Belmar era, na altura, secretária pessoal de Relvas. A secretária colaborou com o PSD durante vários anos.
Por isso está cada vez mais velho
- Mensagens: 613
- Registado: 5/10/2009 12:35
- Localização: 1
gorgol Escreveu:O PIB cair 1% ou 3% está dentro de parametros da variabilidade. Se cair 10% é mesmo o Olhanense a ganhar o campeonato.
Se cair 3% está fora dos parametros...
gorgol Escreveu:
Podes expôr o teu conjunto de medidas, quantificadas para acabar com o défice e pôr a economia a crescer de forma sustentável?
Não sou economista, apenas sou um observador atento. Vejo o que se passa à minha volta e sinceramente gostava de estar enganado mas a receita aplicada, mais impostos e assustar as pessoas, só vai provocar ainda mais recessão, mais desemprego e obviamente que o defice vai ser maior, logo não se vai atingir o objectivo proposto, que é reduzir o defice.
E não se faz crescer a economia por decreto.
Para mim o mais importante é diminuir o papel do Estado, quer na economia (privatizar), quer na absorção de recursos (menos impostos) e pôr a justiça a funcionar.
E definir politicas coerentes e estaveis de forma a dar confiança quer a empresários, quer à população em geral.
gorgol Escreveu:
Encontrar petróleo não vale.
E ouro?

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Aonde estão os apoiantes do Passos coelho.
Diziam que não sabiam o que era o ultraliberalismo.
Votaram cegamente no Passos Coelho.
agora, vão dizer que não votaram no Passos coelho. E o Paulo Portas, o paulinho da feiras. Está no governo com uma bóia de salvação escondida.
Para a próxima votam novamente Passos Coelho e Paulo Portas que os vão salvar.
Como diz passos Coelho. "Pertenço a uma raça de homens que honra os compromissos" nós povo português é que não cumprimos os nossos compromissos.
Este passos Coelho trabalhou nu DURO em portugal. Por isso só terminou a licenciatura aos 46 anos, Foi de trabalhar muito.
Diziam que não sabiam o que era o ultraliberalismo.
Votaram cegamente no Passos Coelho.
agora, vão dizer que não votaram no Passos coelho. E o Paulo Portas, o paulinho da feiras. Está no governo com uma bóia de salvação escondida.
Para a próxima votam novamente Passos Coelho e Paulo Portas que os vão salvar.
Como diz passos Coelho. "Pertenço a uma raça de homens que honra os compromissos" nós povo português é que não cumprimos os nossos compromissos.
Este passos Coelho trabalhou nu DURO em portugal. Por isso só terminou a licenciatura aos 46 anos, Foi de trabalhar muito.
- Mensagens: 613
- Registado: 5/10/2009 12:35
- Localização: 1
Renegade Escreveu:gorgol Escreveu:Em 1983, estive no maior porto da Letónia - ventspils, já era uma brincadeira gozar com os russos, tinham uma economia soviética de fachada. Vendi pares de calças de ganga, que deu para conviver como rico. Foi muito interessante ver a admiração que tinham por Portugal, país independente, livre, etc. Os supermercados vazios, filas de racionamento de bens básicos, as casas sociais sem conforto.
Vi com os meus olhos o pesadelo soviético.
É onde estaremos daqui a uns anos - milhões desempregados sem sítio onde viver ou em habitações sociais deploráveis, lojas e supermercados (os que ainda existirem) vazios, e filas nos estabelecimentos de apoio social, aliás já hoje vejo filas nas "sopas dos pobres" no meu trajecto trabalho-casa ao fim da tarde.
Só estaremos se:
Fecharem as fronteiras,
Nacionalizarem bancos, seguradoras, maiores empresas e atividades económicas.
Implantarem uma ditadura de distribuição de riqueza, retirando aos produtores de riqueza.
Derem uma grande lavagem cerebral aos pequenos negócios e atividades.
O nosso contexto é o da livre iniciativa, que permite vencer com acumulação de valor, derrotando os que vivem da distribuição.
Pode sempre aparecer um cisne negro!
- Mensagens: 551
- Registado: 26/8/2007 20:40
- Localização: 16
mais_um Escreveu:O problema não é o facto de existir previsões, é diferente dizer que o Porto vai ganhar o campeonato ou dizer que o Olhanense vai ganhar o campeonato.
Para o ano vamos estar com o mesmo dialema, menos receita, mais despesa, mais recessão, mais defice. E quando já não houver mais impostos para cobrar qual vai ser a solução?
O PIB cair 1% ou 3% está dentro de parametros da variabilidade. Se cair 10% é mesmo o Olhanense a ganhar o campeonato.
Podes expôr o teu conjunto de medidas, quantificadas para acabar com o défice e pôr a economia a crescer de forma sustentável?
Encontrar petróleo não vale.
- Mensagens: 551
- Registado: 26/8/2007 20:40
- Localização: 16
ul Escreveu:Lagarde: Grécia e outros países deviam seguir "exemplo da Letónia"
Dinheiro Vivo
A Grécia e outros países confrontados com a crise da dívida deviam inspirar-se no programa de reformas aplicado pela Letónia, considerou hoje a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"É importante que outros países se inspirem na Letónia. O programa posto em prática foi um sucesso", disse Christine Lagarde em entrevista ao diário sueco Svenska Dagbladet.
"Um ponto essencial é que a classe política se aproprie do programa de reformas. E neste caso compreendeu a necessidade de reformas estruturais e adotou numerosas decisões corajosas", disse.
"Uma outra lição é que as reduções orçamentais devem ser feitas desde o início", caso contrário as reformas arriscam-se a "fatigar a população" e a enfrentarem "muitas dificuldades" de concretização, precisou.
Lagarde exortou os líderes políticos gregos a aceitarem as reformas. "Para a Grécia, é importante que os políticos aceitem o programa de reforma, e o assumam. Na Letónia as reformas registam um amplo apoio. É necessário para que tudo funcione", afirmou.
Em dezembro de 2008 o FMI negociou com Riga, capital da antiga república soviética do Báltico com dois milhões de habitantes, um plano de resgate de 7,5 mil milhões de euros.
A crise económica mundial arrastou o país para uma profunda recessão, a mais intensa registada no espaço da União Europeia. Entre 2008 e 2009, o PIB do país recuou cerca de 25 por cento.
Associado a diversas e duras medidas de austeridade, o plano de resgate permitiu o regresso do crescimento a partir de 2011, com 5,5 por cento
Sim, sim , um grande sucesso....


http://www.cepr.net/documents/publicati ... 010-02.pdf
Um comentário:
Sunday, March 25, 2012
Latvia’s Recovery: A Sick Neoliberal Joke
It might be noted that I dealt with Latvia in a post here on June 5, 2011. Latvia was an economic and social disaster then, from the austerity implemented from 2008 and 2009. How is Latvia doing now? In particular, is there any justification for certain crowing neoliberals who proclaim the great success of Latvian austerity and Baltic austerity in general?
There is an excellent paper here from the Center for Economic and Policy Research (Washington, D.C.) by Mark Weisbrot and Rebecca Ray on Latvia:
Mark Weisbrot and Rebecca Ray, “Latvia’s Internal Devaluation: A Success Story?” Center for Economic and Policy Research paper, December 2011 (Revised and updated).
http://www.cepr.net/documents/publicati ... 011-12.pdf
Their findings give the lie to any claim of “success” for Latvian austerity and domestic wage and price deflation.
GDP
We already know by the standard figures that Latvia suffered a depression from 2008 to 2009. You should note that the word “depression” is bandied about by many people loosely to refer to any recession or economic downturn. On my blog, I use the word “depression” in its technical sense of a fall in the value of a nation’s real output (that is, real GDP or real GNP) of 10% or more.
Even after the financial crisis of 2008 and global downturn, most nations have avoided depression: most simply had moderate to severe recessions. Even the US did not have a technical depression, just a severe recession.
What about Latvia? We now know the truth. On p. 3 of their paper, Mark Weisbrot and Rebecca Ray report that “Latvia experienced the worst loss of output in the world”: its GDP contracted by 24%. They also present a graph showing serious downturns in a number of countries over the past 20 years. Latvia’s depression was the worst of any nation. Latvia’s depression was so severe that it was almost as bad as America’s real GDP collapse from 1929–1933 (a contraction of 28.9%).
From Q4 2009 Latvia had a weak recovery, as can be seen here:
http://www.tradingeconomics.com/latvia/gdp-growth
Given the depth of the collapse, it is surprising how weak growth was for the first three quarters of the recovery. Real GDP growth was apparently still negative in 2010. While the annual GDP growth rate in 2011 was 5.5% (touted as some great achievement by the cheerleaders of neoliberalism), this had little real effect on unemployment (see below), and occurred, as we shall soon see, after the government terminated its fiscal austerity program.
The apologists for Latvia assert that export-led growth via “internal devaluation” (or domestic wage and price deflation) from 2009 has been the key to success. Weisbrot and Ray report that even this is a myth – something which even I did not know.
Weisbrot and Ray conclude that “there is almost no increase in net exports since the economy began to expand at the beginning of 2010” (p. 14). Instead, the weak recovery from 2010 was driven by the failure of the government to implement the further draconian fiscal contraction demanded by the IMF (p. 15): while the Latvian government did not cut further in 2010, its “fiscal policy was neutral for 2010” (p. 13). That is to say, unlike 2008–2009, the Latvian government did not take an axe to its economy in 2010: there was not serious contraction, nor any stimulus. This, combined with a positive inflation rate in 2010 that caused real interest rates to fall, led to a weak monetary expansion.
In any case, even if Latvia had experienced some small degree of export-led growth in 2010–2011, this could have been achieved by currency depreciation with fiscal stimulus.
And, above all, the weak recovery is explained simply by the fact that the government did gut its domestic economy on the scale of the 2008–2009 cuts.
Unemployment
So what about unemployment? Official unemployment soared to over 20% in early 2010 in Latvia, as you would expect given the depth of the GDP contraction.
Now recently there has been a fall in official unemployment down to 14.3%:
http://www.tradingeconomics.com/latvia/ ... yment-rate
That might seem like a steep fall, but Weisbrot and Ray show clearly that the “official” unemployment statistic grossly underestimates unemployment, a state of affairs not uncommon in many nations.
Weisbrot and Ray state:
“The official unemployment rate does not measure the full cost of this recession and weak recovery to Latvia’s labor force. If we take into account those who are involuntarily working part-time (because they could not find full-time work, or other economic reasons) and those who have given up looking for work, we get peak unemployment/under-employment of 30.1 percent in 2010, declining to 21.1 percent in the third quarter of 2011.”
Mark Weisbrot and Rebecca Ray, “Latvia’s Internal Devaluation: A Success Story?” Center for Economic and Policy Research paper, December 2011 (Revised and updated). p. 8.
That is to say, once we adjust the official unemployment figures for those who have simply stopped looking for work or have taken part-time work (though they still want full-time employment) unemployment was, up until late 2011, a shocking 21.1%.
I can of course anticipate what apologists for austerity will say: “what about the drop from 30.1% in 2010 to 21.1% in late 2011, isn’t that impressive!,” they might say.
Unfortunately, that drop was not caused by a massive surge in domestic employment. Again, Weisbrot and Ray show what happened:
“[sc. Official unemployment] … also does not include all the people who have left the country in search of employment since the crisis began. It is estimated that the net loss of population in 2009–2011 amounts to as many as 120,000 people, or 10 percent of the labor force. If not for this migration, the broader measure of unemployment could be as high as 29 percent in the third quarter of 2011, instead of 21.1 percent.”
Mark Weisbrot and Rebecca Ray, “Latvia’s Internal Devaluation: A Success Story?” Center for Economic and Policy Research paper, December 2011 (Revised and updated). p. 9.
Once we take account of the mass exodus of a significant part of the Latvian labour force (a situation that has also happened in Ireland), Latvian unemployment would have been something like an incredible, shocking 29% in late 2011. Once adjusted in this way again, it would perhaps be only slightly lower than this as of March 2012.
Any “success” in the area of a surge in domestic employment in Latvia is nothing but an utter delusion, another sick joke on the basis of (1) grossly unreliable official unemployment figures and (2) failure to net out the fall owing to emigration.
There is no Latvian employment success. This is a nation where 10% of the labour force has simply left the country.
That trend is accompanied by shocking demographic developments: falling birthrates, the Latvian countryside has been denuded of people, schools are closing, and some villages simply dying. While some of these trends are not uncommon in former Soviet countries (exposed not just to the terrible failure of communist command economies, but to neoliberal shock therapy from the 1990s), the scale of the disaster in Latvia has been made much worse by its austerity programs.
Social Costs
Weisbrot and Ray (p. 10) note the terrible increase in income inequality in Latvia, but I think a more eloquent piece of evidence from 2009 is this video below.
One wonders: who many excess deaths occurred just because of the cuts to the public health care system?
And all this so that they could have possibly the worst depression suffered by any nation in recent history, with a comparatively miserable recovery following, especially in terms of unemployment.
Conclusion
The “success” of Latvia, as I said in my title, is a sick joke. GDP growth since 2010 has been weak, an accidental product of the fall in real interest rates and the fact that the government retreated from further severe cuts in 2010. But even that recovery did very little for unemployment, which fell mostly because of emigration and the rise in discouraged workers.
One wonders how anyone can think that Latvia is a viable model for America, other European nations, or indeed any country at all.
Note on Estonia
At some point, I will do a similar post on Estonia. But I will be very surprised if many of the points made above do not also apply to Estonia.
First, it appears that Estonia relied on internal devaluation to a far lesser degree than the other Baltic nations. It also seems to be recovering comparatively better. Do I really need to point out what the lesson is?
Secondly, Estonia’s population is 1,340,194 (2010 est.). Its labour force is about 686,800 (2010 est.). I suspect that the fall in unemployment from 2010-2012 in Estonia is caused to some degree by the same factors as in Latvia: failing to take account of discouraged workers and to net out unemployed persons who have emigrated.
Emigration seems just as important in Estonia as in Latvia: in 2009, 3% of the Estonian labour force worked abroad, and around 14-19% in more recent years.
http://socialdemocracy21stcentury.blogs ... -joke.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
MiamiBlueHeart Escreveu:A-330 Escreveu:
Um comportamento comum aos incompetentes é por as culpas nos outros para justificar os seus falhanços.
A330
A330,
Tu não colocas em causa a estratégia definida. Portugal precisa de austeridade, precisa-se de reestruturar mas não vai lá com esta receita aplicada desta forma.
Pelos vistos, até o FMI já detetou problemas graves na receita que está a ser aplicada. Incrivelmente muitos ignoram esse facto.
Imagina o seguinte desafio: Em 3 meses, tens de ser capaz de saltar 2,5m em altura.
Se no fim no fim não conseguires, é por seres incompetente?? Ou o desafio era impossível de concretizar??
Por isso, a atual situação não pode ser vista como preto ou branco.
1.Em primeiro lugar ,o país tem que saltar 2,5m em altura porque foi incompetente.Pôs-se a jeito.Não foi a TRoika que nos pôs na bancarrota.
2.Tem que saltar 2,5 m em altura e continua a não fazer o trabalho de casa bem feito. Logo há que carregar nos impostos.
3.Quem nos empresta o dinheiro até é bonzinho mas não é trouxa.
Pôs condições , se calhar como diz o FMI não foram as melhores ,isso é um problema do credor , mas muito mais de quem deve.
Mais uma razão para cortar nas gorduras, não tendo assim que subir tanto os impostos ou por tanto tempo , reduzindo assim os efeitos colaterais na economia.
4.O tratamento é doloroso , mas não há alternativa.Se acha que a situação atual da economia é má ,não imagina uma bancarrota.Quando a troika chegou estávamos a um mês de não ter dinheiro para pagar salários e serviços. Já pensou o que era as pessoas não com o salário reduzido , mas completamente sem salário? Era pior , não era?
5. O comum cidadão , principal afetado por isto tudo continua a não entender que a Troika está a fazer um favor. Não há porque culpar a troika.
Há que fazer uma manifestação ou mais , todas as semanas, contra os previlégios da classe governante.
Isso só não paga a troika? É verdade , não paga , mas começa a impor moralidade na classe política nem que seja à força , e assim fazer com quem está lá em cima sinta na carne o que sente o Zé Povinho.
É fazer que só va para um cargo político quem realmente quer fazer o melhor pelo país e não os oportunistas e alpinistas sociais que lá estão atualmente.
Esses , se tivessem o tratamento dos governantes suecos nunca para lá teriam ido.Ou já teriam saltado.
A330
- Mensagens: 1503
- Registado: 30/1/2005 12:51
- Localização: Lx
Lagarde: Grécia e outros países deviam seguir "exemplo da Letónia"
Dinheiro Vivo
A Grécia e outros países confrontados com a crise da dívida deviam inspirar-se no programa de reformas aplicado pela Letónia, considerou hoje a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"É importante que outros países se inspirem na Letónia. O programa posto em prática foi um sucesso", disse Christine Lagarde em entrevista ao diário sueco Svenska Dagbladet.
"Um ponto essencial é que a classe política se aproprie do programa de reformas. E neste caso compreendeu a necessidade de reformas estruturais e adotou numerosas decisões corajosas", disse.
"Uma outra lição é que as reduções orçamentais devem ser feitas desde o início", caso contrário as reformas arriscam-se a "fatigar a população" e a enfrentarem "muitas dificuldades" de concretização, precisou.
Lagarde exortou os líderes políticos gregos a aceitarem as reformas. "Para a Grécia, é importante que os políticos aceitem o programa de reforma, e o assumam. Na Letónia as reformas registam um amplo apoio. É necessário para que tudo funcione", afirmou.
Em dezembro de 2008 o FMI negociou com Riga, capital da antiga república soviética do Báltico com dois milhões de habitantes, um plano de resgate de 7,5 mil milhões de euros.
A crise económica mundial arrastou o país para uma profunda recessão, a mais intensa registada no espaço da União Europeia. Entre 2008 e 2009, o PIB do país recuou cerca de 25 por cento.
Associado a diversas e duras medidas de austeridade, o plano de resgate permitiu o regresso do crescimento a partir de 2011, com 5,5 por cento
Dinheiro Vivo
A Grécia e outros países confrontados com a crise da dívida deviam inspirar-se no programa de reformas aplicado pela Letónia, considerou hoje a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"É importante que outros países se inspirem na Letónia. O programa posto em prática foi um sucesso", disse Christine Lagarde em entrevista ao diário sueco Svenska Dagbladet.
"Um ponto essencial é que a classe política se aproprie do programa de reformas. E neste caso compreendeu a necessidade de reformas estruturais e adotou numerosas decisões corajosas", disse.
"Uma outra lição é que as reduções orçamentais devem ser feitas desde o início", caso contrário as reformas arriscam-se a "fatigar a população" e a enfrentarem "muitas dificuldades" de concretização, precisou.
Lagarde exortou os líderes políticos gregos a aceitarem as reformas. "Para a Grécia, é importante que os políticos aceitem o programa de reforma, e o assumam. Na Letónia as reformas registam um amplo apoio. É necessário para que tudo funcione", afirmou.
Em dezembro de 2008 o FMI negociou com Riga, capital da antiga república soviética do Báltico com dois milhões de habitantes, um plano de resgate de 7,5 mil milhões de euros.
A crise económica mundial arrastou o país para uma profunda recessão, a mais intensa registada no espaço da União Europeia. Entre 2008 e 2009, o PIB do país recuou cerca de 25 por cento.
Associado a diversas e duras medidas de austeridade, o plano de resgate permitiu o regresso do crescimento a partir de 2011, com 5,5 por cento
- Mensagens: 4581
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
gorgol Escreveu:Não acredito em nenhuma previsão, seja ela qual for e de quem for sobre este tema ou outro. No meu negócio estou 20% abaixo da previsão. Para o ano estão a pedir-me crescimento. O papel aceita tudo.
Os humanos não vivem sem previsões! Gostam de se auto enganarem.
O problema não é o facto de existir previsões, é diferente dizer que o Porto vai ganhar o campeonato ou dizer que o Olhanense vai ganhar o campeonato.
As previsões da Troika e do governo são pouco plausiveis, como dira o meu filho nem nos teus melhores sonhos!
Mas o facto é que há decisões importantes baseadas nessas previsões pouco plausiveis que vão afectar-nos gravamente.
gorgol Escreveu:
A solução é acabar com o défice, seja via impostos ou corte das funções públicas, mesmo saúde e Educação.
Não gosto de respostas sim ou não. A vida é sempre multifacetada e com muitas condicionantes.
A solução é acabar com o defice, não discordo, mas o caminho escolhido vai levar-nos para uma espiral recessiva e gostava de saber como depois vamos sair dela.
Para o ano vamos estar com o mesmo dialema, menos receita, mais despesa, mais recessão, mais defice. E quando já não houver mais impostos para cobrar qual vai ser a solução?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
gorgol Escreveu:Em 1983, estive no maior porto da Letónia - ventspils, já era uma brincadeira gozar com os russos, tinham uma economia soviética de fachada. Vendi pares de calças de ganga, que deu para conviver como rico. Foi muito interessante ver a admiração que tinham por Portugal, país independente, livre, etc. Os supermercados vazios, filas de racionamento de bens básicos, as casas sociais sem conforto.
Vi com os meus olhos o pesadelo soviético.
É onde estaremos daqui a uns anos - milhões desempregados sem sítio onde viver ou em habitações sociais deploráveis, lojas e supermercados (os que ainda existirem) vazios, e filas nos estabelecimentos de apoio social, aliás já hoje vejo filas nas "sopas dos pobres" no meu trajecto trabalho-casa ao fim da tarde.
ul Escreveu:Para quem esteve debaixo de um regime solialista , os seus habitantes aceitam lutar pelo seu país no bom sentido para terem os russos por longe.
Eu conheço a malta do Leste, já mataram o K. Marx a tempos em Portugal até a malta de direita sem o saber é marxista.
http://noticiaspt.nunoprospero.com/dinh ... -recessao/pedrooa Escreveu:ul Escreveu:Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Austeridade na Letónia afasta o país de uma nova recessão
A austeridade imposta na Letónia depois da primeira crise financeira está a evitar que o país volte a entrar em ruptura. Em Riga, Mark Griffiths, chefe de equipa de controlo do FMI, afirmou que "a Letónia atravessa um período muito duro com o programa de rigor imposto mas, ao mesmo tempo, está a sair da crise e as tensões actuais na Europa não estão a afectar a Letónia."
"Existe um testemunho forte do que aqui tem sido feito pelo governo e cidadãos letões, pelos últimos dois anos", afirmou Griffiths à comunicação social.
De recordar que a ex-república soviética de 2,2 milhões de habitantes, registou um crescimento de dois dígitos depois da junção à União Europeia em 2004.
O fácil acesso ao crédito e o forte aumento dos salários levaram ao sobreaquecimento da economia letã. Entre 2008 e 2009 a economia do país sofreu uma contracção de 25% e tornou-se na recessão mais severa a nível mundial. A recuperação da economia só foi possível a partir da elaboração e concretização do plano de resgate do FMI, no valor de 7,5 mil milhões de euros.
As medidas que se seguiram foram de austeridade drástica mas, ao contrário do que se tem vindo a observar com a Grécia,
-Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Segundo Mark Griffiths existem condições para que a Letónia cresça "4% ou mais este ano". Griffiths no entanto não deixa de referir que, "infelizmente, a economia global está a fazer uma pequena pausa e as condições na Europa são problemáticas, o que irá afectar o crescimento na Letónia".
Fonte?
Em 1983, estive no maior porto da Letónia - ventspils, já era uma brincadeira gozar com os russos, tinham uma economia soviética de fachada. Vendi pares de calças de ganga, que deu para conviver como rico. Foi muito interessante ver a admiração que tinham por Portugal, país independente, livre, etc. Os supermercados vazios, filas de racionamento de bens básicos, as casas sociais sem conforto.
Vi com os meus olhos o pesadelo soviético.
- Mensagens: 551
- Registado: 26/8/2007 20:40
- Localização: 16
Para quem esteve debaixo de um regime solialista , os seus habitantes aceitam lutar pelo seu país no bom sentido para terem os russos por longe.
Eu conheço a malta do Leste, já mataram o K. Marx há tempos em Portugal até a malta de direita sem o saber é marxista.
http://noticiaspt.nunoprospero.com/dinh ... -recessao/
Eu conheço a malta do Leste, já mataram o K. Marx há tempos em Portugal até a malta de direita sem o saber é marxista.
http://noticiaspt.nunoprospero.com/dinh ... -recessao/
pedrooa Escreveu:ul Escreveu:Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Austeridade na Letónia afasta o país de uma nova recessão
A austeridade imposta na Letónia depois da primeira crise financeira está a evitar que o país volte a entrar em ruptura. Em Riga, Mark Griffiths, chefe de equipa de controlo do FMI, afirmou que "a Letónia atravessa um período muito duro com o programa de rigor imposto mas, ao mesmo tempo, está a sair da crise e as tensões actuais na Europa não estão a afectar a Letónia."
"Existe um testemunho forte do que aqui tem sido feito pelo governo e cidadãos letões, pelos últimos dois anos", afirmou Griffiths à comunicação social.
De recordar que a ex-república soviética de 2,2 milhões de habitantes, registou um crescimento de dois dígitos depois da junção à União Europeia em 2004.
O fácil acesso ao crédito e o forte aumento dos salários levaram ao sobreaquecimento da economia letã. Entre 2008 e 2009 a economia do país sofreu uma contracção de 25% e tornou-se na recessão mais severa a nível mundial. A recuperação da economia só foi possível a partir da elaboração e concretização do plano de resgate do FMI, no valor de 7,5 mil milhões de euros.
As medidas que se seguiram foram de austeridade drástica mas, ao contrário do que se tem vindo a observar com a Grécia,
-Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Segundo Mark Griffiths existem condições para que a Letónia cresça "4% ou mais este ano". Griffiths no entanto não deixa de referir que, "infelizmente, a economia global está a fazer uma pequena pausa e as condições na Europa são problemáticas, o que irá afectar o crescimento na Letónia".
Fonte?
Editado pela última vez por Opcard em 12/10/2012 15:14, num total de 1 vez.
- Mensagens: 4581
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
MiamiBlueHeart Escreveu:A-330 Escreveu:
Um comportamento comum aos incompetentes é por as culpas nos outros para justificar os seus falhanços.
A330
A330,
Tu não colocas em causa a estratégia definida. Portugal precisa de austeridade, precisa-se de reestruturar mas não vai lá com esta receita aplicada desta forma.
Pelos vistos, até o FMI já detetou problemas graves na receita que está a ser aplicada. Incrivelmente muitos ignoram esse facto.
Imagina o seguinte desafio: Em 3 meses, tens de ser capaz de saltar 2,5m em altura.
Se no fim no fim não conseguires, é por seres incompetente?? Ou o desafio era impossível de concretizar??
E ir além do que foi acordado com a Troika é o que?
- Mensagens: 426
- Registado: 6/7/2012 12:38
- Localização: 14
ul Escreveu:Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Austeridade na Letónia afasta o país de uma nova recessão
A austeridade imposta na Letónia depois da primeira crise financeira está a evitar que o país volte a entrar em ruptura. Em Riga, Mark Griffiths, chefe de equipa de controlo do FMI, afirmou que "a Letónia atravessa um período muito duro com o programa de rigor imposto mas, ao mesmo tempo, está a sair da crise e as tensões actuais na Europa não estão a afectar a Letónia."
"Existe um testemunho forte do que aqui tem sido feito pelo governo e cidadãos letões, pelos últimos dois anos", afirmou Griffiths à comunicação social.
De recordar que a ex-república soviética de 2,2 milhões de habitantes, registou um crescimento de dois dígitos depois da junção à União Europeia em 2004.
O fácil acesso ao crédito e o forte aumento dos salários levaram ao sobreaquecimento da economia letã. Entre 2008 e 2009 a economia do país sofreu uma contracção de 25% e tornou-se na recessão mais severa a nível mundial. A recuperação da economia só foi possível a partir da elaboração e concretização do plano de resgate do FMI, no valor de 7,5 mil milhões de euros.
As medidas que se seguiram foram de austeridade drástica mas, ao contrário do que se tem vindo a observar com a Grécia,
-Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Segundo Mark Griffiths existem condições para que a Letónia cresça "4% ou mais este ano". Griffiths no entanto não deixa de referir que, "infelizmente, a economia global está a fazer uma pequena pausa e as condições na Europa são problemáticas, o que irá afectar o crescimento na Letónia".
Fonte?
- Mensagens: 426
- Registado: 6/7/2012 12:38
- Localização: 14