Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
A-330 Escreveu:
Um comportamento comum aos incompetentes é por as culpas nos outros para justificar os seus falhanços.
A330
A330,
Tu não colocas em causa a estratégia definida. Portugal precisa de austeridade, precisa-se de reestruturar mas não vai lá com esta receita aplicada desta forma.
Pelos vistos, até o FMI já detetou problemas graves na receita que está a ser aplicada. Incrivelmente muitos ignoram esse facto.
Imagina o seguinte desafio: Em 3 meses, tens de ser capaz de saltar 2,5m em altura.
Se no fim no fim não conseguires, é por seres incompetente?? Ou o desafio era impossível de concretizar??
Por isso, a atual situação não pode ser vista como preto ou branco.
Editado pela última vez por MiamiBlue em 12/10/2012 15:38, num total de 1 vez.
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Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Austeridade na Letónia afasta o país de uma nova recessão
A austeridade imposta na Letónia depois da primeira crise financeira está a evitar que o país volte a entrar em ruptura. Em Riga, Mark Griffiths, chefe de equipa de controlo do FMI, afirmou que "a Letónia atravessa um período muito duro com o programa de rigor imposto mas, ao mesmo tempo, está a sair da crise e as tensões actuais na Europa não estão a afectar a Letónia."
"Existe um testemunho forte do que aqui tem sido feito pelo governo e cidadãos letões, pelos últimos dois anos", afirmou Griffiths à comunicação social.
De recordar que a ex-república soviética de 2,2 milhões de habitantes, registou um crescimento de dois dígitos depois da junção à União Europeia em 2004.
O fácil acesso ao crédito e o forte aumento dos salários levaram ao sobreaquecimento da economia letã. Entre 2008 e 2009 a economia do país sofreu uma contracção de 25% e tornou-se na recessão mais severa a nível mundial. A recuperação da economia só foi possível a partir da elaboração e concretização do plano de resgate do FMI, no valor de 7,5 mil milhões de euros.
As medidas que se seguiram foram de austeridade drástica mas, ao contrário do que se tem vindo a observar com a Grécia,
-Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Segundo Mark Griffiths existem condições para que a Letónia cresça "4% ou mais este ano". Griffiths no entanto não deixa de referir que, "infelizmente, a economia global está a fazer uma pequena pausa e as condições na Europa são problemáticas, o que irá afectar o crescimento na Letónia".
Austeridade na Letónia afasta o país de uma nova recessão
A austeridade imposta na Letónia depois da primeira crise financeira está a evitar que o país volte a entrar em ruptura. Em Riga, Mark Griffiths, chefe de equipa de controlo do FMI, afirmou que "a Letónia atravessa um período muito duro com o programa de rigor imposto mas, ao mesmo tempo, está a sair da crise e as tensões actuais na Europa não estão a afectar a Letónia."
"Existe um testemunho forte do que aqui tem sido feito pelo governo e cidadãos letões, pelos últimos dois anos", afirmou Griffiths à comunicação social.
De recordar que a ex-república soviética de 2,2 milhões de habitantes, registou um crescimento de dois dígitos depois da junção à União Europeia em 2004.
O fácil acesso ao crédito e o forte aumento dos salários levaram ao sobreaquecimento da economia letã. Entre 2008 e 2009 a economia do país sofreu uma contracção de 25% e tornou-se na recessão mais severa a nível mundial. A recuperação da economia só foi possível a partir da elaboração e concretização do plano de resgate do FMI, no valor de 7,5 mil milhões de euros.
As medidas que se seguiram foram de austeridade drástica mas, ao contrário do que se tem vindo a observar com a Grécia,
-Os cidadãos letões cederam sem mostrar grande descontentamento e sem se mostrarem anti-austeridade.
Segundo Mark Griffiths existem condições para que a Letónia cresça "4% ou mais este ano". Griffiths no entanto não deixa de referir que, "infelizmente, a economia global está a fazer uma pequena pausa e as condições na Europa são problemáticas, o que irá afectar o crescimento na Letónia".
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.Parlamento
Passos acusa PCP de instigar à violência
12.10.2012 - 11:32 Sofia Rodrigues
Daniel Rocha
Passos Coelho acusou os comunistas de usarem palavras atentadoras da honra política
O primeiro-ministro lamentou nesta sexta-feira que o PCP utilize expressões “como convite à violência”. Essas palavras tornam o PCP “cúmplice para não dizer instigador à violência”, atirou Passos Coelho, no Parlamento, em resposta ao secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa.
As afirmações do primeiro-ministro provocaram pateada na bancada comunista e protestos também entre os socialistas. Passos Coelho acusou os comunistas de usarem palavras ofensivas e atentadoras da honra política. Jerónimo de Sousa respondeu de imediato: “Honra é não faltar à palavra dada, violência e agressiva é esta política que está a fazer mal aos portugueses”.
O secretário-geral do PCP deixou um aviso ao primeiro-ministro: “não conte com a nossa passividade”. E ainda ironizou dirigindo-se à bancada do PSD: “Coitado do Marques Mendes que também está a apelar à violência”. Nesta resposta, o líder comunista recebeu palmas da sua bancada, mas também de deputados do PS.
Jerónimo de Sousa tinha questionado, na sua primeira intervenção, o critério para taxar os rendimentos do trabalho e não o capital. “É sacar, é roubar mais de 2,5 mil milhões de euros. Isto é que nos faz gerar um sentimento de revolta”, disse o líder comunista.
O líder do Bloco de Esquerda, por seu lado, questionou o primeiro-ministro sobre “como se atreve” a anunciar que o Estado vai devolver um mês de subsídio. Passos Coelho já não tinha tempo e respondeu mais tarde. “Pertenço a uma raça de homens que gostam de honrar os compromissos mesmo que não tenha culpa no endividamento. Por essa razão tenho de solicitar aos portugueses que façam sacrifícios ainda maiores”, disse Passos Coelho.
Francisco Louçã chegou mesmo a perguntar: “Não há um pingo de vergonha no Governo?”. O líder do BE insistiu que “só faltava o Governo fazer-se de generoso” e devolver um salário que já é dos trabalhadores.
© Público Comunicação Social SA
É bom que tenhas medo Pedro!
alexandre7ias Escreveu:12.OUT.2012 12:38
Medidas vão obrigar famílias a práticas ilícitas, diz fiscalista
sss (Foto: D.R.)
Nuno Sampayo Ribeiro prevê recurso à economia paralela, num país colocado "numa rota de empobrecimento e tumultos sociais"
O novo pacote de austeridade força muitas famílias a recorrer a práticas ilícitas e de economia paralela, disse à Lusa o fiscalista Nuno Sampayo Ribeiro numa análise ao Orçamento de Estado para 2013.
"O aspeto mais nefasto deste novo pacote de austeridade é que força muitas famílias a situações desesperadas e de subsistência através de práticas ilícitas e de economia paralela", afirmou Nuno Sampaio Ribeiro.
Segundo o fiscalista, este Orçamento e as consequências que terá na vida das famílias portuguesas constituem uma violação de uma das principais obrigações do Estado: "proteger os cidadãos e orientá-los no sentido do bem comum".
"É muito preocupante verificar que mesmo perante os maus resultados obtidos o Governo persiste no caminho que lhes deu origem, recusando proceder a uma viragem no pensamento subjacente às finanças públicas", sublinhou.
Escusando-se a analisar as medidas publicadas no documento preliminar do Orçamento de Estado divulgado na quinta-feira por não possuir todos os dados, Nuno Sampayo Ribeiro defendeu que as medidas vão criar o oposto daquilo que pretendem.
"Irão provocar um aumento do desemprego, queda de receita fiscal, fuga de capitais e de cérebros, colocando Portugal numa rota de empobrecimento e tumultos sociais", considerou o fiscalista.
Nuno Sampayo Ribeiro também não compreende a forma como o Governo tem conduzido a comunicação das medidas de austeridade aos portugueses.
"Dada a dramática situação em que o país se encontra, surpreende que a informação seja divulgada de forma incompleta e inconclusiva o que adensa o ambiente de incerteza e pessimismo", assinalou.
A versão preliminar do Orçamento do Estado para 2013, conhecida na quinta-feira, prevê, entre outros, um corte de 6% no subsídio de desemprego e de 5% no de doença, subidas no IRS e cortes nas pensões.
A versão resulta da reunião do Conselho de Ministros de quarta-feira e trata-se de um documento que ainda pode ser alterado.
A proposta de Orçamento deverá ser entregue no Parlamento na segunda-feira, dia 15 de outubro.
Dinheiro Vivo | Lusa
E medidas para combater a economia paralela?
ZERO!
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12.OUT.2012 12:38
Medidas vão obrigar famílias a práticas ilícitas, diz fiscalista
sss (Foto: D.R.)
Nuno Sampayo Ribeiro prevê recurso à economia paralela, num país colocado "numa rota de empobrecimento e tumultos sociais"
O novo pacote de austeridade força muitas famílias a recorrer a práticas ilícitas e de economia paralela, disse à Lusa o fiscalista Nuno Sampayo Ribeiro numa análise ao Orçamento de Estado para 2013.
"O aspeto mais nefasto deste novo pacote de austeridade é que força muitas famílias a situações desesperadas e de subsistência através de práticas ilícitas e de economia paralela", afirmou Nuno Sampaio Ribeiro.
Segundo o fiscalista, este Orçamento e as consequências que terá na vida das famílias portuguesas constituem uma violação de uma das principais obrigações do Estado: "proteger os cidadãos e orientá-los no sentido do bem comum".
"É muito preocupante verificar que mesmo perante os maus resultados obtidos o Governo persiste no caminho que lhes deu origem, recusando proceder a uma viragem no pensamento subjacente às finanças públicas", sublinhou.
Escusando-se a analisar as medidas publicadas no documento preliminar do Orçamento de Estado divulgado na quinta-feira por não possuir todos os dados, Nuno Sampayo Ribeiro defendeu que as medidas vão criar o oposto daquilo que pretendem.
"Irão provocar um aumento do desemprego, queda de receita fiscal, fuga de capitais e de cérebros, colocando Portugal numa rota de empobrecimento e tumultos sociais", considerou o fiscalista.
Nuno Sampayo Ribeiro também não compreende a forma como o Governo tem conduzido a comunicação das medidas de austeridade aos portugueses.
"Dada a dramática situação em que o país se encontra, surpreende que a informação seja divulgada de forma incompleta e inconclusiva o que adensa o ambiente de incerteza e pessimismo", assinalou.
A versão preliminar do Orçamento do Estado para 2013, conhecida na quinta-feira, prevê, entre outros, um corte de 6% no subsídio de desemprego e de 5% no de doença, subidas no IRS e cortes nas pensões.
A versão resulta da reunião do Conselho de Ministros de quarta-feira e trata-se de um documento que ainda pode ser alterado.
A proposta de Orçamento deverá ser entregue no Parlamento na segunda-feira, dia 15 de outubro.
Dinheiro Vivo | Lusa
jrnabolsa Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:A-330 Escreveu:
A Europa a brincar conosco??Isso é ser no mínimo ingrato.Vivemos 12 anos às custas deles, roubamos o dinheiro que bondosamente nos deram para nos pormos à altura deles , agora em vez de nos deixarem quebrar , emprestaram-nos mais dinheiro, e eles é que são maus? Eles querem o dinheiro deles e com razão.Não tem mesmo que se preocupar com um país que não se sabe gerenciar.
Acredite que a Troika é uma mais valia.Andam todos aí a dizer que a Troika vai embora em 2013.Isso é mau , péssimo !! Está provado ao longo da história que este país não se sabe governar! Por mim a Troika ficaria para sempre.
Eu costumo dizer que há pessoas que tem como principal inimigo a própria cabeça , e isto aplica-se a Portugal.A330
A330,
A Troika é sem dúvida uma imensa mais valia se a receita que nos for aplicada for a correcta para o nosso problema.
O problema é que o estudo que saiu do FMI diz claramente que a receita que está a ser aplicada está a ter consequências muito mais gravosas que o inicialmente previsto colocando em causa o cumprimento dos objectivos traçados.
Por isso, quando temos a casa a arder, esperamos que os bombeiros utilizem água para apagar o fogo e não gasolina!! Se for para a atirar gasolina para a fogueira, que se danem os bombeiros!!!![]()
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A Troika infelizmente não comanda o nosso país a 100%.
Há as receitas que o estado tem que arrecadar e eles sugerem como fazê-lo.
O que ocorre é que o governo está a aplicar o que a troika refere , agravando algumas coisas , para não ter que mexer nas reformas estruturais de que o país desespera e nem nas mordomias dos governantes.
Se se fosse atrás do dinheiro do BPN , se calhar , dos 3.6 bi roubados já arranjaríamos uns 500 milhões.Eram menos impostos para pagar.
O Isaltino está para ir preso e andam aí à espera que o crime prescreva.
Este é o problema deste país. Criticamos,fazemos manifs contra quem nos ajuda e deixamos em paz ou por vezes até enaltecemos aqueles que nos roubam e nos deixam na atual situação.
Por isso , se sairmos desta sem um haircut,o que eu não acredito,dentro de algum tempo voltaremos a estar na mesma situação ( a história prova-o) porque não aprendemos com os nossos erros nem nos sabemos governar.
Um comportamento comum aos incompetentes é por as culpas nos outros para justificar os seus falhanços.
A330
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mais_um Escreveu:gorgol Escreveu:mais_um Escreveu:gorgol Escreveu:O que tem de ser tem muita força.
Deixo-te as mesmas questões que fiz ao JMHP:
Acreditas nas ultimas previsões de evolução do quadro macro-economico do governo e da troika, principalmente no que diz respeito à evolução do PIB, defice e desemprego?
http://ec.europa.eu/economy_finance/pub ... 117_en.pdf
(pag 41 e 42)
No caso de no proximo ano estarmos na mesma situação deste ano, ou seja, menos receita, maior queda do PIB, mais defice, mais desemprego, continuas a considerar que a solução é aumentar mais os impostos?
Considero que as previsões não são relevantes. O que tiver de acontecer acontecerá.
Parece-me mais correto começar a resolver o problema agora do que o ter aumentado a dívida ainda mais e daqui a cinco anos com défices maiores agora.
Por outro lado não há dinheiro, ou melhor, vai haver dinheiro controlado se mostrares que cumpres as exiências de quem dá as garantias.
Esta não é uma questão do Governo A ou B. É uma questão de ordens dos credores. Se a economia tiver de afundar, vai afundar. Se tivermos de trabalhar mais forçados pelas necessidades é isso que vai acontecer. Olhemos para o Norte de África, aqui tão perto, para vermos a realidade. Ninguém está livre agora ou no futuro entrar em colapso. Não é a constituição que garante a riqueza e a felicidade dos povos.
Falta muito pragamatismo a quem não tem dinheiro. Quem não tem dinheiro não tem vícios nem gostos.
Não respondeste às minhas questões, acreditas ou não nas previsões?
No caso de no proximo ano estarmos na mesma situação deste ano, ou seja, menos receita, maior queda do PIB, mais defice, mais desemprego, continuas a considerar que a solução é aumentar mais os impostos?
Só tens que responder sim ou não a cada questão.
Não acredito em nenhuma previsão, seja ela qual for e de quem for sobre este tema ou outro. No meu negócio estou 20% abaixo da previsão. Para o ano estão a pedir-me crescimento. O papel aceita tudo.
Os humanos não vivem sem previsões! Gostam de se auto enganarem.
A solução é acabar com o défice, seja via impostos ou corte das funções públicas, mesmo saúde e Educação.
Não gosto de respostas sim ou não. A vida é sempre multifacetada e com muitas condicionantes.
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gorgol Escreveu:mais_um Escreveu:gorgol Escreveu:O que tem de ser tem muita força.
Deixo-te as mesmas questões que fiz ao JMHP:
Acreditas nas ultimas previsões de evolução do quadro macro-economico do governo e da troika, principalmente no que diz respeito à evolução do PIB, defice e desemprego?
http://ec.europa.eu/economy_finance/pub ... 117_en.pdf
(pag 41 e 42)
No caso de no proximo ano estarmos na mesma situação deste ano, ou seja, menos receita, maior queda do PIB, mais defice, mais desemprego, continuas a considerar que a solução é aumentar mais os impostos?
Considero que as previsões não são relevantes. O que tiver de acontecer acontecerá.
Parece-me mais correto começar a resolver o problema agora do que o ter aumentado a dívida ainda mais e daqui a cinco anos com défices maiores agora.
Por outro lado não há dinheiro, ou melhor, vai haver dinheiro controlado se mostrares que cumpres as exiências de quem dá as garantias.
Esta não é uma questão do Governo A ou B. É uma questão de ordens dos credores. Se a economia tiver de afundar, vai afundar. Se tivermos de trabalhar mais forçados pelas necessidades é isso que vai acontecer. Olhemos para o Norte de África, aqui tão perto, para vermos a realidade. Ninguém está livre agora ou no futuro entrar em colapso. Não é a constituição que garante a riqueza e a felicidade dos povos.
Falta muito pragamatismo a quem não tem dinheiro. Quem não tem dinheiro não tem vícios nem gostos.
Não respondeste às minhas questões, acreditas ou não nas previsões?
No caso de no proximo ano estarmos na mesma situação deste ano, ou seja, menos receita, maior queda do PIB, mais defice, mais desemprego, continuas a considerar que a solução é aumentar mais os impostos?
Só tens que responder sim ou não a cada questão.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mfsr1980 Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:mfsr1980 Escreveu:A TROIKA quer que o Estado reduza a despesa pública.
O Estado é que finge não perceber que o problema fulcral é a sua reforma e então desata a aumentar impostos à bruta!
Parece-me que assim vamos ter um problema social gravissímo de consequências imprevisiveis!
msfr1980,
O Governo tem que reduzir a despesa do Estado, sem dúvida. E principalmente efectuar a sua reestruturação para funcionar como uma alavanca da economia portuguesa e não um entrave- o que acontece atualmemente.
Mas o problema é que atualmente uma parcela que já representa um custo para o Estado superior a 9/10% não pára de aumentar.
Essa parcela chama-se JUROS!!!
E o Governo não pode deixar de verificar alternativas para suavizar a subida dessa parcela.
E não esquecer a parte económica que depende da receita que a Troija prescreveu..
Exactamente, temos de pagar os juros.
Para isso é preciso acabar com fundações, observatórios, carros topos de gama, autarquias e afins pois é com esse dinheiro que vamos pagar os juros, não é?
Quando mais tempo precisamos de lhes dar para executarem as reformas?
Concordo que temos que pagar.
Mas as condições de pagamento são viáveis para Portugal, nos termos atuais? - essa é a pergunta.
A redução do défice em 3 anos - corrigindo problemas de décadas - e com os a parcela dos juros a aumentar significativamente - a pergunta é: é possível de efetuar no atual quadro europeu em que estamos inseridos o ajustamento no período de tempo que nos está a ser exigido?
Porque já é o próprio FMI a dizer que a receita está a ter problemas adicionais para as economias que não estavam previstos.
Ou para pagar, vamos ter de destruir a economia e a sociedade portuguesa?
Porque pedir o impossível não é solução para nenhuma das partes - portugal e seus credores.
Editado pela última vez por MiamiBlue em 12/10/2012 12:20, num total de 1 vez.
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PMACS Escreveu:O tal que disse no "Negócios da Semana" na Sic que era ajudado pelos pais!Ganha três mil por mês e pais ajudam
Paulo Campos garante que precisa de ajuda dos pais para pagar as suas despesas mensais; mas como deputado do Partido Socialista ganha 3605 euros por mês, aproximadamente 57 500 euros anuais.
Além do salário, o ex-governante conta ainda com 23,05 euros diários de ajudas de custo - ou seja, no mínimo 600 euros todos os meses -, a que tem direito como parlamentar, uma vez que vive em Cascais.
Campos vive numa moradia milionária na Costa da Guia, com um valor aproximado de 1,4 milhões de euros. Apesar disso, em entrevista à SIC Notícias, o deputado socialista, de 47 anos, afirmou na quarta-feira que vive com a ajuda financeira dos pais.
Ao CM, Paulo Campos recusou-se a responder a qualquer pergunta sobre os seus rendimentos. A moradia em Cascais, onde vive, terá sido comprada antes de ser secretário de Estado das Obras Públicas nos governos de José Sócrates, quando ainda era administrador de empresas.
O deputado do PS, envolvido no escândalo das Parcerias Público-Privadas, foi presidente do conselho de administração da Aquapor Serviços, SA, e do Grupo Águas de Portugal, entre 1997 e 2002. Manteve-se na área das águas até ser nomeado secretário de Estado das Obras Públicas em 2005.
Ainda que tenha afirmado à SIC Notícias não dispor neste momento de outros rendimentos que não sejam os que recebe da política - e, por isso, precise da ajuda de seus pais -, a declaração que entregou ao Tribunal Constitucional em 2010, a que o CM teve acesso, dava conta de valores acima dos 80 mil euros, com 19 mil euros na sua conta à ordem e mais 6500 euros numa conta poupança.
FILHO "ATLETA" ESTÁ A ESTUDAR NA CALIFÓRNIA
Filho do militante histórico do PS, António Campos, o deputado Paulo Campos referiu na entrevista de quarta-feira à SIC Notícias que o seu próprio filho apenas estuda numa universidade no estrangeiro por ser um "atleta" - e, por isso, ter direito a uma bolsa especial. Das suas declarações, depreendeu-se que, apesar da bolsa, o facto de um dos filhos estar numa universidade na Califórnia é uma das suas fontes de despesa.
Questionado sobre os seus rendimentos pelo jornalista da SIC, José Gomes Ferreira, Paulo Campos afirmou: "Tenho 47 anos e neste momento sou apoiado pelos meus pais". E explicou a razão: "Para dar uma boa educação aos meus filhos, tenho de o fazer."
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ais-ajudam
Estes fdp dos políticos de hoje são complectamente alheados da realidade. Além disso não são sérios, são fracos, sem convicções políticas, impotentes, incultos, incapazes, sem tesão na verga, corruptos, devem favores a meio mundo, a outra metade deve-lhes favores a eles, deformados e mal informados. Como pode gentalha desta nos governar?!?
Isto não vai lá com paninhos quentes não!
Abraço,
Carrancho
Carrancho
PMACS Escreveu:O tal que disse no "Negócios da Semana" na Sic que era ajudado pelos pais!Ganha três mil por mês e pais ajudam
Paulo Campos garante que precisa de ajuda dos pais para pagar as suas despesas mensais; mas como deputado do Partido Socialista ganha 3605 euros por mês, aproximadamente 57 500 euros anuais.
Além do salário, o ex-governante conta ainda com 23,05 euros diários de ajudas de custo - ou seja, no mínimo 600 euros todos os meses -, a que tem direito como parlamentar, uma vez que vive em Cascais.
Campos vive numa moradia milionária na Costa da Guia, com um valor aproximado de 1,4 milhões de euros. Apesar disso, em entrevista à SIC Notícias, o deputado socialista, de 47 anos, afirmou na quarta-feira que vive com a ajuda financeira dos pais.
Ao CM, Paulo Campos recusou-se a responder a qualquer pergunta sobre os seus rendimentos. A moradia em Cascais, onde vive, terá sido comprada antes de ser secretário de Estado das Obras Públicas nos governos de José Sócrates, quando ainda era administrador de empresas.
O deputado do PS, envolvido no escândalo das Parcerias Público-Privadas, foi presidente do conselho de administração da Aquapor Serviços, SA, e do Grupo Águas de Portugal, entre 1997 e 2002. Manteve-se na área das águas até ser nomeado secretário de Estado das Obras Públicas em 2005.
Ainda que tenha afirmado à SIC Notícias não dispor neste momento de outros rendimentos que não sejam os que recebe da política - e, por isso, precise da ajuda de seus pais -, a declaração que entregou ao Tribunal Constitucional em 2010, a que o CM teve acesso, dava conta de valores acima dos 80 mil euros, com 19 mil euros na sua conta à ordem e mais 6500 euros numa conta poupança.
FILHO "ATLETA" ESTÁ A ESTUDAR NA CALIFÓRNIA
Filho do militante histórico do PS, António Campos, o deputado Paulo Campos referiu na entrevista de quarta-feira à SIC Notícias que o seu próprio filho apenas estuda numa universidade no estrangeiro por ser um "atleta" - e, por isso, ter direito a uma bolsa especial. Das suas declarações, depreendeu-se que, apesar da bolsa, o facto de um dos filhos estar numa universidade na Califórnia é uma das suas fontes de despesa.
Questionado sobre os seus rendimentos pelo jornalista da SIC, José Gomes Ferreira, Paulo Campos afirmou: "Tenho 47 anos e neste momento sou apoiado pelos meus pais". E explicou a razão: "Para dar uma boa educação aos meus filhos, tenho de o fazer."
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ais-ajudam
Quem estudo nos EUA como atleta tem tudo pago.
Propinas, dormitório, comida e etc...
Agora concordo que, a ser verdade, quem tem uma casa milionária e ganha 3000 +/- não pode vir para a TV dizer que tem que ser ajudado pelos pais.
Se cavou um buraco, foi por culpa própria.
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mais_um Escreveu:gorgol Escreveu:O que tem de ser tem muita força.
Deixo-te as mesmas questões que fiz ao JMHP:
Acreditas nas ultimas previsões de evolução do quadro macro-economico do governo e da troika, principalmente no que diz respeito à evolução do PIB, defice e desemprego?
http://ec.europa.eu/economy_finance/pub ... 117_en.pdf
(pag 41 e 42)
No caso de no proximo ano estarmos na mesma situação deste ano, ou seja, menos receita, maior queda do PIB, mais defice, mais desemprego, continuas a considerar que a solução é aumentar mais os impostos?
Considero que as previsões não são relevantes. O que tiver de acontecer acontecerá.
Parece-me mais correto começar a resolver o problema agora do que o ter aumentado a dívida ainda mais e daqui a cinco anos com défices maiores agora.
Por outro lado não há dinheiro, ou melhor, vai haver dinheiro controlado se mostrares que cumpres as exiências de quem dá as garantias.
Esta não é uma questão do Governo A ou B. É uma questão de ordens dos credores. Se a economia tiver de afundar, vai afundar. Se tivermos de trabalhar mais forçados pelas necessidades é isso que vai acontecer. Olhemos para o Norte de África, aqui tão perto, para vermos a realidade. Ninguém está livre agora ou no futuro entrar em colapso. Não é a constituição que garante a riqueza e a felicidade dos povos.
Falta muito pragamatismo a quem não tem dinheiro. Quem não tem dinheiro não tem vícios nem gostos.
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MiamiBlueHeart Escreveu:mfsr1980 Escreveu:A TROIKA quer que o Estado reduza a despesa pública.
O Estado é que finge não perceber que o problema fulcral é a sua reforma e então desata a aumentar impostos à bruta!
Parece-me que assim vamos ter um problema social gravissímo de consequências imprevisiveis!
msfr1980,
O Governo tem que reduzir a despesa do Estado, sem dúvida. E principalmente efectuar a sua reestruturação para funcionar como uma alavanca da economia portuguesa e não um entrave- o que acontece atualmemente.
Mas o problema é que atualmente uma parcela que já representa um custo para o Estado superior a 9/10% não pára de aumentar.
Essa parcela chama-se JUROS!!!
E o Governo não pode deixar de verificar alternativas para suavizar a subida dessa parcela.
E não esquecer a parte económica que depende da receita que a Troija prescreveu..
Exactamente, temos de pagar os juros.
Para isso é preciso acabar com fundações, observatórios, carros topos de gama, autarquias e afins pois é com esse dinheiro que vamos pagar os juros, não é?
Quando mais tempo precisamos de lhes dar para executarem as reformas?
Editado pela última vez por mfsr1980 em 12/10/2012 11:59, num total de 1 vez.
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O tal que disse no "Negócios da Semana" na Sic que era ajudado pelos pais!
Ganha três mil por mês e pais ajudam
Paulo Campos garante que precisa de ajuda dos pais para pagar as suas despesas mensais; mas como deputado do Partido Socialista ganha 3605 euros por mês, aproximadamente 57 500 euros anuais.
Além do salário, o ex-governante conta ainda com 23,05 euros diários de ajudas de custo - ou seja, no mínimo 600 euros todos os meses -, a que tem direito como parlamentar, uma vez que vive em Cascais.
Campos vive numa moradia milionária na Costa da Guia, com um valor aproximado de 1,4 milhões de euros. Apesar disso, em entrevista à SIC Notícias, o deputado socialista, de 47 anos, afirmou na quarta-feira que vive com a ajuda financeira dos pais.
Ao CM, Paulo Campos recusou-se a responder a qualquer pergunta sobre os seus rendimentos. A moradia em Cascais, onde vive, terá sido comprada antes de ser secretário de Estado das Obras Públicas nos governos de José Sócrates, quando ainda era administrador de empresas.
O deputado do PS, envolvido no escândalo das Parcerias Público-Privadas, foi presidente do conselho de administração da Aquapor Serviços, SA, e do Grupo Águas de Portugal, entre 1997 e 2002. Manteve-se na área das águas até ser nomeado secretário de Estado das Obras Públicas em 2005.
Ainda que tenha afirmado à SIC Notícias não dispor neste momento de outros rendimentos que não sejam os que recebe da política - e, por isso, precise da ajuda de seus pais -, a declaração que entregou ao Tribunal Constitucional em 2010, a que o CM teve acesso, dava conta de valores acima dos 80 mil euros, com 19 mil euros na sua conta à ordem e mais 6500 euros numa conta poupança.
FILHO "ATLETA" ESTÁ A ESTUDAR NA CALIFÓRNIA
Filho do militante histórico do PS, António Campos, o deputado Paulo Campos referiu na entrevista de quarta-feira à SIC Notícias que o seu próprio filho apenas estuda numa universidade no estrangeiro por ser um "atleta" - e, por isso, ter direito a uma bolsa especial. Das suas declarações, depreendeu-se que, apesar da bolsa, o facto de um dos filhos estar numa universidade na Califórnia é uma das suas fontes de despesa.
Questionado sobre os seus rendimentos pelo jornalista da SIC, José Gomes Ferreira, Paulo Campos afirmou: "Tenho 47 anos e neste momento sou apoiado pelos meus pais". E explicou a razão: "Para dar uma boa educação aos meus filhos, tenho de o fazer."
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ais-ajudam
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
A-330 Escreveu:artista Escreveu:Antes de ler já sabia o que tinhas escrito, porque será?!![]()
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Eu acho que todos aqui já deram algumas ideias, de qualquer forma para mim a questão essencial é que quem tem de governar é que tem de encontrar as medidas adequadas. E a grande questão é que as medidas que eles estão a apresentar estão já tão longe do programa de governo que apresentaram que já não sei se têm legitimidade para governar. Eu diria que o programa de governo deles deveria corrigido colocando agora um "Aquilo que nós não faremos" atrás das medidas com que se comprometeram!
E a Europa brinca connosco, agora chegam à conclusão que afinal a receita não é a mais indicada. De pouco importa que entretanto estejam milhares de pessoas na miséria, quais ratos num banco de experiências!
Artista,
Acha que não tem legitimidade para governar porque mentiram , etc,etc.
Imagine que cai o governo.Só aí já haveria um atraso de 1 ano.Estes ficam em funções, sem fazer nada, até vir o PS, que terá que enterar-se do que está a acontecer e isso leva tempo.
Sim , o PS !!! Esse mesmo. Esse que foi o único partido a chumbar a lei do enriquecimento ilícito e que deixou o país nesta situação.
É isso que quer? É mesmo isso que quer?
Acha mesmo que o AJSeguro é a pessoa indicada para ir para o governo? Sim , porque se este governo cair é ele que vai para lá !!
As pessoas são imediatistas, impulsivas.Tem memória curta e não vêem dois diàs frente , e muito menos nas consequências das suas decisões.
Já não se lembram de quem nos deixou assim , e agora como dói já os querem lá outra vez.
Só o fato de o PS estar com tanta fuçanguice pelo poder , já deixa claro que a sua intenção é só mesmo o poder pelo poder.Primeiro porque o PS devia saber que uma crise política só atrasaria mais o país , e depois porque assumir um cargo nestas condições é para loucos.
Eu concordo com o JMHP , não porque defenda um partido ou outro(sou totalmente apartidário) , mas porque as condições impostas pela Troika tem msmo que ser cumpridas.Ou então, a próxima tranche não vem. E aí sim é que as pessoas vão ver o que é austeridade.
Por acaso quer se ver na situação da Grécia?? Ou é dquelas pessoas que acha que as coisas más só acontecem aos outros?
As pessoas tem que entender que continuando a produzir o que produzimos , o padrão de vida das pessoas será este que estamos a viver agora.A austeridade está a levar-nos a viver literalmente como vivíamos antes do euro.Inclusive na mentalidade.Sem dinheiro para excessos, muita gente carenciada,etc.
Há dinheiro compra-se não há não se compra , assim como viveu a geração dos nossos pais e avós.
Agora talvez estejamos pior na verdade, porque antes éramos só pobres , agora somos pobres e com uma dívida "colossal" para pagar.E que ninguém nos quer perdoar e com razão.Já nos deram tanto em fundos europeus!!
Onde é que leste no meu texto que eu quero que este governo vá para a rua?! Eu disse que perdeu a legitimidade (ainda para mais quando o faz sem dizer nada de especial, estou a lembrar-me que o PPC pediu desculpas aos portugueses quando, na oposição, viabilizou o PECIII), acho que isso é evidente... mas não disse em lado nenhum que eu queria que eles saíssem, até já disse várias vezes foi o contrário, que era preferível que eles se mantivessem até ao fim! Mas não posso deixar de verificar que perderam a legitimidade, não posso deixar de verificar que dificilmente ficarão até ao fim... pelo menos é que o me parece agora!
A-330 Escreveu:E a Europa brinca connosco, agora chegam à conclusão que afinal a receita não é a mais indicada. De pouco importa que entretanto estejam milhares de pessoas na miséria, quais ratos num banco de experiências!
A Europa a brincar conosco??Isso é ser no mínimo ingrato.Vivemos 12 anos às custas deles, roubamos o dinheiro que bondosamente nos deram para nos pormos à altura deles , agora em vez de nos deixarem quebrar , emprestaram-nos mais dinheiro, e eles é que são maus? Eles querem o dinheiro deles e com razão.Não tem mesmo que se preocupar com um país que não se sabe gerenciar.
Acredite que a Troika é uma mais valia.Andam todos aí a dizer que a Troika vai embora em 2013.Isso é mau , péssimo !! Está provado ao longo da história que este país não se sabe governar! Por mim a Troika ficaria para sempre.
Eu costumo dizer que há pessoas que tem como principal inimigo a própria cabeça , e isto aplica-se a Portugal.
A330
Roubamos dinheiro?! Qual dinheiro é que nós roubámos?! Que eu saiba Portugal tem estado a pagar tudo o que deve, e com juros bem altos!
Concordo que Portugal precisa de Troika, precisa de dinheiro, mas também não deixa de ser verdade que eles próprios acabaram de assumir que erraram nas previsões da austeridade. A minha questão é que eles olham para o erro e as consequências que vêm são apenas uns números piores do que deviam estar, não vêm as graves consequências sociais que esses erros causaram!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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mfsr1980 Escreveu:A TROIKA quer que o Estado reduza a despesa pública.
O Estado é que finge não perceber que o problema fulcral é a sua reforma e então desata a aumentar impostos à bruta!
Parece-me que assim vamos ter um problema social gravissímo de consequências imprevisiveis!
msfr1980,
O Governo tem que reduzir a despesa do Estado, sem dúvida. E principalmente efectuar a sua reestruturação para funcionar como uma alavanca da economia portuguesa e não um entrave- o que acontece atualmemente.
Mas o problema é que atualmente uma parcela que já representa um custo para o Estado superior a 9/10% não pára de aumentar.
Essa parcela chama-se JUROS!!!
E o Governo não pode deixar de verificar alternativas para suavizar a subida dessa parcela.
E não esquecer a parte económica que depende da receita que a Troija prescreveu..
Editado pela última vez por MiamiBlue em 12/10/2012 11:46, num total de 1 vez.
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gorgol Escreveu:O que tem de ser tem muita força.
Deixo-te as mesmas questões que fiz ao JMHP:
Acreditas nas ultimas previsões de evolução do quadro macro-economico do governo e da troika, principalmente no que diz respeito à evolução do PIB, defice e desemprego?
http://ec.europa.eu/economy_finance/pub ... 117_en.pdf
(pag 41 e 42)
No caso de no proximo ano estarmos na mesma situação deste ano, ou seja, menos receita, maior queda do PIB, mais defice, mais desemprego, continuas a considerar que a solução é aumentar mais os impostos?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mfsr1980 Escreveu:A TROIKA quer que o Estado reduza a despesa pública.
O Estado é que finge não perceber que o problema fulcral é a sua reforma e então desata a aumentar impostos à bruta!
Parece-me que assim vamos ter um problema social gravissímo de consequências imprevisiveis!
Parece-me que já estamos a ter esse problema.
Vai-se simplesmemnte agravar. Quando as pessoas começarem a receber muito menos ao fim do mês vai começar a doer ainda mais e sem dúvida que isto vai lançar o caos social.
Prevejo assim de repente um aumento brutal de roubos e assaltos e violência.
Portugal deixou de ser um pais pacífico.
Entramos numa nova era.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
O que tem de ser tem muita força.
A Grécia vai à Frente - ilumina-nos:
queda do PIB 20% e a descer - nós queda de 6% e a estabilizar por volta dos 8%.
Restruturação da dívida e talvez a voltar a restruturar - nós a probabilidade a aumentar
A alternativa:
Queda instantânea do PIB e rendimentos de 30%, seguido de desvalorização monetária e inflação.
Governo populista tipo equador - não pagamos, mas o empobrecimento é inevitável.
Parece que o que queremos é um défice de € 15.000 milhões/ano, com estas medidas fica em € 7.500 milhões, com a divida a aumentar todos os anos para 200% do PIB e daqui a 5 anos dizemos não pagamos.
daqui a 5 anos voltamos ao mesmo com uma dívida duplicada e aplica-se a receita anterior, pois, ninguém nos quer sustentar.
O ser humano gosta de se aburguesar, isto é, viver sem trabalhar, de rendimentos, de subsídios dos outros.
Para mim é me indiferente, seja via impostos ou desvalorização da moeda ou cortes na despesa vou ter de pagar o meu quinhão.
Vamos todos ter de pagar. É a vida habituem-se (Guterres dixit).
A Grécia vai à Frente - ilumina-nos:
queda do PIB 20% e a descer - nós queda de 6% e a estabilizar por volta dos 8%.
Restruturação da dívida e talvez a voltar a restruturar - nós a probabilidade a aumentar
A alternativa:
Queda instantânea do PIB e rendimentos de 30%, seguido de desvalorização monetária e inflação.
Governo populista tipo equador - não pagamos, mas o empobrecimento é inevitável.
Parece que o que queremos é um défice de € 15.000 milhões/ano, com estas medidas fica em € 7.500 milhões, com a divida a aumentar todos os anos para 200% do PIB e daqui a 5 anos dizemos não pagamos.
daqui a 5 anos voltamos ao mesmo com uma dívida duplicada e aplica-se a receita anterior, pois, ninguém nos quer sustentar.
O ser humano gosta de se aburguesar, isto é, viver sem trabalhar, de rendimentos, de subsídios dos outros.
Para mim é me indiferente, seja via impostos ou desvalorização da moeda ou cortes na despesa vou ter de pagar o meu quinhão.
Vamos todos ter de pagar. É a vida habituem-se (Guterres dixit).
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A TROIKA quer que o Estado reduza a despesa pública.
O Estado é que finge não perceber que o problema fulcral é a sua reforma e então desata a aumentar impostos à bruta!
Parece-me que assim vamos ter um problema social gravissímo de consequências imprevisiveis!
O Estado é que finge não perceber que o problema fulcral é a sua reforma e então desata a aumentar impostos à bruta!
Parece-me que assim vamos ter um problema social gravissímo de consequências imprevisiveis!
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MiamiBlueHeart Escreveu:A-330 Escreveu:
A Europa a brincar conosco??Isso é ser no mínimo ingrato.Vivemos 12 anos às custas deles, roubamos o dinheiro que bondosamente nos deram para nos pormos à altura deles , agora em vez de nos deixarem quebrar , emprestaram-nos mais dinheiro, e eles é que são maus? Eles querem o dinheiro deles e com razão.Não tem mesmo que se preocupar com um país que não se sabe gerenciar.
Acredite que a Troika é uma mais valia.Andam todos aí a dizer que a Troika vai embora em 2013.Isso é mau , péssimo !! Está provado ao longo da história que este país não se sabe governar! Por mim a Troika ficaria para sempre.
Eu costumo dizer que há pessoas que tem como principal inimigo a própria cabeça , e isto aplica-se a Portugal.A330
A330,
A Troika é sem dúvida uma imensa mais valia se a receita que nos for aplicada for a correcta para o nosso problema.
O problema é que o estudo que saiu do FMI diz claramente que a receita que está a ser aplicada está a ter consequências muito mais gravosas que o inicialmente previsto colocando em causa o cumprimento dos objectivos traçados.
Por isso, quando temos a casa a arder, esperamos que os bombeiros utilizem água para apagar o fogo e não gasolina!! Se for para a atirar gasolina para a fogueira, que se danem os bombeiros!!!



Marco António escreveu:
Marco António, essa foi uma questão controversa, mas sobre a qual já se pronunciou o Tribunal Constitucional no seu Ac. 399/10, de 27/10.
Aquilo que foi entendido (embora de forma controversa, já que houve 5 votos de vencido) é que a Constituição apenas proibia a denominada "retroactividade autêntica", ou seja, aqueles casos "em que o facto tributário que a lei nova pretende regular já tenha produzido todos os seus efeitos ao abrigo da lei antiga".
Ora, o “IRS caracteriza-se, em primeiro lugar, por ser um imposto directo, em que se tributam os rendimentos das pessoas singulares. Este imposto assenta em factos tributários de formação sucessiva, sendo que o facto tributário sujeito a imposto só está completo no último dia do período de tributação. O facto tributário que dá origem ao imposto é, pois, complexo.”
Ou seja, a situação de a meio do ano ser introduzida essa sobretaxa constituía uma situação em que "o facto tributário que a lei nova pretende regular na sua totalidade não produziu todos os seus efeitos ao abrigo da lei antiga, antes se continua formando na vigência da lei nova".
Estar-se-á, assim, não perante uma rectroactividade, mas perante aquilo que alguns autores designam por "retrospectividade", não sendo, esta, neste caso, na interpretação do TC proibida constitucionalmente.
Neste caso, concreto, contudo, das alterações em sede de IRS a efectuar no OE 2013 não estamos aqui perante qualquer caso de retrospectividade, posto que o facto tributário que a lei pretende regular não se forma em 2012, mas apenas em 2013, pelo que dúvidas não restam de que a aplicação das novas taxas de IRS para 2013 a rendimentos auferidos em 2012 sempre seria proibido constitucionalmente pelo art. 103º, nº3 da Constituição.
Apesar disso, LFA1, já foram aplicados e cobrados por este governo impostos retroactivamente: nomeadamente na célebra sobretaxa de 2011 (onde o cálculo foi feito sobre o rendimento anual muito embora a mesma só tenha sido introduzida a meio do ano e a título de "imposto sobre o subsídio de natal").
Marco António, essa foi uma questão controversa, mas sobre a qual já se pronunciou o Tribunal Constitucional no seu Ac. 399/10, de 27/10.
Aquilo que foi entendido (embora de forma controversa, já que houve 5 votos de vencido) é que a Constituição apenas proibia a denominada "retroactividade autêntica", ou seja, aqueles casos "em que o facto tributário que a lei nova pretende regular já tenha produzido todos os seus efeitos ao abrigo da lei antiga".
Ora, o “IRS caracteriza-se, em primeiro lugar, por ser um imposto directo, em que se tributam os rendimentos das pessoas singulares. Este imposto assenta em factos tributários de formação sucessiva, sendo que o facto tributário sujeito a imposto só está completo no último dia do período de tributação. O facto tributário que dá origem ao imposto é, pois, complexo.”
Ou seja, a situação de a meio do ano ser introduzida essa sobretaxa constituía uma situação em que "o facto tributário que a lei nova pretende regular na sua totalidade não produziu todos os seus efeitos ao abrigo da lei antiga, antes se continua formando na vigência da lei nova".
Estar-se-á, assim, não perante uma rectroactividade, mas perante aquilo que alguns autores designam por "retrospectividade", não sendo, esta, neste caso, na interpretação do TC proibida constitucionalmente.
Neste caso, concreto, contudo, das alterações em sede de IRS a efectuar no OE 2013 não estamos aqui perante qualquer caso de retrospectividade, posto que o facto tributário que a lei pretende regular não se forma em 2012, mas apenas em 2013, pelo que dúvidas não restam de que a aplicação das novas taxas de IRS para 2013 a rendimentos auferidos em 2012 sempre seria proibido constitucionalmente pelo art. 103º, nº3 da Constituição.
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A-330 Escreveu:
A Europa a brincar conosco??Isso é ser no mínimo ingrato.Vivemos 12 anos às custas deles, roubamos o dinheiro que bondosamente nos deram para nos pormos à altura deles , agora em vez de nos deixarem quebrar , emprestaram-nos mais dinheiro, e eles é que são maus? Eles querem o dinheiro deles e com razão.Não tem mesmo que se preocupar com um país que não se sabe gerenciar.
Acredite que a Troika é uma mais valia.Andam todos aí a dizer que a Troika vai embora em 2013.Isso é mau , péssimo !! Está provado ao longo da história que este país não se sabe governar! Por mim a Troika ficaria para sempre.
Eu costumo dizer que há pessoas que tem como principal inimigo a própria cabeça , e isto aplica-se a Portugal.A330
A330,
A Troika é sem dúvida uma imensa mais valia se a receita que nos for aplicada for a correcta para o nosso problema.
O problema é que o estudo que saiu do FMI diz claramente que a receita que está a ser aplicada está a ter consequências muito mais gravosas que o inicialmente previsto colocando em causa o cumprimento dos objectivos traçados.
Por isso, quando temos a casa a arder, esperamos que os bombeiros utilizem água para apagar o fogo e não gasolina!! Se for para a atirar gasolina para a fogueira, que se danem os bombeiros!!!
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JMHP Escreveu:Se estas medidas são duras (de facto são) e quase insuportáveis.... Imagine-se como seria Portugal fora do Euro?!![]()
Apesar de toda a espécie de ruído em torno da austeridade, ainda ninguém explicou como sair deste "buraco" ou quais as alternativas sérias que passam pelo pagamento e cumprimento da nossa divida...
Infelizmente, a saída do euro poderá ser uma consequência em resposta a estas medidas que nos vão deixar com uma dívida brutal.
Fora isso, já há sectores que estão com desvalorizações brutais que, caso abandonássemos o euro anteriormente, a diferença não seria por aí além...
Quanto as explicações de como sair do buraco, elas estão fartas de ser dadas. Não as vês porque não queres ver.
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