Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Evidentemente que há escolha;
Perda brutal de rendimentos via inflação com saída do Euro.
Ou
Perde progressiva de salários ficado no Euro.
Escrevo isto com magoa ,toda a historia das crises económicas vão dar ao mesmo . , no passado estas crises davam dezenas de mortos em manifestação as pessoas não tinham nada a perder , hoje ainda temos e muito a perder amanha não sei .
Políticas bem intencionadas com medidas voluntarista deram resultados catastróficos .
Eu sei há sempre a esperança de uma ajuda exterior.
Perda brutal de rendimentos via inflação com saída do Euro.
Ou
Perde progressiva de salários ficado no Euro.
Escrevo isto com magoa ,toda a historia das crises económicas vão dar ao mesmo . , no passado estas crises davam dezenas de mortos em manifestação as pessoas não tinham nada a perder , hoje ainda temos e muito a perder amanha não sei .
Políticas bem intencionadas com medidas voluntarista deram resultados catastróficos .
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JMHP Escreveu:Se estas medidas são duras (de facto são) e quase insuportáveis.... Imagine-se como seria Portugal fora do Euro?!![]()
Apesar de toda a espécie de ruído em torno da austeridade, ainda ninguém explicou como sair deste "buraco" ou quais as alternativas sérias que passam pelo pagamento e cumprimento da nossa divida...
Boas!
Em relação às prestações sociais, estás esclarecido?
Acreditas nas ultimas previsões de evolução do quadro macro-economico do governo e da troika, principalmente no que diz respeito à evolução do PIB, defice e desemprego?
http://ec.europa.eu/economy_finance/pub ... 117_en.pdf
(pag 41 e 42)
No caso de no proximo ano estarmos na mesma situação deste ano, ou seja, menos receita, maior queda do PIB, mais defice, mais desemprego, continuas a considerar que a solução é aumentar mais os impostos?
Ah..e relembro-te que ao contrário do que querem fazer crer, estes esforços não são para pagar a divida, mas sim para que esta não aumente tanto (défices mais pequenos) e que o PIB comece a aumentar de forma a que o racio divida em função do PIB diminua, mas a divida em si (valor absoluto) não vai diminuir, nem é esperado isso nas previsões da troika.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Afinal é facil , eles é que nao sabem!
"Lições da história sobre a dívida pública
12/10/12 02:01 | Martin Wolf
O que poderá acontecer se uma grande economia, com rendimento elevado e oprimida por elevados níveis de dívida e uma taxa de câmbio fixa sobreavaliada, tentar reduzir a dívida e recuperar a competitividade?
Eis uma questão particularmente relevante no momento presente, uma vez que é este o desafio que países como Itália e Espanha enfrentam. Porém, e como o demonstra um dos capítulos do mais recente ‘World Economic Outlook' do FMI, existe uma experiência histórica relevante: a do Reino Unido entre as duas guerras mundiais, em que ficou provado que a interacção entre as tentativas de "depreciação interna" e a dinâmica da dívida é potencialmente letal.
O Reino Unido emergiu da Primeira Guerra Mundial com uma dívida pública de 140% do PIB, em que os preços mais do que duplicaram face aos níveis anteriores à guerra. O governo decidiu regressar ao padrão ouro à paridade anterior à guerra, o que aconteceu efectivamente em 1925, e saldar a dívida pública para conservar a sua solvabilidade. Para atingir estes objectivos, implementou políticas de austeridade orçamental e monetária. O excedente orçamental primário (antes de impostos) manteve-se próximo dos 7% do PIB ao longo da década de 1920. Esta meta foi atingida através do ‘Geddes Axe', que recomendava cortes na despesa pública idênticos aos preconizados pelos actuais defensores da "austeridade expansionista". Em 1920, o Banco de Inglaterra aumentou as taxas de juro para 7%, tendo em vista regressar à paridade anterior à guerra. Daqui resultaram, em conjugação com a consequente deflação, taxas de juro reais extraordinariamente altas.
Como funcionou este compromisso para com a fome orçamental e a necrofilia monetária? Mal. As exportações eram persistentemente fracas e o desemprego persistentemente elevado - o qual foi utilizado como mecanismo para baixar os salários reais e nominais. O objectivo era destruir o trabalho organizado.
Esta experiência é relevante para a zona euro. Para recuperar rapidamente a competitividade, os salários terão de descer. Para isso, o desemprego terá de atingir níveis particularmente elevados. No caso de Espanhajá é assim. E os esforços para reforçar a austeridade orçamental irão, sem dúvida, reduzir ainda mais o PIB real espanhol. Tudo isto pode atirar Espanha para uma armadilha da dívida, que, no seu caso concreto, vai ameaçar o sector púbico e o sector privado. É por isso que o plano do BCE é uma condição necessária para escapar à catástrofe: incumprimentos orçamentais simultâneos e falências bancárias. Mas isto não chega, é preciso que as perspectivas de crescimento melhorem.
Eis a conclusão mais importante: a consolidação orçamental só é possível num bom ambiente monetário, com taxas de juro reais extremamente baixas e uma economia estável. A principal crítica que aponto ao referido capítulo é não fazer qualquer esforço para reduzir a dívida orçamental tendo como enquadramento o está a acontecer ao nível da dívida privada. Será muito mais difícil controlar o défice orçamental se o sector privado também quiser reduzir os seus elevados níveis de endividamento: menos despesa de um lado significa menos rendimento do outro. Como a procura externa é fraca, assistiremos, muito provavelmente, a uma desalavancagem por via do incumprimento e da recessão. Este é o pior resultado que se pode imaginar.
A austeridade orçamental e os esforços para baixar os salários em países que hoje se debatem com um estrangulamento monetário podem conduzir à destruição de sociedades, governos e inclusive Estados. Se a solidariedade não for reforçada, a história dificilmente poderá acabar bem.
____
Martin Wolf, Colunista do Financial Times"
"Lições da história sobre a dívida pública
12/10/12 02:01 | Martin Wolf
O que poderá acontecer se uma grande economia, com rendimento elevado e oprimida por elevados níveis de dívida e uma taxa de câmbio fixa sobreavaliada, tentar reduzir a dívida e recuperar a competitividade?
Eis uma questão particularmente relevante no momento presente, uma vez que é este o desafio que países como Itália e Espanha enfrentam. Porém, e como o demonstra um dos capítulos do mais recente ‘World Economic Outlook' do FMI, existe uma experiência histórica relevante: a do Reino Unido entre as duas guerras mundiais, em que ficou provado que a interacção entre as tentativas de "depreciação interna" e a dinâmica da dívida é potencialmente letal.
O Reino Unido emergiu da Primeira Guerra Mundial com uma dívida pública de 140% do PIB, em que os preços mais do que duplicaram face aos níveis anteriores à guerra. O governo decidiu regressar ao padrão ouro à paridade anterior à guerra, o que aconteceu efectivamente em 1925, e saldar a dívida pública para conservar a sua solvabilidade. Para atingir estes objectivos, implementou políticas de austeridade orçamental e monetária. O excedente orçamental primário (antes de impostos) manteve-se próximo dos 7% do PIB ao longo da década de 1920. Esta meta foi atingida através do ‘Geddes Axe', que recomendava cortes na despesa pública idênticos aos preconizados pelos actuais defensores da "austeridade expansionista". Em 1920, o Banco de Inglaterra aumentou as taxas de juro para 7%, tendo em vista regressar à paridade anterior à guerra. Daqui resultaram, em conjugação com a consequente deflação, taxas de juro reais extraordinariamente altas.
Como funcionou este compromisso para com a fome orçamental e a necrofilia monetária? Mal. As exportações eram persistentemente fracas e o desemprego persistentemente elevado - o qual foi utilizado como mecanismo para baixar os salários reais e nominais. O objectivo era destruir o trabalho organizado.
Esta experiência é relevante para a zona euro. Para recuperar rapidamente a competitividade, os salários terão de descer. Para isso, o desemprego terá de atingir níveis particularmente elevados. No caso de Espanhajá é assim. E os esforços para reforçar a austeridade orçamental irão, sem dúvida, reduzir ainda mais o PIB real espanhol. Tudo isto pode atirar Espanha para uma armadilha da dívida, que, no seu caso concreto, vai ameaçar o sector púbico e o sector privado. É por isso que o plano do BCE é uma condição necessária para escapar à catástrofe: incumprimentos orçamentais simultâneos e falências bancárias. Mas isto não chega, é preciso que as perspectivas de crescimento melhorem.
Eis a conclusão mais importante: a consolidação orçamental só é possível num bom ambiente monetário, com taxas de juro reais extremamente baixas e uma economia estável. A principal crítica que aponto ao referido capítulo é não fazer qualquer esforço para reduzir a dívida orçamental tendo como enquadramento o está a acontecer ao nível da dívida privada. Será muito mais difícil controlar o défice orçamental se o sector privado também quiser reduzir os seus elevados níveis de endividamento: menos despesa de um lado significa menos rendimento do outro. Como a procura externa é fraca, assistiremos, muito provavelmente, a uma desalavancagem por via do incumprimento e da recessão. Este é o pior resultado que se pode imaginar.
A austeridade orçamental e os esforços para baixar os salários em países que hoje se debatem com um estrangulamento monetário podem conduzir à destruição de sociedades, governos e inclusive Estados. Se a solidariedade não for reforçada, a história dificilmente poderá acabar bem.
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Martin Wolf, Colunista do Financial Times"
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artista Escreveu:JMHP Escreveu:Se estas medidas são duras (de facto são) e quase insuportáveis.... Imagine-se como seria Portugal fora do Euro?!![]()
Apesar de toda a espécie de ruído em torno da austeridade, ainda ninguém explicou como sair deste "buraco" ou quais as alternativas sérias que passam pelo pagamento e cumprimento da nossa divida...
Antes de ler já sabia o que tinhas escrito, porque será?!![]()
![]()
Eu acho que todos aqui já deram algumas ideias, de qualquer forma para mim a questão essencial é que quem tem de governar é que tem de encontrar as medidas adequadas. E a grande questão é que as medidas que eles estão a apresentar estão já tão longe do programa de governo que apresentaram que já não sei se têm legitimidade para governar. Eu diria que o programa de governo deles deveria corrigido colocando agora um "Aquilo que nós não faremos" atrás das medidas com que se comprometeram!
E a Europa brinca connosco, agora chegam à conclusão que afinal a receita não é a mais indicada. De pouco importa que entretanto estejam milhares de pessoas na miséria, quais ratos num banco de experiências!
Artista,
Acha que não tem legitimidade para governar porque mentiram , etc,etc.
Imagine que cai o governo.Só aí já haveria um atraso de 1 ano.Estes ficam em funções, sem fazer nada, até vir o PS, que terá que enterar-se do que está a acontecer e isso leva tempo.
Sim , o PS !!! Esse mesmo. Esse que foi o único partido a chumbar a lei do enriquecimento ilícito e que deixou o país nesta situação.
É isso que quer? É mesmo isso que quer?
Acha mesmo que o AJSeguro é a pessoa indicada para ir para o governo? Sim , porque se este governo cair é ele que vai para lá !!
As pessoas são imediatistas, impulsivas.Tem memória curta e não vêem dois diàs frente , e muito menos nas consequências das suas decisões.
Já não se lembram de quem nos deixou assim , e agora como dói já os querem lá outra vez.
Só o fato de o PS estar com tanta fuçanguice pelo poder , já deixa claro que a sua intenção é só mesmo o poder pelo poder.Primeiro porque o PS devia saber que uma crise política só atrasaria mais o país , e depois porque assumir um cargo nestas condições é para loucos.
Eu concordo com o JMHP , não porque defenda um partido ou outro(sou totalmente apartidário) , mas porque as condições impostas pela Troika tem msmo que ser cumpridas.Ou então, a próxima tranche não vem. E aí sim é que as pessoas vão ver o que é austeridade.
Por acaso quer se ver na situação da Grécia?? Ou é dquelas pessoas que acha que as coisas más só acontecem aos outros?
As pessoas tem que entender que continuando a produzir o que produzimos , o padrão de vida das pessoas será este que estamos a viver agora.A austeridade está a levar-nos a viver literalmente como vivíamos antes do euro.Inclusive na mentalidade.Sem dinheiro para excessos, muita gente carenciada,etc.
Há dinheiro compra-se não há não se compra , assim como viveu a geração dos nossos pais e avós.
Agora talvez estejamos pior na verdade, porque antes éramos só pobres , agora somos pobres e com uma dívida "colossal" para pagar.E que ninguém nos quer perdoar e com razão.Já nos deram tanto em fundos europeus!!
E a Europa brinca connosco, agora chegam à conclusão que afinal a receita não é a mais indicada. De pouco importa que entretanto estejam milhares de pessoas na miséria, quais ratos num banco de experiências!
A Europa a brincar conosco??Isso é ser no mínimo ingrato.Vivemos 12 anos às custas deles, roubamos o dinheiro que bondosamente nos deram para nos pormos à altura deles , agora em vez de nos deixarem quebrar , emprestaram-nos mais dinheiro, e eles é que são maus? Eles querem o dinheiro deles e com razão.Não tem mesmo que se preocupar com um país que não se sabe gerenciar.
Acredite que a Troika é uma mais valia.Andam todos aí a dizer que a Troika vai embora em 2013.Isso é mau , péssimo !! Está provado ao longo da história que este país não se sabe governar! Por mim a Troika ficaria para sempre.
Eu costumo dizer que há pessoas que tem como principal inimigo a própria cabeça , e isto aplica-se a Portugal.
A330
Editado pela última vez por A330-300 em 12/10/2012 9:04, num total de 1 vez.
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Queda
artista Escreveu:JMHP Escreveu:Se estas medidas são duras (de facto são) e quase insuportáveis.... Imagine-se como seria Portugal fora do Euro?!![]()
Apesar de toda a espécie de ruído em torno da austeridade, ainda ninguém explicou como sair deste "buraco" ou quais as alternativas sérias que passam pelo pagamento e cumprimento da nossa divida...
Antes de ler já sabia o que tinhas escrito, porque será?!![]()
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Eu acho que todos aqui já deram algumas ideias, de qualquer forma para mim a questão essencial é que quem tem de governar é que tem de encontrar as medidas adequadas. E a grande questão é que as medidas que eles estão a apresentar estão já tão longe do programa de governo que apresentaram que já não sei se têm legitimidade para governar. Eu diria que o programa de governo deles deveria corrigido colocando agora um "Aquilo que nós não faremos" atrás das medidas com que se comprometeram!
E a Europa brinca connosco, agora chegam à conclusão que afinal a receita não é a mais indicada. De pouco importa que entretanto estejam milhares de pessoas na miséria, quais ratos num banco de experiências!
Estas medidas vão fazer fazer cair o governo rápidamente
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JMHP Escreveu:Se estas medidas são duras (de facto são) e quase insuportáveis.... Imagine-se como seria Portugal fora do Euro?!![]()
Apesar de toda a espécie de ruído em torno da austeridade, ainda ninguém explicou como sair deste "buraco" ou quais as alternativas sérias que passam pelo pagamento e cumprimento da nossa divida...
Antes de ler já sabia o que tinhas escrito, porque será?!


Eu acho que todos aqui já deram algumas ideias, de qualquer forma para mim a questão essencial é que quem tem de governar é que tem de encontrar as medidas adequadas. E a grande questão é que as medidas que eles estão a apresentar estão já tão longe do programa de governo que apresentaram que já não sei se têm legitimidade para governar. Eu diria que o programa de governo deles deveria corrigido colocando agora um "Aquilo que nós não faremos" atrás das medidas com que se comprometeram!
E a Europa brinca connosco, agora chegam à conclusão que afinal a receita não é a mais indicada. De pouco importa que entretanto estejam milhares de pessoas na miséria, quais ratos num banco de experiências!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Se estas medidas são duras (de facto são) e quase insuportáveis.... Imagine-se como seria Portugal fora do Euro?!
Apesar de toda a espécie de ruído em torno da austeridade, ainda ninguém explicou como sair deste "buraco" ou quais as alternativas sérias que passam pelo pagamento e cumprimento da nossa divida...

Apesar de toda a espécie de ruído em torno da austeridade, ainda ninguém explicou como sair deste "buraco" ou quais as alternativas sérias que passam pelo pagamento e cumprimento da nossa divida...
Re: Desculpem a franqueza, mas...
mais_um Escreveu:sky_above_you Escreveu:
OK. obrigado. Acho que finalmente percebi mais ou menos como funciona. Só não percebi então como se chega ao rendimento coletável e para que serve a retenção na fonte
para um trabalhador por conta de outrem, sem outro tipo de rendimentos:
Rendimento colectável é igual a vencimento ilíquido menos a dedução especifica (descontos para a segurança social).
A retenção na fonte serve para garantir que todo ou a maior parte do IRS já está pago, senão chegávamos à altura de pagar o IRS e maior parte das pessoas já tinha gasto o guito....![]()
ok. obrigado... Mas a parte que eu achava estranho era a retenção na fonte influenciar o rendimento colectável. mas suponho que as tabelas da retenção na fonte são feitas após se saber quanto é expectável que cada um pague de imposto e portanto a diminuição do rendimento colectável que ela implica não tenha efeito na prática
obrigado a todos, já aprendi muita coisa útil hoje

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Re: Desculpem a franqueza, mas...
rg7803 Escreveu:...com tabelas destas mais vale ir dar o pacote.
Um tipo (por exemplo) que ganhe +40000 euros, por exemplo um chefe divisão numa camara, ou um chefe departamento numa empresa que ganhe 3000 euros/mes vai pagar 45% + 4% é isso ou entendi mal?
Não sei se foi do vinho que acabei de beber, possivelmente percebi mal. Acho que vou buscar o resto da garrafa.
Mesmo assim é preciso ter cuidado!!!!


Caindo na malha fina do fisco
- Está ? Menina Vanessa ?
- Sim, eu própria. Quem fala ?
- Sou o Lopes, o guarda-livros ! Temos problema com o IRS: as Finanças cruzaram dados e acham que o seu património está muito para além das possibilidades do salário de secretária.
- Chatice ! E agora ?
- Olhe, mande-me cópia actualizada da sua principal fonte de rendimento, verei o que posso fazer.
- OK, Senhor Lopes, vou já tirar uma fotocópia !. Daqui a pouco, chega aí por fax !!!!!!




- Anexos
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Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Re: Desculpem a franqueza, mas...
sky_above_you Escreveu:
OK. obrigado. Acho que finalmente percebi mais ou menos como funciona. Só não percebi então como se chega ao rendimento coletável e para que serve a retenção na fonte
para um trabalhador por conta de outrem, sem outro tipo de rendimentos:
Rendimento colectável é igual a vencimento ilíquido menos a dedução especifica (descontos para a segurança social).
A retenção na fonte serve para garantir que todo ou a maior parte do IRS já está pago, senão chegávamos à altura de pagar o IRS e maior parte das pessoas já tinha gasto o guito....


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: Desculpem a franqueza, mas...
Wakaru Escreveu:sky_above_you Escreveu:tonirai Escreveu:sky_above_you Escreveu:eu acho que não... tem que haver progressividade dentro de cada escalão senão porque é que o JN ia falar em taxa normal e taxa média? ainda há pouco pus a mesma dúvida.
meu exemplo:
Este ano desconto no recibo de vencimento 16.5%. No entanto segundo o JN a taxa normal do meu escalão é 35.5% (37% em 2013). Logo não é possível que não haja progressividade dentro dos escalões. Aliás, segundo as tabelas do JN eu até pago menos que a taxa normal do escalão anterior:
Salario bruto ~1800. Em 2012 são 12 meses o que dá 21600.
De mais de 7 410 até 18 375 24,50% 19,60%
De mais de 18 375 até 42 259 35,50% 28,59%
Ou seja, deve haver aqui qualquer coisa que eu não estou a perceber mas não me acredito que quem passe os 40000 por pouco pague tanto como quem passa por muito
ps: não estou a conseguir fazer as contas para 2013 à custa desta confusão
Não estás a perceber porque estás a misturar coisas diferentes - mais precisamente, estás a misturar taxas de retenção na fonte com a taxa sobre o rendimento colectável (que é o que está nessas tabelas).
Edit:
O melhor é procurares literatura sobre o assunto para entender melhor, mas basicamente:
- Ao teu rendimento bruto anual (21600), subtrais o que pagaste de S.S. e retenção na fonte de IRS (há mais algumas deduções, mas as normais que toda a gente tem são estas);
- O valor que obténs é que compara com as tabelas acima publicadas.
A progressividade existe, depois de determinado o escalão/taxa, e é manifestada pela "parcela a abater" em cada escalão.
Ok. obrigado pela explicação. Estava a tentar consultar a literatura para perceber... Mas esta explicação ajudou bastante:
Ou seja, se eu percebi bem tenho que pegar é no valor líquido (depois da retenção na fonte e SS). Multiplicar pela taxa do escalão e retirar a parcela a abater (que não é mais do que os impostos colectáveis pelos vários escalões até ao valor base do escalão).
Ou seja, 21600 de rendimento bruto passa a próximo de 16500 líquidos= rendimento colectável? Usando o escalão de 2012 daria qualquer coisa como: 16500x0,245-900,50=3142. E a dedução na fonte para que serve? É para cortar o que ficou deduzido na fonte a este valor e pago/recebo a diferença? (admitindo a ausencia de despesas)
ps: obrigado mais uma vez
ps2: Isto significa que compensa sempre receber mais mesmo que se salte de escalão por meia duzia de euros? (tenho que saber se tenho que obrigar a minha namorada a recusar fazer horas extra ou não)
É mais complexo que isso.
Amanhã posso-te arranjar um simulador simples. Fico espantado como é que ninguém nunca sabe como funciona o IRS e vejo bastante gente bem formada até dizer que vale apena ganhar menos para não subir de escalão... não devem gostar de €€
Resumidamente, NUNCA se ganha menos por trabalhar mais. Acontece que como é progressivo a parte que ganhas mais vai ser taxada a uma % superior (se passar de escalão) mas apenas essa parte.
No meio disto tudo o que lixaram foi nos recibos verdes passar a ser 80% taxável em vez de 70%. Que grande rombo....
OK. obrigado. Acho que finalmente percebi mais ou menos como funciona. Só não percebi então como se chega ao rendimento coletável e para que serve a retenção na fonte

ps: os recibos verdes passam a ser 80% taxável? Conheço algumas pessoas que sendo assim vão chegar rapidamente aos 80k. Se se aperceberem quando chegar amanhã ao trabalho vai estar um ambiente engraçado

ps2: nunca se ganha menos se não descontarmos a responsabilidade assumida pelo trabalho extra. Se descontarmos pode a partir de algum escalão do IRS estar a trabalhar com margem negativa por causa da responsabilidade civil. Mas admito que não percebia como funcionava embora achasse injusto que fosse de outra forma (como sempre ouvi dizer, acho que é a ideia que quase toda a gente tem). menos mal

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Apesar disso, LFA1, já foram aplicados e cobrados por este governo impostos retroactivamente: nomeadamente na célebra sobretaxa de 2011 (onde o cálculo foi feito sobre o rendimento anual muito embora a mesma só tenha sido introduzida a meio do ano e a título de "imposto sobre o subsídio de natal").
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Cada vez estou mais contente por não ter emprego!
Isto já nem é preciso o PM sugerir, acho que daqui para a frente ficarão indignados os cidadãos a quem ele sugira que se mantenham por cá!



Isto já nem é preciso o PM sugerir, acho que daqui para a frente ficarão indignados os cidadãos a quem ele sugira que se mantenham por cá!

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Vitcosta escreveu:
e
Vitcosta, aqui vai a segunda ou terceira opinião (só para dormires mais descansado).
Estas alterações ao IRS valem apenas, obviamente, para os rendimentos auferidos em 2013. Os rendimentos auferidos em 2012 são tributados pelas actuais regras do IRS.
A constituição proíbe expressamente a criação de impostos rectroactivos no seu art. 103º, nº3, que reza assim:
"3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não hajam sido criados nos termos da Constituição, que tenham natureza retroactiva ou cuja liquidação e cobrança se não façam nos termos da lei.
Esta redação do art. 103º, nº3 da Constituição foi adoptada na revisão constitucional de 1997 (mesmo antes de 1997 a doutrina entendia que o princípio geral de proibição de cobrança, pelo Estado, de impostos retroactivos já decorria do princípio da protecção de confiança e da ideia de Estado de direito nos termos do artigo 2.º da Constituição).
uma dúvida minha recorrente, mas que já vi inclusivé erros em jornais,
Esta nova tabela é para aplicar aos rendimentos de 2013?
Os rendimentos de 2012 continuam a ter 8 escalões, certo?
e
Tive apenas uma resposta...
Procurava uma segunda opinião
Obrigado
Vitcosta, aqui vai a segunda ou terceira opinião (só para dormires mais descansado).
Estas alterações ao IRS valem apenas, obviamente, para os rendimentos auferidos em 2013. Os rendimentos auferidos em 2012 são tributados pelas actuais regras do IRS.
A constituição proíbe expressamente a criação de impostos rectroactivos no seu art. 103º, nº3, que reza assim:
"3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não hajam sido criados nos termos da Constituição, que tenham natureza retroactiva ou cuja liquidação e cobrança se não façam nos termos da lei.
Esta redação do art. 103º, nº3 da Constituição foi adoptada na revisão constitucional de 1997 (mesmo antes de 1997 a doutrina entendia que o princípio geral de proibição de cobrança, pelo Estado, de impostos retroactivos já decorria do princípio da protecção de confiança e da ideia de Estado de direito nos termos do artigo 2.º da Constituição).
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Re: Desculpem a franqueza, mas...
Wakaru Escreveu:Resumidamente, NUNCA se ganha menos por trabalhar mais. Acontece que como é progressivo a parte que ganhas mais vai ser taxada a uma % superior (se passar de escalão) mas apenas essa parte.
Exacto.
A taxa real nunca é a do escalão a que pertencemos, mas sim mais baixa - a parcela a abater resulta dessas contas.
Re: Desculpem a franqueza, mas...
sky_above_you Escreveu:Ou seja, se eu percebi bem tenho que pegar é no valor líquido (depois da retenção na fonte e SS). Multiplicar pela taxa do escalão e retirar a parcela a abater (que não é mais do que os impostos colectáveis pelos vários escalões até ao valor base do escalão).
É isso, percebeste bem.
Não sei se já fizeste alguma declaração de IRS, mas se sim, depois recebes uma carta onde esses valores, deduções e taxas estão todos listados - se tens isso, podes ir consultar para ver os valores exactos.
sky_above_you Escreveu:Ou seja, 21600 de rendimento bruto passa a próximo de 16500 líquidos= rendimento colectável? Usando o escalão de 2012 daria qualquer coisa como: 16500x0,245-900,50=3142. E a dedução na fonte para que serve? É para cortar o que ficou deduzido na fonte a este valor e pago/recebo a diferença? (admitindo a ausencia de despesas)
É isso mesmo.
sky_above_you Escreveu:ps: obrigado mais uma vez
De nada, espero ter sido suficientemente claro (são assuntos confusos)!
sky_above_you Escreveu:ps2: Isto significa que compensa sempre receber mais mesmo que se salte de escalão por meia duzia de euros? (tenho que saber se tenho que obrigar a minha namorada a recusar fazer horas extra ou não)
Nunca fiz as contas para todos os escalões, mas... teoricamente sim - repara:
Parcela a abater é um valor para cada escalão que se subtrai ao valor calculado, e é o que dá a progressividade dentro de cada escalão - isto é, aproxima o valor a pagar entre indivíduos que estão nas fronteiras de 2 escalões.
Por exemplo:
---------escalão----------------------taxa-----parcela a abater
De mais de 7 410 até 18 375 ---> 24,50 --> 900,46
De mais de 18 375 até 42 259 --> 35,50 --> 2921,81
Quem tiver rendimento colectável de, por exemplo 18375€, paga:
18375*24,50% - 900,46 = 3601,42€
Quem tiver de mais 1€ (18376€), paga:
18376*35,50% - 2921,81 = 3601,67€
Como vês, apesar de por 1€ cair noutro escalão com uma taxa muito maior, só paga uns cêntimos a mais.
(nota: escalões da tabela de 2012)
No entanto, existem abatimentos posteriores (despesas) com limites à deduções que variam em funções do montante do salário (sendo menores em salário maiores)... e aqui não sei se o critério é o escalão, mas se for, é-se prejudicado estando no limite inferior de um escalão, em relação ao escalão abaixo (por exemplo, estando num escalão que só permite deduzir 200€ com saúde, quando o inferior permite 300€).
MarcoAntonio Escreveu:Altrio, na tua simulação já está incluida a sobretaxa de 4% ou contempla apenas a parte dos escalões?
Já contempla a sobretaxa de 4% para 2013 e a de 2.5% de 2012. Não contempla, no entanto, alterações a abatimentos e deduções.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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Altrio, na tua simulação já está incluida a sobretaxa de 4% ou contempla apenas a parte dos escalões?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Desculpem a franqueza, mas...
sky_above_you Escreveu:tonirai Escreveu:sky_above_you Escreveu:eu acho que não... tem que haver progressividade dentro de cada escalão senão porque é que o JN ia falar em taxa normal e taxa média? ainda há pouco pus a mesma dúvida.
meu exemplo:
Este ano desconto no recibo de vencimento 16.5%. No entanto segundo o JN a taxa normal do meu escalão é 35.5% (37% em 2013). Logo não é possível que não haja progressividade dentro dos escalões. Aliás, segundo as tabelas do JN eu até pago menos que a taxa normal do escalão anterior:
Salario bruto ~1800. Em 2012 são 12 meses o que dá 21600.
De mais de 7 410 até 18 375 24,50% 19,60%
De mais de 18 375 até 42 259 35,50% 28,59%
Ou seja, deve haver aqui qualquer coisa que eu não estou a perceber mas não me acredito que quem passe os 40000 por pouco pague tanto como quem passa por muito
ps: não estou a conseguir fazer as contas para 2013 à custa desta confusão
Não estás a perceber porque estás a misturar coisas diferentes - mais precisamente, estás a misturar taxas de retenção na fonte com a taxa sobre o rendimento colectável (que é o que está nessas tabelas).
Edit:
O melhor é procurares literatura sobre o assunto para entender melhor, mas basicamente:
- Ao teu rendimento bruto anual (21600), subtrais o que pagaste de S.S. e retenção na fonte de IRS (há mais algumas deduções, mas as normais que toda a gente tem são estas);
- O valor que obténs é que compara com as tabelas acima publicadas.
A progressividade existe, depois de determinado o escalão/taxa, e é manifestada pela "parcela a abater" em cada escalão.
Ok. obrigado pela explicação. Estava a tentar consultar a literatura para perceber... Mas esta explicação ajudou bastante:
Ou seja, se eu percebi bem tenho que pegar é no valor líquido (depois da retenção na fonte e SS). Multiplicar pela taxa do escalão e retirar a parcela a abater (que não é mais do que os impostos colectáveis pelos vários escalões até ao valor base do escalão).
Ou seja, 21600 de rendimento bruto passa a próximo de 16500 líquidos= rendimento colectável? Usando o escalão de 2012 daria qualquer coisa como: 16500x0,245-900,50=3142. E a dedução na fonte para que serve? É para cortar o que ficou deduzido na fonte a este valor e pago/recebo a diferença? (admitindo a ausencia de despesas)
ps: obrigado mais uma vez
ps2: Isto significa que compensa sempre receber mais mesmo que se salte de escalão por meia duzia de euros? (tenho que saber se tenho que obrigar a minha namorada a recusar fazer horas extra ou não)
É mais complexo que isso.
Amanhã posso-te arranjar um simulador simples. Fico espantado como é que ninguém nunca sabe como funciona o IRS e vejo bastante gente bem formada até dizer que vale apena ganhar menos para não subir de escalão... não devem gostar de €€

Resumidamente, NUNCA se ganha menos por trabalhar mais. Acontece que como é progressivo a parte que ganhas mais vai ser taxada a uma % superior (se passar de escalão) mas apenas essa parte.
No meio disto tudo o que lixaram foi nos recibos verdes passar a ser 80% taxável em vez de 70%. Que grande rombo....
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É A LOUCURA TOTAL!!
Vi o titulo da noticia ainda antes de jantar e disse para mim mesmo, nem quero ler, vou comer o meu bacalhau que esta no forno e beber o planalto gelado que esta no congelador. Nem vi as noticias, coloquei uma musiquinha e jantei tranquilamente!!!
acabo de ler e analisar, e chego a conclusao que esta gente nao vive neste pais!! isto ja nao é incompetencia, ou falta de bom senso, é muito mais grave que isso. estamos a ser governados por gente que nao conhece o pais e que nao olha a meios para atingir os seus fins!!
Que me desculpem, mas volto a afirmar que neste momento esta em causa a democracia deste pais!!
Estamos perante uma governaçao com todas as semelhanças de ditadura, Ocultam se dados, trabalha se com base em experiencias, o povo e o contribuinte passou a ser apenas um numero, meninos de recados lançam noticias para testar a reacçao do povo, a mentira prevalece sistematicamente, o chefe do governo é confrontado por uma pessoa singular e a mesma é de imediato identificada pela policia, o chefe do governo é confrontado pelo principal lider da oposição, e este tem de se calar, agradecer ao chefe do governo pela salvaçao do pais, ter vergonha na cara e ele sim pedir desculpa aos portugueses !!!!
ja o tinha dito anteriormente, neste momento nao resta alternativa senao procurar alternativas fora deste pais, nao aceito viver nestas condiçoes, muito menos perante uma ditadura moderna!!
se ainda houver um pingo de vergonha e de bom senso por parte do presidente da republica, o mesmo deve devolver esta proposta, demitir este governo e formar um governo de salvaçao nacional[/b]
Vi o titulo da noticia ainda antes de jantar e disse para mim mesmo, nem quero ler, vou comer o meu bacalhau que esta no forno e beber o planalto gelado que esta no congelador. Nem vi as noticias, coloquei uma musiquinha e jantei tranquilamente!!!
acabo de ler e analisar, e chego a conclusao que esta gente nao vive neste pais!! isto ja nao é incompetencia, ou falta de bom senso, é muito mais grave que isso. estamos a ser governados por gente que nao conhece o pais e que nao olha a meios para atingir os seus fins!!
Que me desculpem, mas volto a afirmar que neste momento esta em causa a democracia deste pais!!
Estamos perante uma governaçao com todas as semelhanças de ditadura, Ocultam se dados, trabalha se com base em experiencias, o povo e o contribuinte passou a ser apenas um numero, meninos de recados lançam noticias para testar a reacçao do povo, a mentira prevalece sistematicamente, o chefe do governo é confrontado por uma pessoa singular e a mesma é de imediato identificada pela policia, o chefe do governo é confrontado pelo principal lider da oposição, e este tem de se calar, agradecer ao chefe do governo pela salvaçao do pais, ter vergonha na cara e ele sim pedir desculpa aos portugueses !!!!
ja o tinha dito anteriormente, neste momento nao resta alternativa senao procurar alternativas fora deste pais, nao aceito viver nestas condiçoes, muito menos perante uma ditadura moderna!!
se ainda houver um pingo de vergonha e de bom senso por parte do presidente da republica, o mesmo deve devolver esta proposta, demitir este governo e formar um governo de salvaçao nacional[/b]
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Estive a fazer uma simulação e obtive os aumentos absoluto e relativo indicados nos gráficos seguintes (no eixo horizontal estão os rendimentos em milhares de euros e no eixo vertical está o aumento de IRS de 2012 para 2013, em milhares de euros ou em percentagem).
Em termos genéricos,
para rendimentos abaixo dos 10000€ há um aumento entre 3% e 5%;
entre os 10000€ e os 50000€ há um aumento que ronda os 6%
acima dos 50000€ há um aumento que ronda os 7.5%.
Em termos genéricos,
para rendimentos abaixo dos 10000€ há um aumento entre 3% e 5%;
entre os 10000€ e os 50000€ há um aumento que ronda os 6%
acima dos 50000€ há um aumento que ronda os 7.5%.
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vitcosta Escreveu:Tive apenas uma resposta...
Procurava uma segunda opinião
Obrigado
Tiveste, que eu me recorde, pelo menos duas.
E atenção que eu não te estou a criticar por ter duvidas, só a assinalar que se continuares a perguntar e a responderem-te a mesma coisa, vais continuar com dúvidas na mesma.

O que se está a discutir é o OE2013 e os rendimentos em causa são os de 2013, aplicar isto a rendimentos de 2012 é uma medida retroactiva. Ninguém falou em retroactividade e não existem razões para julgar que vai existir (porém tb ninguém te pode garantir com certeza absolutérrima que não vai acontecer, numa altura destas não nos podemos fiar em nada, particularmente em polítics).
A medida vai ter efeitos visíveis logo no início do ano por via das retenções na fonte, não é preciso esperar por 2014 para "sentir a pancada".
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bem, depois do relatório do FMI, hoje temos Lobo Xavier, na Quadratura do Circulo a exigir ao Governo que tenha uma voz activa forte em Bruxelas.
E a atacar Vitor Gaspar por ter anunciado a medida da TSU e não ter comunicado que ainda tinha um brutal aumento de impostos na manga.
Ao ponto que isto chegou..
E a atacar Vitor Gaspar por ter anunciado a medida da TSU e não ter comunicado que ainda tinha um brutal aumento de impostos na manga.
Ao ponto que isto chegou..
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