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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Lion_Heart » 11/10/2012 17:48

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por alexandre7ias » 11/10/2012 17:39

Zorrinho usa Audi 5 em vez de BMW 5 porque "é mais barato"
Publicado hoje às 13:58

O líder parlamentar socialista defendeu, esta quinta-feira, que os novos contratos de aluguer de quatro viaturas permitirão à bancada socialista poupar cerca de 100 mil euros por ano e que o custo mensal será de 3700 euros. No Facebook, Carlos Zorrinho esclarece que deixou de "poder usar em serviço um BMW 5 para usar um Audi 5 porque era signitivamente mais barato".
"Pagamos mensalmente 3700 euros de renda. É dinheiro dos contribuintes? Claro que é. Mas quem quer uma democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia. Sem democracia os custos são ainda mais elevados mas ninguém sabe", escreveu Carlos Zorrinho, no perfil do Facebook.

"Eu sou democrata e quero que tudo se saiba. Até que deixei de poder usar em serviço um BMW 5 para usar um Audi 5 porque era signitivamenrte mais barato", concluiu o líder parlamento do PS, na mensagem.

Antes, Carlos Zorrinho falou aos jornalistas no final da reunião da bancada socialista, depois de ter sido confrontado com a notícia do Jornal de Notícias de que o Grupo Parlamentar do PS terá comprado quatro carros por 210 mil euros.

"O Grupo Parlamentar do PS tinha quatro viaturas em sistema de 'renting', cujos contratos terminaram e foi necessário encontrar uma outra forma para voltar a ter quatro carros. Fizemos um aluguer de longa duração, que custa 3700 euros por mês", disse o líder da bancada socialista.

Carlos Zorrinho referiu depois que os quatro carros agora alugados têm menor cilindrada do que os anteriores e que os novos contratos permitem ao Grupo Parlamentar do PS "poupar cem mil euros por ano em relação à solução anterior".

Confrontado com o custo de 210 mil euros resultante da operação financeira feita pelo Grupo Parlamentar do PS, o líder da bancada socialista insistiu que o custo mensal "é de 3700 euros por mês para um Grupo Parlamentar que tem um presidente, 12 vice-presidentes e 74 deputados".

Interrogado sobre a possibilidade de o Grupo Parlamentar do PSD ter menos carros, apesar de ter mais deputados do que o PS, Carlos Zorrinho deu a seguinte resposta: "Estou a explicar aquilo que o PS decidiu".

"Sobre isso é o que tenho a dizer", respondeu.

Artigo parcial
.

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por rmachado » 11/10/2012 17:37

Ainda por cima a constituição já o permite...

Mas se é para mexer que mexam na lei toda.

Uma lista Nacional, menos ciclos, mas proximidade, regime mais feroz de exclusividade só para citar algumas.

De notar que não sei se será por aqui que se "poupa"... mas...
 
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por MarcoAntonio » 11/10/2012 17:23

Lion_Heart Escreveu:
(...)

O ex-líder parlamentar do PS Francisco Assis e vários ex-ministros socialistas contestaram hoje a oportunidade de se colocar na agenda política a redução do número de deputados, advertindo que o tema pode alimentar fenómenos de populismo.

(...)



O que eu acho uma verdadeira anedota é esta passagem: então este é um momento mau para reduzir deputados?

Curioso, eu a pensar que era um momento bom (apropriado, proprício e adequado)!

E que raio são aqueles obscuros fenómenos de populismo a que ele alude?

Já agora, dava para desenvolver (é que quanto tal, também é outra coisa boa a ser apresentada como má)?
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por setas » 11/10/2012 17:23

Restrição ao subsídio de alojamento do governo aplica-se a... ninguém

Distância que dá direito ao subsídio aumenta de 100 para 150 km – mas ninguém no executivo é abrangido. Já o corte de 15% tira 360 euros mensais aos governantes

A medida proposta pelo governo para limitar a atribuição do subsídio de alojamento aos governantes não se aplica a qualquer membro do actual executivo.

No documento que apresentou aos sindicatos da função pública, com as medidas previstas para o Orçamento do Estado para 2013, o governo avança com uma alteração à lei que atribui um subsídio de alojamento aos elementos do executivo que tenham residência de origem fora de Lisboa. Actualmente a legislação confere este direito a quem viva a mais de 100 quilómetros da capital. Com a alteração agora proposta, esta distância passa para os 150 quilómetros. Acontece que este aumento não apanha nenhum dos ministros e secretários de Estado que actualmente recebem o subsídio – como o i constatou nas declarações de rendimentos entregues no Tribunal Constitucional.

Neste momento, dez membros do executivo recebem o subsídio (ver coluna ao lado). Todos apresentam moradas de residência a uma distância superior aos 150 quilómetros agora propostos. Porto, Maia, Braga, Viseu, Vila Nova de Gaia, Coimbra e Viana do Castelo são as cidades declaradas como residência de origem dos membros do governo que beneficiam desta ajuda de custo. E há ainda o caso particular do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, com residência fixa no Canadá.

CORTES Ninguém vai perder o subsídio, mas o valor recebido ao final do mês vai baixar. A proposta apresentada aos sindicatos da função pública prevê uma diminuição de 75 para 50% do valor das ajudas de custo atribuídas ao escalão máximo da função pública. Esta percentagem correspondia a um valor de 37 euros diários, que agora cai para 25. O que se traduz numa perda mensal de cerca de 360 euros nos cerca de 1130 euros mensais que receberam até agora.

Além de um ministro e nove secretários de Estado, o subsídio de residência foi também atribuído a seis chefes de gabinete (que recebem 50% do valor das ajudas de custo). Neste caso, e de acordo com a mesma proposta, o corte é de 10% – uma perda de 75 euros num subsídio de 750.

Lei de 1980 A lei que regula a atribuição do subsídio de alojamento a membros do executivo data de 1 de Abril de 1980. O diploma diz que “o exercício de funções governativas implica a fixação em Lisboa dos membros do governo, não podendo aqueles que habitem a considerável distância da capital deixar de transferir a residência para esta cidade”. Os “encargos que deste facto resultam para os interessados”, prossegue a lei, “agravado pela rarefacção de habitações passíveis de arrendamento, justificam a concessão de habitação paga pelo Estado ou de uma compensação monetária”. A exemplo do que está estabelecido para os governadores civis e para os deputados, refere ainda o texto – o que neste caso já não se verifica, dado que o cargo de governador civil foi extinto e os deputados perderam este benefício.

Durante o mandato do actual governo, Miguel Macedo (ministro da Administração Interna) e José Cesário (secretário de Estado das Comunidades) abdicaram do subsídio, depois de notícias a dar conta de que ambos têm casa própria em Lisboa (situação que a lei permite). José Pedro Aguiar-Branco, ministro da Defesa, também acabou por abdicar, em solidariedade.


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por STRESSZERO » 11/10/2012 17:22

Depois de ler o texto fiquei um pouco perturbado, é que já tive um clio :shock:
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por Hramos3 » 11/10/2012 17:22

artista Escreveu:Quanto mais falam mais se enterram! :roll: :mrgreen:

Eu até aceito que eles andem em bons carros, não será certamente aí que estarão os maiores problemas, mas daí a falar como se fosse completamente impensável que andassem num carro mais modesto, vai uma grande distância... é aquela distância que os afasta da realidade!


É enfiar-lhes um 4Latas à frente e é se querem. Se não paguem do vosso bolso, com impostos e tudo, como os outros.
 
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por artista_ » 11/10/2012 17:17

Quanto mais falam mais se enterram! :roll: :mrgreen:

Eu até aceito que eles andem em bons carros, não será certamente aí que estarão os maiores problemas, mas daí a falar como se fosse completamente impensável que andassem num carro mais modesto, vai uma grande distância... é aquela distância que os afasta da realidade!
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por Lion_Heart » 11/10/2012 17:06

Mais uma pérola:

«Qualquer dia querem» que o líder parlamentar do PS «ande de Clio»
Disse o ex-líder parlamentar do PS, citado por um deputado socialista

Por: Redacção / CLC | 11- 10- 2012 16: 15


O ex-líder parlamentar do PS Francisco Assis e vários ex-ministros socialistas contestaram hoje a oportunidade de se colocar na agenda política a redução do número de deputados, advertindo que o tema pode alimentar fenómenos de populismo. Neste contexto, o ex-líder parlamentar do PS referiu-se ainda às notícias dos carros adquiridos pelos socialistas.

Estas posições foram transmitidas hoje na reunião da bancada socialista, no final da qual o presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, considerou que a redução do número de deputados «não é prioritária», embora também avisando que «não é tema tabu».

De acordo com vários deputados socialistas presentes na reunião, Francisco Assis procurou fazer uma intervenção apaziguadora face à atual direção do seu partido, em que salientou a «crescente degradação política do Governo», mas em que também se mostrou apreensivo com um eventual crescimento do «monstro» do populismo na atual conjuntura.

Numa alusão à ideia de se tentar agradar à opinião pública com base num projeto de redução do número de deputados na Assembleia da República, Assis disse que «ceder ao monstro» é o mesmo que «alimentar o monstro».

Neste contexto, o ex-líder parlamentar do PS referiu-se às notícias sobre a fatura paga pela bancada socialista no recente aluguer de quatro viaturas, para reforçar o seu ataque à corrente populista.

«Qualquer dia querem que o presidente do Grupo Parlamentar do PS ande de Clio quando se desloca em funções oficiais», comentou Assis, citado por um deputado socialista.

Já o ex-ministro Pedro Silva Pereira, segundo deputados socialistas contactados pela agência Lusa, defendeu que o PS não pode abandonar a narrativa sobre a complexidade das causas da crise nacional e internacional, centrando a sua alternativa numa vaga ideia de reforma das instituições.

O deputado socialista Sérgio Sousa Pinto, um dos mais cerrados críticos da ideia de redução do número de deputados, considerou «um primarismo pensar-se que é nas instituições democráticas que se encontram os problemas».

«O problema que vivemos é o dos resultados da democracia. Os cidadãos têm dúvidas sobre a viabilidade da sua economia e da sua sociedade», declarou, citado por um dos seus colegas de bancada.

Sobre o tema da redução do número de deputados pronunciaram-se ainda de forma crítica ex-ministros como Ferro Rodrigues e Vieira da Silva, e Alberto Martins, membro do Secretariado Nacional do PS, considerou que o tema fundamental do presente se relaciona com o ataque feito ao atual «pacto social» do pós II Grande Guerra Mundial.

Deputados socialistas, sobretudo eleitos pelos círculos eleitorais menos populosos, defenderam que a questão da diminuição do número de deputados apenas se deverá colocar como causa última de uma reforma global do sistema político e nunca como princípio de qualquer processo de revisão.

In IOL.pt

clio? isso é carro de "pobre" , lá se ia o status.

Eu até acho que eles deviam andar todos de Rolls-Royce Phantom , isso sim era prestigio 8-)
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por MiamiBlue » 11/10/2012 17:05

setas Escreveu:O problema é que as medidas falharam
E agora parece que ninguem quer assumir isso
Nem Bruxelas nem o BCE nem o FMI

Antes ainda tentavem dizer que Portugal era o bom aluno para manter a experiencia
Mas a experiencia não resultou embora nos como a Grécia somos cobaias

Eles queria demonstrar que n´so eramos o exemplo e que poderia resultar na Grécia tambem

Antes resultou porque tinhamos o escudo

Agora todos se querem desculpar até o Barroso já disse que as medidas são do governo não de Bruxelas


Fato relevante e que deveria fazer reflectir o Governo e a Troika e alterar o Plano de Austeridade foi o estudo tornado público à dias..

PT_Trader Escreveu:
FMI reconhece que calculou mal o impacto da austeridade na economia

09.10.2012 - 13:29 Por Sérgio Aníbal, com Pedro Crisóstomo e Isabel Arriaga e Cunha

No relatório em que reviu em baixa as previsões para a economia mundial, o FMI começou a corrigir algumas contas: por cada euro de austeridade, a economia não cai 0,5 euros, mas sim entre 0,9 e 1,7 euros.

Ao fim de mais de dois anos de austeridade na Europa, com várias previsões de crescimento revistas em baixa, o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou mais um mea culpa, algo que já se começa a tornar hábito na instituição.

No relatório semestral sobre o estado da economia mundial tornado público ontem à noite, o FMI reconhece, que as medidas de contenção orçamental aplicadas em vários países em todo o Globo estão a ter, nos últimos anos, um impacto negativo na economia muito maior do que aquilo que os modelos que estão a ser utilizados previam. Entre as vítimas destes erros de cálculo estão os países que, na Europa, têm vindo, ainda sem sucesso, a apostar em políticas de forte austeridade para resolver os seus problemas orçamentais, como a Grécia e Portugal.

Numa caixa intitulada "Estaremos a subestimar os multiplicadores orçamentais de curto prazo?", os responsáveis do Fundo tentam perceber porque é que as suas previsões (e também as de outras instituições) para a evolução das economias têm vindo a falhar durante esta crise.

E a conclusão a que chegam é impressionante. Enquanto que nos modelos de projecção usados, se estimava que, por cada euro de cortes de despesa pública ou de agravamento de impostos se perdia 0,5 euros no PIB, a realidade mostrava que esse impacto (os chamados multiplicadores) é muito maior. Afinal, desde que começou a Grande Recessão, em 2008, o que os dados económicos mostram é que por cada euro de austeridade, o PIB está a perder um valor que se situa no intervalo entre 0,9 e 1,7 euros.

"Esta descoberta é consistente com investigação que sugere que, no actual ambiente de fraca utilização da capacidade produtiva, de política monetária limitada pelas taxas de juro zero e de ajustamento da política orçamental simultâneo em vários países, os multiplicadores podem estar bem acima de um", escreve-se no relatório do FMI. A conclusão: "Mais trabalho sobre como os multiplicadores orçamentais dependem do tempo e das condições económicas é necessário".
.


Infelizmente foi totalmente esquecido pelo nosso Governo e restante classe política.

Quando o efeito esperado chega a ser o dobro ou o triplo do inicialmente previsto, como é possível que a estratégia definida inicialmente não seja alterada?

Como é possível que se continue a cometer o mesmo erro??

P.S. Portugal tem que passar ter austeridade. Mas uma austeridade que nos leve a algum lado!!
Editado pela última vez por MiamiBlue em 11/10/2012 17:22, num total de 1 vez.
 
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por setas » 11/10/2012 16:51

O problema é que as medidas falharam
E agora parece que ninguem quer assumir isso
Nem Bruxelas nem o BCE nem o FMI

Antes ainda tentavem dizer que Portugal era o bom aluno para manter a experiencia
Mas a experiencia não resultou embora nos como a Grécia somos cobaias

Eles queria demonstrar que n´so eramos o exemplo e que poderia resultar na Grécia tambem

Antes resultou porque tinhamos o escudo

Agora todos se querem desculpar até o Barroso já disse que as medidas são do governo não de Bruxelas
 
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por MarcoAntonio » 11/10/2012 16:43

ul Escreveu:Caro M.António (assim nâo há engano)

Este 80% ficaram na minha memoria aquando da entrada da Troika em Portugal , o meus objectivo a época era ver onde seria fácil cortar.

Quando vi que 80% da despesa primária era intocável , percebi que a tarefa não ia ser fácil , eu sei que nas prestações sociais há prestações ainda mais criticas que as pensões .



Este texto não faz qualquer sentido. A alegada despesa de 80% com salários e pensões não está correcta, é bastante menos. Ponto.

Além disso, não só nada tem de intocável como tem sido desde o início das medidas de austeridade a despesa mais tocada.

A despesa intocável é a despesa com os políticos (em 2012 até conseguiu aumentar), a despesa com fundações institutos e afins (só ao fim de n medidas de austeridade começa a aparecer alguma coisa e pouco), a despesa com as PPPs (só ao fim de n medidas de austeridade começam a surgir alguns cortes nas rendas e notícias de renegociações de contratos em curso), etc.

Mais ainda, a despesa primária já não é um substancial problema há algum tempo. São agora os juros e despesas de capital que nos estão a gerar o grosso do déficit, para além de (como agora o FMI vem reconhecer) o próprio ritmo das medidas de austeridade estar a desacelerar a economia mais do que o previsto e antecipado, gerando perda de receita.



Não só aquela despesa não tem nada de intocável como já fartos de tocar nela estão. Os nossos gastos em percentagem do PIB com items como gastos com salários até já estão abaixo da média europeia, inclusivamente.
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por mais_um » 11/10/2012 16:27

Lion_Heart Escreveu:
Penso ser comum o estado não pagar iva nem isv assim como não ter seguro contra todos nos carros e helicópteros.


Sobre o IVA e ISV andas a pensar mal.... e sobre o seguro apenas não é obrigatório, mas cerca de 20% das viaturas do Estado tem seguro.

Mas independentemente disso, não houve aquisição mas sim aluguer.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por PT_Trader » 11/10/2012 16:21

Não me lixem e não me façam de burro! €3.700/mês de renda dá uma média por mês de €925/carro :shock: O valor da renda para um carro, dá para 2 carros bem razoáveis.

Eu sei que uma "democracia" tem custos, mas também sei que tem ladrões, e eu não gosto de ser roubado.

Carlos Zorrinho
about an hour ago

Os meus amigos no FB merecem um esclarecimento. O Grupo Parlamentar do PS tinha 2 BMW série 5 e dois Audis 4 em sistema de renting. O Contrato acabou. Decidimos a solução mais económica. Passar para aluguer de longa duração e alugar um Audi A5 e 3 VW Passat. Só quem não sabe o que é a actividade da AR é pode imaginar que um GP pode não ter carros para os deputados que são solicitados para participar diariamente em actividades da sociedade civil em todo o País. Pagamos mensalmente 3700 euros de renda. É dinheiro dos contribuintes? Claro que é. Mas quem quer uma democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia. Sem democracia os custos são ainda mais elevados mas ninguêm sabe. Eu sou democrata e quero que tudo se saiba. Até que deixei de puder usar em serviço um BMW 5 para usar um Audi 5 porque era signitivamenrte mais barato.
Editado pela última vez por PT_Trader em 11/10/2012 16:27, num total de 1 vez.
 
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por MiamiBlue » 11/10/2012 16:19

PT_Trader Escreveu:Para torneios de golfe e carros, não há crise.

PS gasta 210 mil euros em automóveis novos

Quatro carros topo de gama comprados com dinheiro do orçamento da Assembleia da República.

O grupo parlamentar do PS renovou a frota automóvel e gastou 210 mil euros. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do “Jornal de Notícias”, segundo a qual os quatro carros adquiridos são topo de gama.

A assessoria de imprensa da bancada liderada por Carlos Zorrinho explica ao jornal que os carros foram comprados porque acabaram os contratos de aluguer das quatro viaturas usados pelos deputados – dois Audi e dois BMW.

O dinheiro utilizado é proveniente do orçamento da Assembleia da República.


Que inexplicável falta de bom-senso.

Que tal Liderar pelo EXEMPLO!! Algo tão básico e simples..

Os partidos governam-se, em vez de Governar o país.

A Assembleia da Republica nunca deveria permitir situações deste género.
 
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por Lion_Heart » 11/10/2012 16:07

mais_um Escreveu:
artista Escreveu:650!? :roll: O Zorrinho disse há pouco na TSF que são 3700 euros por mês pelos 4 carros!!! :shock:

Segundo ele, com isso conseguiram uma poupança anual de 100 mil euros... imagina-se os contratos que tinham antes!

Estes tipos não têm noção do que é ter dificuldades, do que é poupar a sério! Vivem noutro mundo, noutra realidade!


Deve estar enganado, devem ser 100 mil€ pela duração do contrato.

Em relação ao valor do renting:

http://www.leaseplango.pt/portal/lpgo-pt/home/pt/home



Deve ser mais um que não sabe fazer contas. :mrgreen:


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por mais_um » 11/10/2012 14:52

artista Escreveu:650!? :roll: O Zorrinho disse há pouco na TSF que são 3700 euros por mês pelos 4 carros!!! :shock:

Segundo ele, com isso conseguiram uma poupança anual de 100 mil euros... imagina-se os contratos que tinham antes!

Estes tipos não têm noção do que é ter dificuldades, do que é poupar a sério! Vivem noutro mundo, noutra realidade!


Deve estar enganado, devem ser 100 mil€ pela duração do contrato.

Em relação ao valor do renting:

http://www.leaseplango.pt/portal/lpgo-pt/home/pt/home
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por artista_ » 11/10/2012 14:34

gorgol Escreveu:
PT_Trader Escreveu:Para torneios de golfe e carros, não há crise.

PS gasta 210 mil euros em automóveis novos

Quatro carros topo de gama comprados com dinheiro do orçamento da Assembleia da República.

O grupo parlamentar do PS renovou a frota automóvel e gastou 210 mil euros. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do “Jornal de Notícias”, segundo a qual os quatro carros adquiridos são topo de gama.

A assessoria de imprensa da bancada liderada por Carlos Zorrinho explica ao jornal que os carros foram comprados porque acabaram os contratos de aluguer das quatro viaturas usados pelos deputados – dois Audi e dois BMW.

O dinheiro utilizado é proveniente do orçamento da Assembleia da República.


Faltam esclarecimentos, todavia pode ser apenas isto:

Carros em ALD, são propriedade do fornecedor. O utilizador para uma renda. No final do contrato (4 anos) entrega-se a viatura ao fornecedor.

Podemos dizer que o valor de cada carro anda à volta de € 50.000. Para este valor num contrato de ALD, paga-se uma renda mensal à volta de € 650.

Na maior parte das grandes empresas é esta a prática para os carros de serviços entregues aos colaboradores ou por função ou de serviço externo.

Se tiver sido assim, acho equilibrado. A questão relevante é a de saber se estas funções necessitam de viatura em termos de representação do Estado nas missões respetivas.

Quantas viaturas tem o grupo parlamentar? Quantas é que deve ter? Claro que tem de as renovar quando os contratos anteriores terminarem.


650!? :roll: O Zorrinho disse há pouco na TSF que são 3700 euros por mês pelos 4 carros!!! :shock:

Segundo ele, com isso conseguiram uma poupança anual de 100 mil euros... imagina-se os contratos que tinham antes!

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por rcostab » 11/10/2012 14:29

O líder parlamentar socialista defendeu hoje que os novos contratos de aluguer de quatro viaturas permitirão à bancada socialista poupar cerca de 100 mil euros por ano e que o custo mensal será de 3700 euros.
Carlos Zorrinho falava aos jornalistas no final da reunião da bancada socialista, depois de ter sido confrontado com a notícia do Jornal de Notícias de que o Grupo Parlamentar do PS terá comprado quatro carros por 210 mil euros.

O líder da bancada socialista negou então que o Grupo Parlamentar do PS tenha comprado algum carro.

"O Grupo Parlamentar do PS tinha quatro viaturas em sistema de 'renting', cujos contratos terminaram e foi necessário encontrar uma outra forma para voltar a ter quatro carros. Fizemos um aluguer de longa duração, que custa 3700 euros por mês", disse.

Carlos Zorrinho referiu depois que os quatro carros agora alugados têm menor cilindrada do que os anteriores e que os novos contratos permitem ao Grupo Parlamentar do PS "poupar cem mil euros por ano em relação à solução anterior".

Confrontado com o custo de 210 mil euros resultante da operação financeira feita pelo Grupo Parlamentar do PS, o líder da bancada socialista insistiu que o custo mensal "é de 3700 euros por mês para um Grupo Parlamentar que tem um presidente, 12 vice-presidentes e 74 deputados".

Interrogado sobre a possibilidade de o Grupo Parlamentar do PSD ter menos carros, apesar de ter mais deputados do que o PS, Carlos Zorrinho deu a seguinte resposta: "Estou a explicar aquilo que o PS decidiu".

"Sobre isso é o que tenho a dizer", respondeu.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=583559

Assim esta bem, com esta malta é que vamos lá, pois sempre se consegue "poupar" 100 mil € por ano com esta nova solução!!!! :shock: :shock:
 
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por mais_um » 11/10/2012 14:24

JMHP Escreveu:
mais_um Escreveu:
JMHP Escreveu:Não são apenas pensões, mas tem lá pensões e será possível quantifica-las?!

Para além das pensões dentro das prestações sociais, estamos a falar de que?.... Serviços sociais?!


Fizeste este comentário ontem às 23:18, qual é a tua duvida?


A minha duvida prende-se sobretudo na linha B) pontos 6 e 7.

Depois ainda existe aquela linha D) "misteriosa", que pelos vistos ninguém (aqui) sabe bem o que significa.

Se quiseres ajudar no esclarecimento... Desde já agradeço!


O valor referido abrange as prestações sociais da responsabilidade da segurança social e a parte que é da responsabilidade da administração central, aqui entra a despesa da CGA, também já referida e a parte da saude (normalmente ninguém se lembra desta parte), como por exemplo a comparticipação do Estado nos medicamentos, exames medicos executados por entidades convencionadas, as verbas pagas a hospitais-empresa, etc...

EDIT: ainda faltou referir a educação, que também é uma prestação social em especie, como a saude.
Editado pela última vez por mais_um em 11/10/2012 14:33, num total de 1 vez.
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por setas » 11/10/2012 14:13

Barroso
Governos são responsáveis pelas medidas de austeridade, não Bruxelas

Barroso quer que se perceba que os Governos são responsáveis pelas medidas de austeridade e não a Comissão Europeia, o BCE ou o FMI.

José Manuel Durão Barroso, que intervinha numa conferência sobre o "Estado da Europa" consagrada ao tema da política de austeridade, sublinhou que "as decisões não são tomadas pelas instituições europeias, mas sim pelos Governos da Europa, e isso é muito importante em termos de responsabilidade, porque esta é parte do problema", já que alguns governos tentam passar a ideia de que as medidas que adoptam lhes são impostas, "o que não é verdade".

"Quando vamos aos países sob programa - Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) -, estamos a actuar sob um mandato que temos. Não é a Comissão que toma as decisões. A Comissão faz uma avaliação da situação, apresenta algumas propostas, mas depois, todas as decisões - e, repito, todas as decisões - foram aprovadas unanimemente - e, repito, unanimemente -, pelos Estados-membros da zona euro, incluindo os governos dos países sob programa", apontou.

Segundo Durão Barroso, "é muito importante que se clarifique esta questão da responsabilidade", porque "alguns governos dizem ao seu público que têm problemas porque 'eles', aqueles 'fulanos' em Bruxelas, ou em Frankfurt, no caso do BCE, ou em Washington, no caso do FMI" estão a impor-lhes algo, "e isto simplesmente não é verdade", e dificulta ainda mais a aceitação de medidas já de si "dolorosas".

Sublinhando que "o ajustamento (económico e orçamental) é indispensável", o presidente do executivo comunitário defendeu que estes programas só funcionam se forem "explicados politicamente" e se tiverem condições políticas e sociais para serem viáveis.

Durão Barroso participava numa conferência organizada pelo grupo de reflexão "Friends of Europe" (Amigos da Europa), que contou com a participação de cerca de uma centena de responsáveis políticos, líderes empresariais e membros da sociedade civil.

Nesta nona edição anual da conferência, realizada à sombra da crise do euro, o debate foi dominado pela "questão de como a Europa pode alcançar o equilíbrio certo entre cortes orçamentais e o crescimento".

http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 53674.html
 
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por PT_Trader » 11/10/2012 14:03

gorgol Escreveu:
PT_Trader Escreveu:Para torneios de golfe e carros, não há crise.

PS gasta 210 mil euros em automóveis novos

Quatro carros topo de gama comprados com dinheiro do orçamento da Assembleia da República.

O grupo parlamentar do PS renovou a frota automóvel e gastou 210 mil euros. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do “Jornal de Notícias”, segundo a qual os quatro carros adquiridos são topo de gama.

A assessoria de imprensa da bancada liderada por Carlos Zorrinho explica ao jornal que os carros foram comprados porque acabaram os contratos de aluguer das quatro viaturas usados pelos deputados – dois Audi e dois BMW.

O dinheiro utilizado é proveniente do orçamento da Assembleia da República.


Faltam esclarecimentos, todavia pode ser apenas isto:

Carros em ALD, são propriedade do fornecedor. O utilizador para uma renda. No final do contrato (4 anos) entrega-se a viatura ao fornecedor.

Podemos dizer que o valor de cada carro anda à volta de € 50.000. Para este valor num contrato de ALD, paga-se uma renda mensal à volta de € 650.

Na maior parte das grandes empresas é esta a prática para os carros de serviços entregues aos colaboradores ou por função ou de serviço externo.

Se tiver sido assim, acho equilibrado. A questão relevante é a de saber se estas funções necessitam de viatura em termos de representação do Estado nas missões respetivas.

Quantas viaturas tem o grupo parlamentar? Quantas é que deve ter? Claro que tem de as renovar quando os contratos anteriores terminarem.


Exacto, para já é muito discutível que tipo de funções é que deveriam ter viaturas. Por outro, não acho que seja assim tão equilibrado pagar uma renda mensal de €650, quando poderia ser paga uma renda de metade desse valor, o que dá certamente para um carro bem razoável.
 
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Até quando????

por A330-300 » 11/10/2012 13:51

 
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por jrnabolsa » 11/10/2012 13:28

É por estes abusos que não vale a pena defender novas eleições...só mudam as moscas...
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por mfsr1980 » 11/10/2012 13:14

gorgol Escreveu:
PT_Trader Escreveu:Para torneios de golfe e carros, não há crise.

PS gasta 210 mil euros em automóveis novos

Quatro carros topo de gama comprados com dinheiro do orçamento da Assembleia da República.

O grupo parlamentar do PS renovou a frota automóvel e gastou 210 mil euros. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do “Jornal de Notícias”, segundo a qual os quatro carros adquiridos são topo de gama.

A assessoria de imprensa da bancada liderada por Carlos Zorrinho explica ao jornal que os carros foram comprados porque acabaram os contratos de aluguer das quatro viaturas usados pelos deputados – dois Audi e dois BMW.

O dinheiro utilizado é proveniente do orçamento da Assembleia da República.


Faltam esclarecimentos, todavia pode ser apenas isto:

Carros em ALD, são propriedade do fornecedor. O utilizador para uma renda. No final do contrato (4 anos) entrega-se a viatura ao fornecedor.

Podemos dizer que o valor de cada carro anda à volta de € 50.000. Para este valor num contrato de ALD, paga-se uma renda mensal à volta de € 650.

Na maior parte das grandes empresas é esta a prática para os carros de serviços entregues aos colaboradores ou por função ou de serviço externo.

Se tiver sido assim, acho equilibrado. A questão relevante é a de saber se estas funções necessitam de viatura em termos de representação do Estado nas missões respetivas.

Quantas viaturas tem o grupo parlamentar? Quantas é que deve ter? Claro que tem de as renovar quando os contratos anteriores terminarem.


Equilibradíssimo, meu caro!!!
Num País falído que têm 60% dos seus desempregados sem assistência nada melhor que manter as aparências...
 
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