Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Programa interessante na Sic noticias; com José Gomes Ferreira no papel de entrevistador.Entrevistando o antigo secretario de Estado dos governos de Sócrates.O tal das PPPs.O qual faz uma ginástica gigantesca para se desviar dos obstáculos.Um programa atípico, com o secretario a entrar em despique com o entrevistador.Fazendo uso de vídeos gravados no PC; o qual faz questão de mostrar em directo.LOL De modo a demonstrar a inconsistência do discurso de José Gomes Ferreira. 

“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
LFA1 Escreveu:Artista escreveu:
Artista, só te respondo agora porque não pude responder antes.
Pese embora a tua questão já tenha sido parcialmente respondida nos posts anteriores aqui fica para onde vão os montantes das prestações sociais em questão.
Nota – valores retirados do orçamento rectificativo de Março de 2012:
A) Pensões do regime geral da segurança social:
1- Pensões de sobrevivência – 1876 milhões de euros;
2- Pensões de invalidez – 1356 milhões de euros;
3- Pensões de velhice – 11 210 milhões de euros;
4- Benefícios aos antigos combatentes – 29,1 milhões de euros;
5- Pensões de velhice do regime substitutivo dos bancários (que em 2011 passaram para a segurança social) – 522 milhões de euros;
B) Outras prestações do regime geral da segurança social:
1- Subsídio de desemprego, apoio ao emprego, lay-off, etc – 2184 milhões de euros;
2- Subsídio de doença – 426 milhões de euros;
3- Abono de família – 655 milhões de euros;
4- RSI – 370 milhões de euros;
5- Complemento social para idosos – 274,5 milhões de euros;
6- Acção Social – 1846 milhões de euros;
7- Outras prestações – 777 milhões de euros;
C) Pensões da CGA - valores de 2011: 8130 milhões de euros.
D) O que resta para os 36 539 milhões de euros prender-se-á com outras despesas que não surgem identificadas.
Por outro lado, no OE rectificativo para 2012 a despesa total é de 80 156 milhões de euros, o que significa, em resumo, que:
1- As pensões relativamente à despesa total são 28,2% (sendo as pensões da SS 18,05% e as pensões da CGA 10,14%);
2- As restantes prestações sociais (13,9 milhões de euros) são 17,34% da despesa total.
3- As despesas com pessoal (salários dos funcionários públicos) que se fixarão no final deste ano à volta dos 16 500 milhões de euros, são 20,58% da despesa total.
Cumps
Excelente post LFA1... Permite-me a questão nessas despesas de pessoal que tu apontas dizem respeito aos funcionários da administração central ou também estão incluídas as transferencias para as autarquias, empresas publicas, SNS, etc?!
Marcelo acusa Governo de começar pelo lado "mais fácil" nos cortes da Administração Pública
O JN escreveu:
100% de acordo.
O JN escreveu:
O analista político Marcelo Rebelo de Sousa considerou esta quarta-feira que o Governo está a começar a reforma da Administração Pública "pelo fim" e pelo lado "mais fácil".
"Isto é começar pelo fim, pelo mais fácil. O que está a faltar são as reformas estruturais, que é dizer que instituições, observatórios, institutos e serviços estão a mais e, só depois, ir ver quem é que está a mais", disse o comentador, referindo à não renovação de milhares de contratos na função pública, prevista para 2013.
100% de acordo.
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Jaa se percebe melhor.
artista Escreveu:LFA1 Escreveu:Artista escreveu:Tens a certeza que as despesas com prestações sociais representam 45% dos gastos dos estado?!
A ideia que tenho é que no ano passado passava pouco dos 20 mil milhões, não estarás a ver alguma coisa mal!?!
Eu acho que 20 e tal mil milhões já é muito mas 35 mil milhões, 45% da despesa do estado?! Se não se fizer nada estas componentes levam o país à falência... já agora sabes quanto é que custam os subsídio de desemprego e o RSI?! Tenho a ideia que para o RSI iam cerca de 600 mil euros e para o SD cerca de 1,4 mil milhões...
Artista, só te respondo agora porque não pude responder antes.
Pese embora a tua questão já tenha sido parcialmente respondida nos posts anteriores aqui fica para onde vão os montantes das prestações sociais em questão.
Nota – valores retirados do orçamento rectificativo de Março de 2012:
A) Pensões do regime geral da segurança social:
1- Pensões de sobrevivência – 1876 milhões de euros;
2- Pensões de invalidez – 1356 milhões de euros;
3- Pensões de velhice – 11 210 milhões de euros;
4- Benefícios aos antigos combatentes – 29,1 milhões de euros;
5- Pensões de velhice do regime substitutivo dos bancários (que em 2011 passaram para a segurança social) – 522 milhões de euros;
B) Outras prestações do regime geral da segurança social:
1- Subsídio de desemprego, apoio ao emprego, lay-off, etc – 2184 milhões de euros;
2- Subsídio de doença – 426 milhões de euros;
3- Abono de família – 655 milhões de euros;
4- RSI – 370 milhões de euros;
5- Complemento social para idosos – 274,5 milhões de euros;
6- Acção Social – 1846 milhões de euros;
7- Outras prestações – 777 milhões de euros;
C) Pensões da CGA - valores de 2011: 8130 milhões de euros.
D) O que resta para os 36 539 milhões de euros prender-se-á com outras despesas que não surgem identificadas.
Por outro lado, no OE rectificativo para 2012 a despesa total é de 80 156 milhões de euros, o que significa, em resumo, que:
1- As pensões relativamente à despesa total são 28,2% (sendo as pensões da SS 18,05% e as pensões da CGA 10,14%);
2- As restantes prestações sociais (13,9 milhões de euros) são 17,34% da despesa total.
3- As despesas com pessoal (salários dos funcionários públicos) que se fixarão no final deste ano à volta dos 16 500 milhões de euros, são 20,58% da despesa total.
Cumps
Mais um excelente post LFA1, estás a transformar-te num dos meus preferidos aqui no Caldeirão!
Marco Antonio e LFA1: com participac,oes objectivas e esclarecedoras.
Obrigado pelas intervenc,oes que desvanecem a baralhada gerada pelos "repetidores" (os que dizem o que ouvem sem sequer validar o rigor).
Bravo. Assim aprende-se.

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LFA1 Escreveu:Artista escreveu:Tens a certeza que as despesas com prestações sociais representam 45% dos gastos dos estado?!
A ideia que tenho é que no ano passado passava pouco dos 20 mil milhões, não estarás a ver alguma coisa mal!?!
Eu acho que 20 e tal mil milhões já é muito mas 35 mil milhões, 45% da despesa do estado?! Se não se fizer nada estas componentes levam o país à falência... já agora sabes quanto é que custam os subsídio de desemprego e o RSI?! Tenho a ideia que para o RSI iam cerca de 600 mil euros e para o SD cerca de 1,4 mil milhões...
Artista, só te respondo agora porque não pude responder antes.
Pese embora a tua questão já tenha sido parcialmente respondida nos posts anteriores aqui fica para onde vão os montantes das prestações sociais em questão.
Nota – valores retirados do orçamento rectificativo de Março de 2012:
A) Pensões do regime geral da segurança social:
1- Pensões de sobrevivência – 1876 milhões de euros;
2- Pensões de invalidez – 1356 milhões de euros;
3- Pensões de velhice – 11 210 milhões de euros;
4- Benefícios aos antigos combatentes – 29,1 milhões de euros;
5- Pensões de velhice do regime substitutivo dos bancários (que em 2011 passaram para a segurança social) – 522 milhões de euros;
B) Outras prestações do regime geral da segurança social:
1- Subsídio de desemprego, apoio ao emprego, lay-off, etc – 2184 milhões de euros;
2- Subsídio de doença – 426 milhões de euros;
3- Abono de família – 655 milhões de euros;
4- RSI – 370 milhões de euros;
5- Complemento social para idosos – 274,5 milhões de euros;
6- Acção Social – 1846 milhões de euros;
7- Outras prestações – 777 milhões de euros;
C) Pensões da CGA - valores de 2011: 8130 milhões de euros.
D) O que resta para os 36 539 milhões de euros prender-se-á com outras despesas que não surgem identificadas.
Por outro lado, no OE rectificativo para 2012 a despesa total é de 80 156 milhões de euros, o que significa, em resumo, que:
1- As pensões relativamente à despesa total são 28,2% (sendo as pensões da SS 18,05% e as pensões da CGA 10,14%);
2- As restantes prestações sociais (13,9 milhões de euros) são 17,34% da despesa total.
3- As despesas com pessoal (salários dos funcionários públicos) que se fixarão no final deste ano à volta dos 16 500 milhões de euros, são 20,58% da despesa total.
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Artista escreveu:
Artista, só te respondo agora porque não pude responder antes.
Pese embora a tua questão já tenha sido parcialmente respondida nos posts anteriores aqui fica para onde vão os montantes das prestações sociais em questão.
Nota – valores retirados do orçamento rectificativo de Março de 2012:
A) Pensões do regime geral da segurança social:
1- Pensões de sobrevivência – 1876 milhões de euros;
2- Pensões de invalidez – 1356 milhões de euros;
3- Pensões de velhice – 11 210 milhões de euros;
4- Benefícios aos antigos combatentes – 29,1 milhões de euros;
5- Pensões de velhice do regime substitutivo dos bancários (que em 2011 passaram para a segurança social) – 522 milhões de euros;
B) Outras prestações do regime geral da segurança social:
1- Subsídio de desemprego, apoio ao emprego, lay-off, etc – 2184 milhões de euros;
2- Subsídio de doença – 426 milhões de euros;
3- Abono de família – 655 milhões de euros;
4- RSI – 370 milhões de euros;
5- Complemento social para idosos – 274,5 milhões de euros;
6- Acção Social – 1846 milhões de euros;
7- Outras prestações – 777 milhões de euros;
C) Pensões da CGA - valores de 2011: 8130 milhões de euros.
D) O que resta para os 36 539 milhões de euros prender-se-á com outras despesas que não surgem identificadas.
Por outro lado, no OE rectificativo para 2012 a despesa total é de 80 156 milhões de euros, o que significa, em resumo, que:
1- As pensões relativamente à despesa total são 28,2% (sendo as pensões da SS 18,05% e as pensões da CGA 10,14%);
2- As restantes prestações sociais (13,9 milhões de euros) são 17,34% da despesa total.
3- As despesas com pessoal (salários dos funcionários públicos) que se fixarão no final deste ano à volta dos 16 500 milhões de euros, são 20,58% da despesa total.
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Tens a certeza que as despesas com prestações sociais representam 45% dos gastos dos estado?!
A ideia que tenho é que no ano passado passava pouco dos 20 mil milhões, não estarás a ver alguma coisa mal!?!
Eu acho que 20 e tal mil milhões já é muito mas 35 mil milhões, 45% da despesa do estado?! Se não se fizer nada estas componentes levam o país à falência... já agora sabes quanto é que custam os subsídio de desemprego e o RSI?! Tenho a ideia que para o RSI iam cerca de 600 mil euros e para o SD cerca de 1,4 mil milhões...
Artista, só te respondo agora porque não pude responder antes.
Pese embora a tua questão já tenha sido parcialmente respondida nos posts anteriores aqui fica para onde vão os montantes das prestações sociais em questão.
Nota – valores retirados do orçamento rectificativo de Março de 2012:
A) Pensões do regime geral da segurança social:
1- Pensões de sobrevivência – 1876 milhões de euros;
2- Pensões de invalidez – 1356 milhões de euros;
3- Pensões de velhice – 11 210 milhões de euros;
4- Benefícios aos antigos combatentes – 29,1 milhões de euros;
5- Pensões de velhice do regime substitutivo dos bancários (que em 2011 passaram para a segurança social) – 522 milhões de euros;
B) Outras prestações do regime geral da segurança social:
1- Subsídio de desemprego, apoio ao emprego, lay-off, etc – 2184 milhões de euros;
2- Subsídio de doença – 426 milhões de euros;
3- Abono de família – 655 milhões de euros;
4- RSI – 370 milhões de euros;
5- Complemento social para idosos – 274,5 milhões de euros;
6- Acção Social – 1846 milhões de euros;
7- Outras prestações – 777 milhões de euros;
C) Pensões da CGA - valores de 2011: 8130 milhões de euros.
D) O que resta para os 36 539 milhões de euros prender-se-á com outras despesas que não surgem identificadas.
Por outro lado, no OE rectificativo para 2012 a despesa total é de 80 156 milhões de euros, o que significa, em resumo, que:
1- As pensões relativamente à despesa total são 28,2% (sendo as pensões da SS 18,05% e as pensões da CGA 10,14%);
2- As restantes prestações sociais (13,9 milhões de euros) são 17,34% da despesa total.
3- As despesas com pessoal (salários dos funcionários públicos) que se fixarão no final deste ano à volta dos 16 500 milhões de euros, são 20,58% da despesa total.
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MarcoAntonio Escreveu:E convém assinalar que menos de metade desse valor, entre salários e reformas, diz respeito a funcionários públicos. Existem posts acima onde a seguir à estimativa do valor se continua a falar dos funcionários públicos (nomeadamente no post do renegade) mas só uma pequena parcela das despesas em prestações sociais diz respeito a pensões de FPs (são cerca de 8 mil milhões dos mais de 30 mil milhões de prestações sociais).
Portanto, isto continua a ser uma confusão e continua a deturpar-se os valores e respectiva associação.
Já incluindo as pensões, actualmente, os FPs custam na ordem de 1/3 da despesa primária.
Depois, ainda, continua a falar-se - nalguns posts - nas prestações sociais como se tratasse das pensões apenas quando são milhares de milhões os euros gastos em prestações sociais que nada têm que ver com salários ou pensões.
O que o António Borges disse não está sequer perto de correcto, ele está muito confuso - ou de má fé - metendo no mesmo saco todas as despesas com prestações sociais uma boa parte delas não tendo nada que ver sequer com salários.
São/foram declarações erroneas e lamentáveis...
Marco António, ainda bem que o Caldeirão me ajudou a entender melhor estes números. Nem na comunicação social (por ex. Camilo Lourenço) nos podemos fiar, pelos vistos.
Assim conseguimos perceber quem está a deturpar os números (e tentar imaginar para que propósito).
Grande abraço a todos os caldeireiros.
Quando se fala destas questões refere-se sempre que os valores são insignificantes (eu sei que a tua intenção não é minimizar a situação) mas raramente eu vejo as pessoas referiram as principais razões porque é que estas parcelas também devem e têm de ser afectadas ou pelo menos a sublinha-las convenientemente: por razões morais e de mais elementar justiça.
É que se é pelo valor, então eu reivindico para mim medidas de austeridade mais soft do que as aplicadas aos outros cidadãos. Como é só para mim, não se vai notar no déficit, é um montante insnigificante.
Claro, era imoral e injusto. Obviamente não acontece!
Mas acontece para determinados grupos, que se auto-colocam a eles próprios numa classe e conjunto de benefícios à parte, passe a redundância, porque efectivamente o que se passa é que é um grupo que tem a faca e o queijo na mão e imoralmente corta uma fatia para si diferente do que corta para o resto da população - vide de resto o aumento de rendimento em 2012 para os deputados, admitido pelo Ministério das Finanças, portanto isto não se fica pelo Golf nem pouco mais ou menos.
Portanto, a questão que se deve colocar não é se o valor é significativo ou não (nem apenas se é a mensagem correcta ou não, o que terá implicações na forma como o resto da população aceita o aumento das dificuldades impostas) mas se existe uma base de justiça, se é justificável e aceitável que não cortem a eles próprios quando cortam aos outros. O valor é irrelevante, tem de existir uma justificação, uma base de justiça que seja objectiva e entendível por todos (ou pela generalidade) quando se aplicam regras diferentes a A das que se aplicam a B, independentemente dos montantes envolvidos!
A austeridade para os políticos acaba sempre sendo menor do que a austeridade aplicada ao resto da população. Isto é injusto e inaceitável, para não dizer mesmo inqualificável pela falta de moral de quem aplica as medidas!
É que se é pelo valor, então eu reivindico para mim medidas de austeridade mais soft do que as aplicadas aos outros cidadãos. Como é só para mim, não se vai notar no déficit, é um montante insnigificante.
Claro, era imoral e injusto. Obviamente não acontece!
Mas acontece para determinados grupos, que se auto-colocam a eles próprios numa classe e conjunto de benefícios à parte, passe a redundância, porque efectivamente o que se passa é que é um grupo que tem a faca e o queijo na mão e imoralmente corta uma fatia para si diferente do que corta para o resto da população - vide de resto o aumento de rendimento em 2012 para os deputados, admitido pelo Ministério das Finanças, portanto isto não se fica pelo Golf nem pouco mais ou menos.
Portanto, a questão que se deve colocar não é se o valor é significativo ou não (nem apenas se é a mensagem correcta ou não, o que terá implicações na forma como o resto da população aceita o aumento das dificuldades impostas) mas se existe uma base de justiça, se é justificável e aceitável que não cortem a eles próprios quando cortam aos outros. O valor é irrelevante, tem de existir uma justificação, uma base de justiça que seja objectiva e entendível por todos (ou pela generalidade) quando se aplicam regras diferentes a A das que se aplicam a B, independentemente dos montantes envolvidos!
A austeridade para os políticos acaba sempre sendo menor do que a austeridade aplicada ao resto da população. Isto é injusto e inaceitável, para não dizer mesmo inqualificável pela falta de moral de quem aplica as medidas!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não é pelo montante do valor gasto, que é insignificante no OE, mas pela mensagem em si.
Golfe dos deputados não sofre cortes em 2013
Por SAPO Desporto
As verbas para o golfe dos deputados da Assembleia da República vão manter-se em 2013.
O Orçamento da Assembleia da República para 2013 vai manter as verbas destinadas à Associação de ex-Deputados e Grupo Desportivo para a organização de eventos desportivos, nomeadamente torneios de golfe.
Estas entidades receberam em 2012 cerca de 57 mil euros tendo organizado um torneio de golfe na Quinta da Marinha.
Segundo o Correio da Manhã, que cita uma fonte do Conselho de Administração, o documento do Orçamento da Assembleia da República para 2013 vai ser concluído esta semana e, apesar dos cortes significativos previstos, vai manter as dotações para a Associação de ex-Deputados (que recebeu 42,5 mil euros em 2012) e o Grupo Desportivo Parlamentar (que recebeu 15,2 mil euros).
Fonte da secretária-geral da Assembleia da República, afirmou ao referido diário que as entidades «são associações privadas sem fins lucrativos, que beneficiam de instalações cedidas pela AR e de apoio financeiro para as suas actividades».
O diário avança ainda que o Conselho de Administração teve a preocupação de reduzir verbas em dotações com «números grandes» no próximo Orçamento da AR. Apesar dos cortes, a redução está longe da verificada em 2012 com a redução 27%.
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MarcoAntonio Escreveu:
E convém assinalar que menos de metade desse valor, entre salários e reformas, diz respeito a funcionários públicos. Existem posts acima onde a seguir à estimativa do valor se continua a falar dos funcionários públicos (nomeadamente no post do renegade) mas só uma pequena parcela das despesas em prestações sociais diz respeito a pensões de FPs (são cerca de 8 mil milhões dos mais de 30 mil milhões de prestações sociais).
Portanto, isto continua a ser uma confusão e continua a deturpar-se os valores e respectiva associação.
Já incluindo as pensões, actualmente, os FPs custam na ordem de 1/3 da despesa primária.
Depois, ainda, continua a falar-se - nalguns posts - nas prestações sociais como se tratasse das pensões apenas quando são milhares de milhões os euros gastos em prestações sociais que nada têm que ver com salários ou pensões.
O que o António Borges disse não está sequer perto de correcto, ele está muito confuso - ou de má fé - metendo no mesmo saco todas as despesas com prestações sociais uma boa parte delas não tendo nada que ver sequer com salários.
São/foram declarações erroneas e lamentáveis...
Eu pergunto-me é como é que, no atual contexto, o governo não explica esses números todos bem explicados para as pessoas tirarem elas próprias as suas conclusões! Como é possível que se possam dizer tantas mentiras, ou inverdades, sobretudo quando proferidas por elementos ligados do governo ou ligados a ele... se há coisa que eu não consigo admitir é que me mintam quando me estão a pedir esforços colossais!
Quando quase toda a gente, em vez de andar à procura de informação, anda à procura de algo que justifique que não se lhe tire nada, ainda mais fácil se torna dizer tudo menos a verdade!

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mais_um Escreveu:ul Escreveu:O que eu aqui batalhei dizendo , que em 2010 essas despesa eram de 80% , mas como é o J. Duque!
,
Para os que escreveram lagartos e sapatos ;....apenas tive uma pequena ajuda do Elias .Renegade Escreveu:gorgol Escreveu:Parece não ser apenas o Borges. Ainda Ontem na SIC notícias, João Duque referiu que os salários, pensões e prestações sociais representam 75% da despesa corrente primária.
OK, então o valor mais "realista" afinal é perto dos 80%?
É curioso porque temos o nr de FP per capita mais baixos da UE. O dinheiro então não é dos FP no activo, mas sim das pensões e prestações sociais, poder-se-á concluir?
Ano de 2009:
http://www.cga.pt/fs/file/Download/File ... 009cga.pdf
pag 33: 7,5 mil milhões
http://www2.seg-social.pt/%5Cdownloads% ... rte_II.pdf
pag 13: 22,2 mil milhões
http://www.pordata.pt/Portugal/Administ ... r+tipo-811
despesas com o pessoal: 21, 3 mil milhões
despesa com pessoal e prestações sociais em 2009: 51 mil milhões
despesa total em 2009: 83,8 mil milhões
despesa corrente em 2009: 77,1 mil milhões
despesa primaria em 2009: 72,1 mil milhões
Assim em 2010 (considerando que o ano ainda não tinha acabado, os numeros a que te referias só podiam ser os de 2009), poderiamos afirmar que a despesa do Estado com ordenados e prestações sociais representava:
60,8% da despesa total do Estado;
66,1 da despesa corrente do Estado;
70,7% da despesa primária do Estado.
Qualquer dos valores está distante de 80%...
E convém assinalar que menos de metade desse valor, entre salários e reformas, diz respeito a funcionários públicos. Existem posts acima onde a seguir à estimativa do valor se continua a falar dos funcionários públicos (nomeadamente no post do renegade) mas só uma pequena parcela das despesas em prestações sociais diz respeito a pensões de FPs (são cerca de 8 mil milhões dos mais de 30 mil milhões de prestações sociais).
Portanto, isto continua a ser uma confusão e continua a deturpar-se os valores e respectiva associação.
Já incluindo as pensões, actualmente, os FPs custam na ordem de 1/3 da despesa primária.
Depois, ainda, continua a falar-se - nalguns posts - nas prestações sociais como se tratasse das pensões apenas quando são milhares de milhões os euros gastos em prestações sociais que nada têm que ver com salários ou pensões.
O que o António Borges disse não está sequer perto de correcto, ele está muito confuso - ou de má fé - metendo no mesmo saco todas as despesas com prestações sociais uma boa parte delas não tendo nada que ver sequer com salários.
São/foram declarações erroneas e lamentáveis...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
"tu queres mesmo é acabar com os hospitais " Mais_um , fiquei assustado;
Seria uma catástrofe para quem mais gosto , e não era no aspecto financeiro, é que eles adoram a sua profissão há médicos por paixão .e gostam de estar em Portugal
Há certas afirmações que são mesmo ao lado
Seria uma catástrofe para quem mais gosto , e não era no aspecto financeiro, é que eles adoram a sua profissão há médicos por paixão .e gostam de estar em Portugal
Há certas afirmações que são mesmo ao lado
mais_um Escreveu:ul Escreveu:Às transferências as transferências . ............,
..... Hospital contra uma empresa exterior para fazer limpezas , é detergente.
Humm...já percebi, tu queres mesmo é acabar com os hospitais...![]()
Sempre que o Estado contrata uma empresa para fazer o que quer que seja, está sempre a pagar uma componente de mão de obra, seja pagar a escolas privadas para susbtituir escola publicas, seja pagar para fazer a limpeza de um edificio publico, seja para fazer uma aplicação, seja para fazer manutenção um sistema informatico ou para fazer um TAC.
Por isso o problema não é apenas os FP e as prestações sociais mas sim toda a despesa primária, logo é demagogico acenar com o papão dos FP, como se fosse a mãe de todos os nossos problemas.
O problema do Estado é gestão, má gestão.
EDIT: para 2011 os numeros devem ser:
59,4%
64,6%
70,8%
respectivamente.
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artista Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Pouco mais de 20 mil milhões são estritamente as pensões (SS+CGA) mas prestações sociais contempla muito, muito mais do que apenas pensões como já salientei diversas vezes.
Não só desde os subsídios de desemprego aos de reinserção social até às ajudas com alimentação escolar (por exemplo), ajudas na habitação social, etc, etc.
Prestações sociais não é só pensões e reformas nem pouco mais ou menos!
Ok, thanks Marco!
O Estado social tem realmente de ser repensado, o problema é que talvez não seja a melhor altura para o fazer... mas pelo menos nas pensões mais abastadas devia-se cortar, e mesmo nas remediadas também se podia cortar um pouco!
quanto a isso, e como está também no tópico do orçamento zero, deixo-te estas tabelas sobre a SS que se podem encontrar na pordata e este link que é onde estão os relatórios da caixa geral de aposentações, onde foram integrados os fundos de pensões. Recomendo a leitura dos relatórios de 2003, 2005 e 2011. Nas paginas 30 e tal tem umas tabelas com as receitas e despesas.
http://www.cga.pt/relatoriocontas.asp
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- despesa SS por tipo em Milhões.jpg (330.04 KiB) Visualizado 3017 vezes
JMHP Escreveu:gorgol Escreveu:Parece não ser apenas o Borges. Ainda Ontem na SIC notícias, João Duque referiu que os salários, pensões e prestações sociais representam 75% da despesa corrente primária.
O Medina Carreira há muito que refere a dificuldade de reduzir despesa visto ser rígida e ligada à quantidade de entidades subservientes do Estado.
Também ontem assisti a esse debate. Dos 4 convidados presentes apenas o JD referiu mais uma vez esses números (divida primária sem juros) para centrar a discussão nesse problema sempre que se fala em cortar despesa do Estado, dado que os outros convidados sobretudo dois deles falavam sempre que podiam existir alternativas mas sem nunca as concretizar.
Mais referiu que essa despesa é rígida por tratar de salários, pensões e reformas que estão protegidas pela constituição, para além de que serão ai os cortes mais dolorosos e críticos dado que significam despedimentos, encerramentos de serviços e empresas.
João Duque, Silva Lopes, Miguel Beleza, Medina Carreira, Vítor Bento entre muitos outros economista e não economistas já por diversas vezes explicaram esses números sobre a realidade e dimensão da nossa despesa.... Mas por algum mistério são números e uma realidade difícil de perceber para muitas pessoas.
Para mim o que não se percebe é como é tão difícil perceber que se corte tanto na parte que produz e que representa "apenas" cerca de 20% do orçamento, quando há uma parte que representa 45% e que não produz nada!
E, a parte que produz, os tais 20% do orçamento, são já num número que é o mais baixo na UE27!
É assim que construímos um país para o futuro? ou isto no futuro será apenas uma "ilha turística" para alguns abastados, habitada por uns milhares de miseráveis?!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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ul Escreveu:Às transferências as transferências . ............,
..... Hospital contra uma empresa exterior para fazer limpezas , é detergente.
Humm...já percebi, tu queres mesmo é acabar com os hospitais...

Sempre que o Estado contrata uma empresa para fazer o que quer que seja, está sempre a pagar uma componente de mão de obra, seja pagar a escolas privadas para susbtituir escola publicas, seja pagar para fazer a limpeza de um edificio publico, seja para fazer uma aplicação, seja para fazer manutenção um sistema informatico ou para fazer um TAC.
Por isso o problema não é apenas os FP e as prestações sociais mas sim toda a despesa primária, logo é demagogico acenar com o papão dos FP, como se fosse a mãe de todos os nossos problemas.
O problema do Estado é gestão, má gestão.
EDIT: para 2011 os numeros devem ser:
59,4%
64,6%
70,8%
respectivamente.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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ul Escreveu:O que eu aqui batalhei dizendo , que em 2010 essas despesa eram de 80% , mas como é o J. Duque!
,
Para os que escreveram lagartos e sapatos ;....apenas tive uma pequena ajuda do Elias .Renegade Escreveu:gorgol Escreveu:Parece não ser apenas o Borges. Ainda Ontem na SIC notícias, João Duque referiu que os salários, pensões e prestações sociais representam 75% da despesa corrente primária.
OK, então o valor mais "realista" afinal é perto dos 80%?
É curioso porque temos o nr de FP per capita mais baixos da UE. O dinheiro então não é dos FP no activo, mas sim das pensões e prestações sociais, poder-se-á concluir?
Ano de 2009:
http://www.cga.pt/fs/file/Download/File ... 009cga.pdf
pag 33: 7,5 mil milhões
http://www2.seg-social.pt/%5Cdownloads% ... rte_II.pdf
pag 13: 22,2 mil milhões
http://www.pordata.pt/Portugal/Administ ... r+tipo-811
despesas com o pessoal: 21, 3 mil milhões
despesa com pessoal e prestações sociais em 2009: 51 mil milhões
despesa total em 2009: 83,8 mil milhões
despesa corrente em 2009: 77,1 mil milhões
despesa primaria em 2009: 72,1 mil milhões
Assim em 2010 (considerando que o ano ainda não tinha acabado, os numeros a que te referias só podiam ser os de 2009), poderiamos afirmar que a despesa do Estado com ordenados e prestações sociais representava:
60,8% da despesa total do Estado;
66,1 da despesa corrente do Estado;
70,7% da despesa primária do Estado.
Qualquer dos valores está distante de 80%...
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JMHP Escreveu:Também ontem assisti a esse debate. Dos 4 convidados presentes apenas o JD referiu mais uma vez esses números (divida primária sem juros) para centrar a discussão nesse problema sempre que se fala em cortar despesa do Estado, dado que os outros convidados sobretudo dois deles falavam sempre que podiam existir alternativas mas sem nunca as concretizar.
Mais referiu que essa despesa é rígida por tratar de salários, pensões e reformas que estão protegidas pela constituição, para além de que serão ai os cortes mais dolorosos e críticos dado que significam despedimentos, encerramentos de serviços e empresas.
João Duque, Silva Lopes, Miguel Beleza, Medina Carreira, Vítor Bento entre muitos outros economista e não economistas já por diversas vezes explicaram esses números sobre a realidade e dimensão da nossa despesa.... Mas por algum mistério são números e uma realidade difícil de perceber para muitas pessoas.
Tens noção que o saldo primário está praticamente equilibrado, certo?
Tens noção que Portugal foi o país na zona euro que mais cortou salários públicos nos últimos 3 anos, certo?
Tens noção que o que muitos criticam nem é o corte na despesa, mas é conjugar tal medida com um aumento desmesurado da carga fiscal certo?
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E por falar de despesa......
Conheça os responsáveis das PPP
A VISÃO desta semana desmonta o esquema das Parcerias Público Privadas. Não perca o texto da revista e conheça já aqui todas PPP, quem as inventou, quanto vão custar e por andam os governantes que as autorizaram
Recorde aqui o percurso dos governantes das PPP
FERREIRA DO AMARAL, 67 anos - Assinou uma das primeiras PPP, em 1995, e deixou o Governo nesse mesmo ano, assumindo o cargo de deputado. Manteve-se na política ativa até 2001. Antes de ingressar na Lusoponte, em 2005, passou pela Cimianto, pela Semapa, pela Inapa, pela Engil e pela Galp Energia
ANTÓNIO MEXIA, 55 anos - Ministro das Obras Públicas durante oito meses, entre 2004 e 2005, sempre se moveu no mundo das empresas públicas. Antes de 2004, esteve na Galp Energia, no ICEP, no BES Investimentos, na Gás de Portugal e na Transgás. Em 2006, passou a presidir à EDP
VALENTE DE OLIVEIRA, 75 anos - Foi várias vezes ministro entre 1979 e 2002. Foi, também, professor catedrático, passou pela AEP, pela Parque Expo, pela Comissão de Coordenação da Região do Norte e tornou-se coordenador europeu das Auto-Estradas do Mar
JOÃO CRAVINHO, 76 anos - Depois de ser ministro do Equipamento de Guterres, foi deputado e propôs um pacote anticorrupção, na AR. Em 2007, o Governo designou-o para administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, em Londres
JORGE COELHO, 58 anos - Abandonou o Governo de António Guterres após a queda da ponte de Entre-os-Rios, em 2001. Depois disso, manteve-se como deputado até sair, em 2006, para a empresa de consultoria que fundou, a Congetmark. Deixou de ser conselheiro de Estado pouco antes de se tornar presidente da Mota-Engil, em 2009
FERRO RODRIGUES, 62 anos - Substituiu Jorge Coelho no Governo, em 2001, e sucedeu a Guterres na liderança do PS, entre 2002 e 2004. Foi nomeado embaixador português junto da OCDE, em 2005, cargo que deixou para regressar ao Parlamento, em 2011, onde é deputado e vice-presidente
MÁRIO LINO, 72 anos - Deixou o Governo de José Sócrates em 2009. É, desde maio de 2010, presidente do Conselho Fiscal das companhias de seguros do grupo Caixa Geral de Depósitos
ANTÓNIO MENDONÇA, 58 anos - Saiu do Governo, em 2011, na sequência da queda de José Sócrates. É professor catedrático de Economia no ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão e preside a um centro de estudos na mesma faculdade
PAULO CAMPOS, 47 anos - Até 2005, altura em que se tornou secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações nos dois Governos de José Sócrates, foi administrador de várias empresas do grupo Águas de Portugal. É deputado
Ler mais: http://visao.sapo.pt/conheca-os-respons ... z28u39Xqq6
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Recorde aqui o percurso dos governantes das PPP
FERREIRA DO AMARAL, 67 anos - Assinou uma das primeiras PPP, em 1995, e deixou o Governo nesse mesmo ano, assumindo o cargo de deputado. Manteve-se na política ativa até 2001. Antes de ingressar na Lusoponte, em 2005, passou pela Cimianto, pela Semapa, pela Inapa, pela Engil e pela Galp Energia
ANTÓNIO MEXIA, 55 anos - Ministro das Obras Públicas durante oito meses, entre 2004 e 2005, sempre se moveu no mundo das empresas públicas. Antes de 2004, esteve na Galp Energia, no ICEP, no BES Investimentos, na Gás de Portugal e na Transgás. Em 2006, passou a presidir à EDP
VALENTE DE OLIVEIRA, 75 anos - Foi várias vezes ministro entre 1979 e 2002. Foi, também, professor catedrático, passou pela AEP, pela Parque Expo, pela Comissão de Coordenação da Região do Norte e tornou-se coordenador europeu das Auto-Estradas do Mar
JOÃO CRAVINHO, 76 anos - Depois de ser ministro do Equipamento de Guterres, foi deputado e propôs um pacote anticorrupção, na AR. Em 2007, o Governo designou-o para administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, em Londres
JORGE COELHO, 58 anos - Abandonou o Governo de António Guterres após a queda da ponte de Entre-os-Rios, em 2001. Depois disso, manteve-se como deputado até sair, em 2006, para a empresa de consultoria que fundou, a Congetmark. Deixou de ser conselheiro de Estado pouco antes de se tornar presidente da Mota-Engil, em 2009
FERRO RODRIGUES, 62 anos - Substituiu Jorge Coelho no Governo, em 2001, e sucedeu a Guterres na liderança do PS, entre 2002 e 2004. Foi nomeado embaixador português junto da OCDE, em 2005, cargo que deixou para regressar ao Parlamento, em 2011, onde é deputado e vice-presidente
MÁRIO LINO, 72 anos - Deixou o Governo de José Sócrates em 2009. É, desde maio de 2010, presidente do Conselho Fiscal das companhias de seguros do grupo Caixa Geral de Depósitos
ANTÓNIO MENDONÇA, 58 anos - Saiu do Governo, em 2011, na sequência da queda de José Sócrates. É professor catedrático de Economia no ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão e preside a um centro de estudos na mesma faculdade
PAULO CAMPOS, 47 anos - Até 2005, altura em que se tornou secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações nos dois Governos de José Sócrates, foi administrador de várias empresas do grupo Águas de Portugal. É deputado
Ler mais: http://visao.sapo.pt/conheca-os-respons ... z28u39Xqq6
gorgol Escreveu:Parece não ser apenas o Borges. Ainda Ontem na SIC notícias, João Duque referiu que os salários, pensões e prestações sociais representam 75% da despesa corrente primária.
O Medina Carreira há muito que refere a dificuldade de reduzir despesa visto ser rígida e ligada à quantidade de entidades subservientes do Estado.
Também ontem assisti a esse debate. Dos 4 convidados presentes apenas o JD referiu mais uma vez esses números (divida primária sem juros) para centrar a discussão nesse problema sempre que se fala em cortar despesa do Estado, dado que os outros convidados sobretudo dois deles falavam sempre que podiam existir alternativas mas sem nunca as concretizar.
Mais referiu que essa despesa é rígida por tratar de salários, pensões e reformas que estão protegidas pela constituição, para além de que serão ai os cortes mais dolorosos e críticos dado que significam despedimentos, encerramentos de serviços e empresas.
João Duque, Silva Lopes, Miguel Beleza, Medina Carreira, Vítor Bento entre muitos outros economista e não economistas já por diversas vezes explicaram esses números sobre a realidade e dimensão da nossa despesa.... Mas por algum mistério são números e uma realidade difícil de perceber para muitas pessoas.
Renegade Escreveu:Então estamos a chegar a algum consenso. 20% ou 80%? Se o discurso "Borgesiano" é só sobre salários então não andará muito dos 20%, certo? Então o Borges está redondamente enganado, o que é grave saber que o ministro-sombra tem numeros totalmente deturpados na cabeça.
Pelos vistos o Borges não passava do 5º ano, do ensino básico!
artista Escreveu:Isso é claro, não há dúvidas absolutamente nenhumas, se forem só salários o número ronda os 20%... as dúvidas estão mais nas pensões até porque estas contêm as pensões dos trabalhadores da PT e da banca que foram integrados nas contas do estado para corrigirem o défice... não há para aí mais nenhuma grande empresa que ajude a corrigir o défice este ano?! Será que podemos integrar fundos de pensões de empresas estrangeiras? Angolanas, Brasileiras, chinesas, as que estão na moda!
20% não é muitos. O que é muito são os 45% das prestações.
Mas será que as podemos cortar assim tanto?
Será que se vai acabar a paz e não só a social?
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Um sistema de desequilíbrios
O ecossistema na zona euro criado ao longo de uma década funcionou do seguinte modo.
O choque da globalização, do disparo das exportações por parte dos países emergentes (e particularmente a concorrência da China) afetou negativamente vários países "periféricos" da zona euro que não beneficiaram da dinâmica de importações por parte dos países emergentes (sobretudo pela China) para compensar o rombo nas exportações. A valorização nominal do euro entre 2000 e 2009 também não ajudou.
Os investigadores do FMI usaram um modelo econométrico para avaliar o impacto adverso da apreciação da taxa de câmbio nominal efetiva na performance exportadora dos "periféricos". No caso português, entre 2000 e 2010, a perda total nas exportações foi de 4%, derivada de uma apreciação de 7%. De qualquer modo, inferior ao impacto em Itália que foi de 7,3%, na Grécia de 7% e em Espanha de 4,6%. A apreciação foi muito maior nestes três casos.
Apesar do impacto negativo da apreciação da taxa de câmbio, o peso das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal subiu 2,1 pontos percentuais entre a média em 1999-2000 (1,2%) e a média em 2007-2008 (3,3%), ligeiramente mais do que aconteceu com as importações (cujo peso subiu de 3,7% para 5,7% nos períodos referidos). O diferencial entre os pesos das importações e das exportações no PIB manteve-se praticamente nos dois períodos e o défice comercial em percentagem do PIB manteve-se (12,4%) nos dois períodos. No entanto, Portugal foi, entre os cinco "periféricos", o que teve o segundo maior aumento do peso das exportações no PIB, depois de Itália.
Por outro lado, os investidores de fora da zona euro apostaram sobretudo nos países do "centro" da zona euro - Finlândia, Áustria, Alemanha. Holanda e França eram, em 2008, os países com mais alta percentagem de títulos de dívida nas mãos de investidores fora da zona euro - e não nos "periféricos" ao longo daquela década, mesmo antes do rebentar da crise das dívidas soberanas na zona euro. A perda de competitividade destes e os desequilíbrios acumulados acabaram por ser financiados através de endividamento dos "periféricos" em relação aos do "centro" da zona euro.
Os desequilíbrios foram "na maior parte financiados por fluxos de capital internos à zona euro", em particular pela compra de títulos soberanos (particularmente na Grécia e em Portugal) e das instituições financeiras e por empréstimos interbancários transfronteiriços aos bancos domésticos (sobretudo Espanha, Irlanda e Portugal) o que permitiu que os desequilíbrios externos crescessem com o correr do tempo. O financiamento foi sobretudo feito pela Alemanha e a França. Este financiamento alimentou o disparo da dívida pública na Grécia, a "bolha" financeira em Espanha e na Irlanda, e uma combinação das duas dinâmicas em Itália e em Portugal. No caso português, associou-se uma década de fracos ganhos de produtividade e um crescimento económico estagnado. Itália é um caso aparte dos outros quatro - acumulou largos ativos no exterior da zona euro, refletindo uma estratégia de projeção externa agressiva do sector privado empresarial (não bancário).
No centro deste ecossistema está a Alemanha, que foi o principal beneficiário do disparo das importações por parte da China e de outros emergentes, quer de Leste como dos países exportadores de commodities, sobretudo na área dos produtos com alta tecnologia incorporada. Em uma década, a Alemanha consolidou uma situação superavitária, enquanto os "periféricos" acumularam uma situação deficitária. O saldo positivo da balança comercial alemã subiu de 2,9% do PIB em 1990-2000 para 6,5% em 2008-2009.
Deste modo, há uma interligação entre os choques externos e os fatores internos à zona euro. As explicações tradicionais - que impuseram um certo caminho nos reajustamentos dos países resgatados na zona euro - são "corretas, mas incompletas", dizem os autores. E nesta parte incompleta pode estar o busílis da questão.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/investigadores- ... z28o4V2Kps
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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