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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 9/10/2012 11:54

Quico Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:P.S. Eu sou a favor de uma redução na FP. Mas realizada de uma forma estruturada e visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado e punindo quem efectivamente trabalha assumindo que tem um emprego vitalício e por isso pouco faz.

Agora corte cegos e utilizar a FP como bode expiatórios do estado do país, não contém comigo.


E o que te diz que estes cortes serão cegos?

E mesmo que seja: andou-se a procrastinar nesta área durante anos ou décadas que era previsível que quando se tivesse que fazer teria que ser em desespero de causa. Quem adia uma retirada estratégica, acaba por ter que o fazer em debandada.

Para além disso, mim cheira-me que qualquer redução na FP - mesmo "visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado", blá, blá! - iria ter um coro de protestos a clamar por "Cortes cegos!". (E também me cheira que o teu critério para distinguir entre o que está mal e o que está bem feito é... o teu agrado pela cor partidária de quem o faz.)


É sempre assim: é tudo "uma pouca vergonha, tudo a CFN e tal", mas quando nos tocam no quintal... "aqui d'el rei, e tal!". Este país é patético. :roll:


Quico, a tua resposta não era para mim, mas na educação eu sei do que estou a falar. O estado manda embora os mais novos e ponto final! O critério é apenas esse...

Eu até tenho dúvidas que o estado precisasse de emagrecer tanto em termos de funcionários, basta dizer que é o país que menos funcionários por habitante tem na UE27... mas mesmo que precisasse deveria, pelo menos, cumprir as leis! E, nos últimos anos o estado não as tem cumprido, pelo menos na educação, contratou muita gente por anos sucessivos sem os passar aos quadros e agora manda-os embora sem lhes pagar sequer uma indemnização! Achas bem que aqueles que te representam façam isso?!

Eu também acho que o estado tem de poupar, não sei qual seria a forma mais correta de o fazer, mas tem de equilibrar as contas. Isto sou eu a pensar como independente. Mas também existe o "eu professor", e a esse o estado anda há pelo menos 6/7 anos a prometer que passará em breve aos quadros, e no final deste tempo não só não passa aos quadros como mete na rua e não lhe paga um chavo de indemnização... no entanto, nas PPP's, não lhes passa pela cabeça que o estado não cumpra! Como vês, eu também estou ciente dos problemas do estado, estou ciente de que o estado tem de cortar, mas como é que se pode aceitar que o estado não cumpra Leis?! Que nos trate desta forma? Que trate quem quer que seja desta forma? É que não sou eu, professores serão na casa de dezenas de milhares!
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por MiamiBlue » 9/10/2012 11:51

Quico Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:P.S. Eu sou a favor de uma redução na FP. Mas realizada de uma forma estruturada e visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado e punindo quem efectivamente trabalha assumindo que tem um emprego vitalício e por isso pouco faz.

Agora corte cegos e utilizar a FP como bode expiatórios do estado do país, não contém comigo.


E o que te diz que estes cortes serão cegos?

E mesmo que seja: andou-se a procrastinar nesta área durante anos ou décadas que era previsível que quando se tivesse que fazer teria que ser em desespero de causa. Quem adia uma retirada estratégica, acaba por ter que o fazer em debandada.

Para além disso, mim cheira-me que qualquer redução na FP - mesmo "visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado", blá, blá! - iria ter um coro de protestos a clamar por "Cortes cegos!". (E também me cheira que o teu critério para distinguir entre o que está mal e o que está bem feito é... o teu agrado pela cor partidária de quem o faz.)


É sempre assim: é tudo "uma pouca vergonha, tudo a CFN e tal", mas quando nos tocam no quintal... "aqui d'el rei, e tal!". Este país é patético. :roll:


Quico,

Resumindo, por ti, logo que seja despedir, a medida é óptima - não interessa a finalidade dos cortes, não interessa a melhoria, nada mais interessa que DESPEDIR.

Bolas, tu és um génio da gestão, Quico.

Realmente tens toda a razão, este país é patético.. E por isso nunca saímos do estado lamentável em que nos encontramos.
Editado pela última vez por MiamiBlue em 9/10/2012 12:16, num total de 3 vezes.
 
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por Quico » 9/10/2012 11:43

MiamiBlueHeart Escreveu:P.S. Eu sou a favor de uma redução na FP. Mas realizada de uma forma estruturada e visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado e punindo quem efectivamente trabalha assumindo que tem um emprego vitalício e por isso pouco faz.

Agora corte cegos e utilizar a FP como bode expiatórios do estado do país, não contém comigo.


E o que te diz que estes cortes serão cegos?

E mesmo que seja: andou-se a procrastinar nesta área durante anos ou décadas que era previsível que quando se tivesse que fazer teria que ser em desespero de causa. Quem adia uma retirada estratégica, acaba por ter que o fazer em debandada.

Para além disso, mim cheira-me que qualquer redução na FP - mesmo "visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado", blá, blá! - iria ter um coro de protestos a clamar por "Cortes cegos!". (E também me cheira que o teu critério para distinguir entre o que está mal e o que está bem feito é... o teu agrado pela cor partidária de quem o faz.)


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por artista_ » 9/10/2012 11:33

Renegade Escreveu:
Certo, mas então porque é que um reporter com muitos anos de experiência em economia diz dados errados na rádio??? Porquê???


Quantas vezes é que ouviste o Marques Mendes na TV dizer que os trabalhadores do estado têm de ser mais penalizados porque têm mais regalias, e dá sempre como exemplo, o facto de não poderem ser despedidos?!

Nem imaginas o que me apetece fazer-lhe quando o diz, e eu já o ouvi dizer uma série de vezes, parece que o tem gravado na tola! E são estes tipos que "fazem opinião", e é fácil moldar a opinião de muita gente que são coisas dessas que querem ouvir... outra coisa que me irrita profundamente é ouvir os tipos da educação a dizer que estão a reduzir o número de professores porque o número de alunos está a cair, esta mentira descarada está mais que enraizada nas cabeças da grande maioria dos portugueses! :roll:
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por artista_ » 9/10/2012 11:24

gorgol Escreveu:
As prestações e pensões sociais são equivalentes a salários: RSU, subsídio de desemprego, etc. Estima-se um valor de € 35,6 mil milhões para 2012 . Os salários estimam-se em € 17.000 milões para 2012. (fonte diário económico de hoje).


Os 17 mil milhões de despesa com salários deve estar correto, os 35 mil milhões com pensões e outros subsídios tenho quase a certeza que está errado, penso que estará entre os 20 e os 25 mil milhões de euros... as pensões já são um problema grande mas um valor dessa ordem era mau de mais, não achas?! O Dobro do que se gasta em salários?! :shock:

Até porque o que se gasta com o subsídio de desemprego e RSI ronda os 2 mil milhões, o que quereria dizer que em pensões seriam mais de 33 mil milhões!! :shock: Nem com a fatura dos fundos de pensões da banca e da PT chegará lá, caso contrário teríamos de cortar mesmo muito aí...
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por gorgo » 9/10/2012 11:01

A despesa corrente primária do Estado, quer dizer sem juros e sem despesas de capital, são essencialmente salários, pensões e prestações sociais.

As prestações e pensões sociais são equivalentes a salários: RSU, subsídio de desemprego, etc. Estima-se um valor de € 35,6 mil milhões para 2012 . Os salários estimam-se em € 17.000 milões para 2012. (fonte diário económico de hoje).

Temos então um custo € 52.000 milhões. A despesa sem juros e despesas de capital está na casa dos € 60.000 milhões, só de juros estaremos com custos de € 8.000 milhões.

Neste contexto de conceitos e números de despesa corrente primária o valor de 75 a 80% é perfeitamente razoável.

Infelizmente resta muito pouco para o funcionamento das organizações, como rendas de edifícios, despesas de funcionamento, manutenção de equipamentos e edifícios, etc.
 
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por silva74 » 9/10/2012 10:53

Pois é, o problema é que vão despedir precisamente os mais produtivos, aqueles que de facto trabalham a serio no sector publico.
Fala-se muito na FP mas os trabalhadores que entraram nos últimos 10 anos estão na mesma situação que os do privado, não tem ADSE, descontam para a SS e não caixa de aposentações, tem contratos frágeis, etc.
Onde está a diferença relativamente ao sector privado? Muita gente fala, fala mas não sabe do que fala!
A questão é que esta crise deveria servir para restrutura a sistema publico, correr com os incompetentes, com os que não produzem nada (e são milhares sobretudo os que estão na casa dos 45 ou mais…). Estes sim estão a dar cabo do sistema publico, mas o que está a acontecer e vai continuar é precisamente o contrário, correr com os mais novos os que de facto transformaram os serviços públicos nos últimas das 10 anos, que deram qualidade aos serviço. No final deste processo vamos ter apenas os outros, os que não fazem nenhum, vamos recuar 20 anos na qualidade de serviços prestados…mas enfim são os governantes que temos!
 
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por Renegade » 9/10/2012 10:47

MiamiBlueHeart Escreveu:Nem a propósito..

Somos campeões nos cortes salariais no Estado


Entre 2009 e 2012, nenhum país da zona euro cortou tanto a despesa com salários dos funcionários públicos como Portugal. Segundo, os dados publicados segunda-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no "Fiscal Monitor", a redução dos custos relacionados com remunerações foi a rubrica que mais influenciou o ajustamento do lado da despesa.

Entre 2009 e 2012, nenhum país da zona euro cortou tanto a despesa com salários dos funcionários públicos como Portugal. Segundo, os dados publicados segunda-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no "Fiscal Monitor", a redução dos custos relacionados com remunerações foi a rubrica que mais influenciou o ajustamento do lado da despesa.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=582949&pn=1

P.S. Eu sou a favor de uma redução na FP. Mas realizada de uma forma estruturada e visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado e punindo quem efectivamente trabalha assumindo que tem um emprego vitalício e por isso pouco faz.

Agora corte cegos e utilizar a FP como bode expiatórios do estado do país, não contém comigo.


Temos é que apurar a verdade do peso da FP nos custos de estado. Uns "Borgesianos" dizem que pesa 80%, outros 20%...

Há ainda o "pormenor" de termos poucos FP per capita comparando com a média da UE, mas o custo (salários, etc.) desses FP já não ser baixo relativo à média, ou seja, não precisamos de reduzir o nr de FP mas sim reduzir os salários chorudos que alguns usufruem.

Para além disso, li algures que a despesa caiu muitíssimo nos últimos 2 anos. E ainda não é suficiente? Para quê os "enormes aumentos de impostos" se estamos a fazer "enormes cortes"? Como é que é possível ainda assim termos défice?

Porque é que não se fala nisso?
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por MiamiBlue » 9/10/2012 10:39

Nem a propósito..

Somos campeões nos cortes salariais no Estado


Entre 2009 e 2012, nenhum país da zona euro cortou tanto a despesa com salários dos funcionários públicos como Portugal. Segundo, os dados publicados segunda-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no "Fiscal Monitor", a redução dos custos relacionados com remunerações foi a rubrica que mais influenciou o ajustamento do lado da despesa.

Entre 2009 e 2012, nenhum país da zona euro cortou tanto a despesa com salários dos funcionários públicos como Portugal. Segundo, os dados publicados segunda-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no "Fiscal Monitor", a redução dos custos relacionados com remunerações foi a rubrica que mais influenciou o ajustamento do lado da despesa.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=582949&pn=1

P.S. Eu sou a favor de uma redução na FP. Mas realizada de uma forma estruturada e visando uma finalidade para melhorar a produtividade do Estado e punindo quem efectivamente trabalha assumindo que tem um emprego vitalício e por isso pouco faz.

Agora corte cegos e utilizar a FP como bode expiatórios do estado do país, não contém comigo.
 
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por MiamiBlue » 9/10/2012 10:24

Renegade Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:
Renegade Escreveu:
Renegade Escreveu:
[b]Basta pensarmos que, dos quase 74 mil milhões de euros que o Estado gastou em 2010 (sem juros nem investimento), mais de 80 por cento foram para pagar os salários dos funcionários e as pensões sociais.


Ó que caraças (para não dizer uma asneira). Então são 20% ou 80%?? Quem escreveu isto? Foi o Borges? Em que ficamos?


Hoje de manhã no Money Box da M80, o Camilo Lourenço vem com o discurso "Borgesiano". Também ele a dar-lhe com os 75%-80% dos custos do estado são salários e pensões.

Então em que é que ficamos???


Salário da FP nem sequer chegam a 15mil milhões - o Estado mais de 75mil milhões por ano.

Com as pensões, o Estado gasta pouco menos de 18 mil milhões - o Estado mais de 75mil milhões por ano.

Dados que saíram no Expresso à 2 semanas.

Por isso, a conversa dos 80%, é mais uma MENTIRA grosseira do Governo, e amigos, para não efectuar o seu trabalho como deve ser.


Certo, mas então porque é que um reporter com muitos anos de experiência em economia diz dados errados na rádio??? Porquê???


Renegade,

Não te sei explicar mas falando de Camilo, um jornalista que se gosta de ouvir a ele próprio, deduzo que tenha sido obter protagonismo pessoal.

Contuso, podemos ter uma visão inocente ou maléfica dos casos que vamos assistindo na CS portuguesa.
 
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por Renegade » 9/10/2012 10:09

MiamiBlueHeart Escreveu:
Renegade Escreveu:
Renegade Escreveu:
[b]Basta pensarmos que, dos quase 74 mil milhões de euros que o Estado gastou em 2010 (sem juros nem investimento), mais de 80 por cento foram para pagar os salários dos funcionários e as pensões sociais.


Ó que caraças (para não dizer uma asneira). Então são 20% ou 80%?? Quem escreveu isto? Foi o Borges? Em que ficamos?


Hoje de manhã no Money Box da M80, o Camilo Lourenço vem com o discurso "Borgesiano". Também ele a dar-lhe com os 75%-80% dos custos do estado são salários e pensões.

Então em que é que ficamos???


Salário da FP nem sequer chegam a 15mil milhões - o Estado mais de 75mil milhões por ano.

Com as pensões, o Estado gasta pouco menos de 18 mil milhões - o Estado mais de 75mil milhões por ano.

Dados que saíram no Expresso à 2 semanas.

Por isso, a conversa dos 80%, é mais uma MENTIRA grosseira do Governo, e amigos, para não efectuar o seu trabalho como deve ser.


Certo, mas então porque é que um reporter com muitos anos de experiência em economia diz dados errados na rádio??? Porquê???
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por MiamiBlue » 9/10/2012 9:59

Renegade Escreveu:
Renegade Escreveu:
[b]Basta pensarmos que, dos quase 74 mil milhões de euros que o Estado gastou em 2010 (sem juros nem investimento), mais de 80 por cento foram para pagar os salários dos funcionários e as pensões sociais.


Ó que caraças (para não dizer uma asneira). Então são 20% ou 80%?? Quem escreveu isto? Foi o Borges? Em que ficamos?


Hoje de manhã no Money Box da M80, o Camilo Lourenço vem com o discurso "Borgesiano". Também ele a dar-lhe com os 75%-80% dos custos do estado são salários e pensões.

Então em que é que ficamos???


Salário da FP nem sequer chegam a 15mil milhões - o Estado mais de 75mil milhões por ano.

Com as pensões, o Estado gasta pouco menos de 18 mil milhões - o Estado mais de 75mil milhões por ano.

Dados que saíram no Expresso à 2 semanas.

Por isso, a conversa dos 80%, é mais uma MENTIRA grosseira do Governo, e amigos, para não efectuar o seu trabalho como deve ser.
 
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por LFA1 » 9/10/2012 9:43

In Jornal de Negócios:

Governo pôs novamente a salvo os pensionistas da banca que no ano passado viram os seus fundos de pensões transferidos para o Estado.
Os 27 mil pensionistas da banca que no ano passado viram os seus fundos de pensões privados transferidos para a Segurança Social vão ficar a salvo dos cortes nas pensões também em 2013. O Governo resolveu manter o compromisso que tinha assumido com este grupo de reformados quando o negócio da transferência foi fechado, pelo que em 2013 vão continuar a receber o seu subsídio de férias na íntegra



Eu não quero acreditar que isto seja verdade. Isto só pode ser uma brincadeira de mau gosto. Numa altura em que anunciam que vão pôr
mais 50 mil funcionários públicos na rua! Isto está a ultrapassar todas as marcas!
 
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por Renegade » 9/10/2012 9:32

Renegade Escreveu:
[b]Basta pensarmos que, dos quase 74 mil milhões de euros que o Estado gastou em 2010 (sem juros nem investimento), mais de 80 por cento foram para pagar os salários dos funcionários e as pensões sociais.


Ó que caraças (para não dizer uma asneira). Então são 20% ou 80%?? Quem escreveu isto? Foi o Borges? Em que ficamos?


Hoje de manhã no Money Box da M80, o Camilo Lourenço vem com o discurso "Borgesiano". Também ele a dar-lhe com os 75%-80% dos custos do estado são salários e pensões.

Então em que é que ficamos???
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por MarcoAntonio » 9/10/2012 8:41

Pelo que percebi, os escalões aplicam-se aos rendimentos de 2013 e têm efeito logo nas retenções na fonte mas não tem efeito sobre os rendimentos de 2012 (cuja declaração é entregue em 2013).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por vitcosta » 9/10/2012 7:37

As regras são para 2013, mas sobre os rendimentos de 2012. Certo?
Ou seja, já pouco podemos fazer para minorar os efeitos da medida.


No meu caso andava a pensar em constituir uma empresa para parte dos meus rendimentos não entrarem como IRS ,mas isso já não vai ser muito eficaz para este ano


artista Escreveu:
vitcosta Escreveu:
toze2020 Escreveu:Só uma pergunta dirigida ao VitCosta: Fizes-te uma acção de formação em AT, no porto em 2005? Se sim grande abraço, se não também!


Não. Cump

Alguém me responde ?

As regras do IRS de 2012 são as do ano passado?


As regras serão apenas para o IRS de 2013, terão já reflexos certamente na retenção na fonte, que subirá consideravelmente nos vencimentos mais elevados!
 
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por artista_ » 9/10/2012 2:00

Luquinhos Escreveu:Boa noite,

A ser verdade a notícia publicada no jornal I, o nosso país nunca irá entrar nos "eixos"!!!... :|

Cumprimentos,


Por acaso não concordo, assim entrará nos eixos, porque o estado vai gastar menos e controlar a sua despesa. Pena é que a grande maioria da opinião pública fique contente com isto, aplauda que a regularização das contas do país seja feita à custa de quem está em pior situação no sistema... pena que, se perguntassem se queriam contribuir um pouco mais durante alguns anos para evitar despedir tanta gente? a resposta da esmagador maioria seria certamente que "não" porque "eles não são os culpados disto tudo, os outros é que são, não fazem nada, trabalham pouco e têm muitas regalias"... já vi muitas injustiças mas esta está a dividir os portugueses entre os que têm e os que não têm emprego, entre os que conseguem manter um nível de vida relativamente bom e os que são mandados para a miséria... não me surpreenderá que a contestação aumente de tom, presumir que com o desemprego a cavalgar desta forma se conseguirá manter a relativa paz social parece-me utópico!
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por artista_ » 9/10/2012 1:51

vitcosta Escreveu:
toze2020 Escreveu:Só uma pergunta dirigida ao VitCosta: Fizes-te uma acção de formação em AT, no porto em 2005? Se sim grande abraço, se não também!


Não. Cump

Alguém me responde ?

As regras do IRS de 2012 são as do ano passado?


As regras serão apenas para o IRS de 2013, terão já reflexos certamente na retenção na fonte, que subirá consideravelmente nos vencimentos mais elevados!
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por Cardos » 9/10/2012 0:38

vitcosta Escreveu:Pergunta idiota.

as alterações dos escalões de IRS são para os rendimentos auferidos em 2013, ou são já para os de 2012?

Tanta discussão mas este pormenor esta a escapar-me


As alterações dos escalões de IRS terá efeitos a partir de 2013.

http://www.online24.pt/escaloes-de-irs-2013/

Cumprimentos,
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por vitcosta » 9/10/2012 0:24

toze2020 Escreveu:Só uma pergunta dirigida ao VitCosta: Fizes-te uma acção de formação em AT, no porto em 2005? Se sim grande abraço, se não também!


Não. Cump

Alguém me responde ?

As regras do IRS de 2012 são as do ano passado?
 
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por Cardos » 9/10/2012 0:22

Boa noite,

A ser verdade a notícia publicada no jornal I, o nosso país nunca irá entrar nos "eixos"!!!... :|

Cumprimentos,
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por TTM62 » 9/10/2012 0:09

Só uma pergunta dirigida ao VitCosta: Fizes-te uma acção de formação em AT, no porto em 2005? Se sim grande abraço, se não também!
viva a vida k vai passar mt tempo morto
 
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por vitcosta » 8/10/2012 23:40

Pergunta idiota.

as alterações dos escalões de IRS são para os rendimentos auferidos em 2013, ou são já para os de 2012?

Tanta discussão mas este pormenor esta a escapar-me
 
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Já faltou mais para a semana ter 6 dias de trabalho

por Trisquel » 8/10/2012 22:06

Compensação por horas extra sofre novo corte para metade
08 Outubro 2012 | 19:28
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt

A compensação paga por horas extraordinárias vai sofrer uma nova redução, para metade. A proposta foi hoje apresentada pelo Governo aos sindicatos da Função Pública.
De acordo com o documento, durante a vigência do programa de ajustamento, todos os acréscimos ao valor da retribuição horária referentes ao pagamento por trabalho extraordinário para os funcionários que tenham um horário semanal de 35 horas por semana serão reduzidos.

Assim, a compensação passa a ser de 12,5% na primeira hora de um dia normal, de 18,75% nas horas subsequentes e de 25% em dia feriado.

Na prática, estes valores representam uma nova redução para metade, depois da que já foi aplicada desde o início do ano.

A questão ainda será discutida com os sindicatos da Função Pública, na próxima quarta-feira.
Cumpts.
Trisquel

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por artista_ » 8/10/2012 21:25

setas Escreveu:Mentira ? é claro que ele ainda não disse foi uma unica verdade

cito

"Não será preciso cortar salários nem despedir"
A garantia foi dada hoje pelo líder do PSD. Pedro Passos Coelho anunciou que o partido só vai apresentar o programa eleitoral depois de conhecer o quadro de ajuda externa a Portugal.
19:23 Sábado, 30 de abril de 2011



O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou, este sábado, que fez as contas e está em condições de garantir que não será preciso cortar salários nem fazer despedimentos para consolidar as finanças públicas portuguesas.
"Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro", afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento do fórum de discussão "Mais Sociedade", no Centro de Congressos de Lisboa.
O PSD quis "vasculhar tudo" para ter contas bem feitas e, "relativamente a tudo aquilo que o Governo não elucidou bem", procurou "estimar", preferindo fazê-lo "por excesso do que por defeito", referiu.
Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro, mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras", completou Passos Coelho

Para Passos Coelho, a solução é "austeridade para o Estado" e quem lidera deve dar o exemplo, "porque isso tem um efeito multiplicador muito importante em toda a sociedade", o que só poder ser feito "mudando a liderança em Portugal".
"Eu não sei quantos ministros precisam de carro com motorista, para eles próprios, para os seus secretários de Estado, para os seus adjuntos, para os seus assessores, para os assessores dos seus adjuntos. A verdade é que no dia em que todos eles dispensarem as altas gamas em que andam e tiverem carros mais acessíveis aqueles que estão abaixo deles perceberão que têm de fazer mais sacrifícios", considerou.
"E os que estão abaixo desses, nos institutos públicos, nas fundações públicas, nos serviços do Estado perceberão que se o que está em cima na hierarquia é mais frugal, percebe que não pode andar a gastar o dinheiro do sacrifício dos cidadãos sem ter um assomo de consciência, nesse dia esses também vão gastar menos, vão poupar mais e vão fazer melhor com menos. E é isso que vale na nossa sociedade. Esse é o poder do exemplo", reforçou.


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