OT- Deficit esperado ronda os 7%
artista Escreveu:Se os mercados acordaram tarde não sei o que dizer dos governantes portugueses?!![]()
Hoje às 17:58
Soares dos Santos: «Os políticos não sabem nada»
Ana Serafim
Alexandre Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, criticou hoje os políticos por estarem fora da realidade e considerou que o assunto da TSU «foi mal conduzido». Fazendo elogios ao Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e ao Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou contudo achar «impossível» que a situação do país se resolva em dois ou três anos.
«Os políticos não sabem nada. Estão longe da realidade. Temos de aprender a saber o que é pagar salários no fim do mês e pagar impostos. E saber o que é o mundo a três anos. O horizonte de um empresário é de vários anos, de médio e longo prazo, e o horizonte dos políticos são as próximas eleições. Isso faz uma diferença brutal», argumentou, à margem do Fórum Empresarial do Algarve, que decorreu este fim -e-semana em Vilamoura, e onde recebeu um prémio de carreira, atribuído pelo LIDE Portugal. «Não chegámos a esta situação ontem. Chegámos há imensos anos. E ninguém falou. Agora, está tudo tão difícil, que acho que não se pode corrigir em dois ou três anos, é impossível», argumentou o dono dos supermercados Pingo Doce e homem mais rico do país. «Os políticos não percebem nem querem perceber, tirando o Dr. Vítor Gaspar, o Dr. Álvaro Santos Pereira, que são tecnocratas de grande categoria», sublinhou contudo. «Quando, num parlamento, se discute uma promoção de uma cadeia de supermercados, algo está errado», exemplificou Alexandre Soares dos Santos, no discurso de agradecimento do prémio. ana.serafim@sol.pt no Algarve a convite do LIDE Portugal
Se os mercados acordaram tarde não sei o que dizer dos governantes portugueses?!



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Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Em 2004 já existam sinais da bolha Elias
Que sinais são esses, podes concretizar?Mcmad Escreveu:, e ainda se viveram sinais de bull até 2007/2008. Para mim acordaram tarde.
Mcmad, visto ao retrovisor é tudo muito fácil.Mcmad Escreveu:Tu acreditas na sustentabilidade da nossa divida publica Elias?
Não tenho razões para não acreditar. Ainda há pouco tempo comprei OT abaixo do par (ou seja, numa altura em que o mercado acreditava bastante menos do que acredita agora), depois vendi-as quando chegaram aos 102 - não por deixar de acreditar nelas mas porque a yield desceu aos 4,5% e a partir desse momento considerei o investimento desinteressante e preferi aplicar o guito noutra coisa que desse mais.
E tu, acreditas?
Refiro-me nomeadamente ao endividamento das empresas e particulares.
Quanto à dívida pública Portuguesa tenho poucas dúvidas que será reestruturada, dai achar que os mercados estão atrasados...
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Mcmad Escreveu:Em 2004 já existam sinais da bolha Elias
Que sinais são esses, podes concretizar?
Mcmad Escreveu:, e ainda se viveram sinais de bull até 2007/2008. Para mim acordaram tarde.
Mcmad, visto ao retrovisor é tudo muito fácil.
Mcmad Escreveu:Tu acreditas na sustentabilidade da nossa divida publica Elias?
Não tenho razões para não acreditar. Ainda há pouco tempo comprei OT abaixo do par (ou seja, numa altura em que o mercado acreditava bastante menos do que acredita agora), depois vendi-as quando chegaram aos 102 - não por deixar de acreditar nelas mas porque a yield desceu aos 4,5% e a partir desse momento considerei o investimento desinteressante e preferi aplicar o guito noutra coisa que desse mais.
E tu, acreditas?
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artista Escreveu:Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Em toda esta crise financeira. Acordaram tarde, tal como para a sustentabilidade de Portugal.
Acordaram tarde?
Por acaso reparaste que o PSI-20 começou a cair em Julho de 2007? Achas que isso foi tarde?
Pareceu-me que o Mcmad estava a falar dos governantes portugueses, mas se calhar estava a falar dos mercados sim!
A frase era sobre os mercados...
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Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Em toda esta crise financeira. Acordaram tarde, tal como para a sustentabilidade de Portugal.
Acordaram tarde?
Por acaso reparaste que o PSI-20 começou a cair em Julho de 2007? Achas que isso foi tarde?
Pareceu-me que o Mcmad estava a falar dos governantes portugueses, mas se calhar estava a falar dos mercados sim!

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Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Os mercados também se enganam.
Ai sim?
Podes citas casos / situações concretas em que os mercados se tenham enganado?
Podem enganar-se mas duvido que se enganem tanto e durante tanto tempo!
Em relação ao artigo, tenho alguma dificuldade em perceber para onde é que vai o nosso dinheiro?! Eu olho para a educação e eles estão a cortar a torto e a direito e vai-se ver e o dinheiro vai-se na mesma?!


Por outro lado vendo bem as coisas, eles cortarem 20 mil professores contratados significa "apenas" uma poupança a rondar os 300 milhões de euros ano, se calhar nem tanto, e nos primeiros anos esta poupança é muito inferior a isto porque na realidade o que estão a fazer é transferir custos do ME para custos com a SS, já que os 20 mil deixam de receber um vencimento para receber um subsídio de desemprego, e a diferença não é assim tão grande que gere uma redução de despesa significativa... se pagassem as indemnizações (e a alguns pagarão por ordem dos tribunais) o corte na despesa seria praticamente nulo! Depois também terão de ser contabilizados os efeitos recessivos que estes cortes têm no consumo...
Por isto eu já defendi noutro tópico que acho que seria mais racional ir cortando por ano um número de professores mais ou menos idêntico ao número dos que se reformam, cerca de 4 mil/ano, embora nos últimos anos penso que em média foram mais! Por outro lado daqui a um ou dois anos os cortes serão mais visíveis, se é que 400 ou 500 milhões/ano significará alguma coisa nessa altura... não sei se não levámos já com um "hair-cut" no lombo!
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Elias Escreveu:A-330 Escreveu:Acho que estamos no mesmo caminho da Grécia. Esta aliás será um bom indicador do que nos espera visto que está mais próxima de bater no fundo.
O que acontecer a eles , bem provavelmente será o que nos acontecerá a nós.
A330
Não é essa a opinião / percepção dos mercados.
Os mercados também se enganam. E haverá certamente uma aceleração nas yields quando a bancarrota for mais perceptível ...
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A-330 Escreveu:Acho que estamos no mesmo caminho da Grécia. Esta aliás será um bom indicador do que nos espera visto que está mais próxima de bater no fundo.
O que acontecer a eles , bem provavelmente será o que nos acontecerá a nós.
A330
Não é essa a opinião / percepção dos mercados.
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Citação Escreveu:
«O que é trágico, passado um ano, é que estejamos a sofrer o maior choque fiscal da nossa história moderna ao mesmo tempo que desperdiçamos uma oportunidade irrepetível de reformar o nosso Estado e a economia», remata Sérgio Vasques.
luis.goncalves@sol.pt
Isto é a pura das verdades.Nunca houve tantas condições politicas e outras para fazer as reformas que se impõem ao país.O que o governo anda a fazer é cocegas.Cocegas em institutos; cocegas em fundações; cocegas na despesa publica.Os votos que obteria se cortasse verdadeiramente nas «gorduras» do Estado, estou certo, seriam em muito maior número do que aqueles que obtém com essas ideias peregrinas tais como Elevar/baixar a TSU.Exceptuando a perda de votos dos Boys e Girls que militam nesses pousos.
Um discurso aparentemente destemido que vai no sentido de acabar com fundações, empresas municipais, e outros sugadouro, seguido de estudos intermináveis em momentos que se impõe a poupança de tempo, têm levado a que se acredite que estão ou irão fazer alguma coisa.Até o incontinente verbal do Borges parece não ter tomates para atacar este estado paralelo.Centrando-se em questões académicas que até os teóricos do "Think tank" dos Estados unidos dão como caminhos perdidas.
Estou em crer que ou mudam certas caras, colocadas em ministérios estratégicos tais como o ministério do Relvas e o da Agricultura ou o «engondanço» é para continuar.Cuidava que nos iam poupar, a avaliar por uma certa conversa destemida, ao espectacular da cobardia; o "prato" que os nossos políticos tão bem sabem servir.Mas infelizmente o "cartaz" não muda; não obstante, já termos visto esta "peça" tantas vezes.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
90% dos cortes na despesa são cortes de salários
30 de Setembro, 2012
por Luís Gonçalves
Despesas de funcionamento do Estado subiram 1,2 mil milhões de euros até Agosto face a 2011. Corte nas 'gorduras' permanece adiado e poupanças resumem-se a corte de salários.
O Governo continua a não conseguir travar a subida da despesa do Estado e as reduções que tem conseguido fazer nos gastos são quase, exclusivamente, à custa dos salários e subsídios dos funcionários públicos, revelam dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO).
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tem tentado centrar a razão da má execução orçamental este ano no desvio das receitas dos impostos e no aumento dos encargos com os juros da dívida. Mas essa é apenas parte da história. O não cumprimento das metas do défice orçamental e o recurso a novas receitas extraordinárias estão ainda a derivar da incapacidade do Executivo em cortar gastos correntes do Estado.
A execução orçamental de Setembro, publicada esta semana, mostra que a despesa corrente do sub-sector Estado (administração central sem a Segurança Social e serviços e fundos autónomos) subiu 2,6% entre Janeiro e Agosto face ao período homólogo, tendo o Estado gasto mais 739 milhões de euros que um ano antes.
Juros não explicam tudo
O Executivo coloca a tónica na subida dos encargo com juros da dívida (aumento de 18%) para justificar a derrapagem do lado da despesa. Porém, a realidade mostra que o grande desvio continua a ser no aumento dos pagamentos que o Estado faz para o funcionamento dos seus organismos e entidades centrais e locais.
As transferências correntes, rubrica que representa mais de metade de toda a despesa do Estado e que inclui parte das famosas ‘gorduras’, subiram 7,2% e custaram 1,2 mil milhões de euros mais que um ano antes. Custaram também o dobro da subida do encargo com juros (655 milhões).
Os dados da DGO mostram ainda que a quase totalidade da despesa que o Governo conseguiu cortar este ano é feita à custa dos salários dos seus funcionários. Medidas como a retirada do subsídio de férias este ano fez com que os gastos com pessoal do Estado recuasse 15,6% até Agosto face a um ano antes, resultando numa poupança de mil milhões de euros. As restantes reduções de despesa ( ver quadro) foram insignificantes: a aquisição de bens e serviços recuou apenas 76 milhões de euros. Contas feitas, 90% dos cortes de despesas de funcionamento do Estado tem sido até agora assente na redução de salários e subsídios e esta ‘poupança’ acabou, totalmente, anulada pelos encargos com juros, mas sobretudo por um crescente custo para manter a máquina do Estado a funcionar.
Sócrates 7 - Gaspar 3
«O combate às gorduras do Estado tem rendido ganhos apenas simbólicos e têm sido os trabalhadores, nos sectores público e privado, a suportar o grosso deste ajustamento», analisa Sérgio Vasques. O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscai acrescenta que «o Governo tem sido vítima de si próprio: pelo irrealismo do que assumiu quanto à despesa e pela insensatez da política fiscal que tem seguido. O ir ‘além do memorando’ fez a execução orçamental quebrar em 2012 e o ano de 2013 não promete melhores resultados».
Nos primeiros oito meses deste ano, o Governo apenas conseguiu reduzir a despesa corrente do Estado em três deles. Esta performance contrasta com a conseguida no mesmo período em 2011 pelos executivos do José Sócrates, do Governo de gestão e os primeiros dois meses de Pedro Passos Coelho, quando a despesa corrente caiu em sete dos oito meses entre Janeiro e Agosto de 2011.
A execução orçamental de Agosto voltou a confirmar que as contas do Estado continuam a derrapar, tanto do lado da despesa como da receita. A aceleração na queda das receita do IVA – descida de 2,2% até Agosto – e a subida em 20% das despesas com o subsídio de desemprego – estão a aprofundar o buraco orçamental que o Governo terá de compensar este ano, mesmo com a nova meta do défice elevada de 4,5% para 5% – acordada com a troika na última revisão do memorando. O desvio ainda não foi revelado pelo Governo, mas o défice real estará entre 6,6% e 6,1%, o que obriga o Executivo a recorrer a medidas que compensem agora os cerca de dois milhões de euros que faltam para alcançar o défice de 5%.
«O que é trágico, passado um ano, é que estejamos a sofrer o maior choque fiscal da nossa história moderna ao mesmo tempo que desperdiçamos uma oportunidade irrepetível de reformar o nosso Estado e a economia», remata Sérgio Vasques.
luis.goncalves@sol.pt
30 de Setembro, 2012
por Luís Gonçalves
Despesas de funcionamento do Estado subiram 1,2 mil milhões de euros até Agosto face a 2011. Corte nas 'gorduras' permanece adiado e poupanças resumem-se a corte de salários.
O Governo continua a não conseguir travar a subida da despesa do Estado e as reduções que tem conseguido fazer nos gastos são quase, exclusivamente, à custa dos salários e subsídios dos funcionários públicos, revelam dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO).
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tem tentado centrar a razão da má execução orçamental este ano no desvio das receitas dos impostos e no aumento dos encargos com os juros da dívida. Mas essa é apenas parte da história. O não cumprimento das metas do défice orçamental e o recurso a novas receitas extraordinárias estão ainda a derivar da incapacidade do Executivo em cortar gastos correntes do Estado.
A execução orçamental de Setembro, publicada esta semana, mostra que a despesa corrente do sub-sector Estado (administração central sem a Segurança Social e serviços e fundos autónomos) subiu 2,6% entre Janeiro e Agosto face ao período homólogo, tendo o Estado gasto mais 739 milhões de euros que um ano antes.
Juros não explicam tudo
O Executivo coloca a tónica na subida dos encargo com juros da dívida (aumento de 18%) para justificar a derrapagem do lado da despesa. Porém, a realidade mostra que o grande desvio continua a ser no aumento dos pagamentos que o Estado faz para o funcionamento dos seus organismos e entidades centrais e locais.
As transferências correntes, rubrica que representa mais de metade de toda a despesa do Estado e que inclui parte das famosas ‘gorduras’, subiram 7,2% e custaram 1,2 mil milhões de euros mais que um ano antes. Custaram também o dobro da subida do encargo com juros (655 milhões).
Os dados da DGO mostram ainda que a quase totalidade da despesa que o Governo conseguiu cortar este ano é feita à custa dos salários dos seus funcionários. Medidas como a retirada do subsídio de férias este ano fez com que os gastos com pessoal do Estado recuasse 15,6% até Agosto face a um ano antes, resultando numa poupança de mil milhões de euros. As restantes reduções de despesa ( ver quadro) foram insignificantes: a aquisição de bens e serviços recuou apenas 76 milhões de euros. Contas feitas, 90% dos cortes de despesas de funcionamento do Estado tem sido até agora assente na redução de salários e subsídios e esta ‘poupança’ acabou, totalmente, anulada pelos encargos com juros, mas sobretudo por um crescente custo para manter a máquina do Estado a funcionar.
Sócrates 7 - Gaspar 3
«O combate às gorduras do Estado tem rendido ganhos apenas simbólicos e têm sido os trabalhadores, nos sectores público e privado, a suportar o grosso deste ajustamento», analisa Sérgio Vasques. O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscai acrescenta que «o Governo tem sido vítima de si próprio: pelo irrealismo do que assumiu quanto à despesa e pela insensatez da política fiscal que tem seguido. O ir ‘além do memorando’ fez a execução orçamental quebrar em 2012 e o ano de 2013 não promete melhores resultados».
Nos primeiros oito meses deste ano, o Governo apenas conseguiu reduzir a despesa corrente do Estado em três deles. Esta performance contrasta com a conseguida no mesmo período em 2011 pelos executivos do José Sócrates, do Governo de gestão e os primeiros dois meses de Pedro Passos Coelho, quando a despesa corrente caiu em sete dos oito meses entre Janeiro e Agosto de 2011.
A execução orçamental de Agosto voltou a confirmar que as contas do Estado continuam a derrapar, tanto do lado da despesa como da receita. A aceleração na queda das receita do IVA – descida de 2,2% até Agosto – e a subida em 20% das despesas com o subsídio de desemprego – estão a aprofundar o buraco orçamental que o Governo terá de compensar este ano, mesmo com a nova meta do défice elevada de 4,5% para 5% – acordada com a troika na última revisão do memorando. O desvio ainda não foi revelado pelo Governo, mas o défice real estará entre 6,6% e 6,1%, o que obriga o Executivo a recorrer a medidas que compensem agora os cerca de dois milhões de euros que faltam para alcançar o défice de 5%.
«O que é trágico, passado um ano, é que estejamos a sofrer o maior choque fiscal da nossa história moderna ao mesmo tempo que desperdiçamos uma oportunidade irrepetível de reformar o nosso Estado e a economia», remata Sérgio Vasques.
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richardj Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Mcmad Escreveu:Eu estava a referir-me à despesa que todos apregoam que caiu..
Não é verdade ..
Não tenho essa ideia. Temos que comparar coisas comparáveis.
No nao passado, eu pessoalmente fui contra a incorporação dos fundos de pensão da banca. Foi, mais uma vez, uma péssima medida de gestão. Os únicos que ganharam na situação foram os Bancos e o Governo.
A incorporação dos fundos de pensão da banca, foi mais um prego no caixão da SS.
Viva o atual Governo!!
sim, mas nunca ouviste dizer que se foi buscar os fundos, porque era melhor para a SS, mas sim porque era preciso tapar o buraco do orçamento.
e sim, ir buscar os fundos é uma acção típica dos governos portugueses, adiar os problemas, adiar o problema dos défices, adormecer os problemas por uns anos até a besta não poder ser controlada, aumentando a gravidade no futuro. O problema é que o amanha é hoje.
Estás enganado, o amanhã é o amanhã.
A deficiente gestão e a falta de coragem para assumir os resultados finais é que leva a situações prejudiciais como esta, que é mais uma de várias que foram sendo tomadas nos últimos 10 anos. E este ano, para não variar, vamos ter mais do mesmo..
Num ano em que a banca apresentava milhões de prejuízo, a banca cedeu alegremente fundos de pensões no valor de milhares de milhões para o Estado. Só esse facto demonstra para quem a medida era boa. Mas para "ficar bem na fotografia", destruímos mais um pouco do futuro do país- um tiro bem grande na SS.
Para os bancos o Governo, de PPC e Vitor Gaspar, fez-lhes um favor de valor incalculável. Grande Governo..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Mcmad Escreveu:Eu estava a referir-me à despesa que todos apregoam que caiu..
Não é verdade ..
Não tenho essa ideia. Temos que comparar coisas comparáveis.
No nao passado, eu pessoalmente fui contra a incorporação dos fundos de pensão da banca. Foi, mais uma vez, uma péssima medida de gestão. Os únicos que ganharam na situação foram os Bancos e o Governo.
A incorporação dos fundos de pensão da banca, foi mais um prego no caixão da SS.
Viva o atual Governo!!
sim, mas nunca ouviste dizer que se foi buscar os fundos, porque era melhor para a SS, mas sim porque era preciso tapar o buraco do orçamento.
e sim, ir buscar os fundos é uma acção típica dos governos portugueses, adiar os problemas, adiar o problema dos défices, adormecer os problemas por uns anos até a besta não poder ser controlada, aumentando a gravidade no futuro. O problema é que o amanha é hoje.
Mcmad Escreveu:Eu estava a referir-me à despesa que todos apregoam que caiu..
Não é verdade ..
Não tenho essa ideia. Temos que comparar coisas comparáveis.
No nao passado, eu pessoalmente fui contra a incorporação dos fundos de pensão da banca. Foi, mais uma vez, uma péssima medida de gestão. Os únicos que ganharam na situação foram os Bancos e o Governo.
A incorporação dos fundos de pensão da banca, foi mais um prego no caixão da SS.
Viva o atual Governo!!
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artista Escreveu:Mcmad Escreveu:Eu estava a referir-me à despesa que todos apregoam que caiu..
Não é verdade ..
Não viste o comentário anterior? Tirado o aumento dos juros da dívida e as pensões dos bancários (no ano passado soube bem receber os 5/6 mil milhões de euros, agora dói!) a despesa tinha caído... ainda assim concordo que deveria ter sido feito mais, sobretudo na redução de cargos de nomeação política...
pois pois
Mcmad Escreveu:Eu estava a referir-me à despesa que todos apregoam que caiu..
Não é verdade ..
Não viste o comentário anterior? Tirado o aumento dos juros da dívida e as pensões dos bancários (no ano passado soube bem receber os 5/6 mil milhões de euros, agora dói!) a despesa tinha caído... ainda assim concordo que deveria ter sido feito mais, sobretudo na redução de cargos de nomeação política...
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Mcmad Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Hoje saiu a confirmação, mais um ano, o mesmo deficit.
Mais medidas para aldrabar as contas e mais um ano a começar em valores impossiveis de alcançar para o ano seguinte(7% para 4,5%! Lol![]()
, e 2,5% em 2013!!!! não existem smiles suficientes para tal anedota) .
Tem sido assim nos últimos 10 anos e pelos vistos vai continuar.
O País não quer mesmo reformas![]()
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A despesa baixou..
O problema é que a receita foi atrás.. E os juros aumentam..
Se calhar o problema está na estratégia seguida..
Mas pronto, agora o FMI começa a colocar algum ênfase da necessidade de crescimento - Questão que em Portugal é considerado assunto de esquerda!!!
P.S. O atual Governo consegue ter um défice igual ao do ano passado - simplesmente brilhante este Governo!!!
Que despesa?
Muita gente comenta sem saber..
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Meu caro,
Provavelmente até tens alguma razão, porque tirando o retirar de salários da FP e Reformados (medidas fáceis), o Governo pouco fez..
Mas retirando os juros da equação, mesmo com o deficiente trabalho do Governo, e retirando o pagamento aos reformados da banca e afins (pagamentos novos face a 2011), julgo que a despesa desceu..
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