Construção de um Orçamento Zero
Lion_Heart Escreveu:Querem a ss com deficit 0!
É muito fácil, basta ajustar as pensões/reformas ao dinheiro disponível e aplicar um tecto, não a quem esta a descontar agora mas a quem já recebe!
E inacreditável estarem sempre a reduzir a reforma/pensão futura para quem trabalha e desconta e mantenham as actuais nos níveis em que estão.
lion a questão não assim tão simples, porque as pessoas descontam para a SS, mas as reformas/pensões são só uma parte dos custos da SS.
Se por SS com défice 0 queres dizer que aquilo que as pessoas descontam para a SS tem de dar para todos os gastos da SS, então, consultando as tabelas que podes encontrar na pagina 1 do tópico:
as receitas da SS devido aos descontos das pessoas para a SS rondavam, em 2010, nos 14,2 mil milhões.
Por outro lado, existem receitas ainda de " receitas de capital" e "transferências correntes". Este dinheiro é obtido através das transferência do orçamento para a SS (receita obtida do IRS, IRC, IVA etc) e dos activos que o estado recebeu com a passagem dos fundos de pensões das varias empresas ao longos dos vários anos. Por isso, vamos desconsiderar estás duas receitas, que não provem dos descontos dos contribuintes para a SS.
Do lado da despesa, os custos com as pensões em 2010 rondavam os 14 mil milhões.
Por outro lado existe outro grande bloco de despesa, "outras despesas" relacionado com dois factores: por um são custos devido ao facto de o estado ter de compensar as pessoas que descontaram para os fundos de pensões, que passaram par o estado. Por outro, são os custos de funcionamento da SS ( espaço, pessoas etc). Vamos considerar nulo os custos do estado devido as pessoas que descontaram para os fundos de pensões ( para sermos coerentes com o que consideramos nas receitas. No fundo estamos a considerar os fundos de pensões neutrais.)
Segundo o orçamento de estado de 2010, os custos de funcionamento da SS, devido a pessoas, aquisição de bens e serviços, ronda os 500 milhões, que serão contabilizados.
pag. 164
http://dre.pt/pdf1sdip/2010/04/08201/0006600384.pdf
donde sai uma receita de 14,2 mil milhões e uma despesa na casa dos 14,5 mil milhões. Ou seja o ajustamento nas reformas é ligeiro, na casa dos 2% !!!
Ah, mas calma. Os custos da SS não acabaram. Então e os subsídios de desemprego? Então e os abonos de famílias? E o RSI? E os custos com a formação das pessoas ? Pois é... olhando para a tabela, tudo somado dá qualquer coisa como 8,1 mil milhões a mais.
desta feita, as receitas são 14,2 mil milhões e os custos 14,5 + 8,1 = 22,6 mil milhões. Ou seja temos aqui um buraco de 8,4 mil milhões.
Se o lion quiser manter os custos nas outras despesas e cortar só nas reformas, então o custo das pensões de 14 mil milhões, vai ter de passar para 5,6 mil milhões (14 mil - 8,4 mil). Isto significa uma redução nas pensões na ordem dos 60% (!!!!).
Agora olhando para esta tabela que também está na pagina 2 deste tópico ...
PS: na tabela faltam os que recebem subsidio de sobrevivência e de invalides, mas podem ficar descansados que pelo menos os de sobrevivência não ganham mais do que 350 euros por mês e os de invalides, depende.
- Anexos
-
- pensoes por escalao.PNG (30.39 KiB) Visualizado 5114 vezes
Koreano Escreveu:richardj Escreveu:lfhm, mas todo o corte de rendimento (nas pensões ou RSI), vai ter um impacto positivo nas despesas da SS, mas um impacto negativo no IRS e no IVA.
vamos testar aqui um exemplo.
considerando uma pessoa que ganha 700 euros, paga de IRS uma taxa de 10%, contribui para a SS com 11%.
ou seja em rendimento liquido recebe 553 euros.
deste 553 euros tem de viver. tendo em conta custos de transporte, alimentação, agua, luz, gás, telefone e outros custos não recorrentes, eu diria que esta pessoa tem uma poupança próximo de zero. Pelo que atraves atraves de outros impostos (IVA, imposto sobre o tabado etc), vamos considerar uma taxa media de 20%.
A taxa media é bastante inferior para o escalão de rendimento que tomaste como exemplo
Com um rendimento de 553 líquidos, concordo com a assunção de que a poupança será proxima de zero mas tens de ter em conta que gastará perto de 50% do rendimento em habitação e que essa fatia não paga quase impostos ou até muito provavelmente se passará o contrário e esse gasto é deduzido nos impostos directos. Só por um milagre é que a taxa bruta media do restante rendimento chegaria aos 10%, e a liquida seria ainda mais baixa devido às deduções.
se pegares na factura da luz, tv telefone verás um iva de 23%. Para alem disso em termos reais, do teu ordenado limpo a % que vai para o estado ainda é maior, porque não só estás a entregar 23% através do iva( assumindo que usas os 553 para consumo), como os produtos que consomes são parte das receita das empresas e por isso, estás a contribuir em parte para a receita do IRC. o valor final fica bem acima dos 20%.
Querem a ss com deficit 0!
É muito fácil, basta ajustar as pensões/reformas ao dinheiro disponível e aplicar um tecto, não a quem esta a descontar agora mas a quem já recebe!
E inacreditável estarem sempre a reduzir a reforma/pensão futura para quem trabalha e desconta e mantenham as actuais nos níveis em que estão.
É muito fácil, basta ajustar as pensões/reformas ao dinheiro disponível e aplicar um tecto, não a quem esta a descontar agora mas a quem já recebe!
E inacreditável estarem sempre a reduzir a reforma/pensão futura para quem trabalha e desconta e mantenham as actuais nos níveis em que estão.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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A despesa com a segurança social só é possível de reduzir se existir uma real evolução da Economia, com aumento de emprego e de imigração com fixação de famílias.
Todo o tipo de medidas do tipo cortar pensões elevadas, redimentos, etc, pode satisfazer convicções morais, mas é irrelevante no contexto da despesa.
A despesa descontrolou-se devido aos gastos com a saúde (e inevitavelmente com segurança pública). E provavelmente na saúde ainda não vimos tudo (o relatório da S&P sem ser explícito alertava para o risco de incorporação de certas despesas). Aposto que no espaço de um ano a reestruturação do SNS, a abertura de hospitais privados e a crescente aposta em Portugal como destino de "Turismo de Saúde" vai estar na primeira linha. Em Coimbra já se nota uma certa tendência neste sentido.
Todo o tipo de medidas do tipo cortar pensões elevadas, redimentos, etc, pode satisfazer convicções morais, mas é irrelevante no contexto da despesa.
A despesa descontrolou-se devido aos gastos com a saúde (e inevitavelmente com segurança pública). E provavelmente na saúde ainda não vimos tudo (o relatório da S&P sem ser explícito alertava para o risco de incorporação de certas despesas). Aposto que no espaço de um ano a reestruturação do SNS, a abertura de hospitais privados e a crescente aposta em Portugal como destino de "Turismo de Saúde" vai estar na primeira linha. Em Coimbra já se nota uma certa tendência neste sentido.
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richardj Escreveu:lfhm, mas todo o corte de rendimento (nas pensões ou RSI), vai ter um impacto positivo nas despesas da SS, mas um impacto negativo no IRS e no IVA.
vamos testar aqui um exemplo.
considerando uma pessoa que ganha 700 euros, paga de IRS uma taxa de 10%, contribui para a SS com 11%.
ou seja em rendimento liquido recebe 553 euros.
deste 553 euros tem de viver. tendo em conta custos de transporte, alimentação, agua, luz, gás, telefone e outros custos não recorrentes, eu diria que esta pessoa tem uma poupança próximo de zero. Pelo que atraves atraves de outros impostos (IVA, imposto sobre o tabado etc), vamos considerar uma taxa media de 20%.
A taxa media é bastante inferior para o escalão de rendimento que tomaste como exemplo
Com um rendimento de 553 líquidos, concordo com a assunção de que a poupança será proxima de zero mas tens de ter em conta que gastará perto de 50% do rendimento em habitação e que essa fatia não paga quase impostos ou até muito provavelmente se passará o contrário e esse gasto é deduzido nos impostos directos. Só por um milagre é que a taxa bruta media do restante rendimento chegaria aos 10%, e a liquida seria ainda mais baixa devido às deduções.
K. Escreveu:Curioso que ninguém fale na saúde. Basta olhar para a tabela inicial para ver que é o único sítio onde há despesa para cortar. Cortar na segurança ou no exército é demasiado perigoso numa altura destas.
Sempre fui contra a privatização dos serviços de saúde, mas ela vai ser apresentada como inevitavel mais cedo ou mais tarde, com a ameaça da ruptura dos serviços.
Quem nunca viveu ou estudou nos Estados Unidos até pode aceitar a privatização da saúde como algo natural. Quem sabe o que realmente isso significa dificilmente o pode fazer em consciência.
k. vamos com calma, uma coisa de cada vez, começamos pela SS porque é a fatia maior do orçamento.
Curioso que ninguém fale na saúde. Basta olhar para a tabela inicial para ver que é o único sítio onde há despesa para cortar. Cortar na segurança ou no exército é demasiado perigoso numa altura destas.
Sempre fui contra a privatização dos serviços de saúde, mas ela vai ser apresentada como inevitavel mais cedo ou mais tarde, com a ameaça da ruptura dos serviços.
Quem nunca viveu ou estudou nos Estados Unidos até pode aceitar a privatização da saúde como algo natural. Quem sabe o que realmente isso significa dificilmente o pode fazer em consciência.
Sempre fui contra a privatização dos serviços de saúde, mas ela vai ser apresentada como inevitavel mais cedo ou mais tarde, com a ameaça da ruptura dos serviços.
Quem nunca viveu ou estudou nos Estados Unidos até pode aceitar a privatização da saúde como algo natural. Quem sabe o que realmente isso significa dificilmente o pode fazer em consciência.
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Ora vejamos ...
Esta semana estiva numa repartição de correios na minha zona
aquilo estava cheio de ciganos
Esperei pela mina vez e estive a observar
Todos eles recebiam dinheiro quando apresentavam um vale postal que lhes tinha sido enviado.
Não sou racista e o que vou falar não traduz racismo
Diria o mesmo se fossem branco , pretos , ou outros quaisquer
Estes não tiveram respeito por ninguem que estava naquela sala.Falavam alto os miudos rasgavam os papeis de publicidade outros cantavam , outros ainda discutiam com os funcionários porque não encontravam a dita carta com o vale para receber o dinheiro.
Todos eles com telemoveis caros e e váris telemoveis por pessoa.
Quando recebiam o dinheiro nem o contavam enrelavam as notas e metiam no bolso .
Nem dirigiam palavras a quem lhes prestou o serviço
Todos recebiam para cima de 700 euros uns mais que outros mas mais de 700 euros.
Não sei se esta bem ou mal, mas é a realidade
Sei tambem porque conheço alguns de vista que não precisam desse dinheiro , porque tem outros negocios que nem vou falar
Uns legais outros ilegais
Nos legais não conheço nenhum cigano que pague ou que tenha que declarar vendas por exemplo de calças.
Já não falando de outros negocios...
Nunca descontaram nada, recebem mais do que elguns que descontaram , não tem regras , tratam mal quem tem ( não todos ), não votam, não tem dinheiro no banco , tem bons carros bons telemoveis e tem alguns muito dinheiro mesmo .
Como não tem bens declarados podem receber esse dinheiro e alguns ainda tem mais algumas regalias como casa etc
Quando vão ao hospital não tem rendimento logo não pagam taxas etc etc ( e tentam sempre ser atendidos em primeiro lugar ) etc etc
São milhares
Por outro lado uma pessoa que tenha poupado ao longo dos anos e tenha por exemplo uma casa , ou de baixo valor ou de 1 milhão tem de pagar uma sobretaxa , ou o IMI, para alem de pagar taxas sobre a luz , o gas , as taxas moderadoras, etc etc
Se essa pessoa por qualquer infelicidade ficar pobre ... nunaca ira ter as regalias dessa etnia, para alem de ter pago os seus impostos, e ser obrigado a declarar todos os seus rendimentos
Muito mais haveria por dizer sobre isto mas fico-me por aqui
É sociedade que temos
Esta semana estiva numa repartição de correios na minha zona
aquilo estava cheio de ciganos
Esperei pela mina vez e estive a observar
Todos eles recebiam dinheiro quando apresentavam um vale postal que lhes tinha sido enviado.
Não sou racista e o que vou falar não traduz racismo
Diria o mesmo se fossem branco , pretos , ou outros quaisquer
Estes não tiveram respeito por ninguem que estava naquela sala.Falavam alto os miudos rasgavam os papeis de publicidade outros cantavam , outros ainda discutiam com os funcionários porque não encontravam a dita carta com o vale para receber o dinheiro.
Todos eles com telemoveis caros e e váris telemoveis por pessoa.
Quando recebiam o dinheiro nem o contavam enrelavam as notas e metiam no bolso .
Nem dirigiam palavras a quem lhes prestou o serviço
Todos recebiam para cima de 700 euros uns mais que outros mas mais de 700 euros.
Não sei se esta bem ou mal, mas é a realidade
Sei tambem porque conheço alguns de vista que não precisam desse dinheiro , porque tem outros negocios que nem vou falar
Uns legais outros ilegais
Nos legais não conheço nenhum cigano que pague ou que tenha que declarar vendas por exemplo de calças.
Já não falando de outros negocios...
Nunca descontaram nada, recebem mais do que elguns que descontaram , não tem regras , tratam mal quem tem ( não todos ), não votam, não tem dinheiro no banco , tem bons carros bons telemoveis e tem alguns muito dinheiro mesmo .
Como não tem bens declarados podem receber esse dinheiro e alguns ainda tem mais algumas regalias como casa etc
Quando vão ao hospital não tem rendimento logo não pagam taxas etc etc ( e tentam sempre ser atendidos em primeiro lugar ) etc etc
São milhares
Por outro lado uma pessoa que tenha poupado ao longo dos anos e tenha por exemplo uma casa , ou de baixo valor ou de 1 milhão tem de pagar uma sobretaxa , ou o IMI, para alem de pagar taxas sobre a luz , o gas , as taxas moderadoras, etc etc
Se essa pessoa por qualquer infelicidade ficar pobre ... nunaca ira ter as regalias dessa etnia, para alem de ter pago os seus impostos, e ser obrigado a declarar todos os seus rendimentos
Muito mais haveria por dizer sobre isto mas fico-me por aqui
É sociedade que temos
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lfhm pensa numa pessoa que hoje tenha 80 anos.
em 1974 essa pessoa teria 42 anos, sem nunca ter descontado para a SS. (agora lembra-te que a maioria das pessoas começavam a trabalhar aos 14 15 anos).
mesmo que seja uma pessoa com 70 anos, em 74 teria 32 anos, quase 20 anos de trabalho e ainda nem um único cêntimo descontado...
muito só começaram a descontar para a SS mais tarde.
é verdade que ao não terem descontado ficaram com esse dinheiro, mas chegaram à idade da reforma com descontos muitos baixos...
obviamente houve muitos que se aproveitaram, até porque a lei mudou imenso ao longo do tempo...
em 1974 essa pessoa teria 42 anos, sem nunca ter descontado para a SS. (agora lembra-te que a maioria das pessoas começavam a trabalhar aos 14 15 anos).
mesmo que seja uma pessoa com 70 anos, em 74 teria 32 anos, quase 20 anos de trabalho e ainda nem um único cêntimo descontado...
muito só começaram a descontar para a SS mais tarde.
é verdade que ao não terem descontado ficaram com esse dinheiro, mas chegaram à idade da reforma com descontos muitos baixos...
obviamente houve muitos que se aproveitaram, até porque a lei mudou imenso ao longo do tempo...
setas Escreveu:Eu faço ume pergunta
Porque os vários governos descapitalizaram a Segurança Social ?
No tempo de Socrates foi comprada divida com dinheiro da SS
Agora o Fundo de pensões da banca 6 mil milhões serviram para pagar despesas inclusive da Madeira
Se deixamos que estas actos criminosos aconteçam, qualquer dia vão fazer ainda pior
É que esvaziaram o fundo e agora tem de pagar as pensões do bancários e estes recebem os subsidios
setas não sei se é bem assim, a verdade é que a SS tem levado umas injecções de capital fortíssimas (que podes encontrar na tabela de receitas da SS na 1º pagina do tópico).
e por outro lado, na primeira pagina do tópico tens também uma tabela com as despesas da SS e vais encontrar uma coisa que são "outras despesas" com um peso actual de 8,9 mil milhões (qualquer coisa como 25% da despesa da SS). Apesar de ainda não ter conseguido confirmar, tenho ideia que estes custos estão relacionados com a entrada dos fundos de pensões ao longos dos vários anos e o assumo do estado perante os trabalhadores que contribuíram para esses fundos de pensões. Esses custos também devem incluir o custo de funcionamento de toda a estrutura da SS (trabalhadores, espaços etc)
Eu faço ume pergunta
Porque os vários governos descapitalizaram a Segurança Social ?
No tempo de Socrates foi comprada divida com dinheiro da SS
Agora o Fundo de pensões da banca 6 mil milhões serviram para pagar despesas inclusive da Madeira
Se deixamos que estas actos criminosos aconteçam, qualquer dia vão fazer ainda pior
É que esvaziaram o fundo e agora tem de pagar as pensões do bancários e estes recebem os subsidios
Porque os vários governos descapitalizaram a Segurança Social ?
No tempo de Socrates foi comprada divida com dinheiro da SS
Agora o Fundo de pensões da banca 6 mil milhões serviram para pagar despesas inclusive da Madeira
Se deixamos que estas actos criminosos aconteçam, qualquer dia vão fazer ainda pior
É que esvaziaram o fundo e agora tem de pagar as pensões do bancários e estes recebem os subsidios
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richardj Escreveu:lfhm, mas todo o corte de rendimento (nas pensões ou RSI), vai ter um impacto positivo nas despesas da SS, mas um impacto negativo no IRS e no IVA.
Em boa verdade o será por isso que só referi os pensionistas com reformas superiores a 1500 e no limite dos 2500 com cortes graduais até aos 1500, talvez fosse o mais politicamente correcto.
Não acho que esses escalões tivessem impacto no consumo (embora tendo nas outras receitas directas) porque normalmente são pessoas já com os filhos formados e com as dívidas saldadas e o dinheiro que recebem usam para passar férias muitas vezes no estrangeiro (dinheiro que sai do país logo)não sendo um rendimento essencial. Sei de pelo menos da meia dúzia de casos que conheço nessa situação (e diga-se são quase todos ex-professores e/ou pessoas com cargos políticos no passado).
Seja como seja como viste no meu exemplo nunca seria um corte muito significativo...
richardj Escreveu:ao nível da doença de maternidade... o nível de poupança deve ser muito mais variável, mas politicamente acho que é mais difícil de mexer. Até porque precisamos desesperadamente de crianças. Eu preferia não mexer aqui.
ao nível dos subsídios à formação profissional eu penso que é possível mexer. Não que as pessoas desempregadas não precisem de receber formação (precisão, para se ter ideia, cerca de 60 70% dos desempregados não tem o 12º ano). Penso que é possível mexer aqui sobretudo ao nível dos custos de infra-estruturas por um lado, e por outro direccionar a formação para o mercado na região (normalmente uma formação mais pratica, como soldador, sapateiro, costureira, trabalho em linha de montagem etc etc, conforme a necessidade económica). Nesta segunda parte teria de haver racionamento dos formadores, que em muitos casos estão a prestar um serviço ao estado com resultados práticos próximos de nulos...
despedir ou não despedir nesta situação, é para mim difícil de analisar ao nível de efeitos de redução de despesa, redução de receita.
EDIT: mesmo assim acho que é possível uma redução de despesa limpo de 5% o que é qualquer coisa como 60 milhões...
Pois realmente um corte na maternidade é uma chatice era mesmo matar o governo de cajadada...

Na educação há muito por onde pegar. Há curso sem saída que só servem para criar desemprego mas era preciso fechar instalações e por pessoas na rua ou seja, sem aumentar desemprego é impossível. Portanto há que mexer mais ainda nos subsídios. No extremo até acaba com isso de vez sempre fui contra subsídios de desemprego, uma coisa é uma pensão de sobrevivência outra coisa é estar a pagar a alguém para os estar a coçar. No limite eram 500€ máximo variação de 3 a 6 meses é mais do que tempo para as pessoas encontrarem emprego. Mas claro que era mais uma vez matar o governo.
penso que as pensões de sobrevivência são as pensões para aquelas pessoas que não descontaram para a segurança social, umas porque trabalharam parte da sua vida quando não havia SS outras porque não fizeram descontos suficientes para receber o mínimo ( acho eu), pelo que recebem a de sobrevivência. É qualquer coisa como 200 a 250 euros... penso eu de que
Uma boa parte deve ser uma cambada de malandros que nunca fizeram nenhum enfim mas a verdade é que sai bem caro (700M) andar a sustentar esse pessoal e o pior é que muitos deles actuavam em economias paralelas e se calhar até têm alguns debaixo do colchão "ai Lelito".
Isto tudo leva-me a concluir a única opção viável é redução dos ordenados a medida da TSU era o remédio santo a única opção realmente viável.
Para cortar despesa nas gorduras do estado sem estar a degradar a situação social parece impossível. [/b]
já agora, para completar o meu post, penso que é possível reduzir custos nos gastos em formação profissional, porque é aqui que estão muitas empresas que prestação serviços de formação pelo estado (muitas vezes empresas cujo dono é amiginho do presidente de câmara na zona ou do director da SS da zona)
donde sai que por exemplo, uma redução da prestação de serviços em 100 mil euros, mesmo que do lado na empresa leve à redução da receita de IRC, é positivo para o estado.
ex1:
empresa x
receitas 400 mil euros, custos com tudo, incluindo os financeiros, 250 mil. IRC = 0,25 x 150 mil = 37500.
agora se comermos 100 mil na receita
receita 300 mil custos totais 250000, IRC =0,25 x 50 mil =12500
(houve uma redução dos custos do estado em 100 mil, mas por outro lado houve uma redução de apenas 25 mil por IRC.) ( e repare-se que o dono, tendo ordenado proprio, não deve afectar a receita do IRS)
ex2:
receitas 300 mil, custos totais 250 mil, IRC = 0,25 x 50 mil = 12500
comendo agora 100 mil euros
receitas 200 mil, custos totais 250 mil (ou não), IRC = 0
perderíamos os 12500 do IRC e talvez, até 50 mil pelos despedimentos (que entrariam como custos na SS mas penso que hoje em dia não é possível ganhar mais quando se fica desempregado do que se tivesse onde estava a trabalhar) de qualquer maneira seriam sempre 25 mil limpos a ganhar...
EDIT: claro que em qualquer dos casos isto aumenta o stress sobre as empresas, mas que é que tem pena das empresas camarárias e as empresas dos boys ?
o unico problema é que aumentava o desemprego
donde sai que por exemplo, uma redução da prestação de serviços em 100 mil euros, mesmo que do lado na empresa leve à redução da receita de IRC, é positivo para o estado.
ex1:
empresa x
receitas 400 mil euros, custos com tudo, incluindo os financeiros, 250 mil. IRC = 0,25 x 150 mil = 37500.
agora se comermos 100 mil na receita
receita 300 mil custos totais 250000, IRC =0,25 x 50 mil =12500
(houve uma redução dos custos do estado em 100 mil, mas por outro lado houve uma redução de apenas 25 mil por IRC.) ( e repare-se que o dono, tendo ordenado proprio, não deve afectar a receita do IRS)
ex2:
receitas 300 mil, custos totais 250 mil, IRC = 0,25 x 50 mil = 12500
comendo agora 100 mil euros
receitas 200 mil, custos totais 250 mil (ou não), IRC = 0
perderíamos os 12500 do IRC e talvez, até 50 mil pelos despedimentos (que entrariam como custos na SS mas penso que hoje em dia não é possível ganhar mais quando se fica desempregado do que se tivesse onde estava a trabalhar) de qualquer maneira seriam sempre 25 mil limpos a ganhar...
EDIT: claro que em qualquer dos casos isto aumenta o stress sobre as empresas, mas que é que tem pena das empresas camarárias e as empresas dos boys ?

o unico problema é que aumentava o desemprego

penso que as pensões de sobrevivência são as pensões para aquelas pessoas que não descontaram para a segurança social, umas porque trabalharam parte da sua vida quando não havia SS outras porque não fizeram descontos suficientes para receber o mínimo ( acho eu), pelo que recebem a de sobrevivência. É qualquer coisa como 200 a 250 euros... penso eu de que
lfhm, mas todo o corte de rendimento (nas pensões ou RSI), vai ter um impacto positivo nas despesas da SS, mas um impacto negativo no IRS e no IVA.
vamos testar aqui um exemplo.
considerando uma pessoa que ganha 700 euros, paga de IRS uma taxa de 10%, contribui para a SS com 11%.
ou seja em rendimento liquido recebe 553 euros.
deste 553 euros tem de viver. tendo em conta custos de transporte, alimentação, agua, luz, gás, telefone e outros custos não recorrentes, eu diria que esta pessoa tem uma poupança próximo de zero. Pelo que atraves atraves de outros impostos (IVA, imposto sobre o tabado etc), vamos considerar uma taxa media de 20%.
donde sai uma tributação total de 700 x 0,1 + 700 x 0,11 + 553 x 0,2 = 257,6 euros. ( tributação/rendimento = (257,6/700) x 100 = 36,8%)
para esta pessoa, se lhe aumentares o IRS ou a contribuição para a SS, o que ganhas num lado vais perder pelo outros impostos, uma vez que esta pessoa já não tem capacidade de maior tributação, não tem poupança praticamente nenhuma, pelo que um aumento de um imposto qualquer, vai leva-la a uma redução de consumo, que reduz a sua contribuição para os outros impostos.
no fundo a minha conclusão é de que só vale a pena aumentar impostos para aqueles que tem capacidade de poupança, porque os restantes vão sempre reagir fortemente a um aumento de um imposto em especifico com a redução na contribuição para um outro imposto qualquer.
donde sai que, o corte nas pensões será feito, mas o seu efeito será praticamente nulo, tendo em conta o numero de pessoa por escalão de rendimento.
donde sai uma possível proposta, que é aumentar a idade da reforma. Por um lado vai penalizar vai penalizar os custos do RSI, Desemprego e formação profissional. Por outro lado, vai aumentar a receita das contribuições porque por norma, as pessoas estão a ganhar mais em fim de carreia, pelo que aumentaria a receita da contribuição.
Por outro lado, esta medida custa-me muito porque vai apanhar sobretudo o desemprego jovem e o desemprego daqueles que estão desempregados depois dos 50 anos. A solução para isto, na minha opinião, acaba por ser a emigração (do ponto de vista do estado, uma vez que o aumento dos custos do RSI, desemprego etc baixavam, mas a receita dos impostos também iria sofrer porque as pessoas não estavam a tributar e consumir cá). Mesmo que o resultado fosse nulo, no global o efeito seria positivo, pelo aumento da receita contributiva para a SS.
olhando novamente para os custos,
não sei o nível de poupança das pessoas que recebem apoios para "familia", tenho ideia que a maioria dos beneficiários são pessoas de rendimentos baixos pelos que uma redução da despesa, sem afectar a receita dos outros impostos... não sei, talvez no máximo de para reduzir 3% limpos (tendo em conta os efeitos). isso seria qualquer coisa como 30 milhões por ano...
ao nível da doença de maternidade... o nível de poupança deve ser muito mais variável, mas politicamente acho que é mais difícil de mexer. Até porque precisamos desesperadamente de crianças. Eu preferia não mexer aqui.
ao nível dos subsídios à formação profissional eu penso que é possível mexer. Não que as pessoas desempregadas não precisem de receber formação (precisão, para se ter ideia, cerca de 60 70% dos desempregados não tem o 12º ano). Penso que é possível mexer aqui sobretudo ao nível dos custos de infra-estruturas por um lado, e por outro direccionar a formação para o mercado na região (normalmente uma formação mais pratica, como soldador, sapateiro, costureira, trabalho em linha de montagem etc etc, conforme a necessidade económica). Nesta segunda parte teria de haver racionamento dos formadores, que em muitos casos estão a prestar um serviço ao estado com resultados práticos próximos de nulos...
despedir ou não despedir nesta situação, é para mim difícil de analisar ao nível de efeitos de redução de despesa, redução de receita.
EDIT: mesmo assim acho que é possível uma redução de despesa limpo de 5% o que é qualquer coisa como 60 milhões...
vamos testar aqui um exemplo.
considerando uma pessoa que ganha 700 euros, paga de IRS uma taxa de 10%, contribui para a SS com 11%.
ou seja em rendimento liquido recebe 553 euros.
deste 553 euros tem de viver. tendo em conta custos de transporte, alimentação, agua, luz, gás, telefone e outros custos não recorrentes, eu diria que esta pessoa tem uma poupança próximo de zero. Pelo que atraves atraves de outros impostos (IVA, imposto sobre o tabado etc), vamos considerar uma taxa media de 20%.
donde sai uma tributação total de 700 x 0,1 + 700 x 0,11 + 553 x 0,2 = 257,6 euros. ( tributação/rendimento = (257,6/700) x 100 = 36,8%)
para esta pessoa, se lhe aumentares o IRS ou a contribuição para a SS, o que ganhas num lado vais perder pelo outros impostos, uma vez que esta pessoa já não tem capacidade de maior tributação, não tem poupança praticamente nenhuma, pelo que um aumento de um imposto qualquer, vai leva-la a uma redução de consumo, que reduz a sua contribuição para os outros impostos.
no fundo a minha conclusão é de que só vale a pena aumentar impostos para aqueles que tem capacidade de poupança, porque os restantes vão sempre reagir fortemente a um aumento de um imposto em especifico com a redução na contribuição para um outro imposto qualquer.
donde sai que, o corte nas pensões será feito, mas o seu efeito será praticamente nulo, tendo em conta o numero de pessoa por escalão de rendimento.
donde sai uma possível proposta, que é aumentar a idade da reforma. Por um lado vai penalizar vai penalizar os custos do RSI, Desemprego e formação profissional. Por outro lado, vai aumentar a receita das contribuições porque por norma, as pessoas estão a ganhar mais em fim de carreia, pelo que aumentaria a receita da contribuição.
Por outro lado, esta medida custa-me muito porque vai apanhar sobretudo o desemprego jovem e o desemprego daqueles que estão desempregados depois dos 50 anos. A solução para isto, na minha opinião, acaba por ser a emigração (do ponto de vista do estado, uma vez que o aumento dos custos do RSI, desemprego etc baixavam, mas a receita dos impostos também iria sofrer porque as pessoas não estavam a tributar e consumir cá). Mesmo que o resultado fosse nulo, no global o efeito seria positivo, pelo aumento da receita contributiva para a SS.
olhando novamente para os custos,
não sei o nível de poupança das pessoas que recebem apoios para "familia", tenho ideia que a maioria dos beneficiários são pessoas de rendimentos baixos pelos que uma redução da despesa, sem afectar a receita dos outros impostos... não sei, talvez no máximo de para reduzir 3% limpos (tendo em conta os efeitos). isso seria qualquer coisa como 30 milhões por ano...
ao nível da doença de maternidade... o nível de poupança deve ser muito mais variável, mas politicamente acho que é mais difícil de mexer. Até porque precisamos desesperadamente de crianças. Eu preferia não mexer aqui.
ao nível dos subsídios à formação profissional eu penso que é possível mexer. Não que as pessoas desempregadas não precisem de receber formação (precisão, para se ter ideia, cerca de 60 70% dos desempregados não tem o 12º ano). Penso que é possível mexer aqui sobretudo ao nível dos custos de infra-estruturas por um lado, e por outro direccionar a formação para o mercado na região (normalmente uma formação mais pratica, como soldador, sapateiro, costureira, trabalho em linha de montagem etc etc, conforme a necessidade económica). Nesta segunda parte teria de haver racionamento dos formadores, que em muitos casos estão a prestar um serviço ao estado com resultados práticos próximos de nulos...
despedir ou não despedir nesta situação, é para mim difícil de analisar ao nível de efeitos de redução de despesa, redução de receita.
EDIT: mesmo assim acho que é possível uma redução de despesa limpo de 5% o que é qualquer coisa como 60 milhões...
richardj Escreveu:mesmo privatizando não resolvidas os problemas porque não tinhas privados para as privatizações, sem meteres muito dinheiro para equilibrar os balanços das empresas, dinheiro que não temos agora ...
Se calhar até tinhas desde que tivessem independência, i.e., não tinham de assegurar serviço mínimo.
Os Ingleses têm tudo privatizado e não se queixam mas se esse valor (Transportes) engloba as EP não se podia cortar no total, as estradas municipais, vias secundarias e IPs têm de estar obrigatoriamente sobre o encargo do estado.
Mas realmente é complicado. Os cortes nas reformas será provavelmente a melhor saída, é o único encargo que se pode afectar sem transportar despesa, ou seja com margem líquida.
Ora eliminando tudo que seja reforma acima dos 2500:


No máximo daria uns 60M nada de extraordinário era mais uma vez o exemplo moral agradar ao povo vs ir contra interesses instalados, mas 0,75% (50/8000) em resolver o problema.
Já nos escalões por baixo que ainda se pode mexer será dos 1000 aos 2500.

Reduzir no limite as reformas aos 1500€ daria no máximo (a ser optimista) 60M + 20M = 80M cerca de 1% do défice...
E eu que pensava que era uma mina d'oiro escondida...
No subsídio de desemprego passava a ter o valor máximo de 700€ e duração compreendida entre 3 e 12 meses. Devia dar uma redução de uns 300M para o ano.
As pessoas precisam de incentivos para trabalhar e emprego gera emprego.
De resto basta ver que se não tivéssemos de pagar juros de dívida neste momento estávamos em superavit. O Sócrates deixou uma rica herança, é o que é, e realmente o governo não tem muita margem de manobra.
Não refiro custos com fundações e serviços estatais/municipais inúteis a todos os níveis que não dá para ver nos quadros discriminadamente.
E falta ainda a extinção/privatização de tudo o que seja empresa pública.
Para terminar aumentar as taxas moderadoras para o dobro (outra vez) sempre era mais um incentivo para evitar uso de recursos desnecessariamente. Talvez uns 100M de poupança...
Elias Escreveu:não tem as pensões de invalidez nem de sobrevivência
Que é que se entende por pensões de sobrevivência?
indexseptuaginta Escreveu:Koreano Escreveu:E assim, acabámos de poupar mais 7.000 M. Acumulamos já 9.240,6 M de euros.
Koreano desculpa, mas não percebi, ias poupar 7kM ao cortar as reformas às pessoas ?
Sim e não.

Como julgo que percebeste pelo tom genérico, bruto e humorístico do meu post com uma "solução milagrosa" para as finanças públicas, nem tudo o que propus é assim tão simples de executar.
Falando especificamente da Seg Social, que actualmente é deficitária e para que nao colapse necessita de transferencias do OE para tapar o buraco (os tais 7k M ano), o que o "Ditador Koreano" instaura é um sistema de financiamento que iguala as contribuições às prestações, independentemente do formato que tenha a pirâmide demográfica a cada momento (agora nao está bom e vai piorar) ou da quantidade de pessoas que esteja a receber prestações sociais (subs. de desemprego, por exemplo).
Divido em 2 a cobrança para separar as reformas do restante. Assim os descontos para a reforma passam a simples ppr's com garantia estado, poupança capitalizada da propriedade de quem desconta, à guarda do estado. Obviamente que uma medida destas iria originar um ajustamento das reformas que não coincidiria com os valores de agora. Alterações nos sistemas de reforma, quando aplicadas nao apenas aos que estão a iniciar a carreira contributiva, são sempre mais polémicas quanto maior é o impacto nos que ja tem percurso contributivo efectuado ou terminado (que ja estão a receber).
O meu sistema, aplicado à bruta, teria grande impacto. Muitos veriam o seu rendimento alterado, para cima ou para baixo. Muitas expectativas (algumas delas insustentaveis, ou até imorais) seriam defraudadas, outras superadas (todas justamente).
Aplicado às mijinhas, que é o que se faz em democracia, levaria uma geração para se implementar e os efeitos nas finanças publicas seriam diluidos ao longo desse tempo.
Nas restantes prestações sociais, o bolo entregue seria sempre igual ao bolo captado. Nos momentos de maior desemprego, por exemplo, todos receberiam menos devido ao bolo entregue ser dividido por mais pessoas e tambem por haver menos pessoas a contribuir para o bolo captado. O inverso também seria verdade.
Isto significaria que os apoios sociais estariam "indexados" à realidade economica. Nas vacas gordas haveria apoios elevados, na crise os apoios seriam menores, desincentivando, outra vez no exemplo do desemprego, a decisão de estar "parado" à espera que o mercado de trabalho pague mais (ou que expire o direito de subsídio)
Estas alterações ao modelo de SS precisam de um detalhe mais aprofundado e até que lhe entreguem o ceptro do poder ou lhe paguem para isso, o Ditador Koreano vai limitar-se a apontar um possível caminho e a ocupar-se de cuidar do bem estar próprio e da sua famelga, nao podendo dispender tempo para te dar uma resposta verdadeiramente detalhada e fundamentada



richardj Escreveu:mas no fundo não respondes à minha questão, preferes um sistema em que 10 ou 20 pessoas conseguem fazer contribuições equivalentes a 1 ou 2 milhões de pessoas e achar que os políticos vão manter a idoneidade nas decisões... sim claro.
Com a lei actual já há corrupção e o grosso do financiamento dos partidos virá do Estado, corrupção por corrupção, acabe-se com as subvenções publicas.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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um sistema mais corrupto, menos claro, e que permite dar ainda mais dinheiro aos partidos ? não consigo seguir... antes o modelo actual em que cada pessoa está limitada à contribuições.
se dando um dedo aos partidos, já comem o braço, então se der o braço, comem-me vivo lol.
mas no fundo não respondes à minha questão, preferes um sistema em que 10 ou 20 pessoas conseguem fazer contribuições equivalentes a 1 ou 2 milhões de pessoas e achar que os políticos vão manter a idoneidade nas decisões... sim claro.
se dando um dedo aos partidos, já comem o braço, então se der o braço, comem-me vivo lol.
mas no fundo não respondes à minha questão, preferes um sistema em que 10 ou 20 pessoas conseguem fazer contribuições equivalentes a 1 ou 2 milhões de pessoas e achar que os políticos vão manter a idoneidade nas decisões... sim claro.
richardj Escreveu:mais_um Escreveu:finveste Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com as subvenções publicas aos partidos,
Quem sugeres que financie os partidos?
Exclusivamente doações de particulares, sem limites, mas com conhecimento publico da identidade dos doadores.
e como é que resolves o seguinte problema:
por um lado, parece bem que aqueles que se identificam com determinados valores possam contribuir monetariamente para determinado partido.
por outro lado, uma única pessoa, se poder doar 10 milhões a um partido, claramente está a influenciar o partido para atender as pretensões individuais dessa pessoa, distorcendo a base democrática, que se baseia na vontade da maioria das pessoas e não da maioria do capital, que normalmente é detida por uma percentagem muito pequena.
Quanto ao facto de ser publico, não resolve o problema, quanto muito permite linchamento publico, mas o resultado pratico é zero. Basta ver que o presidente da mota já disse em entrevistas que financia os partidos e continua tudo na mesma. lol.
Isso é uma solução ao tipo que se tem na america, os lobis comandam as eleições pelo financiamento, sem o qual não é possível alugar estádios para fazer campanha etc...
Entre isso e pedir dinheiro aos contribuintes, prefiro esse sistema.
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mais_um Escreveu:finveste Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com as subvenções publicas aos partidos,
Quem sugeres que financie os partidos?
Exclusivamente doações de particulares, sem limites, mas com conhecimento publico da identidade dos doadores.
e como é que resolves o seguinte problema:
por um lado, parece bem que aqueles que se identificam com determinados valores possam contribuir monetariamente para determinado partido.
por outro lado, uma única pessoa, se poder doar 10 milhões a um partido, claramente está a influenciar o partido para atender as pretensões individuais dessa pessoa, distorcendo a base democrática, que se baseia na vontade da maioria das pessoas e não da maioria do capital, que normalmente é detida por uma percentagem muito pequena.
Quanto ao facto de ser publico, não resolve o problema, quanto muito permite linchamento publico, mas o resultado pratico é zero. Basta ver que o presidente da mota já disse em entrevistas que financia os partidos e continua tudo na mesma. lol.
Isso é uma solução ao tipo que se tem na america, os lobis comandam as eleições pelo financiamento, sem o qual não é possível alugar estádios para fazer campanha etc...
finveste Escreveu:mais_um Escreveu:acabar com as subvenções publicas aos partidos,
Quem sugeres que financie os partidos?
Exclusivamente doações de particulares, sem limites, mas com conhecimento publico da identidade dos doadores.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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richardj Escreveu:e como é que garantes que só o estado paga? Se eu estiver em campanha e foi ao sitio x e chegar lá e ter um festão de borla, patrocinado pela empresa y, a empresa y está a financiar indirectamente o partido x...
é fácil falar, difícil legislar...
Meu caro, até é fácil de legislar. Pode ser difícil é fazer cumprir.
Mas se retiras dinheiro público aos partidos, acredita que aparecem logo "investidores".
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richardj Escreveu:não sei não... qualquer reestruturação do sector dos transporte vai trazer mais desemprego. continua a penalizar o IRS e a SS.
Essa lógica não me convence. Então ficamos a ver os comboiozinhos e autocarros vazios a andar pra um lado e para outro e pensamos: epá é melhor continuar a torrar dinheiro nisto do que o sr. maquinista/motorista ficar sem emprego... e penalizar o irs e a ss (e olha que na minha ss não penaliza o défice).

Nos transportes tem de haver equilibrio entre a oferta e a procura e ponderação na gestão do capital publico, infelizmente, a gestão pública já me demonstrou inequivocamente que não faz muito bem o primeiro e faz terrivelmente a segunda