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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Figueiraa1 » 27/9/2012 17:07

artista Escreveu:
Que direitos tem o trabalhador quando o contrato a termo cessa por iniciativa da entidade empregadora?
O direito a uma compensação correspondente a três ou dois dias de retribuição base e diuturnidades por cada mês de duração do vínculo, consoante o contrato tenha durado por um período que, respectivamente, não ultrapasse ou seja superior a seis meses.

Para efeitos da compensação prevista no número anterior à duração do contrato que corresponda, a fracção de mês é calculada proporcionalmente.

O valor da retribuição horária é calculado segundo a seguinte fórmula em que “Rm” é o valor da retribuição mensal e “n” o período normal de trabalho seminal. (Rm x 12) : (52 x n)


Mais uma vez... desde que o empregador não seja o estado! :roll:


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por artista_ » 27/9/2012 16:52

Que direitos tem o trabalhador quando o contrato a termo cessa por iniciativa da entidade empregadora?
O direito a uma compensação correspondente a três ou dois dias de retribuição base e diuturnidades por cada mês de duração do vínculo, consoante o contrato tenha durado por um período que, respectivamente, não ultrapasse ou seja superior a seis meses.

Para efeitos da compensação prevista no número anterior à duração do contrato que corresponda, a fracção de mês é calculada proporcionalmente.

O valor da retribuição horária é calculado segundo a seguinte fórmula em que “Rm” é o valor da retribuição mensal e “n” o período normal de trabalho seminal. (Rm x 12) : (52 x n)


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por artista_ » 27/9/2012 16:46

Figueiraa1 Escreveu:Deixo este link com informações sobre contratos de trabalho.

http://www.portaldaempresa.pt/CVE/pt/Ge ... _a_Termo/#{283AC464-34F1-476E-B5FF-3429C6C2EB6C}


2- O que são necessidades temporárias da empresa?

Substituição directa ou indirecta de trabalhador ausente nas seguintes situações:

...Temporariamente impedido de prestar serviço;
...Em relação ao qual impenda acção em juízo de apreciação da licitude do despedimento;
...Situação de licença sem retribuição;
...Substituição de trabalhador a tempo completo que passe a trabalhar a tempo parcial por tempo indeterminado.

Consideram-se também como necessidades temporárias, as seguintes situações:
...Actividades sazonais;
...Acréscimo excepcional da actividade da empresa;
...Execução de tarefa ocasional ou serviço determinado precisamente definido e não duradouro;
...Execução de uma obra, projecto ou outra actividade definida e temporária;
...Lançamento de uma nova actividade de duração incerta, bem como início de laboração de uma empresa ou estabelecimento;
...Contratação de trabalhadores à procura de primeiro emprego ou de desempregados de longa duração.


Estou a ver em que situação integro os professores que são contratados que ficaram anos consecutivos na mesma escola? Alguém me ajuda?

6- Qual é a duração máxima de um contrato a termo certo?

Em regra, um contrato não pode exceder três anos, podendo ser renovado até três vezes.


... desde que o empregador não seja o estado claro! :roll:
Editado pela última vez por artista_ em 27/9/2012 16:59, num total de 1 vez.
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por Blue Epsilon » 27/9/2012 16:46

artista Escreveu:
Krupper Escreveu:Mas falam em renovação ou não? E os contratos antigos referiam alguma coisa relativamente às indemnizações?


Não falam em renovação, são contratos a termo certo! Onde é que está a dúvida!? Ainda não percebi o que é que vocês não percebem... ou não querem perceber!?

E depois há os contratos de substituição, a termo incerto, que dizem qualquer coisa como "enquanto o titular do cargo estiver indisponível"... obviamente que também não há indemnização para estes!


Basicamente a maioria dos professores, apesar de serem considerados funcionários públicos, são apenas trabalhadores precários, como se trabalhassem no privado e não para o estado. No fundo podem ser despedidos ao trabalhar apenas uns meses e não sendo o contrato renovado.

Não devemos confundir com os profs mais antigos, que gozam de condições boas. Não tem nada a ver. Esse sim eu considero de funcionários públicos. Os precários não os vejo assim, conforme referi.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Renegade » 27/9/2012 16:41

psfg Escreveu:Quero apenas deixar o meu ponto de vista


PG, obrigado por partilhares o teu ponto de vista. Muito concreto e acertado.

Um bem haja.
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por artista_ » 27/9/2012 16:32

Krupper Escreveu:Mas falam em renovação ou não? E os contratos antigos referiam alguma coisa relativamente às indemnizações?


Não falam em renovação, são contratos a termo certo! Onde é que está a dúvida!? Ainda não percebi o que é que vocês não percebem... ou não querem perceber!?

E depois há os contratos de substituição, a termo incerto, que dizem qualquer coisa como "enquanto o titular do cargo estiver indisponível"... obviamente que também não há indemnização para estes!
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por psfg » 27/9/2012 16:32

Tenho seguido este forum há já algum tempo, mas só agora consigo participar através de um novo registo de utilizador.

Quero apenas deixar o meu ponto de vista de tudo aquilo que já li aqui e sobretudo a minha incredulidade pela loucura/esquizofrenia em que Portugal está, sobretudo na perspectiva de quem vê de fora do país. O velho ditado nunca esteve tão certo: "Casa onde não há pão....."

Apresentação / Contexto actual:

Trabalhei 14 anos num banco na zona de Lisboa, na área de TI. Em Julho 2011 fui despedido num despedimento colectivo.

No inicio deste ano, eu e a minha mulher emigrámos para o Reino Unido.

Embora eu tivesse feito do Forex e Betfair uma maneira de ganhar a vida, a minha mulher tendo uma clinica, não tirava ordenado há 6 meses (gerava apenas o suficiente para pagar as contas) e daí a decisão de sairmos de Portugal.

- Não me chocou minimamente o PPC ter sugerido a emigração se houver oportunidade para tal. Sempre tive irmãos emigrantes. Obviamente custa, mas entendo que
somos nós que temos que procurar as soluções para a nossa vida e não o estado que deve ser nosso pai.

Tb de forma óbvia há pessoas que nem sequer têm oportunidade de emigrar, mas creio que essa mensagem não era dirigida a elas.

No entanto, foi ver dias e dias os media e políticos como hienas em volta do tema, insuflando gravidade em algo natural.

Da mesma forma a declaração de que o desemprego deve ser encarado como uma oportunidade, teve a mesma reação de virgens ofendidas.
Para mim foi uma oportunidade. Não será certamente para a maioria, mas pode ser para alguns e a declaração teve como destinatários as pessoas que o podem tornar uma oportunidade.

Não há drama nenhum nessa frase. Mas, mais uma vez sound bytes, politiquice e rios de tinta...

No fundo as pessoas estão habituadas ao marketing, a paninhos quentes e festinhas e a raramente pensarem pelas suas cabeças.


Quero agradecer a todos os participantes, sobretudo aos que têm colocado informação objectiva, dados estatísticos, etc.. Isso permitiu-me aprender
muito e sobretudo construir a minha própria análise baseada o mais possível em factos.

Para chegarmos ao buraco onde estamos há irresponsabilidade política e responsabilidade criminal.

Infelizmente, como nunca foi apurada a responsabilidade criminal o país caiu no tal estado esquizofrénico de chamar gatunos, quadrilha de ladrões e outras coisas a todo o governante que lhe apareça independentemente do seu percurso profissional.

Quando este governo se meteu num caminho impossível, fê-lo pq não havia alternativa que não fosse sair imediatamente do euro.
Entre capitular imediatamente ou seguir pela infima possibilidade de sucesso escolheu e bem (em minha opinião) a 2ª hipótese.

Um pouco como os filmes de acção onde o personagem se atira para um abismo para salvar alguém e à última da hora surge uma corda, uma escada ou outra coisa qualquer que lhe permite a salvação.

Por isso Vitor Gaspar terá dito que precisava de sorte quando iniciou o mandato. Sorte para aparecer uma corda. Creio que agora se percebe melhor a declaração.

Parte da corda de salvação foi dada pelo BCE na decisão para compra de dívida. A outra parte foi dada com mais um ano de prazo dado pela Troika.

No entanto e apesar de gritarmos tanto contra os políticos, estamos a ser envolvidos em mais sound bytes e a ser manipulados como de costume caminhando em direcção ao abismo em vez de juntarmos as duas pontas da corda aproveitando-a para subir.

Aqui lamento e responsabilizo PPC por não ter assumido de inicio um corte radical com a maneira de fazer politica em Portugal. Fê-lo, mas só até certo ponto e ficar a meio caminho é fatal.

O meio caminho que foi feito (2 exemplos):

- Constituiu e bem um governo maioritáriamente de técnicos rompendo com as "caras do costume"

A esquizofrenia vem de todos os que criticam o governo por ser inexperiente, sem comunicação política. Esses são os mesmos que muitas vezes que chamam ladrões aos políticos.

Só posso ser levado a concluir que as pessoas gostam é de marketing e festarola.

Tenho poucas dúvidas que muita desta critica é fomentada pelo PSD. A máquina partidária quando não é alimentada.....

- A redução do défice

http://economico.sapo.pt/noticias/devia ... 52723.html

O comentário do Fernando Ulrich resume o quero dizer. No final o défice derrapou mas pelo lado da receita

O meio caminho que não foi feito (2 exemplos):

- Há um ano atrás ter dito que de forma definitiva acabava o 14º mês

Bem sei que vindo do país das maravilhas onde muitos viviam era dificil uma decisão dessas e provavelmente seria linchado. Também não sei se o próprio PPC achava que o caminho era apenas dificil ou impossivel sem uma medida dessas. Creio que se achasse impossível teria tomado a decisão radical de cortar definitivamente.

Mas depois, lá viria a inconstitucionalidade.....

Aproveito para sugerir a todos aqueles que pediram a inconstitucionalidade do corte dos subsidios, que vão puxando pela cabeça e preparando o texto para quando falirmos pedirem a inconstitucionalidade da referida falência.

- A reforma das autarquias


Embora esteja a defender PPC, que fique claro que não defendo o PSD. É apenas mais um partido de interesses.

Aliás como já foi debatido neste forum, estamos metidos numa teia de interesses partidários e outros que estão instalados e fazem tudo para manterem o rendimento.

Mas isto é definitivamente culpa nossa.

Cheguei a Portugal de férias no dia 15/09, dia da manifestação e de uma perspectiva de esperança passámos eu e a minha mulher a desilusão.

Tinhamos pensado regressar ao fim de um ano e meio a dois anos. Por isso começámos a fazer o projecto para uma nova clinica para estar pronta no final de 2013.

Depois de ter visto o que vi na manifestação fiquei com a sensação que em breve estaremos no escudo e que está tudo na mesma em termos de sociedade civil.

Adiámos sem prazo a ideia de investir em Portugal.

As pessoas gritam contra os políticos mas são manipuladas por eles. Fazem a manifestação como se fosse uma ruptura, mas apenas dão corpo a mais do mesmo.

Quem está na miséria é manipulado e usado.

Como foi aqui dito, se a manifestação fosse contra a corrupção, pela responsabilização criminal dos políticos, pela redução das autarquias, pela redução do número de deputados, etc... então sim o país tinha mudado na atitude e isso podia ser o início de uma nova democracia.

Agora, "Fora com a Troika, queremos as nossas vidas" mostra que muita gente não tem os pés na terra. Ou melhor, muitos terão pq estão numa situação de miséria e desemprego, mas estão a ser usados mais uma vez pela mesma classe política que tanto criticam.

A esquizofrenia vem de que alguns dos que lá estavam votaram em Isaltino, Felgueiras e por aí fora....


Em vez de insultarem tudo e todos de gatunos e ladrões, e pedir que a troika vá embora (devem achar que fica cá um pote de ouro qdo forem, assim estilo 72 virgens...) as pessoas deviam
mobilizar-se por causas concretas e viáveis.

Isso sim começaria a fazer a diferença.

- Redução do numero de deputados para 180 - É um combate que vale a pena e é possível. Existe uma petição online e esta era uma manifestação que eu iria. É infimo no défice mas dá ânimo e moraliza.
Tb seria interessante ver cair a máscara de muitos políticos, pq apesar da matemática ser uma ciência exacta qdo se falou no passado na redução,os vários aparelhos levantaram dificuldades.

- Penalização do enriquecimento ilicíto - A lei foi chumbada mas vai voltar ao parlamento. Devíamos lutar para que a mesma seja feita sem truques no texto

- Rendas excessivas sector energético - Deviamos fazer manifestações à porta da EDP. Não é caricatura mas a mudança passa mais pelos nossos pequenos actos do que por grandes gritarias. Deviamos obrigar a GALP a passar imediatamente factura no pré-pagamento, etc..


Um dos nossos problemas é este. Não fizémos/fazemos a nossa parte na sociedade e depois gritamos que nem uns doidos e chamamos ladrões a torto e a direito. Quantos de nós pedem sempre factura ?

Todos nos queixamos da economia paralela, mas quantos de nós a combatem????

Temos uma atracção pelo abismo e uma tendência para a auto comiseração, além de muitas vezes falarmos do que não sabemos e embarcarmos na musica que nos dão.

Dou o exemplo de um texto do João Quadros no jornal de negócios, onde falava da homenagem feita ao NHS pelos britânicos nos jogos olimpicos e aproveitava essa deixa para fazer uma piada dizendo mal do nosso SNS.

Nos 7 meses que levo aqui, por casos concretos que tive conhecimento pessoal e por bastante leitura dos jornais de cá, tudo o que me foi apresentado mostra que o nosso SNS é bem melhor que o NHS e é muito menos gratuito (digamos assim) que em Portugal.

Da mesma forma aqui (UK) os políticos e esquemas partidários são semelhantes. Interesses, jogos de bastidores, etc...

As pessoas ficam todas contentes quando ouvem dizer o Seguro: "Se vai privatizar a CGD tem o PS pela frente"

Ok, o que é que isto quer dizer ???? Nada.....

Se dissesse que o PS não admite a privatização da CGD em razão de A, B, C e D sendo estas opções argumentos quantificáveis, isso sim era oposição.

Confesso que simpatizava com o Seguro até ao congresso do PS onde foi reeleito o Socrates. Toda a gente esperava que ele avançasse, mas pelo habitual
jogo partidário e calculismo político ficou calado à espera que Sócrates caisse por si.

Creio (corrijam-me se estiver errado) que a única pessoa que falou contra o Socrates foi o Carrilho.

Isto numa altura em que era bem claro que íamos a caminho do precipício, o facto de o Seguro ter ficado calado tirou-me todas as ilusões sobre sangue novo no PS.

Da mesma forma não compreendo quem defende José Sócrates.

É verdade que o buraco tem 38 anos e de PS e PSD sobretudo, mas eu vejo as coisas assim:

- Há pessoal nestes 38 anos que meteu dinheiro ao bolso (no deles e no dos amigos) e para esses devia haver responsabilização criminal.

- Houve pessoal nestes 38 anos que não meteu dinheiro ao bolso mas andou a distribui-lo e a gozá-lo bem (em obras, carros de serviço e afins).

- E houve o Sócrates:

Numa analogia faz lembrar um tipo a guiar um carro com a familia toda lá dentro (nós), os pneus carecas e o piso molhado.

Apesar de todos os avisos na estrada que os pneus estão carecas e a estrada
molhada ele acelera cada vez mais, com a ideia de que: "É acelerando mais (gastando mais) que ganhamos aderência !"

No final o carro espetou-se e agora temos que pagar uma perda total quando antes só tinhamos que pagar uns pneus careca e uma revisão a fundo.

Por isso a minha atribuição de responsabilidade ao Socrates.

Foi avisado e mais que avisado. Por uma questão de ego, incompetência, ou o que fôr não pôs um travão a tempo para minorar os danos. E podia tê-lo feito em 2009.

Peço desculpa dos comentários serem meio desgarrados, mas este tópico é grande e só hoje consegui participar.

Uma ultima questão em que talvez alguem possa dar alguma informação.

Li algures que o governo de Margaret Tatcher criou uma geração de jovens sem abrigo como consequência de uma série de reformas.

Também li que baixou impostos. E é tudo o que eu sei. Alguem pode indicar um livro, artigo ou site onde consiga informação sobre isto ?


Cumps
PG
 
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por Figueiraa1 » 27/9/2012 16:29

Krupper Escreveu:
artista Escreveu:Qual é a particularidade?! Sinceramente não estou a ver qual é... ah, sim, a particularidade é que agora dá jeito meter umas dezenas de milhares na rua sem gastar muito, ou melhor sem gastar nada... desde que nesses milhares não estejamos nós incluídos!


Particular porque se tratam de contratos individuais e não de contratos únicos com renovações automáticos como acontece na maioria dos casos do privado.

artista Escreveu: :shock:

Contrato a termo certo, de 1 de Setembro a 31 de Agosto... todos os anos, ao longo de 5/6 anos seguidos, no meu caso, muitos mais anos em milhares de outros casos!

Eu tenho amigos meus que no privado fazem contratos de alguns meses (normalmente para substituir alguém que está doente ou em licença de parto), quando o contrato acaba, vêm embora e é-lhes paga a indemnização em função do tempo de duração do contrato... mais, estas indemnizações também eram pagas aos professores, deixaram de o ser em 2008 ou 2009, não tenho a certeza!


Mas falam em renovação ou não? E os contratos antigos referiam alguma coisa relativamente às indemnizações?

O que eu não percebo é sendo um contrato de termo certo, porque motivo se recebe indemnização se o contrato for até ao final? Vou dar um exemplo um bocado estúpido, mas quando um jogador de futebol acaba o contrato com um clube, o clube tem que pagar alguma indemnização ao jogador? Confesso que não sei como se passa as situações nesse caso. uma coisa é teres um contrato com duração de 2 anos e ao final de um ano rescindires o contrato (é claro que nestes casos tem que se pagar a indemnização por rescisão de contrato antes do termo do mesmo).

Nota que não estou a dizer que acho bem que não paguem indemnização. Estou apenas a tentar perceber como funcionam estes casos e tentar encontrar comparações com o que se passa em outras situações.


Deixo este link com informações sobre contratos de trabalho.

http://www.portaldaempresa.pt/CVE/pt/Ge ... _a_Termo/#{283AC464-34F1-476E-B5FF-3429C6C2EB6C}
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por Krupper » 27/9/2012 16:17

artista Escreveu:Qual é a particularidade?! Sinceramente não estou a ver qual é... ah, sim, a particularidade é que agora dá jeito meter umas dezenas de milhares na rua sem gastar muito, ou melhor sem gastar nada... desde que nesses milhares não estejamos nós incluídos!


Particular porque se tratam de contratos individuais e não de contratos únicos com renovações automáticos como acontece na maioria dos casos do privado.

artista Escreveu: :shock:

Contrato a termo certo, de 1 de Setembro a 31 de Agosto... todos os anos, ao longo de 5/6 anos seguidos, no meu caso, muitos mais anos em milhares de outros casos!

Eu tenho amigos meus que no privado fazem contratos de alguns meses (normalmente para substituir alguém que está doente ou em licença de parto), quando o contrato acaba, vêm embora e é-lhes paga a indemnização em função do tempo de duração do contrato... mais, estas indemnizações também eram pagas aos professores, deixaram de o ser em 2008 ou 2009, não tenho a certeza!


Mas falam em renovação ou não? E os contratos antigos referiam alguma coisa relativamente às indemnizações?

O que eu não percebo é sendo um contrato de termo certo, porque motivo se recebe indemnização se o contrato for até ao final? Vou dar um exemplo um bocado estúpido, mas quando um jogador de futebol acaba o contrato com um clube, o clube tem que pagar alguma indemnização ao jogador? Confesso que não sei como se passa as situações nesse caso. uma coisa é teres um contrato com duração de 2 anos e ao final de um ano rescindires o contrato (é claro que nestes casos tem que se pagar a indemnização por rescisão de contrato antes do termo do mesmo).

Nota que não estou a dizer que acho bem que não paguem indemnização. Estou apenas a tentar perceber como funcionam estes casos e tentar encontrar comparações com o que se passa em outras situações.
 
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por artista_ » 27/9/2012 16:10

Krupper Escreveu:Acho que essa questão dos contratos dos professores é uma questão muito particular. Acho que os sucessivos governos agiram com má fé por acalentarem falsas esperanças às pessoas que ficaram eternamente à espera de serem passadas para o quadro da função pública.


Qual é a particularidade?! Sinceramente não estou a ver qual é... ah, sim, a particularidade é que agora dá jeito meter umas dezenas de milhares na rua sem gastar muito, ou melhor sem gastar nada... desde que nesses milhares não estejamos nós incluídos!

Krupper Escreveu:Continuo a achar que sendo contratos independentes e com termo certo (1 ano ou ainda menos do que isso) não se pode equiparar a uma empresa que tem um funcionário com um contrato de trabalho que vai sendo renovado ao longo do tempo. No caso dos professores, pelo que percebo, existe um contrato com inicio em Setembro e final em Julho (mais coisa menos coisa deve ser isto). No final desse prazo o contrato termina e faz-se um novo contrato para o ano seguinte. Ora isso muito raramente acontece no privado, geralmente não tens esses gaps entre contratos e a maioria das vezes é até o mesmo contrato que está em vigor sendo renovado. Podes esclarecer se os contratos que assinaste ao longo do tempo tinham uma duração limitada (e já agora qual era a duração). Algum deles falava em renovação automática?
:shock:

Contrato a termo certo, de 1 de Setembro a 31 de Agosto... todos os anos, ao longo de 5/6 anos seguidos, no meu caso, muitos mais anos em milhares de outros casos!

Eu tenho amigos meus que no privado fazem contratos de alguns meses (normalmente para substituir alguém que está doente ou em licença de parto), quando o contrato acaba, vêm embora e é-lhes paga a indemnização em função do tempo de duração do contrato... mais, estas indemnizações também eram pagas aos professores, deixaram de o ser em 2008 ou 2009, não tenho a certeza!
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por artista_ » 27/9/2012 16:03

Zeb_PT Escreveu:Artista, desde que assinei pela empresa na qual me encontro a trabalhar que a lei das indeminizações mudaram... Por isso o que dizes (sem chegar ao ponto de indeminização 0) já acontece.

Obviamente que gostava que o governo e obviamente Portugal fosse muito melhor, gostava que houvesse alternativas. Mas a meu ver o caminho é um governo minimalista sem espaço para poleiros (ou minimizados ao máximo). Para isso é necessário verdadeiras reformas para minimizar a pegada do estado nas nossas vidas e responsabilizarmo-nos individualmente cada vez mais por nós próprios.

Estou farto do Portugal dos coitadinhos (não estou de alguma forma a referir-me a ti, mas é apenas um desabafo)


Sinceramente começo a desistir...

Sim as indemnizações mudaram, mas estamos a falar de pagar ZERO!! Nada, nicles, niente... é difícil!

A minha intenção é só informar, mas parece que ninguém quer ser informado, o que interessa é o estado cortar! :roll:

Nem interessa como e quem é que corta, interessa é cortar. Não interessa se cumpre a Lei ou não, interessa é cortar!! Não interessa se ficam os melhores ou não, interessa é cortar...

Percebo porque chegámos aqui, o nível de exigência para com os governos não mudou nada... é o nível de exigência de acordo com o que, em cada momento, nos interessa mais! O resto não interessa para nada! :shock:
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por Zeb_PT » 27/9/2012 15:57

artista Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:Artista, volto a dizer que a culpa é em primeiro lugar do governo e era necessário responsabilizar quem nos tem governado tão mal, chegando mesmo a situações de gestão danosa.

Os "stop losses", querem dizer mudar de profissão para algo que esteja com uma perspectiva mais interessante ou uma localização onde essa carreira esteja em ascendencia...

Eu tirei fisica, dei explicações, fui bolseiro cientifico, fui operacional da banca e agora trabalho em IT e tirei um MBA pelo meio para poder abrir novas portas e acabei de chegar aos "intas".

Se me visse na rua e tendo em conta que tenho uma boca para alimentar certamente iria tentar voltar ao mercado de trabalho para continuar a minha carreira, mas entretanto iria concerteza enveredar por canalizador, mecanico ou qq um desses trabalhos que muita gente não quer fazer e onde se paga bem.


Eu só queria que o estado cumprisse a Lei... e já agora não mentisse às pessoas, é que só alguns, poucos, sabem que eles estão a mentir!

Obviamente eu também terei de considerar outras alternativas, sejam elas quais forem, achas que é preciso dizer a alguém isso?! A minha questão é que vejo mais pessoas preocupadas em que o estado corte funcionários (e está a cortar e bastante) do que o estado cumpra os seus deveres! Porque será?! :roll:

Imagina que a Sonae começava a despedir os seus funcionários sem mais nem menos e não lhes pagava nenhuma indemnização. Alguém achava isso bem?! Provavelmente haveria aqui uma revolta e ninguém faria compras no Continente! Mas se essa "empresa" for o estado já pode... desde que isso sirva para que não nos calhe a nós pagar mais para resolver os problemas do país! :roll:


Artista, desde que assinei pela empresa na qual me encontro a trabalhar que a lei das indeminizações mudaram... Por isso o que dizes (sem chegar ao ponto de indeminização 0) já acontece.

Obviamente que gostava que o governo e obviamente Portugal fosse muito melhor, gostava que houvesse alternativas. Mas a meu ver o caminho é um governo minimalista sem espaço para poleiros (ou minimizados ao máximo). Para isso é necessário verdadeiras reformas para minimizar a pegada do estado nas nossas vidas e responsabilizarmo-nos individualmente cada vez mais por nós próprios.

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Para muito errar e muito mais aprender!

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por artista_ » 27/9/2012 15:57

Renegade Escreveu:
Las_Vegas Escreveu:Entretanto a companhia faliu, e em vez de me suicidar, fui trabalhar para outra passado 2 meses.


Tiveste piada :lol:


A minha intenção é apenas informar as pessoas, dar-lhe uma perspetiva de alguém que conhece as coisas por dentro... obviamente há sempre quem não queira ver, ou que apenas queira ver da forma que lhe dá jeito!

Este teu comentário comentário provocatório é ridículo e de muito mau gosto. Por várias razões estou longe de estar sequer stressado com isto, o que invalida que o teu comentário seja lamentável!

Pior que isso só alguém que há uns dias atrás, depois de já lhe ter dito não sei quantas vezes que o estado me tinha despedido, ainda conseguiu dizer-me que "eu não podia ser despedido porque o meu patrão tinha as costas largas"!

Se até eu, na situação em que estou, consigo manter a calma não sei o que vos faz ter opiniões tão extremadas, tão tendenciosas!?
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por Lion_Heart » 27/9/2012 15:56

Renegade Escreveu:
Figueiraa1 Escreveu:Vítor Bento defende que população deve trabalhar mais tempo

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=581075

Em que mundo vivem estes "iluminados" :shock:


Não sei o que este homem anda a tomar ultimamente. Há uns tempos tinha umas intervenções ponderadas, lógicas e sensatas.

Ultimamente anda com muita verborreia


Só se forem os f. públicos ou os políticos (a velhada não larga o poder).

Agora numa empresa normal em concorrência eles deviam saber que alguém com mais de 45 anos não tem a mínima hipótese. A não ser para cargos superiores mas esses são ínfimos.

Existem pessoas que não conhecem o País onde vivem.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por Krupper » 27/9/2012 15:54

artista Escreveu:
Krupper Escreveu:
artista Escreveu:
Krupper Escreveu:Mas nesse caso, concordo que não é correcto falar-se em despedimento. Se os professores assinam contratos de um ano ou ainda menos do que isso (não sei se as férias escolares estão englobadas no contrato) o estado tem o "direito" e não contratar tantas pessoas no ano seguinte. Fazendo um paralelo com uma empresa privada, é o mesmo que acontece com todas as pessoas que trabalham em regime de outsourcing, onde existem contrato anuais ou bi-anuais e as pessoas sabem que no final desse prazo pode não haver contrato novo.

Sendo os contratos anuais e sempre independentes, nem percebo porque dizem que o estado têm que indemnizar 10 ou 15 anos de trabalho anterior por não abrir o contrato no ano actual.


Será que não querem ver?! :shock:

O privado contrata alguém por uns meses e no final do contrato não lhe paga indemnização por esse período?!

E não estamos a falar de um ano ou dois, estamos a falar de 5/10/15 anos... os privados contratam alguém estes anos todos sem passarem as pessoas aos quadros? E sem lhes pagarem nenhuma indemnização?

Tu dizes que não há direito a indemnização por 10 anos! Concordo, mas haveria direito a uma indemnização todos os anos, por ter acabado o contrato de um ano, ou não?


Pelo que percebi da tua informação, são contratos independentes. Não é o mesmo contrato que é renovado, cada ano existe um novo contrato. Afinal não é assim que funciona?


Sim, e então?

Há alguma empresa que possa fazer isso com um funcionário 5/10/15 anos sem o passar aos quadros?

E sem lhe pagar uma única indemnização?


Acho que essa questão dos contratos dos professores é uma questão muito particular. Acho que os sucessivos governos agiram com má fé por acalentarem falsas esperanças às pessoas que ficaram eternamente à espera de serem passadas para o quadro da função pública.

Continuo a achar que sendo contratos independentes e com termo certo (1 ano ou ainda menos do que isso) não se pode equiparar a uma empresa que tem um funcionário com um contrato de trabalho que vai sendo renovado ao longo do tempo. No caso dos professores, pelo que percebo, existe um contrato com inicio em Setembro e final em Julho (mais coisa menos coisa deve ser isto). No final desse prazo o contrato termina e faz-se um novo contrato para o ano seguinte. Ora isso muito raramente acontece no privado, geralmente não tens esses gaps entre contratos e a maioria das vezes é até o mesmo contrato que está em vigor sendo renovado. Podes esclarecer se os contratos que assinaste ao longo do tempo tinham uma duração limitada (e já agora qual era a duração). Algum deles falava em renovação automática?
 
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por Renegade » 27/9/2012 15:52

Figueiraa1 Escreveu:Vítor Bento defende que população deve trabalhar mais tempo

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=581075

Em que mundo vivem estes "iluminados" :shock:


Não sei o que este homem anda a tomar ultimamente. Há uns tempos tinha umas intervenções ponderadas, lógicas e sensatas.

Ultimamente anda com muita verborreia
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por Las_Vegas » 27/9/2012 15:50

artista Escreveu:Ok, então devemos nivelar a coisa por baixo... e deverá ser o estado a dar o exemplo que os privados devem seguir!


Se eu estivesse à espera dos exemplos do estado português acho que por esta altura já tinha de andar à caça de pombas e gaivotas para ter de comer ao jantar.
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por Renegade » 27/9/2012 15:50

Las_Vegas Escreveu:Entretanto a companhia faliu, e em vez de me suicidar, fui trabalhar para outra passado 2 meses.


Tiveste piada :lol:
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por Figueiraa1 » 27/9/2012 15:49

Vítor Bento defende que população deve trabalhar mais tempo

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=581075

Em que mundo vivem estes "iluminados" :shock:
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por artista_ » 27/9/2012 15:38

Las_Vegas Escreveu:
artista Escreveu:Há alguma empresa que possa fazer isso com um funcionário 5/10/15 anos sem o passar aos quadros?

E sem lhe pagar uma única indemnização?



Sempre trabalhei no privado. Uma das primeiras empresas onde trabalhei (durante uns 6 anos) comecei com 2 anos a recibo verde e restantes 4 com contratos a termo, uns atrás dos outros.

Nos 4 anos de contratos a termo, e para contornar a "lei", obrigaram-me a assinar contrato com empresas de amigos do director evitando assim a passagem aos quadros da empresa onde efectivamente desempenhava funções.

Entretanto a companhia faliu, e em vez de me suicidar, fui trabalhar para outra passado 2 meses.

Estou até hoje à espera dos 3 salários em atraso da
que deu o estouro.

Mas desta vez a coisa correu melhor e passei aos quadros, claro que se a actual tb der o berro lá vou eu outra vez para o olho da rua.


Ok, então devemos nivelar a coisa por baixo... e deverá ser o estado a dar o exemplo que os privados devem seguir! :roll:

Se algumas empresas não cumprem, ou arranjam estratagemas para não cumprir o que está na Lei pois o estado deve-lhes seguir o (bom) exemplo!! :wall:

Eu também já trabalhei muitos anos a recibos verdes, não penses que não sei do que estás a falar... mas eu não tinha um horário de trabalho, nem sequer contrato tinha, muito menos contratos renovados anualmente!
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por artista_ » 27/9/2012 15:33

Zeb_PT Escreveu:Artista, volto a dizer que a culpa é em primeiro lugar do governo e era necessário responsabilizar quem nos tem governado tão mal, chegando mesmo a situações de gestão danosa.

Os "stop losses", querem dizer mudar de profissão para algo que esteja com uma perspectiva mais interessante ou uma localização onde essa carreira esteja em ascendencia...

Eu tirei fisica, dei explicações, fui bolseiro cientifico, fui operacional da banca e agora trabalho em IT e tirei um MBA pelo meio para poder abrir novas portas e acabei de chegar aos "intas".

Se me visse na rua e tendo em conta que tenho uma boca para alimentar certamente iria tentar voltar ao mercado de trabalho para continuar a minha carreira, mas entretanto iria concerteza enveredar por canalizador, mecanico ou qq um desses trabalhos que muita gente não quer fazer e onde se paga bem.


Eu só queria que o estado cumprisse a Lei... e já agora não mentisse às pessoas, é que só alguns, poucos, sabem que eles estão a mentir!

Obviamente eu também terei de considerar outras alternativas, sejam elas quais forem, achas que é preciso dizer a alguém isso?! A minha questão é que vejo mais pessoas preocupadas em que o estado corte funcionários (e está a cortar e bastante) do que o estado cumpra os seus deveres! Porque será?! :roll:

Imagina que a Sonae começava a despedir os seus funcionários sem mais nem menos e não lhes pagava nenhuma indemnização. Alguém achava isso bem?! Provavelmente haveria aqui uma revolta e ninguém faria compras no Continente! Mas se essa "empresa" for o estado já pode... desde que isso sirva para que não nos calhe a nós pagar mais para resolver os problemas do país! :roll:
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por setas » 27/9/2012 15:32

Claro

Estamos quase a chegar á classe "ARIANA"

só falta mesmo é seleccionar antes de fecundar o ser PERFEITO, INTELIGENTE E SAUDAVEL

Se falhar isso esse presuposto mata-se ...
 
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por Las_Vegas » 27/9/2012 15:32

artista Escreveu:Há alguma empresa que possa fazer isso com um funcionário 5/10/15 anos sem o passar aos quadros?

E sem lhe pagar uma única indemnização?



Sempre trabalhei no privado. Uma das primeiras empresas onde trabalhei (durante uns 6 anos) comecei com 2 anos a recibo verde e restantes 4 com contratos a termo, uns atrás dos outros.

Nos 4 anos de contratos a termo, e para contornar a "lei", obrigaram-me a assinar contrato com empresas de amigos do director evitando assim a passagem aos quadros da empresa onde efectivamente desempenhava funções.

Entretanto a companhia faliu, e em vez de me suicidar, fui trabalhar para outra passado 2 meses.

Estou até hoje à espera dos 3 salários em atraso da
que deu o estouro.

Mas desta vez a coisa correu melhor e passei aos quadros, claro que se a actual tb der o berro lá vou eu outra vez para o olho da rua.
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por amsfsma » 27/9/2012 15:30

Os meus critérios para estabelecer se "valeria a pena" ou não o sistema público de saúde investir um determinado valor na tentativa de cura de um doente passaria pela esperança média de vida.

Não sei os valores exactos.

-Com uma mulher com mais de 76 anos(esperança média de vida) não se poderia gastar mais de 50.000 euros por procedimento médico;

-Com um homem com mais de 73 (esperança média de vida) não se poderia gastar mais de 50.000 euros por procedimento médico;

O díficil está em defenir o montante e a noção de procedimento médico uma vez que nessas idades os problemas de saúde surgem simultâneamente.

Pode ser desumano mas as finanças públicas têm limites como todos deviam saber e neste caso saberiamos que pelo menos que tinhamos um crédito que corresponderia à esperança média de vida em vigor e não dependeria da opinião subjectiva de uma equipa média. Esta solução é um meio termo entre o noticiado e aquilo que alguns idealistas defendem sem pensar que os dinheiros não esticam e que 50.000 gastos numa única pessoa poderiam ser gastos de forma inteligente na prevenção de dezenas de casos.
 
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por setas » 27/9/2012 15:24

Eu tirei fisica, dei explicações, fui bolseiro cientifico, fui operacional da banca e agora trabalho em IT e tirei um MBA pelo meio para poder abrir novas portas e acabei de chegar aos "intas

Decrava esse rendimentos das explicaçoes ao fiscco ??

Ou dave explicaçoes de borla ?
 
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