Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
"O dilema de Lisboa é uma lição para a Europa"
Governo enfrenta agora "o seu maior teste", mas tem de conseguir continuar a andar sobre a "corda bamba" que oscila entre os limites democráticos e a necessidade de reformar. FT defende descida "significativa" da TSU para as empresas porque os custos do trabalho persistem "demasiado elevados".
O Financial Times não traz hoje notícias de Portugal, mas faz opinião com Portugal, abrindo a sua coluna de editorial na edição impressa com um texto que volta a reflectir as mudanças ocorridas no país desde que o Governo apresentou a controversa proposta de mexer na Taxa Social Única (TSU), com o caso português a servir para o jornal confrontar os pedidos de firmeza, ainda ontem reiterados pelo presidente do BCE, com as dificuldades sentidas pelos Governos em os levar à prática.
Escreve o jornal que a intenção de baixar a TSU para as empresas e compensar a quebra de receita com o seu aumento para os trabalhadores não estava apenas predestinada a ser “politicamente tóxica”, como “arriscava deprimir o consumo, agravando a espiral recessiva em que Portugal caiu”, tendo Passos Coelho sido forçado a proceder a um “recuo embaraçoso”.
Mas, acrescenta o jornal de referência do mundo das finanças, descer “significativamente” a TSU para as empresas permanece uma proposta “louvável”. Até porque, embora tendo descido, os custos unitários do trabalho continuam a ser “demasiado elevados”. “O resultado imediato (de descer a TSU) seria tornar Portugal mais competitivo no mercado internacional”, refere o FT, ao acrescentar que Portugal só vai conseguir aumentar o seu potencial de crescimento através da promoção do sector exportador.
Tendo agora de encontrar outras formas de financiar a descida da TSU para as empresas (aumentar os impostos sobre o imobiliário ou a carga fiscal sobre os rendimentos mais elevados são alternativas aventadas pelo editorialista ), “o que Lisboa não pode fazer é reduzir a ambição do seu plano”. “A criação de emprego só será promovida se os encargos com a Segurança Social suportados pelas empresas forem significativamente cortados”.
Intitulado “O dilema de Lisboa é uma lição para a Europa”, o editorial termina com a afirmação de que o Governo português está perante “o seu maior teste”, porque à medida que o descontentamento aumenta, mais difícil fica explicar o porquê das reformas. Passos Coelho tem, por isso, de conseguir continuar a andar sobre uma “corda bamba” que oscila entre os limites democráticos e necessidade de avançar nas reformas – é o “único caminho para Portugal”, opina o jornal.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=580689
Governo enfrenta agora "o seu maior teste", mas tem de conseguir continuar a andar sobre a "corda bamba" que oscila entre os limites democráticos e a necessidade de reformar. FT defende descida "significativa" da TSU para as empresas porque os custos do trabalho persistem "demasiado elevados".
O Financial Times não traz hoje notícias de Portugal, mas faz opinião com Portugal, abrindo a sua coluna de editorial na edição impressa com um texto que volta a reflectir as mudanças ocorridas no país desde que o Governo apresentou a controversa proposta de mexer na Taxa Social Única (TSU), com o caso português a servir para o jornal confrontar os pedidos de firmeza, ainda ontem reiterados pelo presidente do BCE, com as dificuldades sentidas pelos Governos em os levar à prática.
Escreve o jornal que a intenção de baixar a TSU para as empresas e compensar a quebra de receita com o seu aumento para os trabalhadores não estava apenas predestinada a ser “politicamente tóxica”, como “arriscava deprimir o consumo, agravando a espiral recessiva em que Portugal caiu”, tendo Passos Coelho sido forçado a proceder a um “recuo embaraçoso”.
Mas, acrescenta o jornal de referência do mundo das finanças, descer “significativamente” a TSU para as empresas permanece uma proposta “louvável”. Até porque, embora tendo descido, os custos unitários do trabalho continuam a ser “demasiado elevados”. “O resultado imediato (de descer a TSU) seria tornar Portugal mais competitivo no mercado internacional”, refere o FT, ao acrescentar que Portugal só vai conseguir aumentar o seu potencial de crescimento através da promoção do sector exportador.
Tendo agora de encontrar outras formas de financiar a descida da TSU para as empresas (aumentar os impostos sobre o imobiliário ou a carga fiscal sobre os rendimentos mais elevados são alternativas aventadas pelo editorialista ), “o que Lisboa não pode fazer é reduzir a ambição do seu plano”. “A criação de emprego só será promovida se os encargos com a Segurança Social suportados pelas empresas forem significativamente cortados”.
Intitulado “O dilema de Lisboa é uma lição para a Europa”, o editorial termina com a afirmação de que o Governo português está perante “o seu maior teste”, porque à medida que o descontentamento aumenta, mais difícil fica explicar o porquê das reformas. Passos Coelho tem, por isso, de conseguir continuar a andar sobre uma “corda bamba” que oscila entre os limites democráticos e necessidade de avançar nas reformas – é o “único caminho para Portugal”, opina o jornal.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=580689
Encontrei o artigo num blogue!
Krupper Escreveu:
Gostava de ler o artigo original... ainda não está disponível na página do publico.
A dívida existe mesmo?
Sei que dívidas tenho. Tenho uma dívida a um banco, contraída para comprar a casa onde moro e garantida por uma hipoteca, que pago mensalmente. E tenho pequenas dívidas pontuais no meu cartão de crédito, que vou saldando conforme me convém.
A maior parte das pessoas que conheço tem uma estrutura de dívida semelhante, que paga com maior ou menor dificuldade, mas vai pagando sempre. De facto, enquanto uma empresa pode ter um limiar de endividamento elevadíssimo, que pode ir subindo para além do sustentável com alguma chantagem ("Se não puder comprar matéria-prima, declaro falência, lanço os trabalhadores no desemprego e os credores ficam a arder!"), os particulares têm em geral de ser mais comedidos (com as óbvias excepções de dirigentes do PSD e amigos de Cavaco Silva, como Dias Loureiro ou Duarte Lima), pois não possuem as mesmas formas de pressão.
Há uns anos, começámos a ouvir falar do volume excessivo da dívida pública (que hoje rondará os 124% do PIB) e disseram-nos que precisávamos de a pagar urgentemente. Devíamos dinheiro a bancos estrangeiros e, como precisávamos de pedir mais dinheiro para as despesas correntes, não podíamos correr o risco de falhar uma prestação dos empréstimos anteriores. Tínhamos vivido acima das nossas possibilidades, disseram-nos. O Governo de Passos Coelho, quebrando as promessas eleitorais, pôs fim aos subsídios de férias e Natal com impostos extraordinários, cortou os nossos salários com aumentos de IRS, cortou subsídios e pensões, aumentou os preços de serviços e fez cortes a eito na saúde e na educação garantindo que a única saída para a crise era empobrecermos. E, como esses cortes não chegariam, também ia ser preciso vender empresas públicas para fazer dinheiro depressa.
Tudo isto, recorde-se, para reduzir a nossa dívida, que gerava défices insustentáveis, já que para pagar mensalidades dos empréstimos antigos se contraíam novos empréstimos a juros mais elevados.
Foi em nome do pagamento desta dívida que nos foram impostos sacrifícios e que se foi sacrificando o Estado social. É em nome do pagamento desta dívida que se vendem os bens do Estado a preço de saldo. É em nome do pagamento desta dívida que se sacrificam os mais pobres, com o argumento de que temos de competir com a mão-de-obra barata da Ásia. É em nome do pagamento desta dívida que se desbaratam os investimentos feitos na educação, na investigação e na tecnologia nos últimos anos. É em nome do pagamento desta dívida que se sacrificam os cuidados de saúde - considerados um luxo incomportável num país endividado como o nosso. É em nome do pagamento desta dívida que se diz aos jovens que emigrem, que se diz aos pobres que não sejam piegas, que se diz aos trabalhadores que têm de ser formiguinhas trabalhadeiras e deixar de cantar canções do Lopes Graça nas manifestações.
Mas que dívida é esta? Para começar, quanto devemos exactamente e a quem? Alguém já viu a lista das dívidas? Quem a certificou? Quem a auditou? Quem são os credores? E devemos de quê? O que comprámos? O que pedimos emprestado? Em que condições? Quando? Quem pediu? Quem recebeu? Onde e quando? Para onde entrou o dinheiro? Para que serviu? Ainda podemos questionar se o dinheiro foi bem gasto ou não. Se serviu principalmente para encher os bolsos das empresas das PPP, da Soares da Costa, da Mota-Engil, do grupo Espírito Santo, do grupo José Mello, se serviu para fazer estádios ou se serviu algum objectivo social meritório, mas antes disso eu gostava de saber se devemos mesmo, a quem, quanto e porquê. E não sei.
É que essa é a informação a que eu tenho acesso na minha hipoteca e no meu cartão de crédito. Essa é a informação que qualquer credor tem de mostrar (e provar) quando exige pagamento. Não há uma operação que eu pague que não venha discriminada nos meus extractos. Mas sobre as dívidas cujo pagamento hipoteca o futuro dos nossos filhos, não nos dão explicações.
Podem dizer-me que são transacções com histórias muito longas, que vêm de longe, que são coisas muito complexas, que não íamos perceber. Mas a verdade é que não existe absolutamente nenhuma razão para que esta informação não nos seja fornecida em todos os detalhes, actualizada e explicada, na Internet, onde toda a gente a possa consultar e auditar.
Podem dizer-me que tenho de confiar naquilo que me diz o Governo, o Banco de Portugal, o Tribunal de Contas. Mas o problema é esse. É que eu não confio. Nem um bocadinho.
E penso que há uns milhões que também não confiam. É que todos sabemos que há vigaristas que se acoitam nos organismos do Estado, a começar pelo Governo, para servir interesses inconfessáveis. Podemos confiar no Banco de Portugal ou no Tribunal de Contas quando ambos se deixam enganar como anjinhos pelas declarações dos administradores do BCP e do BPN ou pelas contas das PPP? Alguém saberá alguma coisa verdadeira sobre a dívida? Na verdade, deveremos alguma coisa?
In Público
http://luminaria.blogs.sapo.pt/786173.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Krupper Escreveu:Lion_Heart Escreveu:PMACS Escreveu:http://blasfemias.net/2012/09/25/o-jose-vitor-existe-mesmo/
Interessante
Gostava de ler o artigo original... ainda não está disponível na página do publico.
A dívida existe mesmo?
por José Vítor Malheiros
Texto publicado no jornal Público a 25 de Setembro de 2012
Crónica 38/2012
Devemos dinheiro a quem? E quanto? Quem o pediu e para quê? Onde está a lista das dívidas? Quem a certifica? Quem a auditou?
Sei que dívidas tenho. Tenho uma dívida a um banco, contraída para comprar a casa onde moro e garantida por uma hipoteca, que pago mensalmente. E tenho pequenas dívidas pontuais no meu cartão de crédito, que vou saldando conforme me convém.
A maior parte das pessoas que conheço tem uma estrutura de dívida semelhante, que paga com maior ou menor dificuldade, mas vai pagando sempre. De facto, enquanto uma empresa pode ter um limiar de endividamento elevadíssimo, que pode ir subindo para além do sustentável com alguma chantagem (“Se não puder comprar matéria-prima, declaro falência, lanço os trabalhadores no desemprego e os credores ficam a arder!”), os particulares têm em geral de ser mais comedidos (com as óbvias excepções de dirigentes do PSD e amigos de Cavaco Silva, como Dias Loureiro ou Duarte Lima) pois não possuem as mesmas formas de pressão.
Há uns anos, começámos a ouvir falar do volume excessivo da dívida pública (que hoje rondará os 124% do PIB) e disseram-nos que precisávamos de a pagar urgentemente. Devíamos dinheiro a bancos estrangeiros e, como precisávamos de pedir mais dinheiro para as despesas correntes, não podíamos correr o risco de falhar uma prestação dos empréstimos anteriores. Tínhamos vivido acima das nossas possibilidades, disseram-nos. O Governo de Passos Coelho, quebrando as promessas eleitorais, pôs fim aos subsídios de férias e Natal com impostos extraordinários, cortou os nossos salários com aumentos de IRS, cortou subsídios e pensões, aumentou os preços de serviços e fez cortes a eito na Saúde e na Educação garantindo que a única saída para a crise era empobrecermos. E, como esses cortes não chegariam, também ia ser preciso vender empresas públicas para fazer dinheiro depressa.
Tudo isto, recorde-se, para reduzir a nossa dívida, que gerava défices insustentáveis, já que para pagar mensalidades dos empréstimos antigos se contraíam novos empréstimos a juros mais elevados.
Foi em nome do pagamento desta dívida que nos foram impostos sacrifícos e que se foi sacrificando o Estado social. É em nome do pagamento desta dívida que se vendem os bens do Estado a preço de saldo. É em nome do pagamento desta dívida que se sacrificam os mais pobres, com o argumento de que temos de competir com a mão-de-obra barata da Ásia. É em nome do pagamento desta dívida que se desbaratam os investimentos feitos na educação, na investigação e na tecnologia nos últimos anos. É em nome do pagamento desta dívida que se sacrificam os cuidados de saúde - considerados um luxo incomportável num país endividado como o nosso. É em nome do pagamento desta dívida que se diz aos jovens que emigrem, que se diz aos pobres que não sejam piegas, que se diz aos trabalhadores que têm de ser formiguinhas trabalhadeiras e deixar de cantar canções do Lopes Graça nas manifestações.
Mas que dívida é esta? Para começar, quanto devemos exactamente e a quem? Alguém já viu a lista das dívidas? Quem a certificou? Quem a auditou? Quem são os credores? E devemos de quê? O que comprámos? O que pedimos emprestado? Em que condições? Quando? Quem pediu? Quem recebeu? Onde e quando? Para onde entrou o dinheiro? Para que serviu? Ainda podemos questionar se o dinheiro foi bem gasto ou não. Se serviu principalmente para encher os bolsos das empresas das PPP, da Soares da Costa, da Mota-Engil, do grupo Espírito Santo, do grupo JoséMello, se serviu para fazer estádios ou se serviu algum objectivo social meritório, mas antes disso eu gostava de saber se devemos mesmo, a quem, quanto e porquê. E não sei.
É que essa é a informação a que eu tenho acesso na minha hipoteca e no meu cartão de crédito. Essa é a informação que qualquer credor tem de mostrar (e provar) quando exige pagamento. Não há uma operação que eu pague que não venha discriminada nos meus extractos. Mas sobre as dívidas cujo pagamento hipoiteca o futuro dos nossos filhos, não nos dão explicações.
Podem dizer-me que são transações com histórias muito longas, que vêm de longe, que são coisas muito complexas, que não íamos perceber. Mas a verdade é que não existe absolutamente nenhuma razão para que esta informação não nos seja fornecida em todos os detalhes, actualizada e explicada, na Internet, onde toda a gente a possa consultar e auditar.
Podem dizer-me que tenho de confiar naquilo que me diz o Governo, o Banco de Portugal, o Tribunal de Contas. Mas o problema é esse. É que eu não confio. Nem um bocadinho.
E penso que há uns milhões que também não confiam. É que todos sabemos que há vigaristas que se acoitam nos organismos do Estado, a começar pelo Governo, para servir interesses inconfessáveis. Podemos confiar no Banco de Portugal ou no Tribunal de Contas quando ambos se deixam enganar como anjinhos pelas declarações dos administradores do BCP e do BPN ou pelas contas das PPP? Alguém saberá alguma coisa verdadeira sobre a dívida? Na verdade, deveremos alguma coisa? (jvmalheiros@gmail.com)
http://versaletes.blogspot.pt/
Re: Boicote ao consumo!
Mastergest Escreveu:Boas,
O povo unido tem força. A manifestação de 15 de Setembro foi muito importante para se perceber que há limites. E provou que se formos espertos conseguimos ter algum sucesso na melhoria de condições de vida.
Como todos sabemos há dias simbólicos ao longo do ano que tem alguma relevância nas sociedades, por exemplo: A iniciativa da poupança de energia onde várias cidades desligam todas as luzes por um determinado tempo, hoje, por exemplo, os restaurantes lançaram o desafio de dizer não aos cartões de crédito, eu como cliente respeitei e aderi, pedi a fatura e paguei em dinheiro, como, também, sabemos as taxas praticadas pelos pagamentos automáticos são dos mais altos da Europa...
Ao longo destes anos verificamos que somos um país pequeno e com poucos recursos mas temos empresa a cobrarem preços "loucos" pela prestação dos seus serviços, Eléctricidade, Água, Gás, Telecomunicações, Serviços de Cabo, etc... Está na altura de agirmos em conjunto, " A união faz a força!"
O que acham da ideia de fazermos "O dia do Não ao consumo", ou seja, num determinado dia ninguém compra nada (a não ser bens básicos, pão, leite, etc..), ninguém mete gasolina e ninguém liga as luzes de casa...
Sim, as empresa começavam a perceber que há limites para as margens praticadas e certamente passariam a respeitar mais os consumidores.
Com esta atitude esse dia representaria perdas elevadas para as mesmas e se não percebessem a mensagem porque não haver 3 ou 7 dias de "O dia do Não ao Consumo"...
Eu já aderi!
Abraço e bons negócios.
MG
Força tem, e até digo que somos espertos (é só ver o que os que pouco fazem, mas que têm os outros a trabalhar para eles). Chegamos aqui por uma questão de cultura. "Aquele é que é espero, copia e passou sem precisar de estudar", "Aquele é que é esperto não declara nada do que faz e ainda recebe RSI". O que o povo quer é o Presente e está se pouco borrifando para o futuro, sempre foi assim e sempre será até existir uma reformulação completa de mentalidades. Até lá façamos as manifestações que quisermos, pedimos justiça e os nossos direitos (direitos esses que consideramos adquiridos, mas então e os deveres?) mas depois é ir ver as casas dos segredos e os gordos a dançar pois o País continua na mesma. Viver o Presente, o Agora... Os outros que paguem a conta.
PS. - Quando compararem Salários, Impostos entre outra coisas com outros Países, tentem comparar tudo e não um ponto único. Comparem até o contexto social. Nos Países Nórdicos quem não trabalha é mal visto, quem copia é um Aldrabão e horários cumprem-se.
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Boicote ao consumo!
Boas,
O povo unido tem força. A manifestação de 15 de Setembro foi muito importante para se perceber que há limites. E provou que se formos espertos conseguimos ter algum sucesso na melhoria de condições de vida.
Como todos sabemos há dias simbólicos ao longo do ano que tem alguma relevância nas sociedades, por exemplo: A iniciativa da poupança de energia onde várias cidades desligam todas as luzes por um determinado tempo, hoje, por exemplo, os restaurantes lançaram o desafio de dizer não aos cartões de crédito, eu como cliente respeitei e aderi, pedi a fatura e paguei em dinheiro, como, também, sabemos as taxas praticadas pelos pagamentos automáticos são dos mais altos da Europa...
Ao longo destes anos verificamos que somos um país pequeno e com poucos recursos mas temos empresa a cobrarem preços "loucos" pela prestação dos seus serviços, Eléctricidade, Água, Gás, Telecomunicações, Serviços de Cabo, etc... Está na altura de agirmos em conjunto, " A união faz a força!"
O que acham da ideia de fazermos "O dia do Não ao consumo", ou seja, num determinado dia ninguém compra nada (a não ser bens básicos, pão, leite, etc..), ninguém mete gasolina e ninguém liga as luzes de casa...
Sim, as empresa começavam a perceber que há limites para as margens praticadas e certamente passariam a respeitar mais os consumidores.
Com esta atitude esse dia representaria perdas elevadas para as mesmas e se não percebessem a mensagem porque não haver 3 ou 7 dias de "O dia do Não ao Consumo"...
Eu já aderi!
Abraço e bons negócios.
MG
O povo unido tem força. A manifestação de 15 de Setembro foi muito importante para se perceber que há limites. E provou que se formos espertos conseguimos ter algum sucesso na melhoria de condições de vida.
Como todos sabemos há dias simbólicos ao longo do ano que tem alguma relevância nas sociedades, por exemplo: A iniciativa da poupança de energia onde várias cidades desligam todas as luzes por um determinado tempo, hoje, por exemplo, os restaurantes lançaram o desafio de dizer não aos cartões de crédito, eu como cliente respeitei e aderi, pedi a fatura e paguei em dinheiro, como, também, sabemos as taxas praticadas pelos pagamentos automáticos são dos mais altos da Europa...
Ao longo destes anos verificamos que somos um país pequeno e com poucos recursos mas temos empresa a cobrarem preços "loucos" pela prestação dos seus serviços, Eléctricidade, Água, Gás, Telecomunicações, Serviços de Cabo, etc... Está na altura de agirmos em conjunto, " A união faz a força!"
O que acham da ideia de fazermos "O dia do Não ao consumo", ou seja, num determinado dia ninguém compra nada (a não ser bens básicos, pão, leite, etc..), ninguém mete gasolina e ninguém liga as luzes de casa...
Sim, as empresa começavam a perceber que há limites para as margens praticadas e certamente passariam a respeitar mais os consumidores.
Com esta atitude esse dia representaria perdas elevadas para as mesmas e se não percebessem a mensagem porque não haver 3 ou 7 dias de "O dia do Não ao Consumo"...
Eu já aderi!
Abraço e bons negócios.
MG
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artista Escreveu:JMHP Escreveu:artista Escreveu:LTCM Escreveu:PT_Trader Escreveu:Blasar Escreveu:Boas!!
Se não fosse tão triste, até dava para rir.![]()
Quando e onde é que foram feitas essas declarações (que eu não vi)?!
É mais uma velha máxima que cabe que nos assenta que nem uma luva. Somos presos por ter cão, mas também somos presos por não ter. Seja de que maneira for, estamos lixados.
Cumprimentos.
Foram feitas na entrevista que ele deu à RTP...
O que o néscio do PM queria explicar era isto: As pessoas não compraram mais veículos o que é bom porque diminui as importações, mas por outro lado deviam, por sentido de lealdade para com o governo, ter pago o respectivo imposto automóvel + IVA – como se efectivamente tivessem comprado um veículo - para não existir uma quebra na receita fiscal.
O mesmo raciocínio deve ser aplicado aos combustíveis. Não se enche o depósito com combustível mas é um imperativo patriótico ir à tesouraria das finanças depositar o imposto relativamente a essa simulação. É a tal história da cigarra e das formigas.
Nem mais, por um lado gaba-se de o governo dele estar a conseguir equilibrar o défice da balança comercial, mas depois queixa-se de a receita estar a cair porque as pessoas não compram!
Eu vi aquela entrevista e ouvi com atenção essa parte e não me recordo de ele ter feito essas declarações em modo de queixa ou lamentação, simplesmente limitou-se a explicar porque razão a receita desceu tanto e até o efeito positivo que se obtém no balanço comercial externo.
O melhor é as pessoas verem e ouvirem com atenção de modo a evitar elas próprias dizerem disparates.
Sim, eu também vi e ouvi com muita atenção a entrevista, para mim escusas de falar no contexto da entrevista para os defender... até porque eu tenho bastante boa memória!
Se não achares correto o termo "queixar" (eu acho) posso dizer-te que se "manifestou surpreendido", ou seja, a queda violenta no consumo, nomeadamente dos automóveis, foi algo que o surpreendeu, falou como se lhe fosse difícil prever essa queda... isto depois de já se ter gabado da enorme importância das melhorias da balança comercial!
Então?!... Manifestou-se surpreendido pela queda na ordem dos 50% no IA... Até eu fiquei surpreso quando ele revelou que a queda era dessa magnitude.
E dai?!... Onde é que o homem se refugiou em desculpas ou lamentou-se de os portugueses terem diminuído o consumo?!
JMHP Escreveu:artista Escreveu:LTCM Escreveu:PT_Trader Escreveu:Blasar Escreveu:Boas!!
Se não fosse tão triste, até dava para rir.![]()
Quando e onde é que foram feitas essas declarações (que eu não vi)?!
É mais uma velha máxima que cabe que nos assenta que nem uma luva. Somos presos por ter cão, mas também somos presos por não ter. Seja de que maneira for, estamos lixados.
Cumprimentos.
Foram feitas na entrevista que ele deu à RTP...
O que o néscio do PM queria explicar era isto: As pessoas não compraram mais veículos o que é bom porque diminui as importações, mas por outro lado deviam, por sentido de lealdade para com o governo, ter pago o respectivo imposto automóvel + IVA – como se efectivamente tivessem comprado um veículo - para não existir uma quebra na receita fiscal.
O mesmo raciocínio deve ser aplicado aos combustíveis. Não se enche o depósito com combustível mas é um imperativo patriótico ir à tesouraria das finanças depositar o imposto relativamente a essa simulação. É a tal história da cigarra e das formigas.
Nem mais, por um lado gaba-se de o governo dele estar a conseguir equilibrar o défice da balança comercial, mas depois queixa-se de a receita estar a cair porque as pessoas não compram!
Eu vi aquela entrevista e ouvi com atenção essa parte e não me recordo de ele ter feito essas declarações em modo de queixa ou lamentação, simplesmente limitou-se a explicar porque razão a receita desceu tanto e até o efeito positivo que se obtém no balanço comercial externo.
O melhor é as pessoas verem e ouvirem com atenção de modo a evitar elas próprias dizerem disparates.
Sim, eu também vi e ouvi com muita atenção a entrevista, para mim escusas de falar no contexto da entrevista para os defender... até porque eu tenho bastante boa memória!
Se não achares correto o termo "queixar" (eu acho) posso dizer-te que se "manifestou surpreendido", ou seja, a queda violenta no consumo, nomeadamente dos automóveis, foi algo que o surpreendeu, falou como se lhe fosse difícil prever essa queda... isto depois de já se ter gabado da enorme importância das melhorias da balança comercial!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Os advogados amigos para receber dinheiro
O alberto martins Tambem pagou parece 75000 á mulher
Um regabofe
Cito:
A Fenprof (Federação Nacional de Professores) lançou a denúncia: o Ministério da Educação e Ciência (MEC) pagou mais de 61 mil euros ao escritório do advogado Sérvulo Correia por um parecer no caso do não pagamento de compensações por caducidade do contrato dos professores.
Os sindicalistas confrontaram Nuno Crato com este gasto, que afirmou desconhecer a situação, numa reunião na passada sexta-feira. Mas a prova está num ofício de Abril, assinado por Crato, que a Fenprof divulgou hoje à comunicação social.
«Relativamente ao desconhecimento do parecer pelo ministro, é, no mínimo estranho, pois em ofício por si assinado e enviado ao Senhor Provedor de Justiça, em 27 de abril de 2012 (Referência 01010), refere que “foi solicitado pelo Ministério um parecer jurídico a uma conceituada sociedade de advogados sobre o regime aplicável à cessação, por caducidade, de contratos a termo em funções públicas”», acusa a Fenprof.
«Seria bom que estivéssemos, apenas, perante um preocupante e grave lapso de memória, pois, na opinião da FENPROF, em política não vale tudo e a verdade é fundamental na relação com as instituições e a sociedade», lê-se numa nota do sindicato.
A Fenprof assegura ainda que vai continuar a lutar nos tribunais para que o MEC seja obrigado a pagar as indemnizações aos professores.
E recorda que há já «48 acórdãos que condenam o MEC a pagar», anunciando que vai pedir uma audiência ao Presidente da República para falar sobre a situação que afecta milhares de professores e deu origem a «algumas centenas de acções» nos tribunais
O alberto martins Tambem pagou parece 75000 á mulher
Um regabofe
Cito:
A Fenprof (Federação Nacional de Professores) lançou a denúncia: o Ministério da Educação e Ciência (MEC) pagou mais de 61 mil euros ao escritório do advogado Sérvulo Correia por um parecer no caso do não pagamento de compensações por caducidade do contrato dos professores.
Os sindicalistas confrontaram Nuno Crato com este gasto, que afirmou desconhecer a situação, numa reunião na passada sexta-feira. Mas a prova está num ofício de Abril, assinado por Crato, que a Fenprof divulgou hoje à comunicação social.
«Relativamente ao desconhecimento do parecer pelo ministro, é, no mínimo estranho, pois em ofício por si assinado e enviado ao Senhor Provedor de Justiça, em 27 de abril de 2012 (Referência 01010), refere que “foi solicitado pelo Ministério um parecer jurídico a uma conceituada sociedade de advogados sobre o regime aplicável à cessação, por caducidade, de contratos a termo em funções públicas”», acusa a Fenprof.
«Seria bom que estivéssemos, apenas, perante um preocupante e grave lapso de memória, pois, na opinião da FENPROF, em política não vale tudo e a verdade é fundamental na relação com as instituições e a sociedade», lê-se numa nota do sindicato.
A Fenprof assegura ainda que vai continuar a lutar nos tribunais para que o MEC seja obrigado a pagar as indemnizações aos professores.
E recorda que há já «48 acórdãos que condenam o MEC a pagar», anunciando que vai pedir uma audiência ao Presidente da República para falar sobre a situação que afecta milhares de professores e deu origem a «algumas centenas de acções» nos tribunais
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artista Escreveu:LTCM Escreveu:PT_Trader Escreveu:Blasar Escreveu:Boas!!
Se não fosse tão triste, até dava para rir.![]()
Quando e onde é que foram feitas essas declarações (que eu não vi)?!
É mais uma velha máxima que cabe que nos assenta que nem uma luva. Somos presos por ter cão, mas também somos presos por não ter. Seja de que maneira for, estamos lixados.
Cumprimentos.
Foram feitas na entrevista que ele deu à RTP...
O que o néscio do PM queria explicar era isto: As pessoas não compraram mais veículos o que é bom porque diminui as importações, mas por outro lado deviam, por sentido de lealdade para com o governo, ter pago o respectivo imposto automóvel + IVA – como se efectivamente tivessem comprado um veículo - para não existir uma quebra na receita fiscal.
O mesmo raciocínio deve ser aplicado aos combustíveis. Não se enche o depósito com combustível mas é um imperativo patriótico ir à tesouraria das finanças depositar o imposto relativamente a essa simulação. É a tal história da cigarra e das formigas.
Nem mais, por um lado gaba-se de o governo dele estar a conseguir equilibrar o défice da balança comercial, mas depois queixa-se de a receita estar a cair porque as pessoas não compram!
Eu vi aquela entrevista e ouvi com atenção essa parte e não me recordo de ele ter feito essas declarações em modo de queixa ou lamentação, simplesmente limitou-se a explicar porque razão a receita desceu tanto e até o efeito positivo que se obtém no balanço comercial externo.
O melhor é as pessoas verem e ouvirem com atenção de modo a evitar elas próprias dizerem disparates.
LTCM Escreveu:PT_Trader Escreveu:Blasar Escreveu:Boas!!
Se não fosse tão triste, até dava para rir.![]()
Quando e onde é que foram feitas essas declarações (que eu não vi)?!
É mais uma velha máxima que cabe que nos assenta que nem uma luva. Somos presos por ter cão, mas também somos presos por não ter. Seja de que maneira for, estamos lixados.
Cumprimentos.
Foram feitas na entrevista que ele deu à RTP...
O que o néscio do PM queria explicar era isto: As pessoas não compraram mais veículos o que é bom porque diminui as importações, mas por outro lado deviam, por sentido de lealdade para com o governo, ter pago o respectivo imposto automóvel + IVA – como se efectivamente tivessem comprado um veículo - para não existir uma quebra na receita fiscal.
O mesmo raciocínio deve ser aplicado aos combustíveis. Não se enche o depósito com combustível mas é um imperativo patriótico ir à tesouraria das finanças depositar o imposto relativamente a essa simulação. É a tal história da cigarra e das formigas.
Nem mais, por um lado gaba-se de o governo dele estar a conseguir equilibrar o défice da balança comercial, mas depois queixa-se de a receita estar a cair porque as pessoas não compram!

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Pois
Os antigos administradores da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) "têm o direito" a receber uma remuneração durante dois anos após terem saído de funções por não poderem assumir qualquer cargo no setor da energia, refere o novo estatuto do regulador.
Publicado hoje em Diário da República, o novo estatuto da ERSE indica que, depois do termo do seu mandato, "os membros do conselho de administração ficam impedidos, durante um período de dois anos, de estabelecer qualquer vínculo de natureza laboral, contrato de prestação de serviços ou qualquer relação, direta ou indireta" com as empresas ou organismos regulados pela instituição.
Perante este impedimento, o estatuto refere que os antigos administradores "têm direito a receber uma remuneração mensal no montante correspondente a dois terços da respetiva remuneração à data da cessação de funções, cessando esse direito a partir do momento em que sejam contratados ou nomeados para o desempenho remunerado de qualquer função ou atividade pública ou privada".
O estatuto adianta também que não pode ser designado para o conselho de administração da ERSE "quem seja ou tenha sido, nos últimos dois anos, membros dos órgãos sociais de administração ou gerência de sociedades comerciais ou demais pessoas coletivas intervenientes nos setores regulados pela ERSE".
Segundo o decreto-lei publicado hoje em Diário da República, estão impedidos também de pertencer ao conselho de administração quem tenha "realizado quaisquer estudos e trabalhos para as empresas dos setores regulados, ainda que de forma independente, sobre setores regulados".
Os antigos administradores da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) "têm o direito" a receber uma remuneração durante dois anos após terem saído de funções por não poderem assumir qualquer cargo no setor da energia, refere o novo estatuto do regulador.
Publicado hoje em Diário da República, o novo estatuto da ERSE indica que, depois do termo do seu mandato, "os membros do conselho de administração ficam impedidos, durante um período de dois anos, de estabelecer qualquer vínculo de natureza laboral, contrato de prestação de serviços ou qualquer relação, direta ou indireta" com as empresas ou organismos regulados pela instituição.
Perante este impedimento, o estatuto refere que os antigos administradores "têm direito a receber uma remuneração mensal no montante correspondente a dois terços da respetiva remuneração à data da cessação de funções, cessando esse direito a partir do momento em que sejam contratados ou nomeados para o desempenho remunerado de qualquer função ou atividade pública ou privada".
O estatuto adianta também que não pode ser designado para o conselho de administração da ERSE "quem seja ou tenha sido, nos últimos dois anos, membros dos órgãos sociais de administração ou gerência de sociedades comerciais ou demais pessoas coletivas intervenientes nos setores regulados pela ERSE".
Segundo o decreto-lei publicado hoje em Diário da República, estão impedidos também de pertencer ao conselho de administração quem tenha "realizado quaisquer estudos e trabalhos para as empresas dos setores regulados, ainda que de forma independente, sobre setores regulados".
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Atomez Escreveu:richardj Escreveu:atomez se eu for ler as ultimas 4 paginas de cada tópico, passo o dia a ler... mas obrigado pela informação de qualquer maneira.
Ainda me mudo é para a Irlanda!
Para além da taxa para a SS que é como se vê, o IRS deles é assim: até 40k€ (32.8 p/ solteiros) paga-se 20%, sobre o montante acima de 40k paga-se 41%. Ou seja, quem ganhar 40K exactos paga mais 15% de imposto em Portugal do que na Irlanda com os escalões actuais.
O IRC deles é assim: 12.5% e mai nada. Empresas estrangeiras nas áreas hi-tech (software, eletrónica, bio-tech) têm isenção durante 10 anos.
Tomáramos nós estar na crise deles! O raio do clima é que ...
grande parte da crise vem da falta de actividade económica, que foi as industriais a irem do Ocidente para os BRICs. Em portugal a mesma coisa. Para sair deste buraco só atraindo novas empresas estrangeiras, porque os portugueses estão entalados até ao pescoço.
E para isso temos de lhes dar aquilo que os BRICs não lhes dão. Não vale a pena estar a malhar nos salários porque não vamos conseguir competir com a china, india etc. isso não quer dizer que os salários não tenham que ser ajustados (e estão a ser) e que os gastos nao tenham de ser controlado (doutra forma o problema não tem solução).
temos de baixar a carga fiscal e diminuir a burocracia, que são onde os BRICS são mais fracos.
Agora, não existe dinheiro para baixar a carga fiscal. Mas por isso mesmo teríamos um empréstimo do FMI para aguentar as contas enquanto os efeitos da baixa da carga fiscal não surtiam efeitos (que não é imediato).
Agora, nenhum FMI te empresta dinheiro para baixar o IRC (fundamentalmente), porque isso, em parte, é contra o interesse de quem financia o FMI.
Quanto à burocracia, nenhum politico tem interesse em tornar a justiça mais eficiente, clara, acessível porque este pais tem a gente de topo toda metida em irregularidades e trafulhices, desde o politico, ao banqueiro, ao advogado, ao construtor etc...
.Publicado hoje às 13:03
Ser «bom aluno» ou «mau aluno» é indiferente, diz economista grego
Elias Soukiazis, professor grego da Universidade de Coimbra, frisa que as «receitas» europeias e da troika «estão erradas» e que a culpa não pode ser atribuída à Grécia, Portugal ou Irlanda.
O economista Elias Soukiazis entende que ser considerado «bom aluno», como Portugal, ou «mau aluno» como a Grécia, não vale de nada, porque o défice e as contas públicas não estão controladas.
Em declarações à TSF, este professor grego da Universidade de Coimbra lembrou que os economistas já há muito que diziam que Portugal iria ter um destino semelhante ao da Grécia.
«Não interessa ser bom ou mau aluno. As receitas são erradas e portanto esta é a demonstração que Portugal vai sofrer as mesmas consequências que a Grécia», adiantou.
Para Soukiazis, a culpa não pode ser atribuída à Grécia, Portugal ou Irlanda, mas das «políticas erradas europeias e da troika», uma vez que «têm de mudar alguma coisa e pensar no crescimento e no emprego».
«Chegamos a ter níveis de desemprego de recessão equivalentes aos anos 29 e 30, portanto não podemos continuar assim. A receita naquela altura era dinamizar o investimento. Não podemos ter apenas políticas de recessão e temos de pensar no crescimento», frisou.
Este economista grego disse ainda que não ficou surpreendido com a manifestação de sábado, uma vez que mais cedo ao mais tarde o «consenso político e social» de que se falava iria acabar.
«As pessoas estão a compreender que a política de fazer sacrifícios sem haver melhorias e com jovens sem perspetivas de futuro não é solução e reagem desta forma, da mesma forma como os gregos reagiram um pouco mais cedo», concluiu.
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId ... related=no
Cândida Almeida: "Os nossos políticos não são corruptos"
Diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal diz que Portugal é um dos poucos países europeus onde se investigam "grandes negócios do Estado".
10:55 Domingo, 2 de setembro de 2012
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/candida-almeida ... z27Ug6ytEz
procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida afirmou sábado que "Portugal não é um país corrupto" e que existe uma "perceção" exagerada da dimensão deste crime, sublinhando que é dos poucos Estados europeus onde se investigam "grandes negócios do Estado".
"O nosso país não é um país corrupto, os nossos políticos não são políticos corruptos, os nossos dirigentes não são dirigentes corruptos. Portugal não é um país corrupto. Existe corrupção obviamente, mas rejeito qualquer afirmação simplista e generalizada, de que o país está completamente alheado dos direitos, de um comportamento ético (...) de que é um país de corruptos", disse a diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), numa conferência na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide.
Depois de insistir várias vezes nesta ideia, a magistrada disse que, porém, não é essa a "perceção" da opinião pública, referindo que os relatórios da organização Transparência Internacional Portugal e os meios de comunicação social "arrasam-nos permanentemente" com a ideia de que o país "é corrupto".
Cândida Almeida sublinhou que, no caso da Transparência Internacional, os relatórios "refletem tão só a perceção" que existe num país dois níveis de corrupção e que, no que toca aos meios de comunicação social e a declarações públicas nesse sentido, a maioria dos casos não têm fundamento ou referem-se a outros crimes, sendo o mais frequente a fraude fiscal.
Diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal diz que Portugal é um dos poucos países europeus onde se investigam "grandes negócios do Estado".
10:55 Domingo, 2 de setembro de 2012
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/candida-almeida ... z27Ug6ytEz
procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida afirmou sábado que "Portugal não é um país corrupto" e que existe uma "perceção" exagerada da dimensão deste crime, sublinhando que é dos poucos Estados europeus onde se investigam "grandes negócios do Estado".
"O nosso país não é um país corrupto, os nossos políticos não são políticos corruptos, os nossos dirigentes não são dirigentes corruptos. Portugal não é um país corrupto. Existe corrupção obviamente, mas rejeito qualquer afirmação simplista e generalizada, de que o país está completamente alheado dos direitos, de um comportamento ético (...) de que é um país de corruptos", disse a diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), numa conferência na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide.
Depois de insistir várias vezes nesta ideia, a magistrada disse que, porém, não é essa a "perceção" da opinião pública, referindo que os relatórios da organização Transparência Internacional Portugal e os meios de comunicação social "arrasam-nos permanentemente" com a ideia de que o país "é corrupto".
Cândida Almeida sublinhou que, no caso da Transparência Internacional, os relatórios "refletem tão só a perceção" que existe num país dois níveis de corrupção e que, no que toca aos meios de comunicação social e a declarações públicas nesse sentido, a maioria dos casos não têm fundamento ou referem-se a outros crimes, sendo o mais frequente a fraude fiscal.
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Re: Porca Miséria...
tugadaytrader Escreveu:PMACS Escreveu:setas Escreveu:Candida Almeida
" Os Nossos Politicos não são "CORRUPTOS "
Cândida Almeida deverá ser a nova Procuradora Geral da República
Fiquei esclarecido...
Bem fazes tu, vai para longe que isto vai ao charco num ápice!
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Porca Miséria...
PMACS Escreveu:setas Escreveu:Candida Almeida
" Os Nossos Politicos não são "CORRUPTOS "
Cândida Almeida deverá ser a nova Procuradora Geral da República
Fiquei esclarecido...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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setas Escreveu:Candida Almeida
" Os Nossos Politicos não são "CORRUPTOS "
Cândida Almeida deverá ser a nova Procuradora Geral da República
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
A procuradora-geral adjunta falou ontem na escola do PSD e muito se escreveu sobre a hipótese de vir a substituir Pinto Monteiro. Não se trata de notícias da Imprensa Falsa, embora pareçam, mas ainda quero crer que não serão ultrapassados todos os limites e que isso não acontecerá.
Muito foi citada, também, por ter dito que Portugal não é um país de corruptos. Chamo a atenção para um «detalhe» que ainda não vi sublinhado.
Durante a conversa, uma jovem pergunta-lhe (minuto 0:37): «Como é que o antigo primeiro-ministro, eng. José Sócrates, estuda e vive em Paris, como se nada se passasse, fazendo uma vida de grande luxo, com o dinheiro dos salários que ganhou em Portugal, e sem que nunca tenha sido detido?» («Detido», não fez o caso por menos...)
Até eu, que não sou magistrada de coisíssima nenhuma e cuja simpatia por Sócrates é zero, teria respondido que ninguém sabe, nem tem de saber, se ele vive em Paris com o dinheiro dos seus salários, com uma mesada da família ou se lhe saiu o Euromilhões. Mas veja-se e oiça-se o conteúdo e a forma da resposta de CA. Posso estar enganada, mas só eu que acho que apenas faltou dizer: «Sim, isso é suspeito, ele é suspeito, mas não posso fazer nada»?
Muito foi citada, também, por ter dito que Portugal não é um país de corruptos. Chamo a atenção para um «detalhe» que ainda não vi sublinhado.
Durante a conversa, uma jovem pergunta-lhe (minuto 0:37): «Como é que o antigo primeiro-ministro, eng. José Sócrates, estuda e vive em Paris, como se nada se passasse, fazendo uma vida de grande luxo, com o dinheiro dos salários que ganhou em Portugal, e sem que nunca tenha sido detido?» («Detido», não fez o caso por menos...)
Até eu, que não sou magistrada de coisíssima nenhuma e cuja simpatia por Sócrates é zero, teria respondido que ninguém sabe, nem tem de saber, se ele vive em Paris com o dinheiro dos seus salários, com uma mesada da família ou se lhe saiu o Euromilhões. Mas veja-se e oiça-se o conteúdo e a forma da resposta de CA. Posso estar enganada, mas só eu que acho que apenas faltou dizer: «Sim, isso é suspeito, ele é suspeito, mas não posso fazer nada»?
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