Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Sinner Escreveu:Aumentar o IRS é sempre solução no entanto tens escalões já perto dos 50%
Se aumentares a TSU ou outro imposto qualquer o efeito prático é o mesmo.
Aqui a vantagem é que o esforço incide sobre o rendimento do agregado familiar e não sobre um membro do agregado familiar.
Por exemplo uma subida de 7% na TSU pode ser mais gravosa para um do que para outro mesmo para salários iguais. Imagina que a esposa de um está desempregada e a do outro não.
Ou que um tem 10 filhos e o outro 1.

Cortar a sério
Os partidos da oposição olham para a despesa do Estado com uma bipolaridade desconcertante. Tanto dizem que os cortes na despesa nunca são suficientes, como se queixam que já ultrapassaram os limites.
Gritam "corta, corta", mas ao mesmo tempo olham condoídos para a despesa como uma criatura fofinha que estivesse a ser maltratada. Enquanto isso, o Governo faz o que tem a fazer: corta o "monstro" como nunca ninguém alguma vez teve coragem de cortar.
É importante lembrar alguns cortes na despesa conseguidos até hoje: mais de mil milhões com a renegociação de apenas cinco PPP rodoviárias, 180 milhões/ /ano nas rendas da energia, 150 milhões nas fundações, mais de mil e duzentos milhões com pessoal, 600 milhões em medicamentos no SNS, 65 milhões nos genéricos… A lista não acaba aqui , nem a necessidade de reduzir ainda mais o "monstro".
Mas a verdade é que se está a cortar a sério na despesa. E é fundamental que as pessoas saibam o que está ser cortado, onde está a ser cortado, quanto está a ser cortado. Quanto ao "corta-não corta" da oposição… decidam-se. Ou sim ou sopas.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ar-a-serio
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pocoyo Escreveu:Já que ninguem quer ouvir falar em mexer na tsu.
Que tal fazer desta maneira:
- Cortar um subsidio aos pensionistas e aos trabalhadores do estado;
- Aumentar as tabelas de IRS (para toda gente) no que faltar para equilibrar o orçamento.
Penso que era mais justo para todos.
O estimulo às empresas, a existir, deveria ser através do IRC, tendo em comta que a perda de receita seria compensada pelo IRS.
Se os patrões não quiserem pagar menos IRC, melhor para todos.
No fim do dia estamos a falar do mesmo:
Eu pago mais IRS, equivalente a um ordenado (7%). A empresas paga menos IRC equivalente a 5,75% do meu ordenado.
Tudo vai dar nos mesmos Euros, a forma é secundária.
Só os ideólogos baratos é que se agarram à forma.
Editado pela última vez por Visitante em 20/9/2012 10:48, num total de 1 vez.
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Já que ninguem quer ouvir falar em mexer na tsu.
Que tal fazer desta maneira:
- Cortar um subsidio aos pensionistas e aos trabalhadores do estado;
- Aumentar as tabelas de IRS (para toda gente) no que faltar para equilibrar o orçamento.
Penso que era mais justo para todos.
O estimulo às empresas, a existir, deveria ser através do IRC, tendo em comta que a perda de receita seria compensada pelo IRS.
Se os patrões não quiserem pagar menos IRC, melhor para todos.
Que tal fazer desta maneira:
- Cortar um subsidio aos pensionistas e aos trabalhadores do estado;
- Aumentar as tabelas de IRS (para toda gente) no que faltar para equilibrar o orçamento.
Penso que era mais justo para todos.
O estimulo às empresas, a existir, deveria ser através do IRC, tendo em comta que a perda de receita seria compensada pelo IRS.
Se os patrões não quiserem pagar menos IRC, melhor para todos.
Marco Martins Escreveu:temos de ver as coisas com realismo... a descida da tsu será bom para as empresas... infelizmente se isso for feito com o agravamento dos impostos sobre os trabalhadores, isso será mau.
Se se dá num lado tem de se tirar do outro.
A CIP diz que aceitava a TSU, tendo como contrapartida a subida do IVA.
Outros dizem: A contrapartida é a redução das despesas do Estado.
Andamos à roda do tema e não queremos perceber que qualquer medida significa retirar a outros.
A eletricidasde está cara, mas devia estar mais visto termos défice tarifário. Acabem com os preços regulados.
Os combustíveis estão caros, mas para ficarem baratos significa ter défice tarifário.
As portagens são caras, mas para serem de borla pagamos via impostos.
Aceitem a realidade das coisas e escolhamos as medidas e a forma de ser mais eficientes, que é sempre o preço de mercado no momento de consumir.
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.Preço da eletricidade pode baixar com descida da TSU, diz Mexia
António Mexia
Foto: Global Imagens
O presidente da EDP diz que vê «com total naturalidade que qualquer eventual descida da TSU seja integralmente traduzida numa redução de custos do sistema».
O presidente da EDP admitiu que a descida da Taxa Social Única poderia ter reflexos nas «atividades reguladas da empresa», reconhecendo assim que se poderia verificar uma baixa no preço da eletricidade.
«Vemos com total naturalidade que qualquer eventual descida da TSU, que se traduz numa redução de custos das atividades reguladas da EDP, seja integralmente traduzida numa redução de custos do sistema e redução dos custos da energia», explicou António Mexia.
Quanto ganha mesmo este homem?
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2780132&page=1

Re: Pertinente.
bboniek00 Escreveu:oscar.coelho Escreveu:capbr Escreveu:Marco a questao é que grande partes dos bancos privados, fazem descontos identicos ao funcionario!!
Isto é, todos os funcionarios anteriores a 2002 descontam 3% e o banco desconta outros 3%,...
E depois os funcionários públicos e reformados é que têm regalias e devem pagar mais que os demais da privada.
Um abraço
oscar
Uma boa pergunta para os bancaarios quando estes se poem a acusar os Fps e pensionistas de chuparem o Sistema.
Eles que paguem o mesmo que os outros e acabem com os sistemas de sauude e correlativos especiais. Afinal estes artolas nao falaram em convergencia de Sistemas ? Onde estaa ? Vamos continuar a sustentar esta chulice?
bboniek00,
o que disse ao oscar serve para ti tb!!
para nao dizeres asneiras, le primeiro tudo o que escrevo.
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oscar.coelho Escreveu:capbr Escreveu:Marco a questao é que grande partes dos bancos privados, fazem descontos identicos ao funcionario!!
Isto é, todos os funcionarios anteriores a 2002 descontam 3% e o banco desconta outros 3%,...
E depois os funcionários públicos e reformados é que têm regalias e devem pagar mais que os demais da privada.
Um abraço
oscar
Oscar le tudo o que escrevi antes de dizeres asneiras!!
nao aceito que retires uma parte do texto que escrevi, para dar a entender algo que nao é verdade!!
os bancarios anteriores a 2002 pagam todos 5% para fundo de pensoes + 3% para segurança social + IRS como tal a unica diferença que existe é 3% fase ao resto dos trabalhadores, mas a segurança social nem sequer pode dizer que sai prejudicada, pois neste momento recebe 3% do qual nao tem qualquer encargo, pois abonos e baixas seja de 10 anos sao totalmente suportadas pelo banco!!!
E pelo que percebi estes descontam sobre o valor total de rendimentos, mas quando vao para a reforma levam o valor correspondente ao nivel da sua categoria, independentemente dos descontos feitos ao longo da vida.
Dou te um exemplo, um gerente de balcao em fim de carreira, supondo que tem o nivel 13 do contrato colectivo de trabalho, 1500 eur base + sub alimentaçao, mas na verdade o funcionario devido a isençoes de horario, ajudas de custo, complementos recebe um valor bruto de 4000 eur, paga impostos sobre os 4000 eur á pelo menos 8 ou 10 anos, mas se for para a reforma leva para casa por mes 85% do valor do nivel!!!
e quem paga essa reforma é o fundo de pensoes!!
se isto se aplica se na funçao publica talves nao tivessemos o buraco que temos!!
Digo te aqui sem qualquer problema os Func Publicos sao uns previligiados, e ate te digo mais, se eu tivesse opcçao de escolha jamais aceitava descontar 1 eur para a segurança social.
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MarcoAntonio dixit
Marco, é também a minha opinião. Seria interessante para o aumento de competitividade dos pequenos e dos grandes negócios mas também seria um desafogo para as famílias que têm vindo a perder muito poder de compra principalmente nos últimos anos.
RP
Já escrevi n vezes isso precisamente (e de resto é das áreas onde mais critico o Governo anterior pois é um grande culpado deste problema): uma das formas de aumentar a competitividade das nossas empresas eram baixando o custo das diversas formas de energia (electricidade, combustíveis fósseis, etc) que são relativamente caras em Portugal.
Some-se a isto já agora os incrementos nos custos de mobilidade (taxas nas auto-estradas, etc com impacto nos custos de transporte) e o que se fez foi colocar ainda mais em stress as empresas que já estavam com dificuldades em ser competitivas.
Marco, é também a minha opinião. Seria interessante para o aumento de competitividade dos pequenos e dos grandes negócios mas também seria um desafogo para as famílias que têm vindo a perder muito poder de compra principalmente nos últimos anos.
RP
Trade the trend.
Pertinente.
oscar.coelho Escreveu:capbr Escreveu:Marco a questao é que grande partes dos bancos privados, fazem descontos identicos ao funcionario!!
Isto é, todos os funcionarios anteriores a 2002 descontam 3% e o banco desconta outros 3%,...
E depois os funcionários públicos e reformados é que têm regalias e devem pagar mais que os demais da privada.
Um abraço
oscar
Uma boa pergunta para os bancaarios quando estes se poem a acusar os Fps e pensionistas de chuparem o Sistema.
Eles que paguem o mesmo que os outros e acabem com os sistemas de sauude e correlativos especiais. Afinal estes artolas nao falaram em convergencia de Sistemas ? Onde estaa ? Vamos continuar a sustentar esta chulice?

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capbr Escreveu:Marco a questao é que grande partes dos bancos privados, fazem descontos identicos ao funcionario!!
Isto é, todos os funcionarios anteriores a 2002 descontam 3% e o banco desconta outros 3%,...
E depois os funcionários públicos e reformados é que têm regalias e devem pagar mais que os demais da privada.
Um abraço
oscar
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.Reduções nas pensões e salários podem colocar em causa o Estado de Direito
Publicado hoje às 21:36
Bruto da Costa
Foto: Arquivo JN
As reduções das pensões e dos salários impostas "unilateralmente" pelo Governo, podem colocar em causa o Estado de direito, alertou o presidente da Comissão Nacional de Justiça e Paz.
No final de uma reunião deste organismo ligado à Igreja Católica, esta quarta-feira, em Lisboa, Alfredo Bruto da Costa considerou ainda que a estabilidade política é "um instrumento e não uma finalidade", acrescentando que a atual coligação governamental "não existe para si, mas para tornar possível uma política estável".
"Se assim não for, tem que haver alguma revisão", afirmou o professor universitário, sem especificar que tipo de medidas deveriam ser tomadas na atual conjuntura.
"Outro Governo com o mesmo pensamento económico não alterará nada", acrescentou o responsável.
Bruto da Costa realçou que uma pensão "não é um benefício concedido ao pensionista pelo Governo", mas antes um "contrato feito, que dizia quanto pagava e quanto recebia".
Acerca das manifestações realizadas no passado sábado, que terão reunido mais de 600 mil pessoas em todo o país contra a política de austeridade imposta pelo Governo, o presidente da CNJP disse terem sido uma "surpresa" e um "indicador importantíssimo" para os "partidos políticos e o Governo".
O executivo governamental foi também criticado pela Comissão -- que tem por objetivo promover e defender a Justiça e a paz, à luz do evangelho e da doutrina social da igreja - por não distribuir os sacrifícios com equidade e de forma justa.
"O Governo nunca foi capaz de demonstrar que os sacrifícios foram distribuídos equitativamente", acusou, afirmando depois que o ministro das Finanças, "finalmente, fez referência" à fiscalidade dos "rendimentos do capital", mas "foi vago", enquanto "tem sido preciso e cirúrgico nas medidas de ataque ao rendimento do trabalho".
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
MarcoAntonio Escreveu:capbr Escreveu:
Marco neste caso parece haver algum sentido, pelo menos em parte.
segundo percebi so os bancarios admitidos de 2002 para a frente tem seg social, todos os restantes nunca tiveram seg social, tinham fundo de pensoes e CAFEB.
Capbr, a medida que foi apresentada praticamente nada tem que ver com a Segurança Social: dos 7% apenas 1.25% vão para a SS, tudo o resto não passa de um mecanismo de redução salarial em favor do patronato pelo que a argumentação não tem ponta por onde se lhe pegue (nem sequer podem pegar no facto dos Bancos descontarem menos do que as outras empresas para a SS - o que lhes daria uma "vantagem" logo à partida - porque descontam actualmente virtualmente o mesmo).
E depois fazer as contas em função de percentagens de percentagens é risível, é mesmo à tuga...
Se alguma coisa, eles estão é em vantagem pois o impacto no salário líquido é menor: estão a ter uma redução salarial proporcionalmente mais baixa do que os outros e não o oposto como tentaram demonstrar com contas de merceeiro!
Em parte a culpa é do Governo por não chamar os bois pelos respectivos nomes porque a SS aqui não é praticamente dada nem achada, o que o Governo fez foi simplesmente uma redução salarial em nome do patronato e depois há quem se sirva da nomenclatura para engrossar exercícios daquele calibre.
Marco a questao é que grande partes dos bancos privados, fazem descontos identicos ao funcionario!!
Isto é, todos os funcionarios anteriores a 2002 descontam 3% e o banco desconta outros 3%, como vais aplicar aqui a regra dos 7%???
os restantes descontos sao para o fundo de pensoes!!
Só os funcionarios depois de 2002 é que descontam 11% para a segurança social, e ainda assim segundo sei muitos bancos devolvem ao funcionario 3% desse desconto, de forma ficarem em pe de igualdade com os anteriores a 2002.
o que questiono é como podes devolver 5% a quem so paga 3%?? ate porque para 60 ou 70% dos funcionarios estao nestas condiçoes!!??
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Sondagem: PSD cai 12 pontos, PS passa a liderar intenções de voto
PSD perde eleitorado (Foto: D.R.)
Os resultados são da sondagem Universidade Católica para o DN, JN, Antena 1 e RTP hoje divulgada
Uma semana depois do anúncio de mais austeridade o PSD surge a cair a pique nas intenções de voto dos portugueses. Os sociais-democratas perderam 12 pontos percentuais face a junho e recebem o apoio de 24% dos eleitores, o mesmo que PCP e BE juntos, de acordo com uma sondagem da Universidade Católica para o DN, JN, Antena 1 e RTP hoje publicada.
Assim, se as eleições fossem hoje, PSD e CDS conseguiriam apenas 31% dos votos, o mesmo que o PS sozinho. Bloco de Esquerda sobe para 11% e o PCP para 13%. Nas intenções de voto, todos os partidos subiram menos os dois maiores: o PS caiu 2 pontos e o PSD 12.
A penalização eleitoral do PSD não é partilhada pelo parceiro de coligação, o CDS, que, em relação ao começo do verão, até sobe um ponto percentual, para os 7%, mas também não é aproveitada pelos socialistas que caem também eles dois pontos nas estimativas de resultados. Devido à queda do PSD,o PS, mesmo perdendo intenções de votos (dois pontos percentuais), passa para a frente (com 31%).
Leia mais em Diário de Notícias.Dinheiro Vivo
Porca Miséria...
Só Boas Notícias Cá Do Sítio!
Portugal sobe para 8º lugar no clube da bancarrota.
Portugal "ultrapassou" a Califórnia e viu aumentar a probabilidade de um evento de crédito. Espanha mantém-se no 10º lugar do mesmo grupo.
Portugal sobe para 8º lugar no clube da bancarrota.
Portugal "ultrapassou" a Califórnia e viu aumentar a probabilidade de um evento de crédito. Espanha mantém-se no 10º lugar do mesmo grupo.
Portugal subiu hoje na classificação dos 10 países com maior probabilidade de incumprimento da dívida soberana. Voltou ao 8º lugar em que estava antes de 13 de setembro, "ultrapassando" o estado da Califórnia. Recorde-se que, a 13 de setembro, conjugaram-se os efeitos da decisão no dia anterior do Tribunal Constitucional alemão (dando luz verde ao Mecanismo Europeu de Estabilidade, o novo fundo permanente de resgate) com o anúncio pela Reserva Federal de um programa de injeção mensal de 40 mil milhões de dólares no sistema bancário norte-americano.
Nesta classificação subir de degrau não é sinal positivo, mas negativo. O risco de incumprimento da dívida portuguesa subiu de 31,93%, no fecho de segunda-feira, para 33,56% no fecho de hoje, segundo dados da CMA DataVision.
O movimento no mercado secundário da dívida soberana "acompanhou" este agravamento do risco. As yields das obrigações do Tesouro português subiram em todos os prazos, depois de terem aberto em baixa. O prémio de risco da dívida portuguesa (que se baseia no diferencial entre as yields das obrigações do Tesouro português e dos títulos alemães no prazo a dez anos) subiu hoje para 7,02 pontos percentuais, segundo dados da Bloomberg.
Esta subida acabou por ser a surpresa do dia. Os sinais de crise política e social no país conjugam-se com uma situação europeia com um renovado grau de incerteza, em virtude das divergências vindas a lume durante a reunião informal do Eurogrupo (17 ministros das Finanças dos países membros da zona euro) em Nicósia´, no final da semana passada, a respeito da atuação de Espanha e do papel de supervisão futura pelo Banco Central Europeu do sistema bancário da zona euro no âmbito da pretendida União Bancária.
Amanhã o IGCP, a agência de gestão da dívida portuguesa, leva a cabo uma emissão de bilhetes do Tesouro a 6 e a 18 meses com um montante indicativo global entre 1500 milhões e 1750 milhões de euros.
Espanha emite mais de 4,5 mil milhões de dívida
Por outro lado, a indefinição do governo de Madrid em termos de recurso ou não a algum plano adicional (seja de resgate total ou de utilização de uma "linha de crédito preventiva") empurrou, já na segunda-feira, Espanha para um reingresso ao "clube" dos 10 candidatos a um evento de incumprimento num horizonte de cinco anos. Essa situação confirmou-se hoje. Espanha viu o risco subir de 25,20% no fecho de sexta-feira para 27,20% no fecho de hoje.
Este agravamento do risco ocorreu apesar do Tesouro Público espanhol ter realizado hoje de manhã uma emissão de letras do Tesouro a 12 e a 18 meses tendo colocado cerca de 4580 milhões de euros com juros mais baixos do que nas operações anteriores similares - 2,835% contra 3,557% no primeiro prazo, e 3,0728% contra 3,335%, no segundo prazo.
O teste da semana, segundo os analistas espanhóis, ocorre na próxima quinta-feira com uma emissão de obrigações espanholas de longo prazo com um objetivo de arrecadar mais 4,5 mil milhões de euros. O mercado de emissões de dívida pelos Estados é designado por mercado primário para o distinguir do mercado secundário onde os detentores de título soberanos negoceiam entre si ou os vendem a bancos centrais.
No entanto, no mercado secundário da dívida, a situação inverteu-se durante a tarde. As yields das obrigações espanholas baixaram, depois de terem aberto em alta. No caso das yields para as OE a dez anos, que chegaram a estar de manhã com níveis acima de 6%, desceram, à tarde, para valores inferiores. Os analistas aguardam o plano de medidas que o governo de Madrid irá apresentar a 27 de setembro juntamento com o orçamento para 2013.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Citando Justine (Kirsten Dunst) in Melancholia:


As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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capbr Escreveu:
Marco neste caso parece haver algum sentido, pelo menos em parte.
segundo percebi so os bancarios admitidos de 2002 para a frente tem seg social, todos os restantes nunca tiveram seg social, tinham fundo de pensoes e CAFEB.
Capbr, a medida que foi apresentada praticamente nada tem que ver com a Segurança Social: dos 7% apenas 1.25% vão para a SS, tudo o resto não passa de um mecanismo de redução salarial em favor do patronato pelo que a argumentação não tem ponta por onde se lhe pegue (nem sequer podem pegar no facto dos Bancos descontarem menos do que as outras empresas para a SS - o que lhes daria uma "vantagem" logo à partida - porque descontam actualmente virtualmente o mesmo).
E depois fazer as contas em função de percentagens de percentagens é risível, é mesmo à tuga...
Se alguma coisa, eles estão é em vantagem pois o impacto no salário líquido é menor: estão a ter uma redução salarial proporcionalmente mais baixa do que os outros e não o oposto como tentaram demonstrar com contas de merceeiro!
Em parte a culpa é do Governo por não chamar os bois pelos respectivos nomes porque a SS aqui não é praticamente dada nem achada, o que o Governo fez foi simplesmente uma redução salarial em nome do patronato e depois há quem se sirva da nomenclatura para engrossar exercícios daquele calibre.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Isto não tem pés nem cabeça porque a transferência da maior parte do valor é do empregado para o empregador e no caso os Bancos até estão a descontar basicamente o mesmo que os empregadores dos outros sectores, a diferença é absolutamente marginal.
Também não tem qualquer nexo o cálculo do aumento da contribuição em percentagem da própria percentagem da contribuição...
Enfim, isto é "tuguismo" no seu melhor sempre a procurar o mínimo buraco para se conseguir a tão desejada (e recorrente) "excepção"!
Marco neste caso parece haver algum sentido, pelo menos em parte.
segundo percebi so os bancarios admitidos de 2002 para a frente tem seg social, todos os restantes nunca tiveram seg social, tinham fundo de pensoes e CAFEB. CAFEB que entretanto acabou em 2009 quando o estado fez um acordo com os bancos, passando todos os fundos do CAFEB para a seg social, algo de varios milhoes de euros!! Ficando o bancario a descontar para fundo de pensoes e seg social ( 3% ) que era o valor que descontavam para o CAFEB.
Isto é, sempre que um bancario anterior a 2002 fica de baixa seja 3 dias, 1 mes ou 1 ano quem paga é o banco e nao a seg social!!!
so os admitidos apos 2002 é que a segurança social tem custo, mas esses descontam 11% !!!
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Já escrevi n vezes isso precisamente (e de resto é das áreas onde mais critico o Governo anterior pois é um grande culpado deste problema): uma das formas de aumentar a competitividade das nossas empresas eram baixando o custo das diversas formas de energia (electricidade, combustíveis fósseis, etc) que são relativamente caras em Portugal.
Some-se a isto já agora os incrementos nos custos de mobilidade (taxas nas auto-estradas, etc com impacto nos custos de transporte) e o que se fez foi colocar ainda mais em stress as empresas que já estavam com dificuldades em ser competitivas.
Some-se a isto já agora os incrementos nos custos de mobilidade (taxas nas auto-estradas, etc com impacto nos custos de transporte) e o que se fez foi colocar ainda mais em stress as empresas que já estavam com dificuldades em ser competitivas.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Filipe de Botton: "Portugal é um país sem rumo" e "sem estratégia"
“Qual é o rumo? Não faço ideia da estratégia do País. O que se pretende para Portugal? Não há uma indicação. Não se entende Portugal. Portugal é um país sem rumo”. Foram sobretudo estas dúvidas que o gestor Filipe de Botton, presidente executivo da Logoplaste apresentou esta terça-feira numa conferência promovida pela ATKearney sobre “competitividade e crescimento de Portugal”.
O gestor tem contudo uma certeza: as alterações previstas na Taxa Social Única (TSU) – que implica redução de mais de cinco pontos percentuais para empregadores e aumento de sete pontos percentuais para trabalhadores – “não é minimamente adequada e não ela com certeza que vai resolver a questão”. Alterar a TSU “foi de facto um erro.” Falta saber “como é que se vai readequar” a medida anunciada pelo Governo liderado por Passos Coelho. “Tem que haver austeridade, mas não tem que haver só austeridade”.
Numa análise rápida aos gastos das empresas portuguesas versus o resto da Europa – incluindo energia, Segurança Social, IRC e custos laborais – o CEO da Logoplaste destaca a primeira: “é um absurdo o que estamos [as empresas] a pagar” em termos energéticos no País. Já sobre os custos laborais, “só a Ucrânia tem um custo laboral mais barato” quando se fala de trabalhadores “chão de fábrica” (designação para denominar trabalhadores indústria não qualificado, cujos rendimentos estão posicionados nos escalões mais baixos).
[i]E neste campo, o Brasil é mais caro do que Portugal, conclui também a análise de Filipe de Botton. “Está a olhar-se mais para a árvore do que para a floresta” – a “TSU talvez não seja o mais importante”, sugeriu a uma plateia maioritariamente composta por gestores de empresas privadas.
Olha-se para a árvore e não para a floresta..
Se os Governos ouvissem os empresários deste país, talvez se começa-se a avançar..
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SMALL1969 Escreveu:Têm que retirar este tópico daqui, senão cada vez que consulto o Caldeirão, tenho um ataque de coração ao pensar que foram acabaram de anunciar mais medidas de austeridade
Por outro lado, quando ele efectivamente anunciar mais medidas de austeridade, já tu estás calejado...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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