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Caldeirão da Bolsa

Estado pagou 250 milhões nas PPP ferroviárias por falhar pre

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por A330-300 » 19/9/2012 14:56

Até eu sabia que isso do TGV era uma loucura. Mas os interesses prevaleciam. E isso é o que interessa.

Quanto à multa , mais vale 300 milhões do que mil e tal e um trem de altíssimo custo operacional a andar deficitário.

Mas é incrível que ao dia de hoje não haja nem um desses processos faz de conta que não levam ninguém para a cadeia a decorrer.

No entanto , um manifestante exaltado com tudo isto já foi condenado a um ano.

É assim.Hão de vir mais com certeza.

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por poseidon635 » 19/9/2012 14:45

A mim já não me choca nada neste país há já muitos anos (infelizmente)!! O que me choca é ainda haver tanta gente a acreditar na "bondade/seriedade" que quem anda nos governa e decide estes assuntos (ou não decide neste caso).

Já há muito anos que a corrupção existente neste país não me choca. :(

Afinal como chegamos até aqui senão pela corrupção que grassa neste país????

Stresszero Escreveu:O que mais me choca é o ministério Público não investigar a fundo esta roubalheira. Simplesmente incrível! :twisted:
:twisted:
 
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por rcostab » 19/9/2012 14:38

pepi Escreveu:Mas aposto que as previsões do TGV iam bater na mouche... :twisted:


:lol: :lol: :lol:
 
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por pepi » 19/9/2012 14:32

Mas aposto que as previsões do TGV iam bater na mouche... :twisted:
 
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por tava3 » 19/9/2012 14:30

Era aborrecido ir agora ver de todos os negócios que correram mal, que foram todos. Até o cavaco tinha de responder logo pelo ccb, o homem agora anda ocupado com a crise que ele patrocinou, ele que já se estava a preparar para ficar com a maria junto à lareira com a mantinha nos joelhos, que chatice.
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por mais_um » 19/9/2012 14:30

Estado pagou 250 milhões nas PPP ferroviárias por falhar previsões de tráfego


João Cravinho admitiu esta terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público-privadas (PPP), que a previsão de tráfego no contrato de concessão da Fertagus foi monumentalmente errada. Um erro na previsão da procura para o comboio da ponte 25 de Abril – pela sobrestimação da transferência do modelo rodoviário para o ferroviário – que obrigou o Estado a pagar mais de 45 milhões de euros à concessionária em reequilíbrios financeiros.A queda do tráfego relativamente ao previsto na Fertagus está longe de ser a única. Tanto nas PPP ferroviárias como rodoviárias, a procura real tem ficado muitas vezes abaixo da estimada, sendo que essas projecções são usadas para calcular receitas, remuneração e a própria bancabilidade dos projectos. De acordo com o estudo da Ernst & Young de 36 contratos de PPP, no caso do Metro Sul do Tejo o encargo público bruto com compensações por défice de tráfego, em valor nominal, ultrapassou os 193,7 milhões de euros. O mesmo tem acontecido nas concessões de auto-estrada, em que o tráfego real é na grande maioria das vezes inferior ao estimado no caso base. De acordo com a análise da consultora, na Grande Lisboa o tráfego real observado em 2010 e 2011 foi inferior ao previsto no contrato em 26%, e na concessão Norte a procura efectivamente verificada entre 2005 e 2011 foi, por seu lado, 58% abaixo do projectado. Além destas duas concessões da Ascendi que sempre tiveram portagens reais, o mesmo se passou nas antigas SCUT. Na do Grande Porto, o tráfego real observado entre 2006 e 2011 foi em média inferior ao estimado no caso base inicial em 36%, na Costa da Prata 29% abaixo e na da Beira Interior o desvio foi de 30%. Na Norte Litoral, segundo refere a Ernst & Young, constata-se que, apesar do tráfego real observado entre 2006 e 2010 ter sido superior ao estimado no acordo de renegociação, o ano de 2011 registou uma forte queda, devido essencialmente ao aumento do preço dos combustíveis e à situação económica do país. Já a antiga Scut Beiras Litoral e Alta registou entre 2006 e 2011 um nível de tráfego 32% acima do estimado, o mesmo acontecendo com a do Algarve, em que o tráfego real no mesmo período foi 4% acima do projectado. Também relativamente às novas concessões rodoviárias, a procura prevista foi já, por várias vezes, apontada como estando sobrestimada, tendo também em conta os actuais preços dos combustíveis e a recessão económica. Não estando estas vias em plena operação, não há ainda dados do tráfego real e comparação com o caso base. No caso da Fertagus, João Cravinho admitiu que o erro podia ter sido evitado, assim como ter-se sido mais prudente. O ex-ministro considerou que a queda muito acentuada do tráfego relativamente ao previsto nos estudos foi o calcanhar de Aquiles desta concessão, mas explicou que neste caso tinha de haver uma partilha do risco de tráfego sob pena de não haver concorrentes. Em sua opinião, há erros deste tipo que têm consequências graves, razão pela qual convém saber melhor, auditar os próprios estudos, sugeriu o responsável.


Fonte: Jornal de Negocios
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por STRESSZERO » 19/9/2012 14:23

O que mais me choca é o ministério Público não investigar a fundo esta roubalheira. Simplesmente incrível! :twisted:
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por Presa36 » 19/9/2012 14:00

Sobretudo, FOMOS.

Agora pagamos os erros do passado.
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por JCS » 19/9/2012 13:44

Somos tão mal governadinhos valha-nos Deus...
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
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por Pata-Hari » 19/9/2012 13:27

Estradas de Portugal acorda corte de 338 milhões na Baixo Alentejo
18 Setembro 2012 | 20:00
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
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Empresa assinou o quinto memorando de entendimento, assegurando uma redução total no objecto dos contratos das novas concessões de quase 1,2 mil milhões de euros.
A Estradas de Portugal (EP) e a Estradas da Planície, que integra a Edifer e a espanhola Dragados, acordaram esta terça-feira os termos da redução do âmbito da subconcessão do Baixo Alentejo, tendo assinado memorando de entendimento com vista a uma poupança, a preços correntes, estimada em cerca de 338 milhões de euros, ao longo da vida da subconcessão.

Este é o quinto memorando de entendimento assinado pela EP com concessionárias das vias adjudicadas entre 2008 e 2010, de que resultaram cortes no objecto das concessões no total de 1.193 milhões de euros.

No caso da Baixo Alentejo, a poupança será obtida em 199 milhões de euros em investimento em capital fixo (Capex) e 139 milhões de euros em despesas operacionais (Opex).

"Com a redução do investimento e dos custos decorrentes, a Estradas de Portugal estima desta forma diminuir os pagamentos futuros à subconcessionária, ao longo da vida da subconcessão, em valores próximos de 900 milhões de euros, o que, a valores actuais (VAL) representa um valor de cerca de 400 milhões de euros", refere a empresa em comunicado.

A redução do âmbito da subconcessão agora acordada traduz-se na retirada desta subconcessão e suspensão dos trabalhos de construção dos lanços do IP8/A26 entre Relvas Verdes e Grândola, assim como entre Santa Margarida do Sado e Beja e do IP2 entre o nó de Monte de Pinheiros e o nó de Ramal.

Por outro lado, após a intervenção de requalificação do IP2 entre São Manços e Castro Verde (Nó com a A2), esta via regressará à esfera de actuação directa da EP, para operação e manutenção, refere a empresa pública em comunicado.

Também o lanço do IP2 entre Évora (Nó com a A6) e o nó do Monte de Pinheiros será transferido do objecto subconcessionado para a EP, após a sua construção, também para operação e manutenção.

Serão ainda suspensos os trabalhos de duplicação do IP8 entre Relvas Verdes e Roncão, permanecendo a actual via no objecto subconcessionado.

De acordo com a EP, serão concluídos em perfil de auto-estrada as ligações entre Sines e Santo André e entre Sines e Santiago do Cacém, bem como entre a A2 em Grândola Sul e Santa Margarida do Sado e entre a A6 em Évora e o IP2 em Monte de Pinheiros.

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Estado pagou 250 milhões nas PPP ferroviárias por falhar pre

por Pata-Hari » 19/9/2012 13:26

Alguém vai dentro? para quando a auditoria às outras PPPs?

Estado pagou 250 milhões nas PPP ferroviárias por falhar previsões de tráfego
19 Setembro 2012 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Também as estimativas nos contratos das PPP rodoviárias são geralmente superiores à realidade.
João Cravinho admitiu esta terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público-privadas (PPP), que a previsão de tráfego no contrato de concessão da Fertagus foi "monumentalmente errada". Um "erro" na previsão da procura para o comboio da ponte 25 de Abril – pela sobrestimação da transferência do modelo rodoviário para o ferroviário – que obrigou o Estado a pagar mais de 45 milhões de euros à concessionária em reequilíbrios financeiros.
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