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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por SMALL1969 » 18/9/2012 21:14

Têm que retirar este tópico daqui, senão cada vez que consulto o Caldeirão, tenho um ataque de coração ao pensar que foram acabaram de anunciar mais medidas de austeridade :shock:
 
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por Dialmedia » 18/9/2012 21:10

setas Escreveu:«Esperamos que para a banca se mantenha tudo como está», disse à Agência Financeira fonte oficial do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos da Banca (SNQTB).


Então neste momento descontam apenas 3% que é cerca de 27% do que pagam a maioria dos colaboradores, mesmo com o aumento para 10% iriam ficar a pagar menos do que a TSU actual e dizem que devem ser isentos da medida porque em % estão a ser penalizados?

Até porque o impacto no rendimento líquido, variável que eu tenho defendido anteriormente como sendo a mais importante nesta situação, é menor para quem tem TSU mais baixa!

Simplificando os cálculos, alguém que tenha um salário bruto de 1.000€ e retenha 10% para IRS recebe líquidos cerca de 790€ com TSU a 11% e 870€ com TSU a 3%. Ao aumentar 7%, ambos recebem menos 70€, o que significa que o primeiro perdeu 8,9% do seu salário líquido e o segundo 8%, quase 1% de diferença.

Ui ui, muito pessoal dos sindicatos a vender-se e servir como advogado do diabo apenas para fazer "boa" figura e acabam por só dizer palhaçadas...
 
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por setas » 18/9/2012 21:09

Novas pensões do Estado sofrem corte extra

Os pensionistas já vão ficar com os subsídios suspensos e, para além disso, também vão receber menos mensalmente (cortes entre 3,5% e 10%). Mas ainda há mais: os novos reformados vindos da função pública vão sofrer um corte extra, por causa do aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações. São penalizados a triplicar.

É que a subida de 11% para 18%, para os ativos, claro, fará com que quando se aposentarem a reforma deixe de ser 89% do salário bruto e passe a 82%. Ou seja, perdem 7%, notam o «Diário de Notícias» e o «Diário Económico», nas suas edições desta sexta-feira.

Em causa, está a regra do Estatuto da Aposentação, que prevê que a pensão não pode ultrapassar o valor da remuneração depois do desconto de 11%.

A única maneira deste corte não chegar a concretizar-se é proceder-se a uma alteração a esse estatuto.

No setor privado, o cenário é diferente. O aumento dos descontos para a Segurança Social não tem efeito no valor da pensões, uma vez que, para estes trabalhadores, o cálculo é feito sobre as remunerações brutas e não líquidas.

Poderá ter sim efeitos sobre o subsídio de desemprego, que está limitado a 75% do salário de referência líquido.
 
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por MarcoAntonio » 18/9/2012 20:49

Isto não tem pés nem cabeça porque a transferência da maior parte do valor é do empregado para o empregador e no caso os Bancos até estão a descontar basicamente o mesmo que os empregadores dos outros sectores, a diferença é absolutamente marginal.

Também não tem qualquer nexo o cálculo do aumento da contribuição em percentagem da própria percentagem da contribuição...

Enfim, isto é "tuguismo" no seu melhor sempre a procurar o mínimo buraco para se conseguir a tão desejada (e recorrente) "excepção"!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Uns sao mais iguais que outros.

por bboniek33 » 18/9/2012 20:48

Jaa comec,a a rataria social a tentar a exclusao do ferrete...

Estamos entregues a esta camarilha que tudo faz para que sejam os OUTROS a pagar.

Nojento.
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por setas » 18/9/2012 20:35

O bancários podem vir a beneficiar de uma exceção no aumento de sete pontos percentuais na contribuição para a Segurança Social. Pelo menos, é nisso que acreditam os sindicatos do setor. E explicam porquê: os bancários apenas descontam 3%, e não 11%, como os restantes trabalhadores.

A diferença é fácil de explicar: até há pouco tempo, os bancários não descontavam para a Segurança Social, e sim para um sistema próprio. Com o acordo alcançado em 2010, ficou estabelecido que os bancários admitidos antes de 3 de Março de 2009 seriam integrados no regime geral da Segurança Social, passando a descontar 3% para os cofres públicos, em vez de contribuírem para a Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB). Para os bancos, os descontos passaram de 11% para 23,6%.

No conjunto, patrão e empregado descontam 26,6%, menos que a soma noutros setores, em que trabalhador desconta 11% e a empresa 23,75%, o que dá um total de 24,75%.

Esta diferença explica-se pelo facto de os bancos continuarem a assegurar algumas das despesas que, noutros casos, estão a cargo da Segurança Social, como os subsídios de doença, invalidez e morte. Na verdade, e na sequência do acordo, a Segurança Social apenas assegurara o pagamento dos subsídios de parentalidade e de velhice (pensões de reforma).

Confrontados logo na semana passada com pedidos de esclarecimento de muitos bancários, o Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos da Banca (SNQTB) e o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) responderam (separadamente) mas dizendo o mesmo: que, apesar de ainda não existir qualquer informação do Governo nem dos bancos relativamente a esta matéria, as duas estruturas sindicais esperam que as alterações não sejam aplicadas à banca.

«Esperamos que para a banca se mantenha tudo como está», disse à Agência Financeira fonte oficial do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos da Banca (SNQTB). Para já, o sindicato não foi contactado nem recebeu qualquer esclarecimento sobre a forma como as alterações serão aplicadas na banca, mas uma coisa é certa: não podem ser aplicadas da mesma maneira que noutros setores.

Se aos atuais 3% de contribuição forem somados os mesmos 7 pontos percentuais que aos restantes trabalhadores, a taxa de descontos dos bancários mais que triplica: é um aumento de 230%. Para os restantes trabalhadores, o aumento dos encargos é de 64%.

Um aumento de 64% na contribuição dos bancários traduzir-se-ia numa subida dos atuais 3 para 4,92%.

Por isso mesmo, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), o mais representativo do setor, que também ainda não manteve quaisquer contactos sobre como será feita a atualização da contribuição destes trabalhadores, concorda que um aumento de sete pontos percentuais não será aceite.

«Ao reclamarmos uma aplicação equitativa estamos implicitamente a aceitar que haja um aumento. Para nós, neste momento, é inadmissível esta medida e iremos combatê-la, quer seja um aumento de 3 para 4,92%, quer seja para 10%», disse à Agência Lusa Paulo Alexandre, dirigente do SBSI.

A Agência Financeira contactou a Associação Portuguesa de Bancos (APB) e o Ministério das Finanças para tentar obter mais esclarecimentos. A primeira respondeu que «não fazemos comentários relativamente ao assunto em questão». O segundo não respondeu.
 
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por tava3 » 18/9/2012 20:18

Afinal parece que a subida da tsu não é para todos, gestores, administradores e mais não sei quem, não têm o mesmo aumento. Noticia sic. Isto é um espetaculo, equidade acima de tudo. :roll:


P.S. Ninguém falou, penso eu, que o governo levantou o impedimento dos bancos aumentarem os spreads nos créditos. Isto foi capa de jornal ontem ou hoje, não me lembro.
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Ih Ih !

por bboniek33 » 18/9/2012 19:57

capbr Escreveu:
capbr Escreveu:BCP dispensa 600 colaboradores até final do próximo ano
O BCP vai dispensar mais de 600 colaboradores até ao final de 2013, através de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo. O objectivo de redução do quadro de pessoal faz parte de um programa de reestruturação destinado a cortar os custos operacionais em mais de 100 milhões de euros por ano, até ao final de 2016, altura em que deverá ser reembolsado o apoio do Estado.


Estes ja sabem o que vao fazer ao bonus de 5% da TSU!!

Vao utiliza lo para patrocionar 600 despedimentos!!

Palavras de Gaspar " baixa TSU vai permitir que as empresas deixem de despedir, vai permitir que algumas empreguem...... e vamos criar um mecanismo para garantir que o bonus será para isso.."



ja agora acrescento mais uma que agrdece o bonus do gaspar!!
Edifer tambem vai despedir 200 trabalhadores


Ee o "bonus do gaspar" ! LOL

A mexida da TSU jaa a criar emprego aa fartazana... e o Codigo Laboral (assinado pelo Proenc,a) a deixar os trabalhadores despedidos com indemnizac,oes baixiissimas...

Ainda bem que alguns chicos-espertos tambeem vao experimentar as "oportunidades" que lhes abre o desemprego. Talvez comecem a fechar a boca e abandonar os pedidos que fazem para que os "puublicos" sejam despedidos.

Soo lhes pode fazer bem.
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por capbr » 18/9/2012 18:23

capbr Escreveu:BCP dispensa 600 colaboradores até final do próximo ano
O BCP vai dispensar mais de 600 colaboradores até ao final de 2013, através de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo. O objectivo de redução do quadro de pessoal faz parte de um programa de reestruturação destinado a cortar os custos operacionais em mais de 100 milhões de euros por ano, até ao final de 2016, altura em que deverá ser reembolsado o apoio do Estado.


Estes ja sabem o que vao fazer ao bonus de 5% da TSU!!

Vao utiliza lo para patrocionar 600 despedimentos!!

Palavras de Gaspar " baixa TSU vai permitir que as empresas deixem de despedir, vai permitir que algumas empreguem...... e vamos criar um mecanismo para garantir que o bonus será para isso.."



ja agora acrescento mais uma que agrdece o bonus do gaspar!!
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por MarcoAntonio » 18/9/2012 18:19

Sr_SNiper Escreveu:Na minha humilde opinião, ela deveria receber o prédio por quem os organizadores escolhessem.


O único princípio que encontro aqui é um princípio profundamente anti-democrático, porquanto uma verdadeira democracia terá de respeitar liberdades individuais tão fulcrais como as que tu insistes em colocar em causa e retirar à senhora.


Porque carga de água tu queres retirar à senhora a liberdade que ela tem de se recusar a receber um prémio em determinadas condições? Ou é por ela falar? Bom esse direito é-lhe consagrado na Constituição Portugesa e na Carta dos Direitos Humanos, logo no 2º artigo...



Sr_SNiper Escreveu:Vai receber um prêmio e escolheram para o entregar o nº 3 da Nação, parece-me prestigiante, se ela não gosta dele que se manifeste nas mafis para o efeito e vote num diferente nas próximas eleições, não deve misturar as coisas.


Para quem acusa a senhora de misturar as coisas, fechas com chave de ouro...

Mas lá está, conforme eu já tinha referido, a tua noção de democracia funciona sempre para o lado contrário da senhora.
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por capbr » 18/9/2012 18:16

BCP dispensa 600 colaboradores até final do próximo ano
O BCP vai dispensar mais de 600 colaboradores até ao final de 2013, através de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo. O objectivo de redução do quadro de pessoal faz parte de um programa de reestruturação destinado a cortar os custos operacionais em mais de 100 milhões de euros por ano, até ao final de 2016, altura em que deverá ser reembolsado o apoio do Estado.


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por Sr_SNiper » 18/9/2012 18:05

Na minha humilde opinião, ela deveria receber o prédio por quem os organizadores escolhessem.
Ninguém vai levar-lhe um boletim de voto para ela colocar uma cruz onde diz "partidos gatunos de direita".
Vai receber um prêmio e escolheram para o entregar o nº 3 da Nação, parece-me prestigiante, se ela não gosta dele que se manifeste nas mafis para o efeito e vote num diferente nas próximas eleições, não deve misturar as coisas.
Mas pronto eu no fundo sei que a democracia permite que andemos todos a chamarmo-nos de FDP ( fanático dos popós ) atirar pedras e sinais de transito aos polícias etc etc.
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por MarcoAntonio » 18/9/2012 17:54

Sr_SNiper Escreveu:Se é da área das letras deveria saber o significado da palavra democracia, chamem o Sócrates para receber o prêmio das mãos dele.


Ora bolas, então "democracia" significa que a senhora tem de receber o prémio das mãos de quem não quer à força toda?

Ou significa "democracia" que a senhora tem de estar calada sem dizer o que pensa?

Explica lá isso que eu não percebi nada do teu post e a que título entrou aí a "democracia" (é que a única coisa que consigo tirar é que a democracia parece funcionar sempre para o lado contrário da senhora!).

:shock:





Eu devo dizer que acho de mau gosto - especialmente nos tempos que correm mas na verdade de uma forma geral - chamarem políticos para estas coisas. Seja lá de que cor seja. Não havia uma personalidade da cultura para entregar o prémio?
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por Sr_SNiper » 18/9/2012 17:43

alexandre7ias Escreveu:
A entrega do Prémio D. Dinis esteve agendada para a próxima sexta-feira, numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”, explicou Maria Teresa Horta à Lusa.

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência”, salientou a escritora que acrescentou: “Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.

Para Maria Teresa Horta, “o primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.

A autora afirmou que “o país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”.

“Não recuso o prémio que me enche de orgulho e satisfação, recuso recebê-lo das mãos do primeiro-ministro”, deixou claro Maria Teresa Horta.

A escritora disse que já informou a Fundação Casa de Mateus da sua decisão, assim como a sua editora e falou com cada um dos membros do júri.

A premiada salientou ainda a “satisfação” que lhe deu ter sido distinguida “por um júri que representa três gerações de poetas: o Vasco Graça Moura que é da minha [geração], o Nuno Júdice, que é da seguinte, e o Fernando Pinto do Amaral, que é a mais nova”.

No sítio da Fundação Casa de Mateus, na Internet, é afirmado que “a sessão solene de entrega do Prémio será agendada brevemente”.

O Prémio Literário D. Dinis, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído por unanimidade à escritora, pela obra “As luzes de Leonor. A marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis”, editado pelas Publicações D. Quixote.

Instituído em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o galardão é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.

“As Luzes de Leonor”, obra editada em 2011, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado como “o século das luzes”.

D.ª Leonor de Lorena e Lencastre é avó em quinto grau de Maria Teresa Horta, nascida em 1937, em Lisboa.

Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, foi jornalista e activista do Movimento Feminista de Portugal, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro “Novas Cartas Portuguesas”.

“Amor Habitado” (1963), “Ana” (1974) e “O Destino” (1997) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas da escritora.
.

http://www.publico.pt/Cultura/maria-ter ... o--1563564

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por alexandre7ias » 18/9/2012 17:34

A entrega do Prémio D. Dinis esteve agendada para a próxima sexta-feira, numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”, explicou Maria Teresa Horta à Lusa.

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência”, salientou a escritora que acrescentou: “Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.

Para Maria Teresa Horta, “o primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.

A autora afirmou que “o país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”.

“Não recuso o prémio que me enche de orgulho e satisfação, recuso recebê-lo das mãos do primeiro-ministro”, deixou claro Maria Teresa Horta.

A escritora disse que já informou a Fundação Casa de Mateus da sua decisão, assim como a sua editora e falou com cada um dos membros do júri.

A premiada salientou ainda a “satisfação” que lhe deu ter sido distinguida “por um júri que representa três gerações de poetas: o Vasco Graça Moura que é da minha [geração], o Nuno Júdice, que é da seguinte, e o Fernando Pinto do Amaral, que é a mais nova”.

No sítio da Fundação Casa de Mateus, na Internet, é afirmado que “a sessão solene de entrega do Prémio será agendada brevemente”.

O Prémio Literário D. Dinis, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído por unanimidade à escritora, pela obra “As luzes de Leonor. A marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis”, editado pelas Publicações D. Quixote.

Instituído em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o galardão é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.

“As Luzes de Leonor”, obra editada em 2011, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado como “o século das luzes”.

D.ª Leonor de Lorena e Lencastre é avó em quinto grau de Maria Teresa Horta, nascida em 1937, em Lisboa.

Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, foi jornalista e activista do Movimento Feminista de Portugal, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro “Novas Cartas Portuguesas”.

“Amor Habitado” (1963), “Ana” (1974) e “O Destino” (1997) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas da escritora.
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por alexandre7ias » 18/9/2012 16:28

Conselho de Estado: quem está a favor e contra o Governo na TSU
Se a questão se resolvesse por votação, a medida da Taxa Social Única anunciada por Passos Coelho seria seguramente chumbada no Conselho de Estado da próxima sexta-feira.
MARTIM SILVA (WWW.EXPRESSO.PT)

Aníbal Cavaco Silva:

O Presidente da República vai ouvir o seu órgão de aconselhamento na próxima sexta-feira. Sobre a descida da TSU já se tinha pronunciado publicamente em ocasião anterior, dizendo ser contra a descida generalidade (para todos os setores e empresas, sem discriminar positivamente por exemplo as exportadoras).
Assunção Esteves:

A Presidente da Assembleia da República é próxima de Passos Coelho e foi eleita deputada pelo PSD: Ainda não se pronunciou publicamente sobre a polémica.
Passos Coelho:

O primeiro-ministro tem sido dos principais defensores da TSU. Foi ele quem a apresentou aos portugueses e ele quem anunciou a disponibilidade do Governo para "modular" a medida.
Rui Moura Ramos:

O presidente do Tribunal Constitucional (que está de saída do cargo) ainda não se pronunciou. Ma sabe-se que foi dos poucos juízes do Tribunal Constitucional que votou vencido na decisão de chumbar os cortes aos subsídios de natal e férias dos funcionários públicos e pensionistas. O jornal I, na sua edição de hoje, afirma que está contra.
Alfredo José de Sousa:

O Provedor de Justiça ainda não se pronunciou publicamente sobre a medida. O jornal I, na sua edição de hoje, afirma que está contra.
Carlos César:

Socialista, o presidente do Governo Regional dos Açores está contra a medida.
Alberto João Jardim:

É do PSD, mas o presidente do Governo Regional da Madeira já disse estar contra a descida da TSU para os patrões.
Ramalho Eanes:

Chefe de Estado entre 1976 e 1986, ainda não se pronunciou sobre a polémica.
Mário Soares:

chefe do Estado entre 1986 e 1996, já se manifestou publicamente de forma clara e contundente contra a medida de Passos.
Jorge Sampaio:

Presidente da República entre 1996 e 2006, ainda não se pronunciou sobre a medida. Sendo socialista, não é difícil afirmar que deverá estar contra a medida do Governo.
João Lobo Antunes:

o neurocirurgião, escolhido pela quota de Cavaco para o CE, ainda não se pronunciou. É dos mais próximos de Cavaco Silva.
Marcelo Rebelo de Sousa:

o comentador político e antigo líder do PSD, , escolhido pela quota de Cavaco para o CE, já se pronunciou mais que uma vez contra a medida.
Leonor Beleza:

a antiga ministra da Saúde de Cavaco,  escolhida pela quota de Cavaco para o CE, é das mais próximas figuras do Presidente da República. Ainda não se pronunciou.
Vítor Bento:

o economista, , escolhido pela quota de Cavaco para o CE, foi um dos nomes que recusou ser ministro das Finanças de Passos e sempre foi defensor da baixa da TSU. Mas em declarações recentes, já com a polémica ao rubro, mostrou-se menos entusiamado com a ideia.
Bagão Félix:

o antigo ministro das Finanças e uma figura da área do CDS, escolhido pela quota de Cavaco para o CE, foi das primeiras personalidades a afirmar-se frontalmente contra a medida anunciada pelo Governo.
Francisco Pinto Balsemão:

o fundador do PSD e presidente do Grupo Impresa, indicado pelo PSD para o CE, ainda não se pronunciou sobre o tema.
António José Seguro:

o líder do Partido Socialista está contra a medida e já anunciou que o seu partido vai votar contra o Orçamento de Estado para 2013. Ameaçou mesmo com uma moção de censura caso o Executivo não recue.
Marques Mendes:

o antigo líder do PSD e comentador, indicado pelo PSD para o CE, já criticou publicamente a forma como o Governo anunciou a medida.
Manuel Alegre:

o histórico socialista e antigo candidato presidencial já disse ser contra a medida. Foi indicado para o CE pelo PS.
Luís Filipe Menezes:

o autarca de Gaia e agora candidato ao Porto já elogiou Passos Coelho, de quem é próximo, mas apelou à remodelação do "amadorismo" existente no Governo.
Vítor Gaspar:

o ministro de Estado e das Finanças tem sido um dos rostos do Executivo que mais deu a cara na defesa da medida. Foi convidado para ir à reunião do Conselho de Estado falar do assunto.
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por alexandre7ias » 18/9/2012 16:19

Encontro sobre “Competitividade e Crescimento de Portugal”
Portugal “é um país sem rumo”, acusa Filipe de Botton

18.09.2012 - 12:06 Cristina Ferreira

Foto: Pedro Cunha


O empresário Filipe de Botton disse que Portugal é um país “sem rumo” e que “não se sabe qual é a estratégia do Governo”, durante um encontro promovido pela consultora AT Kearney que decorreu na manhã desta terça-feira em Lisboa.

“Em Portugal parece que o único objectivo é pensar em finanças públicas. E nós, empresários, pensamos que Portugal é hoje um país sem rumo”, e “não se sabe qual é a estratégia do Governo para o país”, afirmou Botton, que é presidente da Logoplaste e accionista da REN.

“Sem dúvida que temos de pôr as Finanças públicas em ordem. Mas temos de saber qual é a estratégia para Portugal”, reforçou na sua intervenção, num evento dedicado à “Competitividade e Crescimento de Portugal no Contexto Mundial”.

Botton considera ainda que a mudança anunciada pelo Governo na Taxa Social Única (TSU) “não é adequada nem vai resolver nenhuma situação”. E explicou: “Para aumentar as exportações é precisos haver fundo de maneio. Mas os bancos portugueses não conseguem dar solução.”

Botton deu como exemplo o sucesso do sector do calçado, e alertou para um facto: “Um empregado de chão de fábrica, incluindo todos os descontos, é hoje mais barato [em Portugal] do que no Brasil. É preciso ter isto em conta.”

O encontro da AT Kearney é dedicado à “Competitividade e Crescimento de Portugal no Contexto Mundial”, e conta também com a presença de Paulo Azevedo (presidente executivo da Sonae, proprietária do PÚBLICO), Vítor Bento (da SIBS), e António Pires de Lima (economista do CDS-PP).

O orador principal foi um dos responsáveis internacionais da empresa, Martin Walker. O discurso de encerramento deveria ser proferido pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que no entanto se fez substituir pelo secretário de Estado Carlos Moedas.
© Público Comunicação Social SA
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por JMHP » 18/9/2012 15:59

Moedas: "A crer nas palavras de alguns empresários" restrições de liquidez desapareceram (act)

......


Carlos Moedas defendeu ainda que a “medida de desvalorização fiscal”, isto é, a descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas e o aumento das contribuições dos trabalhadores pode ser uma “ameaça” para algumas empresas. “Sei que para algumas empresas, incumbentes, bem instaladas e com domínio de mercado, esta medida pode representar uma ameaça, uma vez que poderá dar mais força às empresas ágeis e dinâmicas”, afirmou.

O responsável, falando para uma plateia de empresários, destacou ainda que “no clima agitado que vivemos alguns retratam a economia como um palco de confronto entre empregados e patrões, esquecendo-se que as empresas são pessoas, que a economia portuguesa é feita essencialmente de pequenas e médias empresas e que a sobrevivência e o crescimento das empresas representa bem-estar e crescimento económico”.

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por tava3 » 18/9/2012 15:43

Esses desmiolados não percebem mesmo as consequências da medida. Eu não acredito. A juntar a isso a continuação das desavenças na coligação, daqui a pouco, o cavaco até aceita um orçamento num guardanapo de papel feito em cima do joelho, mas vão embora, por favor, palavras de cavaco. 8-)
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por JMHP » 18/9/2012 15:37

Portugal, um país de chorões e mamões...



Moedas: "A crer nas palavras de alguns empresários" restrições de liquidez desapareceram


“Durante meses sem fim ouvimos muitas empresas referindo as restrições de liquidez que enfrentam no momento de pagar salários ou investir”. Mas, acrescenta, dado o que o Governo tem ouvido “de alguns empresários, por estes dias essas restrições desapareceram”.

“Durante meses sem fim ouvimos muitas empresas referindo as restrições de liquidez que enfrentam no momento de pagar salários ou investir”. “No entanto, a crer nas palavras de alguns empresários por estes dias essas restrições desapareceram de um dia para o outro, não sendo já necessário aliviar custos para promover a competitividade”, afirmou Carlos Moedas num almoço com empresários portugueses.

Estas declarações surgem numa altura em que a maior parte dos empresários tem criticado a medida, que aponta para a descida da TSU para as empresas, anunciada recentemente por Pedro Passos Coelho.
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por setas » 18/9/2012 15:36

Tudo igual ao anteriror
O primeiro ministro anuncia a medida
Mas que faz o recuo é o trocos
O caracter onde está?
Já no tempo do socrates se mandavam , os serviçais limpar a ... que os outros fazem




Moedas: "A crer nas palavras de alguns empresários" restrições de liquidez desapareceram (act)
 
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por MPC_finance » 18/9/2012 15:21

mfsr1980 Escreveu:
setas Escreveu:Só que o défice aumentou...


Claro que o défice aumentou e sabes porquê???
Porque o País mesmo com este aperto todo, não consegue sequer obter receita capaz de cobrir os juros da dívida. Tás a ver o descomunal "buraco" que os Socialistas deixaram?
Cadeia com eles e já!!!


Em entrevista à RTP, António José Seguro, secretário geral do Partido Socialista, disse (video):


Eu fui muito claro e só tenho uma palavra. A Taxa Social Única é inaceitável, porque é imoral. E não tem nada a haver com políticas de austeridade. Trata-se de uma transferência de rendimentos (…) do trabalho para as entidades patronais e isto é imoral. Eu disse na quinta-feira que existe uma linha que separa a austeridade da imoralidade. E essa linha foi ultrapassada.

Então e quando o Estado nos retira rendimentos via IVA, IRS (e tantos outros impostos) e os transfere para obras públicas, parcerias público-privadas, “projectos de interesse nacional”, subsídios a empresas “amigas”, etc? Isso não é igualmente (ou mais!) imoral?

ToZé, há uma linha que separa os vertebrados dos invertebrados. E o senhor ultrapassou-a!


http://oinsurgente.org/2012/09/18/toze- ... mutila-se/
 
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por setas » 18/9/2012 15:15

A Comissão Europeia, o BCE e o FMI prevêem que a dívida pública portuguesa ultrapasse os 120% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos, quebrando as projecções feitas até aqui pela própria troika. Apesar dos “ventos contrários” que as três instituições consideram que o programa de ajustamento enfrenta, dizem que o nível da dívida pública é “sustentável

Quando ajuda um AMIGO estende logo a mão ???

Com AMIGOS DESSES não precisamos de enimigos
 
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por mfsr1980 » 18/9/2012 15:08

setas Escreveu:Só que o défice aumentou...


Claro que o défice aumentou e sabes porquê???
Porque o País mesmo com este aperto todo, não consegue sequer obter receita capaz de cobrir os juros da dívida. Tás a ver o descomunal "buraco" que os Socialistas deixaram?
Cadeia com eles e já!!!
 
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por capbr » 18/9/2012 15:06

a soluçao da grecia passa por sair do euro, nao tenham duvidas disso, e chego a conclusao que a nossa soluçao tb passa pela saida da moeda unica.

neste momento, metade da populaçao activa da grecia produz e paga impostos, a outra metade vive dos 1º, isto so por si é desastroso.

Ja foi feito um perdao de 50% e ainda assim continuam a necessitar de ajuda.

Os ultimos numeros da banca alema, mostram que neste momento nenhum banco alemao tem divida grega em carteira!!!??? porque!!??

Despois de assumirem as perdas de 50%, despacharam o restante, mas se realmente a grecia tem condiçoes para ficar no euro conforme merkel e outros dizem, porque estes bancos despacharam o resto da dvida com juros tao apelativos!!??

esperem so mais uns meses, alias esperem so ate a grecia privatizar ou vender o pouco de bom que ainda tem, e depois veremos o que merkel e outros a seguir vao fazer a gregos!!!
 
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