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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Opcard » 14/9/2012 19:11

Podemos chamar de "austeridade" simplesmente por gastar um pouco menos de dinheiro que nao temos ??
a austeridade real seria gastar menos do que aquilo que realmente temos.

O problema com os economistas é a utilização de linguagem imprópria. É por isso que é difícil de entender. Mas estamos de acordo com eles, importante mesmo é a redução do endividamento não riqueza.

O panorama é negro:

http://www.businessinsider.com/the-ugli ... 012-9?op=1
 
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 19:04

JMHP Escreveu:A TSU só faz diferença se subir?!... LOL! Que circo aqui vai neste pais.. :roll:



JMHP, não brinques com os números:

a) o (próprio governo) prevê quebra de consumo;

b) o total de descontos para a segurança social vai subir (ainda que) marginalmente (são pouco mais de 1% da massa salarial bruta) ou seja mais dinheiro vai ser retirado da economia;

c) não só existe a subida da alíena anterior, existe também uma transferência dos descontos do trabalhador para a entidade patronal sendo que

c1) o trabalhador - que é também consumidor - perde, grosso modo, 10% (repito, 10%) do vencimento líquido mensal;

c2) a entidade patronal recolhe 5.75% do custo da massa salarial, o qual é apenas uma parte dos custos e é, regra geral, esta ama diferença verdadeiramente marginal na composição final dos preços sendo que ao mesmo tempo e num ambiente de contracção de consumo (que o próprio governo prevê e já referido em a) não só esta diferença tende a ser marginal per se como pode ser inclusivamente anulada pela subida do peso relativo de outros custos no preço final dos produtos (custos com energia, telecomunicações, rendas, etc).



Há que falar com um mínimo de rigor das coisas e não resumir tudo pela rama "ah e tal se subir ou descer" sem esclarecer coisa nenhuma como se dar uma martelada no dedo de uma mão ou uma martelada numa luva fosse tudo a mesma coisa. Não, é preciso ver com rigor o que sobe, quanto sobe, onde sobe, qual o contexto envolvente, etc.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por joaoventura » 14/9/2012 18:58

JMHP Escreveu:A TSU não faz diferença?!... Os empresários portugueses acham que não resolve nada... Se calhar até podem pagar mais impostos... Então porque não subir as taxas ás empresas?!

A TSU só faz diferença se subir?!... LOL! Que circo aqui vai neste pais.. :roll:


Uns dizem que faz, outros dizem que não, eu então nem sei se sim se não..

O circo que vai aqui é mais porque toda a gente fala com muitas certezas, mas na verdade ninguém tem a certeza de nada.. O problema é que ninguém assume a sua ignorância!

Eu assumo a minha ignorância: não faço a mínima ideia do impacto (por si só) desta medida. No entanto, ao fim de quase 80 páginas, a única informação útil foi dada pelo MarcoAntonio em relação às possíveis poupanças marginais desta medida. Mas só daqui não dá para concluir a potencialidade (ou o contrário) desta medida..

Em vez de cimentar mais argumentos opinativos e emocionais, sugeria que se discutisse verdades nuas e cruas..
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por PT_Trader » 14/9/2012 18:55

JMHP Escreveu:Porque é que a Irlanda disse NEIN!!!


Ah, e isto não tem nada haver, porque o contribuinte não ia suportar nada. É equiparável a nós termos dito que baixávamos a TSU para as empresas, e não a compensávamos com um aumento de TSU para os trabalhadores. É a mesma lógica.
 
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por PT_Trader » 14/9/2012 18:53

JMHP Escreveu:
PT_Trader Escreveu:O Passos anda mesmo a ver um filme diferente... É este o modelo de desenvolvimento que ele quer para o país? Nós, por mais que queiramos, não conseguimos competir com as Chinas deste mundo. Até a China já tem alguma pressão de países como a Tailândia e o Vietname. Nós temos que nos diferenciar pela qualidade, e não pelo preços. Temos é que criar produtos com um alto valor acrescentado. Basta ver como é que a indústria dos sapatos deu a volta à situação.


Porque é que a Irlanda disse NEIN!!!.... à Alemanha quando esta pediu em troca da ajuda financeira um aumento das taxas e impostos sobre as empresas na Irlanda?!...

Eles é que são os burros?!! :roll:

Mas qual China e Vietname... A Irlanda, Polónia, Republica Checa entre outros países do leste (alguns já nos ultrapassaram em desenvolvimento) dão-nos uma "coça" em termos de competitividade e carga fiscal.

A TSU não faz diferença?!... Os empresários portugueses acham que não resolve nada... Se calhar até podem pagar mais impostos... Então porque não subir as taxas ás empresas?!

A TSU só faz diferença se subir?!... LOL! Que circo aqui vai neste pais.. :roll:


Ora bem, no limite as empresas nem pagavam TSU e os trabalhadores pagavam 36% de TSU. Felizmente, há algum bom senso. A mim tb choca-me o nível actual da TSU para as empresas, não estou a dizer que não. Aliás, choca-me o nível de impostos que todos os agentes económicos pagam. A questão aqui é que eu não acho de todo justo que sejam os trabalhadores a suportar essa diminuição. É óbvio que para sermos um país mais competitivo, os custos de contexto também têm que sê-lo.

Qualquer dia pagamos para trabalhar. Os portugueses qualificados, que saiem das universidades, estão a ser pagos miseravelmente, quando comparados com outros países. Ah, e são tão ou mais produtivos que noutros países (é por isso que muitos vão embora daqui).
 
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por majomo » 14/9/2012 18:48

PT_Trader Escreveu:
pepi Escreveu:
Passos: "Não podemos governar para satisfazer a opinião pública"
14 Setembro 2012 | 17:34
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt

O primeiro-ministro frisou hoje que os concorrentes estrangeiros das empresas nacionais têm custos de trabalho mais baixos e desafiou os que concordam com a mexida na TSU a "mostrá-lo aos portugueses".
Numa intervenção durante a comemoração dos 80 anos da Imperial, em Vila do Conde, Pedro Passos Coelho reconheceu que há escolhas do Executivo que "geram incompreensão", mas recusou um eventual recuo na polémica subida das contribuições dos trabalhadores e descida para as empresas.

"Temos de as fazer. Não podemos governar para satisfazer a opinião pública" que tem contestado esta medida, referiu o governante, que tem sido criticado inclusive por destacados militantes do seu partido.

Depois de argumentar que "aqueles com quem competimos têm custos mais baixos, nomeadamente custos do trabalho", Passos pediu aos que "realmente se preocupam com estas matérias" e concordam com a medida para o "mostrar aos portugueses". "Têm de falar", insistiu, antes de fechar o discurso com a mensagem de que os portugueses têm "de sonhar com os pés assentes na terra".


E os restantes custos de contexto?!?!
Impostos, energia, etc...

Queremos competir com os chineses tamos f0did0s!


O Passos anda mesmo a ver um filme diferente... É este o modelo de desenvolvimento que ele quer para o país? Nós, por mais que queiramos, não conseguimos competir com as Chinas deste mundo. Até a China já tem alguma pressão de países como a Tailândia e o Vietname. Nós temos que nos diferenciar pela qualidade, e não pelo preços. Temos é que criar produtos com um alto valor acrescentado. Basta ver como é que a indústria dos sapatos deu a volta à situação.


Esse modelo de desvalorização salarial, parece-me mais do que evidente que é para competir com a china...
mas, antes de lá chegar teremos a economia completamente partida.

E ainda vêm coma a TSU como medida experimentalista.
Como é que esta gente é credível, se há um mês atrás as previsões que faziam eram bem diferentes das atuais...

E neste entretanto saíram boas noticias como a descida das obrigações.
Não se percebe esta obsessão pelo irracional....
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
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-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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por Pantone » 14/9/2012 18:47

pepi, pt-trader... os custos de mão-de-obra em termos relativos e comparando a Alemanha com Portugal, ficaram 30% mais caros num espaço de 10 anos, e nos cálculos penso que não entraram os ganhos de produtividade, mas posso estar enganados.

Não é preciso ir buscar os chineses, temos vizinhos bem mais perto.
 
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por JMHP » 14/9/2012 18:46

PT_Trader Escreveu:O Passos anda mesmo a ver um filme diferente... É este o modelo de desenvolvimento que ele quer para o país? Nós, por mais que queiramos, não conseguimos competir com as Chinas deste mundo. Até a China já tem alguma pressão de países como a Tailândia e o Vietname. Nós temos que nos diferenciar pela qualidade, e não pelo preços. Temos é que criar produtos com um alto valor acrescentado. Basta ver como é que a indústria dos sapatos deu a volta à situação.


Porque é que a Irlanda disse NEIN!!!.... à Alemanha quando esta pediu em troca da ajuda financeira um aumento das taxas e impostos sobre as empresas na Irlanda?!...

Eles é que são os burros?!! :roll:

Mas qual China e Vietname... A Irlanda, Polónia, Republica Checa entre outros países do leste (alguns já nos ultrapassaram em desenvolvimento) dão-nos uma "coça" em termos de competitividade e carga fiscal.

A TSU não faz diferença?!... Os empresários portugueses acham que não resolve nada... Se calhar até podem pagar mais impostos... Então porque não subir as taxas ás empresas?!... Sempre podem ajudam os portugueses aliviar a austeridade.

A TSU só faz diferença se subir?!... LOL! Que circo aqui vai neste pais.. :roll:
Editado pela última vez por JMHP em 14/9/2012 18:50, num total de 1 vez.
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por joaoventura » 14/9/2012 18:45

AurioI Escreveu:só tenho pena é que muita da população portuguesa é
analfabeta,anafaburra ou analfabruta


Eu acho que o maior problema das pessoas é deixarem-se levar pelas emoções muito facilmente. Não é um problema com fácil solução..

As emoções à "flor-da-pele" entope-nos o raciocínio e faz-nos muitas vezes tomar decisões sem tentar ver o outro lado do problema.

E há quem se aproveite disso: aparentemente há interesses dos partidos da oposição em que a manifestação de amanhã seja realizada. Não tenha nada contra as manifestações (para além de achar que são um mecanismo pouco eficaz em democracia), mas esta manifestação popular já está manchada pelos políticos.. Já há flyers e bancadas patrocinadas. Até parece que alguém já encontrou nas manifs um modelo de negócio (cof cof, sindicatos, cof).

Só me resta concluir que a solução do problema está em cada um fazer o seu TPC: tentar controlar (o melhor possível) as suas emoções e procurar ver os mais variados pontos de vista, contribuindo também com os seus quando chamado "às tábuas"..


João Ventura
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por solrac1977 » 14/9/2012 18:45

boa tarde,


com tudo o que se está a passar ano posso deixar de contar esta história verídica que se passou numa terra perto de onde vivo.

o presidente da junta é um antigo conhecido do actual primeiro ministro.
uma pessoa que se dedicou de corpo e alma á campanha do actual primeiro ministro.

concorreu a deputado, consegui entrar na assembleia da republica, estando agora até numa qualquer comissão que não sei de cor.
moral da história.

alguém que era presidente de uma pequena junta de freguesia, passou para deputado, alguém que têm um motorista para de deslocar para Lisboa.
com ordenado de deputado mais subsídios de deslocação e outros subsídios está neste momento com cerca de 10000 euros mensais.


vamos continuar a aceitar isto...eu acho que não devemos

não vou aceitar que me tirem 7% para dar ao meu patrão sem que se cortes nesta cambada de ******

penso até que neste momento se deve começar a discutir quanto tempo têm mais este governo

ficaria bem até a abertura de um tópico com esse tema pois penso que não vão durar muito.

solrac
 
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por Pantone » 14/9/2012 18:44

ul Escreveu:Sou forçado pelos acontecimentos a relembrar , nos anos 80 tinha um pequeno salário e foram-me retirados 20% e não 7%

Era 1º ministro um socialista , desvalorização da moeda deu 30% de inflação e tive 10% de aumento , e la tive de adiar o meu grande sonho a compra de um carro.

Não perdi tempo a protestar , decidi que tinha de fazer pela vida , já perdi a conta ao numero de carros que comprei, talvez esse choque me tenha feito bem.


ul, tricas partidárias à parte, concordo contigo, pois essa é a realidade - existe uma grande rigidez para baixar salários (o que faz com que a "Austeridade" omo política, para além de agravar a crise, provoque enormíssimas tensões sociais).

Mas em Portugal não há alternativa, tem que controlar as contas e melhorar a competitividade... só que se o Centro da Europa não arrepia caminho a periferia explode (e as tensões independentistas em Espanha ainda agora começaram).

Devido à rigidez salarial (que este governo está a tentar contornar), o país precisa de se tornar mais competitivo, sendo esse o problema de base, e creio que a verdadeira motivação da transferência da TSU.
 
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por PT_Trader » 14/9/2012 18:32

pepi Escreveu:
Passos: "Não podemos governar para satisfazer a opinião pública"
14 Setembro 2012 | 17:34
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt

O primeiro-ministro frisou hoje que os concorrentes estrangeiros das empresas nacionais têm custos de trabalho mais baixos e desafiou os que concordam com a mexida na TSU a "mostrá-lo aos portugueses".
Numa intervenção durante a comemoração dos 80 anos da Imperial, em Vila do Conde, Pedro Passos Coelho reconheceu que há escolhas do Executivo que "geram incompreensão", mas recusou um eventual recuo na polémica subida das contribuições dos trabalhadores e descida para as empresas.

"Temos de as fazer. Não podemos governar para satisfazer a opinião pública" que tem contestado esta medida, referiu o governante, que tem sido criticado inclusive por destacados militantes do seu partido.

Depois de argumentar que "aqueles com quem competimos têm custos mais baixos, nomeadamente custos do trabalho", Passos pediu aos que "realmente se preocupam com estas matérias" e concordam com a medida para o "mostrar aos portugueses". "Têm de falar", insistiu, antes de fechar o discurso com a mensagem de que os portugueses têm "de sonhar com os pés assentes na terra".


E os restantes custos de contexto?!?!
Impostos, energia, etc...

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O Passos anda mesmo a ver um filme diferente... É este o modelo de desenvolvimento que ele quer para o país? Nós, por mais que queiramos, não conseguimos competir com as Chinas deste mundo. Até a China já tem alguma pressão de países como a Tailândia e o Vietname. Nós temos que nos diferenciar pela qualidade, e não pelo preços. Temos é que criar produtos com um alto valor acrescentado. Basta ver como é que a indústria dos sapatos deu a volta à situação.
 
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por tava3 » 14/9/2012 18:30

Ultima hora, rtpn, cavaco silva convoca conselho de estado para a proxima sexta feira.
Plan the trade and trade the plan
 
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por pepi » 14/9/2012 18:23

Passos: "Não podemos governar para satisfazer a opinião pública"
14 Setembro 2012 | 17:34
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt

O primeiro-ministro frisou hoje que os concorrentes estrangeiros das empresas nacionais têm custos de trabalho mais baixos e desafiou os que concordam com a mexida na TSU a "mostrá-lo aos portugueses".
Numa intervenção durante a comemoração dos 80 anos da Imperial, em Vila do Conde, Pedro Passos Coelho reconheceu que há escolhas do Executivo que "geram incompreensão", mas recusou um eventual recuo na polémica subida das contribuições dos trabalhadores e descida para as empresas.

"Temos de as fazer. Não podemos governar para satisfazer a opinião pública" que tem contestado esta medida, referiu o governante, que tem sido criticado inclusive por destacados militantes do seu partido.

Depois de argumentar que "aqueles com quem competimos têm custos mais baixos, nomeadamente custos do trabalho", Passos pediu aos que "realmente se preocupam com estas matérias" e concordam com a medida para o "mostrar aos portugueses". "Têm de falar", insistiu, antes de fechar o discurso com a mensagem de que os portugueses têm "de sonhar com os pés assentes na terra".


E os restantes custos de contexto?!?!
Impostos, energia, etc...

Queremos competir com os chineses tamos f0did0s!
 
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por AurioI » 14/9/2012 18:10

MarcoAntonio Escreveu:
MPC_finance Escreveu:




O que os preços podem baixar como resultado desta medida é marginal...Não sei se é o PPC que mistura alhos com bugalhos porque não sabe mais ou se está a jogar com a ignorância dos muitos que o ouvem e fazem contas à merceeiro pois não sabem mais.


só tenho pena é que muita da população portuguesa é
analfabeta,anafaburra ou analfabruta,

...até os próprios entrevistadores,principalmente o
que "percebe" de ecónomia, ou não estava preparado
ou não tem autorização de fazer certas confrontações,
e assim passa uma realidade desvirtuada cá para fora,...enfim.
Seguidor de tendências.
Pequenas,médias e grandes.
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por pepi » 14/9/2012 18:10

MPC_finance Escreveu:
pepi Escreveu:ul, é sempre bom relembrar como chegamos aqui...

Mas a chamada década perdida n justifica que agora se aceite tudo, nomeadamente a aberração da TSU... e esse foi o gatilho q incendiou a contestação!!!

Ainda tenho a secreta esperança que consigam voltar atrás com isso, muito embora n esteja a ver como :!:


Se o PPC na entrevista explicou que na medida da TSU, o Governo vai procurar uma forma de proteger os rendimentos mais baixos das alterações à taxa social única (TSU), qual é o problema de se experimentar uma medida realmente diferente!

E como PPC disse na entrevista para os empresários que criticam esta medida podem utilizar esta almofada orçamental para diminuirem os preços.

Por isso esta medida pode ser a curto médio prazo um grande catalisador para o crescimento de novas empresas e como consequência um aumento do emprego.

Isto é daquelas medidas que não são perpétuas, qualquer governo pode voltar e por tudo como dantes. Porque não se ousa? Porque utilizamos sempre as mesmas receitas?


Por um lado, as empresas dos sectores protegidos vão utilizar essa almofada para mete-la ao bolso. Com este ambiente incerto, n haverão mtas empresas a utilizar essa almofada para investir.

Depois porque é feita por contrapartida direta de uma redução dos rendimento das famílias, logo redução da procura interna. Sabemos que temos q dinamizar o sector exportador, mas esse ajustamento demora décadas, n é feito em tão pouco tempo...

Esta medida n se traduz em nenhuma receita, pelo que em nada contribui para redução do défice.

Mas o mais grave é ter-se avançado para isto de uma forma tão displicente, sem falar com os parceiros sociais... e quando nem sequer foi imposto pela Troika!
 
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por Opcard » 14/9/2012 18:04

Sou forçado pelos acontecimentos a relembrar , nos anos 80 tinha um pequeno salário e foram-me retirados 20% e não 7%

Era 1º ministro um socialista , desvalorização da moeda deu 30% de inflação e tive 10% de aumento , e la tive de adiar o meu grande sonho a compra de um carro.

Não perdi tempo a protestar , decidi que tinha de fazer pela vida , já perdi a conta ao numero de carros que comprei, talvez esse choque me tenha feito bem.
 
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por Blue Epsilon » 14/9/2012 17:55

MPC_finance Escreveu:
pepi Escreveu:ul, é sempre bom relembrar como chegamos aqui...

Mas a chamada década perdida n justifica que agora se aceite tudo, nomeadamente a aberração da TSU... e esse foi o gatilho q incendiou a contestação!!!

Ainda tenho a secreta esperança que consigam voltar atrás com isso, muito embora n esteja a ver como :!:


Se o PPC na entrevista explicou que na medida da TSU, o Governo vai procurar uma forma de proteger os rendimentos mais baixos das alterações à taxa social única (TSU), qual é o problema de se experimentar uma medida realmente diferente!

E como PPC disse na entrevista para os empresários que criticam esta medida podem utilizar esta almofada orçamental para diminuirem os preços.

Por isso esta medida pode ser a curto médio prazo um grande catalisador para o crescimento de novas empresas e como consequência um aumento do emprego.

Isto é daquelas medidas que não são perpétuas, qualquer governo pode voltar e por tudo como dantes. Porque não se ousa? Porque utilizamos sempre as mesmas receitas?


Mudar de receita é mesmo necessário! Mas não dessa forma!

Mudar de receita é cortar nas despesas a sério, e não é estrangular ainda mais a economia ao aumentar impostos e diminuir o poder de compra desta forma excessivamente violenta.


- PPPs
- Institutos
- Observatórios
- Reformas milionárias (incluindo cortes nos fundos de pensões da PT e CGD)

e ainda:

- Autarquias e Municípios


Isto são os cortes a sério que temos que fazer.

Sem isto, voltaremos sempre a cair no mesmo.
Tudo o resto são peanuts.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 17:53

MPC_finance Escreveu:
E como PPC disse na entrevista para os empresários que criticam esta medida podem utilizar esta almofada orçamental para diminuirem os preços.



O que os preços podem baixar como resultado desta medida é marginal...

Não sei se é o PPC que mistura alhos com bugalhos porque não sabe mais ou se está a jogar com a ignorância dos muitos que o ouvem e fazem contas à merceeiro pois não sabem mais.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MPC_finance » 14/9/2012 17:44

pepi Escreveu:ul, é sempre bom relembrar como chegamos aqui...

Mas a chamada década perdida n justifica que agora se aceite tudo, nomeadamente a aberração da TSU... e esse foi o gatilho q incendiou a contestação!!!

Ainda tenho a secreta esperança que consigam voltar atrás com isso, muito embora n esteja a ver como :!:


Se o PPC na entrevista explicou que na medida da TSU, o Governo vai procurar uma forma de proteger os rendimentos mais baixos das alterações à taxa social única (TSU), qual é o problema de se experimentar uma medida realmente diferente!

E como PPC disse na entrevista para os empresários que criticam esta medida podem utilizar esta almofada orçamental para diminuirem os preços.

Por isso esta medida pode ser a curto médio prazo um grande catalisador para o crescimento de novas empresas e como consequência um aumento do emprego.

Isto é daquelas medidas que não são perpétuas, qualquer governo pode voltar e por tudo como dantes. Porque não se ousa? Porque utilizamos sempre as mesmas receitas?
 
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por Opcard » 14/9/2012 17:41

A Grécia só ainda se mantém , porque há medo que venha a ser uma nova Somália .

O risco geopolítico na zona é tal ordem que o mundo ocidental precisa das forças armadas gregas que sãovdas maiores da Europa.

Portugal não vai ter a mesma sorte eu digo tenham juizo saída do euro queda de 40 a 50% no nivel de vida algum mereciam essa sorte....




"Eurogrupo condiciona nova tranche ao OE/2013

Luís Rego em Nicósia
14/09/12 14:01

Juncker deixa ameaça velada quanto a nova tranche e mais um ano para o défice.Dinheiro só chega quando OE2013 estiver garantido."



pepi Escreveu:ul, é sempre bom relembrar como chegamos aqui...

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por alexandre7ias » 14/9/2012 17:36

Passos Coelho entrou pelas traseiras e evitou manifestantes
Publicado hoje às 12:56
JN

Os manifestantes começaram a desmobilizar assim que se soube que Pedro Passos Coelho já estava no interior da fábrica de chcolates Imperial. O primeiro-ministro entrou pela porta das traseiras e evitou as várias dezenas de pessoas que estavama protestar contra as medidas de austeridade.
Passos Coelho entrou na fábrica pelas traseiras, evitando assim o confronto com os populares que se encontravam na porta principal a manifestarem-se contra o Governo.

Assim que se confirmou a entrada do primeiro-ministro na Imperial, os manifestantes começaram a desmobilizar. Perante a forte presença policial que se manteve no local, ficaram praticamente tantos manifestantes como polícias.

A GNR colocou no local 10 elementos do pelotão de intervenção e três equipas de ordem pública, totalizando algumas dezenas de elementos. Um dispositivo policial forte destinado "a garantir a segurança das imediações e do evento", disse ao JN fonte policial.

O primeiro-ministro aparentava grande serenidade no início da cerimónia que assinala os 80 anos da Fábrica de Chocolates Imperial, não parecendo incomodado com os protestos.

A saída, que não se sabe ainda se será pela porta principal, deverá ser mais calma do que a chegada, visto que era de grande exaltação o ambiente que esperava Passos Coelho à porta da Imperial, em Vila do Conde.

Um homem foi detido pela GNR, depois de se ter atirado para um carro que estava a entrar nas instalações da empresa. Os manifestantes "atiravam-se" a todos os carros de alta cilindrada, com a GNR a ter dificuldades em evitar as "agressões" às viaturas. Quando passava uma automóvel de gama média ou baixa, as pessoas batiam palmas e gritavam: "é do povo, é do povo".

Pouco antes, o JN testemunhou o ambiente de indignação crescente, com algumas dezenas de pessoas a dirigirem impropérios à equipa de reportagem, quando esta entrava na fábrica num carro descaracterizado, que os manifestantes confundiram com alguma viatura da comitiva oficial.

"Gatuno" e "Ladrão" foram alguns dos impropérios ouvidos, que tinham como destinatários Passos Coelho e o Governo "que está a roubar aos pobres".

"Precisamos de outro 25 de abril. Somos muito pacatos e não atuamos", disse Alcina Mendes, uma das manifestantes. "Tudo o que podemos fazer é isto, é a nossa forma de dizer o que pensamos", acrescentou.

Reformada, Alcina Mendes diz que cortaram o abono de família e o subsídio para a medicação do filho, que é hiperativo. "Já passamos fome", desabafou, recordando que o preço do leite e do pão aumentaram. "Que vamos comer? Eles não vêem o qu estão a fazer?"

Já de manhã, as ruas que circundam a fábrica de chocolates da Imperial, em Vila do Conde, estavam já fechadas ao trânsito e patrulhadas por polícia, esta sexta-feira de manhã, bem cedo, e a várias horas da visita do primeiro-ministro ao local, que estava agendada para as 15.30 horas.

"Há muita gente, muita confusão e polícia nas traseiras da fábrica", descreveu uma moradora ao JN.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, é esperado esta sexta-feira na cerimónia de comemoração do 80.º aniversário da fábrica de chocolates Imperial, em Vila do Conde.

Nesse local, e pelas 8.30 horas, as vias de acesso à empresa estavam já cortadas.

Em dia de feira, o aparato policial suscitou a curiosidade das pessoas, que ao longo da manhã foram concentrando-se no local.

Artigo parcial


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Já parece um rato escondido e cheio de medo. O Pedro tens que cair na real, um primeiro ministro não anda a fugir ou entrar pelas traseiras. Esta na hora de te pores a andar não achas?
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
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por pepi » 14/9/2012 17:13

ul, é sempre bom relembrar como chegamos aqui...

Mas a chamada década perdida n justifica que agora se aceite tudo, nomeadamente a aberração da TSU... e esse foi o gatilho q incendiou a contestação!!!

Ainda tenho a secreta esperança que consigam voltar atrás com isso, muito embora n esteja a ver como :!:
 
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por Sir[Kneighf] » 14/9/2012 17:12

Não sei, tive até as 4 da manha a tentar saber umas pontas soltas mas consegui saber que há dinheiro partidário por trás.
Alguém quer ir ao pote.

Tenho de reconhecer que uma rede social pode ser uma exelente ferramenta de controlo de massas, e esta gente tem uma imaginação sem fim.

Aproveitar a situação frágil das pessoas para isto é muito baixo.
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por Opcard » 14/9/2012 16:13

O Buraco









Número de Cidadãos em Portugal:

10 555 853


(INE)



Número de Trabalhadores no Activo:

4 837 000


(Pordata, INE)



Dívida Pública Portuguesa (2004) (M€)

90 739


(IGCP, Pordata)



Dívida Pública Portuguesa (2011) (M€)

174 891


(IGCP, Pordata)



Obrigações do Estado com PPP 2012-2050, VAL (M€)

26 004


DGTC



Dívida do Estado com PPP (M€)

200 895





Defice Público Português 2008/2010 (M€)

-23 354


INE–MFAP, PORDATA



Quanto devia o estado por cada português em 2004 (€)

8 596





Quanto devia o estado por cada português em 2011 (€)

16 568





Quanto devia o estado por cada português em 2011, incluindo PPPs (€)

19 032





Quanto devia o estado por cada português trablhador em 2004 (€)

18 759





Quanto devia cada o estado por cada português trablhador em 2011 (€)

36 157





Quanto aumentou a dívida pública por português durante a gestão Sócrates?

93%





Quanto?

93%





Tchii! Tudo isso?

Uma desgraça





Quanto deve o estado por cada trabalhador português em 2011, incluindo PPP:

41 533





Quanto foi o défice dos governo entre 2008/2010, por trabalhador: (€)

-4 828





Quanto foi o défice mensal do estado só no ano de 2009, por trabalhador, por mês? (€)

295





Quanto gastou o governo português em 2010? (M€)

88 502


Fonte (OE, INE)



Quanto gastou o governo português em 2010 por trabalhador, por mês? (€)

1 525





Qual é o salário antes de impostos de um trabalhador português? (€ mensais)

1 077


Fonte: GEP/MTSS , PORDATA



Qual foi o PIB português em 2011? (M€)

171 016





Que dívida representa 60% do PIB? (M€)

102 610





Qual o aumento da dívida esperado para 2012 a 2014? (M€)

20 522





Admitindo crescimento 0, quanto temos que pagar de dívida pública para atingir 60% do PIB? (M€)

118 807





Para pagarmos isto em 20 anos, quanto temos que pagar por ano? (M€)

5 940





Admitindo que não se mexe mais nos impostos, quanto tem que cortar a despesa? (M€)

14 491





Quanto?

14 491





Quanto é a despesa do estado, excluindo Saúde, Educação e Segurança Social?

10 291


OE, Pordata
http://blasfemias.net/2012/09/13/o-buraco/
 
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