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Caldeirão da Bolsa

Pensões de + 5000 Euros poupadas:que paguem os trabalhadores

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Opcard » 14/9/2012 11:03

Os reformados com pensões elevadas pagas pela CGA ou SS , afirmam que descontaram o necessario para as sua pensão o que é uma grande mentira , os descontos feitos no melhores dos casos não dá para 10 anos .

Todos os cálculos foram feitos para esperança de vida de outros tempos há no
Japão 50 mil com mais mais de 100 anos , na Europa não é muito diferente .

Compreendo que as pequenas pensões devem ser protegidas, é criminoso que em Portugal não haja um limite máximo como acontece em vários países na Europeus .

Eu estou a fazer todo para ter boa quqlidade de vida na velhice ,mas será fruto das minhas economias .
 
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por db7 » 14/9/2012 10:40

Uma pequena historia:

devido ao meu trabalho viajo bastante, em especial Alemanha, Suiça e Austria.

Uma dada altura em conversa com um Suiço (isto prai em 2010 ou 2011) este pergunta-me se os reformados em Portugal recebem subsidio de ferias e natal ao qual eu respondi afirmativamente.

Deu umas quantas gargalhadas e disse-me em jeito de troça: não admira nos estado que estais!
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por tiago_ferreira » 14/9/2012 10:37

pepi Escreveu:
tiago_ferreira Escreveu:No sistema público, quem ganha mais financia a reforma de quem ganha menos (correcto, na minha opinião).
No sistema privado (na Suiça descontas para ambos), basicamente descontas o que quiseres e na idade da reforma tens direito ao que descontaste.
Parece-me simples, eficaz e justo.
O sistema público serve para garantir que ninguém vive mal.
Quem ganha muito durante a vida que poupe o quiser para um sistema privado e na altura da reforma tem basicamente direito ao que poupou mais os ganhos de capital decorridos durante todo esse período.


Concordo com o modelo suiço (julgo que em Singapura também é assim).

Enfim, as nossas contribuições para a SS são um imposto e é triste que assim seja...


Concordas com o modelo ou achas que a base da taxa contributiva deve ser mais baixa?
 
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por pepi » 14/9/2012 10:35

tiago_ferreira Escreveu:No sistema público, quem ganha mais financia a reforma de quem ganha menos (correcto, na minha opinião).
No sistema privado (na Suiça descontas para ambos), basicamente descontas o que quiseres e na idade da reforma tens direito ao que descontaste.
Parece-me simples, eficaz e justo.
O sistema público serve para garantir que ninguém vive mal.
Quem ganha muito durante a vida que poupe o quiser para um sistema privado e na altura da reforma tem basicamente direito ao que poupou mais os ganhos de capital decorridos durante todo esse período.


Concordo com o modelo suiço (julgo que em Singapura também é assim).

Enfim, as nossas contribuições para a SS são um imposto e é triste que assim seja...
 
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por tiago_ferreira » 14/9/2012 10:27

pepi Escreveu:
tiago_ferreira Escreveu:Quem descontou o suficiente para chegar à idade de reforma com direito a uma reforma de 11 mil euros, ganhou o suficiente durante a vida para se conseguir governar sozinho, sem precisar da reforma do estado.

É aqui que o sistema está desvirtuado. O sistema de segurança social deveria servir para garantir que ninguém cai abaixo do limiar de pobreza quando se reforma e não para garantir que o estilo de vida de quem ganhou muito ao longo da vida se mantenha após essa reforma.


Então limitem a base contributiva ao limiar de pobreza... caso contrário é um imposto e não um contribuição para um sistema de providência!

Joguem limpo com as pessoas!!! :evil:

Neste país é tudo uma fantochada...


Podemos é comparar o sistema português com uma coisa como deve ser:
http://www.ch.ch/private/00045/00046/00 ... ml?lang=en

"The old-age and survivors’ insurance (AHV) covers a person’s basic living costs when they no longer receive earned income due to retirement or their provider’s death."
"The contribution rate (AHV/IV/EO) of 10.1% of wages is shared equally between employers and employees."
"The minimum pension for persons who have contributed for the total period of 44 years is currently CHF 1140, and the maximum pension, CHF 2280."

No sistema público, quem ganha mais financia a reforma de quem ganha menos (correcto, na minha opinião).
No sistema privado (na Suiça descontas para ambos), basicamente descontas o que quiseres e na idade da reforma tens direito ao que descontaste.
Parece-me simples, eficaz e justo.
O sistema público serve para garantir que ninguém vive mal.
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por pepi » 14/9/2012 10:22

tiago_ferreira Escreveu:Quem descontou o suficiente para chegar à idade de reforma com direito a uma reforma de 11 mil euros, ganhou o suficiente durante a vida para se conseguir governar sozinho, sem precisar da reforma do estado.

É aqui que o sistema está desvirtuado. O sistema de segurança social deveria servir para garantir que ninguém cai abaixo do limiar de pobreza quando se reforma e não para garantir que o estilo de vida de quem ganhou muito ao longo da vida se mantenha após essa reforma.


Então limitem a base contributiva ao limiar de pobreza... caso contrário é um imposto e não um contribuição para um sistema de providência!

Joguem limpo com as pessoas!!! :evil:

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por tiago_ferreira » 14/9/2012 10:12

Quem descontou o suficiente para chegar à idade de reforma com direito a uma reforma de 11 mil euros, ganhou o suficiente durante a vida para se conseguir governar sozinho, sem precisar da reforma do estado.

É aqui que o sistema está desvirtuado. O sistema de segurança social deveria servir para garantir que ninguém cai abaixo do limiar de pobreza quando se reforma e não para garantir que o estilo de vida de quem ganhou muito ao longo da vida se mantenha após essa reforma.
 
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 10:07

Das notícias não se pode deduzir que alguém vá ser beneficiado do que quer que seja. As notícias só dizem que não se acumulam os 3 cortes mas não diz explicitamente que a medida anterior é totalmente levantada/suspensa ou que ocorre uma majoração dos cortes (por forma que o corte em 2013 nunca seja inferior ao que era em 2012).




A resposta de cima (do Mira Amaral) é que é absolutamente ridícula na parte final... eu se fosse jornalista não sei se me aguentava e não lhe respondia (eu, contribuinte, o que é que tenho que ver com o que o senhor se habituou, isso é problema seu). Claro que eu não sou jornalista nem nunca vou ser!

E a parte dos descontos e do que recebe é uma balela contada da forma que lhe dá mais jeito mas inexacta... está tão deturpado (num local dá o valor bruto, noutro o valor líquido conforme o que convém; noutro local fala da carreira contributiva mas refere só o último valor sobre o qual descontou; etc) que rasa a aldrabice grosseira!

Mas claro, pode-se sempre desculpa-lo dizendo que ele se calhar não sabe fazer contas como deve ser...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Heisenberg » 14/9/2012 10:01

Entrevista de Mira Amaral ao jornal I. Há gente, como este, quem vai sair beneficiada com esta medida, segundo os cálculos que mencionaram acima.

Sei que não gosta de falar nisso, mas qual é o valor da sua reforma?

É muito simples. Não é como essa mentira infame lançada pelo dr. Bagão Félix, que é o culpado disto tudo. Aos 22 anos, quando comecei a trabalhar, fui obrigado pelo Estado a descontar para a Caixa Geral de Aposentações. O Estado obrigou-me a fazer um seguro de velhice e, ao fim de 38 anos, accionei o resgate desse seguro e passei a ter uma reforma. Que não é uma reforma por invalidez, é uma reforma de velhice, pelo que nada me impede de continuar a trabalhar e a ganhar por isso. Há aí gente que tem reformas de invalidez, e esses é que não percebo como é que estão a trabalhar. Se tenho saúde e posso fazer alguma coisa, faço, até porque gosto de estar ocupado.

Qual o valor que recebe?

Tenho uma reforma de 38 anos de carreira contributiva que era, em termos brutos, de 11 mil euros. O governo veio taxar-me acima de 5 mil euros, o que neste momento dá, em termos brutos, 8 mil, ou seja, 4 mil euros em termos líquidos. Nos últimos anos descontei sobre 22 mil euros. Como sabe, uma reforma dá cerca de cerca de 60% do rendimento que se tinha. Eu estou a receber 4 mil euros dos 22 mil euros que ganhava. E não estou a dizer isto para que tenham pena de mim, nada disso, é só para perceber que não é nada do que dizem. E desculpe, acha que, com o nível de vida a que eu me habituei, os 4 mil euros líquidos por mês chegavam para pagar as contas?


Outro que não tem dinheiro para pagar as contas...
 
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por tiago_ferreira » 14/9/2012 9:36

Um pouco off-topic (ou não) mas ao reler o que escrevi, reparei que vivemos num país em que o estado paga reformas superiores a 7500€... Surreal.
 
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 9:32

tiago_ferreira Escreveu:Pois Marco, é isso, também tinha percebido mal afinal.
Os cortes de 25 e 50% são sobre o valor que ultrapasse os 5000 e os 7500€. Estes cortes deixam de existir e passa a haver um corte de 10% sobre o valor total.


Exactamente, o corte anterior era uma taxa sobre um excesso. O novo corte é a aplicar sobre o total portanto alguma cautela ao comparar directamente os dois...


tiago_ferreira Escreveu:Mas a verdade é que, a partir duma reforma de 9400€, o corte actual de 50% sobre valor superior a 7500€ já é maior do que o corte de 10% sobre o valor total (950€ vs 940€).


Já agora, eu não escrevi há pouco (estou a escrever de corrida também, dado que hoje é a apresentação dos miudos na escola) mas desde que haja uma majoração dos cortes, tanto melhor e nem sabemos (eu pelo menos não sei, do que li, dado que diz apenas que não acumulam os três cortes) se é isso que pretendem mesmo fazer.

Portanto, é possível que esta parte esteja acautelada também.

Estou como digo à vontade para escrever isto pois a minha posição crítica em relação às pensões é bem conhecida...
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por tiago_ferreira » 14/9/2012 9:24

Pois Marco, é isso, também tinha percebido mal afinal.
Os cortes de 25 e 50% são sobre o valor que ultrapasse os 5000 e os 7500€. Estes cortes deixam de existir e passa a haver um corte de 10% sobre o valor total.

Mas a verdade é que, a partir duma reforma de 9400€, o corte actual de 50% sobre valor superior a 7500€ já é maior do que o corte de 10% sobre o valor total (950€ vs 940€).
 
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 9:07

A minha posição sobre as pensões é bem conhecida. Porém neste tópico julgo que se está a fazer confusão: o que se passa é que existia uma medida específica para esses montantes. Agora passou a existir uma medida que abrange as pensões de forma mais alargada e que para esses montantes representa um corte bastante superior ao que já existia.

Eu não vejo que seja criticável levantar a anterior quando eles são abrangidos pelo novo corte (que é superior) sendo levantado o específico anterior inferior: surgiu uma nova medida mais genérica e mais forte, a anterior era só a "amostra".

Por exemplo, para uma pensão de cerca de 6000 euros o corte era de 250 euros em 2012. Em 2013 será de 600 euros e mais a perda dos dois subsídios, o que é muitíssimo superior. Mesmo para pensões superiores continua a dar menos (excepto talvez para valores altíssimos que devem ser muito raros, se é que existem).
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por tiago_ferreira » 14/9/2012 8:59

Acho que essa notícia está mal explicada.
Lendo o que diz o Negócios acerca da mesma coisa:
"Pedro Passos Coelho também disse que o novo corte de 3,5% a 10% aos pensionistas que ganham acima de 1.500 euros será retirado em 2015, o que significa que se mantém por dois anos.
O primeiro-ministro afirmou hoje, em entrevista à RTP, que a contribuição de solidariedade aplicada às pensões superiores a 5.000 euros não será acumulada com outras duas medidas de redução de pensões.

O Orçamento do Estado para 2012 determinou uma nova contribuição extraordinária para pensões superiores a 5.031 euros. A taxa foi este ano de 25% sobre o montante que exceda os 5031 euros (12 IAS) mas não exceda os 7.546 euros (18 IAS). E foi de 50% sobre o montante que ultrapassa os 7.546 euros.

Assim, os pensionistas de rendimentos muito elevados escaparão a acumulação deste corte com os outros dois. Caso contrário seria "espoliação", justificou.

Ainda assim, terão que suportar outras duas medidas: a perda do subsídio de férias e de Natal (que já se verificou este ano) acrescida de um corte de 10% (que foi anunciado esta semana)."

Então a ideia com que eu fico é que em 2012 as pensões acima de 5000 já foram cortadas em 25% e acima de 7500 em 50% (embora, sinceramente, não me lembre deste medida fazer parte do orçamento).
Para 2013, as pensões acima de 1500€ passam a levar o corte progressivo entre 3,5% e 10%, sendo então que as acima de 5000 e 7500 mantêm o corte de 25 e 50%.
 
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por Quico » 14/9/2012 8:55

Pata-Hari Escreveu:Vejam a resposta do bagao felix...


Mas afinal em que ficamos? Em cima diz que "alivia", o outro diz que é "esbulho"...
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por Opcard » 14/9/2012 8:53

Decisão de tribunal

CGA devolve pensões aos juízes

Por:Sandra Rodrigues dos Santos com Lusa



O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra condenou a Caixa Geral de Aposentações (CGA) a interromper os cortes de pensões a juízes jubilados e a devolver, acrescidos de juros, os montantes retidos desde Janeiro de 2011. A acção foi interposta em 2011 por 16 juízes jubilados – onze conselheiros (Supremo Tribunal de Justiça) e os restantes desembargadores (Relação).

Na sentença, o juiz José Ferreira Gapo justifica esta decisão com o articulado da Lei de Orçamento de Estado para 2011 e tendo em conta as alterações que esta introduz ao Estatuto dos Magistrados Judiciais, e conclui que não existe uma indexação das pensões aos salários dos profissionais no activo para efeitos de redução. O juiz adianta que se o legislador pretendesse reduzir o montante das pensões de jubilação tê-lo-ia previsto num artigo da Lei. A CGA interpôs recurso.
 
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por Pata-Hari » 14/9/2012 8:46

Vejam a resposta do bagao felix...
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Re: Pensões de + 5000 Euros poupadas:que paguem os trabalhad

por majomo » 14/9/2012 8:32

Pata-Hari Escreveu:Desculpem mais um tópico, mas se esta passar, eu cometo uma loucura qualquer....

As pensões de valor superior a 5000 mil euros vão ser aliviadas no Orçamento de 2013.

O primeiro-ministro garantiu que a chamada contribuição extraordinária, introduzida por este Governo no Orçamento do ano passado, não vigorará afinal em 2013 para não acumular com os restantes cortes previstos (perda de subsídios mais corte médio que nestes casos será de 10%, anunciado esta semana).

Em entrevista à RTP1, Pedro Passos Coelho defendeu que carregar mais esse grupo de pensionistas (CGA e regime geral) seria "espoliação".

Em causa está a medida extra que retira 25% às pensões entre 5000 e 7500 euros e 50% às superiores a este último valor.

Esta semana Vítor Gaspar anunciou que o Governo vai equiparar os pensionistas aos funcionários públicos que ganhem mais de 1500 euros, aplicando-lhes o corte progressivo de 3,5% a 10% (média de 5%) - a chamada taxa de solidariedade.

Mas Passos rejeitou que este grupo de pessoas fique sujeita à tal "contribuição extraordinária", caso contrário seria um abuso, no seu entender.

Todos os cortes agora em vigor e equiparados que incidem sobre funcionários e reformados serão "temporários", garantiu adicionalmente o chefe de Governo.

Isto é, "os cortes salariais não são para sempre", pelo que a austeridade sobre as pensões terá o mesmo limite temporal: em 2014 será o último ano. "A partir de 2015 serão gradualmente repostos", disse.

Portanto, a taxa de solidariedade mais a suspensão de subsídios deve desaparecer no final do período de vigência do programa de ajustamento, em 2015.


As pensões são provavelmente a maior injustiça social e das maiores fontes de desequilíbrio das contas, este energumero acha que devem ser poupadas e tratadas como regime de excepção. Deve estar preocupado com os fins do mês do cavaco. Não dá para aguentar....!


Este PPC é um aventureiro, com interesses definidos... a estratégia é empobrecer os trabalhadores para a economia crescer... logo essa gente que recebe acima dos 5000€ são os amigos que ele fala no facebook...
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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por altrio » 14/9/2012 8:25

Suspeito que o Cavaco este ano já não se vai queixar...
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman

If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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Pensões de + 5000 Euros poupadas:que paguem os trabalhadores

por Pata-Hari » 14/9/2012 8:14

Desculpem mais um tópico, mas se esta passar, eu cometo uma loucura qualquer....

As pensões de valor superior a 5000 mil euros vão ser aliviadas no Orçamento de 2013.

O primeiro-ministro garantiu que a chamada contribuição extraordinária, introduzida por este Governo no Orçamento do ano passado, não vigorará afinal em 2013 para não acumular com os restantes cortes previstos (perda de subsídios mais corte médio que nestes casos será de 10%, anunciado esta semana).

Em entrevista à RTP1, Pedro Passos Coelho defendeu que carregar mais esse grupo de pensionistas (CGA e regime geral) seria "espoliação".

Em causa está a medida extra que retira 25% às pensões entre 5000 e 7500 euros e 50% às superiores a este último valor.

Esta semana Vítor Gaspar anunciou que o Governo vai equiparar os pensionistas aos funcionários públicos que ganhem mais de 1500 euros, aplicando-lhes o corte progressivo de 3,5% a 10% (média de 5%) - a chamada taxa de solidariedade.

Mas Passos rejeitou que este grupo de pessoas fique sujeita à tal "contribuição extraordinária", caso contrário seria um abuso, no seu entender.

Todos os cortes agora em vigor e equiparados que incidem sobre funcionários e reformados serão "temporários", garantiu adicionalmente o chefe de Governo.

Isto é, "os cortes salariais não são para sempre", pelo que a austeridade sobre as pensões terá o mesmo limite temporal: em 2014 será o último ano. "A partir de 2015 serão gradualmente repostos", disse.

Portanto, a taxa de solidariedade mais a suspensão de subsídios deve desaparecer no final do período de vigência do programa de ajustamento, em 2015.


As pensões são provavelmente a maior injustiça social e das maiores fontes de desequilíbrio das contas, este energumero acha que devem ser poupadas e tratadas como regime de excepção. Deve estar preocupado com os fins do mês do cavaco. Não dá para aguentar....!
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