João Leão: Economia precisa de imigrantes (e não só dos qualificados)

[Blasar]

O problema é que, por muito diferente e vanguardista que um político/partido seja, quando chega ao poder, perde logo o fulgor e o dinamismo que o levaram lá. Porque será?

No fim, a sensação com que fico, é que só mudam as moscas.

Este governo, e mais particularmente o nosso primeiro-ministro, tem deixado muito a desejar.

Se há classe que tem por pré-requisito a incompetência, essa classe é a política, pois são eles os principais responsáveis da situação actual.

É óbvio que os eleitores têm a sua quota-parte de responsabilidade, mas a esses não lhes é pedido que governem Portugal, apenas que escolham os protagonistas.

Cumprimentos.

[Tridion]

A transferência de parte do vencimento do funcionário para o patronato, através da taxa SS, não é para combater o défice!

É uma ideologia que assiste o governo, uma opção que tomam porque acreditam que estão a fazer uma desvalorização real do poder de compra dos portugueses, transferindo esse dinheiro para as empresas, acreditando que estas vão ficar mais capitalizadas e logo com um potencial de se tornarem mais competitivas...mas "come on"!? Estamos em Portugal isso é um autêntico tiro no escuro, os empresários são tão medíocres como o resto da sociedade!

E para além do mais o que é que a transferência de 5.75% da taxa da SS pode fazer por empresas que estejam mal!? Prolongar-lhes a agonia? Pensava que o os subsídios do estado para manter emprego artificial tinham acabado!

Volto a dizer esta medida nada tem haver com austeridade!

[Figueiraa1]

O Medina Carreira, embora seja um grande economista, julgo já estar "fora de prazo"

Os dois outros nomes nada a opor.

Pronto, já estamos a formar governo

- "All in favor?"

- "Aye!"

Claro que este exercício não tem nenhuma utilidade. Se o governo cair lá teremos novamente que "escolher" entre PS e PSD. Pessoalmente pertenço ao "maioritário" abstenho-me por não me sentir representado.

Quer dizer então que não é solução a queda do governo... o que é importante é talvez a mudança de estratégia com um consenso mais alargado...

Mas será que o PS, PCP ou BE seriam capazes de chegar a um consenso? Infelizmente não acredito nisso...

O problema não está nas siglas dos partidos e sim nas pessoas.
Também não se devem misturar partidos que renegam a UE.

[Renegade]

Quer dizer então que não é solução a queda do governo... o que é importante é talvez a mudança de estratégia com um consenso mais alargado...

Mas será que o PS, PCP ou BE seriam capazes de chegar a um consenso? Infelizmente não acredito nisso...

Que os metam lá... até me sabia bem tê-los do "outro lado", em vez de debitarem populismos 24h/365dias

[Marco Martins]

O Medina Carreira, embora seja um grande economista, julgo já estar "fora de prazo"

Os dois outros nomes nada a opor.

Pronto, já estamos a formar governo

- "All in favor?"

- "Aye!"

Claro que este exercício não tem nenhuma utilidade. Se o governo cair lá teremos novamente que "escolher" entre PS e PSD. Pessoalmente pertenço ao "maioritário" abstenho-me por não me sentir representado.

Quer dizer então que não é solução a queda do governo... o que é importante é talvez a mudança de estratégia com um consenso mais alargado...

Mas será que o PS, PCP ou BE seriam capazes de chegar a um consenso? Infelizmente não acredito nisso...

[Figueiraa1]

O Medina Carreira, embora seja um grande economista, julgo já estar "fora de prazo"

Os dois outros nomes nada a opor.

Pronto, já estamos a formar governo

- "All in favor?"

- "Aye!"

Claro que este exercício não tem nenhuma utilidade. Se o governo cair lá teremos novamente que "escolher" entre PS e PSD. Pessoalmente pertenço ao "maioritário" abstenho-me por não me sentir representado.

[pepi]

O Medina embora tenha sido ministro das finanças n é economista, é licenciado em direito...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Medina_Carreira

[Renegade]

O Medina Carreira, embora seja um grande economista, julgo já estar "fora de prazo"

Os dois outros nomes nada a opor.

Pronto, já estamos a formar governo

- "All in favor?"

- "Aye!"

[Figueiraa1]

O Medina Carreira, embora seja um grande economista, julgo já estar "fora de prazo"

Os dois outros nomes nada a opor.

[mais_um]

Se fizeram isso foi por pura pirraça, já lá estão à muito tempo e com vontade de se irem embora.

Foi apenas e só incompetência.

[Automech]

AutoMech
Debita aí alguns nomes.
Aponto estes.
Bispo Manuel Martins
Belmiro de Azevedo
Miguel Sousa Tavares
Pedro Santos Guerreiro

Olá Figueira, é um exercício que acaba por não valer a pena porque as pessoas estarão sempre conotadas com o serem mais ou menos socialistas, mais ou menos liberais e ia gerar grande discussão.

Tenho a certeza que o Belmiro aqui no forum caem-lhe já uns quantos em cima e eu pessoalmente não compartilho quase nenhuns ideais do Bispo Manuel Martins, só como exemplo.

Além disso os meus nomes nem sequer são sonantes como o Carlos Guimarães Pinto, André Azevedo Alves, Joaquim Sá Couto, Pedro Arroja (este último um pouco mais conhecido) e mais uns quantos. O discurso (liberal) de qualquer um deles aterrorizaria 95% da população portuguesa.

[JMHP]

Vale a pena ver o Camilo

http://www.tvi.iol.pt/videos/13697519

[JMHP]

JMHP,

Desde há muito tempo que todas as semanas vai gente à televisão mostrar o que está mal e sugerir coisas que podiam ser feitas para corrigir erros do passado e do presente:
Estive agora e ver o seguinte video que te recomendo: http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc
Há muito mais no youtube.

Ontem à noite também passou um programa muito bom, recheadíssimo de sugestões muito válidas e exequíveis. Assim que estiver disponível vou cá postá-lo.
RP[url][/url]

Eu tenho observado muita gente atirar soluções para o ar, muitas vezes sem perceberem do que falam, mas sobretudo soluções que defendem o interesse individual ou sectorial se for o caso.

É o exemplo de algumas intervenções que observamos ontem no programa da SIC Noticias "Negócios da Semana" que a dada altura todos os intervenientes pareciam possuir uma varinha mágica.

A dificuldade em encontrar ou discutir soluções para resolver os problemas do país no interesse de todos, é que são quase todos coniventes e dependentes com o modelo actual que nos trouxe à situação actual e não estão preparados nem confortáveis para mudar para um modelo económico diferente.

[Renegade]

O país parece estar numa daquelas fases de desânimo tal que um novo partido agora, com algumas caras conhecidas, que inspirem confiança, era capaz de conseguir uma boa intenção de voto e capitalizar até às eleições.

Agora não me perguntem é quem poderiam ser esses nomes sonantes e de confiança (não, não é gente liberal - esses além de não serem sonantes, não inspiram confiança nenhuma ao pessoal com aquelas propostas malucas).

AutoMech
Debita aí alguns nomes.
Aponto estes.
Bispo Manuel Martins
Belmiro de Azevedo
Miguel Sousa Tavares
Pedro Santos Guerreiro

Eu tenho alta estima pelo Tiago Caiado Guerreiro.
Já agora, o Frei Fernando Ventura.

E já agora, para a pasta das Finanças, o Medina Carreira

Ainda haverá Patriotas (com P maiúsculo) neste País?

[MPC_finance]

A decisão do TC estragou o road map do VG/PPC... e a ideia criativa da descida da TSU foi a maior burrada que podiam fazer, uma verdadeira bazucada no pé...

Estragou? Vejamos, o TC chumbou o corte dos subsidios na FP em 2013.

As medidas apresentadas pelo PPC/VG retiram ambos os subsidios aos FP e mais 3%. Ou seja já estão a ir buscar mais do que o TC chumbou e ainda há tudo o resto. Por isso não venham com desculpas, eles erraram em toda a linha, revelando um desconhecimento da realidade economica do país, algo que o VG assumiu na entrevista ao dizer algo do genero.

Se fizeram isso foi por pura pirraça, já lá estão à muito tempo e com vontade de se irem embora.

[rmachado]

É que não precisava de ser um "novo" partido... basta que não seja um dos cinco.

E de preferÊncia não extremista que isso tb não me parece solução...

[MPC_finance]

Vale a pena ver o Camilo

http://www.tvi.iol.pt/videos/13697519


É aquilo que digo, se me quiserem a protestar é para pressionar o estado a cortar também neste tipo de despesa (PPP's, Fundações, Institutos, Observatórios, etc...),
agora demagoias....

No caso da TSU também concordo que foi um tiro no pé...

[pepi]

Marco, que alternativas credíveis estão em cima da mesa? O que apresenta a oposição?

Não vais agora querer que eu faça um resumo de todas as alternativas sugeridas por aí, pois não?

Quanto muito eu podia no máximo resumir/recordar as minhas (mas para isso basta consultar tópicos onde eu escrevi sobre isso).

Eu referia-me às atuais forças politicas, que supostamente seriam alternativa ao atual governo.

O programa de governo ta repleto de excelentes ideias, agora colocá-las em prática é bem + dificil...

[mais_um]

A decisão do TC estragou o road map do VG/PPC... e a ideia criativa da descida da TSU foi a maior burrada que podiam fazer, uma verdadeira bazucada no pé...

Estragou? Vejamos, o TC chumbou o corte dos subsidios na FP em 2013.

As medidas apresentadas pelo PPC/VG retiram ambos os subsidios aos FP e mais 3%. Ou seja já estão a ir buscar mais do que o TC chumbou e ainda há tudo o resto. Por isso não venham com desculpas, eles erraram em toda a linha, revelando um desconhecimento da realidade economica do país, algo que o VG assumiu na entrevista ao dizer algo do genero.

[poseidon635]

Impressionante o desespero que tomou conta do governo!! O que vale é que não deve chegar ao fim!!!

Quando é para cortar ordenados sabem os valores ao cêntimo!! Quando é para eliminar "job for the boys" as contas ficam para as calendas gregas... Neste caso os valore não não interessam!!!

Esqueci-me... Esta noticia vem mesmo a calhar para a entrevista de logo na RTP1.

"
Governo reduz apoios ou extingue 60% das fundações que já avaliou (act.)


Do universo de 230 fundações que já foram alvo de decisões no âmbito do censo às fundações, o Governo propôs a sua extinção ou redução de subsídios a 139. Executivo não esclarece poupança que consegue com estas decisões.
O Governo decidiu manter 91 das 230 fundações cujo censo já está terminado. As restantes 139 fundações foram alvo de propostas. Ou a extinção ou a perda total ou parcial de subsídios.

De acordo com o comunicado do conselho de ministros, 60% das fundações até agora avaliadas poderão ter uma alteração à sua actual situação. Nas decisões que foram tomadas estão contempladas a extinção da fundação, o fim dos subsídios entregues a essas instituições ou a perda parcial desses apoios financeiros (de até 30% do valor actualmente recebido). Algumas fundações podem ainda perder ainda o estatuto de utilidade pública.

O documento não esclarece quantas são as fundações a que o Governo propôs a extinção nem quantas perdem os apoios financeiros. Não consta, igualmente, qual a poupança que se conseguirá com estas decisões.

“Seguem-se agora os procedimentos legalmente exigidos pelo Código do Procedimento Administrativo com vista à conclusão definitiva do processo”, aponta o comunicado do conselho de ministros. Não é certo que as extinções e reduções de apoios financeiros sigam em frente para todas as fundações a que o Executivo fez propostas. Muitas estão, por exemplo, na dependência de autarquias, que não têm demonstrado grande vontade de deixar que as extinções aconteçam.

A manutenção nas actuais condições só está assegurada, segundo decidiram os ministros do Governo de Passos Coelho, para 91 fundações.

A resolução aprovada, que pretende reduzir a despesa estatal no âmbito do programa de ajustamento que Portugal está a empreender, diz respeito a apenas 230 fundações, uma parte das 558 entidades que responderam a este “recenseamento”.

Não foram tidas em conta, nesta fase, “as fundações de origem canónica ou de outras confissões religiosas e as fundações que não responderam ao censo, estando em curso a sua identificação individual para aplicação das sanções legalmente previstas”, acrescenta o comunicado.

Ficaram, depois dessa exclusão, 404 fundações, mas 174 são fundações de solidariedade social, abrangidas pelo estatuto de instituições particulares de solidariedade social, “cujo processo de avaliação qualitativa estará brevemente terminado”. Restaram as 230 fundações que têm já um resultado da avaliação feita através do censo.


(Notícia actualizada às 16h35)
"
in JN

[MarcoAntonio]

Marco, que alternativas credíveis estão em cima da mesa? O que apresenta a oposição?

Não vais agora querer que eu faça um resumo de todas as alternativas sugeridas por aí, pois não?

Quanto muito eu podia no máximo resumir/recordar as minhas (mas para isso basta consultar tópicos onde eu escrevi sobre isso).



JMPH, voltei a ler o que escreveste e a minha resposta continua a ser a mesmíssima.

[Hramos3]

Eu não consigo ver grande alternativa a estas medidas.

Acho é que deveria vir acompanhado com algumas medidas extras de valor simbólico. Por exemplo no parlamento ninguem recebe ajudas de custos, não há motoristas para ninguem, etc...

Pois, que vai doer já se sabe... Agora que só doa aos do costume custa um bocado a engolir. Principalmente se se recompensa quem nos trouxe até aqui.

[JMHP]

Ou seja a sociedade em geral está toda reunia em protesto contra as medidas de austeridade, mas ninguém aparece com soluções porque simplesmente ninguém olha com sinceridade para a realidade, ninguém a discute de modo a encontrar outros caminhos.

Isto não é de todo verdade... é simplesmente falso.

Ok, é falso.

E nem sequer é uma mentira "conveniente" nova: é uma mentira desgastada que é sempre utilizada para defender/desculpar o governo em funções, seja ele qual for.

Se eu tivesse um milhão por cada vez que eu ouvi isso...

Marco... Estou argumentar sobre as expectativas das pessoas sobre este ou qualquer outro governo em resolver a situação do pais sem passar por medidas de austeridade e contracção da economia, algo que não é possível dada a situação grave em que o pais se encontra.

As acções do governo são discutíveis e podem ser condenadas, mas não podemos nem devemos é disfarçar a realidade e adiar os problemas perante uma situação extremamente grave do país.

[Figueiraa1]

O país parece estar numa daquelas fases de desânimo tal que um novo partido agora, com algumas caras conhecidas, que inspirem confiança, era capaz de conseguir uma boa intenção de voto e capitalizar até às eleições.

Agora não me perguntem é quem poderiam ser esses nomes sonantes e de confiança (não, não é gente liberal - esses além de não serem sonantes, não inspiram confiança nenhuma ao pessoal com aquelas propostas malucas).

AutoMech
Debita aí alguns nomes.
Aponto estes.
Bispo Manuel Martins
Belmiro de Azevedo
Miguel Sousa Tavares
Pedro Santos Guerreiro

[pepi]

Ou seja a sociedade em geral está toda reunia em protesto contra as medidas de austeridade, mas ninguém aparece com soluções porque simplesmente ninguém olha com sinceridade para a realidade, ninguém a discute de modo a encontrar outros caminhos.

Isto não é de todo verdade... é simplesmente falso.

Ok, é falso.

E nem sequer é uma mentira "conveniente" nova: é uma mentira desgastada que é sempre utilizada para defender/desculpar o governo em funções, seja ele qual for.

Se eu tivesse um milhão por cada vez que eu ouvi isso...

Marco, que alternativas credíveis estão em cima da mesa? O que apresenta a oposição?

É ou não um facto que é necessário cortar na despesa pública, e tendo em consideração a sua estrutura, é inevitável cortar salários ou pensões?

A decisão do TC estragou o road map do VG/PPC... e a ideia criativa da descida da TSU foi a maior burrada que podiam fazer, uma verdadeira bazucada no pé...