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Caldeirão da Bolsa

Eleições antecipadas já como fez a Gréçia. O povo está mal.

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 12/9/2012 20:41

O paulinho das feiras, o do partido do taxi, depois de eleições, vai na mota com o mota, o taxi fica para o psd, e espero que por muitos anos.
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Re: Eleições antecipadas já como fez a Gréçia. O povo está m

por Dom_Quixote » 12/9/2012 19:59

marinhas Escreveu:Na Gréçia passou-se o mesmo que em portugal. Medidas exageradas levaram à substituição do governo. Em portugal, Militares, policia, partidos da oposição, juízes, procuradores, e o povo estão contra as novas medidas de austeridade. Só o PS nos pode salvar. O povo não tem outra escolha. Governos teóricos que passam o tempo a fazer experiências não servem para o povo. Se portugal não for aos mercados no fim de 2013 vai em 2014. Mas assim não estraga a economia nem lança mais milhares para a miséria.


Eleições cá? Já? :shock:

Não brinquem comigo, again...

Para eleger quem? :roll:

Guterres abandonou porque se sentiu atolado num pântano.

Barroso abandonou porque não se sentia bem de tanga. Tinha um fato Armani à sua espera.

Santana, o rei das trapalhadas, não se conseguia sequer concentrar atento as qualidades e dotes das suas secretárias.

Sócrates, bem... este era para ter sido um caso de polícia. Mas não foi! No que foi efectivamente recordista foi no aumento da dívida e assim ficou para a história. Só não terá entrado no Guinness porque não conseguiu levar a cabo o TGV e o novo aeroporto. Não conseguiu, mas lá que tentou, tentou... e com muita força. Para nosso bem, sentiu o chamamento das forças zen e lá foi p'rá cidade luz ver se fundia qualquer coisa.

Passos Coelho nos últimos dias passou de promessa a desilusão. É mais um (não tem nada a ver com mais_um) que dá sinais mais ou menos evidentes de que se pudesse abandonar agora, saindo por uma porta lateral, sem ruído, o faria de bom grado e, provavelmente, seria bem mais feliz.

De novo:

Eleições agora para eleger quem? O PS? O PSD? Ou será que querem eleger o mais demagogo e populista político no activo que conheço, de seu nome Paulinho das feiras? :roll: :shock: :roll:
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por artista1939 » 12/9/2012 19:51

alexandre7ias Escreveu:
Gregos erguem cravos vermelhos contra a austeridade

12.09.2012 - 18:20 Pedro Crisóstomo

Foto: Louisa Gouliamaki/AFP

Marcha de protesto dos professores no dia da greve

Um homem de cabelo grisalho empunha um cravo em sinal de protesto. Outros, com ele alinhados, seguem em direcção ao Parlamento. Por momentos, é uma imagem como outras de uma manifestação em Portugal, não fosse o garrido das bandeiras denunciar que é em Atenas o cenário desta marcha contra a austeridade. Enquanto o Governo negoceia com a troika, os gregos contestam o novo pacote de cortes na despesa.

Várias classes profissionais agendaram para esta quarta-feira uma ofensiva contra o plano que o Governo de coligação de Antonis Samaras negoceia com os credores internacionais para os próximos dois anos.

Em greve, os funcionários das autarquias atravessaram o centro da capital até à praça Syntagma, frente ao Parlamento, onde esperam não ver aprovados cortes ao financiamento das autarquias. Uma posição de força foi marcada pelo presidente da Câmara de Atenas, Giorgos Kaminis (independente), que aderiu à greve contra a redução de 500 milhões de euros em fundos para o poder local.

Em sinal de oposição aos cortes que o Governo está pressionado a prosseguir em 2013 e 2014 estiveram também militares aposentados, médicos e professores – estes últimos marchando em separado com alguns cravos vermelhos na mão.

Não há dados oficiais sobre o número de pessoas que saíram às ruas de Atenas, mas a Reuters referiu cerca de duas mil. Para além dos funcionários autárquicos, também os professores e os médicos estiveram em greve. Segundo a AFP, a adesão nas escolas primárias não foi a esperada e a paralisação nos grandes hospitais de Atenas não afectou a actividade normal.

Uma professora de artes plásticas, de 36 anos, que a AFP identifica apenas como Eva, considerou as greves “um pouco obsoletas” e defendeu ser preciso “encontrar uma outra forma de reagir”.

A mensagem dos professores foi no sentido de contestar as reduções salariais na função pública, numa altura em que os trabalhadores temem que neste novo pacote se incluam novos cortes aos funcionários públicos, reformados e pensionistas.

A AFP descreveu algumas mensagens inscritas em bandeiras e cartazes nas manifestações: “Estão a levar-nos para a pobreza extrema”, “Saúde gratuita para todos”, “não à venda da pátria”.

Em causa no novo plano de austeridade está uma poupança de 11,5 mil milhões de euros, com cortes sobre os quais o primeiro-ministro conservador (Nova Democracia) ainda não terá conseguido consenso interno e externo.

A troikaexige garantias de execução desse plano para libertar uma nova tranche de 31,5 mil milhões de euros do envelope financeiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). E, no interior da coligação governamental, os outros partidos da coligação (os socialistas do Pasok e o Esquerda Democrática) recusam algumas medidas. Este último parceiro de Governo já veio, aliás, avisar o executivo está a ser pressionado pela delegação da troika para aumentar a idade da reforma dos 65 para 67 anos.

Em Atenas, as negociações continuam sem consenso. Os representantes da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI estiveram reunidos no Ministério das Finanças, junto ao qual se concentraram manifestantes e para onde foram mobilizadas forças policiais.

Para esta quarta-feira estava ainda agendada uma reunião de técnicos da troika no Ministério do Trabalho, segundo o site em inglês do jornal Kathimerini.
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Lol sao mesmo...igualzinho


Avisem lá os gregos que com cravos também não vão lá... basta olha para nós.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.

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por Lion_Heart » 12/9/2012 19:42

O Guterres tava na tv todo contente pois estava ao lado da Angelina Jolie :mrgreen:

Agora como ministro foi um pântano :evil:
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por alexandre7ias » 12/9/2012 19:39

Gregos erguem cravos vermelhos contra a austeridade

12.09.2012 - 18:20 Pedro Crisóstomo

Foto: Louisa Gouliamaki/AFP

Marcha de protesto dos professores no dia da greve

Um homem de cabelo grisalho empunha um cravo em sinal de protesto. Outros, com ele alinhados, seguem em direcção ao Parlamento. Por momentos, é uma imagem como outras de uma manifestação em Portugal, não fosse o garrido das bandeiras denunciar que é em Atenas o cenário desta marcha contra a austeridade. Enquanto o Governo negoceia com a troika, os gregos contestam o novo pacote de cortes na despesa.

Várias classes profissionais agendaram para esta quarta-feira uma ofensiva contra o plano que o Governo de coligação de Antonis Samaras negoceia com os credores internacionais para os próximos dois anos.

Em greve, os funcionários das autarquias atravessaram o centro da capital até à praça Syntagma, frente ao Parlamento, onde esperam não ver aprovados cortes ao financiamento das autarquias. Uma posição de força foi marcada pelo presidente da Câmara de Atenas, Giorgos Kaminis (independente), que aderiu à greve contra a redução de 500 milhões de euros em fundos para o poder local.

Em sinal de oposição aos cortes que o Governo está pressionado a prosseguir em 2013 e 2014 estiveram também militares aposentados, médicos e professores – estes últimos marchando em separado com alguns cravos vermelhos na mão.

Não há dados oficiais sobre o número de pessoas que saíram às ruas de Atenas, mas a Reuters referiu cerca de duas mil. Para além dos funcionários autárquicos, também os professores e os médicos estiveram em greve. Segundo a AFP, a adesão nas escolas primárias não foi a esperada e a paralisação nos grandes hospitais de Atenas não afectou a actividade normal.

Uma professora de artes plásticas, de 36 anos, que a AFP identifica apenas como Eva, considerou as greves “um pouco obsoletas” e defendeu ser preciso “encontrar uma outra forma de reagir”.

A mensagem dos professores foi no sentido de contestar as reduções salariais na função pública, numa altura em que os trabalhadores temem que neste novo pacote se incluam novos cortes aos funcionários públicos, reformados e pensionistas.

A AFP descreveu algumas mensagens inscritas em bandeiras e cartazes nas manifestações: “Estão a levar-nos para a pobreza extrema”, “Saúde gratuita para todos”, “não à venda da pátria”.

Em causa no novo plano de austeridade está uma poupança de 11,5 mil milhões de euros, com cortes sobre os quais o primeiro-ministro conservador (Nova Democracia) ainda não terá conseguido consenso interno e externo.

A troikaexige garantias de execução desse plano para libertar uma nova tranche de 31,5 mil milhões de euros do envelope financeiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). E, no interior da coligação governamental, os outros partidos da coligação (os socialistas do Pasok e o Esquerda Democrática) recusam algumas medidas. Este último parceiro de Governo já veio, aliás, avisar o executivo está a ser pressionado pela delegação da troika para aumentar a idade da reforma dos 65 para 67 anos.

Em Atenas, as negociações continuam sem consenso. Os representantes da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI estiveram reunidos no Ministério das Finanças, junto ao qual se concentraram manifestantes e para onde foram mobilizadas forças policiais.

Para esta quarta-feira estava ainda agendada uma reunião de técnicos da troika no Ministério do Trabalho, segundo o site em inglês do jornal Kathimerini.
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por pedrooa » 12/9/2012 19:33

Fica aqui um bom retrato do que tem acontecido.

1Mário Soares, 1983. Uma campanha eleitoral épica. Um mote: salvar o país da bancarrota, através da austeridade. No final, os portugueses escolheram uma minoria de 36%. Nasce o governo do bloco central com o PSD. A história é bem conhecida: Portugal chamou o FMI, Ernâni Lopes cortou 28% do subsídio de Natal de todos os portugueses, desvalorizou a moeda fortemente e a economia afundou. O valor dos salários caiu, e muito.

2. Sem surpresa, Cavaco Silva tirou o tapete a um governo que colocou Portugal na CEE e o fez sair da bancarrota. Apenas dois anos depois. Do ponto vista histórico, o trabalho de Soares não foi coisa pouca, mas revela até que ponto austeridade e lealdade são coisas que não rimam nem dão votos.

3. O actual presidente governou o país durante quase 10 anos no momento mais extraordinário da história recente: dinheiro da Europa, baixo preço do petróleo, crescimento económico mundial e europeu ímpar (até 1993). A pergunta é sempre esta: que modelo era o de Cavaco Silva? O da mudança das infra-estruturas do país: desde estradas a novas universidades, um novo sistema financeiro e o legado do "mercado". E, em simultâneo, melhores serviços públicos - o chamado Estado Social.

4. Como discutimos o presente, parece que tudo começou hoje. Que foi com Guterres, Durão Barroso e Sócrates que o caos surgiu. O problema da bola de neve no topo da montanha... Mas é difícil esquecer os 100 mil funcionários públicos precários do tempo do cavaquismo admitidos por Guterres - "não existiam" estatisticamente. Ou lembrar também a política do escudo forte iniciada em 1992 que condicionou fortemente a balança comercial. E ainda as baixas taxas de juro resultado desse escudo forte que potenciou o 'boom' do crédito à habitação, consumo, etc..

5. Guterres chegou com um sonho: diminuir as desigualdades do cavaquismo. Criou dependências difíceis de curar. Durão Barroso (através de Ferreira Leite) tentou começar a travar a espiral de endividamento do Estado, mas foi-se embora a meio do processo e deixou uma solução política sem sentido - Santana Lopes. Veio depois Sócrates e insistiu na opção do crescimento pelo investimento público, além do orgulho no aumento da despesa social em 4% do PIB... Naturalmente chegamos aqui, ao dia de amanhã, à cimeira do caos do euro. Não dependemos de nós.

6. E agora? Se Portugal cumprisse o défice de 2012 e crescesse mais que o previsto, talvez aspirasse a alguma independência, a médio prazo. Mas esse caminho não é o da revolução de Mário Soares - a revolução dos que têm dívida e não têm culpa. Tal como em 1983, a melhor revolução é sair da zona de dependência dos mercados financeiros através de uma maior credibilidade económica. Estamos sob uma ameaça de "guerra soberana" que nos empobrecerá caso fiquemos sem financiamento nem moeda (minimamente forte) para comprar coisas essenciais - petróleo, alimentação e tecnologia. A maior revolução é conseguirmos fazer crescer o valor do que produzimos e aumentar a qualificação dos estudantes, trabalhadores e empresários portugueses. Coisas quase impossíveis neste contexto de desânimo.

7. Para já, a revolução poderia começar contra estes mercados: - os do dinheiro, contraindo menos dívida. Contra as multinacionais da alimentação e consumo industrial, pelas consequências tóxicas que têm na saúde das pessoas. Contra as grandes empresas que destroem o território fingindo criar emprego. E contra o mercado da doença, que encharca os portugueses de medicamentos e desânimo. Ou o mercado da conflitualidade, que cria uma espiral monstruosa de advogados e juízes em redor do negócio da justiça. Mas disto pouca gente quer saber, apesar de poder ter efeitos práticos, imediatos. Contra "os mercados".

8. Deveríamos continuar a comemorar o dia 1 de Dezembro de 1640 em vez de um 10 de Junho salazarento. Há coisas que uma geração não tem o direito de apagar. Até porque vamos sobreviver ao euro. Só não sabemos como.


http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?c ... 20Deusdado
 
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por migluso » 12/9/2012 19:28

pedrooa,

estou-me a burrifar para o cavaco... não foi com o meu voto que ele se sentou em belém neste segundo mandato...

os dados na pordata não mostram isso... está sempre acima de 3% no mandato do Guterres... mas sinceramente pouco interessa se foi 2,9% ou 3,1%...

deixou-nos de tanga no pântano... a palavra austeridade apareceu no léxico dos portugueses logo depois dele sair...

mas, olhemos para o futuro, sim?

Cumprimentos
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por pedrooa » 12/9/2012 19:20

migluso Escreveu:Não sois vós;
Os bichos são quem nos governou...

Mas querem um número?
Quantos anos da sua governação terminaram com um défice público abaixo dos 3%, conforme sempre esteve previsto no programa de estabilidade e crescimento?

Não digo mesmo mais nada...
Prefiro debater o futuro...

Um abraço


Deixo-te uns gráficos.
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No Governo Cavaco vejo 1 ano.
No Governo Guterres vejo 2 anos.

Pelos vistos o Governo Guterres não foi assim tão mau.
 
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por Valete » 12/9/2012 18:51

MarcoAntonio Escreveu:O que nós deviamos fazer não era eleições antecipadas como na Grécia... era uma mudança de regime como na Islândia.

Mas estamos a anos-luz duma coisa dessas em Portugal.


Impossível.

Aliás, basta ler um pouco do que está a ser escrito neste tópico para perceber isso.
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por MarcoAntonio » 12/9/2012 18:38

lfhm Escreveu:Pergunta retórica:

Porque é que o povo está contra o aumento de impostos e não estavam contra miríade de obras públicas sem sentido que se foram construindo?



Porque o povo vivia na ilusão de que se podia viver assim.

Se se pode apontar que o povo foi ingénuo ou sobranceiro em relação à forma como o dinheiro foi gasto (ou mais precisamente, à forma como se gastou dinheiro) também há que reconhecer que a ilusão que referi atrás foi altamente e proliferamente alimentada, não só por agentes políticos mas também por agentes económicos.

Portanto, ainda que o povo tenha culpas na matéria, será sempre uma quota parte da responsabilidade e tendo a dizer uma quota parte pequena. O povo não elege governos para se governar, elege governos para o governarem. As pessoas essas andam na sua vida no dia a dia, não andam a governar o país. Para isso supostamente já estão a eleger alguém e que obviamente terá sempre responsabilidades redobradas neste capítulo!

Isto é o mesmo que um tipo ir ao médico e o médico dizer sempre que não tem nada.

Às páginas tantas, descobre-se que tinha um tumor escondido que já se estava a desenvolver há muito.

Bom, o paciente até pode ser acusado de ser ingenuo e não notar que o médico nunca achava que ele tinha nada (se é que é ingenuidade, afinal - e saltando fora da analogia, a prosperidade também existe) mas ou não era detectável (uma crise inesperada e não antecipável) ou a responsabilidade maior de não se ter detectado nada e/ou de não se ter agido em tempo útil se está em algum lado é no médico, né?
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Lion_Heart » 12/9/2012 18:33

Estamos num País de loucos e só temos o que merecemos.
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por BearManBull » 12/9/2012 18:26

Pergunta retórica:

Porque é que o povo está contra o aumento de impostos e não estavam contra miríade de obras públicas sem sentido que se foram construindo?

Protestar por pagar contas em vez de se protestar para não se criar dívidas está tudo dito do povo português... E depois é só com infantilidades sem conhecimento de causa no facebook já para não falar na indignação quando se tenta mostrar que é preciso pagar contas.

O pior de tudo é que se daqui a 10 anos estivermos numa situação confortável pelas reformas que estão a ser implementadas agora, quem vai ficar com os louros vai ser o governo dessa altura.
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por balta » 12/9/2012 18:18

O povo está é mal habituado, é o que é, pelo menos esse povo, os juristas, os militares, os partidos, a policia, muitos dos funcionários publicos, e outros tais. Falam de barriga cheia e ordenado a tempo e horas na conta. Eu quando ouço falar de direitos adquiridos, pergunto "adquiridos a quem?" a quem concerteza nada tem.
Pois o ministro Gaspar está a trabalhar bem só tenho pena que muitos lobbys como o poder local ainda esteja a resistir ou antes a deixar que resistam. É nesses que falta dar a machadada final, pois aí ainda nada foi feito.
 
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por tava3 » 12/9/2012 18:17

Faziam mais falta para enterrar num banco qualquer. Que desperdicio.
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por rmachado » 12/9/2012 18:13

migluso Escreveu:
altrio Escreveu:
mais_um Escreveu:
rmachado Escreveu:O que se comprova por números é que grande parte das medidas mais ruinosas em termo financeiros foram "tomadas" em governos Socialistas nomeadamente no do Guterres...



Queres concretizar com numeros ou é só uma opinião?


Por acaso ia perguntar o mesmo. Os números parecem mostrar o contrário.


Um tipo que deixa o governo dizendo que o país está um pântano depois de ter governado meia dúzia de anos quer dizer alguma coisa, ou não?!?!?

Sinceramente, mas alguém que diga isto pode alguma vez ser considerado um bom governante? Serão precisos números?

Tal como um tipo que entra para o governo e diz que o país está de tanga mas abandona o governo sem ao menos arranjar uma cuequinha menos provocante para o país...

Depois veio o louco do Sócrates...
Esse fez de Portugal uma praia de nudismo no sul da Europa...
F&$/# a tanguinha que ainda ia disfarçando alguma coisa...

Compete aos portugueses limitar a acção desses bichos...


Olha uma delas:

http://expresso.sapo.pt/medida-de-holla ... os=f724468
 
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por rmachado » 12/9/2012 18:13

pedrooa Escreveu:
pepi Escreveu:
mais_um Escreveu:
PT_Trader Escreveu:
mais_um Escreveu:Como parece que há alguns participantes no forum que andam a sonhar, quero chamar à atenção para os mais distraidos que se lerem os meus comentários verificarão que nunca defendi o regresso do PS (com este secretário-geral) ao governo, nem defendi a queda deste governo.


E se fosse com o Sócrates?


Esse nem pensar! O maior erro dele foi aceitar formar governo em minoria depois das eleições de 2009, sem maioria ia ser cozinhado em lume brando (como foi), devia ter-se afastado nessa altura e entregar a batata quente ao Cavaco.


E o aumento dos funcionários públicos?


Mário Soares deixa o Governo, em 1985, com 464 321 funcionários públicos;

Cavaco Silva, deixa o governo, em 1995, com 647 893 funcionários públicos nos quadros efectivos, mais dezenas de milhar...com contratos a prazo, que Guterres tem de integrar e efectivar;

António Guterres ainda assim engorda, um poucochinho, o Estado e deixa o governo, em 2002, com 778 782 funcionários públicos.

Passando por cima dos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, que engordaram o Estado em algumas dezenas de milhar, José Sócrates deixa o governo, em 2011, com 737 774 funcionários públicos.


De onde extrais esse dados?
Como explicas então que tenham aparecido tantas pessoas que não estavam no estado no concurso?
 
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por migluso » 12/9/2012 18:12

pedrooa Escreveu:
migluso Escreveu:Não vou perder nem mais um minuto a debater "os bichos"...


Porque dizes que somos bichos?
Então concordas que é só uma opinião e não tens dados baseados na realidade.


Não sois vós;
Os bichos são quem nos governou...

Mas querem um número?
Quantos anos da sua governação terminaram com um défice público abaixo dos 3%, conforme sempre esteve previsto no programa de estabilidade e crescimento?

Não digo mesmo mais nada...
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Re: Abre os olhos povo burro!

por L.S.S » 12/9/2012 18:07

rmachado Escreveu:
tugadaytrader Escreveu:
rmachado Escreveu:
tugadaytrader Escreveu:O Problema não é da árvore é da floresta, deixem as clubites politicas de lado e vejam quem nos andou a governar desde o 25 de Abril!?

Quais são as reformas desses senhores?

Onde estão os filhos deles a trabalhar agora?

Os familiares deles são afectados pelo desemprego?


E solução?


A solução foi o que já escrevi atrás, concordando com uma ideia/pensamento que o MA deixou.

MarcoAntonio Escreveu:O que nós deviamos fazer não era eleições antecipadas como na Grécia... era uma mudança de regime como na Islândia.

Mas estamos a anos-luz duma coisa dessas em Portugal.


Ok, e o que devemos fazer para isso?


Podemos começar logo pela forma de eleger os nossos deputados, ministros e afins e responsabilizar civil e criminalmente os titulares de cargos políticos.
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por pedrooa » 12/9/2012 17:55

Elias Escreveu:
pedrooa Escreveu:
O que interessa são os números.
Ele disse que o país se iria tornar num pântano se continuasse à frente do País após ter perdido estrondosamente as eleições autárquicas. Querias que ele continuasse se o país lhe deu um Cartão Vermelho?


A parte que eu achei hilariante com a demissão do Guterres foi o facto de ele ter andado durante toda a campanha das autárquicas a apregoar que não se deviam fazer leituras nacionais dos resultados (talvez porque já previsse um desaire eleitoral), e de se ter demitido na própria noite de apuramento dos resultados das eleições (talvez porque o tão previsto desaire foi muito pior do que ele alguma vez ousou prever).


Isso é o que fazem todos.
Deve ter sido o único naquela noite que não se declarou vencedor!
:lol:
 
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por Elias » 12/9/2012 17:47

pedrooa Escreveu:
O que interessa são os números.
Ele disse que o país se iria tornar num pântano se continuasse à frente do País após ter perdido estrondosamente as eleições autárquicas. Querias que ele continuasse se o país lhe deu um Cartão Vermelho?


A parte que eu achei hilariante com a demissão do Guterres foi o facto de ele ter andado durante toda a campanha das autárquicas a apregoar que não se deviam fazer leituras nacionais dos resultados (talvez porque já previsse um desaire eleitoral), e de se ter demitido na própria noite de apuramento dos resultados das eleições (talvez porque o tão previsto desaire foi muito pior do que ele alguma vez ousou prever).
 
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por pedrooa » 12/9/2012 17:47

tavaverquenao2 Escreveu:
pedrooa Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:É claro como a água que isso vai acontecer ao psd nas autárquicas, se não cair até lá. Achas que devia fazer o mesmo que o guterres?


Um bocado diferente.
Um tinha minoria enquanto este tem maioria.


Mas e o cartão vermelho, não vale nada?


Claro que vale, mas se o PPC tem maioria absoluta...
 
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por tava3 » 12/9/2012 17:46

pedrooa Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:É claro como a água que isso vai acontecer ao psd nas autárquicas, se não cair até lá. Achas que devia fazer o mesmo que o guterres?


Um bocado diferente.
Um tinha minoria enquanto este tem maioria.


Mas e o cartão vermelho, não vale nada?
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por PT_Trader » 12/9/2012 17:45

migluso Escreveu:Não vou perder nem mais um minuto a debater "os bichos"...


Fazes bem.

Se há coisa que me faz confusão é alguém ainda idolatrar o filósofo. :wall:
 
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por pedrooa » 12/9/2012 17:44

migluso Escreveu:Não vou perder nem mais um minuto a debater "os bichos"...


Porque dizes que somos bichos?
Então concordas que é só uma opinião e não tens dados baseados na realidade.
 
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por pedrooa » 12/9/2012 17:43

tavaverquenao2 Escreveu:É claro como a água que isso vai acontecer ao psd nas autárquicas, se não cair até lá. Achas que devia fazer o mesmo que o guterres?


Um bocado diferente.
Um tinha minoria enquanto este tem maioria.
 
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