Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
gorgol Escreveu:Depois da tempestade verbal do protesto, vem a razoabilidade. Que bom estar a ler posts tão bons em termos de fundamentos e bom senso.
Será que daqui a dois anos vamos dizer que afinal a Troika é que sabe disto, fala-se no exemplo da Dinamarca onde as empresas não pagam TSU. Para mim o FMI é entidade mais experiente nestas matérias sempre foi a medida desejada para resolver o problema da competitividade, que como já foi dito é equivalente a desvalorização cambial.
Em termos económicos é quase neutro, visto que se reduz valor nas familias, mas aumenta-se nas empresas. O consumo das empresas pode aumentar, via investimento ou ampliação de negócio.
Quanto ao consumo das familias, tem sentido que desça, visto estarmos a consumir acima das possiblidades, via empréstimos encapotados no financiamento à habitação, automóvel e créditos pessoais.
Depois da poeira assentar, bem-vindo o bom senso e a boa fundamentação.
ALELUIA.
Das intervenções do FMI (a nivel mundial), quantas houve e quais tiveram sucesso?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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PT_Trader Escreveu:Elias Escreveu:Eu acho que a mentalidade que impera é esta:
Se a mentalidade que imperasse fosse essa, os resultados das últimas eleições seriam bem diferentes.
Isso não é linear.
Porque o voto é muito mais emocional do que racional.
As pessoas votam com base em critérios que têm a ver com:
- ideologia
- empatia / simpatia com os candidatos
A prova é que a maioria nem se dá ao trabalho de ler os programas de governo. E muito menos os orçamentos de estado. Ninguém quer saber disso que isso é uma chatice. Não me chateiem que eu quero ver a bola.
Os ricos que paguem a crise e tá a andar de mota.
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gorgol Escreveu:Depois da tempestade verbal do protesto, vem a razoabilidade. Que bom estar a ler posts tão bons em termos de fundamentos e bom senso.
Será que daqui a dois anos vamos dizer que afinal a Troika é que sabe disto, fala-se no exemplo da Dinamarca onde as empresas não pagam TSU. Para mim o FMI é entidade mais experiente nestas matérias sempre foi a medida desejada para resolver o problema da competitividade, que como já foi dito é equivalente a desvalorização cambial.
Em termos económicos é quase neutro, visto que se reduz valor nas familias, mas aumenta-se nas empresas. O consumo das empresas pode aumentar, via investimento ou ampliação de negócio.
Quanto ao consumo das familias, tem sentido que desça, visto estarmos a consumir acima das possiblidades, via empréstimos encapotados no financiamento à habitação, automóvel e créditos pessoais.
Depois da poeira assentar, bem-vindo o bom senso e a boa fundamentação.
ALELUIA.
Olha, estou a ler a razoabilidade de Belmiro..
À margem da conferência “Portugal e os Desafios da Segurança Energética”, no Porto, Belmiro de Azevedo foi questionado pelos jornalistas sobre se a descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas, anunciada na sexta-feira pelo primeiro-ministro, vai ajudar à criação de emprego. “Portugal não tem uma estrutura estatística nem de avaliação dos impactos. Quando se faz uma coisa, o que é que altera no outro lado? E esse é que é o problema. Nós verificamos que há erros permanentes”, respondeu.
O presidente do conselho de administração da Sonae (proprietária do PÚBLICO) questionou o que é que acontece com a economia “quando se sobe uma taxa ou se desce uma taxa”, afirmando, por exemplo, que “quando se tira dinheiro ao povo falta dinheiro para comprar coisas, quer seja na economia quer seja nas empresas”. “Isso depois tem um impacto tremendamente negativo para a actividade económica, que desaparece. Nós não temos instrumentos de estudo em Portugal como muitos países têm. É tudo navegação à vista. Faz, não dá certo, corrige porque não há informação”, sublinhou.
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gorgol Escreveu:Depois da tempestade verbal do protesto, vem a razoabilidade. Que bom estar a ler posts tão bons em termos de fundamentos e bom senso.
Será que daqui a dois anos vamos dizer que afinal a Troika é que sabe disto, fala-se no exemplo da Dinamarca onde as empresas não pagam TSU. Para mim o FMI é entidade mais experiente nestas matérias sempre foi a medida desejada para resolver o problema da competitividade, que como já foi dito é equivalente a desvalorização cambial.
Em termos económicos é quase neutro, visto que se reduz valor nas familias, mas aumenta-se nas empresas. O consumo das empresas pode aumentar, via investimento ou ampliação de negócio.
Quanto ao consumo das familias, tem sentido que desça, visto estarmos a consumir acima das possiblidades, via empréstimos encapotados no financiamento à habitação, automóvel e créditos pessoais.
Depois da poeira assentar, bem-vindo o bom senso e a boa fundamentação.
ALELUIA.
Uma empresa que começa a viver com custos menores, torna-se provavelmente também menos eficiente. Vocês falam todos de cor, nós competimos com quem?
Alemanha e França que se financiam negativamente ?
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Elias Escreveu:Tosh5457 Escreveu:Só uma pergunta: Houve aumento de impostos sobre as mais-valias bolsistas? Não vi nada sobre isso, mas nunca se sabe...
Sim, já houve três aumentos em apenas dois anos:
- passou de 10 para 20% em 2010
- passou de 20 para 21,5% em 2011
- passou de 21,5 para 25% também em 2011altrio Escreveu:No entanto, e embora estejamos a passar por um forte aperto orçamental, a aquisição de bens e serviços continua a aumentar.
Triste realidade...
Acrescentando:
passou de zero, para 20% para quem as detinha mais de um ano.
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Depois da tempestade verbal do protesto, vem a razoabilidade. Que bom estar a ler posts tão bons em termos de fundamentos e bom senso.
Será que daqui a dois anos vamos dizer que afinal a Troika é que sabe disto, fala-se no exemplo da Dinamarca onde as empresas não pagam TSU. Para mim o FMI é entidade mais experiente nestas matérias sempre foi a medida desejada para resolver o problema da competitividade, que como já foi dito é equivalente a desvalorização cambial.
Em termos económicos é quase neutro, visto que se reduz valor nas familias, mas aumenta-se nas empresas. O consumo das empresas pode aumentar, via investimento ou ampliação de negócio.
Quanto ao consumo das familias, tem sentido que desça, visto estarmos a consumir acima das possiblidades, via empréstimos encapotados no financiamento à habitação, automóvel e créditos pessoais.
Depois da poeira assentar, bem-vindo o bom senso e a boa fundamentação.
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Será que daqui a dois anos vamos dizer que afinal a Troika é que sabe disto, fala-se no exemplo da Dinamarca onde as empresas não pagam TSU. Para mim o FMI é entidade mais experiente nestas matérias sempre foi a medida desejada para resolver o problema da competitividade, que como já foi dito é equivalente a desvalorização cambial.
Em termos económicos é quase neutro, visto que se reduz valor nas familias, mas aumenta-se nas empresas. O consumo das empresas pode aumentar, via investimento ou ampliação de negócio.
Quanto ao consumo das familias, tem sentido que desça, visto estarmos a consumir acima das possiblidades, via empréstimos encapotados no financiamento à habitação, automóvel e créditos pessoais.
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altrio Escreveu:No entanto, e embora estejamos a passar por um forte aperto orçamental, a aquisição de bens e serviços continua a aumentar.
altrio, leste o post que te deixei sobre as taxas de crescimento nominal do pib???
Vê a 3.ª linha neste link...
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=IN ... i=95374978
Agora vê a tx de crescimento do pib a preços constantes
http://www.pordata.pt/Portugal/PIB+e+PI ... (base+2006)-933
Agora vê o total da dívida pública.
http://www.pordata.pt/Portugal/Estado+s ... irecta-988
Seria bonito tu e todos os outros admitirem que estavam a fazer alguma confusão ou simplesmente não sabiam que o rácio da dívida é calculado sobre o PIB a preços de mercado.
Mas adiante...
Tens toda a razão na citação que deixo tua. Também não compreendo e gostaria muito que um jornalista questionasse o MF sobre esse facto.
Sobre os carros, também tens toda a razão.
Mas não faz sentido diminuir o n.º de carros e manter o n.º de motoristas.
O mesmo para a maioria dos serviços. Se exigimos redução de despesa, ou seja serviços prestados, está implícita a redução de pessoal.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Tosh5457 Escreveu:Só uma pergunta: Houve aumento de impostos sobre as mais-valias bolsistas? Não vi nada sobre isso, mas nunca se sabe...
Sim, já houve três aumentos em apenas dois anos:
- passou de 10 para 20% em 2010
- passou de 20 para 21,5% em 2011
- passou de 21,5 para 25% também em 2011
altrio Escreveu:No entanto, e embora estejamos a passar por um forte aperto orçamental, a aquisição de bens e serviços continua a aumentar.
Triste realidade...
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PT_Trader Escreveu:Se isso já tivesse acontecido logo no início desta legislatura, muito provavelmente não se teria dado a monstruosidade de desemprego no privado. O Estado a saquear constantemente as empresas e contribuintes, contribuiu para agravar e bem o desemprego. Por isso, sim, a escolher um possível desempregado na FP ou privado, essa escolha já devia ter sido feita há muito tempo.
O efeito seria o mesmo e certamente ainda com mais contestação e protestos dados que as maiores forças de bloqueio estão dentro do próprio Estado, basta lembrar os problemas recentes das empresas do Estado como a RTP por exemplo, que até consegue ir buscar apoiantes no sector privado (lobbies).
Por outro lado é necessário não esquecer o bloqueio da nossa "vaca sagrada"... A constituição que serve de muralha a qualquer reforma.
MiamiBlueHeart Escreveu:
JMHP,
Contaram-me hoje de manhã que, pelos vistos, existem 3 estudos feitos sobre as consequências da descida da TSU em Portugal: um do banco de Portugal, outro do Governo e outro de uma Universidade portuguesa.
Pelo que me dizerem as conclusões foram unânimes: a medida é irrelevante para as empresas e para a economia portuguesa.
Vou tentar descobrir algo na internet quando tiver tempo..
Quanto ao resto, lá por uma medida por ser diferente, não quer dizer que seja boa..
E quem não a apoia, está muito longe de ser comodista, etc.. Porque pelo menos prisma, quem a apoia pode ser classificado de extremista, etc.. isso não tem lógica nenhuma.
Estudos actuais que incorporam a conjuntura actual?!... É que num ano de Troika a nossa economia já sofreu alguns abalados e o que antes parecia impossível hoje poderá ser uma necessidade.
Mas venham de lá esses estudos...
Lion_Heart Escreveu:Tipo acabar com as fundações da família Soares (a dele e a dela)? , os cargos políticos nas n empresas municipais? por ministro e deputados a andar no carro deles? a comer do bolso deles?
Podes esperar sentado!
Acho que foste longe demais (família Soares).... Isso talvez resulta-se na queda automática do governo e execução sumaria de todos os membros do governo.

Editado pela última vez por JMHP em 11/9/2012 11:03, num total de 1 vez.
PT_Trader Escreveu:Elias Escreveu:Eu acho que a mentalidade que impera é esta:
Se a mentalidade que imperasse fosse essa, os resultados das últimas eleições seriam bem diferentes.
Isso é ilusório. Em 2013 um trabalhador pagará mais para o Estado, que cada vez o serve pior, que para ele próprio. Nós estamos a trabalhar para os ladroes
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Elias Escreveu:JMHP Escreveu:Não é o que TODOS desejamos?!.... Cortes na despeja. Pois bem, venha de lá essa sangria!
Infelizmente parece-me que o que a maioria deseja é:
- manter o nível de rendimento
- manter todos os serviços prestados pelo estado
- que a factura seja paga pelos outros
E muito disto é possível, se se cortar em despesas supérfluas. Vê por exemplo, o parque automóvel do estado aqui:
http://www.ancp.gov.pt/PT/Indicadores/D ... 011_VP.pdf
Claro que muitos dos carros, como carros da polícia, ambulâncias, etc, são necessários, mas é fácil encontrar muito desperdício:
- se a Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa tem 7 veículos, porque é que a da Universidade de Évora tem 36?
- se a Embaixada de Portugal em Haia tem um só carro, porque é que em Rabat tem 4?
- se a maioria das escolas básicas não têm nenhum carro, porque é que há algumas que têm?
Estes são alguns exemplos, mas se houvesse algum rigor certamente se podiam eliminar milhares de carros, com um benefício de alguns milhões para as contas públicas. O serviço prestado poderia perfeitamente ser o mesmo.
E se formos a cada rubrica da despesa do estado, tenho a certeza de que há muito desperdício que poderia ser cortado, mantendo o serviço.
No entanto, e embora estejamos a passar por um forte aperto orçamental, a aquisição de bens e serviços continua a aumentar.

It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Elias Escreveu:JMHP Escreveu:Não é o que TODOS desejamos?!.... Cortes na despeja. Pois bem, venha de lá essa sangria!
Infelizmente parece-me que o que a maioria deseja é:
- manter o nível de rendimento
- manter todos os serviços prestados pelo estado
- que a factura seja paga pelos outros
Oh Elias, isso sei eu como todos nós... Mas eu gostava de ver de isso exposto e assumido nas ruas em protesto para o mundo perceber a mentalidade que impera e enterrou este país na bancarrota.
Editado pela última vez por JMHP em 11/9/2012 10:48, num total de 1 vez.
JMHP Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP Escreveu:[
Se resulta ainda não sabemos, mas as opções e o tempo estão a esgotarem-se à medida que demoramos a reformar a nossa economia.
JMHP,
Estás como o Governo, tens FÉ, nada mais..
E atos de FÉ é que temos tido nos últimos anos e nos levaram a atual situação.
Não sou homem de fé, mas acredito na capacidade das pessoas que não se conformam com fatalismos ou se acomodam com infelicidades.
Eu como é evidente desconheço o futuro, mas conheço as receitas e ideias do passado que nos trouxeram aqui, algo que por vezes parece desaparecer da memorias das pessoas, sobretudo quando o pânico se instala.
Mas num pais que se acobarda perante fatalidades ou caminhos que desconhece por puro comodismo, irresponsabilidade e nem se sente capaz de julgar os seus lideres ao longo de 4 décadas em democracia... tudo é possível, o céu é o limite.
Até gostava de estar errado... Honestamente prefiro isso, cair no ridículo em troca da certeza que de as soluções expansionistas do passado conduziriam a um futuro melhor.
Aos críticos em pânico apetece dizer... Façam o favor a vocês próprios e ao país em que vocês acreditam, vão para a rua mostrar a vossa determinação, derrubem o governo e depois.... Assumam as vossas responsabilidades e mostrem como se faz!
Boa noite!
JMHP,
Contaram-me hoje de manhã que, pelos vistos, existem 3 estudos feitos sobre as consequências da descida da TSU em Portugal: um do banco de Portugal, outro do Governo e outro de uma Universidade portuguesa.
Pelo que me dizerem as conclusões foram unânimes: a medida é irrelevante para as empresas e para a economia portuguesa.
Vou tentar descobrir algo na internet quando tiver tempo..
Quanto ao resto, lá por uma medida por ser diferente, não quer dizer que seja boa..
E quem não a apoia, está muito longe de ser comodista, etc.. Porque pelo menos prisma, quem a apoia pode ser classificado de extremista, etc.. isso não tem lógica nenhuma.
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JMHP Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Agora faltam as medidas para os 3% e é muito dinheirinho, mas muito mesmo.
Se agora as medidas para o OE de 2013 incidirem na sua maioria do lado da despesa, significado por isso desemprego na função publica, fecho de empresas, organizações do estado e consecutivo aumento de desemprego.... Estou curioso com a tónica e argumentos das criticas.
Não é o que TODOS desejamos?!.... Cortes na despeja. Pois bem, venha de lá essa sangria!
Se isso já tivesse acontecido logo no início desta legislatura, muito provavelmente não se teria dado a monstruosidade de desemprego no privado. O Estado a saquear constantemente as empresas e contribuintes, contribuiu para agravar e bem o desemprego. Por isso, sim, a escolher um possível desempregado na FP ou privado, essa escolha já devia ter sido feita há muito tempo.
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Lion_Heart Escreveu:sim , a descida da TSU era uma medida que fazia parte do acordo da Troika. mas creio que não fazia parte pôr os trabalhadores a pagar a diferença.
Para além de ter defendido a descida da TSU, a troika também já defendeu a descida de salários. Uma medida destas faz as duas coisas ao mesmo tempo. Não sendo uma medida de gestão corrente custa-me a acreditar que a troika não tenha dado o amén.
Pode ser que não, mas eu neste momento já desconfio de tudo e todos...
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
JMHP Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Agora faltam as medidas para os 3% e é muito dinheirinho, mas muito mesmo.
Se agora as medidas para o OE de 2013 incidirem na sua maioria do lado da despesa, significado por isso desemprego na função publica, fecho de empresas, organizações do estado e consecutivo aumento de desemprego.... Estou curioso com a tónica e argumentos das criticas.
Não é o que TODOS desejamos?!.... Cortes na despeja. Pois bem, venha de lá essa sangria!
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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JMHP Escreveu:Não é o que TODOS desejamos?!.... Cortes na despeja. Pois bem, venha de lá essa sangria!
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Meus amigos, a descida da TSU era uma imposição da Troika, e as mentes brilhantes tinham 2 opções:
- Compensá-la através da redução de despesa do Estado;
- Pôr os contribuintes a pagá-la.
É tão simples quanto isto.
Aqueles que utilizam sempre o argumento do equilíbrio da balança etc, o mesmo já estava a ser feito. Só a compra de carros usados já desceu 50%. Utilizem ao menos outros argumentos.
- Compensá-la através da redução de despesa do Estado;
- Pôr os contribuintes a pagá-la.
É tão simples quanto isto.
Aqueles que utilizam sempre o argumento do equilíbrio da balança etc, o mesmo já estava a ser feito. Só a compra de carros usados já desceu 50%. Utilizem ao menos outros argumentos.
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Lion_Heart Escreveu:Agora faltam as medidas para os 3% e é muito dinheirinho, mas muito mesmo.
Se agora as medidas para o OE de 2013 incidirem na sua maioria do lado da despesa, significado por isso desemprego na função publica, fecho de empresas, organizações do estado e consecutivo aumento de desemprego.... Estou curioso com a tónica e os argumentos dos críticos.
Não é o que TODOS desejamos?!.... Cortes na despeja. Pois bem, venha de lá essa sangria!
Editado pela última vez por JMHP em 11/9/2012 10:38, num total de 1 vez.
Elias Escreveu:A notícia é de há um ano... só para recordar."Troika" propôs ao Governo descida da TSU em 6%
Publicado a 12 AGO 11 às 13:25
A "troika" propôs ao Governo uma redução da Taxa Social Única (TSU) entre seis e sete por cento, referindo que é importante que a medida a aplicar seja «ousada» e «arrojada».
Poul Thomsen, representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), fala numa descida da TSU entre seis e sete por cento
O representante do FMI, Poul Thomsen, realçou que, na visão da "troika", é importante que a aplicação da medida não seja selectiva, antes aplicada «a toda a gente».
«Temos algumas propostas que reduziriam a TSU em seis pontos ou sete pontos, podemos alcançar isso de diversas formas e temos várias ideias», disse Poul Thomson, frisando que o importante agora é que «não seja selectiva, aplicada a todos os sectores».
Poul Thomsen, acompanhado de Juergen Kroeger, responsável da Comissão Europeia, e Rasmus Ruffer, do Banco Central Europeu, falava em conferência de imprensa de balanço da aplicação do programa de ajuda externa.
O relatório que servirá de base à decisão do Governo sobre a TSU, divulgado na quarta-feira, aponta um cenário de referência com uma descida de 3,7 por cento na contribuição patronal e um aumento de 2,19 por cento do IVA.
Em todos os cenários apresentados pelo estudo elaborado pelo Governo aponta-se para uma redução da TSU, dos quais três vão no sentido de um corte de 3,7 pontos percentuais e um refere uma redução de 3,3 pontos percentuais.
Em contrapartida, o relatório indica que, em três cenários, um aumento do IVA para compensar a perda de receita estimada entre 80 e 480 milhões de euros anuais.
A descida da TSU era uma medida defendida pela troika (embora eu esteja muito ceptico sobre as vantagens para a economia nacional da medida, muito menos no que diz respeito ao desemprego como foi referido pelo PPC), a forma de compensar essa medida do lado da receita é que ficava ao critério do governo
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
sim , a descida da TSU era uma medida que fazia parte do acordo da Troika. mas creio que não fazia parte pôr os trabalhadores a pagar a diferença.
Mas isso só acontece porque a seg. social já esta em ruptura mais uma vez.
Agora faltam as medidas para os 3% e é muito dinheirinho, mas muito mesmo.
Mas isso só acontece porque a seg. social já esta em ruptura mais uma vez.
Agora faltam as medidas para os 3% e é muito dinheirinho, mas muito mesmo.
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A notícia é de há um ano... só para recordar.
"Troika" propôs ao Governo descida da TSU em 6%
Publicado a 12 AGO 11 às 13:25
A "troika" propôs ao Governo uma redução da Taxa Social Única (TSU) entre seis e sete por cento, referindo que é importante que a medida a aplicar seja «ousada» e «arrojada».
Poul Thomsen, representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), fala numa descida da TSU entre seis e sete por cento
O representante do FMI, Poul Thomsen, realçou que, na visão da "troika", é importante que a aplicação da medida não seja selectiva, antes aplicada «a toda a gente».
«Temos algumas propostas que reduziriam a TSU em seis pontos ou sete pontos, podemos alcançar isso de diversas formas e temos várias ideias», disse Poul Thomson, frisando que o importante agora é que «não seja selectiva, aplicada a todos os sectores».
Poul Thomsen, acompanhado de Juergen Kroeger, responsável da Comissão Europeia, e Rasmus Ruffer, do Banco Central Europeu, falava em conferência de imprensa de balanço da aplicação do programa de ajuda externa.
O relatório que servirá de base à decisão do Governo sobre a TSU, divulgado na quarta-feira, aponta um cenário de referência com uma descida de 3,7 por cento na contribuição patronal e um aumento de 2,19 por cento do IVA.
Em todos os cenários apresentados pelo estudo elaborado pelo Governo aponta-se para uma redução da TSU, dos quais três vão no sentido de um corte de 3,7 pontos percentuais e um refere uma redução de 3,3 pontos percentuais.
Em contrapartida, o relatório indica que, em três cenários, um aumento do IVA para compensar a perda de receita estimada entre 80 e 480 milhões de euros anuais.
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