Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Pata-Hari Escreveu:Só se esquece que o valor de mercado dos poucos que conseguimos educar, se mantêm. E o que resulta disso é a fuga dos que pagámos para educar para lugares onde são pagos aos níveis de mercado.
Ainda bem que assim é... Pena é que cá não tenhamos as mesmas condições para paga-los ao mesmo preço de mercado de outros países "ricos".
Somos um pais pobre, certo?!
Comentário interessante :
"pedrovozone 11 Setembro 2012 - 02:55
Rigidez Salarial
Esta medida tem como objectivo combater algo que se chama Rigidez Salarial.
Em termos macroeconómicos, quando uma economia sofre, deveria levar a contracção do emprego (o que acontece), e contracção salarial (o que não acontece). Na pratica, e raro haver contracção salarial, já que a maioria das pessoas não concorda com receber menos. Mesmo que esta desempregado aponta para receber pelo menos tanto como recebia antes, e assim trava este suposto ajustamento automático da economia.
Num pais que tem flexibilidade na política monetária, a solução normalmente passar por imprimir dinheiro para subir a inflação, o que na pratica reduz os salários reais e assim aumenta a competitividade com o exterior.
No entanto, como Portugal esta na União Europeia, o Governo não tem esta opção, e assim tem de arranjar outras maneiras para aumentar a competitividade a curto prazo.
A descida da TSU e subida da SS faz exactamente isso, já que as empresas vão resistir em passar essa diminuição de custos para os trabalhadores. Ao mesmo tempo, o Estado evita o grande problema de descer a TSU: menor receita fiscal. Pura e simplesmente passou de cobrar antes do Ordenado Bruto, para depois, e até aumentou a carga em mais 1.5%.
Em resultado disto, as empresas nacionais vai ficar mais competitivas em termos imediatos, com redução de custos com ordenados em 5.5%, infelizmente a custo dos trabalhadores, mas seria exactamente igual se imprimissem moeda.
Acho que foi um bom truque para o governo resolver o problema de falta de competitividade, mas espera-se que hajam políticas para resolver a questão de falta de competitividade a longo prazo, já que vai deixando de haver margem para fazer o mesmo truque mais vezes..."
"pedrovozone 11 Setembro 2012 - 02:55
Rigidez Salarial
Esta medida tem como objectivo combater algo que se chama Rigidez Salarial.
Em termos macroeconómicos, quando uma economia sofre, deveria levar a contracção do emprego (o que acontece), e contracção salarial (o que não acontece). Na pratica, e raro haver contracção salarial, já que a maioria das pessoas não concorda com receber menos. Mesmo que esta desempregado aponta para receber pelo menos tanto como recebia antes, e assim trava este suposto ajustamento automático da economia.
Num pais que tem flexibilidade na política monetária, a solução normalmente passar por imprimir dinheiro para subir a inflação, o que na pratica reduz os salários reais e assim aumenta a competitividade com o exterior.
No entanto, como Portugal esta na União Europeia, o Governo não tem esta opção, e assim tem de arranjar outras maneiras para aumentar a competitividade a curto prazo.
A descida da TSU e subida da SS faz exactamente isso, já que as empresas vão resistir em passar essa diminuição de custos para os trabalhadores. Ao mesmo tempo, o Estado evita o grande problema de descer a TSU: menor receita fiscal. Pura e simplesmente passou de cobrar antes do Ordenado Bruto, para depois, e até aumentou a carga em mais 1.5%.
Em resultado disto, as empresas nacionais vai ficar mais competitivas em termos imediatos, com redução de custos com ordenados em 5.5%, infelizmente a custo dos trabalhadores, mas seria exactamente igual se imprimissem moeda.
Acho que foi um bom truque para o governo resolver o problema de falta de competitividade, mas espera-se que hajam políticas para resolver a questão de falta de competitividade a longo prazo, já que vai deixando de haver margem para fazer o mesmo truque mais vezes..."
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Brutal Jogada poLÍTIcA...
Sem poder concordar nem de longe nem de perto com estas medidas, só posso entender este este anuncio como uma grande jogada política do Peter.
Quando todos questionam o timing, na minha óptica o anuncio foi feito neste momento de forma a despertar a "amorfa" sociedade portuguesa e criar um movimento de contestação que ganhe força até a discussão do orçamento de estado. Nesse momento o governo vai usar esta pressão social para justificar cortes em alguns interesses mais fortes...
Apesar de acreditar nesta hipótese, também não acredito em um grande alivio destas medidas na discussão do orçamento de estado...
Esta é só a minha visão mas.. isto sou eu...
Quando todos questionam o timing, na minha óptica o anuncio foi feito neste momento de forma a despertar a "amorfa" sociedade portuguesa e criar um movimento de contestação que ganhe força até a discussão do orçamento de estado. Nesse momento o governo vai usar esta pressão social para justificar cortes em alguns interesses mais fortes...
Apesar de acreditar nesta hipótese, também não acredito em um grande alivio destas medidas na discussão do orçamento de estado...
Esta é só a minha visão mas.. isto sou eu...
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AutoMech Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Confesso que não entendo como é que a Troika não reage contra o tipo de medidas que destroem crescimento. Queriam a descida da TSU mas NÂO era certamente à custa de mais impostos. O efeito perverso que o aumento de impostos tem no consumo e na fuga de gente (bem como de capital, se forem por aí em alternativa, que aposto que será a próxima medida, à la Hollande - na idioteira somos sempre pioneiros ou estamos sempre na linha da frente) é certamente maior do que o efeito da descida da TSU.
Duvido que isto não tenha sido acordado com a Troika.
Eu não tenho tanta certeza.
Posso estar enganado, mas a Troika diz que tem que se atingir determinados objectivos, não sei se diz COMO os atingir e se diz não sei se dirá com detalhe, do género "cortas x% aqui e mais y% acolá".
Pata-Hari Escreveu:Confesso que não entendo como é que a Troika não reage contra o tipo de medidas que destroem crescimento. Queriam a descida da TSU mas NÂO era certamente à custa de mais impostos. O efeito perverso que o aumento de impostos tem no consumo e na fuga de gente (bem como de capital, se forem por aí em alternativa, que aposto que será a próxima medida, à la Hollande - na idioteira somos sempre pioneiros ou estamos sempre na linha da frente) é certamente maior do que o efeito da descida da TSU.
Duvido que isto não tenha sido acordado com a Troika.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Quico, a começar por este lesma:
É inacreditável o desplante desta gente...
Pedro Silva Pereira quer PS a liderar contestação política e social
09:03 Antigo braço direito de Sócrates considera que já se conhece o suficiente do Orçamento de 2013 para concluir que o voto do PS só pode ser desfavorável. Silva Pereira quer PS liberto para ser oposição em todas as frentes.
É inacreditável o desplante desta gente...
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Quico Escreveu:alexandre7ias Escreveu:
ECONOMIA
Aos portugueses também pode "saltar a tampa"
DE 10 set 2012 - 17:54
A contestação dos portugueses não tem estado à altura da austeridade imposta, o que não significa que, "de um momento para o outro, não lhes salte a tampa", considera a Plataforma 15 de Outubro, em vésperas de nova manifestação. (...)
Pois!
Muito se protesta agora contra os políticos - e com razão - mas muitas vezes são os mesmos basbaques que os aplaudiam quando estes lançavam mais uma magnifica obra ou projeto para "o desenvolvimento do país".
Não vi ninguém a protestar quando os políticos compravam votos com dinheiro que iria fatalmente sair dos nosso bolsos. Não vi manifestações nas ruas - ou vi mas de satisfação - quando o estado português estourou dinheiro fácil em projetos megalómanos (Expo98, país alcatifado a autoestradas - chegaram a iniciar a 3ª autoestrada Porto-Lisboa!!! - , Planos Polis, Euro2004, capitais europeias do sei-lá-o-quê, Magalhães atirados aos "pobrezinhos" como quem atira rebuçados, aeroportos e estações de metro de fazer inveja ao Dubai -...e já nem falo do Aeroporto de Beja-, TGV's e mais sei lá o quê, etc, etc. etc. ...e isto é só uma pequeníssima amostra). Alguém piou?!
Pois bem: chegou a conta! Ou julgavam que era o estado ou "a Europa" que "dava"?!![]()
Tem piada a hipocrisia da oposição; se estivessem no lugar destes fariam exactamente o mesmo ou coisa parecida - agravamento de impostos (que é o que sabem fazer).
Estes que lá estão só tiveram o azar - ou foram otários o suficiente - para agarrar a batata quente quando ela queimava mais!
Mas nada que eu não estivesse a prever há anos: muitos dos responsáveis hipocritamente indignados na oposição...

Muito bem Quico !! Apoiado !!
Acrescenta aí 10(DEZ) estádios de futebol.
Hoje parece que há mais um anúncio antes do jogo da seleção. Tamos tramados, com o calendário de jogos que ainda faltam ...
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
alexandre7ias Escreveu:
ECONOMIA
Aos portugueses também pode "saltar a tampa"
DE 10 set 2012 - 17:54
A contestação dos portugueses não tem estado à altura da austeridade imposta, o que não significa que, "de um momento para o outro, não lhes salte a tampa", considera a Plataforma 15 de Outubro, em vésperas de nova manifestação. (...)
Pois!
Muito se protesta agora contra os políticos - e com razão - mas muitas vezes são os mesmos basbaques que os aplaudiam quando estes lançavam mais uma magnifica obra ou projeto para "o desenvolvimento do país".
Não vi ninguém a protestar quando os políticos compravam votos com dinheiro que iria fatalmente sair dos nosso bolsos. Não vi manifestações nas ruas - ou vi mas de satisfação - quando o estado português estourou dinheiro fácil em projetos megalómanos (Expo98, país alcatifado a autoestradas - chegaram a iniciar a 3ª autoestrada Porto-Lisboa!!! - , Planos Polis, Euro2004, capitais europeias do sei-lá-o-quê, Magalhães atirados aos "pobrezinhos" como quem atira rebuçados, aeroportos e estações de metro de fazer inveja ao Dubai -...e já nem falo do Aeroporto de Beja-, TGV's e mais sei lá o quê, etc, etc. etc. ...e isto é só uma pequeníssima amostra). Alguém piou?!
Pois bem: chegou a conta! Ou julgavam que era o estado ou "a Europa" que "dava"?!

Tem piada a hipocrisia da oposição; se estivessem no lugar destes fariam exactamente o mesmo ou coisa parecida - agravamento de impostos (que é o que sabem fazer).
Estes que lá estão só tiveram o azar - ou foram otários o suficiente - para agarrar a batata quente quando ela queimava mais!
Mas nada que eu não estivesse a prever há anos: muitos dos responsáveis hipocritamente indignados na oposição...

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Confesso que não entendo como é que a Troika não reage contra o tipo de medidas que destroem crescimento. Queriam a descida da TSU mas NÂO era certamente à custa de mais impostos. O efeito perverso que o aumento de impostos tem no consumo e na fuga de gente (bem como de capital, se forem por aí em alternativa, que aposto que será a próxima medida, à la Hollande - na idioteira somos sempre pioneiros ou estamos sempre na linha da frente) é certamente maior do que o efeito da descida da TSU.
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ECONOMIA
Aos portugueses também pode "saltar a tampa"
DE 10 set 2012 - 17:54
A contestação dos portugueses não tem estado à altura da austeridade imposta, o que não significa que, "de um momento para o outro, não lhes salte a tampa", considera a Plataforma 15 de Outubro, em vésperas de nova manifestação.
"Há que dizê-lo com clareza: Portugal está muito atrasado, se comparado com a Grécia ou Espanha. A contestação dos trabalhadores não tem estado à altura das medidas impostas, mas isso não quer dizer que, de um momento para o outro, não lhes salte a tampa", afirmou à Lusa André Esperança, membro da Plataforma 15 de Outubro, que hoje apelou à mobilização de todos portugueses na manifestação de sábado.
No entender do jovem de vinte e cinco anos, a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", que terá lugar em Lisboa, é uma "boa oportunidade" para os portugueses "saírem em força à rua e dizerem 'não' a mais austeridade", que não passa de "um roubo descarado para quem trabalha".
"'Que os portugueses são mansos, que o povo é ignorante e que gosta de ser mandado'... Não concordo com esse discurso. Sempre que se diz que um povo está muito calmo, acontecem grandes surpresas. E os portugueses já mostraram que são capazes de surpreender", vincou o jovem de 29 anos, aludindo à manifestação de março de 2012, que foi convocada pelas redes sociais e que juntou cerca de 300 mil pessoas na capital portuguesa.
André Esperança, que está desempregado desde janeiro, quis deixar "bem claro" que a manifestação de sábado foi convocada por vários cidadãos, e que a Plataforma apenas é uma das várias organizações que têm estado a fazer "todos os possíveis" para mobilizar o maior número de pessoas.
Em comunicado, hoje divulgado, a Plataforma refere que as novas medidas de austeridade anunciadas na sexta-feira pelo Governo trarão "ainda mais desemprego -- quase a atingir os 16% -, precariedade, miséria, dívida, ou seja, mais dificuldades para o povo".
Entre as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, está a subida em sete pontos percentuais (para 18 por cento) das contribuições sociais dos trabalhadores e a descida dos descontos feitos pelas empresas para a Segurança Social, que passam a ser também de 18 por cento, de modo a estimular o emprego.
"Na prática, os trabalhadores do setor público vão ficar sem dois salários e os do privado sem um. Estimular o emprego? Isso é uma falácia pura, essa medida não terá efeito nenhuma na criação de emprego. Quem beneficia, de uma forma clara, mais uma vez, são os patrões", contrapõe André, para quem estas medidas são "mais do
mesmo".
No entender da Plataforma, a austeridade "não cessará" enquanto as pessoas não saírem à rua a defender os seus direitos e a exigir a saída da troika de Portugal: "Não temos nenhuma bola de cristal, mas andamos a avisar há mais de um ano que este saque não iria parar", frisou o jovem, formado em economia.
Sobre as alternativas que a Plataforma propõe, o jovem vincou: "Temos várias propostas. É óbvio que há sensibilidades diferentes mas há uma questão fulcral, com a qual todos concordam na plataforma: a necessidade de se fazer uma auditoria às contas públicas e, nesse tempo, suspender o pagamento da dívida".
Só assim "haverá dinheiro para pagar salários" e será possível evitar mais "cortes brutais" em áreas essenciais como na educação ou na saúde. "Estas medidas estão a ser utilizadas para pagar uma dívida que nós - trabalhadores, jovens, reformados - não contraímos. Uma dívida que não é nossa", enfatizou.
Fonte: Sapo
.Miguel Relvas rebate críticas do PS a austeridade
Publicado ontem às 00:11
Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, rebateu hoje as críticas do Partido Socialista, afirmando que o maior partido da oposição não pode exigir que o Governo "cruze os braços" diante da crise.
"Muitos daqueles que criticam, mas que não apresentam alternativas, não têm o direito, num momento em que muitos portugueses estão a passar por situações particularmente difíceis, de pedir que os responsáveis cruzem os braços", afirmou Miguel Relvas, à margem de evento no Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro.
Durante a tarde, o Secretariado Nacional do PS exigiu que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, explicasse o que "falhou" na política do Governo da maioria PSD/CDS-PP, dizendo que está em falta com os portugueses depois de ter anunciado mais medidas de austeridade.
Em declarações prestadas antes de iniciar uma reunião com jovens portugueses, o ministro reiterou que as medidas anunciadas por Passos Coelho na sexta-feira visam apenas "substituir" as recentemente chumbadas pelo Tribunal Constitucional, pelo que os cidadãos já sabiam que eram "inevitáveis".
"Nenhum Governo gosta de dar más notícias, mas é da responsabilidade de um Governo que tem legitimidade, conferida pelos portugueses. E essa legitimidade também é da oposição, em particular do maior partido de oposição, que governou o país por seis anos", reforçou Relvas.
O ministro Ajunto e dos Assuntos Parlamentares acrescentou que o atual Governo assumiu o país em crise, herdando uma situação gerada em anos anteriores pelos executivos PS. "Não nos peçam para fazer num ano aquilo que outros estragaram em seis", completou.
Miguel Relvas afirmou ainda que o Governo está consciente da dimensão dos sacrifícios que está a pedir aos portugueses e que as medidas de austeridades são decisões "muito difíceis" de serem tomadas, mas frisou que estas fazem parte de uma "estratégia" para solucionar a crise.
"São decisões muito difíceis, mas sabemos que os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses são em nome de uma estratégia para a resolução desses problemas", reforçou.
Na sexta-feira, Pedro Passos Coelho anunciou mais medidas de austeridade para 2013, incluindo os trabalhadores do setor privado, que, na prática, perderão o que o primeiro-ministro diz corresponder a um subsídio, através do aumento da contribuição para a Segurança Social de 11 para 18 por cento.
Os funcionários públicos continuam com um dos subsídios suspensos (na totalidade nos rendimentos acima dos 1.100 euros/mensais e parcialmente acima dos 600 euros) e o outro é reposto de forma diluída nos 12 salários, que será depois retirado através do aumento da contribuição para a Segurança Social.
A contribuição das empresas passa dos atuais 23,75% para 18%. Os pensionistas continuam sem subsídios de Natal e férias.
Estas medidas vão estar previstas no Orçamento do Estado de 2013 e são justificadas pelo Governo como uma forma de compensar o facto de o Tribunal Constitucional ter "chumbado" a suspensão dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas em 2013 e 1014.
Miguel Relvas encontra-se no Rio de Janeiro, onde hoje à noite se reúne com jovens empreendedores portugueses que estão a criar empresas no Brasil. A intenção do encontro é gerar um ambiente de troca de experiências entre eles e ouvir as suas principais reclamações e dificuldades.
http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Vai estudar Relvas !!!
.Medidas ameaçam credibilidade do plano da troika, dizem analistas
Edgar Caetano
10/09/2012 23:30
Especialistas estão "preocupados" com o ritmo a que está a ser feito o ajustamento, temendo um estrangulamento da economia. Portugal está a ser "vítima" de Grécia e Espanha.
Teve pouco eco nos mercados o anúncio por Passos Coelho de algumas medidas do Orçamento do Estado para 2013. As Obrigações do Tesouro tiveram a pior sessão desde Julho, mas esse foi um movimento atribuído a receios mais gerais na Zona Euro. Os analistas ouvidos pelo Negócios dizem-se, contudo, cada vez mais preocupados com os efeitos sobre a economia do ritmo a que está a ser feito o ajustamento. A saga na Grécia e o impasse em Espanha e Itália limitam a margem de manobra da troika e encurralam o governo, em prejuízo da credibilidade do programa da troika.
"Portugal está num momento decisivo da sua História e deste programa de assistência", afirma Nicholas Spiro, director da consultora londrina Spiro Sovereign Strategy. O especialista em mercados de dívida pública acredita que "estão a surgir cada vez mais sinais, sobretudo ao nível das receitas fiscais, de que o programa da troika está a derrotar-se a si próprio".
Nicholas Spiro diz que "a situação arrisca seguir o rumo da Grécia, não porque o Governo dê sinais de tirar o pé do acelerador nas reformas, mas porque a fixação dogmática da troika [com o calendário de redução do défice público] está a estrangular a economia". Se os investidores começarem a pressentir uma "dose excessiva" no ritmo do ajustamento, "pode desbaratar-se a credibilidade conquistada a tanto custo nos últimos meses".
Na mesma linha, Steen Jakobsen, economista-chefe do Saxo Bank, em Copenhaga, diz que "é irónico que a Europa esteja a manter Portugal ‘vivo’ mas é também a Europa que está a impedir que Portugal consiga realmente promover os ajustamentos". O limite de 3% do PIB para o défice público em 2013 também preocupa Steen Jakobsen. "Quanto mais rápido for o ritmo da austeridade mais o crescimento colapsará, o que poderá desfazer o objectivo de 2013 antes mesmo de o ano se iniciar".
Portugal "vítima de mau ‘timing’"
Para proteger a credibilidade do programa de ajustamento, Nicholas Spiro diz que "a única forma seria que o governo mostrasse ter a situação sob controlo e que a troika reconhecesse que as metas actuais estão a minar o sucesso do programa". "Mas não estou a ver isso a acontecer", lamenta o especialista. "Dar mais tempo a Portugal seria aproveitado politicamente pelos gregos, [Alexis] Tsipras salivaria perante essa possibilidade, e até Espanha iria aproveitar isso para negociar o seu potencial pacote de ajuda", diz o britânico. Portugal está a ser, portanto, "vítima de ‘mau timing’", diz Nicholas Spiro.
Os economistas vêem méritos nas medidas anunciadas por Passos Coelho, mas alertam para os riscos no curto prazo. A decisão de reduzir a taxa social única das empresas "deverá provavelmente ter um efeito muito positivo sobre o sector produtivo em Portugal, mas apenas no longo prazo", diz Reto Huenerwadel, economista do UBS. "No curto prazo, as medidas podem ter efeitos negativos a menos que as empresas aumentem a contratação muito rapidamente e que baixem as pressões inflacionistas na economia".
Fonte: Negócios
JMHP Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP Escreveu:[
Se resulta ainda não sabemos, mas as opções e o tempo estão a esgotarem-se à medida que demoramos a reformar a nossa economia.
JMHP,
Estás como o Governo, tens FÉ, nada mais..
E atos de FÉ é que temos tido nos últimos anos e nos levaram a atual situação.
Não sou homem de fé, mas acredito na capacidade das pessoas que não se conformam com fatalismos ou se acomodam com infelicidades.
Eu como é evidente desconheço o futuro, mas conheço as receitas e ideias do passado que nos trouxeram aqui, algo que por vezes parece desaparecer da memorias das pessoas, sobretudo quando o pânico se instala.
Mas num pais que se acobarda perante fatalidades ou caminhos que desconhece por puro comodismo, irresponsabilidade e nem se sente capaz de julgar os seus lideres ao longo de 4 décadas em democracia... tudo é possível, o céu é o limite.
Até gostava de estar errado... Honestamente prefiro isso, cair no ridículo em troca da certeza que de as soluções expansionistas do passado conduziriam a um futuro melhor.
Aos críticos em pânico apetece dizer... Façam o favor a vocês próprios e ao país em que vocês acreditam, vão para a rua mostrar a vossa determinação, derrubem o governo e depois.... Assumam as vossas responsabilidades e mostrem como se faz!
Boa noite!
Ou seja, a única alternativa era a política expansionista do passado? Quem é que está a defender isso?! Tu é que és o único que está a defender que o que este governo está a fazer é a única alternativa possível, se não o estás a defender parece... todos concordamos que é preciso cortar, mas cortar aos trabalhadores para dar às empresas?!


A
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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fogo... queria fazer umas correcções ao post em que mais me "dediquei" a acabei por editá-lo.... fogo fogo fogo...
vou dormir....
EDIT - eu não queria editar o outro post... estava a citar-me para me corrigir e acabei por apagá-lo...
EDIT II - Altrio, espero que a parte que o AutoMech citou seja suficiente para perceber... Eu tinha deixado uma série de links para vermos como o PIB nominal cresceu vários anos acima de 5%...

vou dormir....
EDIT - eu não queria editar o outro post... estava a citar-me para me corrigir e acabei por apagá-lo...
EDIT II - Altrio, espero que a parte que o AutoMech citou seja suficiente para perceber... Eu tinha deixado uma série de links para vermos como o PIB nominal cresceu vários anos acima de 5%...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP Escreveu:[
Se resulta ainda não sabemos, mas as opções e o tempo estão a esgotarem-se à medida que demoramos a reformar a nossa economia.
JMHP,
Estás como o Governo, tens FÉ, nada mais..
E atos de FÉ é que temos tido nos últimos anos e nos levaram a atual situação.
Não sou homem de fé, mas acredito na capacidade das pessoas que não se conformam com fatalismos ou se acomodam com infelicidades.
Eu como é evidente desconheço o futuro, mas conheço as receitas e ideias do passado que nos trouxeram aqui, algo que por vezes parece desaparecer da memorias das pessoas, sobretudo quando o pânico se instala.
Mas num pais que se acobarda perante fatalidades ou caminhos que desconhece por puro comodismo, irresponsabilidade e nem se sente capaz de julgar os seus lideres ao longo de 4 décadas em democracia... tudo é possível, o céu é o limite.
Até gostava de estar errado... Honestamente prefiro isso, cair no ridículo em troca da certeza que de as soluções expansionistas do passado conduziriam a um futuro melhor.
Aos críticos em pânico apetece dizer... Façam o favor a vocês próprios e ao país em que vocês acreditam, vão para a rua mostrar a vossa determinação, derrubem o governo e depois.... Assumam as vossas responsabilidades e mostrem como se faz!
Boa noite!
Editado pela última vez por JMHP em 11/9/2012 0:39, num total de 1 vez.
MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP Escreveu:[
Se resulta ainda não sabemos, mas as opções e o tempo estão a esgotarem-se à medida que demoramos a reformar a nossa economia.
JMHP,
Estás como o Governo, tens FÉ, nada mais..
E atos de FÉ é que temos tido nos últimos anos e nos levaram a atual situação.
Ninguém estuda nada, ninguém analisa as consequências das medidas, nada. Um vazio completo, a leviandade habitual nas tomada das decisões e onde se fazem fisgas para obter um potencial sucesso.
Contra tudo e contar Todos, e haja fé numa medida experimentalista que só custa 2900Milhões de euros.
Mas apostar com o dinheiro dos outros, é fácil. Á imagem de JS, este Governo aposta na FÉ.Pessoalmente não vejo diferenças entre esta medidas e outras tantas do passado..
E os resultados, até agora, são os mesmos do passado, défice e mais défice..
O JMHP não sabe o que isto vai dar porque é muito difícil prever... mas sabe que sem estas medidas seria muito pior!!



Eu às vezes também me turva a razão a ver os jogos do Benfica ou da seleção!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Visitante57 Escreveu:Carissimo, há pessoas que ainda sabem o que é viver em sociedade e interagir em sociedade. Sabem que o mal dos outros pode não ser o seu próprio bem, e mesmo que seja, para alguns isso não é uma situação confortável.
Nunca foi razão de regozijo ou de alegria para mim ver miséria à minha volta. Dar-me a mim algo que é tirado aos outros e os pode levar à miséria não me deixa contente, especialmente quando eu sei que para mim a vantagem será residual ou até inexistente.
Aquilo que o governo anunciou foi uma transferência de custo, das empresas para os cidadãos, e fê-lo sem que isso traga vantagens evidentes para as empresas.
Tal como já disse anteriormente, o que as empresas precisam é de mercado para escoar a sua produção. Isso é que faz criar postos de trabalho e riqueza, e isso é que nós temos vindo a perder ao longo destes anos. É nisso que os politicos europeus deveriam investir energias, mas é justamente nisso que eles estão a falhar, estando até a incentivar a reduçao do mercado.
Esta utopia de exportar para os emergentes começa a ser um discurso já mais que gasto.
Deixe para lá o "caríssimo" porque aqui não necessitamos de formalismo nem de pormenores.
Eu sei viver em sociedade e sinto-me tão português como qualquer outro nos bons e maus momentos e sim vivo mal com o mal dos outros que me rodeiam, mas preocupa-me mais a mediocridade e conformismo que fez este país mergulhar na situação deprimente actual.
O insucesso de um pais é da responsabilidade todos que integram essa sociedade e que nela vivem, logo a responsabilidade toca a todos mesmo aqueles que durante anos nunca se preocuparam com o rumo do país por considerar que essa responsabilidade pertence a um pequeno grupo de elite a afortunados.
O governo actual não tirou ás pessoas para dar ás empresas, embora essa possa ser uma interpretação tão valida quanto outras, da mesma forma que podemos considerar que o governo considerou de extrema importância a redução de custos ás empresas e a responsabilidade ás pessoas dos custos do modelo social que elas confiaram e que terão em breve de discutir o seu futuro por ser insustentável.
As empresas necessitam dos mercados onde os seus produtos tem procura e são valorizados, porque utopia e estupidez seria acreditar que seria possível escolherem e decretar as necessidades dos mercados a seu favor.
Por ultimo, escusado será dizer e absurdo até considerar que o nosso mercado nacional é suficiente para as necessidades e capacidades das nossas empresas, muito menos quando o nosso pais é escasso em recursos e na capacidade de gerar riqueza.
Editado pela última vez por JMHP em 11/9/2012 0:25, num total de 1 vez.
JMHP Escreveu:[
Se resulta ainda não sabemos, mas as opções e o tempo estão a esgotarem-se à medida que demoramos a reformar a nossa economia.
JMHP,
Estás como o Governo, tens FÉ, nada mais..
E atos de FÉ é que temos tido nos últimos anos e nos levaram a atual situação.
Ninguém estuda nada, ninguém analisa as consequências das medidas, nada. Um vazio completo, a leviandade habitual nas tomada das decisões e onde se fazem fisgas para obter um potencial sucesso.
Contra tudo e contar Todos, e haja fé numa medida experimentalista que só custa 2900Milhões de euros.
Mas apostar com o dinheiro dos outros, é fácil. Á imagem de JS, este Governo aposta na FÉ.Pessoalmente não vejo diferenças entre esta medidas e outras tantas do passado..
E os resultados, até agora, são os mesmos do passado, défice e mais défice..
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acabei de dar uma vista de olhos nas 4 folhinhas destribuidas pelo governo aos respectivos ministerios, e á medida que o tempo passa, mais desgovernados estamos, á medida que o tempo passa, mais este governo mostra sinais de falta de respeito, á medida que o tempo passa mais me convenço que estamos a ser governados por gente sem caracter, sem vergonha, sem etica e principalmente sem bom senso!!
Em tudo na vida tem de haver bom senso, mas bom senso é coisa que os fascistas nunca tiveram!!
A situaçao é muito mais grave do que parece, por varios motivos, mas deixo aqui 2 importantes. 1º porque está instalado de alguns anos a esta parte um clima de medo em grande parte da classe trabalhadora por conta de outrem ( bancos, seguradoras.... ) , 2º porque os grandes patroes deste pais sentem que finalmente tem o que sempre desejaram ter do seu lado, para manter esse clima, um governo com as mesmas ideologias.
O que se esta neste momento a verificar em portugal e um pouco por toda a europa, é uma situaçao que vai para alem do problema financeiro, para alem do problema social, para alem do defice e da divida.
É um problema de falta de valores conforme referi no 1º paragrafo.
E garanto que nao se resolve com novas eleiçoes, pois basta olharmos para um lado esquerdo ou direito a mer... é a mesma!!
É claramente altura de os contribuites exigirem uma participaçao diferente no destino deste pais, todo o sistema politico e forma de eleiçao de governantes tera de mudar, o poder politico tera de ser limitado, tudo o que envolva grandes projectos, com endividamentos astronomicos de longo prazo terao de ser com aprovaçao do contribuinte, todos os politicos teram de ser responsbilidados pela gestao de dinheiros publicos, reduçao do numero de deputados com obrigaçao de exclusividade, impor um limite no valor das pensões, reformas por numero de anos de trabalho/desconto e nao apenas por idade.....
Estamos a ser governados por fascistas, que usam e abusam do poder que lhes foi concedido!!
De uma vez por todas é hora de todos os portugueses se mexerem e lutarem por um pais diferente
Em tudo na vida tem de haver bom senso, mas bom senso é coisa que os fascistas nunca tiveram!!
A situaçao é muito mais grave do que parece, por varios motivos, mas deixo aqui 2 importantes. 1º porque está instalado de alguns anos a esta parte um clima de medo em grande parte da classe trabalhadora por conta de outrem ( bancos, seguradoras.... ) , 2º porque os grandes patroes deste pais sentem que finalmente tem o que sempre desejaram ter do seu lado, para manter esse clima, um governo com as mesmas ideologias.
O que se esta neste momento a verificar em portugal e um pouco por toda a europa, é uma situaçao que vai para alem do problema financeiro, para alem do problema social, para alem do defice e da divida.
É um problema de falta de valores conforme referi no 1º paragrafo.
E garanto que nao se resolve com novas eleiçoes, pois basta olharmos para um lado esquerdo ou direito a mer... é a mesma!!
É claramente altura de os contribuites exigirem uma participaçao diferente no destino deste pais, todo o sistema politico e forma de eleiçao de governantes tera de mudar, o poder politico tera de ser limitado, tudo o que envolva grandes projectos, com endividamentos astronomicos de longo prazo terao de ser com aprovaçao do contribuinte, todos os politicos teram de ser responsbilidados pela gestao de dinheiros publicos, reduçao do numero de deputados com obrigaçao de exclusividade, impor um limite no valor das pensões, reformas por numero de anos de trabalho/desconto e nao apenas por idade.....
Estamos a ser governados por fascistas, que usam e abusam do poder que lhes foi concedido!!
De uma vez por todas é hora de todos os portugueses se mexerem e lutarem por um pais diferente
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JMHP Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Pergunto: O Governo tem algo sólido para demonstrar a mais-valia da implementação desta medida?
Ou a aposta é na fé?? Porque a medida custa 2900 Milhões. Porque até agora o que eu vi é declarações de fé, nada mais...
Esta medida deriva penso eu de umas das principais exigências da Troika que é nivelar os encargos laborais ao nível dos países que são nossos principais concorrentes e uma vez que necessitamos de uma economia competitiva de modo a equilibramos a balança comercial a nosso favor dado que é o único meio de entrar financiamento no nosso pais sem ser por meio da divida.
As politicas do passado depois da entrada no Euro foram sempre no sentido contrário dado que existia acesso ao financiamento fácil e barato com a consequência do aumento da nossa divida e dependência cada vez maior do exterior.
Todas as outras politicas expansionistas falharam logo não é lógico nem sensato insistir num modelo que atirou o pais para a bancarrota.
Se resulta ainda não sabemos, mas as opções e o tempo estão a esgotarem-se à medida que demoramos a reformar a nossa economia.
Se esta é má ou não resulta, então que alguém apresente outra alternativa rapidamente diferente de todas outras do passado porque o nosso tempo está a esgotar-se...MiamiBlueHeart Escreveu:E eu considero inconcebível brincar com a vida de 10milhões de pessoas. Porque se corre mal, quem se responsabiliza??
E digo-te, EU por cima dos cadáveres dos outros, não ando bem..
Ao longo de quase 4 décadas andaram a fazer o que?... A politica e medidas do passado foram sérias?!
O resultado está ai... Porque razão os críticos de hoje são sobretudo os responsáveis do passado?!... Será que as suas politicas ruinosas servem agora de exemplo e lhes a razão e a autoridade de dizer NÃO?!
só não entendo como é possivel defender este governo, se tudo o que o PPC esta a fazer, disse "antes" de ser governo, que nao iria fazer. Tens aqui o best of http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec Relativamente ás medidas que referes, parece-me que estas satisfeito em sermos a china da Europa portanto. Vamos equilibrar a balança por 1 motivo: não conseguimos importar porque não ha €uros, mas com esta até eu vivia bem pois não preciso de ter BMW's ou Mercedes ou o ultimo gadget da apple para ser feliz. Fico revoltado é porque esta medida será negativa para todas as que viverem do consumo interno isso é certo. A queda no consumo vai-se sentir e bem. Eu gostaria de ver, tal como o PPC prometeu cortes de 2/3 na despesa. Temos 25% de mandato feito e não se vê nada além de subida de impostos para aumentar a receita. Não vejo justiça, nao vejo gente presa ou com processos por gestao danosa. Gostava de ver também por simbolismo, cortes nos tachos e vencimentos dos políticos (apenas como acto de boa fé de dar o exº). Gostaria tambem que acabassem com a reforma de deputados ao fim de 12 anos serviço. Ai sim, eu estaria mais tranquilo e constatava que era para todos. Deste modo não, e como disse o homem do PSD Marcelo REbelo de Sousa, o 1º ministro foi muito claro com o mexilhão e muito vago no resto, e podes ter a certeza que se as coisas nao mudarem, vai dar raia!
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JMHP Escreveu:Acho estranho... muito estranho ver um empresário criticar uma medida de apoio ás empresas, da mesma forma que seria estranho ver um trabalhador criticar um medida de aumento salarial ou de melhoria das condições de trabalho.
Carissimo, há pessoas que ainda sabem o que é viver em sociedade e interagir em sociedade. Sabem que o mal dos outros pode não ser o seu próprio bem, e mesmo que seja, para alguns isso não é uma situação confortável.
Nunca foi razão de regozijo ou de alegria para mim ver miséria à minha volta. Dar-me a mim algo que é tirado aos outros e os pode levar à miséria não me deixa contente, especialmente quando eu sei que para mim a vantagem será residual ou até inexistente.
Aquilo que o governo anunciou foi uma transferência de custo, das empresas para os cidadãos, e fê-lo sem que isso traga vantagens evidentes para as empresas.
Tal como já disse anteriormente, o que as empresas precisam é de mercado para escoar a sua produção. Isso é que faz criar postos de trabalho e riqueza, e isso é que nós temos vindo a perder ao longo destes anos. É nisso que os politicos europeus deveriam investir energias, mas é justamente nisso que eles estão a falhar, estando até a incentivar a reduçao do mercado.
Esta utopia de exportar para os emergentes começa a ser um discurso já mais que gasto.
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