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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fueiro no Lombo!

por alexandre7ias » 10/9/2012 21:28

tugadaytrader Escreveu:O ministro Crato tinha os amigos professores a espera dele na TVI com vontade de lhe darem uma arrochadas no lombo...



Crato recebido com protesto pelo "ataque à escola pública"
Publicado hoje às 21:03
Agência Lusa, publicado por Susana Salvador

Foto: Álvaro Isidoro/Global Imagens
O ministro da Educação foi recebido hoje na TVI, em Queluz, por um grupo de professores e outros cidadãos que quiseram demonstrar "indignação e repúdio" pelo "ataque que está a ser feito à escola pública e aos professores".
"Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato aldrabão és a nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido por cerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para participar no Jornal das 8, deste canal.

Com esta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantes exigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo "um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores.

Os manifestante empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas na colocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores".

Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30.

"Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao Sol, em que disse que não esperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entiupir o Ministério da Educação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma das manifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foi colocada.
.

A TVI fez algo? Perguntou ao Crato o que achava ou já estava programado o que ia falar, ou responder?
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por L.S.S » 10/9/2012 21:28

tavaverquenao2 Escreveu:O fim está próximo!



É dia 21 de dezembro de 2012!
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por altrio » 10/9/2012 21:28

Para quem sonha com crescimentos de 5% para os próximos anos, aqui fica um gráfico que mostra que isso é praticamente impossível. Será mais razoável esperar um crescimento de 1% a 2%.
Anexos
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por tava3 » 10/9/2012 21:21

Este governo está acabado, agora é uma questão de tempo até convencerem a anta de belem a despacha-los. Até ao fim do ano vamos a eleições, quero eu...digo eu. Ai carago, não carago... 8-)



P.S. Respondo já que não sei o que vem a seguir, mas assim não podemos continuar. Preparem-se que amanha há mais, o gaspar vai falar, faltam os tais 2 ou 3k milhões do buraco.




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por migluso » 10/9/2012 21:20

Mcmad Escreveu:
Coloca lá o gráfico com o crescimento nominal do PIB, embora não interesse para nada..!


:wink:

Primeiro disseste que eu revelava ignorância neste assunto.

Depois dizes para eu deixar um gráfico mas na mesma frase dizes que não interessa para nada ...

Espero que não estejas à espera de qualquer gráfico da minha parte. Seria sinal que me consideras estúpido, pacóvio, cromo, sei lá que mais...

Fica bem...



:wink:
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Re: Fueiro no Lombo!

por L.S.S » 10/9/2012 21:16

Lion_Heart Escreveu:
tugadaytrader Escreveu:O ministro Crato tinha os amigos professores a espera dele na TVI com vontade de lhe darem uma arrochadas no lombo...


Quais? os que estão empregados? ou os que querem emprego para a vida?

Já agora estavam la os padeiros,pedreiros,engenheiros, gestores,contabilistas e por ai fora? E que a única classe que não parece ter emprego em Portugal são os professores (aqueles que saem as centenas todos os anos da universidade não se sabe para que).


Não sei qual era a situação deles, mas devem ser os professores contratados que não ficaram colocados.


As palavras mais proferidas pelos profissionais de educação, amigos do crato, eram aldrabão e mentiroso.

Vontade de lhe chegarem a roupa ao pêlo não lhes faltava...
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Re: Fueiro no Lombo!

por alexandre7ias » 10/9/2012 21:12

Lion_Heart Escreveu:
tugadaytrader Escreveu:O ministro Crato tinha os amigos professores a espera dele na TVI com vontade de lhe darem uma arrochadas no lombo...


Quais? os que estão empregados? ou os que querem emprego para a vida?

Já agora estavam la os padeiros,pedreiros,engenheiros, gestores,contabilistas e por ai fora? E que a única classe que não parece ter emprego em Portugal são os professores (aqueles que saem as centenas todos os anos da universidade não se sabe para que).
.

O Crato é ministro de que?

Tem calma que os outros também se vão juntar a festa...os padeiros, pedreiros e muitos mais!
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Re: Fueiro no Lombo!

por Lion_Heart » 10/9/2012 21:07

tugadaytrader Escreveu:O ministro Crato tinha os amigos professores a espera dele na TVI com vontade de lhe darem uma arrochadas no lombo...


Quais? os que estão empregados? ou os que querem emprego para a vida?

Já agora estavam la os padeiros,pedreiros,engenheiros, gestores,contabilistas e por ai fora? E que a única classe que não parece ter emprego em Portugal são os professores (aqueles que saem as centenas todos os anos da universidade não se sabe para que).
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Fueiro no Lombo!

por L.S.S » 10/9/2012 21:03

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por alexandre7ias » 10/9/2012 20:57

Quando eles derem fé não haverá PSP que os valha. Por acaso esta aqui una boa ideia para a Malta utilizar o telemóvel e dar a conhecer o que os políticos fazem.
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por setas » 10/9/2012 20:48

Aguiar Branco ?

SACRÍFICIOS E REDUÇÃO DE SALÁRIOS (2). Sábado, 30 de Julho de 2011Convém recordar: José Pedro Aguiar-BrancoO ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco e agora ministro da defesa é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009, Aguiar-Branco recebeu 8 080 euros, ou seja, 4 040 por reunião. Este é um dos indivíduos que vai rotineiramente à televisão explicar aos portugueses a necessidade de sacrifícios e de redução de salários...E agora é Ministro da Defesa.
 
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por setas » 10/9/2012 20:41

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/aguia ... -4071.html

Detido por fotografar carro mal estacionado do ministro
Viatura da PSP estava ao serviço de Aguiar Branco enquanto ele visitava o seu escritório de advogados
Por: tvi24 / Helena Fonseca | 10- 9- 2012 20: 32

Um homem foi esta tarde detido no Porto para identificação por estar a fotografar o carro da PSP ao serviço do ministro da Defesa.

O carro estava mal estacionado em cima do passeio, na rua do escritório de advocacia de Aguiar Branco, enquanto o ministro lá estava.

António Vilar, também ele advogado, diz ter ficado indignado com a infração, que garante ser frequente, e decidiu fotografar o carro. Em seguida foi detido para identificação pelos seguranças do ministro da Defesa.

De acordo com a legislação em vigor, o ministro pode mesmo fazer uso da segurança da PSP em situações particulares. Estacionar em cima do passeio é que não.

Contactado pela TVI, o gabinete do ministro informou que Aguiar Branco esteve esta tarde no Porto a preparar a intervenção que vai ter esta noite numa conferência promovida pelo ministério.


Enquanto nos votantes e contribuintes deixarmos qie isto aconteça ....
Nunca mais sermos um País
Porque os politicos sejam estes sejam outros sabem que podem fazer tudo que nunca serão responsabilizados por nada nada mesmo
 
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por TRSM86 » 10/9/2012 20:38

passoscoelho May 05, 2011, 6:50pm via HootSuite

O PSD tem razões para se congratular por não ter permitido que continuassem sucessivamente programas irrealistas como o PEC IV.
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por alexandre7ias » 10/9/2012 20:35

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) considerou hoje «incompreensível» e «inconstitucional» as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, avançando tratar-se de uma «flagrante violação» do princípio da igualdade.

«Se a Lei do Orçamento de Estado para 2013 vier a ter um conjunto de normas, no sentido do que foi agora anunciado pelo primeiro-ministro, penso que não haverá muita margem para dúvida de considerar que tais normas são inconstitucionais» disse à agência Lusa o presidente do SMMP, Rui Cardoso.

Nesse sentido, o presidente do SMMP apelou ao Governo para que opte «por outro caminho» e que «que não incorra nesta flagrante violação do princípio da igualdade».

Caso o Governo mantenha para 2013 as medidas de austeridades anunciadas na sexta-feira, Rui Cardoso defendeu que o Presidente da República, Cavaco Silva, deve submeter tais normas à fiscalização do Tribunal Constitucional (TC).

«Sendo flagrante a violação daquilo que já foi entendimento do TC a propósito do OE para 2012, não nos parece que reste alternativa ao presidente da República do que suscitar a fiscalização preventiva dessa norma», afirmou.

Rui Cardoso considerou que «uma norma tão flagrantemente inconstitucional não poderá deixar de ser fiscalizada preventivamente», não devendo chegar a produzir efeitos, como aconteceu este ano.

O presidente do SMMP considerou também «incompreensível que se tenham apresentado novas medidas de austeridade que recaem apenas sobre alguns daqueles que já tinham sofrido» com medidas que já tinham sido consideradas inconstitucionais pelo TC.

«É incompreensível que, sendo o acórdão do TC tão claro, o Governo tenha optado por não dar qualquer passo no sentido de atenuar essa iniquidade nos sacrifícios impostos ao rendimento do trabalho face a outros tipos de rendimentos e tenha até agravado a desigualdade de tratamento», disse ainda Rui Cardoso.

Pedro Passos Coelho anunciou um aumento de 11 para 18 por cento da contribuição para a Segurança Social dos trabalhadores dos sectores público e privado e a redução de 23,75 para 18 por cento da contribuição das empresas.

Com as novas medidas de austeridade os funcionários públicos continuam a perder o equivalente ao subsídio de Natal e de férias, cuja suspensão tinha sido considerada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional.

Um dos subsídios continuará suspenso e o outro será diluído pelos 12 meses de salário, mas na prática será absorvido pelo aumento de 7 por cento da taxa a pagar à Segurança Social.

Lusa/SOL
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por Lion_Heart » 10/9/2012 20:09

Pois eu cá conheço muita gente e muitas empresas que tiveram crescimento superior a 5% nos últimos 10 anos.

Alguns ate chegaram a 1000%.

E muitos ainda vão continuar a lucrar e bem.
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por alexandre7ias » 10/9/2012 20:02

Os funcionários públicos com rendimentos mais baixos arriscam-se a perder mais dinheiro do que outros com rendimentos mais altos e pagarem IRS sobre um subsídio que na realidade não receberam, de acordo com cálculos feitos pela Deloitte para a Lusa.

Nas simulações realizadas pela consultora tendo em conta quatro escalões de rendimento - 1.000/1.500/3.000/5.000 euros mensais – de funcionários públicos, onde não foram considerados quaisquer dependentes, nem despesas dedutíveis, e com base nas taxas finais de IRS em vigor em 2012, as contas apontam para uma maior desvantagem com as mudanças anunciadas sexta-feira pelo primeiro-ministro no caso dos rendimentos mais baixos.

As contas ainda podem sofrer várias alterações, nomeadamente se os escalões de IRS forem reduzidos como é intenção do Governo (embora ainda sem data definida), reiterada na semana passada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio.

Em todos os casos, nas contas da Deloitte, a diluição no ordenado de um subsídio e consequente retirada através do aumento da contribuição para a Segurança Social/Caixa Geral de Aposentações dá sempre uma perda salarial para estes trabalhadores, ou seja, os funcionários perdem dinheiro ao ver um subsídio reposto.

Nestes casos, tanto no caso dos solteiros como de casados (um titular, sem dependentes), os funcionários públicos que tenham um rendimento colectável mensal de 1.000 ou 1.500 euros acabam por ter uma perda real no salário muito superior aos que recebem 3.000 ou 5.000 euros mensais.

Por exemplo, um funcionário público solteiro com um rendimento colectável (antes de retiradas as contribuições e os impostos mensais) mensal de 1.000 euros acabaria por perder no final do ano 280 euros face a este ano (com os dois subsídios suspensos), enquanto um casado perderia 150 euros, e um trabalhador solteiro com um vencimento de 1.500/mês perderia 420 euros, enquanto um casado perderia 323 euros.

No caso dos trabalhadores com rendimentos colectáveis mais altos, a diferença é bastante menor. Para um trabalhador solteiro com rendimento colectável de 3.000 euros, a perda é de 67,73 euros, e num casado com o mesmo rendimento de 79,28 euros, enquanto no caso dos rendimentos de 5.000 euros/mês a perda é de 108,5 euros no caso dos solteiros, e de 112,88 euros no caso dos casados.

Em causa está o facto dos trabalhadores de mais baixos rendimentos não atingirem o valor da dedução específica - valor legalmente definido como passível de ser abatido aos rendimentos dos contribuintes -, explicou à Agência Lusa Luís Léon, ‘associate partner’ da divisão de consultoria fiscal da Deloitte.

«Esta redução é mais elevada para os contribuintes que tenham contribuições anuais para a CGA e ADSE inferiores à dedução específica automática aplicável aos rendimentos do trabalho por conta de outrem e que ascende a 4.104 euros (corresponde a contribuintes com rendimentos anuais inferiores a Euro 21.046,15)», explicou o responsável.

Luis Leon adianta que «para além de as contribuições para a CGA e ADSE serem superiores ao subsídio devolvido, uma vez que as contribuições são inferiores à dedução específica aplicada automaticamente aos rendimentos do trabalho dependente para efeitos de apurar o IRS devido, os contribuintes não deduzem estas contribuições ao IRS devido pelo que acabam por pagar IRS sobre um subsídio que na realidade não receberam».

Em todo o caso, no caso dos funcionários públicos pelo menos, «o impacto do aumento em 7 pontos percentuais das contribuições para a CGA acaba por ser superior à devolução de um subsídio, o que significa que esta medida só por si significa uma redução salarial face a 2012», garante o responsável da Deloitte.

Luis Leon lembra no entanto que no discurso de sexta-feira, Pedro Passos Coelho fez alusão a créditos fiscais para compensar este tipo de impactos, ficando assim dependente de mais alterações ao código de IRS uma eventual correcção destes efeitos, apesar de não terem sido adiantados detalhes sobre o assunto, apenas uma eventual consulta aos parceiros sociais sobre o mesmo.

O primeiro-ministro anunciou sexta-feira que os funcionários do privado perderiam na prática o que o Governo estima que corresponda a um subsídio com este aumento da Contribuição para a Segurança Social de 11 para 18 por cento, enquanto os funcionários públicos continuam com um dos subsídios suspensos (na totalidade nos rendimentos acima dos 1.100 euros/mensais e parcialmente acima dos 600 euros) e o outro é reposto de forma diluída nos 12 salários, que será depois retirado através do mesmo aumento da contribuição para a SS.

Lusa/SOL
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por Mcmad » 10/9/2012 19:30

migluso Escreveu:
Blue Epsilon Escreveu:Crescer 5% ano em Portugal é impossível.


CRESCIMENTO NOMINAL...

As estatísticas de crescimento que saem nas notícias são do crescimento real, ou seja, descontado da inflação.

Eu estou a referir CRESCIMENTO NOMINAL, pois a dívida trata-se de um VALOR NOMINAL.

Ao menos, e depois de vários posts a tentar explicar (admito que o problema seja meu), podiam ter o cuidado de ir pesquisar antes de insistirem 1, 2, 3 vezes....

Uma coisa é acreditarem que Portugal não conseguirá crescer atingir crescimento nominal de 5%.
Outra coisa, COMPLETAMENTE FALSA, é afirmar que nos últimos 10/15 anos nunca crescemos a essa taxa...


Coloca lá o gráfico com o crescimento nominal do PIB, embora não interesse para nada..!
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por MiamiBlue » 10/9/2012 19:27

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP,

Provavelmente é porque até Francisco Van Zeller sabe que se pode morrer da cura..

E se calhar era conveniente, para não dizer indispensável, perceber porque este homem, que conhece como poucos o tecido empresarial português, está contra a medida. talvez a sua resposta ajude a esclarecer quem está louco, ele ou quem quer implementar a medida.

Porque não tenho dúvidas, que pessoas como ele, conhecem incomparavelmente melhor o tecido industrial português, que PP, Vitor Gaspar e o nosso Alvaro.. que da vida real conhecem muito pouco- basta ver o seu passado


Este Van Zeller?!... É disto o pais tem de melhor no mundo empresarial?!.. Se sim, talvez isso explique a situação em que o país caiu. :roll:

Aluno do Colégio de São João de Brito e do Liceu Gil Vicente, em Lisboa, licenciou-se em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico, em 1961. Cumpriu o Serviço Militar Obrigatório, como técnico da Fábrica do Braço de Prata. Ingressou na empresa da família, a Metal Portuguesa, onde se mantém como administrador. Integra também a Induger, operadora no sector de co-geração de energia, e foi administrador da Ferro, até 2001. Francisco van Zeller foi dirigente da Associação Portuguesa das Empresas Químicas, de 1987 a 2001, e presidente da Direcção da Confederação da Indústria Portuguesa, entre 2002 e 2010.
Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial Classe Industrial a 17 de Janeiro de 2006.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_van_Zeller


Ok, já que não te chega, que tal a opinião da Associação de Pequenas empresas que também é contra?

E a opinião do Fórum para a Competitividade, que já algum tempo, disse que a medida era importante se:
- a redução fosse superior a 10'%
- aplicável unicamente a empresas exportadoras

E a opinião de Alexandre Relvas, um elemento do próprio partido do PM?


Ou consideras mais conhecedores os elementos da Troika, de PPC, Borges e Vitor Gaspar?
Editado pela última vez por MiamiBlue em 10/9/2012 20:03, num total de 2 vezes.
 
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por migluso » 10/9/2012 19:18

Blue Epsilon Escreveu:Crescer 5% ano em Portugal é impossível.


CRESCIMENTO NOMINAL...

As estatísticas de crescimento que saem nas notícias são do crescimento real, ou seja, descontado da inflação.

Eu estou a referir CRESCIMENTO NOMINAL, pois a dívida trata-se de um VALOR NOMINAL.

Ao menos, e depois de vários posts a tentar explicar (admito que o problema seja meu), podiam ter o cuidado de ir pesquisar antes de insistirem 1, 2, 3 vezes....

Uma coisa é acreditarem que Portugal não conseguirá crescer atingir crescimento nominal de 5%.
Outra coisa, COMPLETAMENTE FALSA, é afirmar que nos últimos 10/15 anos nunca crescemos a essa taxa...
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por nuuuuno » 10/9/2012 19:16

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:
O Governo se acredita na medida é fácil, que responda à pergunta: Quanto vai baixar o desemprego em Portugal em 2013?


Essa pergunta ninguém pode responder... Mas devíamos antes responder a outra pergunta mais importante:

Quantos postos de trabalho vamos perder senão se fizerem as reformas estruturais?!

Hoje temos uma certeza absoluta... Como está a economia e o país a degradação da economia é uma evidencia e o desemprego uma seta apontada ao céu.


mas isto sao reformas estruturais!? até 1 ignorante percebe que esta medida no contexto actual tem impacto nagativo. entao se vais ter menos consumi interno, que empresas estas a ajudar? nao percebes que a classe media é dizimada com estas medidas? claro que o governo vai-se gabar que as exportaçoes aumentam e que a balança esta equilibrada, mas só esta equilibrada pq 80% dos portugueses nao tem €uros para comprar nada alem de bens essencias! chamas de reformas estruturais aumentar a receita e manter a despesa baseado em aumentos de impostos?!?! é cada um! :shock: :shock: :shock:

ah...ok, meia duzia de grandes exportadores vao esfregar as maos pq vao ter mais lucro, mas achas mesmo que no actual contexto vao contratar mais?? ou tas contente pq nos levam a ser a china da europa?? a mao de obra barata da UE?! a ser assim, que se lixe, voltamos ao escudo e deixamos de poder ter ferias e poder de compra, mas ao menos temos a nossa moeda e fazemos a nossa politica, entramos no proteccionismo, taxamos importaçoes a 200%, etc! é que do modo que as coisas estao, importar e ter ferias é 1 miragem para muitos tugas!
Editado pela última vez por nuuuuno em 10/9/2012 19:19, num total de 1 vez.
 
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Re: Um bitate

por Berafo » 10/9/2012 19:05

Trolha2 Escreveu:Um bitate

Contas à tuga
Depois refletir sobre o gamanço dos 7%, acho que nada se altera mantém-se tudo na mesma.

negativo:
-Limpam +/- 7% do ordenado a quem trabalha ( eu incluído)
-Menos poder de compra a quem hoje está no ativo


Positivo:
- As impressas ficam com mais 5,75% de TSU " EDP, BCP e Sonae vão pagar menos 50 milhões de euros por ano à Segurança Social com a redução da TSU anunciada por Passos Coelho ".
- Possível alivio no aumento do desemprego
- Ao reduzir/acentuar a queda do desemprego, menos custos para o estado.
- Alguma melhoria na atração de investimentos estrangeiros


A minha conclusão é que isto só vai ser mau para quem hoje trabalha, de resto não vai alterar nada ou é insignificante, a liquidez que existe hoje vai manter-se porque os aspetos negativos e positivos contrapondo-se o efeito na economia é nulo.






Dúvido que seja nulo... para mim vai ser negativo.

Os 5,75% na grande maioria das empresas vai ser distribuido pelos acionistas e não na criação de emprego, os acionistas nas empresas onde se pode falar de dinheiro a sério são maioritáriamente estrangeiros, logo, em Portugal ficará muito pouco.

Na grande maioria das empresas o custo da TSU corresponde entre 2 a 3%, ou seja a redução de custos traduz-se em cerca de 0,75% na melhor das hipoteses, a probabilidade de redução das receitas qual é? Se quisermos ser lineares pode ser 7%, certo? Provavelmente poderá ser muito mais.

são contas e conjeturas um pouco à merceeiro (que me perdoem os merceeiros), mas na realidade esta medida é tão inacreditável, que só pode fazer parte de uma manobra de diversão, para daqui a algum tempo dizerem que tem de ser assim por que temos de baixar os salários reais e não tivemos alternativa.

E os boys, e os salários em duplicado, e os carrinhos e as secretárias e as reformas ao fim de 12 anos ,e ,e ,e ...
 
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por Mcmad » 10/9/2012 19:01

Blue Epsilon Escreveu:
Mcmad Escreveu:
migluso Escreveu:
Mcmad Escreveu:Oh migluso já pareces o Passos a fazer contas. Vai enganar outro.

Como é que arranjas crescimento para manter uma duvida publica superior a 120% do produto ? Se os juros médios forem de 2 ou 3 % tens que crescer ai uns 4% só para juros, desculpa a franqueza mas vai dar uma voltinha ...


lol...

Mcmad, pá, vai passear... :wink:

Não te vou fazer um desenho. Pega numa folha de excel e simula.

O défice de 3% que menciono já inclui as despesas com juros, sejam eles 2% ou 4%...
Obviamente, quanto maior for esta parcela, menos se pode gastar nas outras.

Eu não estou a afirmar que vamos conseguir. Estou apenas a demonstrar que não é impossível.

Pela última vez (não quero que os colegas de forum pensem que eu estou a desviar as atenções):

Partindo de um rácio dívida pública/pib de 120%, com défices anuais de 3% em média e taxa de crescimento média nominal do PIB de 5%, em 20 anos o rácio dívida pública/pib desce para 80%.


Coloca ai gráficos de Portugal com crescimentos médios do PIB de 5%



É preciso vermos que nos últimos 10 anos, quando tinhamos condições para crescer mais o PIB do que no momento actual, este não cresceu mais do que 1%...

Crescer 5% ano em Portugal é impossível.


Náo é impossível. É possível ...! Numa folha excel...!
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por JMHP » 10/9/2012 19:01

MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP,

Provavelmente é porque até Francisco Van Zeller sabe que se pode morrer da cura..

E se calhar era conveniente, para não dizer indispensável, perceber porque este homem, que conhece como poucos o tecido empresarial português, está contra a medida. talvez a sua resposta ajude a esclarecer quem está louco, ele ou quem quer implementar a medida.

Porque não tenho dúvidas, que pessoas como ele, conhecem incomparavelmente melhor o tecido industrial português, que PP, Vitor Gaspar e o nosso Alvaro.. que da vida real conhecem muito pouco- basta ver o seu passado


Este Van Zeller?!... É disto o pais tem de melhor no mundo empresarial?!.. Se sim, talvez isso explique a situação em que o país caiu. :roll:

Aluno do Colégio de São João de Brito e do Liceu Gil Vicente, em Lisboa, licenciou-se em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico, em 1961. Cumpriu o Serviço Militar Obrigatório, como técnico da Fábrica do Braço de Prata. Ingressou na empresa da família, a Metal Portuguesa, onde se mantém como administrador. Integra também a Induger, operadora no sector de co-geração de energia, e foi administrador da Ferro, até 2001. Francisco van Zeller foi dirigente da Associação Portuguesa das Empresas Químicas, de 1987 a 2001, e presidente da Direcção da Confederação da Indústria Portuguesa, entre 2002 e 2010.
Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial Classe Industrial a 17 de Janeiro de 2006.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_van_Zeller
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por Blue Epsilon » 10/9/2012 18:55

Mcmad Escreveu:
migluso Escreveu:
Mcmad Escreveu:Oh migluso já pareces o Passos a fazer contas. Vai enganar outro.

Como é que arranjas crescimento para manter uma duvida publica superior a 120% do produto ? Se os juros médios forem de 2 ou 3 % tens que crescer ai uns 4% só para juros, desculpa a franqueza mas vai dar uma voltinha ...


lol...

Mcmad, pá, vai passear... :wink:

Não te vou fazer um desenho. Pega numa folha de excel e simula.

O défice de 3% que menciono já inclui as despesas com juros, sejam eles 2% ou 4%...
Obviamente, quanto maior for esta parcela, menos se pode gastar nas outras.

Eu não estou a afirmar que vamos conseguir. Estou apenas a demonstrar que não é impossível.

Pela última vez (não quero que os colegas de forum pensem que eu estou a desviar as atenções):

Partindo de um rácio dívida pública/pib de 120%, com défices anuais de 3% em média e taxa de crescimento média nominal do PIB de 5%, em 20 anos o rácio dívida pública/pib desce para 80%.


Coloca ai gráficos de Portugal com crescimentos médios do PIB de 5%



É preciso vermos que nos últimos 10 anos, quando tinhamos condições para crescer mais o PIB do que no momento actual, este não cresceu mais do que 1%...

Crescer 5% ano em Portugal é impossível.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Mcmad » 10/9/2012 18:52

migluso Escreveu:
Mcmad Escreveu:Oh migluso já pareces o Passos a fazer contas. Vai enganar outro.

Como é que arranjas crescimento para manter uma duvida publica superior a 120% do produto ? Se os juros médios forem de 2 ou 3 % tens que crescer ai uns 4% só para juros, desculpa a franqueza mas vai dar uma voltinha ...


lol...

Mcmad, pá, vai passear... :wink:

Não te vou fazer um desenho. Pega numa folha de excel e simula.

O défice de 3% que menciono já inclui as despesas com juros, sejam eles 2% ou 4%...
Obviamente, quanto maior for esta parcela, menos se pode gastar nas outras.

Eu não estou a afirmar que vamos conseguir. Estou apenas a demonstrar que não é impossível.

Pela última vez (não quero que os colegas de forum pensem que eu estou a desviar as atenções):

Partindo de um rácio dívida pública/pib de 120%, com défices anuais de 3% em média e taxa de crescimento média nominal do PIB de 5%, em 20 anos o rácio dívida pública/pib desce para 80%.


Coloca ai gráficos de Portugal com crescimentos médios do PIB de 5%
 
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