Enquanto isso, em terras de Sua Majestade...
Storgoff Escreveu:Desde os inicios dos anos 80 com as politicas da Thatcher e o do Reagen que se instalaram os conceitos do neo-liberalismo nomeadamente a forte desregulamentação dos mercados financeiros , a livre circulação de capitais trans-fronteiriços, a progressiva redução das barreiras alfandegarias no comercio mundial,etc.
Tudo isto se acentuou ainda mais na ultima decada.
Portanto o que nos trouxe ate este ponto nao foram propriamente politicas de esquerda.
Storgoff, vai lá ver na Europa como é que era o mapa dos partidos dominantes até à crise de 2008. Não é por acaso que a direita ganhou imensas eleições desde a crise. Foi uma mera substituição de quem lá estava.
Isto para não recordar foi o Clinton que achou que os pobres tinham de ter as hipotecas garantidas pelo governo. Também é culpa dos liberais ? Um liberal nunca aceitaria isso.
De qualquer das formas o conceito de direita e esquerda é a trampa de sempre com as pessoas a acreditarem que direita é igual a liberalismo.
Storgoff Escreveu:Mas a solução que os liberais pediram foi a forte intervenção dos estados.
Veja-se o que aconteceu a grandes intituiçoes financeiras americanas, o caso da GM,etc.
Todos de mão estendida a pedir o apoio do estado
Um liberal não pede o apoio do estado. Se pede não é liberal, por definição.
Storgoff Escreveu:Se a FED e o Tesouro americano não tivessem feito as compras massivas de tudo o que eram activos financeiros toxicos, nomeadamente tudo o que era produtos estruturados de credito titularizado, os mercados a nivel mundial tinham entrado em total colapso como nunca se tinha visto.
Activos tóxicos = hipotecas lixo. Certo ? Quem é que as incentivou com mais força ? O amigo Clinton.
Foi o Clinton, como podia ter sido um republicano, note-se. O ponto é que foi uma enorme distorção da intervenção estatal a querer dar algo a algyuém que não tinha condições para a ter. Ilusões, portanto.
Storgoff Escreveu:Para já não falar nos brutais estimulos que o governo americano deu à economia atraves do aumento de despesa publica.
Mais um politica anti liberal. Um liberal recusa terminantemente uma intervenção destas.
Storgoff Escreveu:Sem estas intervenções estava o caminho aberto para uma deflação brutal a começar pelos activos financeiros mas que rapidamente passaria para a economia real atraves de falencias em catadupa de bancos, e empresas não finaceiras.
Enfim , desemprego brutal e a depressão instalada e quem sabe, tal como a seguir a 1930, uma 3ª guerra mundial.
Seria lindo deixar os mercados por si só resolver o problema.
Era mais ou menos como deixar um fogo entregue a si proprio. De facto ele acaba por se extinguir mas só quando ja destruiu tudo o que lhe apareceu pela frente.
Voltamos ao mesmo. A crise foi criada por anti liberais e os liberais é que têm culpa ? Então só servem para apagar os fogos ?
Storgoff Escreveu:Quanto mais entregues a si proprios e sem regulamentação/intervenção , tanto mais exacerbam estas oscilações.
Cada boom deixa depois um rasto de destruição como se tem visto
A confusão habitual entre o liberalismo e os anarco capitalistas. Um liberal não defende a não regulação.
Storgoff Escreveu:Já reparaste que a famosa lei da oferta e da procura é completamente distorcida pelos mercados financeiros ao contrario do que acontece nos mercados de bens e serviços?
Sendo isso a causa das bolhas especulativas.
Claro, porque uma das partes da oferta ou da procura tem um poder imenso de manipular, nomeadamente os bancos centrais / governos.
Quando se deram hipotecas a toda a gente houve dinheiro a rodos, coma ajuda do FED que baixou as taxas brutalmente (obrigado Greenspan). O dinheiro para a bolha de 2000 e depois do imobiliário não surgiu do ar.
Storgoff Escreveu:Estou me a referir ao que antecedeu os anos 30 no caso do liberalismo puro e duro.
A FED foi criada em 1913 e fez um bom trabalho em apenas 15 anos.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Storgoff Escreveu:Se a crise financeira mundial tivesse sido abordada numa perspectiva liberal,seria completamente proibido qualquer das intervenções gigantescas da FED em conjunto com o Tesouro americano para travar um proceso de deflação brutal que estava iminente.
Esse é um argumento falacioso. Então o liberalismo era só para abordar a crise ? Quer dizer, fazemos porcaria que resultam em crise e depois é que vamos buscar o liberalismo para as resolver ? E depois de resolver podemos meter o liberalismo na gaveta e continuar a fazer porcaria até à próxima crise ?
Desde os inicios dos anos 80 com as politicas da Thatcher e o do Reagen que se instalaram os conceitos do neo-liberalismo nomeadamente a forte desregulamentação dos mercados financeiros , a livre circulação de capitais trans-fronteiriços, a progressiva redução das barreiras alfandegarias no comercio mundial,etc.
Tudo isto se acentuou ainda mais na ultima decada.
Portanto o que nos trouxe ate este ponto nao foram propriamente politicas de esquerda.
Mas a solução que os liberais pediram foi a forte intervenção dos estados.
Veja-se o que aconteceu a grandes intituiçoes financeiras americanas, o caso da GM,etc.
Todos de mão estendida a pedir o apoio do estado
Se a FED e o Tesouro americano não tivessem feito as compras massivas de tudo o que eram activos financeiros toxicos, nomeadamente tudo o que era produtos estruturados de credito titularizado, os mercados a nivel mundial tinham entrado em total colapso como nunca se tinha visto.
Para já não falar nos brutais estimulos que o governo americano deu à economia atraves do aumento de despesa publica.
Sem estas intervenções estava o caminho aberto para uma deflação brutal a começar pelos activos financeiros mas que rapidamente passaria para a economia real atraves de falencias em catadupa de bancos, e empresas não finaceiras.
Enfim , desemprego brutal e a depressão instalada e quem sabe, tal como a seguir a 1930, uma 3ª guerra mundial.
Seria lindo deixar os mercados por si só resolver o problema.
Era mais ou menos como deixar um fogo entregue a si proprio. De facto ele acaba por se extinguir mas só quando ja destruiu tudo o que lhe apareceu pela frente.
Os mercados financeiros são por natureza sistemas altamente instaveis que oscilam entre o conhecido boom and boost.
Quanto mais entregues a si proprios e sem regulamentação/intervenção , tanto mais exacerbam estas oscilações.
Cada boom deixa depois um rasto de destruição como se tem visto
Em electronica são conhecidos por sistemas de realimentação positiva. Altamente instaveis
Já reparaste que a famosa lei da oferta e da procura é completamente distorcida pelos mercados financeiros ao contrario do que acontece nos mercados de bens e serviços?
Sendo isso a causa das bolhas especulativas.
AutoMech Escreveu:Storgoff Escreveu:As experiencias do liberalismo economico nos EUA foram tão ou mais destrutivas do que o proprio comunismo na União Sovietica.
Tens de dizer quais são os períodos em que, na tua opinião, ocorreram essas tais experiências do liberalismo nos EUA para analisarmos. Porque isso de dizer que os republicanos são liberais é para inglês ouvir. Convém ser claro nas datas.
Estou me a referir ao que antecedeu os anos 30 no caso do liberalismo puro e duro.
O neo-liberalismo apesar de tudo é um pouco mais soft

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Muffin Escreveu:E com base ideias genéricas (neste caso que o Estado manipula as taxas de juro) retiras a ideia de que qualquer intervenção do Estado é negativa e que qualquer redução do Estado é positiva, porque as distorções do mercado (ou Economia) são todas ocasionadas pelo Estado.
Lamento, mas não penso desta forma. Os mercados não são perfeitos e provocam a maior classe de "efeitos na economia", principalmente em favor dos conseguem acumular poder. Se vives na ilusão de que o mundo é constituido por mercados perfeitos, nunca compreenderás a validez da intervenção do Estado na Economia, pois nunca conseguirás debater o onde, ou o como.
Que fique bem claro que eu não defendo a não existência do estado. Nunca ouviste um liberal a defender que não haja regulação. Regulação é uma coisa. Intervenção activa é outra bem diferente.
Muffin Escreveu:Escorraçar, ricos e "não interessa a ninguém" és tu que introduzes nesta conversa. Eu apenas respondia à tua sugestão de que os "ricos" criam emprego, mas aparentemente a tua definição de "rico" é bastante mais modesta que a minha.
Muffin, então referes-te a quem concretamente ? Se a citação se referia a "ricos que criem empregos para outros" afinal qual foi o conceito de 'rico' que tu percebeste aqui para teres logo criticado ? Podes dar exemplos de ricos que criem emprego só para se perceber o teu conceito ?
Muffin Escreveu:O que se estava a debater era o UK, e no UK, a crise é muito maior que por exemplo na Suécia, onde o Estado está muito mais presente na vida das pessoas, e onde provavelmente os "ricos" pagarão uma muito maior taxa de imposto.
Mas tudo assenta, mais uma vez, na convicção errada de que os governos republicanos nos EUA, conservadores em UK, etc. são liberais. Não são.
Em relação ao modelo Sueco, se não tens riqueza para distribuir vais distribuir o quê ? Quantas grandes empresas mundiais tem a Suécia e quantas tem Portugal ? Comparar o tecido produtivo nosso e Sueco é um grande erro.
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AutoMech Escreveu:Muffin Escreveu:A intervenção do Estado poderá quanto muito distorcer os mercados (e não a economia).
Muffin, eu não acredito que tu estejam a separar uma coisa da outra. Então não há correia de transmissão ? Então quando as empresas ou as pessoas recorrer a crédito ou tomam decisões de investimento fazem-no em função de quê ? A taxa de juro é uma coisa irrelevante ?
Se os mercados, taxas de juro, bolsas, etc. são manipuladas queres fazer-me crer que essa manipulação não tem efeitos na economia ? Por favor...
E com base ideias genéricas (neste caso que o Estado manipula as taxas de juro) retiras a ideia de que qualquer intervenção do Estado é negativa e que qualquer redução do Estado é positiva, porque as distorções do mercado (ou Economia) são todas ocasionadas pelo Estado.
Lamento, mas não penso desta forma. Os mercados não são perfeitos e provocam a maior classe de "efeitos na economia", principalmente em favor dos conseguem acumular poder. Se vives na ilusão de que o mundo é constituido por mercados perfeitos, nunca compreenderás a validez da intervenção do Estado na Economia, pois nunca conseguirás debater o onde, ou o como.
AutoMech Escreveu:Muffin Escreveu:Pensei que os empregos eram criados principalmente pelas pequenas e médias empresas... Devo estar enganado, ou então os gestores das PME são "dos mais ricos"...
Sabes muito bem que no nosso país um empresário, nem que seja de uma pequena empresa é logo visto como um gajo rico, explorador do trabalhador e que só olha a lucro. Mas adiante.
Não é díficil um empresário (e não um gestor) de um PME ser considerado rico, se rico é estar no escalão mais alto do IRS. O nosso país é o que é. Qualquer ordenado de 1.500 euros, por exemplo, já é um ordenado de eleição para uma grande parte dos trabalhadores.
Mas pronto, podemos acreditar que não é assim e escorraçar para fora os ricos que ainda não foram porque isso de Nabeiros, Amorins, Belmiros e companhia é malta que não interessa a ninguém.
Escorraçar, ricos e "não interessa a ninguém" és tu que introduzes nesta conversa. Eu apenas respondia à tua sugestão de que os "ricos" criam emprego, mas aparentemente a tua definição de "rico" é bastante mais modesta que a minha.
O que se estava a debater era o UK, e no UK, a crise é muito maior que por exemplo na Suécia, onde o Estado está muito mais presente na vida das pessoas, e onde provavelmente os "ricos" pagarão uma muito maior taxa de imposto.
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Storgoff Escreveu:Eu diria mais.
Se a crise financeira mundial tivesse sido abordada numa perspectiva liberal,seria completamente proibido qualquer das intervenções gigantescas da FED em conjunto com o Tesouro americano para travar um proceso de deflação brutal que estava iminente.
Um processo de deflação causado por uma bolha de crédito que teve o aval, a conivência e o incentivo do Estado.
O AM já te respondeu e muito bem...
Storgoff Escreveu:Alias a defesa acerrima do free-market é imcompativel com a propria existencia de bancos centrais ou qualquer apoio estatal, nomeadamente ao sistema finaceiro.
Isto é falso. Ou será que os monetaristas não são apoiantes de mercados livres?!?
A ideia de atribuir à FED o objectivo principal de atingir um determinado nível de PIB nominal vem desta escola.
Storgoff Escreveu:Imaginem por cá o que acontecia ao nosso sector bancario.
O pais já estava de pnatanas com corridas aos depositos e bancos falidos.
Tal como na Islândia, também por cá uma decisão liberal seria apenas garantir os depósitos dos clientes, os accionistas seriam depenados e os credores levavam um corte de cabelo.
Storgoff Escreveu:As experiencias do liberalismo economico nos EUA foram tão ou mais destrutivas do que o proprio comunismo na União Sovietica.
LOL LOL LOL....
Isso é fanatismo ou ignorância?!?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Muffin Escreveu:A intervenção do Estado poderá quanto muito distorcer os mercados (e não a economia).
Muffin, eu não acredito que tu estejam a separar uma coisa da outra. Então não há correia de transmissão ? Então quando as empresas ou as pessoas recorrer a crédito ou tomam decisões de investimento fazem-no em função de quê ? A taxa de juro é uma coisa irrelevante ?
Se os mercados, taxas de juro, bolsas, etc. são manipuladas queres fazer-me crer que essa manipulação não tem efeitos na economia ? Por favor...
Muffin Escreveu:Pensei que os empregos eram criados principalmente pelas pequenas e médias empresas... Devo estar enganado, ou então os gestores das PME são "dos mais ricos"...
Sabes muito bem que no nosso país um empresário, nem que seja de uma pequena empresa é logo visto como um gajo rico, explorador do trabalhador e que só olha a lucro. Mas adiante.
Não é díficil um empresário (e não um gestor) de um PME ser considerado rico, se rico é estar no escalão mais alto do IRS. O nosso país é o que é. Qualquer ordenado de 1.500 euros, por exemplo, já é um ordenado de eleição para uma grande parte dos trabalhadores.
Mas pronto, podemos acreditar que não é assim e escorraçar para fora os ricos que ainda não foram porque isso de Nabeiros, Amorins, Belmiros e companhia é malta que não interessa a ninguém.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Storgoff Escreveu:Se a crise financeira mundial tivesse sido abordada numa perspectiva liberal,seria completamente proibido qualquer das intervenções gigantescas da FED em conjunto com o Tesouro americano para travar um proceso de deflação brutal que estava iminente.
Esse é um argumento falacioso. Então o liberalismo era só para abordar a crise ? Quer dizer, fazemos porcaria que resultam em crise e depois é que vamos buscar o liberalismo para as resolver ? E depois de resolver podemos meter o liberalismo na gaveta e continuar a fazer porcaria até à próxima crise ?
Storgoff Escreveu:O resultado seria uma depressão economica nos EUA ,e por contagio ao resto do mundo, muito mais destrutiva do que em 1930.
Graças a deus , a lição já tinha sido aprendida.
Falas como se a história já tivesse acabado. Esqueces-te que não estamos a falar de algo que aconteceu há 30 ou 40 anos e que está nos manuais de história mas sim de algo em que estamos metidos, hoje, agora e que ainda não acabou.
Storgoff Escreveu:Alias a defesa acerrima do free-market é imcompativel com a propria existencia de bancos centrais ou qualquer apoio estatal, nomeadamente ao sistema finaceiro.
Como é óbvio uma vez que esses são uns dos principais desestabilizadores. A manipulação de taxas de juro artificial é um dos piores venenos para a economia, induzindo os agentes económicos em erro.
Storgoff Escreveu:As experiencias do liberalismo economico nos EUA foram tão ou mais destrutivas do que o proprio comunismo na União Sovietica.
Tens de dizer quais são os períodos em que, na tua opinião, ocorreram essas tais experiências do liberalismo nos EUA para analisarmos. Porque isso de dizer que os republicanos são liberais é para inglês ouvir. Convém ser claro nas datas.
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A mi juicio, la mejor opción es la de convencer a Alemania para que elija entre pasar a ser un hegemón más benévolo o abandonar el euro. Dicho de otro modo, Alemania debe dirigir o marcharse — George Soros.
http://elpais.com/elpais/2012/09/06/opi ... 77822.html (via shareaholic.com)
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mcarvalho
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Storgoff Escreveu:Eu diria mais.
Se a crise financeira mundial tivesse sido abordada numa perspectiva liberal,seria completamente proibido qualquer das intervenções gigantescas da FED em conjunto com o Tesouro americano para travar um proceso de deflação brutal que estava iminente.
O resultado seria uma depressão economica nos EUA ,e por contagio ao resto do mundo, muito mais destrutiva do que em 1930.
Graças a deus , a lição já tinha sido aprendida.
Alias a defesa acerrima do free-market é imcompativel com a propria existencia de bancos centrais ou qualquer apoio estatal, nomeadamente ao sistema finaceiro.
Imaginem por cá o que acontecia ao nosso sector bancario.
O pais já estava de pnatanas com corridas aos depositos e bancos falidos.
As experiencias do liberalismo economico nos EUA foram tão ou mais destrutivas do que o proprio comunismo na União Sovietica.
Basicamente de acordo...

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AutoMech Escreveu:Mas é esse o mal. Os keynesianos não conseguem admitir que é precisamente a intervenção do estado que distorce a economia.
Propõem soluções para problemas que nem teriam existido se não fossem as suas políticas.
A intervenção do Estado poderá quanto muito distorcer os mercados (e não a economia). Mas ela deverá ser feita exactamente quando oss mercados não funcionam (ou quando existem bens públicos subjacentes).
A avaliação sobre se a intervenção é positiva ou negativa terá de ser sempre feita caso a caso, pelo que as tuas duas frases ao ser duas afirmações genéricas, não têm qualquer sustentação factual.
AutoMech Escreveu:Esqueces-te da parte "dos mais ricos que criam empregos para outros". Não deve ter sido um esquecimento intencional, pois não Muffin ?
Pensei que os empregos eram criados principalmente pelas pequenas e médias empresas... Devo estar enganado, ou então os gestores das PME são "dos mais ricos"...
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Banesco Escreveu:O objectivo de qualquer sociedade deve ser a melhoria de vida da sua população. Contudo nesses países que mencionei, à medida que o teu nível de vida sobe, à custa do teu mérito pessoal, o governo sobrecarrega-te cada vez mais com impostos.
Mas sobre esta parte já não estou tão de acordo.
Existe, do meu ponto de vista um problema conceptual, e outro de ordem prática.
O problema conceptual reside na ideia que o enriquecimento dos indivíduos é da sua única responsabilidade (ou mérito pessoal), o que não me parece correcto, pois por simples funcionamento do mercado, e para que esses individuos enriqueçam é necessário que outros não o consigam. Se todos fôssemos patrões não haveria operários...
Nem numa perspectiva moral esta visão me parece correcta, pois se eu fôr mais inteligente posso estar a ganhar mais que um outro colega menos inteligente, mesmo trabalhando menos... mas não devería o salário recompensar o trabalho?!. Sabemos que na prática recompensa a produtividade (lá está o mercado a funcionar), mas o facto de teres mais potêncial não é mérito exclusivamente teu, pelo que se poderá perguntar se a recompensa deverá ser toda tua?!
A mecânica do sistema capitalista leva, na sua "perfeita" distribuição de recursos, à desigualdade de rendimentos, à desigualdade de poderes, e consequentemente à desigualdade de oportunidades. Cabe ao Estado fazer o seu equilibrio e a redistribuição de rendimentos (sem alterar as leis de mercado).
Banesco Escreveu:Estas acções fazem com que se nivele por baixo os indivíduos de um sociedade, dificultando o seu enriquecimento, o que desencoraja o esforço e o trabalho.
As acçoes têm uma base económica evidente. Quem ganha mais tem uma taxa de poupança maior, pelo que nos tempos em que vivemos terá maior capacidade de reacção. É evidente que não é um esforço inócuo mas a argumentação no essencial é demagogia a funcionar de parte a parte.
Sobre se desencoraja o esforço e o trabalho... temos opiniões diferentes. O que me parece é que falta em todo este sistema uma visão social de conjunto e de pertença da coisa pública, em que a culpa recai na quase totalidade aos agentes políticos.
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Muffin Escreveu:AutoMech Escreveu:Muffin Escreveu:De qualquer forma nada "deve" vir do Estado.
Não é o que andas aqui a defender há anos, com as políticas keynesianas.
O Estado deve intervir quando os mercados não funcionam.
Nenhuma política keynesiana advoga a intervençao do Estado para que haja mais Estado, ao contrário dos seus opositores, que vêm a redução do Estado como um bem em si mesmo. E a realidade confirma a validade das primeiras, nos tempos em que vivemos (e não estou a falar do caso de Portugal).AutoMech Escreveu:Muffin Escreveu:Mas o que tu chamas de "diferença de mentalidade" para além de ser uma tirada demagógica, é o que está no poder no UK com os resultados que se constatam.
É diferença de mentalidade, sim, porque cá ninguém tem coragem de ser tão explícito, tal o cariz socialista da sociedade. Qualquer membro do governo que dissesse uma coisa destas era imediatamente trucidado pela maioria da população que diaboliza toda e qualquer empresa e acha que o lucro é uma coisa horrível e que deve ser banida.Banesco Escreveu:Muffin, as soluções que os governos de países como a França e Portugal têm apresentado para resolver a crise passam por aumentar os impostos, para continuarem a manter uma estrutura despesista que acarreta cada vez mais gastos e em que muitas vezes os benefícios são limitados. Apregoa-se o esforço colectivo para manter a má gestão.
O objectivo de qualquer sociedade deve ser a melhoria de vida da sua população. Contudo nesses países que mencionei, à medida que o teu nível de vida sobe, à custa do teu mérito pessoal, o governo sobrecarrega-te cada vez mais com impostos. Estas acções fazem com que se nivele por baixo os indivíduos de um sociedade, dificultando o seu enriquecimento, o que desencoraja o esforço e o trabalho.
Banesco, perfeitamente de acordo, mas apenas posso falar de Portugal, onde a não contenção da despesa (já nem falo da sua redução) começa a ter contornos de escândalo!
De qualquer forma este tópico é sobre o UK, onde está no governo um partido conservador que pensa da forma que o Automech descreveu acima. Resultado?! Um prolongamento da recessão que já é maior que a vivida nos anos 30!
E numa situação de crise prolongada o melhor que têm para dizer é que aumentar as taxas sobre os mas ricos é uma "'politics of envy'.
Eu diria mais.
Se a crise financeira mundial tivesse sido abordada numa perspectiva liberal,seria completamente proibido qualquer das intervenções gigantescas da FED em conjunto com o Tesouro americano para travar um proceso de deflação brutal que estava iminente.
O resultado seria uma depressão economica nos EUA ,e por contagio ao resto do mundo, muito mais destrutiva do que em 1930.
Graças a deus , a lição já tinha sido aprendida.
Alias a defesa acerrima do free-market é imcompativel com a propria existencia de bancos centrais ou qualquer apoio estatal, nomeadamente ao sistema finaceiro.
Imaginem por cá o que acontecia ao nosso sector bancario.
O pais já estava de pnatanas com corridas aos depositos e bancos falidos.
As experiencias do liberalismo economico nos EUA foram tão ou mais destrutivas do que o proprio comunismo na União Sovietica.
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Muffin Escreveu:O Estado deve intervir quando os mercados não funcionam.
Nenhuma política keynesiana advoga a intervençao do Estado para que haja mais Estado, ao contrário dos seus opositores, que vêm a redução do Estado como um bem em si mesmo. E a realidade confirma a validade das primeiras, nos tempos em que vivemos (e não estou a falar do caso de Portugal).
Mas é esse o mal. Os keynesianos não conseguem admitir que é precisamente a intervenção do estado que distorce a economia.
Propõem soluções para problemas que nem teriam existido se não fossem as suas políticas.
AutoMech Escreveu:De qualquer forma este tópico é sobre o UK, onde está no governo um partido conservador que pensa da forma que o Automech descreveu acima.
Um partido pensa, não. Um ministro pensa. Os outros não. As políticas que têm sido seguidas até aqui pouco melhor são que as outras. Aquilo que espero é que haja alguém na Europa que finalmente perceba que é nas empresas que se cria emprego e nesse sentido já é um principio haver alguém com essa coragem.
AutoMech Escreveu:E numa situação de crise prolongada o melhor que têm para dizer é que aumentar as taxas sobre os mas ricos é uma "'politics of envy'.
Esqueces-te da parte "dos mais ricos que criam empregos para outros". Não deve ter sido um esquecimento intencional, pois não Muffin ?

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AutoMech Escreveu:Muffin Escreveu:De qualquer forma nada "deve" vir do Estado.
Não é o que andas aqui a defender há anos, com as políticas keynesianas.
O Estado deve intervir quando os mercados não funcionam.
Nenhuma política keynesiana advoga a intervençao do Estado para que haja mais Estado, ao contrário dos seus opositores, que vêm a redução do Estado como um bem em si mesmo. E a realidade confirma a validade das primeiras, nos tempos em que vivemos (e não estou a falar do caso de Portugal).
AutoMech Escreveu:Muffin Escreveu:Mas o que tu chamas de "diferença de mentalidade" para além de ser uma tirada demagógica, é o que está no poder no UK com os resultados que se constatam.
É diferença de mentalidade, sim, porque cá ninguém tem coragem de ser tão explícito, tal o cariz socialista da sociedade. Qualquer membro do governo que dissesse uma coisa destas era imediatamente trucidado pela maioria da população que diaboliza toda e qualquer empresa e acha que o lucro é uma coisa horrível e que deve ser banida.
Banesco Escreveu:Muffin, as soluções que os governos de países como a França e Portugal têm apresentado para resolver a crise passam por aumentar os impostos, para continuarem a manter uma estrutura despesista que acarreta cada vez mais gastos e em que muitas vezes os benefícios são limitados. Apregoa-se o esforço colectivo para manter a má gestão.
O objectivo de qualquer sociedade deve ser a melhoria de vida da sua população. Contudo nesses países que mencionei, à medida que o teu nível de vida sobe, à custa do teu mérito pessoal, o governo sobrecarrega-te cada vez mais com impostos. Estas acções fazem com que se nivele por baixo os indivíduos de um sociedade, dificultando o seu enriquecimento, o que desencoraja o esforço e o trabalho.
Banesco, perfeitamente de acordo, mas apenas posso falar de Portugal, onde a não contenção da despesa (já nem falo da sua redução) começa a ter contornos de escândalo!
De qualquer forma este tópico é sobre o UK, onde está no governo um partido conservador que pensa da forma que o Automech descreveu acima. Resultado?! Um prolongamento da recessão que já é maior que a vivida nos anos 30!
E numa situação de crise prolongada o melhor que têm para dizer é que aumentar as taxas sobre os mas ricos é uma "'politics of envy'.
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Re: Enquanto isso, em terras de Sua Majestade...
artista1939 Escreveu:Storgoff Escreveu:artista1939 Escreveu:Muffin Escreveu:artista1939 Escreveu:Elias Escreveu:BoE Prints Money Again to Boost to UK Economy
Published: Thursday, 5 Jul 2012 | 7:47 AM ET Text Size
The Bank of England launched a third round of monetary stimulus on Thursday, announcing it would restart its printing presses and buy 50 billion pounds ($78 billion) of asset purchases with newly created money to help the economy out of recession.
Era o que o BCE deveria fazer... criar dinheiro novo a partir do nada.
E o que resolvería isso?!
Maior liquidez no mercado, cambio mais baixo, as importações ficariam mais caras o que por sua vez incentivaria à produção local... enfim... tanta coisa que nos está a fazer falta.
Mas isso não interessa nada aos alemães.
Antes pelo contrário.
As exportações alemãs não perdem com um euro forte e a industria agradece com a redução dos custos das matérias primas importadas e dos custos energeticos.
Desvalorização do euro significaria uma desvalorização dos activos alemães nomeadamenete o seu superavit ( creditos ao exterior)
Os alemães andam sempre com o bla bla da inflação , mas isso é so areia que nos atiram para aos olhos.
O problema deles, é outro. Estão a borrifar-se para a solidariedade e muito preocupados com a perda de algumas vantagens economicas quase canibalizadoras dentro do espaço da moeda unica.
Mas a desvalorização do euro iria também beneficiar e muito as exportações alemãs, ou não? Provavelmente a desvalorização sofrida nos créditos exteriores seria rapidamente reposta com o aumento de exportações que teriam pelo facto dos seus produtos ficarem mais baratos nos mercados externos.
Ou então estamos a assistir a uma terceira tentativa...
As exportações alemãs são extremamente competitivas.
É um pais com uma imagem muito forte, sempre asociada a alta qualidade dos seus produtos e serviços.
Não é propriamente a desvalorização cambial que lhes dá vantagem no mercado.
Ao contrario um euro forte embaratece os custos da industria e permite uma valorização dos seus activos.
Muito importante num pais com a população envelhecida que não esta disposta a ver os activos financeiros que pagam estas reformas perderem valor
Eles estão nos antípodas de Portugal
No fundo é como tu dizes
É mais a terceira tentativa.
Por cá chegou-se a falar num Salazar de saias...
Até já pos a hipótese de suspender a democracia...
Na Alemanha se calhar....
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Muffin, as soluções que os governos de países como a França e Portugal têm apresentado para resolver a crise passam por aumentar os impostos, para continuarem a manter uma estrutura despesista que acarreta cada vez mais gastos e em que muitas vezes os benefícios são limitados. Apregoa-se o esforço colectivo para manter a má gestão.
O objectivo de qualquer sociedade deve ser a melhoria de vida da sua população. Contudo nesses países que mencionei, à medida que o teu nível de vida sobe, à custa do teu mérito pessoal, o governo sobrecarrega-te cada vez mais com impostos. Estas acções fazem com que se nivele por baixo os indivíduos de um sociedade, dificultando o seu enriquecimento, o que desencoraja o esforço e o trabalho.
O objectivo de qualquer sociedade deve ser a melhoria de vida da sua população. Contudo nesses países que mencionei, à medida que o teu nível de vida sobe, à custa do teu mérito pessoal, o governo sobrecarrega-te cada vez mais com impostos. Estas acções fazem com que se nivele por baixo os indivíduos de um sociedade, dificultando o seu enriquecimento, o que desencoraja o esforço e o trabalho.
Re: Enquanto isso, em terras de Sua Majestade...
Storgoff Escreveu:artista1939 Escreveu:Muffin Escreveu:artista1939 Escreveu:Elias Escreveu:BoE Prints Money Again to Boost to UK Economy
Published: Thursday, 5 Jul 2012 | 7:47 AM ET Text Size
The Bank of England launched a third round of monetary stimulus on Thursday, announcing it would restart its printing presses and buy 50 billion pounds ($78 billion) of asset purchases with newly created money to help the economy out of recession.
Era o que o BCE deveria fazer... criar dinheiro novo a partir do nada.
E o que resolvería isso?!
Maior liquidez no mercado, cambio mais baixo, as importações ficariam mais caras o que por sua vez incentivaria à produção local... enfim... tanta coisa que nos está a fazer falta.
Mas isso não interessa nada aos alemães.
Antes pelo contrário.
As exportações alemãs não perdem com um euro forte e a industria agradece com a redução dos custos das matérias primas importadas e dos custos energeticos.
Desvalorização do euro significaria uma desvalorização dos activos alemães nomeadamenete o seu superavit ( creditos ao exterior)
Os alemães andam sempre com o bla bla da inflação , mas isso é so areia que nos atiram para aos olhos.
O problema deles, é outro. Estão a borrifar-se para a solidariedade e muito preocupados com a perda de algumas vantagens economicas quase canibalizadoras dentro do espaço da moeda unica.
Mas a desvalorização do euro iria também beneficiar e muito as exportações alemãs, ou não? Provavelmente a desvalorização sofrida nos créditos exteriores seria rapidamente reposta com o aumento de exportações que teriam pelo facto dos seus produtos ficarem mais baratos nos mercados externos.
Ou então estamos a assistir a uma terceira tentativa...
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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Re: Enquanto isso, em terras de Sua Majestade...
artista1939 Escreveu:Muffin Escreveu:artista1939 Escreveu:Elias Escreveu:BoE Prints Money Again to Boost to UK Economy
Published: Thursday, 5 Jul 2012 | 7:47 AM ET Text Size
The Bank of England launched a third round of monetary stimulus on Thursday, announcing it would restart its printing presses and buy 50 billion pounds ($78 billion) of asset purchases with newly created money to help the economy out of recession.
Era o que o BCE deveria fazer... criar dinheiro novo a partir do nada.
E o que resolvería isso?!
Maior liquidez no mercado, cambio mais baixo, as importações ficariam mais caras o que por sua vez incentivaria à produção local... enfim... tanta coisa que nos está a fazer falta.
Mas isso não interessa nada aos alemães.
Antes pelo contrário.
As exportações alemãs não perdem com um euro forte e a industria agradece com a redução dos custos das matérias primas importadas e dos custos energeticos.
Desvalorização do euro significaria uma desvalorização dos activos alemães nomeadamenete o seu superavit ( creditos ao exterior)
Os alemães andam sempre com o bla bla da inflação , mas isso é so areia que nos atiram para aos olhos.
O problema deles, é outro. Estão a borrifar-se para a solidariedade e muito preocupados com a perda de algumas vantagens economicas quase canibalizadoras dentro do espaço da moeda unica.
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Muffin Escreveu:Carecimento? não percebi...
Queria dizer crescimento
Muffin Escreveu:De qualquer forma nada "deve" vir do Estado.
Não é o que andas aqui a defender há anos, com as políticas keynesianas.
Muffin Escreveu:Mas o que tu chamas de "diferença de mentalidade" para além de ser uma tirada demagógica, é o que está no poder no UK com os resultados que se constatam.
É diferença de mentalidade, sim, porque cá ninguém tem coragem de ser tão explícito, tal o cariz socialista da sociedade. Qualquer membro do governo que dissesse uma coisa destas era imediatamente trucidado pela maioria da população que diaboliza toda e qualquer empresa e acha que o lucro é uma coisa horrível e que deve ser banida.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Sim Muffin, já sei que o carecimento deve vir do estado. Never ending story.
Carecimento? não percebi...
De qualquer forma nada "deve" vir do Estado.
Mas o que tu chamas de "diferença de mentalidade" para além de ser uma tirada demagógica, é o que está no poder no UK com os resultados que se constatam.
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Re: Enquanto isso, em terras de Sua Majestade...
Muffin Escreveu:artista1939 Escreveu:Elias Escreveu:BoE Prints Money Again to Boost to UK Economy
Published: Thursday, 5 Jul 2012 | 7:47 AM ET Text Size
The Bank of England launched a third round of monetary stimulus on Thursday, announcing it would restart its printing presses and buy 50 billion pounds ($78 billion) of asset purchases with newly created money to help the economy out of recession.
Era o que o BCE deveria fazer... criar dinheiro novo a partir do nada.
E o que resolvería isso?!
Maior liquidez no mercado, cambio mais baixo, as importações ficariam mais caras o que por sua vez incentivaria à produção local... enfim... tanta coisa que nos está a fazer falta.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
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AutoMech Escreveu:Que diferença de mentalidade...
Britain must champion the wealth creators, say Tories
Britain should “salute” wealthy people who create jobs for others rather than looking for new ways to tax them, leading Conservative minister Michael Fallon has said, as he calls for an end to the 'politics of envy in this country'.
Claro que sim, e entretanto a crise, que a pague o mexilhão!
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