Será que os portugueses aguentam isto???
http://www.themoneyillusion.com/?p=16096
http://www.oecd.org/els/socialpoliciesa ... 499779.pdf
Portugal:
Menos desigual, mas falido...
O retrato traçado num estudo da OCDE?!?!?
http://www.oecd.org/els/socialpoliciesa ... 499779.pdf
Portugal:
Menos desigual, mas falido...
O retrato traçado num estudo da OCDE?!?!?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
tonirai Escreveu:Nem sei a quanto está o salário mínimo lá actualmente, mas por falares em 5000€, por exemplo conheço quem seja "concierge" (porteiro que mora no prédio e faz a limpeza e manutenção) em Genebra, e receba 5000 francos (fora outras eventuais regalias).
Eu disse 5000€, mas queria dizer 5000 francos suíços, que é um pouco menos (4100€).
Neste momento, a Suíça não tem qualquer salário mínimo.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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altrio Escreveu:Que eu saiba, isto não é verdade. Os suíços pagam cerca de 8% para uma reforma mínima, que varia entre 950 e 1900 euros por mês. Deve ser desta que a comunicação social gosta de falar.
Mas depois pagam mais entre 7% e 18% para um sistema de capitalização (e a entidade patronal paga exactamente o mesmo), que lhes dá um complemento de reforma - na verdade a reforma principal. Este dinheiro é de cada um, ou seja, não é pago pelos trabalhadores activos para os reformados, e pode ser levantado, a qualquer altura, em certas condições.
Aliás, se os suíços não aceitaram recentemente um salário mínimo de 5000 euros, porque não era condigno, como é que a reforma máxima poderia ser de 1700 ou 1900 euros?
Aliás, é o que faz a maioria dos emigrantes que conheço que regressam a Portugal definitivamente - levantam a massa toda.
Os trâmites legais que o permite implicam que percam todos os direitos de cidadania (por exemplo, se mais tarde resolverem regressar ao País, começam do zero, necessitando de contrato de trabalho para permanecer no país, etc).
Nem sei a quanto está o salário mínimo lá actualmente, mas por falares em 5000€, por exemplo conheço quem seja "concierge" (porteiro que mora no prédio e faz a limpeza e manutenção) em Genebra, e receba 5000 francos (fora outras eventuais regalias).
Não tem nada a ver ...........
A situação no activo com a situação de reforma. Acha bem que Portugal se dêm colocações de topo muito bem pagas a Reformados "DOURADOS" e já Velhos quando temos tanta gente nova e COMPETENTE que têm que emigrar para que se sustente toda esta gente????!!!!
Há Países em que se um reformado for apanhado a trabalhar é simplesmente PUNIDO!!!!!Não, não é Portugal...................
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BULIM123 Escreveu:Deixo uma pergunta no ar, como será possível continuar a suportar politicos que se reformas ao fim de 3 mandados, 12 anos de Parlamento,e suportar reformas de 18 Euros mensais?? Mesmos com os cortes dos subsidios de Natal e ferias e estes?? Afinal já alguem fez as contas se fosse como na Suiça em que ninguem tem uma reforma superior a 1700 Euros, desconte o que descontar, quanto o Estado não pouparia.Triste Povo, que aguenta firme e irto.
Que eu saiba, isto não é verdade. Os suíços pagam cerca de 8% para uma reforma mínima, que varia entre 950 e 1900 euros por mês. Deve ser desta que a comunicação social gosta de falar.
Mas depois pagam mais entre 7% e 18% para um sistema de capitalização (e a entidade patronal paga exactamente o mesmo), que lhes dá um complemento de reforma - na verdade a reforma principal. Este dinheiro é de cada um, ou seja, não é pago pelos trabalhadores activos para os reformados, e pode ser levantado, a qualquer altura, em certas condições.
Aliás, se os suíços não aceitaram recentemente um salário mínimo de 5000 euros, porque não era condigno, como é que a reforma máxima poderia ser de 1700 ou 1900 euros?
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132 volumes e mais de 400 apensos depois, o processo da Independente tinha chegado às alegações finais, mas vai ter de ser repetido porque morreu a juíza. Ou melhor, morreu uma das três juízas que compunha o colectivo que julgava o processo e que, na verdade, até é presidido por uma das duas juízas sobreviventes.
Já antes morrera um dos arguidos e a mulher de outro.
Afinal, a pena de morte ainda vigora na justiça portuguesa. A pena da morte lenta.
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/
Não sabia onde meter isto e pareceu-me bem aqui...
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Os Portugueses, afinal aguentam isto tudo e muito mais, pelos visto passado três anos, a resposta ao tópico que eu iniciei, parece que foi respondida ao fim de três anos.
Era esta opção, ou então outra que seria o corte do Estado Social, ora vejamos, para poder alimentar as reformas luxuosas dos famintos, terá de ser o restante povo a suportar.
Deixo uma pergunta no ar, como será possível continuar a suportar politicos que se reformas ao fim de 3 mandados, 12 anos de Parlamento,e suportar reformas de 18 Euros mensais?? Mesmos com os cortes dos subsidios de Natal e ferias e estes?? Afinal já alguem fez as contas se fosse como na Suiça em que ninguem tem uma reforma superior a 1700 Euros, desconte o que descontar, quanto o Estado não pouparia.Triste Povo, que aguenta firme e irto.
Era esta opção, ou então outra que seria o corte do Estado Social, ora vejamos, para poder alimentar as reformas luxuosas dos famintos, terá de ser o restante povo a suportar.
Deixo uma pergunta no ar, como será possível continuar a suportar politicos que se reformas ao fim de 3 mandados, 12 anos de Parlamento,e suportar reformas de 18 Euros mensais?? Mesmos com os cortes dos subsidios de Natal e ferias e estes?? Afinal já alguem fez as contas se fosse como na Suiça em que ninguem tem uma reforma superior a 1700 Euros, desconte o que descontar, quanto o Estado não pouparia.Triste Povo, que aguenta firme e irto.
Cavaco insiste na repartição dos sacrifícios
07.09.2012 - 12:50 PÚBLICO
Foto: Daniel Rocha
O Presidente da República, Cavaco Silva, considera que novos sacrifícios terão de ser suportados por quem ainda não foi afectado.
Em declarações feitas em Coimbra, à margem da inauguração de uma fábrica de nanomateriais, o Presidente insistiu na ideia de que é preciso repartir os sacrifícios. "Só se podem considerar para acréscimos de sacrifícios aqueles que não os suportaram até este momento", disse Cavaco Silva, aludindo às dúvidas sobre a forma como será ultrapassado o chumbo do corte de subsídios na função pública decidido pelo Tribunal Constitucional.
Se a receita for um agravamento de impostos, o Presidente diz que "o que é importante é preservar ou tentar melhorar a equidade na distribuição dos sacrifícios fiscais". Porém, Cavaco recusou-se a comentar um possível cenário de aumento de impostos. "Temos de aguardar o que a Assembleia [da República] decidirá".
O jornal Diário Económico escreve nesta sexta-feira que o Governo está a avaliar uma eventual mexida nas tabelas do IVA – imposto que afecta todos por igual. O Presidente passou ao lado dessa hipótese, preferindo sublinhar que no momento em que o país está a ser avaliado pela troika composta pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, o que é defensável é uma revisão do memorando de entendimento ao abrigo do qual se estabeleceu um programa de ajuda financeira com contrapartidas que impuseram um largo pacote de austeridade.
Ao fim de 15 meses de programa, frisou Cavaco, "é uma boa ocasião para fazer uma revisão e talvez ajustamentos ao programa", defendeu o Presidente, até porque "a conjuntura internacional alterou-se e isso afectou as exportações portuguesas", destacou também.
Sobre as decisões anunciadas na quinta-feira pelo Banco Central Europeu – com medidas que reduzirão o risco de Portugal necessitar de um segundo resgate – Cavaco sublinhou que o BCE foi de encontro às medidas que ele próprio vinha defendendo, acrescentando que as iniciativas do BCE só pecam por tardias.
Na quinta-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi anunciou um programa ilimitado de compra de dívida soberana que poderá facilitar o regresso de Portugal aos mercados. Espanha e Itália serão os destinatários imediatos mas o plano de Draghi pode aplicar-se a Portugal quando o país regressar aos mercados.
© Público Comunicação Social SA
.O consultor do Governo António Borges afirmou hoje que o programa de ajustamento financeiro está «a correr melhor do que se pensava», que a bancarrota «desapareceu» e que, apesar de não estar «garantido», há «boas probabilidades» de relançamento económico em 2013.
«O programa está a correr bem, digam o que disserem, o programa está a correr melhor do que se pensava. E digo isto com conhecimento de causa porque estava no FMI quando o programa foi desenvolvido. E acompanhar agora a execução mostra que há muitas dimensões em que estamos bem à frente daquilo que se esperava e muito melhor que outros países em situação semelhante», afirmou o economista, durante uma conferência na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide.
Borges, que é o consultor do Governo para as privatizações, ressalvou que «não está ainda tudo ganho»: «Há ainda questões muito importantes e a mais importante de todas é relançar o crescimento económico. Para o ano, no fim deste ano, em 2014… Não sabemos, há boas probabilidade que seja para o ano, mas não está garantido», afirmou.
O economista e ex-vice-presidente do PSD explicou aos alunos da Universidade de Verão do partido que o crescimento económico sustentável, de longo prazo, «deveria vir com toda a naturalidade pela recuperação da competitividade do país, pelas exportações e seguir pelo investimento no sector exportador».
«O que falta neste momento é o crédito. Temos um problema grave de crédito, que não cresce, pelo contrário», disse António Borges, referindo em particular a falta de crédito para as empresas.
O economista disse que o problema são os bancos, que estão «muito cautelosos e não emprestam», mas referiu que o Governo está a trabalhar neste aspecto «e bem», considerando bem-sucedido o processo de recapitalização da banca.
António Borges explicou que está tão «optimista» em relação ao programa de ajustamento financeiro assinado com os credores internacionais e ao futuro da economia portuguesa porque, «em primeiro lugar, a situação de bancarrota desapareceu» e, ao contrário do que acontecia há um ano, o país já não vive «exclusivamente» do crédito externo.
O economista afirmou que «esse cenário começa agora a ser posto de parte» porque Portugal conseguiu diminuir mais do que esperado o consumo público e privado.
«O investimento também baixou e bem porque Portugal andou muitos anos a fazer investimento não produtivo, o que se chama esbanjar dinheiro, a constituir dívida que depois é impossível pagar porque os investimento não rendem», afirmou.
«Tudo isto foi feito, bem feito e mais depressa do que se esperava. De imediato ficamos com o país equilibrado, com a balança de transacções correntes em zero, o que é extraordinário. A confirmar-se será um dos ajustamentos mais rápidos das economias avançadas recentes, melhor até que outros países que tiveram sucesso com os mesmos programas, mas demorando mais tempo, o que nos deixa bastante confiantes em relação ao futuro», insistiu.
Lusa/SOL
De facto estamos cada vez melhor...
Tribunal de Contas detecta facturação duplicada nas contas de novos helicópteros
09.08.2012 - 08:07 Por Nuno Sá Lourenço
Helicópteros EH 101 sucederam aos velhos Puma que estiveram ao serviço das Forças Armadas durante décadas (Carlos Lopes/arquivo)
Auditoria analisou aquisição, gestão e manutenção dos 12 helicópteros EH 101 que sucederam aos Puma. Mecanismo de locação criticado pelo tribunal por ter resultado no aumento de custos para o Estado.
Foi criada uma "complexa arquitectura institucional e contratual" que, além de ter resultado em problemas de operacionalidade nos helicópteros, implicou o aumento de custos que o Estado teve de pagar por 10 dos 12 helicópteros adquiridos para substituir os Puma. Estas são algumas das conclusões que o Tribunal de Contas (TC) retira na auditoria feita ao processo de aquisição e manutenção da frota dos EH 101.
Mas a "situação de descoordenação e ineficácia" no Ministério da Defesa revelou-se ainda mais preocupante. Ao avaliar a manutenção dos aparelhos, o TC "detectou facturação duplicada [na ordem do milhão e 100 mil euros] e omitida [relativa a 800 mil euros], da Defloc (uma sociedade criada especificamente para a aquisição destes helicópteros, fazendo parte do universo da Empordef) à SGMDN (Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional), na medida em que as mesmas facturas dos fornecedores à Defloc constavam em mais do que uma lista de suporte ou não constavam de nenhuma, respectivamente".
A confusão ocorreu durante os anos de 2007 e 2011 - governos de Sócrates - e só terá sido revelada pela auditoria do TC. Confrontado com os números, o actual ministro da Defesa, Aguiar-Branco determinou em Junho a "realização de um inquérito pela Inspecção-Geral da Defesa Nacional". As duas entidades públicas envolvidas, Defloc e SGMDN, reconheceram perante o tribunal a irregularidade, garantindo que a situação tinha sido "corrigida, tendo sido emitida a nota de crédito no valor de 1.131.909,39 euros, como contrapartida da facturação emitida em duplicado e a factura no valor de 883.212,53 euros, relativa aos montantes em dívida e não facturados".
Ainda assim, o TC acabou por sublinhar "a gravidade das falhas de controlo" reveladas. E, de forma indirecta, dava a entender que tipo de suspeitas podiam recair perante esta aparente incompetência: "A Defloc não deu cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção, encontrando-se ainda em elaboração o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas."
O TC critica de forma alargada todo o processo. Nomeadamente o mecanismo encontrado para fazer a operação. Em causa está a decisão de avançar para compra de 10 dos 12 helicópteros através de locação operacional, em vez de os adquirir directamente. Depois de feitas as contas a contratos de aquisição e revisão posterior, juros de mora, e empréstimos solicitados ao BPI e CGD para financiar a operação, o tribunal percebeu que "a opção pela locação e subsequente cessão de créditos, tendo ainda em conta os incidentes de execução", tinha resultado num "acréscimo de 120 milhões de euros, a preços correntes, relativamente ao preço inicial". Em 2001, o Estado contratualizara por 10 helicópteros o pagamento de 244 milhões de euros. Em 2012, feitas todas as contas, os mesmos 10 helicópteros representam um custo de mais de 364 milhões. O que representa uma derrapagem de 50%, embora a revisão dos juros a pagar ao longo dos anos tivesse tornado menos onerosa para o Estado a operação.
E a engenharia financeira elaborada para esta operação resultou ainda, segundo o TC, em "baixos níveis de operacionalidade da frota". Três anos após a entrega do primeiro helicóptero - 2008 -, já havia notícia de aparelhos em terra por falta de manutenção. Isto porque a entidade encarregada da manutenção - Defloc - não recebia do Ministério da Defesa as verbas necessárias para pagar as reparações e substituição de peças. "Entre Maio de 2007 e Dezembro de 2011, o período médio de inoperacionalidade por aeronave foi de 39% (média de 32 meses de inoperacionalidade em 83 meses de possível utilização)", refere a auditoria. Daí que os conselheiros do Tribunal de Contas se assumam surpreendidos pela "total omissão das consequências dos elevados níveis de inoperacionalidade dos equipamentos militares adquiridos".
In Publico
09.08.2012 - 08:07 Por Nuno Sá Lourenço
Helicópteros EH 101 sucederam aos velhos Puma que estiveram ao serviço das Forças Armadas durante décadas (Carlos Lopes/arquivo)
Auditoria analisou aquisição, gestão e manutenção dos 12 helicópteros EH 101 que sucederam aos Puma. Mecanismo de locação criticado pelo tribunal por ter resultado no aumento de custos para o Estado.
Foi criada uma "complexa arquitectura institucional e contratual" que, além de ter resultado em problemas de operacionalidade nos helicópteros, implicou o aumento de custos que o Estado teve de pagar por 10 dos 12 helicópteros adquiridos para substituir os Puma. Estas são algumas das conclusões que o Tribunal de Contas (TC) retira na auditoria feita ao processo de aquisição e manutenção da frota dos EH 101.
Mas a "situação de descoordenação e ineficácia" no Ministério da Defesa revelou-se ainda mais preocupante. Ao avaliar a manutenção dos aparelhos, o TC "detectou facturação duplicada [na ordem do milhão e 100 mil euros] e omitida [relativa a 800 mil euros], da Defloc (uma sociedade criada especificamente para a aquisição destes helicópteros, fazendo parte do universo da Empordef) à SGMDN (Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional), na medida em que as mesmas facturas dos fornecedores à Defloc constavam em mais do que uma lista de suporte ou não constavam de nenhuma, respectivamente".
A confusão ocorreu durante os anos de 2007 e 2011 - governos de Sócrates - e só terá sido revelada pela auditoria do TC. Confrontado com os números, o actual ministro da Defesa, Aguiar-Branco determinou em Junho a "realização de um inquérito pela Inspecção-Geral da Defesa Nacional". As duas entidades públicas envolvidas, Defloc e SGMDN, reconheceram perante o tribunal a irregularidade, garantindo que a situação tinha sido "corrigida, tendo sido emitida a nota de crédito no valor de 1.131.909,39 euros, como contrapartida da facturação emitida em duplicado e a factura no valor de 883.212,53 euros, relativa aos montantes em dívida e não facturados".
Ainda assim, o TC acabou por sublinhar "a gravidade das falhas de controlo" reveladas. E, de forma indirecta, dava a entender que tipo de suspeitas podiam recair perante esta aparente incompetência: "A Defloc não deu cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção, encontrando-se ainda em elaboração o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas."
O TC critica de forma alargada todo o processo. Nomeadamente o mecanismo encontrado para fazer a operação. Em causa está a decisão de avançar para compra de 10 dos 12 helicópteros através de locação operacional, em vez de os adquirir directamente. Depois de feitas as contas a contratos de aquisição e revisão posterior, juros de mora, e empréstimos solicitados ao BPI e CGD para financiar a operação, o tribunal percebeu que "a opção pela locação e subsequente cessão de créditos, tendo ainda em conta os incidentes de execução", tinha resultado num "acréscimo de 120 milhões de euros, a preços correntes, relativamente ao preço inicial". Em 2001, o Estado contratualizara por 10 helicópteros o pagamento de 244 milhões de euros. Em 2012, feitas todas as contas, os mesmos 10 helicópteros representam um custo de mais de 364 milhões. O que representa uma derrapagem de 50%, embora a revisão dos juros a pagar ao longo dos anos tivesse tornado menos onerosa para o Estado a operação.
E a engenharia financeira elaborada para esta operação resultou ainda, segundo o TC, em "baixos níveis de operacionalidade da frota". Três anos após a entrega do primeiro helicóptero - 2008 -, já havia notícia de aparelhos em terra por falta de manutenção. Isto porque a entidade encarregada da manutenção - Defloc - não recebia do Ministério da Defesa as verbas necessárias para pagar as reparações e substituição de peças. "Entre Maio de 2007 e Dezembro de 2011, o período médio de inoperacionalidade por aeronave foi de 39% (média de 32 meses de inoperacionalidade em 83 meses de possível utilização)", refere a auditoria. Daí que os conselheiros do Tribunal de Contas se assumam surpreendidos pela "total omissão das consequências dos elevados níveis de inoperacionalidade dos equipamentos militares adquiridos".
In Publico
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
.Pior registo do euro: gastos com Multibanco caem 900 milhões
ddd (Foto: D.R.)
Desde a entrada em vigor da moeda única que os portugueses não gastavam tão pouco. Valor das compras e levantamentos nos ATM caiu a pique
Foi a seguir ao último Natal que os consumidores portugueses começaram a reagir dramaticamente à crise e a comprar menos através da rede multibanco. No primeiro semestre deste ano, o valor em compras estava a cair 4% em termos homólogos, o pior registo desde que o euro entrou em circulação.
Contas feitas, são menos 539 milhões de euros que entraram na economia, de acordo com dados do Banco de Portugal. Situação similar acontece com os levantamentos nas caixas. O valor em notas está a cair há mais tempo – desde que Portugal oficializou o pedido de resgate em abril –, mas também este tive a descida semestral mais elevada desde que Portugal tem a moeda única nas ruas. Em apenas 12 meses, os portugueses levantaram menos 369 milhões de euros.
(notícia em atualização)
Luís Reis Ribeiro
O pessoal agora paga tudo com nota



Dados do Banco de Portugal
Há quase 709 mil famílias que não conseguem pagar empréstimos à banca
Mais de 15% das famílias devedoras à banca estão em incumprimento
(Daniel Roland/AFP)
No segundo trimestre, a crise arrastou mais 10 mil famílias para uma situação de incumprimento. Há também mais 974 empresas que não conseguem pagar os empréstimos à banca.
De acordo com os dados da Central de Responsabilidade de Crédito, divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal, no final do segundo trimestre havia 708.515 famílias com crédito vencido, o que corresponde a 15,6% do total. É o número mais alto desde que a instituição tem registo dos dados, ou seja, desde o início de 2009.
Depois do aumento recorde de 4,1% no primeiro trimestre do ano, o incumprimento entre particulares voltou a subir no segundo trimestre, mas bem menos – 1,4%. Ou seja, mais 10.093 famílias deixaram de conseguir pagar os seus créditos.
O incumprimento está a aumentar, sobretudo, no crédito ao consumo, onde havia, no final do segundo trimestre, mais 13.525 famílias com crédito vencido do que nos três primeiros meses do ano (um aumento de 2,1%). No total, há mais de 649 mil famílias com este tipo de crédito em atraso, o que corresponde a 17,5% do universo total.
No crédito à habitação, o número de devedores em incumprimento superou os 150 mil, mais 1,1% do que no primeiro trimestre. Cerca de 6% dos devedores com empréstimos para compra de casa apresentam crédito vencido.
Nas empresas, o cenário também tem vindo a degradar-se. Segundo os dados do Banco de Portugal, no final de Junho, 27,4% das empresas tinham crédito em atraso, o que corresponde a um universo de 30.587 entidades. É, também, o valor mais alto de sempre. Face ao trimestre anterior, o número de empresas com crédito vencido registou um aumento de 3,3%, o que significa que mais 974 entidades entraram em incumprimento entre Abril e Junho.
.200 mil comerciantes vão ter pagamentos controlados pelas Finanças
03.08.2012 - 09:06 PÚBLICO
Nuno Oliveira/Arquivo
Este mês, 200 mil comerciantes vão ter os pagamentos com cartão passados a pente fino pelas Finanças
As Finanças vão analisar este mês os pagamentos realizados com cartões de débito e de crédito, em 2011, para as contas de 200 mil empresas e empresários com nome individual, na maioria comerciantes, noticia o Jornal de Negócios.
O que o Fisco irá fazer é comparar os movimentos realizados com cartão de débito e crédito do ano passado, sobre os quais já dispõe de informação completa, com as declarações de IRC, IRS e IES (Informação Empresarial Simplificada) relativas a 2011, indica o mesmo diário.
A acção inspectiva vai decorrer em Agosto, mas poderão ser desencadeadas outras nos próximos meses, sempre que os serviços se apercebam de divergências para as quais os contribuintes não dêem justificações.
A lei agora em vigor obriga os bancos a enviarem anualmente todos os dados relativos ao dinheiro que entra nas contas bancárias das empresas e dos empresários em nome individual que utilizem terminais automáticos de pagamento. Até agora, os bancos tinham de fornecer essa informação apenas quando era solicitada.
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, indicou ao Jornal de Negócios que o fisco poderá detectar situações de subdeclaração de proveitos pelos empresários analisados e ainda actividades que não estejam declaradas às Finanças. Também contas bancárias que não estejam integradas podem ser detectadas da mesma forma. O resultado pode ser a instauração de processos-crime por fraude fiscal ou abuso de confiança, avisa o governante.
© Público Comunicação Social SA
Pena não fazerem o mesmo com as contas dos políticos!!!
Fundo da Segurança Social desvaloriza mil milhões em nove meses
Ativos da "almofada" financeira da Segurança Social valiam 8,54 mil milhões de euros em setembro de 2011
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), que funciona como uma espécie de “almofada” em caso de rutura do sistema previdencial, desvalorizou mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2011. A menos-valia potencial da carteira de ativos e a redução das transferências explicam esta quebra. Em setembro de 2011, segundo refere o último relatório do Tribunal de Contas sobre execução do orçamento da segurança Social, o valor do FEFSS valia 8,54 mil milhões de euros, ou seja o equivalente a 59,2% da despesa efetuada com pensões no ano passado.
A evolução dos mercados (de ações e obrigacionista) tem causado sucessivas desvalorizações na carteira de ativos, com as taxas de rendibilidade a acumularem já perdas de 11,4%. No conjunto dos três trimestres analisados, o último é aquele que, ainda assim, regista uma taxa de rentabilidade negativa menos acentuada: -1,97%.
Em setembro de 2011,o FEFSS tinha reduzida a sua exposição à dívida pública nacional, tendência que foi igualmente seguida em relação a títulos de dívida privada e de dívida estrangeira. Inversamente, o valor da carteira aplicado em “liquidez”, subiu cerca de 1,1 mil milhões de euros. Tendo em conta que esta componente é composta maioritariamente por título de dívida publica e privada de curo prazo, o TC conclui que a exposição da “almofada” da Segurança Social à divida emitida pelo Estado ou por ele garantida, estava acima do limite mínimo de 50%.
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social - criado em 1989 para entrar em campo, quando as receitas do sistema previdencial entrem em situação deficitária - tem limites de exposição aos vários produtos financeiros, sendo que no caso das ações não pode ir além dos 25% e no imobiliário ultrapassar os 10%.
Paralelamente existiam também restrições ao investimento em dívida privada se o rating das empresas em causa fosse inferior a BBB-/Baa3. Esta restrição foi, este ano suspensa pelo Governo, de forma a que o FEFSS possa investir nas instituições bancárias nacionais. A decisão foi tomada em abril e vai vigorar durante a vigência do programa de assistência financeira.
O Fundo tem como fontes de financiamento uma parte (entre dois a quatro pontos percentuais) das quotizações dos trabalhadores por conta de outrem, os saldos anuais do sistema previdencial, receitas resultantes da venda de património e os ganhos resultantes das aplicações financeiras.
O valor da carteira de ativos registado em setembro é influenciado pela menos-valia potencial calculada com base na diferença entre o custo de aquisição do ativo e o valor potencial na data em causa.
Lucília Tiago
.ECONOMIA
Portugal resgata Espanha
Sexta, 27 Jul
Se Espanha pedir ajuda à UE, Portugal terá de dar 2,5% do total. Novo fundo europeu acabou com a isenção dada aos países resgatados. Só a criação do MEE custa dois mil milhões de euros a Lisboa.
A assistência financeira da União Europeia (UE) para Portugal vai deixar de ser uma via de sentido único já a partir de Setembro.
Nesse mês, quando entrar em funcionamento o fundo de resgate permanente – o Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE) – Portugal será obrigado a contribuir financeiramente para os futuros resgates na Zona Euro, a que Espanha é o primeiro candidato.
A matemática é fácil de fazer: se o MEE emprestar 500 mil milhões de euros a Madrid, Portugal terá de entregar 12,5 mil milhões de euros – uma ‘factura’ resultante da sua quota de 2,5% no fundo (ver quadro).
Até agora, os países que estavam sob assistência financeira na Zona Euro – como Portugal, Grécia e Irlanda – gozavam de um regime de excepção que os isentava de fazer qualquer contribuição para os fundos de resgate europeus actuais – Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF). Estes serão substituídos gradualmente pelo MEE.
Com a deterioração da crise e a probabilidade de mais Estados-membro necessitarem de apoio financeiro na região, essa cláusula foi retirada do fundo permanente. Isso levará a que, cada vez que exista um novo resgate na Zona Euro, Portugal tenha de fazer contas.
Custos escondidos
Mas não são só os resgates que irão trazer custos para o Governo luso. Para funcionar, o MEE precisa de uma contribuição base de 80 mil milhões de euros que tem de ser depositada em dinheiro por todos os seus membros. A parcela de Portugal ascende a dois mil milhões de euros. Lisboa já pagou 800 milhões de euros este ano – rubrica presente no Orçamento do Estado Rectificativo apresentado em Março –, terá de pagar mais 800 milhões em 2013 e 400 milhões em 2014. Estas verbas não contam para o défice orçamental, mas aumentam a dívida pública.
Agendado inicialmente para Julho, o MEE deverá entrar agora em funcionamento em Setembro (data dependente da ratificação da Alemanha) com capacidade para emprestar até 500 mil milhões de euros. Porém, esta verba é escassa para assistir ‘pesos pesados’ como Espanha e Itália, cujos resgates poderão ascender a 1,2 biliões de euros (500 mil milhões para Madrid, 700 mil milhões para Itália). Consequentemente, qualquer reforço futuro do MEE, hipótese admitida esta semana pelo Banco Central Europeu (BCE), irá aumentar a factura para Portugal.
Espanha poderá ser assim o primeiro país que Portugal poderá ter de assistir financeiramente depois da chegada da troika. Madrid teve uma semana ‘negra’ e está a beira de pedir um resgate total, um evento que irá colocar a crise do euro num nível nunca antes visto.
Contágio atinge Alemanha
Os juros da dívida espanhola atingiram máximos de 7,8% esta semana e se continuarem nesse patamar será inevitável o pedido de ajuda do país – Portugal suportou dois meses com taxas acima de 7% e a Irlanda apenas um. Catalunha e Valência, duas das maiores regiões autónomas de Espanha pediram assistência financeira esta semana (juntando-se a Murcia) e nos próximos dias outras se podem seguir (Castilha e Andaluzia, por exemplo).
O contágio da crise alastrou a toda a Europa: a Moody´s ameaçou retirar o rating máximo à Alemanha, Holanda e Áustria; a troika chegou à Grécia e rapidamente os rumores de novo perdão de dívida ao país ou saída do euro já em Setembro emergiram. Itália viu os juros da sua dívida subirem acima de 6% e deverá anunciar mais austeridade para acalmar a pressão dos mercados.
Em Portugal, a subida dos juros para níveis acima de 11% e a queda acumulada da bolsa em 9% esta semana provam que o nível de contágio da crise em Espanha poderá ameaçar o regresso aos mercados em 2013 e tornar mais próximo um segundo resgate.
Num relatório sobre Portugal, publicado ontem, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estimou uma recessão mais profunda que o Governo (queda do Produto Interno Bruto de 3,2%) este ano, antecipando ainda que as metas do défice não serão cumpridas em 2012 e 2013 e que o desemprego vai atingir 16,2% em 2013.
Ainda não parei de rir...
Estado poupa 500 milhões com renegociação da concessão Pinhal Interior
A Ascendi fechou esta sexta-feira o acordo com o Estado para cortar o objecto do contrato na concessão Pinhal interior, o que permitirá ao Estado reduzir os encargos em mais de 400 milhões de euros.
No total, o Estado vai conseguir poupar 415 milhões de euros, com base nos valores estimados nos contratos celebrados em 2008. Contudo, com a actualização dos valores, a poupança ascenderá a 500 milhões de euros, apurou o Negócios.
Depois deste acordo, os bancos terão também de aprovar a operação, prevendo-se que este seja um passo fácil de dar, já que para as instituições terão algum interesse uma vez que é menos dinheiro que desembolsarão.
O Negócios tinha já noticiado, a 11 de Julho, que o Governo previa que ainda este mês conseguisse fechar acordos de princípio com as concessionárias da Ascendi (controlada pela Mota-Engil e pelo BES) e da Edifer, quanto à dimensão dos cortes do investimento nessas subconcessões da Estradas de Portugal (EP).
O Governo está a tentar reduzir encargos em várias concessões, mas nas mais recentes (atribuídas pelo Executivo de Sócrates) a estimativa de poupança é de mil milhões de euros. Sendo que, a Pinhal Interior representará o maior corte.
O Governo deverá, ainda este mês, chegar a acordo também com a Edifer para cortar os encargos nas concessões do Baixo Alentejo e Algarve Litoral.
A Ascendi fechou esta sexta-feira o acordo com o Estado para cortar o objecto do contrato na concessão Pinhal interior, o que permitirá ao Estado reduzir os encargos em mais de 400 milhões de euros.
No total, o Estado vai conseguir poupar 415 milhões de euros, com base nos valores estimados nos contratos celebrados em 2008. Contudo, com a actualização dos valores, a poupança ascenderá a 500 milhões de euros, apurou o Negócios.
Depois deste acordo, os bancos terão também de aprovar a operação, prevendo-se que este seja um passo fácil de dar, já que para as instituições terão algum interesse uma vez que é menos dinheiro que desembolsarão.
O Negócios tinha já noticiado, a 11 de Julho, que o Governo previa que ainda este mês conseguisse fechar acordos de princípio com as concessionárias da Ascendi (controlada pela Mota-Engil e pelo BES) e da Edifer, quanto à dimensão dos cortes do investimento nessas subconcessões da Estradas de Portugal (EP).
O Governo está a tentar reduzir encargos em várias concessões, mas nas mais recentes (atribuídas pelo Executivo de Sócrates) a estimativa de poupança é de mil milhões de euros. Sendo que, a Pinhal Interior representará o maior corte.
O Governo deverá, ainda este mês, chegar a acordo também com a Edifer para cortar os encargos nas concessões do Baixo Alentejo e Algarve Litoral.
"Mais de 50%" da população portuguesa está em risco de pobreza ou vulnerável. O alerta é feito pelo presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza na Europa, Sérgio Aires.
“Os últimos números conhecidos são 18%, mas além de se referirem a 2010, reflectem apenas uma parte do problema, pois a linha de risco de pobreza deixa muita gente acima dela por alguns euros", considera o sociólogo, para quem as estatísticas continuam a não mostrar a verdade do problema.
"Se fizéssemos umas contas um bocadinho diferentes, poderíamos verificar que uma parte substancial da população portuguesa, mais de 50% provavelmente, está em situação de risco de pobreza ou em situação de grande vulnerabilidade, devido ao impacto da crise a partir de 2009”, refere Sérgio Aires, em declarações à Renascença.
Sérgio Aires alerta ainda para o facto de a crise, a par das medidas de austeridade, estar a agravar a já difícil situação de crianças e idosos em Portugal: “Se a pobreza infantil e a dos idosos já era um problema bastante grave, actualmente é ainda mais grave”.
O presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza fala em retrocesso e reconhece que os objectivos da Estratégia Europeia até 2020 estão em causa. No caso de Portugal, o compromisso implicaria a redução de 200 mil pobres nos próximos oito anos.
Sérgio Aires apela a uma resposta dos 27 para que se faça alguma coisa em concreto e critica o corte nos apoios sociais, porque, diz, os mecanismos de protecção social são também um sinal de riqueza.
.Mexia: "Lista de devedores visa garantir mais transparência"
António Mexia (Foto: Reinaldo Rodrigues)
O CEO da EDP diz que o que está em causa é a criação de uma base de dados que permite saber com que tipo de clientes se está a lidar
O presidente executivo da EDP, António Mexia, comentou hoje, à margem da apresentação dos resultados do semestre, que a criação de uma lista de devedores de luz e gás é importante para trazer mais concorrência ao mercado livre de energia.
"Estas listas não são uma decisão nossa, mas visam garantir mais transparência e melhor concorrência e são importantes no contexto da liberalização do mercado para que possamos saber com que tipo de clientes estamos a lidar", disse.
Mexia explicou, inclusive, que mesmo sendo necessário saldar as dívidas existentes quando se quer mudar de operador, esta lista servirá exatamente para identificar quem não pagou. "Se não pagou fica nessa lista e quando paga deixa de estar", comentou.
O Diário Económico noticiou hoje que o Governo estava a estudar a criação de uma lista de devedores de luz e gás a partir dos 75 euros. Contactado pelo Dinheiro Vivo, fonte oficial do Governo não comenta a noticia.
Ana Baptista
Grande artista!!!
.Governo prepara lista negra para quem deve mais de 75 euros de luz ou gás
26.07.2012 - 09:21 Ana Rute Silva
Nelson Garrido
Os devedores estão na mira do Governo
Deco, Associação de Defesa dos Consumidores, defende que a medida foi feita a pensar mais nas empresas do que nos consumidores.
O Governo estará a preparar a criação de uma lista negra para quem deve mais de 75 euros aos prestadores de serviços essenciais de luz e gás. A notícia é avançada hoje pelo Diário Económico e constará da proposta de alteração do decreto-Lei 172 de 2006, que define os princípios gerais da organização e funcionamento do sistema eléctrico nacional.
A partir de Janeiro do próximo ano arranca o reforço da liberalização que implica a extinção das tarifas reguladas e fixadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos para os consumidores domésticos de luz e gás natural. Com o aumento expectável da concorrência, haverá um maior número de clientes a mudarem entre operadores energéticos e as empresas fornecedoras não têm como avaliar o risco potencial do cliente.
O PÚBLICO contactou o Ministério da Economia mas ainda não foi possível obter esclarecimentos.
Jorge Morgado, secretário-geral da Deco, Associação de Defesa dos Consumidores, defendeu que a medida foi feita a pensar mais nas empresas do que nos consumidores. É que, em situação de litígio, os operadores do mercado podem utilizar este mecanismo como “arma de arremesso”, ameaçando o cliente com a publicação do nome na lista.
“Nós não somos solidários com os lapsos ou caloteiros, mas sabemos que este tipo de instrumento tem estes riscos. As listas dão origem a enganos e há pessoas que são nomeadas sem justificação para isso. É fundamental que sejam previstos mecanismos correctivos”, defende. E acrescenta: “Já não é a primeira nem a segunda vez que tentamos diligenciar erros na lista do Banco de Portugal e sabemos o tempo que isso demora a corrigir”.
A Deco também está preocupada com o contexto em que a medida, a concretizar-se, será adoptada. Há famílias que “cumpriram escrupulosamente os seus compromissos ao longo dos anos e, agora, não têm condições para o fazer”. “Estamos a falar de serviços públicos essenciais e vivemos num momento especialmente difícil”, disse ao PÚBLICO, acrescentando que as empresas devem ter “abertura suficiente para a renegociação das dívidas e compreensão perante uma situação, por vezes, inesperada”.
“Não conhecemos a legislação, mas pensamos que isto está a ser feito a pensar apenas nas empresas. É uma medida que tem de ser afinada porque pode ser demasiada penalizadora em algumas situações se não se encontrar a tal forma equilibrada de implementar”, sustenta.
Há cada vez mais portugueses com facturas da luz e do gás em atraso. Só nos primeiros quatro meses do ano a Deco, Associação de Defesa do Consumidor, recebeu 152 pedidos de ajuda para pagar estas dívidas, cenário que até há pouco tempo era residual.
Fica a noticia, mais uma vez cada um pense o que quiser!
Koreano Escreveu:artista Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Estado reduz 54,4 mil empregos...
Então mas não há para aí tantos iluminados a defender que o emprego no estado é seguro?!
A noticias faz referencia a reformas, não a despedimentos.
Faz referência a menos pessoas que o estado emprega, duvido que todas tenham sido por se reformarem, até porque conheço alguns que foram "despedidos"... e mais virão em breve, daqui a pouco mais de um mês!

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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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