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Caldeirão da Bolsa

Bruxelas quer mulheres a administrar empresas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM86 » 6/9/2012 10:47

Pata-Hari Escreveu:Só mais um comentário:

As mulheres não são qualquer subgrupo da população. São a maioria da população, são mais de 50% da população. Logo, antes de tratarmos dos indianos, testemunhas de jeová, pretosm, coxos, vesgos, parvos e outras sub-espécies, tratemos da parte mais significativa da população, que por acaso até acontece ser mais de metade da mesma. O tema abrange MUITA gente.


tu és uma giraça! Voto em ti incondicionalmente :wink:
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por Pata-Hari » 6/9/2012 10:41

marco, não entendes a questão. As mulheres são muitas e são "melhores" que os homens do ponto de vista da competência formal.

Explica lá o queres dizer com:

"exclusão social dos mais velhos"
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por mcarvalho » 6/9/2012 10:34

é uma das qualidades das mulheres... :)

mal estão em maioria ... marimbam-se para as minorias
(os homens... mesmo normais)
e não olham a meios na tentativa de subjugar...


não faltará muito para termos uma mulher de bigode a dominar o mundo e a chamar-se "HITLERINHA"

:mrgreen:


Disclaimer:

mada tenho contra as mulheres ... aliás .. adoro-as :wink:
mcarvalho
 
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por Marco Martins » 6/9/2012 10:23

Pata-Hari Escreveu:Só mais um comentário:

As mulheres não são qualquer subgrupo da população. São a maioria da população, são mais de 50% da população. Logo, antes de tratarmos dos indianos, testemunhas de jeová, pretosm, coxos, vesgos, parvos e outras sub-espécies, tratemos da parte mais significativa da população, que por acaso até acontece ser mais de metade da mesma. O tema abrange MUITA gente.


Certo!! Mas se se abre uma "porta" para uns, tem de se abrir para todos... e os indianos, brasileiros, coxos, testemunhas de jeová, etc deverão ter um lugar reservado proporcionalmente à sua percentagem populacional...

Só me parece é que com esta "igualdade" imposta isto mais parece o "comunismo político" aplicado à classe trabalhadora!!!

Lutamos por um sistema financeiro onde todos devem ter as mesmas hipóteses e onde não devem haver privilegiados e agora fazemos esse liberdade cair por terra impondo quem deve trabalhar com quem?!?!

Já agora, deveriam impor que as empresas tenham x% de pessoas com mais de 20, de 40, 60 anos, pois a igualdade de acesso ao trabalho deverá ser igualmente privilegiada!!! E sinceramente a exclusão social dos mais velhos parece-me um problema bem mais grave do que o acesso das mulheres à administração de empresas!!!

(não querendo com isto ser ou não machista!)
 
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por Pata-Hari » 6/9/2012 10:09

Só mais um comentário:

As mulheres não são qualquer subgrupo da população. São a maioria da população, são mais de 50% da população. Logo, antes de tratarmos dos indianos, testemunhas de jeová, pretosm, coxos, vesgos, parvos e outras sub-espécies, tratemos da parte mais significativa da população, que por acaso até acontece ser mais de metade da mesma. O tema abrange MUITA gente.
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por Pata-Hari » 6/9/2012 10:03

Citando o teu outro estudo, Mais_um:

(não tive tempo/pachorra para o editar e o copy paste alterou a formatação, sorry. Podem ler nas conclusões, paginas a partir da 214, em http://www.cite.gov.pt/asstscite/downlo ... TE_NET.pdf)

Além do mais, enquanto para os portugueses, em 2007, a detenção do ensino superior face ao secundário lhes reduzia a probabilidade/taxa de desemprego em 0,8 p.p. (de 5,9% para5,1%), as portuguesas em igualdade de níveis de educaçãoo só viam a taxa
de desemprego reduzir-se 0,2 p.p., confirmando uma vez mais o facto de um
esforço equivalente em escolaridade render muito menos para as mulheres
do que para os homens em Portugal. E não teria que ser necessariamente
assim, jáque aquelas duas déimas de ponto percentual de diminuição do
risco de desemprego entre o ensino secund疵io e o superior s・encontram
equivalente, naquele ano, na Dinamarca, no Luxemburgo e na Noruega,
pa﨎es onde o risco de desemprego das mulheres com estudos superiores n縊 ultrapassava os 3,4%. Em todos os outros pa﨎es europeus (UE-19) da
OCDE aquele pr駑io de sobreeduca鈬o para as mulheres, medido em
termos de probabilidade de diminui鈬o do desemprego, atingiu um valor
m馘io de -2,6 p.p.
Apesar da desvaloriza鈬o relativa a que o mercado de trabalho continuou a
votar a persist麩cia do esfor輟 das mulheres em mais educa鈬o, as
portuguesas dos anos 2000 marcam cada vez mais presen軋 tamb駑 nos
estudos avan軋dos – mestrados e doutoramentos.

Estudos envolvendo a an疝ise das mulheres e homens em processo de
mestrado e doutoramento s縊 claros em apontar tamb駑 a grande persist麩cia
e empenhamento daquelas face aos maiores obst當ulos que se lhes colocam
em geral, quando em compara鈬o com os homens, no prosseguimento
daquelas forma鋏es avan軋das. Tal ・o caso de um estudo realizado no
穃bito de um projecto da Funda鈬o para a Ci麩cia e Tecnologia, envolvendo
quatro institui鋏es universit疵ias portuguesas,5 que concluiu que as mulheres,
em igualdade de circunst穗cias em termos de sucesso escolar anterior,
tendem a levar mais tempo do que os homens a finalizar o mestrado e t麥,
com maior frequ麩cia, de lidar com falta de apoio familiar no desenvolvimento
desta etapa acad駑ica (UIED, 2002).


5. Conclusão
Sintetiz疥os, assim, alguns tra輟s descritivos e tanto quanto poss咩el
caracterizadores da desvaloriza鈬o relativa a que a sociedade, em geral, e o
mercado de trabalho, mais directamente, t麥 vindo a votar o esfor輟 e
empenho das mulheres na aquisi鈬o constante de mais qualifica鋏es e
compet麩cias. Processo ainda claramente desigual, face ao dos homens, feito de esfor輟, duplas cargas, m伃tiplas jornadas, mas n縊 menor motiva鈬o,
como todos os estudos e contributos convergem em levar-nos a concluir

Quando, com os anos 1980, se assiste a um desenvolvimento sem precedentes
da educa鈬o formal a todos os n咩eis, e com ele vemos as mulheres a
representar uma fatia cada vez maior dos/as habilitados/as com n咩eis de
escolaridade sucessivamente mais elevados, parecia que a desigualdade de
oportunidades perante o mercado de trabalho tinha os seus dias contados.
Ora, a histia daquele per卲do, bem como dos subsequentes, que aqui
pass疥os em breve revista, mostra-nos precisamente o contr疵io.
Por um lado, a heterogeneidade das mulheres perante a educa鈬o e a forma鈬o
manteve-se de forma persistente ao longo de todo o per卲do considerado,
conformando o padr縊 que temos designado por estrutura bimodal. Por outro,
a esfor輟 equivalente em “investimento em capital humano” de mulheres e
homens n縊 correspondem os mesmos resultados em termos de oportunidades
de emprego, estatuto e condi鋏es de trabalho e, ainda, grau de satisfa鈬o
relativa com o mesmo para umas e para outros. As mulheres t麥, sistematicamente,
de estudar mais, de participar mais em forma鈬o e, depois, de
esperar mais tempo por um emprego e por uma eventual promo鈬o do que os
homens com forma鈬o e qualifica鋏es equivalentes.

Refor軋r tanto a educa鈬o formal como a participa鈬o em cursos de
forma鈬o, como, ainda, prosseguir para estudos avan軋dos, tem constitu冝o
uma caracter﨎tica marcante das op鋏es das mulheres, evidente desde os
anos da adolesc麩cia. Por estrat馮ia ou n縊, protagonizam trajectias de
forma鈬o e aprendizagem que, de forma s畸ia e madura, combinam tanto
com o exerc兤io profissional como com as actividades familiares e o cuidar.
Em consequ麩cia, precisam em regra de mais tempo do que os homens – a
quem ajudam a facilitar percursos id麩ticos… – para concluir essas
forma鋏es, embora fazendo-o frequentemente com melhores resultados. As
consequ麩cias desse esfor輟 n縊 se traduzem, no entanto, num adequado
reconhecimento pelo mercado de trabalho, mesmo quando (e talvez
sobretudo se) em profisss de maior exig麩cia em conhecimento.
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por Pata-Hari » 6/9/2012 9:39

Mais:um, só agora dei uma espreitadela ao estudo. É engraçado porque só prova o que afirmo.

Há mais mulheres na gestão das micro-empresas que nas garndes. Quanto maior a empresa, mais a proporção dos homens é forte. Ou seja, "com o barulho das luzes" as mulheres são preteridas.

Nas empresas com gente mais jovem, há mais mulheres na gestão. Ufa, pode vir a haver esperança.... Tudo o resto igual, daqui a para aí 2 séculos, estaremos na paridade.

Há mais mulheres licenciadas que homens (56% até 2001 e 63% desde 2001 até 2009). Ou seja, aparentemente têm mais competências que os homens. No entanto, em 435 000 empresas, apenas 30.1% das funções de gestão são ocupadas por mulheres. Em 434 000 empresas, 45% tem uma gsetão exclusivamente masculina!!!!.

O tipo de formação é indiferente, Mais_um. As mulheres formadas em humanisticas podem ter cargos de gestão na sua área. Não é preciso seres formado em gestão para poderes gerir. E se assim fosse, terias mais mulheres a gerir que homens. No exemplo que eu dei, tens um universo de homens e mulheres a fazerem o mesmissimo trabalho mas nenhuma mulher foi promovida nos ultimos 8 anos. Os homens foram. E não tem a ver com tipo de formação porque há gente de áreas diversas.

jolly, sim, quero comparar. No limite, isto é perseguição às mulheres. Eu chamo discriminação mas no limite e daqui a umas décadas, será chamado perseguição, sim. Ao longo dos séculos as mulheres foram mutiladas e tievram qeu lutar loucamente pelos seus direitos. Na india, os bebés mulheres continuam a ser assassinados. Nos países árabes, as mulheres são objectos. Na Europa, são discriminadas por hábitos culturais, expectativas de papeis na familia, na sociedade, etc. Portugal é um caso mas não é único.

(já que se falou no insead, acreditam que só há homens holandeses e há zero holandesas...?!)
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Re: Factor C.

por A330-300 » 6/9/2012 9:28

tugadaytrader Escreveu:
A-330 Escreveu:Eu já fui preterido por cunhas e sou o primeiro a dizer que se me cair nas mãos um Cv de um amigo e um de outro qualquer , não terei problemas em por o do amigo ou filho.

A330


E se for um mau profissional?

Como te vais sentir A330?

:roll: :roll: :roll:


Não entendi a sua pergunta.

Se se refere aos que me preteriram , para mim dá na mesma se é bom ou mau.Fui preterido na mesma.

Se se refere a uma cunha que eu tenha posto.E já ajudei amigos. Só ajudo aqueles que eu sei que são bons e não causam problemas.

A330
 
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Factor C.

por L.S.S » 6/9/2012 8:24

A-330 Escreveu:Eu já fui preterido por cunhas e sou o primeiro a dizer que se me cair nas mãos um Cv de um amigo e um de outro qualquer , não terei problemas em por o do amigo ou filho.

A330


E se for um mau profissional?

Como te vais sentir A330?

:roll: :roll: :roll:
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por Marco Martins » 6/9/2012 8:07

A-330 Escreveu:
Elias Escreveu:Confesso que acho notável a quantidade de pessoas que defendem que a escolha deve ser pelo mérito e não pelo sexo... como se neste país a escolha das pessoas para os lugares de responsabilidade realmente acontecesse com base no mérito...:roll:

Infelizmente os critérios de escolha que prevalecem cá no burgo têm muito pouco a ver com mérito e muito a ver com variados tipos de favor (partidários, familiares, de amizade, corporativistas, pagamento de outros favores, etc.). E para permitir este tipo de tratamento, introduzem-se sistemas de avaliação dos candidatos e dos trabalhadores com base em critérios muito subjectivos (logo facilmente sujeitos ao livre arbítrio de quem avalia), de modo a que a suposta isenção não possa sequer ser questionada.

Não estou com isto a defender as quotas, mas por favor não vamos fingir que o mérito é realmente o primeiro critério de escolha neste país - mesmo não havendo quaisquer quotas - porque decididamente NÃO É. E esta é uma das razões pelas quais em Portugal se promove a mediocridade em detrimento da excelência. Com ou sem quotas.


Este é um dos melhores tópicos de sempre , sobre um assunto muito delicado e onde ambas as posições tem razão em muitos aspectos , por ser um assunto que envolve infinitas variáveis.E estas vão desde as cunhas e o machismo que é difícil de mensurar , até ao fato de em muitas profissões as mulheres estarem em menor número porque simplesmente não seguem aquelas profissões.Não gostam.

Entendo perfeitamente o ponto de vista da Pata.Mas muitos homens também são preteridos todos os dias por cunhas e sabujos.

Todos se dizem contra as cunhas.Todos criticam as cunhas.

Pergunto eu: Quem aqui é que não poria uma cunha por um filho?

Pois é. É que ao meter o seu filho está a tirar o lugar a outro talvez com mais mérito ou a uma mulher.

Está certo? Não , mas é assim que a vida funciona e tal como as mulheres se sentem prejudicadas , também os pretos e mesmos os homens, muitas vezes são preteridos por uma cunha ou um sabujo.

Eu já fui preterido por cunhas e sou o primeiro a dizer que se me cair nas mãos um Cv de um amigo e um de outro qualquer , não terei problemas em por o do amigo ou filho.
O simples fato de levar um CV em mãos ao seu chefe já é uma posição de vantagem sobre aquele que não conhece ninguém e o tem que mandar pela net.

Há certas coisas contra as quais não é possível legislar sob pena de estarmos a tentar corrigir uma injustiça com outra.
E na verdade até pode causar outro problema.É a não contratação à partida para evitar problemas futuros.Em países como EUA e Brasil , onde a legislação protege muito os pretos , muitas empresas preferem não contratá-los para evitar eventuais problemas futuros.Essas pessoas facilmente atacam qualquer contrariedade ou chamada de atenção com a palavra racismo.

Solução? É ficarmos todos ricos na bolsa e não precisarmos mais trabalhar por conta de outrem.

A330


Mesmo que não existissem cunhas, o simples facto de haver a obrigatoriedade de colocar uma mulher ou uma pessoa de raça diferente, já está a criar uma falha no livre funcionamento do mercado e nada impede que essa pessoa não entre com o factor cunha.
 
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por A330-300 » 6/9/2012 3:08

Elias Escreveu:Confesso que acho notável a quantidade de pessoas que defendem que a escolha deve ser pelo mérito e não pelo sexo... como se neste país a escolha das pessoas para os lugares de responsabilidade realmente acontecesse com base no mérito...:roll:

Infelizmente os critérios de escolha que prevalecem cá no burgo têm muito pouco a ver com mérito e muito a ver com variados tipos de favor (partidários, familiares, de amizade, corporativistas, pagamento de outros favores, etc.). E para permitir este tipo de tratamento, introduzem-se sistemas de avaliação dos candidatos e dos trabalhadores com base em critérios muito subjectivos (logo facilmente sujeitos ao livre arbítrio de quem avalia), de modo a que a suposta isenção não possa sequer ser questionada.

Não estou com isto a defender as quotas, mas por favor não vamos fingir que o mérito é realmente o primeiro critério de escolha neste país - mesmo não havendo quaisquer quotas - porque decididamente NÃO É. E esta é uma das razões pelas quais em Portugal se promove a mediocridade em detrimento da excelência. Com ou sem quotas.


Este é um dos melhores tópicos de sempre , sobre um assunto muito delicado e onde ambas as posições tem razão em muitos aspectos , por ser um assunto que envolve infinitas variáveis.E estas vão desde as cunhas e o machismo que é difícil de mensurar , até ao fato de em muitas profissões as mulheres estarem em menor número porque simplesmente não seguem aquelas profissões.Não gostam.

Entendo perfeitamente o ponto de vista da Pata.Mas muitos homens também são preteridos todos os dias por cunhas e sabujos.

Todos se dizem contra as cunhas.Todos criticam as cunhas.

Pergunto eu: Quem aqui é que não poria uma cunha por um filho?

Pois é. É que ao meter o seu filho está a tirar o lugar a outro talvez com mais mérito ou a uma mulher.

Está certo? Não , mas é assim que a vida funciona e tal como as mulheres se sentem prejudicadas , também os pretos e mesmos os homens, muitas vezes são preteridos por uma cunha ou um sabujo.

Eu já fui preterido por cunhas e sou o primeiro a dizer que se me cair nas mãos um Cv de um amigo e um de outro qualquer , não terei problemas em por o do amigo ou filho.
O simples fato de levar um CV em mãos ao seu chefe já é uma posição de vantagem sobre aquele que não conhece ninguém e o tem que mandar pela net.

Há certas coisas contra as quais não é possível legislar sob pena de estarmos a tentar corrigir uma injustiça com outra.
E na verdade até pode causar outro problema.É a não contratação à partida para evitar problemas futuros.Em países como EUA e Brasil , onde a legislação protege muito os pretos , muitas empresas preferem não contratá-los para evitar eventuais problemas futuros.Essas pessoas facilmente atacam qualquer contrariedade ou chamada de atenção com a palavra racismo.

Solução? É ficarmos todos ricos na bolsa e não precisarmos mais trabalhar por conta de outrem.

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por atomez » 6/9/2012 1:29

elreidom Escreveu:Falar em quotas talvez até fosse interessante se o grande problema fosse esse. O tipo de discriminação mais preocupante que existe não tem a ver com sexo, mas sim com "castas", grupos de amigos, famílias, contactos privilegiados... e nem me refiro apenas à clássica cunha, mas também a uma tendência para se escolher pessoas para os cargos conforme afinidades mais sociais do que profissionais. A predominância de homens nos cargos, no nosso caso, é provavelmente apenas a consequência disto. Teriam de ser criadas quotas também para os profissionais que não pertencem ao círculo social, cultural ou familiar das chefias, por exemplo.

A melhor confirmação que isso é assim mesmo é que quando muda um administrador ou um diretor de topo, logo a seguir mudam todos/as seus subordindos/as diretos, substituídos por "gente de confiança"...

Tal como as coisas são, na realidade, já há quotas sim senhor! Para os amigos/as do patrão...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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por Mcmad » 6/9/2012 1:04

Aviso já que não li este tópico todo.

Apenas uma nota, quer-me parecer que um dos motivos para os homens ocuparem mais cargos de gestão de topo,e apenas um deles é serem mais vulneráveis à corrupção.
Confira as minhas opiniões

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por Jolly Roger » 6/9/2012 0:31

Pata-Hari Escreveu:
Mais uma vez acho graça ao comentário do "Esta medida não é mais do que mais um tratatmento de favor a somar aos que já existem. A diferença é que neste caso é por decreto enquanto os que referes não são.". Se for a favor dos homens, é errado mas vamos manter. Se for a favor das mulheres, é melhor não corrigir porque essa correcção pode não ser justa para os homens. Oh please....


Oh please?!?

Como é que é possivel alguém comparar perseguições a judeus, e racismo nos tempos do Luter King com o número de mulheres nos conselhos de administração das empresas ser baixo e esperar ser levada a sério?

Oh please digo eu!

E outro erro grosseiro é o que dizes ali em cima. Eu não estou aqui a defender homens ou mulheres, isso estás tu a fazer muito melhor que eu. Estou-me nas tintas se os conselhos de administração têm mais gajos louros ou meninas de cabelo curto.

Só defendo princípios. Tu defendes uma justiça feita à tua medida e em causa própria porque achas que o mundo e a vida são injustos e deviam ser de outra maneira - a que tu achas.
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por mais_um » 6/9/2012 0:23

Pata-Hari Escreveu:
É o que digo, as mulheres aqui neste canto são burras e incapazes, os homens é que saíram todos espertos. É uma aberração genética mas acontece aqui no burgo.


As mulheres neste canto não são burras, na sua maioria apenas tem preferido profissões com pouco potencial para atingir cargos de topo. Apesar de essa situação estar a mudar (como podes verificar se leste os números que deixei) ainda tem um caminho longo a percorrer.


Pata-Hari Escreveu:O problema não é legalmente não poderem. O problema, é a dificuldade da prova da discriminação. Mas que existe discriminação real, é um facto numérico e estatístico incontornável e indiscutível. Não consegues dar a volta aos números.


Humm..qual descriminação? (e já agora quais números?) o acesso a lugares de topo? dá-me exemplos de mulheres que se tenham queixado de não serem escolhidas para lugares de topo pelo facto de serem mulheres.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por mais_um » 6/9/2012 0:12

Pata-Hari Escreveu:mais_um, a razão pela qual as mulheres não chegam aos cargos de gestão (e não interessa em que tipo de empresas, se são empresas viradas para as humanidades ou para a gestão operacional , na edição, you name it- e é por isso que o teu argumento do tipo de cursos é irrelevante) é porque simplesmente são menos promovidas ao longo da carreira. Logo, quase por definição, não chegam ao topo. É a lebre a correr contra o caracol. Engraçado como alguém traz o exemplo da carreira militar em que a pura medida dos resultados equilibra naturalmente a proporção.


Pata,

És livre de ter a opinião que quiseres sobre o assunto (até podes considerar que o homem nunca foi à lua!), mas os factos são factos e quanto a isso não há nada a fazer.

O estudo que deixei foi coordenado por uma mulher e e entre outras coisas analisa a questão das opções das mulheres a nível escolar que condiciona o seu futuro profissional.

Ignorar isso é colocar a cabeça debaixo da terra, como fazem as avestruzes.

Sobre as mulheres nas forças armadas é para rir não?

Se tiveres um bocadinho de tempo podes dar uma vista de olhos....

http://www.idn.gov.pt/publicacoes/nacao ... /NeD88.pdf
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Quotas

por Razao_Pura » 5/9/2012 23:48

Boa noite,
Relativamente ao post inicial lembro que se trata de uma proposta que uma eurodeputada do Luxemburgo Se propõe apresentar à UE e que se destina a GE, define quotas para cargos não executivos nos Conselhos de Administração , deixando de fora PME's. parece-me que o objectivo da proposta será criar uma tendência de mudança cultural ao nível empresarial principalmente para inverter o desequilíbrio de géneros nos países do centro e Sul da Europa.
A questão é essencialmente cultural.
As mulheres são metade das sociedades, 45% da força de trabalho ao nível da UE e não participam nos círculos de tomada de decisão a nivel corporativo na proporção da sua participação ao nível da produção de riqueza.
Não tem a ver com mérito, tem a ver com a cultura dos países, tem a ver com sociedades machistas. Não vale a pena comparar homens e mulheres e falar de igualdade enquanto os homens biologicamenre não parirem filhos.
Quer queiram quer não, o papel da mulher nas sociedades modernas está a mudar, e vai continuar a mudar. Na geração dos vossos filhos e principalmente na dos vossos netos provavelmente os papeis já se terão invertido ou pelo menos alterado de forma expressiva.
Portanto, cavalheiros, não vale a pena lutar contra a tendência. Eduquem os vossos filhos homens a ver as mulheres como iguais e como parceiras e não como objectos sexuais, empregadas domesticas ou parideiras porque no futuro essas mentalidades dar-se-ão muito mal.
R.P.
Trade the trend.
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por Pata-Hari » 5/9/2012 23:48

Mas é justo os homens serem 98% dos gestores de topo (não sei se é o número). É como o tipo que bate noutro e lhe perguntas "mas porquê que lhe bateste?". "porque posso".

É o que digo, as mulheres aqui neste canto são burras e incapazes, os homens é que saíram todos espertos. É uma aberração genética mas acontece aqui no burgo.

O problema não é legalmente não poderem. O problema, é a dificuldade da prova da discriminação. Mas que existe discriminação real, é um facto numérico e estatístico incontornável e indiscutível. Não consegues dar a volta aos números.
Editado pela última vez por Pata-Hari em 5/9/2012 23:52, num total de 2 vezes.
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por AmigosdaBolsa » 5/9/2012 23:40

Pata-Hari Escreveu:Jolly, tudo o que mudar algo que está obviamente errado e que obrigue a uma mudança, a experimentar outra realidade, é benéfico. E quantos milhares de exemplos na história tivemos disso. houve alturas em que foi preciso tomar medidas extremas para acabar com discriminação. Estou a pensar na perseguição aos judeus. Numa época, para muita gente, isso foi normal e aceite. Foi preciso uma guerra para mudar. Hoje é uma aberração tal ideia e é crime negar que aconteceu.

Mais uma vez acho graça ao comentário do "Esta medida não é mais do que mais um tratatmento de favor a somar aos que já existem. A diferença é que neste caso é por decreto enquanto os que referes não são.". Se for a favor dos homens, é errado mas vamos manter. Se for a favor das mulheres, é melhor não corrigir porque essa correcção pode não ser justa para os homens. Oh please....



Considero que estás a misturar situações claramente distintas. Uma coisa é seres proibida de fazer algo:

Como nos teus exemplos:
- As mulheres não podiam votar, estavam "proibidas",
- Os escravos não tinham liberdade, "estavam proibidos.

Mas agora as mulheres têm o direito de votar, assim como as pessoas têm direito à sua liberdade.

Neste caso as mulheres têm todos os direitos e mais alguns de fazer "tudo" o que um homem faz e tem o direito de estar em cargos de administração.Ao contrário dos exemplos que utilizas não existe qualquer tipo de proibição, tanto podes como essas mulheres existem. Agora que passe a ser obrigatório que elas lá estejam, aí estamos a falar de algo completamente diferente. Nesta fase ambos os sexos têm o direito a exercer e o que se pretende é que obrigatoriamente as mulheres têm de exercer com um minimo de x%. Na minha opinião não está correcto nem é justo.
 
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por Pata-Hari » 5/9/2012 23:29

mais_um, a razão pela qual as mulheres não chegam aos cargos de gestão (e não interessa em que tipo de empresas, se são empresas viradas para as humanidades ou para a gestão operacional , na edição, you name it- e é por isso que o teu argumento do tipo de cursos é irrelevante) é porque simplesmente são menos promovidas ao longo da carreira. Logo, quase por definição, não chegam ao topo. É a lebre a correr contra o caracol. Engraçado como alguém traz o exemplo da carreira militar em que a pura medida dos resultados equilibra naturalmente a proporção.
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por Pata-Hari » 5/9/2012 23:24

Jolly, tudo o que mudar algo que está obviamente errado e que obrigue a uma mudança, a experimentar outra realidade, é benéfico. E quantos milhares de exemplos na história tivemos disso. houve alturas em que foi preciso tomar medidas extremas para acabar com discriminação. Estou a pensar na perseguição aos judeus. Numa época, para muita gente, isso foi normal e aceite. Foi preciso uma guerra para mudar. Hoje é uma aberração tal ideia e é crime negar que aconteceu.

Mais uma vez acho graça ao comentário do "Esta medida não é mais do que mais um tratatmento de favor a somar aos que já existem. A diferença é que neste caso é por decreto enquanto os que referes não são.". Se for a favor dos homens, é errado mas vamos manter. Se for a favor das mulheres, é melhor não corrigir porque essa correcção pode não ser justa para os homens. Oh please....
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por Pata-Hari » 5/9/2012 23:19

Elias Escreveu:Confesso que acho notável a quantidade de pessoas que defendem que a escolha deve ser pelo mérito e não pelo sexo... como se neste país a escolha das pessoas para os lugares de responsabilidade realmente acontecesse com base no mérito...:roll:

Infelizmente os critérios de escolha que prevalecem cá no burgo têm muito pouco a ver com mérito e muito a ver com variados tipos de favor (partidários, familiares, de amizade, corporativistas, pagamento de outros favores, etc.). E para permitir este tipo de tratamento, introduzem-se sistemas de avaliação dos candidatos e dos trabalhadores com base em critérios muito subjectivos (logo facilmente sujeitos ao livre arbítrio de quem avalia), de modo a que a suposta isenção não possa sequer ser questionada.

Não estou com isto a defender as quotas, mas por favor não vamos fingir que o mérito é realmente o primeiro critério de escolha neste país - mesmo não havendo quaisquer quotas - porque decididamente NÃO É. E esta é uma das razões pelas quais em Portugal se promove a mediocridade em detrimento da excelência. Com ou sem quotas.


É exactamente isso, Elias. Ao que acrescento que se calhar a quota vem quebrar esse hábito e transformar/obrigar a experimentar pensar e agir de outro modo.
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por Jolly Roger » 5/9/2012 23:11

Elias Escreveu:
Jolly Roger Escreveu:Irrelevante.
A pretensão da medida é para toda a União Europeia.

O que tu apontas é um caso particular que nada acrescenta nem legitima a medida por si só.
O que devia estar em causa é se a medida faz sentido, se é legítima e se é útil para aqueles a quem se destina.

As más particularidades portuguesas vêm de longe e extravazam muito para lá deste tema.

E ainda que nos assentasse que nem uma luva, estaria aqui a pegar em armas contra um grupo de burocratas que eu não elegi e que se arrogam o direito de vir mandar dentro da minha casa e dos quais não me posso livrar.


Não é assim tão irrelevante.

O tratamento de favor aparece de braço dado com a corrupção e se é verdade que Portugal não está muito bem colocado a nível europeu no que diz respeito à corrupção, a verdade é que este problema existe em muitos outros países europeus. Onde há corrupção há tratamento de favor e também não vamos ser inocentes ao ponto de pensar que só em Portugal é que o mérito não é premiado e que lá fora são todos bonzinhos, sérios e incorruptos. Não são.

http://www.ionline.pt/portugal/corrupca ... -da-europa


Esta medida não é mais do que mais um tratatmento de favor a somar aos que já existem. A diferença é que neste caso é por decreto enquanto os que referes não são.
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por Elias » 5/9/2012 23:04

Jolly Roger Escreveu:Irrelevante.
A pretensão da medida é para toda a União Europeia.

O que tu apontas é um caso particular que nada acrescenta nem legitima a medida por si só.
O que devia estar em causa é se a medida faz sentido, se é legítima e se é útil para aqueles a quem se destina.

As más particularidades portuguesas vêm de longe e extravazam muito para lá deste tema.

E ainda que nos assentasse que nem uma luva, estaria aqui a pegar em armas contra um grupo de burocratas que eu não elegi e que se arrogam o direito de vir mandar dentro da minha casa e dos quais não me posso livrar.


Não é assim tão irrelevante.

O tratamento de favor aparece de braço dado com a corrupção e se é verdade que Portugal não está muito bem colocado a nível europeu no que diz respeito à corrupção, a verdade é que este problema existe em muitos outros países europeus. Onde há corrupção há tratamento de favor e também não vamos ser inocentes ao ponto de pensar que só em Portugal é que o mérito não é premiado e que lá fora são todos bonzinhos, sérios e incorruptos. Não são.

http://www.ionline.pt/portugal/corrupca ... -da-europa
 
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por Heisenberg » 5/9/2012 23:03

Elias Escreveu:Confesso que acho notável a quantidade de pessoas que defendem que a escolha deve ser pelo mérito e não pelo sexo... como se neste país a escolha das pessoas para os lugares de responsabilidade realmente acontecesse com base no mérito...:roll:

Infelizmente os critérios de escolha que prevalecem cá no burgo têm muito pouco a ver com mérito e muito a ver com variados tipos de favor (partidários, familiares, de amizade, corporativistas, pagamento de outros favores, etc.). E para permitir este tipo de tratamento, introduzem-se sistemas de avaliação dos candidatos e dos trabalhadores com base em critérios muito subjectivos (logo facilmente sujeitos ao livre arbítrio de quem avalia), de modo a que a suposta isenção não possa sequer ser questionada.

Não estou com isto a defender as quotas, mas por favor não vamos fingir que o mérito é realmente o primeiro critério de escolha neste país - mesmo não havendo quaisquer quotas - porque decididamente NÃO É. E esta é uma das razões pelas quais em Portugal se promove a mediocridade em detrimento da excelência. Com ou sem quotas.


Concordo a 100%, e esse ponto leva-me a outras conclusões.

Falar em quotas talvez até fosse interessante se o grande problema fosse esse. O tipo de discriminação mais preocupante que existe não tem a ver com sexo, mas sim com "castas", grupos de amigos, famílias, contactos privilegiados... e nem me refiro apenas à clássica cunha, mas também a uma tendência para se escolher pessoas para os cargos conforme afinidades mais sociais do que profissionais. A predominância de homens nos cargos, no nosso caso, é provavelmente apenas a consequência disto. Teriam de ser criadas quotas também para os profissionais que não pertencem ao círculo social, cultural ou familiar das chefias, por exemplo.
Ou seja, as quotas para mulheres poderiam trazer alguma justiça para as mulheres que acabam por ser de facto discriminadas, mas reduziria ainda mais as hipóteses para os homens que são também discriminados apesar do seu mérito. Agora a questão é se se pretende resolver uma parte do problema ou o problema completo.
 
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