Bruxelas quer mulheres a administrar empresas
Record Number of Women Elected to Senegal Parliament
August 3, 2012 | Posted by Kevin Webb
A recently passed law on gender parity has led to a record number of women within Senegal’s new parliament, as a total of 64 female representatives were sworn in on Monday. Senegal’s National Assembly holds 150 seats, meaning that 42.6 percent of the seats are held by women. The parity law responsible for the unprecedented election required all 24 parties and coalitions in the West African country to place an equal number of men and women on their candidate lists. Elections for the National Assembly, which is comprised of the lower two houses of parliament, were held on July 1, and were easily won by the Benno Bokk Yaakaar coalition (BBY), whose presidential candidate, Macky Sall, won the March election.
“Our objective was to see women take 40 to 45 percent of the seats,” said Fatou Kiné Diop, president of the National Parity Observatory (ONP) told All Africa. The ONP was set up in 2011 under the presidency. The goal was certainly reached, with the percentage of female lawmakers almost doubling from 22 percent in the previous session.
Some are skeptical of the new law, however, as the National Assembly attempts to shift its role within the country. In the past, the lower houses of parliament were viewed as “a rubber stamp” behind the president’s policy decisions, but many of the new candidates ran on the platform of re-establishing the assembly as a check for the executive. Some fear that the newly elected women may be under-qualified or unwilling to play a role in an assertive assembly.
“The quality of debate in the National Assembly is seen as relatively low, particularly since the passing of the Parity Law,” said Diop. “And the people who feel that way place the blame for this on women.”
Georges Nesta Diop, who serves as political editor for the Walfadjri daily newspaper, came to the defense of the female representatives.
“Most of the newly-elected women have demonstrated a high intellectual level – even if that’s not necessarily the case for those from the BBY majority. They are nearly all of leadership calibre and have established profiles,” Nesta Diop told IPS. “This group won’t want to just make up the numbers in the National Assembly. These women will want to take up the challenge of the quality of parliamentary debate at all costs.”
Female leadership is increasingly important in Senegal, where women are the majority at 52 percent. Some suggest that the parity law should be brought into the state-controlled business and economic sectors, but for now it only applies to elected officials. Still, Nesta Diop believes that the success of the parity laws will inspire Senegal’s women.
“Women have won a victory and will no longer back down or make concessions over their representation in institutions, whether they are elected or not,” he said.
http://atlantablackstar.com/2012/08/03/ ... arliament/
August 3, 2012 | Posted by Kevin Webb

A recently passed law on gender parity has led to a record number of women within Senegal’s new parliament, as a total of 64 female representatives were sworn in on Monday. Senegal’s National Assembly holds 150 seats, meaning that 42.6 percent of the seats are held by women. The parity law responsible for the unprecedented election required all 24 parties and coalitions in the West African country to place an equal number of men and women on their candidate lists. Elections for the National Assembly, which is comprised of the lower two houses of parliament, were held on July 1, and were easily won by the Benno Bokk Yaakaar coalition (BBY), whose presidential candidate, Macky Sall, won the March election.
“Our objective was to see women take 40 to 45 percent of the seats,” said Fatou Kiné Diop, president of the National Parity Observatory (ONP) told All Africa. The ONP was set up in 2011 under the presidency. The goal was certainly reached, with the percentage of female lawmakers almost doubling from 22 percent in the previous session.
Some are skeptical of the new law, however, as the National Assembly attempts to shift its role within the country. In the past, the lower houses of parliament were viewed as “a rubber stamp” behind the president’s policy decisions, but many of the new candidates ran on the platform of re-establishing the assembly as a check for the executive. Some fear that the newly elected women may be under-qualified or unwilling to play a role in an assertive assembly.
“The quality of debate in the National Assembly is seen as relatively low, particularly since the passing of the Parity Law,” said Diop. “And the people who feel that way place the blame for this on women.”
Georges Nesta Diop, who serves as political editor for the Walfadjri daily newspaper, came to the defense of the female representatives.
“Most of the newly-elected women have demonstrated a high intellectual level – even if that’s not necessarily the case for those from the BBY majority. They are nearly all of leadership calibre and have established profiles,” Nesta Diop told IPS. “This group won’t want to just make up the numbers in the National Assembly. These women will want to take up the challenge of the quality of parliamentary debate at all costs.”
Female leadership is increasingly important in Senegal, where women are the majority at 52 percent. Some suggest that the parity law should be brought into the state-controlled business and economic sectors, but for now it only applies to elected officials. Still, Nesta Diop believes that the success of the parity laws will inspire Senegal’s women.
“Women have won a victory and will no longer back down or make concessions over their representation in institutions, whether they are elected or not,” he said.
http://atlantablackstar.com/2012/08/03/ ... arliament/
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Pata-Hari Escreveu:Ele é de gestão/economia. Não é médico. E não trabalha para uma empresa cotada.
Ok, portanto a culpa é das mulheres que não exigem. Ok, estamos a exigir agora. Agora, já que não vai a bem nem com a lei, faça-se nova lei. Isto é exigir. Estás portanto a concordar com a necessidade de impor e recriar a nova lei.
Sim, isso eu percebi, por isso estava a dizer que não são exemplos comparáveis. Se tivessem os 2 a mesma formação, aí estaria inclinado a afirmar que ele teria mais valor.
Estou só a dizer que também a culpa é vossa. E não acho que se tenha que reformular leis, principalmente impondo quotas. Porque depois teria que haver uma nova quota para minorias étnicas, and so on
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Ele é de gestão/economia. Não é médico. E não trabalha para uma empresa cotada.
Ok, portanto a culpa é das mulheres que não exigem. Ok, estamos a exigir agora. Agora, já que não vai a bem nem com a lei, faça-se nova lei. Isto é exigir. Estás portanto a concordar com a necessidade de impor e recriar a nova lei.
Ok, portanto a culpa é das mulheres que não exigem. Ok, estamos a exigir agora. Agora, já que não vai a bem nem com a lei, faça-se nova lei. Isto é exigir. Estás portanto a concordar com a necessidade de impor e recriar a nova lei.
Pata-Hari Escreveu:Olha, já que se falou no insead, vou-te dar um exemplo que demonstra bem o que descrevi.
Num dos anos houve um estudante de MBA, português, no insead, que tinha 3 crianças abaixo da idade de 3 anos. Uma de três anos e dois gemeos de menos de um ano. Deixou a mulher em casa, em Portugal, e foi fazer o MBA.
A mulher dele ficou em Portugal, com 3 crianças de menos de 3 anos, era médica e exercia e estava a estudar para o exame da especialidade (onde entrou no que escolheu). Entretanto fez já o doutoramento, cá, e tem ganho inúmeros prémios de investigação na sua área.
Acho que ninguém colocará em causa o valor desta mulher. No entanto, ele ganha mais que ela (em termos de sucesso medido pelo dinheiro, ele tem mais sucesso), e era "normal" ele ter ido fazer o MBA. Nada disto era dissonante.
Qual dos dois tem mais "valor", na tua opinião? (até me custa perguntar isto porque estou a falar de gente que eu simplesmente adoro e para quem não olho deste modo, certamente).
Não são exemplos muito comparáveis para dar uma resposta simples. Não é muito habitual haver pessoas em medicina que tiram um MBA. Para ser responsável por uma equipa de investigação, provavelmente quem teria mais valor para mim seria a tua amiga. Para ser chefia num departamento de uma qq empresa do PSI20, já seria o teu amigo. Lá está, não são exemplos comparáveis e o valor de cada pessoa depende do contexto.
A questão principal é: porquê que ele não ficou com os putos e ela é que foi tirar o Doutoramento lá fora??? Já viste, a culpa não é só nossa, e vocês também têm que se mexer e confiar/obrigar os maridos a ficarem com os putos...
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Olha, já que se falou no insead, vou-te dar um exemplo que demonstra bem o que descrevi.
Num dos anos houve um estudante de MBA, português, no insead, que tinha 3 crianças abaixo da idade de 3 anos. Uma de três anos e dois gemeos de menos de um ano. Deixou a mulher em casa, em Portugal, e foi fazer o MBA.
A mulher dele ficou em Portugal, com 3 crianças de menos de 3 anos, era médica e exercia e estava a estudar para o exame da especialidade (onde entrou no que escolheu). Entretanto fez já o doutoramento, cá, e tem ganho inúmeros prémios de investigação na sua área.
Acho que ninguém colocará em causa o valor desta mulher. No entanto, ele ganha mais que ela (em termos de sucesso medido pelo dinheiro, ele tem mais sucesso), e era "normal" ele ter ido fazer o MBA. Nada disto era dissonante.
Qual dos dois tem mais "valor", na tua opinião? (até me custa perguntar isto porque estou a falar de gente que eu simplesmente adoro e para quem não olho deste modo, certamente).
Num dos anos houve um estudante de MBA, português, no insead, que tinha 3 crianças abaixo da idade de 3 anos. Uma de três anos e dois gemeos de menos de um ano. Deixou a mulher em casa, em Portugal, e foi fazer o MBA.
A mulher dele ficou em Portugal, com 3 crianças de menos de 3 anos, era médica e exercia e estava a estudar para o exame da especialidade (onde entrou no que escolheu). Entretanto fez já o doutoramento, cá, e tem ganho inúmeros prémios de investigação na sua área.
Acho que ninguém colocará em causa o valor desta mulher. No entanto, ele ganha mais que ela (em termos de sucesso medido pelo dinheiro, ele tem mais sucesso), e era "normal" ele ter ido fazer o MBA. Nada disto era dissonante.
Qual dos dois tem mais "valor", na tua opinião? (até me custa perguntar isto porque estou a falar de gente que eu simplesmente adoro e para quem não olho deste modo, certamente).
Pata-Hari Escreveu:Estás enganado. Raramente vejo televisão. E tenho a mesma disponibilidade de tempo que os meus colegas. Tal como as minhas colegas.
Os números do insead têm uma razão de ser. As mulheres casam-se e ficam "presas" aos maridos porque ainda vivemos numa sociedade onde as mulheres têm pudor em ir embora um ano. As que têm filhos, têm dificuldade em mudar de casa um ano porque não existem estruturas fáceis para estudar e ter filhos num país que não conhecemos e para onde vamos temporariamente. Por alguma razão as minhas colegas de faculdade que fizeram doutoramentos ficaram cá a fazer os mesmos. Os homens levaram as mulheres para fora. (já agora, foi coincidência teres trazido o insead à baila...? é que foste buscar um exemplo que já conheci como a palma das minhas mãos)
Foi mesmo coincidência, porque é uma das melhores escolas e das mais conhecidas...
Mas se as mulheres têm pudor é lá com elas. Vocês é que têm de mudar a vossa atitude, para conseguir mudar as coisas. A verdade é que a maioria não confia nos seus maridos para deixarem os putos só com eles durante um ano


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~PT_Trader Escreveu:Pata-Hari Escreveu:PT, por favor não me ajudes.
Faz-te confusão colocar quotas porque isto vos tira direitos adquiridos. Ou vais dizer que em médias as mulheres são menos espertas que os homens?. Perdão...? fisica? eu tenho tanta força para carregar o relatório e contas como qualquer gajo. Grito tanto quanto um gajo. Trabalho o mesmo. Disponibilidade? tenho o mesmo horário e os mesmos objectivos e cumpro. Não fumo, não gasto tempo no futebol.Não me estava a referir a uma questão de dinheiro, mas sim à capacidade e disponibilidade mental/física etc para estar à frente de uma empresa.
(aliás, aqui está a excepção, hoje já gastei imenso tempo de trabalho aqui, coisa que raramente faço. Estou com um dia "light").
Não me estou a referir à inteligência (e não faço ideia qual o género mais inteligente), mas sim à disponibilidade (de qualquer tipo, sim o físico foi um exemplo exagerado...) para assumir funções deste tipo, da mesma maneira que a maioria dos homens não tem sensibilidade para ser educador de infância ou assistente social.
Por exemplo, muitos dos grandes executivos(as) costumam tirar um MBA. Vai ver as estatísticas... No Insead só 1/3 são mulheres, em Harvard são os belos 40%, e aqui não me pareça que haja discriminação nos critérios de admissão...
Ah, não perdes tempo com futebol mas perdes tempo a ver o querido mudei a casa
Estás enganado. Raramente vejo televisão. E tenho a mesma disponibilidade de tempo que os meus colegas. Tal como as minhas colegas.
Os números do insead têm uma razão de ser. As mulheres casam-se e ficam "presas" aos maridos porque ainda vivemos numa sociedade onde as mulheres têm pudor em ir embora um ano. As que têm filhos, têm dificuldade em mudar de casa um ano porque não existem estruturas fáceis para estudar e ter filhos num país que não conhecemos e para onde vamos temporariamente. Por alguma razão as minhas colegas de faculdade que fizeram doutoramentos ficaram cá a fazer os mesmos. Os homens levaram as mulheres para fora. (já agora, foi coincidência teres trazido o insead à baila...? é que foste buscar um exemplo que já conheci como a palma das minhas mãos)
Pata-Hari Escreveu:PT, por favor não me ajudes.
Faz-te confusão colocar quotas porque isto vos tira direitos adquiridos. Ou vais dizer que em médias as mulheres são menos espertas que os homens?. Perdão...? fisica? eu tenho tanta força para carregar o relatório e contas como qualquer gajo. Grito tanto quanto um gajo. Trabalho o mesmo. Disponibilidade? tenho o mesmo horário e os mesmos objectivos e cumpro. Não fumo, não gasto tempo no futebol.Não me estava a referir a uma questão de dinheiro, mas sim à capacidade e disponibilidade mental/física etc para estar à frente de uma empresa.
(aliás, aqui está a excepção, hoje já gastei imenso tempo de trabalho aqui, coisa que raramente faço. Estou com um dia "light").
Não me estou a referir à inteligência (e não faço ideia qual o género mais inteligente), mas sim à disponibilidade (de qualquer tipo, sim o físico foi um exemplo exagerado...) para assumir funções deste tipo, da mesma maneira que a maioria dos homens não tem sensibilidade para ser educador de infância ou assistente social.
Por exemplo, muitos dos grandes executivos(as) costumam tirar um MBA. Vai ver as estatísticas... No Insead só 1/3 são mulheres, em Harvard são os belos 40%, e aqui não me pareça que haja discriminação nos critérios de admissão...
Ah, não perdes tempo com futebol mas perdes tempo a ver o querido mudei a casa

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Re: Fumo Branco...
Pata-Hari Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Pata-Hari Escreveu:
Aposto que seria consensual que é inapropriado eu comentar que o meu chefe deveria ser o que tem o maior "apendice". Estou certa que ninguém teria duvidas sobre o meu comentário. Mas ninguém comentou o post das mamas, certo? infelizmente, e como em muitas coisas, as pessoas só chegam lá à força e "à chapada")Diácono Remédios Escreveu:
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Exacto. Não havia necessidade de eu dizer isto, mas havia necessidade de escreverem o que escreveram. E nota que até fomos (fui) bem liberais. O normal seria ser apagado de imediato o comentário das mamas que não está a fazer nada neste tópico ou fórum, é indelicado, feio, reles e desprovido de conteúdo Bem como o comentário do aspecto da merkel. Estás a ver como tenho total razão? o meu comentário não era necessário. Mas os outros estão cá muito bem.
(não havia necessidade era de me teres vindo encher de razão, ehhehe)
Foi uma brincadeira, para desanuviar um pouco!

Mas imaginei logo que fosses dizer isso...

Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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PT, por favor não me ajudes
.
Faz-te confusão colocar quotas porque isto vos tira direitos adquiridos. Ou vais dizer que em médias as mulheres são menos espertas que os homens?
(aliás, aqui está a excepção, hoje já gastei imenso tempo de trabalho aqui, coisa que raramente faço. Estou com um dia "light").

Faz-te confusão colocar quotas porque isto vos tira direitos adquiridos. Ou vais dizer que em médias as mulheres são menos espertas que os homens?
. Perdão...? fisica? eu tenho tanta força para carregar o relatório e contas como qualquer gajo. Grito tanto quanto um gajo. Trabalho o mesmo. Disponibilidade? tenho o mesmo horário e os mesmos objectivos e cumpro. Não fumo, não gasto tempo no futebol.Não me estava a referir a uma questão de dinheiro, mas sim à capacidade e disponibilidade mental/física etc para estar à frente de uma empresa.
(aliás, aqui está a excepção, hoje já gastei imenso tempo de trabalho aqui, coisa que raramente faço. Estou com um dia "light").
Pata, a discriminação pode resultar do próprio tecido empresarial. É muito diferente a falta de um colaborador numa PME de meia dúzia de pessoas, onde cada um faz falta, do que numa empresa de centenas de pessoas. E essa falta é tanto maior quanto mais técnica, especializada ou de responsabilidade é a função.
Uma PME com 10 pessoas, se tiver um departamento de marketing apenas com uma pessoa, daquelas que faz tudo, desde contactar gráficas até gerir as campanhas de telemarketing ou o site da empresa, provavelmente pensará duas vezes se lá irá meter uma mulher em idade fértil. Não é uma função em que se vai buscar alguém ao centro de emprego para tapar buracos e é uma função suficientemente especifica, em termos de experiência, para que não seja possível treinar alguém da própria empresa para temporariamente assegurar o trabalho.
Pode ser discutível se é uma prática aceitável, mas há um réstia de racionalidade nisso e até de sobrevivência, quando se tratam de PMEs (que sabemos serem uma grande parte do nosso tecido).
Reconheço que mesmo nas grandes empresas vemos o cenário que contraria o que disse antes, mas convém separar as águas.
Uma PME com 10 pessoas, se tiver um departamento de marketing apenas com uma pessoa, daquelas que faz tudo, desde contactar gráficas até gerir as campanhas de telemarketing ou o site da empresa, provavelmente pensará duas vezes se lá irá meter uma mulher em idade fértil. Não é uma função em que se vai buscar alguém ao centro de emprego para tapar buracos e é uma função suficientemente especifica, em termos de experiência, para que não seja possível treinar alguém da própria empresa para temporariamente assegurar o trabalho.
Pode ser discutível se é uma prática aceitável, mas há um réstia de racionalidade nisso e até de sobrevivência, quando se tratam de PMEs (que sabemos serem uma grande parte do nosso tecido).
Reconheço que mesmo nas grandes empresas vemos o cenário que contraria o que disse antes, mas convém separar as águas.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Pata-Hari Escreveu:Em portugal as mulheres também só têm filhos muito tarde. As que estudam e têm competências, I mean, que são candidatas a lugares de topo. O drama depois é exactamente os riscos e a dificuldade de engravidar "fora de tempo".
Não me parece que seja uma questão de postura, não. O que eu vejo no mundo real, sem precisar de ir ao topo, são mulheres a fazerem o mesmo exacto trabalho que os homens mas a não serem reconhecidas, promovidas, do mesmo modo. Muitas sem filhos e sem "essas distrações". E assim sendo, a probabilidade de chegarem ao topo é sempre pequena.
Quanto ao que sugeres, acho que estás enviesado na amostragem e no modo como medes sucesso. Dinheiro não é o unico modo de medir sucesso ou liderança num dado campo. Se olhares para outras áreas que tenham a ver com comunicação, investigação, medicina, por exemplo, já não será assim. O dinheiro não é o unico modo de medir sucesso ou capacidade de liderança.
Exacto, em algumas áreas há a tendência de as mulheres engravidarem mais tarde, que é quando já têm a carreira feita... Lá está, eu sei que em parte isto se sucede (mas acho que até é a minoria), e o que tu dizes é uma realidade... Mas tudo o que seja colocar quotas sempre me fez confusão.
Quanto aos exemplos que deste (comunicação, medicina, etc), acho que foram infelizes porque nenhum deles está relacionado com a gestão de empresas. Não me estava a referir a uma questão de dinheiro, mas sim à capacidade e disponibilidade mental/física etc para estar à frente de uma empresa.
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Marco, não há porque os homens não se candidatam, certamente. Existe alguma estatistica que mostre que existe descriminação contra? aliás, seria engraçado saber se, apesar das educadoras serem mais em percentagem, se a direcção dessas mesmas instituições tem a mesma percentagem de mulheres....! se calhar tens 1% de educadores homens e 15% de directores das mesmas insituições.
Re: Fumo Branco...
tugadaytrader Escreveu:Pata-Hari Escreveu:
Aposto que seria consensual que é inapropriado eu comentar que o meu chefe deveria ser o que tem o maior "apendice". Estou certa que ninguém teria duvidas sobre o meu comentário. Mas ninguém comentou o post das mamas, certo? infelizmente, e como em muitas coisas, as pessoas só chegam lá à força e "à chapada")Diácono Remédios Escreveu:
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Exacto. Não havia necessidade de eu dizer isto, mas havia necessidade de escreverem o que escreveram. E nota que até fomos (fui) bem liberais. O normal seria ser apagado de imediato o comentário das mamas que não está a fazer nada neste tópico ou fórum, é indelicado, feio, reles e desprovido de conteúdo Bem como o comentário do aspecto da merkel. Estás a ver como tenho total razão? o meu comentário não era necessário. Mas os outros estão cá muito bem.
(não havia necessidade era de me teres vindo encher de razão, ehhehe

PT_Trader Escreveu:Pata-Hari Escreveu:O mundo real em Portugal é assim.
Eu percebo o teu ponto de vista, e concordo contigo e alguns pontos. Mas, isto não é só em Portugal como fazes crer, até porque é uma proposta a nível europeu... Já agora, sabes quando é que uma executiva em NY costuma ter filhos?
É uma realidade que algumas empresas "discriminam" algumas contratações de mulheres, pelo facto de pensarem que no futuro vão estar ausentes por n meses. No entanto, tem que haver o bom senso em qualquer medida que se tome. Imaginem que eu tenho uma empresa, e a maior parte das pessoas de confiança que eu conheço e com competências para assumir funções de topo são homens... Vou escolher 40% de mulheres só porque sim, só porque está na lei, e vão gerir a minha empresa?! É no mínimo, bizarro...
O que vou escrever agora até pode parecer um bocado parvo para as mulheres, mas a minoria de mulheres na gestão de topo das empresas também não estará relacionado com a postura das mesmas, com a maneira como a sua maioria encara a vida?! Ora vejamos, a nível de empreendedores(as), já que nesta vertente não há a questão da nomeação (és tu que crias a empresa), porquê que as mulheres também estão em clara minoria? Porquê que todos se lembram de um Steve Jobs, Bill Gates, D. Trump e não se costuma vislumbrar uma mulher que cria o Facebook ou a Google?? Deve-se se calhar a uma maior aversão ao risco, menor espírito de liderança, etc... Isto na sua maioria, claro
Em portugal as mulheres também só têm filhos muito tarde. As que estudam e têm competências, I mean, que são candidatas a lugares de topo. O drama depois é exactamente os riscos e a dificuldade de engravidar "fora de tempo".
Não me parece que seja uma questão de postura, não. O que eu vejo no mundo real, sem precisar de ir ao topo, são mulheres a fazerem o mesmo exacto trabalho que os homens mas a não serem reconhecidas, promovidas, do mesmo modo. Muitas sem filhos e sem "essas distrações". E assim sendo, a probabilidade de chegarem ao topo é sempre pequena.
Quanto ao que sugeres, acho que estás enviesado na amostragem e no modo como medes sucesso. Dinheiro não é o unico modo de medir sucesso ou liderança num dado campo. Se olhares para outras áreas que tenham a ver com comunicação, investigação, medicina, por exemplo, já não será assim. O dinheiro não é o unico modo de medir sucesso ou capacidade de liderança.
Fumo Branco...
Pata-Hari Escreveu:
Aposto que seria consensual que é inapropriado eu comentar que o meu chefe deveria ser o que tem o maior "apendice". Estou certa que ninguém teria duvidas sobre o meu comentário. Mas ninguém comentou o post das mamas, certo? infelizmente, e como em muitas coisas, as pessoas só chegam lá à força e "à chapada")
Diácono Remédios Escreveu:





Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Pata-Hari Escreveu:A frase é digna de um ditadura.
E o pretexto é desprezível - o mito da desgraçadinha, da coitadinha, da mulher eternamente discriminada e explorada levado ao seu máximo expoente. Mulher essa que hoje pode fazer o que quiser e chegar onde quiser. É só querer.
Digna de ditadura é aceitar que as mulheres sejam discriminadas e que isso seja normal. A seguir vais achar normal as burkas e mais umas tantas atrocidades e dizer que é ridiculo legislar contra.
E MITO?! só podes estar a brincar. Percebes o que os números significam, ou não? a realidade está nos números. MITO é acreditar que não existe uma gigantesca descriminação das mulheres.
Tanto existe descriminação das mulheres como dos homens!
Porque é que os infantários, lares, boates, escolas, etc possuem mais mulheres do que homens?!?!
Deveremos considerar que a capacidade e dotes dos homens são iguais aos das mulheres e exigir uma igualdade de acessos mesmo sem sensibilidade para isso?
Este tipo de "igualdades" deverá ser feito na base da "clareza dos acessos" e não na "imposição de acessos", caso contrário estaremos a criar um "comunismo de trabalho"... ou seja, todos têm direito às mesmas coisas independentemente do trabalho ou competência!!!
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Pata-Hari Escreveu:O mundo real em Portugal é assim.
Eu percebo o teu ponto de vista, e concordo contigo e alguns pontos. Mas, isto não é só em Portugal como fazes crer, até porque é uma proposta a nível europeu... Já agora, sabes quando é que uma executiva em NY costuma ter filhos?
É uma realidade que algumas empresas "discriminam" algumas contratações de mulheres, pelo facto de pensarem que no futuro vão estar ausentes por n meses. No entanto, tem que haver o bom senso em qualquer medida que se tome. Imaginem que eu tenho uma empresa, e a maior parte das pessoas de confiança que eu conheço e com competências para assumir funções de topo são homens... Vou escolher 40% de mulheres só porque sim, só porque está na lei, e vão gerir a minha empresa?! É no mínimo, bizarro...
O que vou escrever agora até pode parecer um bocado parvo para as mulheres, mas a minoria de mulheres na gestão de topo das empresas também não estará relacionado com a postura das mesmas, com a maneira como a sua maioria encara a vida?! Ora vejamos, a nível de empreendedores(as), já que nesta vertente não há a questão da nomeação (és tu que crias a empresa), porquê que as mulheres também estão em clara minoria? Porquê que todos se lembram de um Steve Jobs, Bill Gates, D. Trump e não se costuma vislumbrar uma mulher que cria o Facebook ou a Google?? Deve-se se calhar a uma maior aversão ao risco, menor espírito de liderança, etc... Isto na sua maioria, claro

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A frase é digna de um ditadura.
E o pretexto é desprezível - o mito da desgraçadinha, da coitadinha, da mulher eternamente discriminada e explorada levado ao seu máximo expoente. Mulher essa que hoje pode fazer o que quiser e chegar onde quiser. É só querer.
Digna de ditadura é aceitar que as mulheres sejam discriminadas e que isso seja normal. A seguir vais achar normal as burkas e mais umas tantas atrocidades e dizer que é ridiculo legislar contra.
E MITO?! só podes estar a brincar. Percebes o que os números significam, ou não? a realidade está nos números. MITO é acreditar que não existe uma gigantesca descriminação das mulheres.
Por essa ordem de ideias, legislar que as mulheres votam é também corrigir uma injustiça com outra. Enquanto a justiça, a equidade não existirem e não forem algo de natural e automático, sim, não vejo outro meio que não forçando e fazendo à força. E a lei apenas prevê 40%. Deveria mesmo prever 50% dando uma margem para pequenos desvios numa direcção ou noutra.
E podes citar à vontade. Uma mulher ser feia é um defeito´, é desleixada, não transmite uma boa imagem, etc. Um homem ser um camafeu, não tem qualquer problema.
E podes citar à vontade. Uma mulher ser feia é um defeito´, é desleixada, não transmite uma boa imagem, etc. Um homem ser um camafeu, não tem qualquer problema.
Pata-Hari Escreveu:Vos garanto que os homens não são nada de jeito.
Desculpa Pata, mas não me contive apesar de concordar contigo não acho que seja solução decretar. Da mesma forma que a injustiça existe não faz sentido aumentar a injustiça ainda mais...
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Re: Bruxelas quer mulheres a administrar empresas
Elias Escreveu:
A Comissão Europeia quer obrigar as maiores empresas da União Europeia (UE) a ter pelo menos 40% de mulheres entre os membros não executivos dos seus conselhos de administração.
A frase é digna de um ditadura.
E o pretexto é desprezível - o mito da desgraçadinha, da coitadinha, da mulher eternamente discriminada e explorada levado ao seu máximo expoente. Mulher essa que hoje pode fazer o que quiser e chegar onde quiser. É só querer.
Não se trata sequer de uma recomendação, tão pouco de uma sugestão relativamente às empresas como um todo. É mais do que isso, é uma exigência para os conselhos de administração.
Se não houver no mercado inventa-se. Se mesmo assim não houver, mete-se lá uma qualquer só para as estatísticas.
Isto é a antítese do que deve ser o mercado.
Se fosse um ditador a ter a ideia era seguramente mau. Como é uma comissão presidida por um ex-comunista, não tem problema.
É impressionante até onde pode chegar a demência.
Estão enganados. Vocês assumem que os homens actualmente nos postos estão lá por competência e merecimento. Ao fim de anos em Portugal, eu constato que estão lá, "porque sim". Constato que em departamentos inteiros existem mulheres nunca promovidas enquanto os homens são promovidos. E como os conheço, sei que certamente não são melhores que elas. Constato que todas as desculpas são boas para as mulheres não serem "melhores". Até o serem feias. Vos garanto que os homens não são nada de jeito. Constato que as mulheres que tiveram sucesso, (muito, muito poucas) são verdadeiros generais, ou seja, homens, com dez vezes o mérito dos homens e tendo trabalhado 10 vezes o que os homens trabalham. São mulheres que abdicam de filhos, de famílias, de serem mulheres. Os homens, não. Têm direito a tudo. Nunca nenhum deles foi descriminado porque ainda vai vir a ter filhos. No entanto, há dezenas de homens preguiçosos, pouco espertos, que passam o dia nos cigarros, passam o dia na net e no futebol, passam o dia a ver um jogo de futebol na televisão se houver algum a passar, etc. Nunca vi nenhuma mulher fazer o mesmo. E por aí fora. No entanto, o resultado é que nenhuma mulher é promovida, os homens lá vão sendo. Quando uma mulher falta 3 ou 4 meses porque teve uma criança, é sistemático: nesse ano o seu bónus é zero porque faltou uma parte do ano. Se essa licença apanhar dois anos, temos o mesmo resultado: dois anos sem bónus porque faltou (nao deveria ser na proporção?). E depois vem a dúvida metódica: "será que ainda vai ter filhos? esta fica já de lado em tudo, nunca se sabe". E a outra dúvida metódica....?: "é divorciada? esta não vai fazer nada porque tem que tomar conta dos filhos" - normalmente são as que mais trabalham porque, salvo raras excepções, são quem tem que alimentar a familia toda!
O mundo real em Portugal é assim. O mérito é coincidência apenas. Para o mesmo resultado, uma mulher tem que ser 10 vezes melhor que um homem.
E poderia ainda dar alguns exemplos caricatos. Já vi durante avaliações de desempenho mulheres serem acusadas de serem demasiado fortes tecnicamente, coisa que não serve para nada. Já vi coisas muito, muito, muito estranhas acontecerem. Se fossem "prováveis" e fossem a tribunais, dariam certamente penalizações muito grandes às empresa e despedimento das chefias.
O facto é que são descriminadas. É real, comprovado pelos números. E a lei existente não alterou isso. Crie-se portanto a mentalidade da igualdade pela força. Tal como se teve que criar a mentalidade da igualdade no voto pela força. I
Tendo perdido alguma da minha inocência, apercebo-me que é mais confortável para os homens continuarem a argumentar na vossa linha de ideias assegurando "direitos adquiridos", do que defenderem o que é certo e justo e assumirem que não são por definição genética nem melhores nem mais trabalhadores que as mulheres. Os tugas acham que neste cantinho, por definição, os homens são os espertos, merecedores e trabalhadores e as mulheres as burras preguiçosas. As burras e preguiçosas vieram todas parar cá, "é um mistério"....! As espertas ficaram nos países desenvolvidos e é por isso que lá são promovidas e têm carreiras e cá não.
O mundo real em Portugal é assim. O mérito é coincidência apenas. Para o mesmo resultado, uma mulher tem que ser 10 vezes melhor que um homem.
E poderia ainda dar alguns exemplos caricatos. Já vi durante avaliações de desempenho mulheres serem acusadas de serem demasiado fortes tecnicamente, coisa que não serve para nada. Já vi coisas muito, muito, muito estranhas acontecerem. Se fossem "prováveis" e fossem a tribunais, dariam certamente penalizações muito grandes às empresa e despedimento das chefias.
O facto é que são descriminadas. É real, comprovado pelos números. E a lei existente não alterou isso. Crie-se portanto a mentalidade da igualdade pela força. Tal como se teve que criar a mentalidade da igualdade no voto pela força. I
Tendo perdido alguma da minha inocência, apercebo-me que é mais confortável para os homens continuarem a argumentar na vossa linha de ideias assegurando "direitos adquiridos", do que defenderem o que é certo e justo e assumirem que não são por definição genética nem melhores nem mais trabalhadores que as mulheres. Os tugas acham que neste cantinho, por definição, os homens são os espertos, merecedores e trabalhadores e as mulheres as burras preguiçosas. As burras e preguiçosas vieram todas parar cá, "é um mistério"....! As espertas ficaram nos países desenvolvidos e é por isso que lá são promovidas e têm carreiras e cá não.
Há um problema grande que é o facto de as mulheres não deixarem de ser diminuidas com as cotas e bem pelo contrário. Assim sabe-se que chegam onde chegam por causa da cota e não por mérito e ter menos legitimidade. Não sei se será bom, nem para elas.
E cotas de 40% é uma estupidez. Assim uns 10 a 20% para assegurar presença feminina ainda compreenderia, mas 40% é ridiculo, mesmo que não haja nenhuma descriminação pode perfeitamente um dos generos ter mais de 60% dos lugares.
E cotas de 40% é uma estupidez. Assim uns 10 a 20% para assegurar presença feminina ainda compreenderia, mas 40% é ridiculo, mesmo que não haja nenhuma descriminação pode perfeitamente um dos generos ter mais de 60% dos lugares.
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Pata-Hari Escreveu:Durante anos achei o mesmo que vocês todos. Mas o facto é apesar de ser proibido descriminar negativamente as mulheres, isso acontece só que a prova é difícil de ser feita e a lei acaba por não ser obedecida. Que a discriminação está lá, sucede, é um facto e uma realidade, basta olhar para o outcome e para a representatividade nas empresas.
Se calhar, se não se vai lá de um modo, é mesmo preciso ir lá de outro.
Durante anos achei esta ideia do forçar a quota um absurdo e um insulto à capacidade. Hoje em dia, anos e anos passados, sobretudo os que passei em Portugal (lá fora não senti isto de modo tão marcado) e por observação de demasiados anos, acho que pode ser o único caminho para se chegar a algo de correcto. Tal como durante muitas décadas as mulheres não puderam votar e hoje isso parece um absurdo, se calhar é preciso passar por um período de obrigatoriedade para que se torne normalidade medir mérito de modo igualitário.
(aliás, basta olhar para este tópico, os comentários sexistas sobre mulheres que têm sucesso e que têm ar de homens, que a escolha das mulheres se faça pelo tamanho das mamas, demonstra exactamente que vai mesmo ter que ser à força que se tem que implementar a coisa. Até lá, a boçalidade e o sexismo vão ser aceites como se fossem algo de normal, aceitável ou salutar. Aposto que seria consensual que é inapropriado eu comentar que o meu chefe deveria ser o que tem o maior "apendice". Estou certa que ninguém teria duvidas sobre o meu comentário. Mas ninguém comentou o post das mamas, certo? infelizmente, e como em muitas coisas, as pessoas só chegam lá à força e "à chapada")
e as quotas para os homens baixinhos e feios ?
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