Desemprego em Portugal
.Publicado hoje às 17:53
Futuro dos jovens vai ficar ainda mais sombrio, diz OIT
Desemprego
O futuro dos jovens desempregados no mundo, já fortemente afetados pela crise, vai continuar sombrio e até agravar-se, segundo o último estudo da OIT.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), «a taxa de desemprego jovem vai ainda agravar-se à escala mundial porque os efeitos da crise do euro estão a propagar-se das economias desenvolvidas para as economias emergentes».
As previsões da organização apontam para que a taxa de desemprego entre os jovens atinja os 12,9 por cento em 2017, mais 0,2 pontos percentuais face aos 12,7 por cento estimados para 2012.
Segundo a OIT, serão os jovens do norte de África e do Médio Oriente os mais atingidos pelo desemprego, cuja taxa deverá atingir os 27,5 e os 26,4 por cento, respetivamente, em 2012, e fixar-se, em 2017, nos 26,7 por cento no Norte de África e nos 28,4 por cento no Médio Oriente.
«Mesmo nos países onde já são notórios sinais precoces de retoma do emprego há numerosos jovens desempregados com dificuldades em encontrar trabalho», sustenta a OIT.
Segundo destaca o principal autor do relatório e responsável pelo departamento de tendências de emprego da OIT, Ekkehard Ernst, «esta situação conduz ao desencorajamento e ao aumento da percentagem de jovens que nem trabalham, nem têm escolaridade, nem estão em formação».
Como solução para retirar os jovens desempregados da precariedade, o especialista defende o recurso a sistemas de garantias de emprego e à prioridade de acordo com o nível de formação, considerando que tal poderá «contribuir para retirar os desempregados da rua e para os integrar em atividades úteis, oferecendo-lhes proteção contra as novas tensões económicas».
Estas garantias adicionais aos jovens, refe o estudo, implicariam encargos reduzidos nos países europeus, estimados em menos de 0,5 por cento do produto interno bruto (PIB).
«Numa altura de restrições orçamentais, esta poderá parecer uma pesada carga adicional, mas será certamente inferior aos custos suplementares resultantes de um afastamento prolongado dos jovens do mercado de trabalho», sublinha a OIT.
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId ... related=no
.A miragem do desemprego jovem
Steven Hill
03/09/2012 23:30
11Os economistas de todo o mundo precisam de melhores formas de medir a actividade económica.
Baseando-se nas taxas de crescimento do PIB para avaliar a saúde económica, a quase todos lhes escaparam os sinais de alerta da crise financeira de 2008, incluindo uma bolha imobiliária de oito biliões de dólares nos Estados Unidos, bem como bolhas imobiliárias em Espanha, Irlanda e no Reino Unido. Juntamente com as famílias, instituições financeiras, investidores e governos, os economistas deixaram-se arrastar pela euforia financeira que propiciou uma exposição excessiva ao risco e uma grave alavancagem dos bancos e das famílias. Até mesmo os desequilíbrios macroeconómicos da Zona Euro passaram despercebidos.
As estimativas do desemprego também são surpreendentemente enganosas – um problema série, se tivermos em conta que, juntamente com os indicadores do PIB, o desemprego conduz grande parte do debate sobre política económica. O desemprego jovem escandalosamente elevado – próximo dos 50% em Espanha e na Grécia, e mais de 20% no conjunto da Zona Euro – faz manchetes diárias. Mas estes números resultam de uma metodologia inadequada, tornando a situação muito pior do que realmente é.
O problema decorre da forma como o desemprego é calculado: a taxa de desemprego dos adultos é calculada pela divisão do número de pessoas desempregadas por todas as pessoas que constituem a força laboral. Assim, se esta compreende 200 trabalhadores e 20 estão desempregados, a taxa de desemprego é de 10%.
Mas os milhões de jovens que frequentam a universidade ou programas de formação profissional não são considerados parte da força laboral, porque não trabalham nem estão à procura de emprego. Assim, ao calcular o desemprego jovem, o mesmo número de indivíduos desempregados é dividido por um número muito inferior, para reflector a menor força de trabalho, o que faz com que a taxa de desemprego pareça muito maior.
No exemplo acima, se 150 dos 200 trabalhadores passam a ser estudantes universitários, apenas 50 pessoas continuam a fazer parte da força laboral. Embora o número de pessoas desempregadas continue a ser 20, a taxa de desemprego quadruplica, passando para 40%. O resultado perverso desta forma de calcular a taxa de desemprego é que quanto maior é o número de pessoas que frequentam a universidade ou cursos de formação profissional, mais a taxa de desemprego jovem aumenta.
Enquanto as formas de cálculo habituais exageram o desemprego jovem, é provável que subestimem o desemprego adulto, uma vez que aqueles que deixaram de procurar trabalho não são contabilizados como desempregados. Uma vez que a Grande Recessão aumenta esse número de “trabalhadores desencorajados”, as taxas de desemprego adulto parecem cair – apresentando uma imagem distorcida da realidade.
Felizmente, existe uma metodologia melhor: o rácio de desemprego jovem – o número de jovens desempregados em relação ao total da população com idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos – é um indicador muito mais válido do que a taxa de desemprego jovem. O Eurostat, o gabinete estatístico da União Europeia, calcula o desemprego jovem com as duas metodologias, mas apenas o indicador defeituoso é amplamente divulgado, apesar das grandes discrepâncias. Por exemplo, a taxa de desemprego jovem de 48,9% em Espanha implica condições muito piores para os jovens do que o rácio de 19% de desemprego jovem. Ao mesmo tempo, a taxa na Grécia é de 49,3%, mas o rácio é de apenas 13%, e no conjunto da Zona Euro, a taxa de desemprego jovem é de 20,8%, que ultrapassa em larga escala o rácio, que é de 8,7%.
Desde logo, um rácio de desemprego jovem de 13% ou 19% não é motivo para complacência. Mas, enquanto a taxa de desemprego jovem na Zona Euro tem aumentado desde 2009, o seu rácio tem-se mantido o mesmo (ainda que ambos superem largamente os níveis anteriores a 2008).
Durante os protestos estudantis franceses de 2006, a taxa de desemprego jovem de 22% parecia desfavorável em comparação com as taxas de 11%, 12% e 13% no Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, respectivamente, mas o Financial Times mostrou que apenas 7,8% dos franceses menores de 25 anos estava desempregado: o mesmo rácio, aproximadamente, que nos outros três países. Simplesmente, França tinha uma percentagem maior de jovens que eram exclusivamente estudantes.
Se não se contabilizam os milhões de jovens que frequentam a universidade ou cursos de formação profissional, a credibilidade da taxa de desemprego fica comprometida. Ainda que muitos jovens usem o ensino superior para escapar de um mercado de trabalho instável, a sua decisão de aumentar as suas habilitações não deve contribuir negativamente para a percepção da saúde económica do país.
Naturalmente, os responsáveis políticos devem abordar o problema do desemprego jovem, mas devem também reconhecer que o problema não é tão grave como as manchetes indicam. Infelizmente, estes resultados distorcidos passaram a ser sabedoria convencional – mesmo para economistas respeitados como o prémio Nobel Paul Krugman, que recentemente citou o erróneo valor de “50% de desemprego jovem”.
Assim, quatro anos depois do início da crise, os métodos para avaliar a saúde da economia continuam assustadoramente inadequados. Como qualquer piloto sabe, um voo sem radar ou previsões meteorológicas precisas, é provável que acabe em acidente.
Steven Hill é o autor de “Europe’s Promise: Why the European Way is the Best Hope in an Insecure Age” e “10 Steps to Repair American Democracy”.
© Project Syndicate, 2012.
www.project-syndicate.org
Fonte: Negócios
.Famalicão: Empresa têxtil prepara despedimento coletivo de 51 trabalhadores
A fábrica têxtil Fitor, de Famalicão, anunciou o despedimento coletivo de 51 trabalhadores, a concretizar de forma faseada até 01 de dezembro, disse hoje à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores.
Segundo Ernesto Freitas, a medida abrange todos os trabalhadores das secções de torcedura e texturização, que serão encerradas.
«A administração alega que fica mais barato comprar o fio já pronto para ir diretamente para a tinturaria», referiu Ernesto Freitas, também dirigente e delegado sindical na empresa.
Os primeiros trabalhadores abrangidos pelo despedimento coletivo sairão a 15 de outubro e outros vão embora um mês depois, ficando os últimos até 01 de dezembro.
A empresa está a negociar a rescisão de contrato de mais trabalhadores por mútuo acordo, tendo 21 já deixado a Fitor antes das férias.
«Mas as negociações para mais acordos continuam», acrescentou Ernesto Freitas, segundo o qual a administração justificou a medida com a crise internacional e a consequente diminuição do volume de encomendas.
Os patrões terão ainda dito que o despedimento coletivo representa uma tentativa para assegurar a manutenção da empresa e salvar os restantes postos de trabalho, mas mesmo assim «sem garantias».
«O que nos foi dito é que também os restantes postos de trabalho podem ficar na linha vermelha», referiu.
Os trabalhadores reúnem na quarta-feira em plenário, estando também já agendada para sexta-feira uma reunião com a administração.
Implantada em Famalicão desde 1964, a Fitor dedica-se ao fabrico de fios sintéticos têxteis, tendo chegado a empregar mais de 400 trabalhadores.
Atualmente tem perto de 150, um número que pode ser reduzido «drasticamente» nos próximos meses.
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId ... related=no
.dfviegas Escreveu:Pemides Escreveu:dfviegas Escreveu:
Mas o ponto da notícia é que "coitadinhos dos professores que foram a um processo de selecção e chegaram lá estavam lá mais centenas deles" - e quanto a isso mantenho: acontece em centenas de processos de recrutamento para todo o país nas mais variadas áreas de actividade. Eu sei que o "normal" (sei que para muitos professores já não é esta a realidade, e estão em condições muito mais precárias) para os professores é preencherem uns formulários na net e esperarem que o trabalho lhes bata à porta, mas newsflash: não é assim que acontece nas outras áreas, e não tenho pena nenhuma que os professores também se comecem a sujeitar às regras do mercado de trabalho.
Milhares de pessoas estão neste momento a enviar currículos para centenas de empresas cada uma, a deslocarem-se dezenas de quilómetros para entrevistas onde concorrem com centenas de outras pessoas, em processos de recrutamento que têm frequentemente 3 e 4 fases presenciais. Tenho uma amiga que já se candidatou a mais de 100 empresas, tal o desespero para encontrar um trabalho, e ainda não conseguiu (e isto não é mentira, e acredito que é a realidade de muitas outras pessoas).
.
Não percebeste bem a situação que está em causa, os prefessores candidataram-se a n escolas, mas essas escolas já tem um professor em vista, normalmente um professor que leccionou lá no ano anterior, só que esse professor está bem lá me baixo na graduação, nesses casos a escola é obrigada a chamar todos os professores que concorreram que são mais graduados para uma suposta entrevista que nada mais não é do que preencher uns papeis que poderiam ser enviados por mail, coisa que outras escolas fizeram.
Como uns dos critérios de avaliação é a chamada continuidade que quer dizer que deve ter dado aulas no anterior naquela escola, o processo fica logo desiquilibrado para os professores mais graduados ou com mais tempo de ensino do que o professor que lá esteve no ano anterior.
Atenção que não acho nada de mal um professor que já conhece a escola continuar a dar aulas nessa mesma escola o que está errado é fazerem centenas de professores perderem o seu tempo e dinheiro para irem a uma suposta entrevista que não passa de uma farsa.
Percebes a diferença?
E nas empresas privadas é igual, as pessoas perdem tempo e dinheiro em maior parte das entrevistas.
Pemides Escreveu:dfviegas Escreveu:
Mas o ponto da notícia é que "coitadinhos dos professores que foram a um processo de selecção e chegaram lá estavam lá mais centenas deles" - e quanto a isso mantenho: acontece em centenas de processos de recrutamento para todo o país nas mais variadas áreas de actividade. Eu sei que o "normal" (sei que para muitos professores já não é esta a realidade, e estão em condições muito mais precárias) para os professores é preencherem uns formulários na net e esperarem que o trabalho lhes bata à porta, mas newsflash: não é assim que acontece nas outras áreas, e não tenho pena nenhuma que os professores também se comecem a sujeitar às regras do mercado de trabalho.
Milhares de pessoas estão neste momento a enviar currículos para centenas de empresas cada uma, a deslocarem-se dezenas de quilómetros para entrevistas onde concorrem com centenas de outras pessoas, em processos de recrutamento que têm frequentemente 3 e 4 fases presenciais. Tenho uma amiga que já se candidatou a mais de 100 empresas, tal o desespero para encontrar um trabalho, e ainda não conseguiu (e isto não é mentira, e acredito que é a realidade de muitas outras pessoas).
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Não percebeste bem a situação que está em causa, os prefessores candidataram-se a n escolas, mas essas escolas já tem um professor em vista, normalmente um professor que leccionou lá no ano anterior, só que esse professor está bem lá me baixo na graduação, nesses casos a escola é obrigada a chamar todos os professores que concorreram que são mais graduados para uma suposta entrevista que nada mais não é do que preencher uns papeis que poderiam ser enviados por mail, coisa que outras escolas fizeram.
Como uns dos critérios de avaliação é a chamada continuidade que quer dizer que deve ter dado aulas no anterior naquela escola, o processo fica logo desiquilibrado para os professores mais graduados ou com mais tempo de ensino do que o professor que lá esteve no ano anterior.
Atenção que não acho nada de mal um professor que já conhece a escola continuar a dar aulas nessa mesma escola o que está errado é fazerem centenas de professores perderem o seu tempo e dinheiro para irem a uma suposta entrevista que não passa de uma farsa.
Percebes a diferença?
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dfviegas Escreveu:Se falasses do que sabes isso é que era bom, estes processos de selecção funcionam da seguinte maneira, a escola já tem professores para colocar, professores esses que já trabalharam na escola em anos anteriores mas é obrigada a por as vagas a concurso, nestes casos especias a escola tambem é obrigada a entrevistar todos os que concorreram aquelas vagas ficticias e não apenas os 5 como é mencionado no texto, entretanto os critérios de selecção teem algumas limitações mas são definidos pelas escolas, um dos critérios que pode valer 30% é ter leccionado naquela escola, por isso como podes ver estes concursos já estão definidos.
Ou seja no limite a escola pode ter de "entrevistar" 300 ou 1000 pessoas para colocar 1 pessoa, entrevistas essas que não passam do preenchimento de dados que como foi dito na peça poderia ter sido enviado por mail ou colocado algures num site.
Por isso meu caro antes de falar informa-te melhor.
Tenho uma amiga que no seu desespero só concorreu para 50 escolas, percebes o desespero destes professores? Tem mais respeito quando falas destes EDUCADORES dos teus filhos ou futuros filhos.
Ou seja, como eu disse, o processo foi um bocado arcaico (podia ter sido bastante mais ágil).
Adicionalmente, segundo dizes, o resultado do processo de selecção estava já pré-determinado, é isso? Se assim for, é lamentável.
Mas o ponto da notícia é que "coitadinhos dos professores que foram a um processo de selecção e chegaram lá estavam lá mais centenas deles" - e quanto a isso mantenho: acontece em centenas de processos de recrutamento para todo o país nas mais variadas áreas de actividade. Eu sei que o "normal" (sei que para muitos professores já não é esta a realidade, e estão em condições muito mais precárias) para os professores é preencherem uns formulários na net e esperarem que o trabalho lhes bata à porta, mas newsflash: não é assim que acontece nas outras áreas, e não tenho pena nenhuma que os professores também se comecem a sujeitar às regras do mercado de trabalho.
Milhares de pessoas estão neste momento a enviar currículos para centenas de empresas cada uma, a deslocarem-se dezenas de quilómetros para entrevistas onde concorrem com centenas de outras pessoas, em processos de recrutamento que têm frequentemente 3 e 4 fases presenciais. Tenho uma amiga que já se candidatou a mais de 100 empresas, tal o desespero para encontrar um trabalho, e ainda não conseguiu (e isto não é mentira, e acredito que é a realidade de muitas outras pessoas).
Eu não percebo esta polémica toda em torno da não colocação de milhares de professores. Ou, mais especificamente, da polémica em tordo da não colocação de milhares de pessoas que querem ser professores, que tiraram o curso de professor e que já foram (ou não) professores (porque para mim um professor é uma pessoa que dá aulas, pelo que por definição, há 0 professores desempregados). O estado necessita de X. Há X+Y pessoas qualificadas para as vagas em questão. Y pessoas não são colocadas. O que é que está mal aqui? Só há uma coisa que está mal: nem todos os professores colocados são melhores que os que ficaram de fora. Eu sei que o sistema não é o melhor, e todos os esforços deviam ser feitos para melhorar o sistema de selecção para que os melhores tenham lugar.
De um modo geral há duas classes profissionais que acham que por terem tirado um determinado curso têm direito a trabalhar nessa área, e o estado é um demónio por não os contratar a todos: professores e enfermeiros. Não se ouve falar de marketeers desempregados, e o emprego em marketing está pelas ruas da amargura. Talvez porque não há um sindicato dos marketeers, ou porque um tipo só se considera marketeer se trabalhar em marketing, não porque tirou esse curso. Toda a gente que vai tirar um curso de economia sabe que talvez menos de 10% dos licenciados vão ser economistas. A maior parte vão executar funções em empresas que nada têm a ver com a sua formação económica, e alguns vão para o desemprego. Mas não há notícias de "economistas no desemprego" há pessoas que estão no desemprego, que tiraram o curso de economia.
Professores e enfermeiros são pessoas qualificadas, na sua maioria inteligentes e capacitadas, que têm todas as condições para conseguir um emprego. Se não na sua formação, noutras posições mais ou menos relacionadas. Tal como grande percentagem de licenciados noutros cursos... sem qualquer desrespeito, volto a afirmar: bem-vindos ao mercado de trabalho.
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O líder da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, diz que o próximo ano lectivo será «um dos piores de sempre» no pós-25 de Abril, marcado pelo «verdadeiro» impacto dos cortes na Educação.
«Até agora não houve uma percepção completa, como a que surgirá com o arranque do ano escolar, dos efeitos dos cortes orçamentais da Educação, maioritariamente aprovados este Verão», sublinha Mário Nogueira, admitindo que o cenário se agrave ainda mais na segunda metade do período lectivo, na sequência de novas medidas impostas em sede de Orçamento de Estado para 2013.
Em entrevista à agência Lusa, Mário Nogueira considera que o ano lectivo vai ficar marcado por um desemprego sem precedentes na classe docente, pela degradação da qualidade de ensino, e por um maior abandono escolar, porque, numa altura em que a escolaridade obrigatória aumenta de nove para 12 anos, as famílias estão sem dinheiro e a Ação Social Escolar também.
Ao elencar as medidas que, na sua perspectiva, vão abalar negativamente os alicerces do sistema público de educação, Mário Nogueira destaca, desde logo, a constituição de 150 mega agrupamentos, criando, em alguns casos, espaços escolares com mais de 4.000 alunos.
«É a desumanização da escola, daquilo que é a relação do professor com o aluno. Do ponto de vista pedagógico, é um absurdo completo», critica.
A revisão curricular, «que veio empobrecer os currículos nos ensinos básico e secundário», é outro dos alvos do dirigente da Fenprof, já que «não correspondeu a qualquer reflexão, nem a qualquer conclusão de uma avaliação, mas, simplesmente, à necessidade de acabar com disciplinas para pôr gente [professores] na rua».
Para tornar o desemprego dos professores «enorme» e pôr as escolas «cheias de horários zero», concorre também o aumento do número de alunos por turma e o fim de projectos que muitos estabelecimentos de ensino mantinham no âmbito da promoção do sucesso educativo e do combate ao desemprego.
Para as famílias, «que estão muito fragilizadas do ponto de vista económico-financeiro», os problemas vão sentir-se de forma mais intensa, na medida em que uma Acção Social Escolar, «também ela debilitada», não lhes irá fornecer os apoios expectáveis, muito mais agora que a escolaridade obrigatória aumenta para 12 anos.
No caso do Ensino Superior, Mário Nogueira prevê que se repita, e até se agudize, um cenário de abandono de «milhares de alunos». As famílias estão sem dinheiro para pagarem propinas «com valores exorbitantes» e os custos de alojamento dos filhos nas imediações das universidades, diz.
Tudo somado, faz com que o líder da Fenprof preveja que 2012/2013 se torne «um dos piores anos lectivos de sempre» desde 1974, ano em que foi reinstaurada a democracia em Portugal, com «piores condições de funcionamento e de aprendizagem e mais dificuldades para as famílias terem os filhos a estudar».
As aulas nos ensinos básico e secundário começam entre 10 e 14 de Setembro.
Lusa/SOL
Re: E qual será a taxa real?
Antes de mais gostaria de agradecer algumas mensagens de incentivo de alguns membros do forum! O choque inicial foi forte, não por não ter ficado colocado, isso já eu esperava, mas porque foram colocados muito poucos no meu grupo de recrutamento, o que reduz consideravelmente as probabilidades de vir a ser colocado ao longo do ano.
Logo a seguir fui ver um belo concerto do Pedro Abrunhosa, bebi umas imperiais e a coisa foi ao sítio!
O que saiu na comunicação social é algo enganador. Fica a ideia de que apenas reduziram 5 mil empregos, quando na realidade foram muitos mais. Todos os anos vão saindo milhares de professores (sobretudo por se reformarem) o que aumentou significativamente o número de contratados no sistema. Há dois anos atrás havia mais de 40 mil professores contratados, neste momento deverão passar pouco dos 10 mil, se a isto juntarmos os que se saíram, teremos menos cerca de 40 mil professores em dois anos! (números redondos meus)
Até penso que podem ser mais... há 2/3 anos havia mais de 160 mil professores no a leccionar, neste momento há cerca de 100 mil professores efetivos, falta somar os contratados. Foram colocados 7 mil, vamos ver quantos colocam mais agora?! E é aqui que está a grande diferença, depois destas colocações iniciais havia ainda milhares de horários para preencher, este ano há muitos menos!
No caso específico do meu grupo foi dos mais prejudicados, sobretudo de uma forma indireta... Foi sobretudo isso que me prejudicou!
Não tenciono aprofundar muito esta questão, para além do desabafo inicial, tenho falado do assunto porque acho que importa perceber o que se passa numa determinada área, neste caso a educação...
Led, eu não vou estar aqui a falar sempre das mesmas coisas, até tenho intenção de reduzir bastante a minha intervenção em muitas áreas aqui no forum, sobretudo aquelas que não dizem respeito aos mercados...
Ainda assim vou deixar-te um pequeno comentário, que se estende a mais algumas pessoas... é triste ver que certas pessoas metem uma coisa na cabeça e não vale a pena ninguém explicar-lhe que não é bem assim porque a formatação está feita e não muda. vou fazer uma última tentativa...
Milhares de professores (não são meia dúzia, eu estimo que serão uns 15/20 mil) nos quais eu me incluo, ficam agora no desemprego. Até aqui tudo bem, se estão a cortar, se acham que tem de ser... mas:
1- Muitos milhares destes professores (a maioria), nos quais me incluo, já deviam, há muitos anos, estar nos quadros, era isso que acontecia se estivessem numa empresa privada, que não poderia fazer contratos sucessivos ao longo de 5/10/15/30 anos (sim, se quiserem posso-vos indicar alguém que não foi colocado e tem quase 30 anos de tempo de serviço!)
2- Estes professores são mandados para a rua sem uma única indemnização. Têm direito a subsídio de desemprego, ainda assim durante muito menos tempo do que teriam até 1 de Agosto deste ano... quase que apetece dizer, mais valia ter ficado desempregado antes!
3- A estes professores foi-lhes prometido, pelos sucessivos governos, que seriam passados aos quadros brevemente (o Crato também já disse o mesmo, mas é apenas mais "areia para os olhos").
4- Muitos deles passaram anos e anos longe de casa (não foi o meu caso mas só eu conheço dezenas), com horários reduzidos, a que correspondiam vencimentos que mal davam para as despesas, às vezes não chegavam mesmo.
5- Milhares destes, nos quais me incluo, não receberam subsídio de férias e não receberão de Natal, mesmo que só venham a trabalhar 3/6/8 meses neste ano. Não receberam simplesmente porque ganhavam 1100 euros (ilíquidos) nos poucos meses em que estiveram colocados!
Falando dos funcionários que estão nos quadros, sejam professores ou outros quaisquer. O que eles ganham foi algo que lhes foi prometido, não obrigaram ninguém a assinar contratos, optaram por aquela carreira como qualquer outra pessoa. Por isso faz-me alguma confusão que sejam tratados por muitos, por uma boa parte da população, como se de uns aproveitadores se tratassem, quando são mais vítimas que outra coisa... podemos achar que lhes devem ser cortados os salários, que devem ser despedidos, etc. Agora olhar para eles como uns tipos que não fazem nada e se estão a aproveitar do país, quando apenas seguiram um caminho, como todos fizeram, é no mínimo pouco inteligente!
Sinceramente gostava de ficar por aqui com esta conversa, já me chateia, acho que o meu ponto está mais que esclarecido...
Logo a seguir fui ver um belo concerto do Pedro Abrunhosa, bebi umas imperiais e a coisa foi ao sítio!

O que saiu na comunicação social é algo enganador. Fica a ideia de que apenas reduziram 5 mil empregos, quando na realidade foram muitos mais. Todos os anos vão saindo milhares de professores (sobretudo por se reformarem) o que aumentou significativamente o número de contratados no sistema. Há dois anos atrás havia mais de 40 mil professores contratados, neste momento deverão passar pouco dos 10 mil, se a isto juntarmos os que se saíram, teremos menos cerca de 40 mil professores em dois anos! (números redondos meus)
Até penso que podem ser mais... há 2/3 anos havia mais de 160 mil professores no a leccionar, neste momento há cerca de 100 mil professores efetivos, falta somar os contratados. Foram colocados 7 mil, vamos ver quantos colocam mais agora?! E é aqui que está a grande diferença, depois destas colocações iniciais havia ainda milhares de horários para preencher, este ano há muitos menos!
No caso específico do meu grupo foi dos mais prejudicados, sobretudo de uma forma indireta... Foi sobretudo isso que me prejudicou!
Não tenciono aprofundar muito esta questão, para além do desabafo inicial, tenho falado do assunto porque acho que importa perceber o que se passa numa determinada área, neste caso a educação...
LedZeplin Escreveu:Para quem conhece o estado da nossas empresas como eu, e vejo as fal~encias e respetivas insolv~encias a ocorrerem a um ritmo estonteante, e se não fosse a emrigração, portugal teria neste momento uma taxa de desemprego aproximada nos 25%.
E ainda os funcionários públicos e os reformados se queixam de lhes serem retirados os subsidios.
Led, eu não vou estar aqui a falar sempre das mesmas coisas, até tenho intenção de reduzir bastante a minha intervenção em muitas áreas aqui no forum, sobretudo aquelas que não dizem respeito aos mercados...
Ainda assim vou deixar-te um pequeno comentário, que se estende a mais algumas pessoas... é triste ver que certas pessoas metem uma coisa na cabeça e não vale a pena ninguém explicar-lhe que não é bem assim porque a formatação está feita e não muda. vou fazer uma última tentativa...
Milhares de professores (não são meia dúzia, eu estimo que serão uns 15/20 mil) nos quais eu me incluo, ficam agora no desemprego. Até aqui tudo bem, se estão a cortar, se acham que tem de ser... mas:
1- Muitos milhares destes professores (a maioria), nos quais me incluo, já deviam, há muitos anos, estar nos quadros, era isso que acontecia se estivessem numa empresa privada, que não poderia fazer contratos sucessivos ao longo de 5/10/15/30 anos (sim, se quiserem posso-vos indicar alguém que não foi colocado e tem quase 30 anos de tempo de serviço!)
2- Estes professores são mandados para a rua sem uma única indemnização. Têm direito a subsídio de desemprego, ainda assim durante muito menos tempo do que teriam até 1 de Agosto deste ano... quase que apetece dizer, mais valia ter ficado desempregado antes!

3- A estes professores foi-lhes prometido, pelos sucessivos governos, que seriam passados aos quadros brevemente (o Crato também já disse o mesmo, mas é apenas mais "areia para os olhos").
4- Muitos deles passaram anos e anos longe de casa (não foi o meu caso mas só eu conheço dezenas), com horários reduzidos, a que correspondiam vencimentos que mal davam para as despesas, às vezes não chegavam mesmo.
5- Milhares destes, nos quais me incluo, não receberam subsídio de férias e não receberão de Natal, mesmo que só venham a trabalhar 3/6/8 meses neste ano. Não receberam simplesmente porque ganhavam 1100 euros (ilíquidos) nos poucos meses em que estiveram colocados!
Falando dos funcionários que estão nos quadros, sejam professores ou outros quaisquer. O que eles ganham foi algo que lhes foi prometido, não obrigaram ninguém a assinar contratos, optaram por aquela carreira como qualquer outra pessoa. Por isso faz-me alguma confusão que sejam tratados por muitos, por uma boa parte da população, como se de uns aproveitadores se tratassem, quando são mais vítimas que outra coisa... podemos achar que lhes devem ser cortados os salários, que devem ser despedidos, etc. Agora olhar para eles como uns tipos que não fazem nada e se estão a aproveitar do país, quando apenas seguiram um caminho, como todos fizeram, é no mínimo pouco inteligente!
Sinceramente gostava de ficar por aqui com esta conversa, já me chateia, acho que o meu ponto está mais que esclarecido...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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.Governo quer combater desemprego sazonal no Algarve
03-09-2012 | 08:13
O Governo vai avançar com medidas de combate ao desemprego sazonal no Algarve. Em estudo estão apoios aos empresários da hotelaria, que passam por incentivos financeiros e formação profissional.
“O desemprego aumenta muito depois do fim da época alta, o que obviamente reflecte a importante de determinados sectores económicos no Algarve. Esta medida tem como objectivo incentivar a formação profissional e ao mesmo tempo combater a sazonalidade do emprego e o grande amento do desemprego que em geral se verifica a partir dos meses de Setembro e Outubro”, explica à Renascença o secretário de Estado do Emprego.
Medidas concretas ainda não há, mas o secretário Pedro Martins já tem uma ideia do que podem ser: “Uma delas passaria pela prestação de um apoio financeiro a empresas do sector turismo, que renovem os contratos de trabalho a termo, que tenham com os seus trabalhadores. Permitindo assim criara condições que a oferta turística possa ganhar mais qualidade”.
A iniciativa está em estudo no Ministério da Economia e do Emprego e visa dar incentivos aos empresários que mantenham os trabalhadores sazonais.
Eles a tentarem controlar as taxas de desemprego...não vão ter hipóteses, o Algarve morreu e se não houver uma forte aposta no turismo cada vez vai estar pior.
http://m.rr.sapo.pt/detalhe.aspx?midx=2 ... as.aspx%3f
.Empresas Economia Buzz Faz
03.SET.2012 00:35
Défice agrícola e alimentar do país atinge 3800 milhões de euros
Supermercado (Foto: D.R.)
Agricultura. Balança comercial agravou-se 9%. Portugal exporta menos do que importa
A balança comercial de produtos agrícolas - indicador do Instituto Nacional de Estatística (INE) que mede a diferença entre exportações e importações de bens agro-alimentares, peixe e produtos florestais - agravou-se 9% em 2011 face ao ano anterior. As importações atingiram 6019 milhões e as exportações ficaram-se pelos 2225 milhões de euros (um crescimento de 13% em relação a 2010).
Portugal compra ao estrangeiro cerca de 1320 milhões de euros em peixes e crustáceos, sendo este o produto com maior peso nas importações (22% do total). Na segunda posição surgem os cereais, que custaram ao país 842 milhões de euros, cifra que poderá subir este ano face à diminuição da área semeada e à baixa produtividade resultante do período de seca.
Por isso, a Associação Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC) tem vindo a defender a adoção de uma "estratégia nacional" que permita reduzir o défice da balança comercial do sector. "Os Estados Unidos e a Austrália são dois grandes exportadores e têm uma média de produção de 2 toneladas por hectare, semelhante à nossa", diz Bernardo Albino, presidente da ANPOC, acrescentando que a diferença está ao nível das políticas públicas. "Nesses países, o Estado colabora ativamente com um sector que é estratégico e em Portugal isso nunca sucedeu."
A questão está em "não centrar" os apoios exclusivamente na competitividade mas também nas necessidades alimentares do País. "Há alguns anos o ministro Jaime Silva dizia-nos que não valia a pena produzir cereais, porque os franceses conseguem produtividades por hectare muito superiores às nossas." O resultado foi o progressivo abandono das culturas e o agravamento da dependência face ao exterior.
Na carne, leite, frutas, sementes e gorduras animais e vegetais (onde se inclui o azeite) o volume das importações anuais ronda os 500 milhões de euros.
Foi também o grupo dos peixes, crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos que mais contribuiu para o valor das exportações de produtos agrícolas em 2011 (com um peso de 27%). Neste sector, 2012 começa com boas notícias, uma vez que o volume de capturas de pescado tem sido superior ao do período homólogo.
Segundo o INE, só em maio, esse crescimento representou cerca de 1%, devido à maior captura de peixes marinhos e de moluscos. Às 13963 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 26 milhões de euros, um aumento de 9,6% em relação ao registado em maio de 2011.
Em matéria de exportações agrícolas, destacam-se ainda o grupo das gorduras e óleos (18%) e o dos leites e laticínios (13%).
"A taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 37%, evidenciando uma situação deficitária que, estendida ao período em análise, se comprova ser estrutural. A incapacidade de implantação deste sector na economia nacional é confirmada pela relação do saldo da balança comercial com o PIB, traduzida por um resultado negativo e de fraco crescimento positivo no período em análise (-2,3% a -2,0%)", assinala fonte do instituto.
Espanha continua a ser o principal parceiro português, correspondendo a 44% do valor transacionado nas importações e a 48% nas exportações de produtos agrícolas. Nas vendas ao exterior, Brasil e Angola surgem na segunda e na terceira posições, com 10% e 8%. As exportações destes produtos para estes países cresceram entre 2009 e 2011 a uma taxa média de 31% e 35%, respetivamente.
Portugal vende para o Brasil gorduras e óleos, animais e vegetais (52% das exportações agrícolas), peixes, crustáceos, moluscos e outros invertebrados (30%) e frutos (16%). Para Angola seguem gorduras (44%), leite (18%) e carne (14%).
No caso da balança agroalimentar - em que se incluem bebidas e vinhos e preparações de produtos hortícolas, de frutos e de carnes (como enchidos e conservas), entre outros -, o défice foi de 308 milhões de euros, mas com uma recuperação de 20% face a 2010 e de 37% em relação a 2009.
Luís Godinho
Aqui está um pouco do nosso futuro, vamos ver se com € ou sem €.
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO057622
mais_um Escreveu:mais_um Escreveu:A-330 Escreveu:A culpa é de quem? Outra vez do governo anterior. Não fosse por ele e não precisávamos da troika.
Podes explicar o que é que o anterior governo(e já agora também podes incluir o 1º do Socrates) fez que obrigou a precisarmos da troika?.....
Só para não ficar esquecido....
Mais um lembrete.....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
.INDÚSTRIA DAS MADEIRAS (Foto: Nuno Brites)
Faliram 4338 empresas este ano em Portugal. Em igual período do ano passado, esse número era de 2932
De 1 de janeiro a 31 de agosto registaram-se em Portugal 4338 insolvências, o que representa um aumento de 47,95% face a igual período do ano passado (2932). Os valores dos primeiros oito meses do ano já andam muito próximos dos que foram atingidos em todo o ano de 2011, que foram 4532, e ultrapassam os registados em 2010 (3678), segundo dados do Instituto Informador Comercial.
Estes números referem-se apenas às insolvências decretadas por tribunal, mas se a estes fossem somadas as empresas que simplesmente encerram atividade sem ser por meio judicial, valores que não estão contabilizados, certamente que a realidade seria ainda mais negra.
Naturalmente que o número de insolvências varia de distrito para distrito, até pelo número de empresas que cada um tem, mas a liderar esta tabela está o distrito do Porto, com 1024 insolvências, seguido do de Lisboa com 907 e Braga com 565. No entanto, por exemplo, o distrito de Beja totalizou 27 insolvências, o que representou um aumento de 145,45% face a igual período do ano passado.
Se há diferenças em relação a distritos também o há no que diz respeito a sectores de atividade, com a construção a liderar o número de falências, seguida do comércio a retalho, exceto o de veículos automóveis e motociclos.
Na opinião do presidente da Confederação Portuguesa da Cons-trução e Imobiliário (CPCI), Reis Campos, o número de 1179 insolvências na construção, que engloba construção de edifícios, engenharia civil, atividades especializadas, atividades imobiliárias e atividades de arquitetura, os problemas do sector devem-se a "um Estado que não investe e que não paga o que deve - que neste momento já ascende a 1,55 mil milhões de euros -, com o pior prazo de pagamento de que há registo".
Para o futuro, este responsável espera que o Governo aposte na reabilitação e no arrendamento e em investimentos de proximidade. No entanto, diz-se "muito pre-ocupado" com o futuro. Para já, estão a perder-se 436 trabalhadores por dia, e a encerrar 29 empresas diariamente. "Chegaremos ao final do ano com menos 13 mil empresas por insolvência ou por encerramento."
Reis Campos defende ainda que o "Estado deveria regular o descalabro no sector imobiliário, que sofre a concorrência desleal dos bancos", e, além disso, "rever o problema de liquidez das empresas".
O segundo sector mais afetado é o comércio, com 608 insolvências. Para o presidente da Associação de Comerciantes do Porto, Nuno Camilo, "isto é o resultado de medidas de austeridade demasiado violentas, que não estão a surtir efeitos do lado da receita".
"A nível nacional fecham por dia cem empresas. Só no Porto fecham 20 e estes números vão agudizar-se, porque a redução do consumo é drástica e o aumento dos produtos também, já que os custos de produção, eletricidade e combustíveis também não param de aumentar", conclui.
Virgínia Alves
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO057607
alexandre7ias Escreveu:.CGTP quer prazo do subsídio de desemprego alargado
Publicado hoje às 11:42
Manifestação da CGTP no Porto
Foto: Pedro Pimentel/JN
A CGTP quer ver alargado o prazo de atribuição do subsídio de desemprego durante o período de assistência financeira a Portugal e o reforço de transferências do Estado para a Segurança Social.
Na proposta da Central sindical que será apresentada na segunda-feira aos representantes da 'troika', à qual a Lusa teve acesso, a CGTP defende que "o crescimento do desemprego exige por si só a alteração das políticas económicas e a adoção de medidas de emergência".
A CGTP vai, assim, defender juntos dos credores internacionais que, "sem prejuízo da necessidade de rever o regime do subsídio de desemprego", é necessário alargar o tempo de atribuição desta prestação social, sendo para isso urgente "reforçar as transferências do Estado para este subsistema".
"Estas transferências devem ser apoiadas em meios adicionais, obtidos através da contribuição de rendimentos que, no essencial, têm escandalosamente escapado ao esforço de consolidação orçamental".
Ou seja, a CGTP propõe que as contribuições sobre os salários sejam complementadas por uma taxa contributiva que incida sobre "a riqueza criada nas empresas (o valor acrescentado líquido) não sujeita atualmente a contribuições para a Segurança Social".
Defende também a reavaliação periódica do regime de transferência para o Estado das responsabilidades relativas às pensões da banca, reconsiderando a taxa de desconto e a tábua de mortalidade e confiando a gestão dos ativos ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.
Os representantes da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) reúnem-se na próxima segunda-feira, 3 de setembro, às 10 horas com os parceiros sociais no Conselho Económico e Social, no âmbito da avaliação do programa de assistência económica e financeira a Portugal.
Trata-se da quinta revisão do programa de assistência financeira a Portugal e que, segundo avançou a Comissão Europeia, "será centrada nos desenvolvimentos orçamentais em 2012 e na preparação do orçamento de 2013", numa altura em que o Governo já assumiu a impossibilidade de cumprir a meta orçamental para este ano (4,5 por cento do PIB), devido a um desvio nas receitas fiscais.
O processo de revisão é trimestral e está previsto no programa de assistência económica e financeira, através do qual a 'troika' disponibilizou 78 mil milhões de euros para Portugal.
Artigo parcial
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Só os vejo pedirem aumentos, alargamentos e etc em apoios sociais, mas raramente a pedir inovações na politica económico-financeira...
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
.CGTP quer prazo do subsídio de desemprego alargado
Publicado hoje às 11:42
Manifestação da CGTP no Porto
Foto: Pedro Pimentel/JN
A CGTP quer ver alargado o prazo de atribuição do subsídio de desemprego durante o período de assistência financeira a Portugal e o reforço de transferências do Estado para a Segurança Social.
Na proposta da Central sindical que será apresentada na segunda-feira aos representantes da 'troika', à qual a Lusa teve acesso, a CGTP defende que "o crescimento do desemprego exige por si só a alteração das políticas económicas e a adoção de medidas de emergência".
A CGTP vai, assim, defender juntos dos credores internacionais que, "sem prejuízo da necessidade de rever o regime do subsídio de desemprego", é necessário alargar o tempo de atribuição desta prestação social, sendo para isso urgente "reforçar as transferências do Estado para este subsistema".
"Estas transferências devem ser apoiadas em meios adicionais, obtidos através da contribuição de rendimentos que, no essencial, têm escandalosamente escapado ao esforço de consolidação orçamental".
Ou seja, a CGTP propõe que as contribuições sobre os salários sejam complementadas por uma taxa contributiva que incida sobre "a riqueza criada nas empresas (o valor acrescentado líquido) não sujeita atualmente a contribuições para a Segurança Social".
Defende também a reavaliação periódica do regime de transferência para o Estado das responsabilidades relativas às pensões da banca, reconsiderando a taxa de desconto e a tábua de mortalidade e confiando a gestão dos ativos ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.
Os representantes da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) reúnem-se na próxima segunda-feira, 3 de setembro, às 10 horas com os parceiros sociais no Conselho Económico e Social, no âmbito da avaliação do programa de assistência económica e financeira a Portugal.
Trata-se da quinta revisão do programa de assistência financeira a Portugal e que, segundo avançou a Comissão Europeia, "será centrada nos desenvolvimentos orçamentais em 2012 e na preparação do orçamento de 2013", numa altura em que o Governo já assumiu a impossibilidade de cumprir a meta orçamental para este ano (4,5 por cento do PIB), devido a um desvio nas receitas fiscais.
O processo de revisão é trimestral e está previsto no programa de assistência económica e financeira, através do qual a 'troika' disponibilizou 78 mil milhões de euros para Portugal.
Artigo parcial
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Pemides Escreveu:O processo foi algo arcaico, mas a mim pareceu-me que estava bem explícito que estavam a ser convocados para um processo de selecção. Os processos de selecção podem ter 10 gajos ou 10.000. Acontece. Qualquer pessoa que vá a uma primeira fase presencial de um processo de recrutamento (entry level) de uma qualquer grande empresa sabe que está a competir com centenas de outros candidatos. E há muitos a virem do Porto para Lisboa fazerem tais entrevistas / dinâmicas de grupo. Bem-vinda ao mercado de trabalho.
Se falasses do que sabes isso é que era bom, estes processos de selecção funcionam da seguinte maneira, a escola já tem professores para colocar, professores esses que já trabalharam na escola em anos anteriores mas é obrigada a por as vagas a concurso, nestes casos especias a escola tambem é obrigada a entrevistar todos os que concorreram aquelas vagas ficticias e não apenas os 5 como é mencionado no texto, entretanto os critérios de selecção teem algumas limitações mas são definidos pelas escolas, um dos critérios que pode valer 30% é ter leccionado naquela escola, por isso como podes ver estes concursos já estão definidos.
Ou seja no limite a escola pode ter de "entrevistar" 300 ou 1000 pessoas para colocar 1 pessoa, entrevistas essas que não passam do preenchimento de dados que como foi dito na peça poderia ter sido enviado por mail ou colocado algures num site.
Por isso meu caro antes de falar informa-te melhor.
Tenho uma amiga que no seu desespero só concorreu para 50 escolas, percebes o desespero destes professores? Tem mais respeito quando falas destes EDUCADORES dos teus filhos ou futuros filhos.
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O processo foi algo arcaico, mas a mim pareceu-me que estava bem explícito que estavam a ser convocados para um processo de selecção. Os processos de selecção podem ter 10 gajos ou 10.000. Acontece. Qualquer pessoa que vá a uma primeira fase presencial de um processo de recrutamento (entry level) de uma qualquer grande empresa sabe que está a competir com centenas de outros candidatos. E há muitos a virem do Porto para Lisboa fazerem tais entrevistas / dinâmicas de grupo. Bem-vinda ao mercado de trabalho.
Á força de nos levantarmos cedo tornamo-nos completamente estúpidos. O ser humano necessita de dormir... - Franz Kafka em "A metamorfose"
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.Professora percorreu centenas de quilómetros para "convocatória ilusória"
01-09-2012 | 19:55
Por Liliana Carona
Uma professora de Educação Musical de Viseu está revoltada e diz-se enganada pelo Governo, por causa dos 100 euros que o Ministério da Educação a fez gastar em deslocações para responder a uma oferta de recrutamento na Damaia, Amadora, onde compareceram centenas de outros docentes.
O episódio aconteceu no dia da saída da lista colocações de docentes, recorda a professora de música de Viseu, Rita Pinto: “Andava na Internet a ver as colocações e vi esta convocatória que dizia: sexta-feira, dia 31 de Agosto, às 9h15, para selecção de docentes, na Amadora, agrupamento de escolas Dr. Azevedo Neves. E como há falta de trabalho, por via de dúvidas, decidi tentar”, explicou a docente à Renascença.
Mas quando chegou à escola Dr. Azevedo Neves, na Damaia, encontrou um cenário com o qual não estava a contar: “Vou ironizar: parecia aquela promoção do Pingo Doce. Foi uma autêntica brincadeira, porque fizeram centenas de professores deslocarem-se para a tal promoção, esta convocatória ilusória”.
Já dentro da escola, a professora de Educação Musical esteve numa sala a preencher informações que poderiam ter sido enviadas pela Internet ou por telefone e evitado uma deslocação de centenas de quilómetros.
O balanço da ida a Amadora foram 100 euros em despesa, muito dinheiro para quem se encontra sem trabalho.
“Fiquei revoltada, porque estou neste momento oficialmente desempregada e gastei 100 euros que me fazem muita falta. Sinto-me enganada”, afirma Rita Pinto, que decidiu dar a cara e vir a público denunciar o caso.
Rita Pinto foi o número 78, de uma lista de centenas de professores. Diz que a situação é irregular, uma vez que deveriam ter sido chamados apenas os primeiros cinco classificados.
Triste Portugal!
Andam a brincar com as pessoas.
http://m.rr.sapo.pt/detalhe.aspx?midx=2 ... as.aspx%3f
Ai credo !
Elias Escreveu:UGT teme que desemprego ultrapasse os 17% até final do ano
Publicado às 12.39
TELMA ROQUE
jn.pt
João Proença, líder da UGT manifestou-se, esta sexta-feira, preocupado com o crescimento da taxa de desemprego, temendo que até ao final do ano a taxa possa ultrapassar os 17%, o que pode significar que "um em cada seis portugueses" esteja desempregado.
A situação atual deve levar a uma reflexão, sustentou João Proença, à margem da Universidade de verão dos socialistas, em Évora, e que é um dos oradores convidados.
"O Governo não pode continuar a ignorar a dimensão do crescimento do desemprego. Não pode continuar centrado única e exclusivamente na questão do défice e nas políticas da austeridade", que estão a conduzir a uma situação "social insustentável", sublinhou.
Para João Proença, O Governo deveria esforçar-se por dar mais atenção ao crescimento económico. "Sem crescimento económico, não há emprego", rematou.
Esse elemento, Proenc,a ee do sindicalismo amarelo. Assinou o novo Coodigo Laborar pactuando com os assassinos do Direito do trabalhador... e agora anda a chorar laagrimas de crocodilo.
"artista": a minha Solidariedade.

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Viva a Tróika...viva
Estará algum político nestes milhares?
Empresas Economia Buzz Faz
01.SET.2012 00:00
Mais 167 mil portugueses sem emprego desde que a troika chegou
Abebe Selassie, chefe de missão da troika (Foto: D.R.)
Governo e instituições internacionais já admitiram que a evolução do desemprego no último ano os surpreendeu
O governo português assinou o Memorando de Entendimento com a troika no início de maio do ano passado. Desde essa altura, as condições do mercado de trabalho não melhoraram. Pelo contrário, degradaram-se ainda mais. Entre abril de 2011 e julho deste ano, o número de portugueses desempregados subiu de 685 para 852 mil. Ou seja, há mais 167 mil pessoas à procura de trabalho.
O Eurostat revelou ontem que a taxa de desemprego portuguesa se manteve nos 15,7% em julho.
O mesmo valor registado no mês anterior e mais 3,2 pontos percentuais do que há um ano. Segundo os dados do gabinete de estatística da União Europeia, Portugal continua a ser o terceiro país com a taxa mais elevada entre os parceiros comunitários, apenas superado pela Grécia (23,1%) e Espanha (25,1%).
O aumento do desemprego é especialmente sentido pelos mais novos, que não conseguem entrar e manter--se no mercado de trabalho. São responsáveis por 18% do aumento do desemprego, com mais 30 mil jovens sem trabalho.
A evolução da taxa de desemprego tem surpreendido tanto a troika como o governo PSD/CDS-PP. Quarta--feira, Passos Coelho admitiu que “nem tudo aconteceu como esperado”, acrescentando que “há comportamentos, sobretudo do lado do desemprego, que são conhecidos, que têm reflexos orçamentais quer do lado das receitas fiscais, em particular, quer do lado dos subsídios de desemprego”.
Apesar de sucessivas revisões das estimativas para a taxa de desemprego deste ano, ela está em risco de não ser cumprida. A cinco meses do fim do ano, a taxa média de 2012 está em 15,3%, apenas a 0,1 pontos das previsões da ComissãoEuropeia e a 0,2 pontos das últimas estimativas do Ministério das Finanças.
João Proença, secretário-geral da UGT, avisou ontem que no final do ano “teremos um desemprego superior a 17%”. “O desemprego não para de crescer. É evidente que não só o desemprego atinge hoje níveis nunca atingidos em Portugal”. Arménio Carlos, líder da CGTP, diz que os números “refletem o estado da economia e as políticas que têm sido desenvolvidas” e pede ao governo que “revogue imediatamente toda a legislação que está a reduzir a atribuição do subsídio de desemprego e a facilitar os despedimentos”.
Mais cortes a caminho
Também ontem o Sol noticiou que o governo está a preparar um novo programa de redução da despesa, envolvendo cortes na Segurança Social, Educação, Saúde, Defesa e Segurança. Segundo o semanário, na Saúde e Educação serão eliminados serviços e cortadas subvenções sociais. Na Defesa, Segurança e Segurança Social, a poupança tentará ser obtida com menos gastos com pessoal. O objetivo é evitar um imposto sobre o 13.oº mês de todos os trabalhadores, que substitua o corte apenas para funcionários públicos e pensionistas, que o TribunalConstitucional chumbou.
O problema com esta lógica é que os cortes teriam de ter uma dimensão maior do que os que foram feitos até agora. Compensar a eliminação de subsídios exigiria uma poupança acrescida de cerca de dois mil milhões de euros em 2013. Entre janeiro e julho deste ano, o governo conseguiu uma redução de menos de um terço desse valor na despesa efetiva. Além disso, as rescisões amigáveis deverão ter um impacto muito limitado. Ou são oferecidas indemnizações elevadas – mau para a despesa – ou poucos serão os trabalhadores interessados em abandonar o Estado e arriscar ir para um sector privado que ainda está a destruir emprego.
Ao Dinheiro Vivo, o Ministério das Finanças não confirmou a existência deste plano. Com Luís Reis RibeiroNuno Aguiar
Estará algum político nestes milhares?
Re: E qual será a taxa real?
artista Escreveu:Para mim a escola acabou,
...
Desculpem o desabafo!
Fui-me habituando a ler os teus textos e entristece-me ver que este desgraçado país não consegue dar emprego a pessoas com as capacidades que eles demonstram enquanto que mantém em lugares decisivos para o nosso futuro gente que ainda devia andar na escola ou a dar aulas no Canadá.
Desejo-te sorte.
Um abraço
oscar
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Re: E qual será a taxa real?
LedZeplin Escreveu:artista Escreveu:...
Desculpem o desabafo!
E ainda os funcionários públicos e os reformados se queixam de lhes serem retirados os subsidios.
É impressionante que o preconceito em relação aos FPs e reformados é de tal ordem que mesmo depois do artista relatar a sua experiência profissional como funcionário público desta forma tu ainda terminas com "ainda os funcionários públicos ... se queixam de lhes serem retirados os subsidios".
Agora vais responder que o caso dos professores é especial mas olha que não é. Já há muita gente admitida mais recentemente a quem foram retirados os subsídios e já não tem as condições dos "antigos" funcionários públicos.
Um abraço
oscar
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artista Escreveu:JMHP Escreveu:Elias Escreveu:UGT teme que desemprego ultrapasse os 17% até final do ano
Se em 2013 atingirmos os 20% não será surpresa nenhuma nem escândalo algum, dado que como todos sabemos vivemos numa economia estagnada, frágil e desesperada por verdadeira reformas bloqueadas por forças politicas e cívicas.
Pois, concordo contigo... o problema é que tu achas que no último ano está tudo a ser muito bem feito!
Eu considero que o está efectivamente a ser bem feito (nem tudo é assim...) está a ser curto e lento. Isto para quem deseja ver o pais a mudar e a iniciar um futuro com crescimento e desenvolvimento sustentado pela economia real.
Eu não desejo "Circo"....
Quanto ao teu desemprego... Lamento verdadeiramente, mas certamente que saberás dar a volta da melhor forma. Desejo-te uma rápida e boa solução profissional.
Re: E qual será a taxa real?
artista Escreveu:Talvez percebam, entre outras coisas, porque é que eu decidi há cerca de um ano que iria fugir a todos os impostos que consiga.. como privado claro, no estado passam a vida a roubar-me!
Desculpem o desabafo!
Um abraço. Força aí!
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