Europa e o futuro.
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.BCE anuncia programa de compra de dívida soberana «sem limites»
Mario Draghi
O BCE anunciou um programa para a aquisição de obrigações de países da zona euro no mercado secundário de dívida soberana, num montante «sem limites».
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse que este programa de "Transações Monetárias Diretas" ("Outright Monetary Transactions", na expressão em inglês) se destinará a obrigações entre um e três anos, ou de maturidades mais longas mas que vençam num prazo até três anos.
Estas aquisições, acrescentou Draghi, estarão sujeitas a «condicionamentos rigorosos».
O BCE só irá adquirir dívida de países que estejam sob «um programa de ajustamento macroeconómico total ou de um programa preventivo, desde que este inclua a possibilidade de aquisições da parte» dos mecanismos europeus de estabilidade.
Nas "Transações Monetárias Diretas" (TMD), o BCE não terá «senioridade» - ou seja, em caso de incumprimento, o banco central não vai ter tratamento preferencial relativamente aos outros credores.
Draghi disse ainda que o conselho de governadores do BCE «não estipulou à partida quaisquer limites quantitativos» para as TMD.
O banqueiro italiano garante que as TMD não violam as regras da zona euro. Draghi disse ainda que as compras de dívida através de TMD serão «esterilizadas». Este termo significa que o BCE vai retirar do sistema financeiro liquidez num montante equivalente ao utilizado para comprar dívida, de forma a não ter impacto sobre a massa monetária, e assim não causar inflação. Este sistema tem sido utilizado desde que o BCE iniciou as compras de dívida, em 2010.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve hoje a sua taxa de juro diretora nos 0,75 por cento, contrariando a expectativa da maioria dos analistas.
Todos a salvo, boa!
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId ... related=no
.Portugal lidera queda da economia da Zoa Euro
Publicado hoje às 12:11
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro recuou 0,2 por cento na zona euro no segundo trimestre do ano, em relação ao primeiro, tendo Portugal registado a maior descida (-1,2 por cento), divulga, esta quinta-feira, o Eurostat.
Já no conjunto dos 27 Estados-membros, o PIB contraiu 0,1 por cento no mesmo período, segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE).
A Finlândia (-1,1) e a Eslovénia (-1,0 por cento) são os países que, para além de Portugal, registaram as maiores descidas do PIB, sendo que o Eurostat não apresenta dados para a Grécia na comparação trimestral.
Na comparação homóloga, com o segundo semestre de 2011, o PIB da zona euro diminuiu 0,5 por cento e 0,3 por cento na UE.
A Grécia, com -6,2 por cento, lidera as perdas na comparação homóloga, seguida de Portugal (-3,3 por cento) e Itália (-2,5 por cento).
No primeiro trimestre de 2012, as taxas de crescimento foram de 0,0 por cento nas duas zonas e de 0,0 e 0,1 por cento para a zona euro e UE na comparação anual.
Em Portugal, o Eurostat revela que a contração do PIB foi de -0,1 por cento no primeiro trimestre de 2012 e de -2,3 no segundo trimestre de 2011.
Estamos sem duvida no bom caminho!
A Europa do Sul tem medo da crise, a do Norte teme mais a doença
04.09.2012 - 10:02 Fábio Monteiro
Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
Um corretor de Frankfurt reage à descida das acções: a crise amedronta mais a Europa do Sul do que a do Norte
A população europeia é diferente de país para país, porém o maior medo é comum: a crise. Nesta terça-feira, é divulgado um estudo realizado pelo centro de sondagens GkF para o National Geographic Channel, que sugere que 82% dos cidadãos europeus têm como maior medo a crise económica e as suas consequências.
Já se sabia que a instabilidade económica da Europa andava a perturbar o sono de muitos cidadãos e o que estudo da GkF faz é dar uma ideia de quantos sofrerão de “insónias”. Cerca de 82% dos inquiridos – em mais de 4000 entrevistas a cidadãos de 16 países europeus – declararam que o principal medo é a crise económica, sendo que este é mais significativo nos países a Sul, como Espanha (64%), Grécia (57%), Itália (55%) e Portugal (49%).
No Norte da Europa e na Alemanha há mais receios relacionados com problemas de saúde do que com a crise. Cerca de 41% dos inquiridos pôs a saúde em primeiro lugar, contrastando com os 33% que optaram pela crise. Os cidadãos que menos se inquietam com a recessão são os russos (23% dos inquiridos).
Imediatamente a seguir à crise económica, no topo dos receios dos europeus, estão a saúde (77%), o futuro das novas gerações (56%) e catástrofes naturais (48%).
Os resultados desta sondagem vão ao encontro de um dos principais temas da actualidade: a falta de confiança nas instituições económicas e políticas nacionais e internacionais. Apenas 3,2% dos europeus confia nos partidos políticos.
Assim, em caso de colapso económico ou catástrofe natural, estes confiariam primeiro em si próprios, como foi dito por 61% dos inquiridos. No mesmo cenário, 36% confiariam na polícia e no exército, ao passo que as organizações não-governamentais foram preferidas por 24%.
Imediatamente a seguir à crise económica, no topo dos receios dos europeus, estão a saúde (77%), o futuro das novas gerações (56%) e catástrofes naturais (48%).
Portugal, por sua vez, aparece destacado como o país que dá mais importância à prevenção de catástrofes naturais (83%), em detrimento da França, onde estes acontecimentos parecem não representar grande preocupação (9%).
Depois da crise, da saúde, do futuro e das catástrofes, os inquiridos apontaram ainda como fontes de preocupação o desemprego (37%), o colapso mundial (29%), a bancarrota (26%), a perda da soberania nacional (27%), os cortes nas pensões (23%) e o terrorismo (22%) – um medo que é mais notório na Noruega, Rússia, Reino Unido e Turquia do que nos países do Sul da Europa.
A mesma sondagem revelou ainda que a estabilidade económica é tida como garantia de segurança. Por exemplo, 49,4% dos europeus acredita que a Alemanha é o país mais seguro em caso de colapso, tanto económico como ambiental, seguida pela Noruega e Reino Unido.
A sondagem foi realizada online, com uma amostra de mais de 4000 pessoas de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 49 anos em Espanha, Portugal, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Estónia, Polónia, Rússia, Grécia, Turquia e Bulgária.
© Público Comunicação Social SA
.Merkel: Países do Sul merecem solidariedade enquanto cumprirem acordo
03 Setembro 2012 | 17:42
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
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A chanceler alemã disse, num encontro com opositores internos à política de participação no resgate de países em dificuldades, que os Estados-membros que cumpram a sua parte do acordo para superar a crise do euro merecem "solidariedade".
“Precisamos da Europa, mas precisamos de uma Europa forte”, disse Angela Merkel num encontro de membros da União Social Cristã da Baviera – partido que representa o partido de Merkel na região. “Não podemos assumir um valor de dívida tão elevado que amanhã já não reste nada e fiquemos à mercê dos mercados financeiros”.
As declarações Angela Merkel tiveram lugar num encontro tradicional de políticos conservadores alemães, que tem lugar numa cidade próxima de Munique. O encontro reuniu muitos dos membros do partido de Merkel que se opõem à participação da Alemanha no resgate financeiro de países como Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda.
A chanceler alemã afirmou que não se pode continuar a “improvisar medidas” à medida que os problemas surgem. Contudo, os países que cumpram os seus compromissos merecem “solidariedade”, disse.
“Temos de fazer pressão para que sejam implementadas reformas noutros países, mesmo que às vezes eles digam que nós temos uma postura rígida”. Os planos de ajuda a Portugal e Espanha “exigem esforço” e a Grécia tem de cumprir a sua parte do acordo de resgate para continuar a ser apoiada, afirmou.
“Não é suficiente continuar a improvisar soluções para os problemas. Mas também defendo que num período tão difícil os países merecem a nossa solidariedade e que a Alemanha os apoie para que eles ultrapassem as suas dificuldades.”
Angela Merkel tem-se debatido para manter o apoio dos eleitores e do Governo de coligação que lidera durante a crise orçamental europeia. No palco com a chanceler estava Alexander Dobrindt, secretário-geral da União Social Cristã, que disse que a Grécia não estará no euro em 2013.
Merkel respondeu, na altura, que os membros da coligação de apoio ao Governo devem “pesar as suas palavras”. Hoje, afirmou que “a verdadeira questão sobre a democracia é: consegue-se ganhar eleições na Alemanha e na Europa sem gastar mais do que aquilo que recebemos?”
A Europa do Sul devia era mandar esta Sra. dar uma volta!!
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Europa e o futuro.
Unilever prepara-se para o regresso da pobreza à Europa
27.08.2012 - 10:02 AFP, PÚBLICO
Foto: Enric Vives-Rubio
O responsável pela Europa do gigante anglo-neerlandês do agro-alimentar Unilever disse numa entrevista publicada nesta segunda-feira que vê “a pobreza regressar” ao continente, e por isso vai adaptar a sua estratégia.
“A pobreza regressa à Europa”, disse Jan Zijderveld ao diário Financial Times Deutschland, acrescentando: “Se um espanhol não gasta em média mais de 17 euros quando faz as suas compras, não vou propor-lhe um pacote de detergente que custa metade do seu orçamento.”
Zijderveld disse ir agora inspirar-se nos métodos utilizados pela Unilever nos países asiáticos em desenvolvimento para abordar o mercado europeu, vendendo produtos mais baratos embalados em porções mais pequenas.
“Na Indonésia, vendemos amostras individuais de champô por dois a três cêntimos cada e mesmo assim ganhamos dinheiro”, disse este responsável de um grupo que abrange marcas de grande distribuição muito conhecidas também em Portugal, como a Dove (produtos de higiene pessoal), a Olá (gelados) ou a Knorr (especiarias).
O Financial Times Deutschland relata que a Unilever começou, por exemplo, a vender em Espanha pequenas embalagens de detergente que apenas permitem fazer cinco máquinas de roupa.
“Os mercados na Europa são um pouco os Jogos Olímpicos da distribuição: os mais difíceis! Quem triunfa aqui, dá-se bem em todo o lado”, disse ainda Jan Zijderveld.
A Unilever tem em Portugal uma parceria com a Jerónimo Martins desde 1949, que actualmente se materializa na Unilever Jerónimo Martins, comercializando marcas como a Becel, Maizena, Skip ou Cif.
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