TC declara cortes dos subsídios inconstitucionais
a propósito
hoje no "Diário de Notícias"
Assessores do Governo poderão receber subsídio de Natal
é escandalosa, os amigos ficam sempre de fora, daí vir à ideia
Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que às vezes fico pensando, se a burrice não será uma ciência. “António Aleixo”
hoje no "Diário de Notícias"
Assessores do Governo poderão receber subsídio de Natal
é escandalosa, os amigos ficam sempre de fora, daí vir à ideia
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keijas Escreveu:LedZeplin Escreveu:
O que o governo tem que fazer é cortar no vencimento dos funcionário públicos, pensionistas e empresas publicas sem excepção na proporção da perda dos 2 subsidios.
"LedZeplin" não estás a ver bem o filme
será possível cortar numa pensão de reforma de 400€?
e já agora quem tem uma pensão de reforma de 200€,normalmente pessoas muito idosas, o dinheiro já não chegava para o pão e agora com o anunciado aumento como vão ficar?
o que o governo tem de fazer é cortar nas gorduras
para todos os boys a quem foi oferecido um tacho na administração publica foi servido com todos os ingredientes, subsídios de ferias e Natal, o que vai contra a lei
porque não acabam com as chorudas pensões de reforma que os senhores Catrogas,Assunção Esteves,Santanas Lopes, Cavaco Silva,e alguns comentadores que denunciam nas TVês tudo o que está mal...excepto esta situação por também dela beneficiarem. é melhor parar, a lista é infindável (referi duma só cor politica apenas por ser mais flagrante,o mesmo se passa nos outros partidos)
porque não acabam com a enormísssima frota de carros que chefes de gabinete, assessores, adjuntos e sei lá mais quantos têm às ordens, a maior parte deles com motorista
se qualquer um de nós para o trabalho leva o seu carro porque será que estes senhores são diferentes
deixo o exemplo de mais uma situação que nos deve indignar
.
É obvio que as pensões num determinante montante (RMN) não deveriam ser consideradas neste corte de salários.
O estado tem que se comportar como uma empresa privada.
Se caminha para a falência tem forçosamente que cortar nos custos, e numa reforma os custos passam essencialmente pelo emagrecimento dos funcionários-
Antes do 25 de abril tinhamos 10 a comerem do bolo (reveitas) do estado. Agora temos 90% da população a viverem do bolo (receitas) do estamo, mas este bolo é cada vez mais pequeno.
Veja-se as listas de aposentações do estado e do privado. É uma loucura.
Qualquer dia somos todos (ativos e inativos) funcionários do estado do estado. O que é postivo é que vamos acabar com o desemprego.

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AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Eu gostava é que tu explicasses melhor o que te leva a concluir que os serviços prestados pelo estado seriam melhor geridos pelos privados?
Desde logo porque seriam colocados em concorrência. O que nos falta, isso sim, é a capacidade das entidades públicas em regular correctamente, penalizando ou activando garantias a quem não cumpre contratos, e uma justiça que resolva os conflitos de forma célere.
Os notários são um bom exemplo de algo que melhorou imenso quando passou para os privados.
Isto para não falar na nossa querida Portugal Telecom quando era pública e monopolista.
Como sabes eu até vejo com bons olhos a passagem para os privados de muitos serviços do estado, que devia emagrecer e fazer apenas o essencial... esta nota é importante para se perceber o meu ponto nesta discussão.
Se é verdade que vejo essa alteração com bons olhos, não deixa de ser verdade que estou longe de ver como garantido que essa alteração resultasse em todas as áreas.
E depois é preciso ter em conta o que existe na realidade. E o que existe é um sistema gerido pelo estado. Para já é o que temos, podemos começar a alterar alguns serviços para os privados mas (na minha opinião) não podemos cortar a torto e a direito, esquecer Leis e contratos e alterar por completo o que está acordado com os trabalhadores do estado. Temos de reduzir? sim, mas de uma forma minimamente racional e aceitável...
O problema é que chegámos a um ponto em que a expressão "em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão" assenta que nem uma luva. Na realidade todos somos responsáveis pelo estado do país... mas todos querem contribuir o menos possível, todos acham que os outros é que são mais responsáveis!!
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artista Escreveu:Eu gostava é que tu explicasses melhor o que te leva a concluir que os serviços prestados pelo estado seriam melhor geridos pelos privados?
Desde logo porque seriam colocados em concorrência. O que nos falta, isso sim, é a capacidade das entidades públicas em regular correctamente, penalizando ou activando garantias a quem não cumpre contratos, e uma justiça que resolva os conflitos de forma célere.
Os notários são um bom exemplo de algo que melhorou imenso quando passou para os privados.
Isto para não falar na nossa querida Portugal Telecom quando era pública e monopolista.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Elias Escreveu:artista Escreveu:Pois, eu também quero acreditar nisso... ainda assim tenho muitas dúvidas, a avaliar pela gestão de alguns privados nada me garante que a coisa funcione melhor!
podes concretizar?
O caso da banca é evidente, com danos visíveis causados no erário público... se olhares para o PSi encontras lá muitas empresas que mais coisa menos coisa estão falidas (para não falar no preço a que algumas foram colocadas em bolsa)... e depois são também conhecidos muitas empresas que funcionaram bem à conta do estado, eu conheço pessoalmente algumas, mas são do conhecimento de todos muitas outras!
Eu gostava é que tu explicasses melhor o que te leva a concluir que os serviços prestados pelo estado seriam melhor geridos pelos privados?
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Elias Escreveu:artista Escreveu:Este exagero pretende mostrar que embora talvez haja bastante onde cortar neste capítulo, parece-me claramente que não é aí que está o problema maior... e por outro lado não podemos, como fazem muitos, estar constantemente a pedir melhores serviços públicos mas querer que se corte nos vencimentos e que despeçam pessoas!![]()
Por mim tudo bem, cada vez sou mais privado e menos público!
Se o Estado investisse na justiça tudo o que gasta em serviços que podiam muito bem ser entregues aos privados, o país estaria certamente muito melhor...
Pois, eu também quero acreditar nisso... ainda assim tenho muitas dúvidas, a avaliar pela gestão de alguns privados nada me garante que a coisa funcione melhor!
E, de qualquer forma, isso agora não se coloca, a gestão não tem sido privada, o problema é o que temos, não vale a pena estarmos a pensar que se fosse de outra forma podíamos não ter esses problemas... e também te digo que se não fossem os milhares de milhões que o estado meteu numa determinada empresa privada, provavelmente eu não estaria a uma semana de estar desempregado!

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artista Escreveu:Este exagero pretende mostrar que embora talvez haja bastante onde cortar neste capítulo, parece-me claramente que não é aí que está o problema maior... e por outro lado não podemos, como fazem muitos, estar constantemente a pedir melhores serviços públicos mas querer que se corte nos vencimentos e que despeçam pessoas!![]()
Por mim tudo bem, cada vez sou mais privado e menos público!
Se o Estado investisse na justiça tudo o que gasta em serviços que podiam muito bem ser entregues aos privados, o país estaria certamente muito melhor...

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artista Escreveu:Um dia destes os serviços públicos têm meia dúzia de funcionários, o sistema de saúde é garantido por 10 médicos, 12 enfermeiros, 12 auxiliares e 4 administrativos, o de educação tem 12 professores e seis auxiliares... e vá lá 15 polícias para cumprir as funções de segurança. Tudo o resto do orçamento de estado será para pagar os juros brutais da dívida acumulada, injeções na banca e outras negociatas com os privados... Nessa altura continuaremos a ter défices, e muitos continuarão a defender os cortes nos vencimentos dos funcionários do estado!![]()
Este exagero pretende mostrar que embora talvez haja bastante onde cortar neste capítulo, parece-me claramente que não é aí que está o problema maior... e por outro lado não podemos, como fazem muitos, estar constantemente a pedir melhores serviços públicos mas querer que se corte nos vencimentos e que despeçam pessoas!![]()
Por mim tudo bem, cada vez sou mais privado e menos público!
Concordo artista. Até Junho já levamos mais de 3 mil milhões em juros
Editado pela última vez por Mcmad em 26/8/2012 23:08, num total de 2 vezes.
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Um dia destes os serviços públicos têm meia dúzia de funcionários, o sistema de saúde é garantido por 10 médicos, 12 enfermeiros, 12 auxiliares e 4 administrativos, o de educação tem 12 professores e seis auxiliares... e vá lá 15 polícias para cumprir as funções de segurança. Tudo o resto do orçamento de estado será para pagar os juros brutais da dívida acumulada, injeções na banca e outras negociatas com os privados... Nessa altura continuaremos a ter défices, e muitos continuarão a defender os cortes nos vencimentos dos funcionários do estado!
Este exagero pretende mostrar que embora talvez haja bastante onde cortar neste capítulo, parece-me claramente que não é aí que está o problema maior... e por outro lado não podemos, como fazem muitos, estar constantemente a pedir melhores serviços públicos mas querer que se corte nos vencimentos e que despeçam pessoas!
Por mim tudo bem, cada vez sou mais privado e menos público!

Este exagero pretende mostrar que embora talvez haja bastante onde cortar neste capítulo, parece-me claramente que não é aí que está o problema maior... e por outro lado não podemos, como fazem muitos, estar constantemente a pedir melhores serviços públicos mas querer que se corte nos vencimentos e que despeçam pessoas!

Por mim tudo bem, cada vez sou mais privado e menos público!

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Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A troika está contra a solução de cortar um dos subsídios para todos os trabalhadores no próximo ano, sabe o SOL. Os credores externos não estão disponíveis para abdicar da regra que obriga a que o equilíbrio das contas públicas seja feito sobretudo pela redução de despesa do Estado – dois terços do total do ajustamento – e não pelo aumento da receita, nomeadamente através de mais impostos. «A regra é para manter», diz fonte da troika ao SOL.
Acho bem.
Como diz S. Tomé, ver para crer. Era bom que a opinião da Troika vingasse (mas tenho pouca esperança).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Mcmad Escreveu:Mas antes da redução de salários devem ir às gorduras dos boys e girls ..
Também!!! e as fundações também...
O País têm de se tornar competitivo e as empresas públicas tal como as privadas deviam ajustar-se às condições de mercado.
Abraço mfsr1980
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A decisão não foi minha, foi do TC.
Por mim, mandavam os 200.000 que não fazem nada, para junto dos "moiros de trabalho" que de tanto trabalharem, levam à falência várias empresas diariamente.
Aí, sem gestões danosas de empresas públicas, sem FP À boa vida, sem empresários com visões retrógradas ou aventureiros e principalmente sem trabalhadores do sector privado que não "vestem a camisola" nem têm um pingo de profissionalismo, teremos um país prontinho a receber 10 milhões de habitantes, pois os actuais iriam (quase) todos à vida.
Cumprimentos.
Por mim, mandavam os 200.000 que não fazem nada, para junto dos "moiros de trabalho" que de tanto trabalharem, levam à falência várias empresas diariamente.
Aí, sem gestões danosas de empresas públicas, sem FP À boa vida, sem empresários com visões retrógradas ou aventureiros e principalmente sem trabalhadores do sector privado que não "vestem a camisola" nem têm um pingo de profissionalismo, teremos um país prontinho a receber 10 milhões de habitantes, pois os actuais iriam (quase) todos à vida.
Cumprimentos.
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Enclavado Escreveu:Qual foi a parte da "inconstitucionalidade por não ser equitativa" que não entenderam???
O TC reportou-se a medidas que apenas penalizam uma parte da sociedade, deixando uma franja substancial sem correspondente "aperto".
Ou seja... como diria o António silva "ou há moralidade, ou comem todos"!
A solução é reduzirem os ordenados na proporção dos 2 subsidios a subtrair, isto enquanto não optarem por "despachar" os 200.000 que não andam rigorosamente a fazer nada!
O País têm de sobreviver não pode eternamente "levá-los pelas mãozinhas"
Abraço mfsr1980
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Qual foi a parte da "inconstitucionalidade por não ser equitativa" que não entenderam???
O TC reportou-se a medidas que apenas penalizam uma parte da sociedade, deixando uma franja substancial sem correspondente "aperto".
Ou seja... como diria o António silva "ou há moralidade, ou comem todos"!
O TC reportou-se a medidas que apenas penalizam uma parte da sociedade, deixando uma franja substancial sem correspondente "aperto".
Ou seja... como diria o António silva "ou há moralidade, ou comem todos"!
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LedZeplin Escreveu:
O que o governo tem que fazer é cortar no vencimento dos funcionário públicos, pensionistas e empresas publicas sem excepção na proporção da perda dos 2 subsidios.
"LedZeplin" não estás a ver bem o filme
será possível cortar numa pensão de reforma de 400€?
e já agora quem tem uma pensão de reforma de 200€,normalmente pessoas muito idosas, o dinheiro já não chegava para o pão e agora com o anunciado aumento como vão ficar?
o que o governo tem de fazer é cortar nas gorduras
para todos os boys a quem foi oferecido um tacho na administração publica foi servido com todos os ingredientes, subsídios de ferias e Natal, o que vai contra a lei
porque não acabam com as chorudas pensões de reforma que os senhores Catrogas,Assunção Esteves,Santanas Lopes, Cavaco Silva,e alguns comentadores que denunciam nas TVês tudo o que está mal...excepto esta situação por também dela beneficiarem. é melhor parar, a lista é infindável (referi duma só cor politica apenas por ser mais flagrante,o mesmo se passa nos outros partidos)
porque não acabam com a enormísssima frota de carros que chefes de gabinete, assessores, adjuntos e sei lá mais quantos têm às ordens, a maior parte deles com motorista
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Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A troika está contra a solução de cortar um dos subsídios para todos os trabalhadores no próximo ano, sabe o SOL. Os credores externos não estão disponíveis para abdicar da regra que obriga a que o equilíbrio das contas públicas seja feito sobretudo pela redução de despesa do Estado – dois terços do total do ajustamento – e não pelo aumento da receita, nomeadamente através de mais impostos. «A regra é para manter», diz fonte da troika ao SOL.
Acho bem.
O que o governo tem que fazer é cortar no vencimento dos funcionário públicos, pensionistas e empresas publicas sem excepção na proporção da perda dos 2 subsidios.
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alexandre7ias Escreveu:A troika está contra a solução de cortar um dos subsídios para todos os trabalhadores no próximo ano, sabe o SOL. Os credores externos não estão disponíveis para abdicar da regra que obriga a que o equilíbrio das contas públicas seja feito sobretudo pela redução de despesa do Estado – dois terços do total do ajustamento – e não pelo aumento da receita, nomeadamente através de mais impostos. «A regra é para manter», diz fonte da troika ao SOL.
Acho bem.
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.A troika está contra a solução de cortar um dos subsídios para todos os trabalhadores no próximo ano, sabe o SOL. Os credores externos não estão disponíveis para abdicar da regra que obriga a que o equilíbrio das contas públicas seja feito sobretudo pela redução de despesa do Estado – dois terços do total do ajustamento – e não pelo aumento da receita, nomeadamente através de mais impostos. «A regra é para manter», diz fonte da troika ao SOL.
A cativação do valor equivalente a um subsídio de férias ou Natal através da aplicação de uma sobretaxa no IRS é a solução preferida do Governo para colmatar os dois mil milhões de euros que faltam nas contas para 2013, depois do chumbo do Tribunal Constitucional à eliminação destes dois vencimentos só para os funcionários públicos.
A solução para compensar o chumbo será discutida já na próxima semana. A troika chega a Portugal na quarta-feira para a quinta avaliação e a preparação do Orçamento do Estado para 2013 será um dos pontos quentes. Os credores estão mandatados pelos líderes europeus para facilitar e dar alguma margem ao programa português.
Receita cai em Julho
A permissão de fazer um novo ajustamento das contas públicas pelo lado da receita – como foi feito em 2011 com a aplicação de uma sobretaxa equivalente a metade do subsídio de Natal – só passará se «houver muita pressão», adianta a mesma fonte. O Governo terá de dar argumentos muito fortes para a troika mudar de ideias.
Outro dos pontos da visita será o cumprimento do défice orçamental este ano. A execução orçamental de Julho, divulgada ontem, mostrou que as receitas fiscais continuam a cair 3,5%. O IVA caiu 1,1% e o IRC 15,9%. O IRS é o único imposto que sobe (+5.9%).
A quebra da receita e os gastos com o subsídio de desemprego, que continuaram a subir, tornam cada vez mais difícil atingir a meta do défice de 4,5% este ano.
As Finanças admitem que o cumprimento desta meta orçamental está cada vez mais difícil, e que mesmo as poupanças com o QREN, com os juros e com as despesas com o pessoal não serão suficientes para tapar o desvio.
A dias da visita da troika, os parceiros sociais ainda não foram convocados para reuniões com a equipa dos credores. Mas quer a UGT quer a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal convergem no que deve ser o resultado da próxima visita: o programa de assistência financeira deve ser flexibilizado no que diz respeito às metas e prazos para reduzir o défice.
«Somos contra o aumento da carga fiscal sobre os consumidores e as empresas. A saída é reajustar os objectivos orçamentais do programa de assistência por mais um a dois anos», diz João Vieira Lopes, presidente da CCP.
«Este programa levou a uma contracção excessiva do mercado interno. Um comprimido de oito em oito horas cura, mas tomar tudo de uma vez piora a situação», ilustra.
UGT quer flexibilizar o programa
Do lado da UGT, João Proença tem uma posição semelhante. O secretário-geral da central sindical alega que o tema central da próxima visita da troika «tem de ser o crescimento e o emprego». Por esse motivo, defende a «extensão» e «flexibilização» do programa, de forma a evitar aumentos de impostos este ano ou no próximo. «Não há condições para mais medidas de austeridade», justifica. Para o dirigente sindical, os desvios orçamentais devem ser compensados «com medidas que aumentem as receitas fiscais através do crescimento económico».
* Com João Madeira
Fonte: SOL
Mas alcançar contas sãs e saudáveis não será possível caso não se reduzam os encargos com salários, a fatia pesada das despesas correntes.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 73931&pn=1
Eu diria, salários e pensões.
Há uns tempos, eu fiz este comentário a um artigo de opinião no JdN.
"Quando o autor defende um redução nos inputs ("consumos intermédios e outras gorduras") e nos outputs ("reduzir serviços e prestações menos relevantes"), não pode simultaneamente, numa óptica de eficiência e racionalidade de gestão, defender que se mantenha o mesmo número de funcionários públicos.
Isso seria alimentar a ineficiência do sector não produtivo retirando para tal recursos aos sectores produtivos, o que levará inevitavelmente ao empobrecimento gradual do país."
Manter o mesmo n.º de funcionários e simultaneamente reduzir os serviços prestados seria exponenciar a má alocação do capital humano do país.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
mais_um Escreveu:artista Escreveu:.O debate iniciou-se por alguém defender que o estado devia cortar 40% nos salários os funcionários públicos. E a comparação serviu para mostrar que se o estado gasta menos que os países desenvolvidos gastam, e estes têm as suas contas equilibras, tenho alguma dificuldade em aceitar que o grande problema das contas públicas esteja ai!
Onde está escrito que gastamos menos com os serviços publicos que os outros paises desenvolvidos? Tu referiste vencimentos dos FP e eu disse que isso não tinha utilidade para o que pretendias sem verificar outras variaveis, como a abragência dos serviços prestados e outras despesas que podem "esconder" os custos reais como o outsourcing.
Eu já vi para aí uns estudos comparativos de quanto gasta cada país com os funcionários do estado, sei que Portugal já estava ligeiramente abaixo da média. com os cortes que estão a ser efetuados presumo que fiquem ainda mais... também presumo que esses estudos contabilizavam tudo, mas sinceramente não posso garantir!
De qualquer forma parece-me difícil que com tudo junto o estado português tenha nesta componente gastos exagerados (em termos percentuais). O grande problema está noutros lados, mesmo que se venha a cortar em todo o lado!
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:.O debate iniciou-se por alguém defender que o estado devia cortar 40% nos salários os funcionários públicos. E a comparação serviu para mostrar que se o estado gasta menos que os países desenvolvidos gastam, e estes têm as suas contas equilibras, tenho alguma dificuldade em aceitar que o grande problema das contas públicas esteja ai!
Onde está escrito que gastamos menos com os serviços publicos que os outros paises desenvolvidos? Tu referiste vencimentos dos FP e eu disse que isso não tinha utilidade para o que pretendias sem verificar outras variaveis, como a abragência dos serviços prestados e outras despesas que podem "esconder" os custos reais como o outsourcing.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu