Situação na Grécia - Tópico Geral
alexandre7ias Escreveu:.Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A melhor solucao para a Grécia é não pagar e sair do €. Iam ver que daqui a um ano estavam bem melhores e não faltavam investidores a meter lá dinheiro. O mercado é mesmo assim, esquece facilmente os acontecimentos. De tanto pedirem, falarem um dia destes a é a Grécia a dizer que deixa o €.
Talvez chegue depois a Portugal...
Hum... posso depreender que tu estás disponível para emprestar algum do teu €€€ à Grécia?
Se me der beneficio, prefiro emprestar a um caloteiro sem dividas do que a um com dividas que diz que vai pagar.
Então deixa-me ver se percebi:
Tu achas que a Grécia não deve pagar porque vão aparecer pessoas dispostas a emprestar.
No entanto, preferes não emprestar o teu porque achas que é um mau negócio.
Ou seja, emprestar dinheiro à Grécia é uma boa ideia desde que não seja o teu. É isso?

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alexandre7ias Escreveu:.Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A melhor solucao para a Grécia é não pagar e sair do €. Iam ver que daqui a um ano estavam bem melhores e não faltavam investidores a meter lá dinheiro. O mercado é mesmo assim, esquece facilmente os acontecimentos. De tanto pedirem, falarem um dia destes a é a Grécia a dizer que deixa o €.
Talvez chegue depois a Portugal...
Hum... posso depreender que tu estás disponível para emprestar algum do teu €€€ à Grécia?
Se me der beneficio, prefiro emprestar a um caloteiro sem dividas do que a um com dividas que diz que vai pagar.
E se tivesses sofrido na pele o último calote... emprestavas a quem (agora sem dívidas) não te chegou a reembolsar o dinheiro (quando tinha dívidas)?
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.Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A melhor solucao para a Grécia é não pagar e sair do €. Iam ver que daqui a um ano estavam bem melhores e não faltavam investidores a meter lá dinheiro. O mercado é mesmo assim, esquece facilmente os acontecimentos. De tanto pedirem, falarem um dia destes a é a Grécia a dizer que deixa o €.
Talvez chegue depois a Portugal...
Hum... posso depreender que tu estás disponível para emprestar algum do teu €€€ à Grécia?
Se me der beneficio, prefiro emprestar a um caloteiro sem dividas do que a um com dividas que diz que vai pagar.
Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A melhor solucao para a Grécia é não pagar e sair do €. Iam ver que daqui a um ano estavam bem melhores e não faltavam investidores a meter lá dinheiro. O mercado é mesmo assim, esquece facilmente os acontecimentos. De tanto pedirem, falarem um dia destes a é a Grécia a dizer que deixa o €.
Talvez chegue depois a Portugal...
Hum... posso depreender que tu estás disponível para emprestar algum do teu €€€ à Grécia?
Eu nao sou o Alexandre, mas neste momento não empestaria á Alemanha a juros negativos..
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alexandre7ias Escreveu:A melhor solucao para a Grécia é não pagar e sair do €. Iam ver que daqui a um ano estavam bem melhores e não faltavam investidores a meter lá dinheiro. O mercado é mesmo assim, esquece facilmente os acontecimentos. De tanto pedirem, falarem um dia destes a é a Grécia a dizer que deixa o €.
Talvez chegue depois a Portugal...
Hum... posso depreender que tu estás disponível para emprestar algum do teu €€€ à Grécia?
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A melhor solucao para a Grécia é não pagar e sair do €. Iam ver que daqui a um ano estavam bem melhores e não faltavam investidores a meter lá dinheiro. O mercado é mesmo assim, esquece facilmente os acontecimentos. De tanto pedirem, falarem um dia destes a é a Grécia a dizer que deixa o €.
Talvez chegue depois a Portugal...
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Schaüble: Dar mais tempo à Grécia para reequilibrar contas públicas "não é uma solução"
23 Agosto 2012 | 10:43
Lusa
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaüble, considerou que a extensão do prazo para que a Grécia possa reequilibrar as contas públicas, como pediu o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, "não é uma solução".
"Mais tempo não é uma solução para o problema. (...) Mais tempo significa (...) mais dinheiro", declarou Schaüble, interrogado pela rádio alemã Sudwestrundfunk (SWR).
"É preciso ser compreensivo em relação à situação difícil em que a Grécia se encontra". Mas é igualmente claro que Atenas "perdeu muito tempo", devido às sucessivas eleições para formar um Governo, considerou.
Não se trata "de mais ou menos generosidade", mas de encontrar um caminho para "tirar a zona euro da crescente crise de confiança nos mercados financeiros", adiantou.
A entrevista ocorreu algumas horas antes de um encontro entre o Presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, em que serão analisados a crise na zona euro e o destino da Grécia.
Atenas, que entrou no seu quinto ano de recessão, deve conseguir 11,5 mil milhões de euros de poupança através de cortes orçamentais e de reformas estruturais.
Samaras quer que os seus parceiros europeus lhe concedam mais dois anos, até 2016, para reequilibrar as contas públicas sem agravar a recessão.
O primeiro-ministro grego encontrou-se na quarta-feira com o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, antes de reuniões na sexta-feira em Berlim com Merkel e no sábado em Paris com Hollande.
23 Agosto 2012 | 10:43
Lusa
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaüble, considerou que a extensão do prazo para que a Grécia possa reequilibrar as contas públicas, como pediu o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, "não é uma solução".
"Mais tempo não é uma solução para o problema. (...) Mais tempo significa (...) mais dinheiro", declarou Schaüble, interrogado pela rádio alemã Sudwestrundfunk (SWR).
"É preciso ser compreensivo em relação à situação difícil em que a Grécia se encontra". Mas é igualmente claro que Atenas "perdeu muito tempo", devido às sucessivas eleições para formar um Governo, considerou.
Não se trata "de mais ou menos generosidade", mas de encontrar um caminho para "tirar a zona euro da crescente crise de confiança nos mercados financeiros", adiantou.
A entrevista ocorreu algumas horas antes de um encontro entre o Presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, em que serão analisados a crise na zona euro e o destino da Grécia.
Atenas, que entrou no seu quinto ano de recessão, deve conseguir 11,5 mil milhões de euros de poupança através de cortes orçamentais e de reformas estruturais.
Samaras quer que os seus parceiros europeus lhe concedam mais dois anos, até 2016, para reequilibrar as contas públicas sem agravar a recessão.
O primeiro-ministro grego encontrou-se na quarta-feira com o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, antes de reuniões na sexta-feira em Berlim com Merkel e no sábado em Paris com Hollande.
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O homem não deixa de ter alguma razão.
E se calhar merece uma oportunidade. Mas o tempo começa a esgotar-se...
É preciso os gregos passarem do anúncio à implementação das medidas.... e rápido... e mesmo assim o mais provável é o BCE ter que assumir algumas perdas...
E se calhar merece uma oportunidade. Mas o tempo começa a esgotar-se...
É preciso os gregos passarem do anúncio à implementação das medidas.... e rápido... e mesmo assim o mais provável é o BCE ter que assumir algumas perdas...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
"O primeiro-ministro grego criticou os políticos alemães, austríacos e holandeses por criarem insegurança nos investidores.
"Garanto que cumpriremos. A Grécia está decidida a mudar e mudará. No entanto, é preciso não assustar os investidores. De cada vez que um político alemão, austríaco ou holandês pede a nossa saída do euro pergunto-me como posso, perante isso, privatizar as empresas públicas?", interrogou-se Samaras.
"Que empresário vai investir em euros temendo que depois receba em dracmas?", acrescentou na entrevista ao Süddeutsche Zeitung.Samaras garantiu ainda que os gregos vão honrar os seus compromissos, pagando as suas dívidas, mas disse ter esperança de que os parceiros europeus aceitem alargar até 2016 o prazo para cumprir o acordo com a "troika" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que por enquanto termina em 2014."
In DE, hoje
"Garanto que cumpriremos. A Grécia está decidida a mudar e mudará. No entanto, é preciso não assustar os investidores. De cada vez que um político alemão, austríaco ou holandês pede a nossa saída do euro pergunto-me como posso, perante isso, privatizar as empresas públicas?", interrogou-se Samaras.
"Que empresário vai investir em euros temendo que depois receba em dracmas?", acrescentou na entrevista ao Süddeutsche Zeitung.Samaras garantiu ainda que os gregos vão honrar os seus compromissos, pagando as suas dívidas, mas disse ter esperança de que os parceiros europeus aceitem alargar até 2016 o prazo para cumprir o acordo com a "troika" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que por enquanto termina em 2014."
In DE, hoje
Quando todos (agências, instituições, políticos, etc) fazem apostas sobre quanto tempo a Grécia aguenta com a cabeça fora de água, isso só mostra o quanto "desunida" ou "impreparada" para se unir a Europa está!
Numa situação onde numa família as pessoas olham para o lado quando os seus familiares passam mal e eles se recusam a ajudar ou a fazer qualquer tipo de sacrifício por eles, então isso só poderá conduzir a uma ruptura!
Infelizmente quando se atingem extremos ficamos sujeitos a respostas extremas... não me refiro a retaliações militares... mas existem muitas formas de terrorismo... e se isso acontecer os principais alvos serão Alemanha, Bélgica (como centro europeu), FMI, etc
Numa situação onde numa família as pessoas olham para o lado quando os seus familiares passam mal e eles se recusam a ajudar ou a fazer qualquer tipo de sacrifício por eles, então isso só poderá conduzir a uma ruptura!
Infelizmente quando se atingem extremos ficamos sujeitos a respostas extremas... não me refiro a retaliações militares... mas existem muitas formas de terrorismo... e se isso acontecer os principais alvos serão Alemanha, Bélgica (como centro europeu), FMI, etc
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Las_Vegas Escreveu:alexandre7ias Escreveu:PMACS Escreveu:Tadinho, ninguém lhe dá ouvidos!!!Grécia: Presidente do Eurogrupo recusa encontro com líder do SYRIZA
Em visita a Grécia, Jean-Claude Juncker não aceitou encontrar-se com o líder da esquerda radical helénica, Alexis Tsipras.
Na semana passada, o líder do SYRIZA , Alexis Tsipras pediu, à embaixada do Luxemburgo em Atenas, uma reunião com o primeiro-ministro Jean-Claude Juncker, de acordo com o "Kathimerini" citado pela Bloomberg.
O presidente do Eurogrupo, recusou o pedido do SYRIZA e, Dimitris Papadimoulis, membro do partido grego já fez saber que considera a decisão um "insulto".
"É uma indecência institucional e um insulto à democracia", disse Papadimoulis à Skai TV citado pelo jornal helénico. "O líder do Eurogrupo prefere falar só com as pessoas que acha convenientes."
Em visitas oficiais a Atenas é normal o encontro com o líder do partido da oposição mas, esta já é a segunda vez que representantes da troika recusam o encontro com Tsipras.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574331
Mostra bem como eles se estão a cagar para a Grécia e como durante este tempo quiseram apenas salvar ou tentar salvar o €.
E tu não estás?
lol
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alexandre7ias Escreveu:PMACS Escreveu:Tadinho, ninguém lhe dá ouvidos!!!Grécia: Presidente do Eurogrupo recusa encontro com líder do SYRIZA
Em visita a Grécia, Jean-Claude Juncker não aceitou encontrar-se com o líder da esquerda radical helénica, Alexis Tsipras.
Na semana passada, o líder do SYRIZA , Alexis Tsipras pediu, à embaixada do Luxemburgo em Atenas, uma reunião com o primeiro-ministro Jean-Claude Juncker, de acordo com o "Kathimerini" citado pela Bloomberg.
O presidente do Eurogrupo, recusou o pedido do SYRIZA e, Dimitris Papadimoulis, membro do partido grego já fez saber que considera a decisão um "insulto".
"É uma indecência institucional e um insulto à democracia", disse Papadimoulis à Skai TV citado pelo jornal helénico. "O líder do Eurogrupo prefere falar só com as pessoas que acha convenientes."
Em visitas oficiais a Atenas é normal o encontro com o líder do partido da oposição mas, esta já é a segunda vez que representantes da troika recusam o encontro com Tsipras.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574331
Mostra bem como eles se estão a cagar para a Grécia e como durante este tempo quiseram apenas salvar ou tentar salvar o €.
E tu não estás?
PMACS Escreveu:Tadinho, ninguém lhe dá ouvidos!!!Grécia: Presidente do Eurogrupo recusa encontro com líder do SYRIZA
Em visita a Grécia, Jean-Claude Juncker não aceitou encontrar-se com o líder da esquerda radical helénica, Alexis Tsipras.
Na semana passada, o líder do SYRIZA , Alexis Tsipras pediu, à embaixada do Luxemburgo em Atenas, uma reunião com o primeiro-ministro Jean-Claude Juncker, de acordo com o "Kathimerini" citado pela Bloomberg.
O presidente do Eurogrupo, recusou o pedido do SYRIZA e, Dimitris Papadimoulis, membro do partido grego já fez saber que considera a decisão um "insulto".
"É uma indecência institucional e um insulto à democracia", disse Papadimoulis à Skai TV citado pelo jornal helénico. "O líder do Eurogrupo prefere falar só com as pessoas que acha convenientes."
Em visitas oficiais a Atenas é normal o encontro com o líder do partido da oposição mas, esta já é a segunda vez que representantes da troika recusam o encontro com Tsipras.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574331
Mostra bem como eles se estão a cagar para a Grécia e como durante este tempo quiseram apenas salvar ou tentar salvar o €.
é. outra razão relativamente a isso é que grande parte dos trabalhadores que trabalham nesse sector é uma geração envelhecida, que não está muito virada para a inovação e empreendorismo. no geral é a agricultura de subsistência, alias importamos +- 50% da comida.
apesar de existir uma nova geração mais jovem, com alguma vontade de fazer coisas
apesar de existir uma nova geração mais jovem, com alguma vontade de fazer coisas
Elias Escreveu:Já agora uma nota complementar. A distribuição da população pelos sectores primário, secundário e terciário na Grécia é esta:
Labor force - by occupation
agriculture: 12.4%
industry: 22.4%
services: 65.1% (2005 est.)
E a respectiva contribuição para o PIB:
GDP - composition by sector:
agriculture: 3.3%
industry: 17.9%
services: 78.9% (2011 est.)
Fonte: CIA World Factbook.
Tal como em Portugal, uma percentagem muito elevada de pessoas na agricultura mas para produzirem apenas 3% do PIB.
Um sintoma do atraso do país?
pouca maquinaria, muita inchada.
Citi: Probabilidade da Grécia sair da Zona Euro em Setembro está a aumentar
22 Agosto 2012 | 20:34
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os economistas do Citi acreditam que a crise do euro vai persistir. E consideram que a probabilidade da Grécia abandonar a Zona Euro dentro de 12 a 18 meses é de 90%. Mas a possibilidade de este evento acontecer já em Setembro ou Outubro está a aumentar.
As previsões do Citi apontam para um “prolongamento do enfraquecimento económico – especialmente nos países periféricos – e para mais períodos de stress intenso nos mercados financeiros”, de acordo com uma nota de análise citada pela Bloomberg. A casa de investimento adianta que a probabilidade da Grécia sair da Zona Euro dento de 12 a 18 meses é actualmente de cerca de 90%, mas a probabilidade disto acontecer nos próximos seis meses, ou mesmo em Setembro ou Outubro, está a aumentar e vai depender do relatório da troika – constituída pela União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
O Citi diz também que o plano de pôr o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e o Banco Central Europeu (BCE) a comprar obrigações dos estados-membros pode criar um escudo protector em torno de Itália e Espanha e prevenir que a Zona Euro seja contagiada.
Atenas está sob os holofotes e a troika vai regressar ao país em Setembro para avaliar os progressos do programa de ajustamento da Grécia. O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, tem o objectivo de alargar o prazo de ajustamento em dois anos. Mas ainda esta quarta-feira o primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, sublinhou que só depois do relatório da troika será possível tomar decisões. A mesma posição foi defendida por Angela Merkel.
Samaras, que esteve esta quarta-feira com Juncker, vai reunir-se com Angela Merkel na próxima sexta-feira, dia 24 de Agosto, e no dia seguinte com o presidente francês, François Hollande.
22 Agosto 2012 | 20:34
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os economistas do Citi acreditam que a crise do euro vai persistir. E consideram que a probabilidade da Grécia abandonar a Zona Euro dentro de 12 a 18 meses é de 90%. Mas a possibilidade de este evento acontecer já em Setembro ou Outubro está a aumentar.
As previsões do Citi apontam para um “prolongamento do enfraquecimento económico – especialmente nos países periféricos – e para mais períodos de stress intenso nos mercados financeiros”, de acordo com uma nota de análise citada pela Bloomberg. A casa de investimento adianta que a probabilidade da Grécia sair da Zona Euro dento de 12 a 18 meses é actualmente de cerca de 90%, mas a probabilidade disto acontecer nos próximos seis meses, ou mesmo em Setembro ou Outubro, está a aumentar e vai depender do relatório da troika – constituída pela União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
O Citi diz também que o plano de pôr o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e o Banco Central Europeu (BCE) a comprar obrigações dos estados-membros pode criar um escudo protector em torno de Itália e Espanha e prevenir que a Zona Euro seja contagiada.
Atenas está sob os holofotes e a troika vai regressar ao país em Setembro para avaliar os progressos do programa de ajustamento da Grécia. O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, tem o objectivo de alargar o prazo de ajustamento em dois anos. Mas ainda esta quarta-feira o primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, sublinhou que só depois do relatório da troika será possível tomar decisões. A mesma posição foi defendida por Angela Merkel.
Samaras, que esteve esta quarta-feira com Juncker, vai reunir-se com Angela Merkel na próxima sexta-feira, dia 24 de Agosto, e no dia seguinte com o presidente francês, François Hollande.
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Tadinho, ninguém lhe dá ouvidos!!!
Grécia: Presidente do Eurogrupo recusa encontro com líder do SYRIZA
Em visita a Grécia, Jean-Claude Juncker não aceitou encontrar-se com o líder da esquerda radical helénica, Alexis Tsipras.
Na semana passada, o líder do SYRIZA , Alexis Tsipras pediu, à embaixada do Luxemburgo em Atenas, uma reunião com o primeiro-ministro Jean-Claude Juncker, de acordo com o "Kathimerini" citado pela Bloomberg.
O presidente do Eurogrupo, recusou o pedido do SYRIZA e, Dimitris Papadimoulis, membro do partido grego já fez saber que considera a decisão um "insulto".
"É uma indecência institucional e um insulto à democracia", disse Papadimoulis à Skai TV citado pelo jornal helénico. "O líder do Eurogrupo prefere falar só com as pessoas que acha convenientes."
Em visitas oficiais a Atenas é normal o encontro com o líder do partido da oposição mas, esta já é a segunda vez que representantes da troika recusam o encontro com Tsipras.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574331
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Berlim admite "pequenas concessões" à Grécia
Alberto Teixeira
21/08/12 15:41
economico
Aliado de Merkel, o deputado Norbert Barthle, admitiu algumas concessões à Grécia, desde que o país se comprometa a atingir metas.
"Pequenas concessões são viáveis desde que sejam feitos no âmbito do segundo programa de ajuda", referiu Barthle em declarações por telefone à Bloomberg. "Por exemplo, os juros e a maturidade dos empréstimos podem ser ajustados, como aconteceu com o primeiro pacote de resgate para a Grécia", apontou.
Ainda assim, para o porta-voz da CDU, partido de Angela Merkel, é "absolutamente importante" que os gregos demonstrem "vontade no cumprimento de todas os termos da assistência financeira". "A bola está do lado dos gregos", acrescentou.
As declarações de Barthle surgem na véspera de vários encontros entre os líderes europeus com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, em Atenas, sendo a primeira vez que Berlim admite ceder.
O responsável grego pretende que os cortes e a luta com o défice ocorram ao longo de um período de quatro anos e não de dois. Tudo para que até 2016 o défice seja reduzido em 1,5% ao ano e não os 2,5% previstos pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
Amanhã Samaras recebe o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. E, no dia seguinte, é a vez de se reunir com François Hollande e a chanceler alemã.
Alberto Teixeira
21/08/12 15:41
economico
Aliado de Merkel, o deputado Norbert Barthle, admitiu algumas concessões à Grécia, desde que o país se comprometa a atingir metas.
"Pequenas concessões são viáveis desde que sejam feitos no âmbito do segundo programa de ajuda", referiu Barthle em declarações por telefone à Bloomberg. "Por exemplo, os juros e a maturidade dos empréstimos podem ser ajustados, como aconteceu com o primeiro pacote de resgate para a Grécia", apontou.
Ainda assim, para o porta-voz da CDU, partido de Angela Merkel, é "absolutamente importante" que os gregos demonstrem "vontade no cumprimento de todas os termos da assistência financeira". "A bola está do lado dos gregos", acrescentou.
As declarações de Barthle surgem na véspera de vários encontros entre os líderes europeus com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, em Atenas, sendo a primeira vez que Berlim admite ceder.
O responsável grego pretende que os cortes e a luta com o défice ocorram ao longo de um período de quatro anos e não de dois. Tudo para que até 2016 o défice seja reduzido em 1,5% ao ano e não os 2,5% previstos pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
Amanhã Samaras recebe o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. E, no dia seguinte, é a vez de se reunir com François Hollande e a chanceler alemã.
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Já agora uma nota complementar. A distribuição da população pelos sectores primário, secundário e terciário na Grécia é esta:
Labor force - by occupation
agriculture: 12.4%
industry: 22.4%
services: 65.1% (2005 est.)
E a respectiva contribuição para o PIB:
GDP - composition by sector:
agriculture: 3.3%
industry: 17.9%
services: 78.9% (2011 est.)
Fonte: CIA World Factbook.
Tal como em Portugal, uma percentagem muito elevada de pessoas na agricultura mas para produzirem apenas 3% do PIB.
Um sintoma do atraso do país?
Labor force - by occupation
agriculture: 12.4%
industry: 22.4%
services: 65.1% (2005 est.)
E a respectiva contribuição para o PIB:
GDP - composition by sector:
agriculture: 3.3%
industry: 17.9%
services: 78.9% (2011 est.)
Fonte: CIA World Factbook.
Tal como em Portugal, uma percentagem muito elevada de pessoas na agricultura mas para produzirem apenas 3% do PIB.
Um sintoma do atraso do país?
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Elias Escreveu:Marco Martins Escreveu:- melhoria da sua capacidade de concorrência no turismo e eventualmente recuperação desse sector que representa 90% da ocupação dos trabalhadores Gregos
Não sei onde foste buscar esta ideia mas a % de gregos que trabalha no turismo não é de 90%.
É mais em torno de 16%
Sim, tens razão, são 16%. Obrigado pela correcção. Por uma entrevista que ouvi há uns tempos tinha ficado com essa ideia (errada).
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