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Caldeirão da Bolsa

1º de Maio / Pingo Doce

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 30/8/2012 18:03

A promoção de produtos a metade do valor que vai já sendo habitual semanalmente no PD esta semana tem a particularidade de não obrigar a compras mínimas:

http://www.pingodoce.pt/pt/campanhas/no ... so-a-casa/

Na segunda página tem um quadro com um texto onde refere as novas condições de utilização do cartão multibanco (como forma de poupança) pelo que a promoção será especialmente agressiva para compensar o incomodo.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Dúvidas

por MarcoAntonio » 29/8/2012 23:41

oscar.coelho Escreveu:Estás enganado. O que eu conheço é taxa 0%. Tanto lhes faz que seja pago em dinheiro como cartão.


Se conheces algum negócio que tem um POS/TPM sem custos, provavelmente têm isso a troco de outros serviços contratados com o Banco e o serviço já deve estar mais que pago... nem sequer se pode dizer que está a ser bem ou mal tratado (ou melhor tratado do que o PD) sem saber o que é têm contratado com o Banco ao certo.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Dúvidas

por oscar.coelho » 29/8/2012 23:36

richardj Escreveu:
oscar.coelho Escreveu:Há duas coisas que me estão a fazer confusão neste tema:

1- Deve haver negócios em que alguns bancos não cobram taxa nenhuma nas transacções. Conheço o caso de farmácias. Por muito que vendam certamente não será mais que o PD. Porque é que PD está a ser pior tratado que uma farmácia?


Um abraço
oscar


o PD andava com taxas na casa dos 1%, o que é do melhor que o mercado pode oferecer. uma farmácia tem uma taxa superior certamente, porque não tem nem o volume nem o preço médio por transacção que o PD tem.



Estás enganado. O que eu conheço é taxa 0%. Tanto lhes faz que seja pago em dinheiro como cartão.
 
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por alexandre7ias » 29/8/2012 22:16

Já que querem comparar com a Europa aqui fica...


DECO: "37,2% no crédito ao consumo não é uma taxa de juro, é uma febre"
DECO preocupada com sobreendividamento pediu à troika corte para metade nos juros do crédido ao consumo

A DECO alertou hoje a 'troika' para o sobreendividamento com cartões e linhas de crédito, alertando para a necessidade de cortar para metade o limite máximo do juro permitido em Portugal que é já de 37,2%.

"É um escândalo permitir-se taxas desta grandeza quando noutros países vizinhos as mesmas empresas de crédito praticam quase metade. 37,2% não é uma taxa de juro, é uma febre. Quem contrata empréstimos destes não sabe a taxa implícita", disse à Lusa o vice-presidente da associação de defesa dos consumidores DECO, Alberto Regueira, à saída de uma reunião com a 'troika' que decorreu no Ministério das finanças.

A associação tem já em mãos uma proposta de diploma, com esta e outras alterações ao crédito, nomeadamente ao consumo e à habitação, e para a qual recolheu contributos das 19 propostas de diploma que em julho foram apresentadas por vários grupos parlamentares no âmbito do processo de alteração legislativa para responder ao incumprimento pelos portugueses dos contratos de crédito à habitação.

"Este incumprimento aumentou mais de 43% na primeira metade deste ano e, desses, mais de metade são relativos a crédito pessoal", afirmou o vice-presidente da DECO, explicando que muitos portugueses estão a recorrer ao crédito pessoal para tentar resolver problemas com outros créditos, como os de habitação, e "muitos consumidores já têm uma média de quatro ou cinco créditos".

A associação quer que aquele limite de juro do crédito pessoal seja reduzido para "metade, pelo menos", e que fique próximo do limite praticado por exemplo em França que está próximo dos 20%.

Com "menos desenvolvimento" do que a questão do sobre-endividamento, como ressalvou Alberto regueira, a DECO transmitiu também à 'troika' as suas preocupações com as "rendas excessivas" da eletricidade, com a privatização da água (que é contra) e com a nova da lei do arrendamento que diz não dar estabilidade aos inquilinos.

A 'troika' começou na terça-feira a quinta avaliação ao programa de assistência financeira a Portugal.Dinheiro Vivo | Lusa
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Re: Dúvidas

por richardj » 29/8/2012 19:11

oscar.coelho Escreveu:Há duas coisas que me estão a fazer confusão neste tema:

1- Deve haver negócios em que alguns bancos não cobram taxa nenhuma nas transacções. Conheço o caso de farmácias. Por muito que vendam certamente não será mais que o PD. Porque é que PD está a ser pior tratado que uma farmácia?


Um abraço
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o PD andava com taxas na casa dos 1%, o que é do melhor que o mercado pode oferecer. uma farmácia tem uma taxa superior certamente, porque não tem nem o volume nem o preço médio por transacção que o PD tem.

Por outro lado, se foram ver as paginas anteriores, a taxa media na europa é de 0,48%; ou seja, apesar de ter uma das melhores taxas em portugal, uma empresa como o PD está a pagar +- o dobro que na media europeia.

Porque que a situação nunca foi alterada?

bem enquanto uma empresa grande não tivesse a iniciativa de lutar contra, nenhuma PME se atreveria a lutar, apesar de ter taxa multi superiores ao do PD...

no fundo foi win win porque a pressão foi suficiente para haver a renegociação a taxas mais em linha com a media europeia.
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por migluso » 29/8/2012 18:33

Amanhã o Negócios é oferecido


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=575443

Só não percebo porque é que os deputados que mandaram um papel para o TC, não fazem o mesmo noutros casos...

É preciso dizer com todas as letras que esses deputados socialistas, comunistas e bloquistas prejudicaram TODA A GENTE (consumidores, produtores, trabalhadores), talvez com excepção do Belmiro e algumas mercearias.

Será que JdN vai espremer a gráfica, o distribuidor e o senhor do quiosque?!?
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por artista_ » 24/8/2012 11:51

artista em 21.8.2012 Escreveu:Cá para mim isto é mais uma jogada de publicidade gratuita. Anunciam isto e daqui a uns dias voltam atrás com a medida... entretanto volta a falar-se muito no PD! :)



SOL em 24.8.2012 Escreveu:Pingo Doce admite recuar nos limites ao Multibanco

24 de Agosto, 2012
por Ana Serafim*



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por Elias » 24/8/2012 10:22

Pingo Doce admite recuar nos limites ao Multibanco

24 de Agosto, 2012
por Ana Serafim*

Empresa vai «monitorizar» a medida e pode voltar atrás se as condições da Unicre mudarem. A Comissão Europeia está a preparar normas para os pagamentos automáticos.

A decisão do Pingo Doce de não aceitar pagamentos até 20 euros com cartões de crédito e débito, que entrará em vigor a 1 de Setembro, pode não ser definitiva. «Como todas as decisões de gestão, esta medida irá ser monitorizada. Caso as circunstâncias que levaram à tomada de decisão se alterem, o Pingo Doce reavaliará esta posição», explicou ao SOL fonte oficial da Jerónimo Martins, dona desta rede de supermercados, sem avançar prazos.
Além das taxas cobradas pelas transacções – onde a empresa espera poupar cinco milhões de euros anuais – a decisão divulgada esta semana prende-se também com questões técnicas, diz a retalhista. «No momento em que se efectiva o pagamento não há a possibilidade de tratar de forma diferenciada os cartões de débito e os cartões de crédito», exemplifica.

O grupo argumenta que tentou encontrar soluções junto da Unicre e da SIBS, que gerem estes sistemas, mas que essas entidades «recusaram resolver esta questão». A mesma fonte avançou ainda que a limitação no uso do ‘dinheiro de plástico’ se estende aos pagamentos nos mais de 30 restaurantes, cafés e parafarmácias do Pingo Doce.

O valor das taxas cobradas pelas operações com cartões, consideradas excessivas pelos retalhistas, é uma luta antiga que já foi analisada pela Autoridade da Concorrência (AdC) em 2003 – na sequência de uma queixa da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) –, entretanto arquivada.

Agora, questionada pelo SOL, a entidade liderada por Manuel Sebastião admite voltar a olhar para o assunto, esperando apenas directivas europeias.

Concorrência vai intervir

«A AdC está acompanhar o desenvolvimento deste processo ao nível da União Europeia, aguardando a definição da posição final da Comissão Europeia [CE] que permita sustentar bem uma actuação com segurança jurídica ao nível nacional», respondeu ao SOL o regulador, por escrito.

Actualmente, a CE e o Banco Central Europeu, em conjunto com a banca e os governos da União Europeia, estão a trabalhar na criação da Área Única de Pagamentos em Euros (SEPA, na sigla em inglês). Esta iniciativa – cujo calendário propõe a total aplicação até ao fim de 2013, embora o prazo ainda não esteja fechado – pretende criar um conjunto harmonizado de regras nos serviços de pagamentos na União Europeia.

«A AdC está também a acompanhar o mercado nacional dos cartões de pagamento, de forma a dispor de informação actualizada sobre a tendência de evolução das taxas praticadas no nosso país pela utilização de cartões de pagamento, quer do ponto de vista dos comerciantes, quer do ponto de vista dos titulares dos cartões», continua.

Ao mesmo tempo, corre no Tribunal de Comércio de Lisboa um processo lançado no final de 2011 pela APED. Depois de conhecer a decisão, e caso não seja, favorável, a APED admite recorrer a outras instancias. «É um sector onde a concorrência é pouco expressiva e podemos pedir à Comissão Europeia, num processo que estaremos a estudar, para analisar o regular funcionamento e do ponto de vista concorrencial em Portugal», assume a directora-geral, Ana Isabel Trigo.

Também a Confederação do Comércio de Portugal (CCP) se manifestou contra as taxas cobradas, alertando que a imposição de montantes mínimos para usar o ‘dinheiro de plástico’, já praticada nalgumas lojas e restaurantes, pode generalizar-se.

Segundo o Banco de Portugal, em Julho havia cerca de 266,5 mil terminais de pagamento automático em Portugal, menos 7.500 do que em Dezembro passado. Esta quebra é quase o dobro do total registado em 2011. No último ano, o primeiro em que houve recuos desde 2000, ‘desapareceram’ 4.300 terminais.

«Com o aumento do IVA e o esmagamento das margens dos comerciantes, muitos optaram por deixar de ter terminais de pagamento automático», para cortar custos, justifica o presidente da CCP, João Vieira Lopes.

ana.serafim@sol.pt

*com João Madeira
 
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Dúvidas

por oscar.coelho » 22/8/2012 22:31

Há duas coisas que me estão a fazer confusão neste tema:

1- Deve haver negócios em que alguns bancos não cobram taxa nenhuma nas transacções. Conheço o caso de farmácias. Por muito que vendam certamente não será mais que o PD. Porque é que PD está a ser pior tratado que uma farmácia?

2- Acreditam que os bancos estão disponíveis para transferir milhões de euros dos seus cofres para os bolsos dos cidadãos para que eles possam fazer as suas compras em dinheiro?

Um abraço
oscar
 
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por artista_ » 22/8/2012 21:51

alexandre7ias Escreveu:
artista Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:Ok não querem entender! Então eu quero pagar a dinheiro e obrigam-me a utilizar MB. Eu não quero pagar em cheque nem em MB. Quero pagar com notas!


Mas isso não tem nada a ver com este assunto do PD deixar de aceitar MB para compras inferiores a 20 euros. Não estou a perceber o teu ponto?! :roll:

Esse problema de pagares compras superiores a 400 euros com nota, carcanhol, graveto, já o tinhas antes, sempre tiveste, porque é que estás a falar disto agora?! :oh:


Porque quero deixar de utilizar MB e pagar tudo a dinheiro. Os pagamentos por MB também nunca foram problema para o PD e agora pelos vistos sao!

Porque raio tenho que esperar dois dias para fazer uma compra superior a 400€ se a quiser pagar em dinheiro!

O pingo doce despertou.me para essa realidade com esta cena do MB.

E já agora não é só o MB.


Isso é simples, se pensas assim e queres esse tipo de "flexibilidade" (ou lá o que se lhe possa chamar, eu sei o que lhe chamar mas não quer ser indelicado! :mrgreen:) o que tens de fazer é não colocar o dinheiro no banco. Ou o colocas no colchão ou, se quiseres gastar uns trocos, coloca-lo num cofre.
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por alexandre7ias » 22/8/2012 19:37

Mcmad Escreveu:Ora ai está o que eu referia ontem. O fisco vai andar à perna..!



Ministério das Finanças adiantou à Lusa que a Inspeção tributária vai ficar atenta às reduções dos pagamentos com cartão

As empresas que deixem de ter pagamentos com cartões multibanco ou com restrição ou redução significativa dos seus movimentos vão estar sob a mira da Inspeção Tributária, disse hoje à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças.

Na terça-feira, o Pingo Doce confirmou que a partir de setembro só irá aceitar o pagamento das compras com cartão de débito ou de crédito na sua rede de lojas a partir dos 20 euros.

Em causa, segundo a empresa, estão as elevadas comissões aplicadas aos retalhistas pela utilização da rede de pagamento automático. O tema é antigo e poderá haver mais comerciantes que avancem com medidas semelhantes.

A Lusa questionou o Ministério das Finanças sobre se estas medidas, de colocar valores mínimos para aceitar o pagamento com cartões de crédito ou de débito, não poderão levar a um menor controlo fiscal de quem impões esses limites uma vez que, desde fevereiro, os bancos estão obrigados a comunicar ao fisco todos os pagamentos feitos com cartões através dos terminais de pagamento automático instalados nas lojas.

"A partir deste ano, a informação relativa aos pagamentos com cartões de crédito e de débito passou a ter relevância fiscal para efeitos de cruzamento com os proveitos declarados pelas empresas e empresários em nome individual", disse fonte oficial do Ministério das Finanças.

Nesse sentido, adianta a mesma fonte, "o secretário de Estado dos Assuntos Ficais, Paulo Núncio, declarou recentemente que a renúncia pelas empresas aos terminais de pagamento automático, ou a restrição ou redução significativa dos seus movimentos, será um fator de risco acrescido a utilizar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para efeitos de inspeção tributária destas empresas".

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.


Agora vão ter que pedir aos bancos a informação dos levantamentos por MB.

Mas a melhor ainda esta para chegar...taxa sobre levantamentos!!
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por Mcmad » 22/8/2012 18:23

Ora ai está o que eu referia ontem. O fisco vai andar à perna..!
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por pedrooa » 22/8/2012 18:13

Lion_Heart Escreveu:Com toda esta discussão eu estou a ver que muita gente gosta que os Bancos e o Fisco saiba a vidinha deles toda. :mrgreen:


Quando não se tem nada a esconder...
 
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por Lion_Heart » 22/8/2012 18:12

Com toda esta discussão eu estou a ver que muita gente gosta que os Bancos e o Fisco saiba a vidinha deles toda. :mrgreen:
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
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por Bart Simpson » 22/8/2012 18:04

Juventude Popular propõe que voltem a ser permitidos levantamentos de 5 euros
2012-08-22 13:40:02

A Juventude Popular propôs hoje que voltem a ser permitidos levantamentos de cinco euros nos multibancos ou a criação de taxas bancárias específicas para pagamentos com cartões por jovens, "que cada vez mais têm menos dinheiro nas contas".

“A nossa proposta é que se pudesse voltar a levantar o valor de cinco euros nas caixas multibanco. Sabemos que cada vez mais os jovens têm menos dinheiro, cinco euros hoje em dia é um valor que pode dar para uma despesa de refeição”, disse à Lusa o presidente da Comissão Nacional da Juventude Popular, Miguel Pires da Silva.

Para o dirigente da estrutura que representa os jovens do CDS-PP, faria por isso “todo o sentido poder voltar a levantar os cinco euros, ainda mais agora, com estas imposições, legítimas, por parte de algumas empresas, que têm vindo a limitar e a estipular mínimos para o pagamento com multibancos”.

“Infelizmente, é uma realidade que muitos jovens têm apenas esse valor disponível na conta e [permitir-lhes levantar cinco euros] poderá contribuir e em muito para dar resposta às suas necessidades imediatas”, acrescentou.

A Juventude Popular alerta que “milhares de jovens recebem as suas mesadas e semanadas por meio do sistema bancário, tendo que se governar muitas vezes com escassos valores, não tendo capacidade muitas vezes para fazer frente a valores tão elevados” como os dos levantamentos e pagamentos mínimos com cartões.

Caso esta proposta não possa ser concretizada, a Juventude Popular propõe a criação “de um regime específico para os pagamentos em multibanco efetuados por jovens com menos de 30 anos, fazendo com que as taxas cobradas [pelos bancos] aos empresários sejam inferiores ou criando algo que beneficie também os próprios empresários”.

A Juventude Popular vai ainda pedir à Entidade da Concorrência que faça uma auditoria às taxas cobradas pelos bancos pelos pagamentos com cartões.

“Portugal é um dos países que cobra taxas mais altas nos multibancos e serviços bancários. É importante clarificarmos o porquê destes valores tão excessivos e tão altos”, disse Miguel Pires da Silva.

A Juventude Popular vai ainda enviar uma “carta aberta” à SIBS (a empresa que gere a rede de caixas multibanco) com esta proposta e, caso seja necessário, tentará “articular uma solução” com o grupo parlamentar do CDS-PP.

Estas propostas surgem depois de o grupo Jerónimo Martins, que tem os supermercados Pingo Doce, ter confirmado que a partir do dia 01 de setembro vai deixar de aceitar pagamentos com cartões de multibanco e de crédito em compras com valor inferior a 20 euros nesta rede de lojas de distribuição, devido ao elevado valor das taxas.

Diário Digital com Lusa
 
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por alexandre7ias » 22/8/2012 17:41

AutoMech Escreveu:O que já deu para perceber é que o Elias é um verdadeiro

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A minha homenagem.


E o pessoal que compra no pingo doce também!

Este ano o Continente já ofereceu 206 milhões de euros em descontos

Continente (Foto: Natacha Cardoso)
Os descontos oferecidos tanto com os talões como com o Cartão Continente ajudaram as famílias portuguesas a poupar muitos milhões de euros

Os descontos oferecidos tanto com os talões como com o Cartão Continente ajudaram as famílias portuguesas a poupar 206 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.

Em comunicado, a Sonae refere que o reforço da política de preços baixos e da atividade promocional traduzem o compromisso da empresa em estar ao lado das famílias especialmente num momento difícil.

Luís Moutinho, CEO da Sonae MC, refere que “as famílias estão a enfrentar um momento difícil e, enquanto líderes de mercado em Portugal, temos a responsabilidade de fazer o possível para ajudar. Por exemplo, no Continente estamos mais do que nunca ao lado das famílias e a facilitar a gestão do orçamento familiar, oferecendo o maior leque de produtos e os melhores preços com o objetivo de permitir uma escolha única e poupanças efetivas.”

Veja como diferem o Pingo Doce e o Continente nas políticas de promoções e descontos
Ana Margarida Pinheiro
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por Automech » 22/8/2012 17:35

O que já deu para perceber é que o Elias é um verdadeiro

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A minha homenagem.
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por alexandre7ias » 22/8/2012 17:34

Krupper Escreveu:Mas porque carga de água haveriam eles de deixar de prestar o serviço?


Para o PD recuar!!
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por alexandre7ias » 22/8/2012 17:32

Mcmad Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
Elias Escreveu:Só há aqui uma coisa que me escapa: a comissão do MB é fixa ou percentual?


Acho que é mista: é percentual mas com valores mínimos e/ou máximos. Só conheço vagamente (por via de um negócio em que estive envolvido em tempos) e até julgo que não é igual para todos, depende do tipo de negócio ou dimensão do cliente.


Mcmad, acho que estás a fazer uma tempestade num copo de água, agora até o a fuga ao fisco pode ser afectada. Isto afecta apenas uma pequena parcela de clientes e uma boa parte destes ou levanta o dinheiro na loja na caixa multibanco ou simplesmente leva mais dois ou três produtos. E dos que não fazem isto, poderão em alternativa ir ao Continente ou Lidl mais próximo. O efeito que isto tem no pequeno negócio é certamente perfeitamente negligenciável. Estou certo que as mercearias da esquina não estão neste momento a dar pulos de contentes e terão imensa dificuldade em detectar algum aumento de clientes por causa desta medida do PD...

:lol:
.

| Unicre tem feito "um esforço considerável" para reduzir custos das taxas

Pela primeira vez este ano, os bancos vão ter de reportar os pagamentos com cartão feitos a favor de empresas e independentes
Bancos terão de informar fisco de todos os pagamentos multibanco

Vitor Gaspar, ministro das Finanças
D.R.
29/03/2012 | 17:26 | Dinheiro Vivo
A descida do limite para os pagamentos em dinheiro vem juntar-se ao conjunto de medidas que têm sido tomadas ao longos dos últimos anos para combater a fraude e evasão fiscais. A obrigatoriedade de os bancos passarem a reportar os pagamentos realizados com cartões de crédito e de débito é outra das armas com que o fisco passa a poder contar.
Pela primeira vez este ano, as instituições financeiras vão ser obrigadas a preencher a chamada Declaração Modelo 40, na qual têm de identificar os destinatários dos pagamentos realizados pelos cartões de débitos e de crédito, através dos terminais de pagamento automático. A identificação de quem paga não é, porém, fornecida.
Esta medida permitirá ao fisco controlar todos os pagamentos por multibanco a favor de empresas ou dos contribuintes que pagam IVA mas estão englobados na categoria B (independentes). Esta declaração será entregue pela primeira vez este ano, no mês de julho, mas vai reportar-se às operações realizadas em 2011.
Movimentos dos cartões realizados em 2011 vão ter de ser declarados


Coincidências ...
.

Fisco atento a empresas com redução significativa de pagamentos com cartões
Publicado hoje às 17:09

As empresas que deixem de ter pagamentos com cartões multibanco ou com restrição ou redução significativa dos seus movimentos vão estar sob a mira da Inspeção Tributária, disse fonte oficial do Ministério das Finanças.
O Pingo Doce confirmou que a partir de setembro só irá aceitar o pagamento das compras com cartão de débito ou de crédito na sua rede de lojas a partir dos 20 euros.

Em causa, segundo a empresa, estão as elevadas comissões aplicadas aos retalhistas pela utilização da rede de pagamento automático. O tema é antigo e poderá haver mais comerciantes que avancem com medidas semelhantes.

A Lusa questionou o Ministério das Finanças sobre se estas medidas, de colocar valores mínimos para aceitar o pagamento com cartões de crédito ou de débito, não poderão levar a um menor controlo fiscal de quem impões esses limites uma vez que, desde fevereiro, os bancos estão obrigados a comunicar ao fisco todos os pagamentos feitos com cartões através dos terminais de pagamento automático instalados nas lojas.

"A partir deste ano, a informação relativa aos pagamentos com cartões de crédito e de débito passou a ter relevância fiscal para efeitos de cruzamento com os proveitos declarados pelas empresas e empresários em nome individual", disse fonte oficial do Ministério das Finanças.

Nesse sentido, adianta a mesma fonte, "o secretário de Estado dos Assuntos Ficais, Paulo Núncio, declarou recentemente que a renúncia pelas empresas aos terminais de pagamento automático, ou a restrição ou redução significativa dos seus movimentos, será um fator de risco acrescido a utilizar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para efeitos de inspeção tributária destas empresas".

Artigo parcial

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por Krupper » 22/8/2012 17:30

Mas porque carga de água haveriam eles de deixar de prestar o serviço?
 
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por alexandre7ias » 22/8/2012 17:26

Já deu para ver que não existe lei sobre PM.
Já deu para ver que vocês estão a opinar como investidores e não como consumidores.
Já deu para ver que o PD acha que já não lhe trás vantagens os clientes fazer compras inferiores a 20€ se pagarem por MB.
Talvez seja uma forma de pressionar as entidades que lhes disponibilizam o pagamento MB e com isso tentar baixar a taxa cobrada.

Mas como a pressão se pode fazer pelos dois lados, gostava de saber qual a vossa reacção e a do pingo doce se esses prestadores deixarem de prestar o serviços MB ao PD para qualquer pagamento?
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por Elias » 22/8/2012 16:17

alexandre7ias Escreveu:E se quiser comprar as 21 horas, as 3 da manha


A essa hora não compras porra nenhuma porque o supermercado está fechado.

alexandre7ias Escreveu: ou ao Domingo?


alexandre quando não havia multibancos as pessoas que queriam fazer compras ao domingo tinham de ir ao banco à sexta-feira e precaver-se com os fundos necessários para o fim-de-semana.

Actualmente e caso pretendas fazer compras ao domingo tens 4 hipóteses:

- vais ao banco na sexta e levantas os fundos;

ou

- pagas por cheque

ou

- pedes fiado

ou

- chegas à conclusão que é mais prático pagar por MB :mrgreen:
 
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por alexandre7ias » 22/8/2012 16:13

Elias Escreveu:
urukai Escreveu:Aliás, a título de exemplo, hoje precisei de comprar pilhas (total de 7€) por causa dos stresses fui antes à Worten em vez de ir ao PD que estão um ao lado do outro no forum sintra.


Só por curiosidade: o preço das pilhas é igual nos dois locais?

alexandre7ias Escreveu:Porque raio tenho que esperar dois dias para fazer uma compra superior a 400€ se a quiser pagar em dinheiro!


Não tens nada de esperar dois dias. Vais ao banco e pedes para fazer um levantamento ao balcão directamente da tua conta.

Simples :)
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E se quiser comprar as 21 horas, as 3 da manha ou ao Domingo?
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por urukai » 22/8/2012 15:37

AutoMech Escreveu:
urukai Escreveu:Às vezes até tenho de meter mais umas pastilhas ou assim para fazer mais de 5 euros quando só compro pão e salada. Agora não vou fazer o mesmo para ultrapassar os 20 Euros.


Urukai, era 5 euros porquê ? O PD não permitia MB para compras inferiores a 5 euros ?


Sempre assumi que 5 Euros era o minimo estabelecido para compras com MB uma vez que já me barraram pagamentos dessa forma. Daí tinha esse bloqueio mental e social. Pelos vistos estava errado e o PD aceitava/aceita pagamentos de MB inferiores.

@Elias, não sei o preço das pilhas no PD mas trouxe as de marca branca da worten por isso não acredito que sejam mt mais baratas no PD. (e tenho acções da Sonae!)
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por pedrooa » 22/8/2012 14:47

MarcoAntonio Escreveu:Não é ilegal, não existe qualquer lei sobre a matéria sequer portanto fica ao critério das empresas.

A SIBS apenas diz que o comerciante "deve" anunciar/afixar previamente as condições de utilização do cartão caso existam restrições mas isto deriva apenas do acordo/contrato entre as empresas envolvidas, não deriva da lei.


Era o que eu pensava. Obg pela info.
 
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